Reestruturação do Ensino Médio

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democratização do ensino médio: a reestruturação curricular no rs

Gráfico 1: Taxas de aprovação, reprovação e abandono no Ensino Médio Série histórica 2002-2011 15,4

17,3

18,3

66,6

66,3

18,1

16,2

15,4

14,6

14,0

13,0

12,3

11,4

21,7

21,2

20,7

21,3

21,7

21,6

22,3

62,1

63,4

64,7

64,7

65,3

66,1

66,3

62,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

19,9

Fonte: Seduc-RS (2013)2

15,9

2002

2003

Aprovação

Reprovação

Abandono

Embora a ampliação do acesso à escola de Ensino Médio tenha sido potencializada pela elevação do número de concluintes do Ensino Fundamental que foi universalizado, mais precisamente, na última década – em que mais de 98% das crianças e jovens em idade obrigatória para frequentar a segunda etapa da Educação Básica nela se encontram matriculados –, o desafio da permanência e da garantia de aprendizagem tem se mostrado agravado. Principalmente em decorrência da inexistência de uma escola sintonizada com os anseios da juventude atual e a necessidade de sua inserção em um mundo do trabalho que tem mudado neste início de século. Para além dos resultados negativos, a discussão do papel do Ensino Médio gira em torno da sua identidade como etapa final da escolaridade básica. Está em questão sua funcionalidade, organização curricular, qualidade da formação dos docentes, financiamento e, em particular, os desafios da formação humana no âmbito das grandes transformações no campo do trabalho, cultura, ciência e tecnologia que atravessam a sociedade contemporânea. Essas mudanças geram uma contradição entre o funcionamento do Ensino Médio tradicional e sua capacidade de motivar a juventude para a permanência no espaço escolar. O Ensino Médio apresenta um quadro crítico caracterizado por resultados negativos e incapacidade para a garantia do direi27


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