Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2013

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Divulgada a agenda de compromissos oficiais do papa Francisco no Brasil, em julho pág.

ANO XIV – nº 139 – Junho de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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Jornal da

Diocese de Blumenau Ano da Missão com a Juventude

Nas crianças, o amor de Jesus que manda amar e servir os irmãos como ele o fez Voluntários da JMJ relatam sua expectativa Pág 7

Torre da Catedral completa 50 anos Pág 11

págs.

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ONDA realiza reuniões e retiros com jovens Pág 12


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Opinião

“Os mais velhos sejam sóbrios, graves, prudentes, fortes na fé, na caridade, na paciência” (Tt 2,2)

Aprender de Jesus a mansidão e a humilde

“Por meio de nossa fé, sentimos, fortemente, a presença deste Deus que se encarnou, viveu entre nós e nos convida a sermos seus discípulos”

Artigo

Editorial

O mês de junho, precisamente o dia 7, traz para os cristãos católicos uma das solenidades litúrgicas celebradas durante o Tempo comum: o Sagrado Coração de Jesus. Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), francesa, da Ordem da Visitação deu origem à devoção ao Sagrado Coração. Naqueles inícios da era moderna, descobria-se luz da razão, apoiada pelo surgimento das novas ciências. Não só as verdades da fé entravam, então, em crise, mas também a Sagrada Escritura recebia o sério questionamento das novas ideias. Contrapunha-se, porém, às novas tendências a Palavra do Senhor: ”Sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29). Em 1844, a espiritualidade do Coração de Jesus fazia nascer o Apostolado da Oração, movimento eclesial que, com apoio da hierarquia, espalhava a devoção inspirada nas revelações de Jesus a Santa Margarida. Hoje, mais de 40 milhões de pessoas, de todas as idades, espalhadas em todo o mundo, encontram no “Apostolado” um instrumento para se tornarem fervorosos discípulos missionários de Jesus. Em nosso tempo, parece crescer a onda da secularização, isto é, de um jeito de viver, no qual Deus atrapalha, não tem lugar. Por consequência, vai minguando o vigor cristão por todos os lados, inclusive em muitas pessoas que dizem ter fé, mas distorcem os mandamentos de Deus, desviando-se dos costumes inspirados na ética dos evangelhos . Precisamos novamente aprender de Jesus a mansidão e a humildade, inalienáveis características do discipulado num mundo que ainda manifesta profunda sede de Deus.

Caminhar na fé - parte 2 Desta fé da qual falamos, todos nós somos dotados, pois não se caracteriza pela crença em alguma divindade. A fé, neste sentido, torna-se um fator que nos ajuda na autoestima, que nos impulsiona a não desistir diante duma situação adversa, que nos faz acreditar mesmo quando outros desacreditam. Ela se insere no rol dos valores que permeiam a vida humana e, salvo redundância, nos tornam mais humanos. No entanto, em se tratando da fé cristã, daquela que professamos, solenemente, em todas as celebrações, quando rezamos o Creio, ela está ancorada em uma única fonte: Jesus Cristo. Não se trata de uma fé qualquer, mas em Cristo morto e ressuscitado. E vã seria nossa fé se ele não tivesse ressuscitado (1Cor 15,14). Essa afirmação de Paulo evoca a cruz, símbolo mais expressivo desta fé, pois, revela-nos quem é este Jesus no qual cremos. A cruz torna-se o centro em torno do qual gravitam todas as experiências que podemos ter de fé. Ainda que ela seja loucura para a razão, para nós ela é fonte

Dom José

A paróquia renovada

“A paróquia representa o mistério da Igreja, às vezes pobre em pessoas ou meios, às vezes dispersa em vastíssimos territórios ou em meio a bairros modernos, populosos e caóticos”

Na 51ª Assembleia dos Bispos do Brasil, que se realizou no último mês de abril, o tema central foi “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. Os Bispos tomaram consciência das mudanças rápidas que estão acontecendo em nossa sociedade, dos desafios que se apresentam a partir dessas mudanças, e se deram conta de que somente uma paróquia renovada pode vir ao encontro das novas necessidades. A paróquia é o espaço da comunidade. Ela reúne os cristãos em grupos que se comprometem a viver o evangelho de forma comunitária; para isso são de fundamental importância a comu-

nhão e a unidade. As numerosas pastorais, os movimentos, as associações devem visar a essa união para que, na pluralidade de carismas, cheguem a formar o “corpo místico de Cristo”, que é a Igreja: a unidade é o melhor método de evangelização, sobretudo em um mundo que tem a tendência a valorizar a fragmentação e o individualismo. A paróquia representa o mistério da Igreja, às vezes pobre em pessoas ou meios, às vezes dispersa em vastíssimos territórios ou em meio a bairros modernos, populosos e caóticos. Ela não é só uma estrutura, um território, um edifício: ela é, sobretudo, a família de Deus.

de salvação, pois nela pendeu também o nosso salvador (1Cor 1,18). Uma fé que prescinde da cruz não pode ser considerada cristã, pois é o próprio mestre que nos diz: quem quiser me seguir, tome sua cruz, renuncie a si mesmo e siga-me (Mt 16,24). A fé e a cruz são duas realidades indissociáveis para a vida do cristão e permite-nos criar profunda intimidade com sua fonte, o Cristo. Por meio de nossa fé, sentimos, fortemente, a presença deste Deus que se encarnou, viveu entre nós e nos convida a sermos seus discípulos. Um Deus que é Trindade: “o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério de sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos, enquanto aguarda o regresso glorioso de Senhor” (Porta da Fé).

Um ponto da paróquia a ser avaliado é o mesmo que já ficou claro no Documento de Aparecida: devemos passar de uma pastoral de “conservação” para uma pastoral “missionária”. Infelizmente, os princípios e os ideais do Concílio Vaticano II estão sofrendo dificuldades para entrar em nossos ambientes eclesiais; muitas vezes, estamos mais preocupados com a sacramentalização do que com a própria evangelização, mais voltados para dentro do que para fora. O Papa Francisco disse, em uma das suas homilias (3 de maio), que essa tentação de ser voltada mais para si mesma é a tentação de uma “igreja que perdeu a coragem” e afirma que, quando acontece isso na igreja, entra nela a atmosfera de tibieza. “Os cristãos tíbios

Fernando Steffens, seminarista do 2º ano de Teologia

são sem coragem”. A tibieza, conforme disse o Papa, leva a igreja a fechar-se em si mesma. Então começam os problemas entre nós: perdemos os nossos horizontes e não temos mais a coragem de anunciar o evangelho. Os Bispos salientam que todos devemos nos sentir empenhados em provocar uma verdadeira “conversão pastoral”. Todos os segmentos das pastorais precisam sentir-se convocados para atuar na revitalização das nossas paróquias. Devemos ter a coragem de abandonar estruturas antigas que não favorecem mais a transmissão da fé, mas será necessário agir com planos de pastoral que tenham como objetivo a nova evangelização: nova no seu ardor, nos seus métodos e nas suas expressões.


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Diocese

“Disse-me a alma: o Senhor é minha partilha, e assim nele confio” (Lm 3,24)

DÍZIMO

Gratidão, devolução, partilha e serviço

A vivência do dízimo é um constante convite a voltar-se para Deus, para a Igreja e para o irmão “Trazei ao tesouro do templo o dízimo integral, para que haja recursos em minha casa. Fazei comigo esta experiência, diz o Senhor dos exércitos. Vamos ver se não abro as comportas do céu, e se não derramo sobre vós minhas bênçãos de fartura” (Ml 3,10). Esse versículo do profeta Malaquias traz uma dimensão muito profunda do dízimo: o dízimo nos leva a fazer experiência de Deus, a provar a gratuidade e as bênçãos divinas. A entrega do dízimo vem acompanhada da promessa divina de bênçãos de fartura. O dízimo, no antigo testamento, tem essa consciência de que tudo vem de Deus, e que o dízimo é, portanto, propriedade do Senhor, a ele é consagrado: Todos os dízimos da terra são propriedade do Senhor; é uma coisa consagrada ao Senhor (Lv 27). O dízimo é, então, gratidão e devolução a Deus. Mas o dízimo assume também a dimensão da sustentação do culto, da tribo sacerdotal: porque lhes dou como herança os dízimos que os israelitas tomarem para o Senhor (Nm 18,21ss). O dízimo também é partilha e serviço. No novo testamento, o dízimo tem essas dimensões de gratidão e devolução a Deus, de partilha e serviços aos irmãos levadas à plenitude em Jesus Cristo. As primeiras comunidades

Pertencimento

Hoje, como cristãos, somos convidados a fazer também essa experiência de Deus e de Igreja na entrega do dízimo; uma entrega cheia de sentido cristão. Fazer a experiência da gratidão e da devolução a Deus daquilo que é de Deus por meio da experiência de pertencimento à

cristãs, conforme narrativa dos Atos dos Apóstolos, experimentaram em profundidade a gratidão a Deus por meio da partilha dos bens com os irmãos. No novo testamento, dando plenitude

à lei mosaica, Jesus Cristo estabelece o mandamento do novo amor como referencial também da gratidão e da partilha. São Paulo diz: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem

tristeza, nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria” (2Cor 9,7). A gratidão pelas bênçãos recebidas de Deus leva ao amor real à Igreja e à partilha dos bens com os irmãos.

Igreja, da partilha e do serviço, do comprometimento com a manutenção financeira da ação pastoral, religiosa, missionária e social da Igreja.

Igreja e para o irmão. É um convite a fazer a experiência do desapego, que o jovem rico da passagem do Evangelho não teve a coragem de fazer (Mt 19,16ss). O cristão que assume o dízimo como uma opção consciente de sua vocação, é porque em seu coração já iniciou a caminhada de conversão. Seja você também um dizimista consciente, alegre e comprometido com

a caminhada de fé de sua IgrejaComunidade. Fazei comigo esta experiência, diz o Senhor dos exércitos. Vamos ver se não abro as comportas do céu, e se não derramo sobre vós minhas bênçãos de fartura.

Comprometimento na caminhada Como de todas as dimensões da vida cristã – é um constante convite à conversão: voltar-se para Deus, para a

Eusébio Luiz Fuck - Coordenador Diocesano da Pastoral do Dízimo

FRANCISCANISMO Santo Antônio é o santo dos milagres e de muitos milagres. Estes milagres lhe nasciam da fé profunda que cultivava em Jesus Cristo, pois, Ele é que opera as curas. Outro aspecto interessante, Santo Antônio era um homem da Paz e do Bem. Sempre que houvesse algum dos senhores feudais em guerra, que, aliás, eram muitos, ele intervinha. Visitava o agressor e lhe mostrava as barbaridades cometidas, as atrocidades, os crimes e as muitas destruições. Houve alguns famosos, os quais tinham até vontade de eliminar o santo, mas, por medo de Deus e do povo, respeitavam-no e lhe ouviam as admoestações. Ele é um grande exemplo para todos nós, quando assistimos a tantos entreveros entre os seres humanos e ficamos parados em nosso canto. Não precisamos dar o nosso peito para a facada, podemos, todavia, fazer ouvir uma voz de apaziguamento e bondade. Santo Antônio, nos últimos anos de vida sofreu diversas doenças. A hidropisia foi a que mais o atormentou. Muitos devotos estranhavam que não se curasse a si mesmo, contudo este mal era para que pudesse aperfeiçoar-se sempre mais, segundo o próprio pensamento. Uma das causas da morte foi esta doença, visto que estava muito inchado e volumoso. Não esmorecia, porém, em sua missão diária de pregação, milagres e visitas aos conventos e a todas as pessoas, mesmo às casas mais pobres. Com ele não havia distinção entre pobres e ricos, entre nobres e populares. Foi um exemplo ímpar de franciscano, filho de São Francisco e irmão nosso. Façamos um pouquinho do que nos ensinou o nosso grande santo – Tonico – Santo Antônio. Alfredo Scottini


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Igreja

“Nem fez distinção alguma entre nós e eles, purificando pela fé os seus corações” (At 15,9)

AGENDA

SANTO DO MÊS No Brasil, de 22 a 28 de julho, o argentino permanecerá no Rio e visitará Aparecida

A primeira viagem internacional do papa Francisco Papa Francisco chegará ao Brasil em julho para participar da Jornada Mundial da Juventude e aproveitará sua estadia no país, para realizar encontros importantes com personalidades políticas e religiosas. Sua estadia será no Rio de janeiro, cidade que acolhe a JMJ. Em sua chegada, no dia 22, será recebido por um comitê de boas vindas encabeçado pela Presidente da República, Dilma Rousseff e pelo Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, além de outras personalidades. Após a cerimônia de boas-vindas, que será no Palácio Guanabara, o Papa terá encontros privados com a Presidente Dilma, o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Seu próximo compromisso oficial será no dia 24, uma visita ao Hospital São Francisco de Assis, que oferece, gratuitamente, tratamento aos dependentes de drogas e álcool. No dia seguinte, além de celebrar a Santa Missa em privado na Residência do Sumaré, onde estará hospedado, receberá, no Palácio da Cidade, as chaves da cidade. Para aproximar-se da comunidade, ele se deslocará até a favela pacificada de Varginha – Manguinhos, onde passará pela igreja de São Jerônimo Emiliano, visitará a casa de uma família e realizará um discurso em um campo de futebol na localidade. À noite, na Praia de Copacabana, acontecerá o primeiro grande evento da JMJ, a Festa da Acolhida aos jovens participantes da Jornada. Na sexta-feira pela manhã, dia

26, o Papa realizará mais uma Santa Missa em Sumaré e se dirigirá a mais um evento da JMJ, na Quinta da Boa Vista, onde irá confessar cinco jovens prove-

nientes dos cinco continentes. Mais tarde, no Palácio São Joaquim, encontrará cinco jovens detentos. Às 12 horas, do balcão do Palácio, papa Francisco rezará a oração do Angelus. Em seguida, encontrará os 20 membros do Comitê Organizador e os 10 grandes patrocinadores-benfeitores da JMJ para uma saudação. Seu almoço contará com a presença de dom Tempesta e 12 jovens, dois de cada continente, além de dois brasileiros. No final da tarde, às 17h, a Praia de Copacabana volta a receber o Papa e os jovens, desta vez, para a Via Sacra. No sábado de manhã, 27, irá à Catedral da cidade onde celebrará a Santa Missa e apro-

veitará o momento para visitar o Teatro Municipal. No início da noite, realizará a Vigília de Oração com os jovens, no Campus Fidei de Guaratiba, são esperados mais de dois milhões de pessoas. No domingo, às 10h rezará a Missa de Envio da JMJ Rio2013. No último dia do Papa no Brasil, segunda-feira, ele irá até o Rio Centro encontrar e discursar para cerca de 15 mil voluntários da JMJ. A cerimônia de despedida será realizada no Aeroporto Galeão, no Pavilhão de honra Marechal Trompowski de Almeida. Seu único compromisso fora do estado carioca será a celebração de uma missa em Aparecida, no estado de São Paulo, na quarta-feira, dia 24.

Bem-aventurada Albertina Berkembrock A Beata Albertina Berkenbrock nasceu em 11 de abril de 1919, na Vila de São Luís, paróquia São Sebastião de Vargem do Cedro, município de Imaruí, no Estado de Santa Catarina. Filha de um casal de agricultores, Henrique Berkenbrock e Josefina Boeing, teve mais oito irmãos e irmãs. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismada em nove de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928. Com os pais, católicos fervorosos, oriundos de famílias alemãs, Albertina aprendeu as verdades da fé, a rezar, a freqüentar a igreja e a respeitar os mandamentos de Deus . Cultivou especial devoção à Virgem Maria e a São Luiz Gonzaga Aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931, às 16 horas, foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher, por causa da fé e da fidelidade a Deus. Recusa-se aos convites eróticos de Maneco Palhoça, conhecido na Vila de São Luís e que já havia abusado de outra garota. Como era alta e forte, Albertina luta com o homem, que, por vingança, afunda um canivete no pescoço da jovem e a degola. O martírio e a fama de santidade espalharamse, rapidamente, de maneira clara e convincente. Na Diocese de Tubarão, é conhecida pelo povo como “a nossa Albertina”. A Beatificação de Albertina aconteceu em 20 de outubro de 2007, em frente à Catedral da Diocese de Tubarão. A celebração eucarística foi presidida pelo então prefeito da Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano, Cardeal José Saraiva Martins. Espera-se para este ano ainda a comprovação do milagre que possibilitará a canonização da beata catarinense. O dia 15 de junho foi reservado à sua memória litúrgica. Escolhida como uma das intercessoras da Jornada Mundial da Juventude, peçamos-lhe graças e bênçãos a todos os jovens que, no Rio de Janeiro ou nas suas comunidades, participarão efetivamente deste grande evento evangelizador.


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Catequese

“Eu estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28,20)

CARTAS

Itinerário formativo de iniciação à vida cristã com catequistas

Não importa os anos de vida ou de catequese, mas colocar-se a caminho como “pessoas crescentes e aprendentes”

“Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou, ao nos chamar e nos escolher” (DAp 18).

A animação Bíblico-Catequética, em qualquer ambiente, “precisa de pessoas que buscam preparação e estejam dispostas a aprender sempre mais, para dar um testemunho convincente de fé. Não basta

boa vontade, é preciso uma atualização dinâmica...” (DNC 267). O Itinerário Formativo para Catequistas de nossa Diocese tem por finalidade atender uma formação sistemática, seguin-

do a Iniciação à Vida Cristã, levando em conta o aprofundamento da Palavra de Deus, as celebrações de entrega e maior convicção de fé no seguimento de Jesus Cristo, e também para aqueles que se sentirem

chamados para essa missão de evangelizar através da catequese. Estamos falando das CARTAS com os coordenadores paroquiais de catequese e também com os párocos desde

o ano passado. Neste ano de 2013 iniciamos a experiência. Não importa os anos de vida ou de catequese. O importante é colocar-se a caminho como “pessoas crescentes e aprendentes”. O processo será sempre uma troca de saberes, de experiências e crescimento na oração e na Leitura Orante da Palavra de Deus. O Documento de Aparecida diz: “O discípulo é alguém apaixonado por Cristo, a quem reconhece como mestre que o conduz e acompanha” (DAp 277). Irmã Carmelita Tenfen – Coordenadora Diocesana da Catequese

Comarca de Blumenau Sul

Comarca de Timbó

Comarca de Navegantes

O estudo das CARTAS traz alegria, força na caminhada de catequista, apresentando direção e apoio

As CARTAS Preparam para a missão de evangelizar, realizando contato diário com a Palavra de Deus

Ao estudar o mesmo assunto, os catequistas podem partilhar das mesmas experiências e expectativas

Comarca de Gaspar

Comarca de Blumenau Norte

[+] O que nos fala a logomarca ✗ A fonte inspiradora da formação de catequistas é Jesus Cristo; ✗ O coração do discípulo missionário arde, quando escuta Jesus através das Escrituras;

A diferente opção de formação pelas CARTAS apresenta um caminho aos catequistas

O Projeto Formativo de Iniciação à Vida Cristã forma novas criaturas, novos catequistas

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✗ As mãos estendidas ao coração simbolizam o sentido comunitário da ternura, amizade e entrega do catequista.


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Ecumenismo

“A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê” (Hb 11,1)

UMA SÓ IGREJA

Altar da Igreja Matriz Imaculada Conceição reúne padres e pastores

Comunidade de igrejas diversas ora por um só Deus e Pai

Igrejas diversas unem-se em oração Cerca de 200 pessoas estiveram presentes na “Celebração Ecumênica de Abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos”, na Igreja Matriz Imaculada Conceição, em Blumenau, na noite de 02 de maio. Três Igrejas cristãs estavam ali representadas por suas máximas autoridades regionais: Dom José Negri, Bispo Diocesano de Blumenau, da Igreja Católica Apostólica Romana - ICAR; Pastor Carlos Kracke, pároco da Comunidade Bom Pastor, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil – IELB; Pastor Sinodal Breno Carlos Wilrich, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB. Era significativa também a presença de pastores, pastoras, padres e ministros e ministras ordenados, todos acomodados no presbitério, logo atrás do altar.

Acolhida O roteiro da celebração indicava o momento da acolhida, quando cada ministro ordenado se apresentou, brevemente, à assembleia. Neste mesmo momento, evidenciou-se a alegria de estarem juntos irmãs e irmãos de diversas confissões religiosas. Desta maneira, o objetivo do encontro estava alcançado: igrejas diversas unidas na oração ao mesmo Deus e Pai. Ainda que o pedido de Jesus

Líderes da Comunidade Bom Pastor e da Igreja Evangélica Luterana realizam celebração com Dom José Negri

ao Pai, “que todos sejam um” fissões, elaboraram o tema da (Jo 17,21), apresente caminho Semana da Unidade deste ano. deveras mais longo pela frente e Descreveu o Pastor, sobretudo, caminhos que exigem coragem, o sistema de castas que marca conversão, busca incessante. a sociedade indiana. E ali, os Uma calorosa salva-de-pal“dalits” não têm casta, são excluímas finalizou o ritual da acolhida. dos, além de lhes ser impedida a Brilhava nos olhos dos presenascensão a uma casta superior. tes a esperança despertada pela Configuram-se como os pobres fraterna e recíproca acolhida: em Pastor Sinodal Breno, da IECLB mais pobres, sem vez e sem voz. futuro não muito distante, cristãos divididos há sé- Grande parte deles é cristã. culos, em plena unidade, constituindo a única Igreja Por outro lado, a nossa sociedade brasileira do Senhor Jesus. tem também seus “dalits”: indígenas, negros, imigrantes de países pobres como o Haiti, nordestiReflexão nos que vem em busca de vida melhor no Sul do Pastor Sinodal Breno encarregou-se da homilia. Brasil são recrutados para os serviços mais pesaEm pouco mais de dez minutos, abordou o tema da dos e modestos - constroem mansões e arranhaSemana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Tro- céus, mas não tem onde morar dignamente com car os púlpitos é costume em Blumenau. Quando a sua família. celebração é numa igreja católica, o pregador é um pastor. O bispo ou um padre prega quando a cele- O que Deus exige de nós? bração acontece numa igreja luterana. Uma forma Enfatizou o pregador que diante destas rede consideração pelo outro. Numa atitude de aten- alidades indignantes, incide a pergunta do Proção, ceder o próprio lugar ao irmão visitante. feta Miquéias: “O que Deus exige de nós?” (Mq Pastor Breno situou o contexto da realidade 6,6-8). A mesma pergunta gritava ele aos seus indiana, cujos cristãos, reunidos de diversas con- concidadãos, setecentos anos antes de Cristo.

Lá, os governantes e os sacerdotes exploravam o povo. “Arrancam a pele do meu povo” (Mq 3,2) - bradava. Como profetas que somos pelo Batismo, nós, cristãos, temos uma missão no meio da realidade de injustiça e morte que nos rodeia. Não podemos contentar-nos com nosso culto e nossas orações. Deus quer a misericórdia e a justiça. Um cristianismo indiferente ao sofrimento dos irmãos e irmãs não é a religião trazida por Jesus.

Partilha Como parte da mesma celebração, realizouse também um momento de partilha de bens monetários para ser aplicada na continuidade do trabalho ecumênico em nosso Estado e em nosso País. Uma equipe preparada, anteriormente, recolheu as ofertas da comunidade. Gesto concreto de pessoas que, além da oração, desejam contribuir com obras para a sociedade justa e fraterna, prenunciada por Jesus, o Reino de Deus presente entre nós. Pe. Raul Kestring - PASCOM Diocese de Blumenau comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br

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Juventude

“Não quero calar {a glória} de seus membros, direi seu vigor incomparável” (Jó 41,12)

VOLUNTARIADO

CURTA

A espera diminui O maior evento jovem promovido pela igreja católica está cada vez mais próximo A expectativa e organização da Diocese de Blumenau crescem juntamente com a proximidade da 29º Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho. Na localidade, o foco é na preparação dos jovens que irão até a cidade do Rio de Janeiro vivenciar de perto o momento de fé, união e partilha; além do trabalho junto às famílias e abrigos que receberão os jovens peregrinos durante a Semana Missionária, que antecede a JMJ. Da Diocese, cerca de 500 jovens estão inscritos para ver de perto e receber a benção do papa Francisco na capital carioca, entre eles, Douglas Pereira Rosa, de Navegantes. Forte atuante em grupos religiosos, além de coordenador da Intercessão do Grupo de Oração Jovem Monte Carmelo, ele faz parte da Coordenação da Comarca de Navegantes do Ministério Jovem, e participará, com os amigos Marcos Sidnei Lima e Pricilla de Souza, da JMJ como voluntário e missionário. O jovem está ansioso para que seu trabalho religioso, já realizado com o projeto Jesus no Litoral, possa abranger jovens de todo o mundo. “A expectativa em encontrar milhões de jovens que, assim como nós, vivem a missão de evangelizar é grande. Vejo a JMJ como o início”, conta Douglas.

Abrindo as portas e o coração Ainda sem número exato de jovens peregrinos que a Diocese de Blumenau receberá, todos os envolvidos já estão preparados para acolhê-los, independente de sua nacionalidade. Paróquias, comunidades e casas de famílias serão, por uma semana, o lar de muitos

Estágio Vocacional No próximo dia 15 de junho, a partir das 8h30min, acontece o Estágio Vocacional, no Seminário Menor da Mãe de Jesus. Voltado para rapazes que estejam cursando a 8ª série do Ensino Fundamental ou o Ensino Médio, a programação contará com palestras, jogos, momento de oração e convivência com seminaristas e padres do Seminário. Mais informações com Pe. Marcelo Martendal ou Pe. Almir Negherbon: martendal.bnu@ibest.com.br ou (47) 3334- 6861. O Seminário Menor da Mãe de Jesus está situado à Rua Franz Volles, 1750, Bairro Itoupava Central - Blumenau.

estrangeiros. Atuante como catequista, Serva de Maria e conselheira de jovens, Dalva Regina Campestrini, carinhosamente chamada de “Tia Dalva”, já costumada a receber diariamente jovens em sua residência para uma conversa e um abraço confortante, viu na Semana Missionária uma oportunidade de partilhar ainda mais amor. “Aqui em casa, eu, meu marido e meus dois filhos, temos como lema ‘Eu e minha casa serviremos ao senhor’. Estamos

NOVA SEDE DA CÂMARA SERÁ INAUGURADA DIA 28 A nova sede da Câmara de Vereadores será inaugurada no dia 28 de maio, quando acontece a primeira sessão ordinária. A mudança para o novo espaço do Legislativo blumenauense vai ser feita a partir do dia 23 deste mês. Todos os processos licitatórios para equipar o prédio foram concluídos e apontaram economia de aproximadamente R$ 1 milhão aos cofres públicos. A inauguração da nova sede, na Rua das Palmeiras, está marcada para as 15h e será aberta ao público em geral. Já a primeira sessão ordinária será às 19h, restrita a convidados. Para a solenidade de inauguração da nova sede da Câmara de Vereadores, serão convidadas inúmeras

todos esperando os jovens com muita alegria, queremos apresentar a eles nossa comunidade, nossa realidade, levá-los à santidade”, conta Dalva. Uma troca de experiência, não só religiosa, é a proposta do intercâmbio de jovens proporcionado pela Jornada Mundial da Juventude. Partilhar de momentos de alegria e adquirir novos conhecimentos em localidades com realidades diferentes, percebendo que Deus faz-se presente em todos os ambientes.

A Cruz semelhante a do Bote Fé foi acolhida pela Paróquia Santo Estevão, em Blumenau, durante a celebração do Dia das Mães. Jean Ferrari, do grupo de jovens Amigos pela Fé, conta que esta proximidade da Igreja com o público jovem mostra que é possível, independente da idade, ser de Deus, uma espécie de “santos de calça jeans”.

autoridades e a população em geral. A benção do espaço será feita pelo bispo diocesano Dom José Negri, pelo pastor luterano Breno Willrich e pelo pastor da Assembleia de Deus, Nilton dos Santos.

extensão a Gaspar e Brusque – 19h.

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS EM ABRIL

Dia 20 – Audiência Pública para discutir as questões referentes ao Parque Nacional da Serra do Itajaí – 15h.

INDICAÇÕES: 1.848, REQUERIMENTOS: 176, PROJETOS DE LEI: 21, PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR: 11, PROJETOS DE RESOLUÇÃO: 1 AGENDA DE MAIO DA CÂMARA DE VEREADORES DIA 8 – Sessão Solene em homenagem aos 70 anos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) – 15h. Dia 13 – Audiência Pública para discutir e encaminhar o projeto de pavimentação da SC-420, que liga os municípios de Blumenau e Guabiruba, com

Dia 15 – Audiência Pública para discutir a criação do 2º Batalhão de Polícia Militar de Blumenau - 15h.

Dia 22 – Audiência Pública para discutir e esclarecer a comunidade sobre a situação dos serviços prestados pela Faema, especialmente em relação à expedição de autorizações e licenças ambientais com base no novo Código Ambiental - 15h. ALGUNS DOS PROJETOS APROVADOS EM ABRIL Projeto de Lei Complementar nº 1.276, que “ALTERA AS ESTRUTURAS ADMINISTRATIVAS DAS SECRETA-

RIAS MUNICIPAIS DE PLANEJAMENTO URBANO E DE OBRAS, ESTABELECIDAS NA LEI COMPLEMENTAR Nº 870, DE JANEIRO DE 2013”. Projeto de Lei nº 6.343, que “DECLARA DE UTILIDADE PÚBLICA A ASSOCIAÇÃO TALENTO ESPORTIVO”. Projeto de Lei nº 6.396, que “AUTORIZA A CONCESSÃO GRATUITA DE USO DE UMA ÁREA DE TERRA SITUADA NESTA CIDADE, PERTENCENTE À MUNICIPALIDADE, EM FAVOR DO GRUPO ESCOTEIRO CRUZEIRO DO SUL”. As sessões ordinárias da Câmara de Vereadores de Blumenau são realizadas às terças e quintas-feiras, às 15 horas, no plenário da Casa, abertas ao público em geral.


Especial

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“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”

As representações do amor de Deus Em homenagem ao “Sagrado Coração de Jesus”, celebrado no dia 6 de junho, e a “Jornada Mundial da Juventude”, que acontece entre 23 e 28 de julho, os jovens do grupo de Crisma II da Catedral São Paulo Apóstolo, Os Saldados de Deus, aceitaram mais um desafio em suas vidas: expressar para toda a comunidade um pouco sobre sua vivência e o que reconhecem como o amor de Jesus. A turma de 16 catequizandos entre 13 e 14 anos receberá o Espírito Santo este ano, então encararam a tarefa como uma preparação para o momento santo. Coordenados pela catequista Megue Guckert, eles aprendem a ler a bíblia com os olhos de hoje, cada um dentro de sua realidade, buscando conhecer um pouco mais o mundo do outro e compartilhar suas vivências diárias. Deus não nos amou, ele nos ama. Ele está presente em todos os ambientes buscando ajudar-nos a trilhar nosso caminho, na fé, no amor, na certeza. É nisto que estes jovens já têm certeza, na confiança de um porto seguro em todas as horas. “Se eu precisar desabafar, pedir alguma coisa, pedir que ilumine meu caminho, sei que Deus estará me ouvindo, sei que atenderá meu pedido”, foram as palavras de Jaqueline Olinger. Somos, diariamente, colocados em prova, cada um carrega sua cruz, assim como Jesus. Somos testados nas dificuldades para descobrir quais as virtudes que temos, o quanto merecemos e como buscamos. Bruna Dell’Antonia Rosá aprendeu desta maneira, “O amor de Deus nos proporciona, nos leva a crer que podemos superar todas as nossas dificuldades”, diz. Numa fase de mudança, de transformação, de passagem da infância para a adolescência, os jovens buscam nas representações diárias reconhecer o amor de Deus por cada um. O carinho de um irmão, o abraço de um colega, a atenção de um professor, o amor de uma mãe. E como cada um está recebendo e respondendo a este amor? É esta a pergunta que deve ser feita, refletida, não somente neste ano em que a Igreja está voltada ao jovem, não somente neste mês em que o amor de Cristo é celebrado, mas todos os dias, por todos nós.

O amor a Deus e ao próximo reúne e aproxima comunidades e grupos

Heloísa Roberti Cristofolini aprende seus valores com Deus

Vitor Hugo traduz o amor de Deus em traços e cores

E

ncontramos esta Palavra de Jesus no Evangelho de João, capítulo 15, versículo 12. Em muitos outros lugares da Sagrada Escritura, está escrita esta ordem de Deus. Já o Antigo Testamento insiste no amor aos irmãos, naturalmente, sempre fundamentado no amor a Deus. Os dez mandamentos, dados por Deus a Moisés no Monte Sinai, conforme o Livro do Êxodo (20,2-17), dividem-se em três deles referentes a Deus, que são: Amar a Deus sobre todas as coisas, não tomar seu santo nome em vão e guardar Domingos e festas de guarda; e sete referentes ao irmão: Honrar pai e mãe, não matar, não pecar contra a castidade, não roubar, não levantar falso testemunho, não cobiçar as coisas alheias e não desejar a mulher do próximo. Evidentemente, o Novo Testamento, tanto os Evangelhos como os seus de-

Enzo Chagas segue o caminho iluminado por Deus

Ruan Rodrigo Silva tem Deus como seu guia em todos os momentos

mais livros, não deixa quase página alguma sem lembrar o mandamento do amor.

culpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo”.

Hino ao amor

Jesus, o eterno modelo

Entre os mais significativos e famosos textos sobre o amor está o escrito de Paulo na Primeira Coríntios, capítulo 13. Não é por acaso que intitula-se “hino ao amor”. Assim inicia-se: “Se eu falasse todas as línguas dos homens e a dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como bronze que soa ou como um címbalo que tine” (v. 10). Do versículo 4 a 7, encontramos uma descrição sem igual do amor: “O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso, não se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele des-

A pessoa, as palavras, os gestos, toda a vida de Jesus, é revelação deste amor fraterno. E mais do que isso: o amor com o qual Cristo amou todas as pessoas é referência, exemplo, paradigma, perene do verdadeiro amor.

O amor fraterno congrega Se verificarmos os efeitos do amor a Deus e ao próximo vividos entre pessoas, entre grupos, comunidades, vamos perceber que ele reúne, aproxima, congrega, as pessoas. De fato, isso é próprio do amor. O Deus triúno é a primeira e fundamental certeza do poder infinitamente unificador do

amor, ao ponto de formar uma comunidade perfeita. Mesmo diferentes, as três pessoas da Santíssima Trindade formam a mais verdadeira comunidade, inspiração e modelo de todas as comunidades humanas. Não há outra forma de construir comunidade verdadeira além daquela que o Senhor mostrou: “Nisto saberão que vós sois os meus discípulos: que vos ameis uns aos outros” (Jo 13,350). Uma paróquia, uma comunidade cristã, funda-se neste amor fraterno ou também chamado de amor recíproco. Se este elemento supostamente ali faltar, permanecerá somente o nome de uma realidade que, na prática, não existe.

Montanha: “Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão? Até os publicanos fazem isso! E, se saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês” (Mt 5,46-48). Quando se fala em perdão, dificilmente se esquece daquela outra passagem do Evangelho, quando Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, quantas vezes devo perdoar? Até sete vezes (Mt 18,21-35) ?” E a resposta de Jesus: “Não só sete vezes, mas setenta vezes sete” (v. 22).

Missão Necessidade do Perdão Sem perdão não existe amor fraterno. Pois o próprio Jesus diz no Sermão da

Quando, hoje, falamos em Igreja Missionária, Paróquia Missionária, falamos em pessoas que vivem profundamente o amor

de Jesus, prontos a dar a vida uns pelos outros. Portanto, não se trata de um amor qualquer. É o amor de Jesus, heroico, autêntico, vivido intensamente. O mesmo se pode dizer da família. Nela já existe um amor natural. Mas é preciso passar ao amor sobrenatural, iluminado e aprofundado pelo amor divino, o mesmo que é vivido no céu. Comunidades, famílias, grupos, movimentos, paróquias, que espelham este tipo de amor serão, automaticamente missionárias. Que o Sagrado Coração de Jesus e de Maria façam de cada um de nós pequenas chamas do amor de Jesus. Assim, não só nossas famílias e comunidades se aquecerão deste amor, mas a sociedade e o mundo ganharão mais vida, paz e justiça, inalienáveis frutos do amor de Deus no coração das pessoas.

Catequizandos do grupo Soldados de Deus representam sua vivência de amor Gabriel Vitor Ricardo conta com Deus nas horas de difíceis decisões

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O amor a Deus e ao próximo reúne e aproxima comunidades e grupos

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Variedades

www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

“Jesus respondeu: Dizes isso por ti mesmo ou foram outros que te disseram de mim?” (Jo 18,34)

DICA DE LEITURA

RECORDANDO MARTELO NA BIGORNA Era este o título de uma página do nosso Jornal da Diocese de Blumenau, nos seus inícios, e durou bom tempo. Apresentava quadros diversificados, desde notícias interessantes até anedotas divertidas e construtivas. Por isso, a página era muito valorizada pelos nossos leitores. Sabe-se que tinha o toque jornalístico, a contribuição, de Dom Angélico.

Da Edição de abril 2004, MARTELO NA BIGORNA contava a anedota: Marido: Querida, eu vou dar duro no trabalho e sei que, um dia seremos ricos. Esposa: Mas nós já somos ricos, meu querido, pois temos um ao outro; o que é possível é que, um dia, se

tenha algum dinheiro!

Ministros do diálogo

Ainda a mesma página trazia outro quadro, “PARA MEDITAR”:

Ao longo de 133 páginas, o livro o Ministros do Diálogo – o diálogo ecumênico e inter-religioso na formação presbiteral, do autor Elias Wolff, presbítero na Diocese de Lages – SC, busca auxiliar as pessoas na forma de conviver em um meio social onde diversos sistemas culturais e religiosos estão presentes. O pluralismo cultural existente nos dias de hoje também demonstra a presença de um pluralismo religioso. Esse i E fato exige que a tolerância seja utilizada como princípio fundamental do cotidiano de todos. O fato de não saber como se situar nesse contexto, faz com que muitos adotem atitudes que partem do fechamento e intolerância à indiferença e ao relativismo. O autor indaga sobre como é possível compreender que essa realidade está relacionada à formação e atuação dos agentes da pastoral da Igreja Católica Romana. Dessa maneira, o livro coloca a forma de se evitar o sentimento de malestar, que se expressa como uma espécie de aborrecimento com o fato de ter de admitir a existência de várias orientações religiosas que de diferem da sua.

“Repetições não transformam a mentira em verdade” (Roosevelt). “O importante não é matar a sede, porque ela voltará. O importante é possuir uma fonte” (Héber S. de Lima). “Cada minuto que passa é um milagre que não se repete” (Fernando Pessoa). “Tudo o que realizamos tem de ser para a glória de Deus e a salvação do mundo. Vamos trabalhar unidos, sob a luz das novas diretrizes pastorais, sabendo que toda ação pastoral resulta na santificação e salvação das pessoas” (D. Orlando Brandes). “Uma cidade prospera pela bênção dos justos, mas é destruída pela palavra dos maus” (Provérbios 11,11).

CURTAS Com muita alegria a Diocese de Blumenau recebeu uma carta do Vaticano agradecendo os votos enviados ao papa Francisco. Nela, também são reforçados os votos solicitados à comunidade pelo Santo Padre, “acolher com afeto a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos”.

Coleta da Solidariedade

A Pastoral da Pessoa Idosa capacitou, durante os meses de março e abril, 12 líderes que atuarão nas comunidades de Blumenau, Gaspar, Balneário Piçarras e Navegantes realizando visitas a idosos. Mais informações com o coordenador da Pastoral, Elenil: pessoaidosablumenau@terra.com.br e (47) 3322-4435.

Em forma de prestação de contas e agradecimento, a Diocese de Blumenau divulga o ótimo resultado obtido com a Campanha da Fraternidade 2013. Todas as comarcas envolvidas e seus voluntários conseguiram, junto ao apoio da comunidade, arrecadar o total de

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Junho de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

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“O Senhor teu Deus está no meio de ti como herói Salvador! Ele anda em transportes de alegria por causa de ti, e te renova seu amor. Ele exulta de alegria a teu respeito” (Sf 3,17) a

SÍMBOLO

Expediente

Cinquentenário da Torre

Jornal da Diocese de Blumenau Direção Geral: Dom José Negri PIME

Blumenau tem a Catedral São Paulo Apóstolo como um de seus principais cartões postais

Diretor Geral: Pe. Raul Kestring Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon

Padre Antônio Francisco Bohn A torre da Catedral São Paulo Apóstolo é o símbolo da Diocese de Blumenau, desde o ano 2000. Em 2005, foi escolhida pelos participantes da promoção “Blumenau Sou Eu” para ser o cartão postal do município, recebendo 9348 votos. Símbolo para muitos eventos. No entanto, é interessante conhecer a polêmica história de seu projeto e de sua construção. Inaugurada no dia 01 de junho de 1963, é parte de um projeto arquitetônico que gerou polêmica na Blumenau dos anos 50. A torre e as paredes que deram lugar à antiga Igreja Matriz foram idealizadas pelo arquiteto alemão Dominikus Boehm e pelo seu filho, Gottfried. A mescla do antigo estilo romano com linhas modernas começou a ser questionada por católicos tradicionais em 1953, com o lançamento da pedra fundamental do templo. A maior crítica era de que a torre não parecia torre de igreja. Era mais um monumento do que uma torre. Alguns observavam que lhe faltava um cunho sacro. Outros diziam justamente o contrário: que a torre era a parte mais linda e original de toda a obra. Não se aceitava a ideia da construção de uma torre separada da matriz, fugindo, assim, ao projeto das construções tradicionais. O vigário da época, Frei Brás Reuter, grande incentivador da obra, ao dirigir-se aos paroquianos através de uma mensagem perguntava: “Qual é a finalidade da torre de uma igreja? A torre, eu acho, por sua “monumentalidade”, deve entre outros fins, convidar os transeuntes a entrarem na igreja para ali prestarem culto a Deus. Quem no futuro, passando pela Rua 15 de Novembro e vendo diante de si a majestosa torre da nova Igreja Matriz, não se sentirá atraído para subir a escadaria larga e soberba que passa pela torre, a fim de adorar a seu Deus e Criador?”. Uma torre separada da igreja? Isto não era uma novidade, pois, no mundo inteiro, mesmo no Brasil, existiam igrejas deste tipo. As razões que levaram o engenheiro a proceder assim, foram, entre outras, a situação do terreno que não permitia outra colocação da torre, a não ser que se afastasse muito da Rua 15 de Novembro; a existência da velha igreja, que não

Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br

Os sinos

podia ser demolida antes que a nova estivesse pronta; e, finalmente, o embelezamento da cidade de Blumenau, que, com a construção desta torre, aumentaria em muito, pois ela se tornaria um ponto de atração, de orientação e de admiração. A ousadia e a inovação prosseguiram com a construção, e a torre, inaugurada cinco anos depois que a igreja, é hoje reverenciada pela arquitetura. E aí está ela: o símbolo dos símbolos, a torre que promoveu a cidade, atraindo para perto de si outras torres, que disputam entre si um lugar no céu blumenauense. Sobre a torre, assim a descreveu Celso Liberato: “Terminada a construção da Matriz, deu-se início à construção de sua torre que, apesar de vinculada ao corpo da igreja, como acessório tradicional, dele se acha desmembrada em edificação distinta”.

Foram fundidos na Bochumer Gusstahl Fabrik, na cidade de Bochum, Westfália (Alemanha). O maior, batizado com o nome de Jesus, possui 510 quilos e 110 centímetros de diâmetro. O médio, Maria, tem 350 quilos e 98 centímetros. O menor, José, com 200 quilos e 82 centímetros de diâmetro. Com a demolição da antiga e a construção da nova Matriz, os mesmos sinos foram aí colocados após a conclusão das obras da torre. No Livro das Crônicas dos Franciscanos (ano de 1963), pode-se ler: “Foi assentada a última pedra da torre, findando praticamente a construção da Igreja Matriz. Foi, hoje, colocada a cruz no cimo da torre com seus 1200 quilos. Chegam a Blumenau as primeiras autoridades que prestigiarão com sua presença a inauguração da torre dentre elas Dom Gregório Warmeling”. Singela e monumental, a torre possui um toque de harmonia, arte e grandeza, na paisagem urbana da cidade. Quem a contempla sente que há naquelas arcadas de pedra o sinete das coisas eternas, das obras criadas para o juízo da posteridade, uma espécie de sentinela avançada, de divisor de águas, entre o silêncio da igreja e a palpitação, o fluxo e refluxo das ruas centrais. Ainda que fisicamente separadas, igreja e torre se completam e se harmonizam na austera simplicidade de suas linhas e novidade do estilo, na configuração artística dos contornos e se conjugam como polos de atração de visitantes e turistas. No alto da torre, os grandes sinos enchem de música as cercanias e, mais abaixo, os mostradores dos relógios, originalmente dispostos, com visão para todos os ângulos, marcam as horas e os minutos deste povo que “trabalha cantando” na oportuna e feliz expressão do sábio Roquette Pinto, quando em memorial oração inaugurava em Blumenau o monumento de outro sábio, Fritz Müller.

Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 - Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-971 Blumenau/SC www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.

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Movimentos

“Assim, irmãos, fomos consolados por vós, no meio de todas as nossas angústias e tribulações, em virtude da vossa fé” (1Ts 3,7)

ONDA

Objetivos novos do apostolado Movimento que surgiu no Rio Grande do Sul é realizado também em Indaial, desde 2008

Cerca de 60 jovens participaram do 5º ONDA da cidade de Indaial, realizado no mês de abril com jovens entre 11 e 13 anos

Voltado para pré-adolescentes entre 11 e 13 anos, o ONDA - objetivos novos do apostolado realiza retiros anuais e reuniões mensais, permitindo que os jovens estejam cada vez mais próximos do amor divino e possam compartilhar sua fé e experiência religiosa. Com a proposta de envolver toda a família com a Igreja, Padre Chiru criou o movimento EPC – Encontro de Pais com Cristo, no Rio Grande do Sul; dentro dele está o ONDA e mais sete retiros O 1º ONDA realizado em Blumenau reuniu mais de 150 jovens da Primeira Eucaristia da Paróquia Santa Isabel diferenciados para cada faixa etária: Tachinha, voltado para crian- pastor, para casais de segunda riram ao movimento EPC. Em In- contrinhos”, são realizados no ças entre 5 e 7 anos; Girassol, de união; e Eis-me aqui, um retiro daial é possível participar de reti- último sábado de cada mês e 8 a 10 anos; EJA para jovens de sobre Nossa Senhora. ros promovidos pelo ONDA, EJA, conduzidos por coordenadores 14 a 17 anos; EJU para o público do curso, casais auxiliares e faCidades como Blumenau, Ja- EJU e EPC. adulto; EPC, retiro para casais de raguá do Sul, Joinville, Brusque, Em Indaial, as reuniões men- miliares dos jovens participanprimeira união; O Senhor é meu Palhoça e Penha também já ade- sais de perseverança, os “en- tes.

Encontros Com cerca de 50 participantes em cada retiro promovido, o ONDA Indaial já contou com a presença de mais de 300 jovens, desde seu primeiro retiro, realizado em 2008 no salão da Paróquia Santa Inês. No ano marcado pela Jornada Mundial da Juventude no Brasil, o retiro foi realizado nos dias 20 e 21 de abril e reuniu, entre equipe de trabalho, cursistas, e padres de diversas comarcas, mais de 230 pessoas. Pe Ricardo (Nossa Senhora Aparecida - Timbó), Pe Lauro (Paróquia Santa Inês – Indaial) e Frei Marcio (Paróquia São Francisco de Assis - Indaial) foram alguns dos que confiaram no trabalho do EPC e marcaram presença. Para a realização do 5º ONDA, foram cativados 63 novos cursistas, agora carinhosamente chamados de Ondinhas, para fazer parte do mar de Cristo, podendo esperar a verdadeira liberdade de ser cristão autêntico, saudável, alegre e íntegro.

Quer participar? Os próximos retiros em Indaial serão realizados entre 13 e 15 de setembro (EJA) e 11 e 13 de outubro (EPA), mais informações sobre eles com a coordenação geral do movimento: aptapparo@bol.com.br, com Alcides ou Jovelina. Dúvidas sobre os “encontrinhos mensais”, contato com Claudiomiro, claudiomironascimento@hotmail.com. Em Blumenau, as atividades do EPC são coordenadas pela Paróquia Santa Isabel, no Bairro Progresso. Dois retiros já estão programados para os meses de julho e setembro; mais informações pelo e-mail paroquiasantaisabel @terra.com.br.

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Paróquias

“Como é bom e agradável os irmãos viverem unidos” (Sl 133,1)

IMACULADA CONCEIÇÃO

[+] Peregrinação de Nossa Senhora:

Programação em homenagem ao centenário da Paróquia mais antiga de Rio dos Cedros acontece entre 27 de julho e 24 de agosto

Matriz celebra 100 anos

Peregrinação de Nossa Senhora pelas comunidades marca festividade

Rio dos Cedros, município pertencente ao território da Diocese de Blumenau, se prepara para celebrar o centenário da Paróquia Imaculada Conceição, no mês de agosto. A programação, que se inicia com a peregrinação da imagem da Santa pelas capelas da cidade, contará com a presença de padres e bispos que fazem parte da história religiosa da comarca. A peregrinação da Imagem se iniciará no dia 27 de julho, partindo da Igreja Matriz para a Comunidade Santo Antônio, em Pomeranos, e seguirá até o dia 18 de agosto, quando chegará a Santa Paulina, em Tiroleses. O percurso da Santa será acompanhado por uma procissão e, na chegada à comunidade, será celebrada uma missa para receber a Imagem, que ficará ali por um dia para que os fiéis da localidade possam venerá-la. Em 21 de agosto, dia em que se inicia o tríduo, acontecerá uma carreata que segue da Capela Santa Paulina até a Igreja Matriz, às 18h30, onde será realizada uma missa. Nos dias 22 e 23, serão realizadas missas às 19h na paróquia jubilar. Para finalizar a celebração, bênção ao memorial seguida de missa, a partir das 18h30 do dia 24.

Comunidades Local Santo Antonio Pomeranos Nossa Senhora das Dores Dolorata Nossa Senhora do Caravággio Pomeranos Nossa Senhora da Glória Glória São Paulo Apostolo Rio Ada São Miguel Rio Milanês São Judas Tadeu Rio Bonito Nossa Senhora do Rosário Rio Rosina São Sebastião Palmeiras São Roque Mergulhão Santo Antonio Barra Santo Inácio Alto Pedra Preta São Jorge Pedra Preta Santa Terezinha Alto Cedro Santa Ana Rio Herta São Francisco de Sales Rio Esperança São João São João São José São José Nossa Senhora Auxiliadora Rio Cunha Nossa Senhora De FátimaAlto São Bernardo São Bernardo São Bernardo Santa Paulina Tiroleses

Data 28/jul 29/jul 30/jul 31/jul 1/ago 2/ago 3/ago 4/ago 5/ago 6/ago 7/ago 8/ago 9/ago 10/ago 11/ago 12/ago 13/ago 14/ago 15/ ago 16/ago 17/ago 18/ago

História Colonizada por italianos em meados de 1875, as pequenas capelas da cidade de Rio dos Cedros eram atendidas por padres da região, como Blumenau e Rodeio, até que em 1913, tornou-se paróquia e foi confiada aos cuidados dos padres franciscanos, tendo como primeiro pároco Pe. Frei Solano Schmitt. O decreto de criação da Paróquia é de 08 de junho de 1913 e foi assinado por dom João Becker, arcebispo metropolitano de Porto Alegre e administrador apostólico de Florianópolis. Em 1918, os padres salesianos passaram a assumir coordenação da Imaculada Conceição, trazendo Pe. Ângelo Alberti como primeiro pároco salesiano da localidade. Nesta data, Rio dos Cedros já contava com oito capelas, juntamente com a Matriz. A atual estrutura foi inaugurada em meados da década de 1970 e sua torre, com os dois sinos que convocam os fiéis, foi instalada no local em 1986.


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Vida Missionária

www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

“Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, que ensine” (Rm 12,7)

MISSÃO

2014 – Ano da Missão com as lideranças

vando em conta que, além desses, muitos outros, mesmo não indo ao Rio de Janeiro, vivenciarão a Jornada em suas paróquias, grupos e movimentos. Tanto isso favorece, hoje, os meios de comunicação, especialmente as redes sociais, com grande difusão e capacidade de aglutinar.

Missão com as lideranças

Paróquia missionária

Naquela reunião do Conselho Diocesano de Pastoral abordouse, já, o ano de 2014, com vistas a preparar um Ano de Missão com as lideranças. Observou-se que um ano apenas para ser dedicado a tal objetivo poderia ser pouco. Então, sugere-se que o próximo ano seja de preparação de missionários, chamados das paróquias e comunidades e as missões como tais sejam realizadas em 2015. Tem-se a favor os quase 500 jovens que terão participado da Jornada Mundial da Juventude, le-

A Conferência Nacional dos Bispos de Brasil – CNBB, em sua 51ª Assembleia Nacional, realizada no mês de abril, em Aparecida - São Paulo, assumiu como tema “Comunidade de comunidades: Paróquia Missionária”. Como declarou dom José, na mesma reunião, o tema voltará na próxima assembleia dos bispos, pelo fato de ser importante no momento atual da Igreja e porque é um assunto complexo e abrangente. Claramente, a Diocese de Blumenau, fazendo acontecer um ou

eventualmente dois anos de missões populares, sintoniza-se com toda a Igreja que, inspirada na Conferência de Aparecida, deseja mudar a paróquia preocupada em manter suas estruturas de subsistência em paróquia missionária.

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Implica esse desafio, inicialmente, numa sólida formação das lideranças pastorais e de movimentos. Ultimamente, por parte de muitos católicos, tem havido bastante preocupação com os números que apontam o decréscimo constante do número de católicos. Não só no Brasil ocorre este fenômeno, mas em muitos países, não poupando nem mesmo o continente europeu, berço da civilização cristã. Interpreta-se esta diminuição como fruto da pregação invasiva e agressiva dos novos movimentos religiosos, dos

✗ Neemias, por-

quais, muitos merecem a qualificação de seitas. Com uma análise mais aprofundada, vê-se que o inimigo do catolicismo não está fora de suas famílias, paróquias, comunidades, movimentos. Infelizmente, percebemos nossos católicos batizados, sacramentalizados, mas não conscientes de sua identidade cristã/católica. O remédio, portanto, ao enfraquecimento da fé não seria voltar à apologia, defendendo o rebanho e sua doutrina. O remédio, sim, aponta com mais veemência para fiéis mais identificados com sua Igreja, que amem mais a sua Igreja; bem como paróquias mais acolhedoras, missionárias, de espírito ecumênico, voltadas para os mais necessitados. Este seria o sonhado perfil de uma paróquia verdadeiramente missionária.

que foi sensibilizado com o sofrimento do seu povo, foi chamado a deixar o luxo e conforto da corte e a se identificar com um povo que vivia em circunstâncias simples, difíceis, e muita insegurança; ✗ Amós foi tirado de sua labuta no campo para levar a palavra de Deus ao reino do Norte que vivia em plena rebelião contra o Senhor, adorando falsos deuses e cometendo todo o tipo de injustiças sociais; ✗ Jonas, que não tinha o menor interesse na salvação dos assírios, foi enviado e usado por Deus para salvar a cidade que quer ver destruída; ✗ Pedro, quando reconheceu ser um pecador indigno, e Deus foi quebrando sua inconstância e seus preconceitos e tornando-o um instrumento para a salvação de muitos; ✗ Mateus, trabalhando na desprezada coletoria; ✗ Paulo, em plena tarefa de perseguir a igreja… Paulo o judeu extremamente zeloso e defensor das suas tradições tornou-se o instrumento de Deus para escancarar a porta da salvação para os gentios. O que havia em comum é que uma vez chamados, esses homens de Deus não podiam se calar, e continuar seus caminhos como se nada tivesse havido. Aquilo que somos é mais importante do que aquilo que falamos ou fazemos. Deus procura um relacionamento mútuo de amor com seus filhos redimidos. E é nossa maneira de ser, de relacionar-nos com as pessoas que tornará nossa mensagem aceitável ou não. Por isso a qualificação essencial é que sejamos marcados pela presença de Jesus em nossas vidas, que as pessoas reconheçam em nós o seu amor, sua graça, sua verdade. Para que isso aconteça precisamos andar com Ele, estar como Ele, como foi o caso dos primeiros discípulos. Permitir que sua vida cresça em nós, que comecemos a ver o mundo e as pessoas com os olhos compassivos e justos dele. Moisés não aceitou a oferta da terra, e de um anjo poderoso como guia protetor – recusou-se a dar mais um só passo se Deus não estivesse pessoalmente com eles. E quanto mais intimidade alcançou, mais cresceu o seu desejo de uma intimidade mais profunda. Se não desejamos aprofundar a intimidade com Deus é porque ainda não sabemos muito sobre Deus, e conhecemos pouco dele.

Pe. Raul Kestring PASCOM Diocese de Blumenau comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br

Colaboração: padre Sérgio Bradanini Padre Alcimir José Pillotto

Diocese prepara temas para trabalhar nos próximos anos

O Conselho Diocesano de Pastoral, organismo que reúne representantes das pastorais, paróquias, movimentos, associações, presentes e atuantes na Diocese, reuniu-se no dia 4 de maio, no salão paroquial da Paróquia São Francisco de Assis, em Blumenau. Sob a presidência de dom José, os presentes ativeram-se ao Triênio Missionário que a Diocese desenvolve. Neste ano de 2013, a Missão com a juventude atrai todas as atenções da Igreja, assim como da mídia e fiéis de todo o mundo. Sob o lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”! (CF. Mt 28,19), a Igreja dirige seus cuidados pastorais para os jovens, preparando a Jornada Mundial da Juventude. No Brasil, fez-se coincidir o tema da Campanha da Fraternidade deste ano, Fraternidade e Juventude, e o lema “Eis-me aqui, Senhor, envia-me” (Is 6,8), da JMJ Rio 2013. Os jovens, e com eles a Igreja, especialmente a Diocese de Blumenau, estão em missão.

O CHAMADO MISSIONÁRIO - 2


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Junho de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Espaço da Família

“Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne” (Gn 2,24; Ef 5,31)

PEREGRINAÇÃO

Diocese marca presença em São Paulo [+] Eventos:

A temática do amor e da fé dentro da família é abordada em eventos Cerca de 40 representantes da Pastoral Familiar da Diocese de Blumenau, entre eles, os diáconos Carlos Pedro Kleis, Aloys Kroisch e Antônio Zimmermann, marcaram presença no 3º Simpósio Nacional da Família, realizado no último dia 25, na sede da Canção Nova, no estado de São Paulo. O evento teve como objetivo despertar nos pais a missão na transmissão e educação da fé aos filhos. Transmitido ao vivo pela TV Canção Nova, o Simpósio contou com a presença de bispos responsáveis pela Pastoral Familiar nos 17 Regionais da CNBB; padres assessores Nacionais da Comissão Episcopal para a Vida e a Família; coordenadores nacional, regionais, diocesanos e paroquiais da Pastoral Familiar; assessores do Instituto João Paulo II e de famílias vindas de todas as dioceses do Brasil. Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família e bispo de Camaçari (SP), também esteve presente. No dia seguinte, 26, os blumenauenses se dirigiram até a cidade de Aparecida para participarem da 5ª Peregrinação Nacional da Família. O tema abordado este ano foi a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada no próximo mês, na cidade do Rio de Janeiro. Oração comunitária, reflexão teológica e pastoral, sugestões para que as comunidades organizem simpósios, palestras e momentos de fraternidade e de intercâmbio entre as famílias foram alguns dos assuntos trabalhados. Mais de 170 mil pessoas compareceram ao evento. Em algumas palavras, o coordenador da Pastoral Familiar de Blumenau, diácono Carlos Pedro Kleis, agradece a presença das famílias que puderam estar presentes no momento de grande aprendizado. “Quero, de maneira muito particular, agradecer as famílias, as pessoas, que responde-

✗ Em 30 de junho será realizado o “Domingo Especial para Casais de 2ª união” no Salão Paroquial da Igreja Matriz Santa Inês, em Indaial. As inscrições, no valor de R$ 20,00 por casal, podem ser feitas até o dia 20 de junho pelos telefones: (47) 3333-0298/ 8838-0614/ 9962-0026. O encontro inicia às 10h e segue até às 16h, no almoço, uma confraternização entre os participantes;

Basílica de Nossa Senhora Aparecida recebeu, em 26 de maio, mais de 170 mil fiéis durante a 5ª Peregrinação Nacional da Família

✗ A Pastoral Familiar realiza em 16 de junho, na Paróquia Cristo Rei, em Blumenau, a “Formação e preparação da Semana Nacional da Família”. O encontro, voltado para representantes da Pastoral, movimentos familiares e família diaconal, acontecerá das 8h às 16h. As inscrições podem ser feitas até o dia 10, mediante pagamento de R$ 15. Mais informações com o coordenador da Pastoral Familiar, Diácono Carlos Kleis, através do (47) 9177-6330 ou diaconocarlosp.kleis@terra.com.br; ✗ Nos dias 07, 08 e 09 de junho será realizada a “Formação e Reunião do Conselho Regional Sul IV de Pastoral Familiar”. O encontro, voltado para representantes da Pastoral Familiar e Movimentos Familiares, acontecerá na Casa de Retiros, Encontros e Convenções Noviciado Nossa Senhora de Fátima, em Jaraguá do Sul.

Diácono Kleis foi um dos representantes da diocese de Blumenau a participar das celebrações em Aparecida ram positivamente ao convite feito por nós, para ser presença viva em Aparecida, levando no coração

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os anseios e esperanças de todas as Famílias da Diocese de Blumenau”, reforça o Diácono.

Amor fraterno em evidência


Entenda como funciona e como contribuir com a Pastoral do Dízimo

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Evangelização com a Juventude

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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08/06 Missa com Frei. Pascoal as 19h00min após seguem as festividades com o baile as 21h00min Animação: Musical Só Virtude. Entrada Franca

9/06 Missa as 10h00min com a presença dos Festeiros celebrada pelo Pe. João Bachmann, logo após seguem as atrações com delicioso almoço e as 15h00min, tarde dançante com animação de Musical Só Virtude- Entrada Franca

Sejam todos Bem vindos a esta grande confraternização!

Tragam sua Família! CPP Sagrado Coração de Jesus


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