Jornal da Diocese de Blumenau, Maio de 2013

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Capitel Nossa Senhora de Lourdes foi reconstruído através da força da comunidade págs.

ANO XIV – nº 138 – Maio de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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Jornal da

Diocese de Blumenau Ano da Missão com a Juventude

Semana da Família O papel dos pais na transmissão e educação da fé Pág 15

Novidades sobre a programação da JMJ Rio 2013

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Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’ Aniello, visitará Diocese

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Paróquia Santa Terezinha, em Timbó, celebra 50 anos

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Opinião

“O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus” (Lc 1,30)

Quero revê-la em ti

Caminhar na Fé (1)

Artigo

Editorial

“Entrei na igreja um dia e, com o coração cheio de confidência perguntei-lhe: ‘Porque quiseste f car na terra, em todos os pontos da Terra, na dulcíssima Eucaristia, e não encontraste um modo Tu que és Deus, de trazer e deixar também Maria, a Mãe de todos nós que peregrinamos’? No silêncio, parecia responder: ‘Não a trouxe porque quero revê-la em ti. Embora não sejais imaculados, o meu amor vos virginizará, e tu, vós, abrires braços e corações de mães à humanidade, que, como outrora, tem sede de Deus e da Mãe Dele. A vós, ora, lenir as dores, as chagas, enxugar as lágrimas. Cantar as ladainhas e procurar espelhar-se nelas’! Este poema de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, também chamado de Obra de Maria, pode muito bem, neste mês de maio, resumir o foco do nosso Jornal da Diocese de Blumenau. De fato, lembrar Maria, mais do que venerá-la, é assumir/renovar nosso compromisso cristão/católico de acolhermos Cristo em nós e leva-lo aos irmãos e irmãs, ao mundo. Foi esta a essencial tarefa de Maria. E é a nossa também. Sem dúvida, as mães, cujo dia celebramos no dia 12, pelo seu amor perseverante, capaz do sacrifício, evidenciam com excelência esta divino-humana perspectiva.

Usemos a imaginação: existe um quarto escuro. Você está dentro dele, mas não consegue ver absolutamente nada, é um breu total. Neste quarto existe uma mesa, que você não vê, tampouco sabe o material do qual é feita. Sobre a mesa há uma pedra, se pequena ou grande você não sabe. E sobre a pedra há uma formiga. Você não vê nada, não percebe nada, não sente nada, não toca em nada, não sabe de nada. Mas Deus sabe! Apesar da escuridão, Deus vê tudo. Sabe onde está o quarto, qual o tamanho da mesa e da pedra e reconhece a existência da formiga. Essa analogia serve-nos para mostrar que a fé consiste em olhar com os olhos de Deus. E olhar com os olhos de Deus é ver as coisas além daquilo que elas se apresentam, é ver no escuro. “Atravessar essa porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira” (Porta da Fé, de Bento XVI). Segundo o filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard, a fé é um salto

Dom José

Maria, mulher de fé

“Aquela que é feliz, porque repleta da graça de Deus, porque vive uma profunda comunhão com Deus”

Maio, em nossa religiosidade popular, é o mês das mães. É dedicado à Virgem Maria, a mãe entre todas as mães. Eu desejo propor como ref exão do mês a f gura de Maria para que, neste ano da fé, ela possa nos iluminar na vivência da nossa fé. Quem nos apresenta a figura de Maria é o próprio céu: o anjo Gabriel a saudou como a “cheia de graça” (Lc 1,28), como aquela que é feliz, porque repleta da graça de Deus, porque vive uma profunda comunhão com Deus. É feliz porque é morada do Espírito Santo e totalmente plasmada pela ação de Deus. Maria é a mulher que tem uma relação de total conf ança em Deus, que

a torna feliz. Colocar, contudo, a própria vida, totalmente, nas mãos de Deus não foi fácil para ela; por ser mãe do Salvador, teve de renunciar aos próprios projetos, de abandonar caminhos que lhe ofereceriam segurança, como para qualquer mulher da época. Teve que abraçar situações jamais programadas, até ao ponto de ouvir que “uma espada transpassaria a sua alma”, como havia profetizado o velho Simeão. A fé de Maria foi colocada à prova em várias circunstâncias, mas, lembro, em particular, a passagem de Lucas (2,48-49), quando perdeu Jesus no templo de Jerusalém: “Filho, porque

“A fé é um dado antropológico que acompanha o homem desde que ele é homem. Faz parte de sua essência. É algo constitutivo do seu ser”

no escuro, mas um salto qualitativo, pois você sabe em quem está depositando sua confiança. Esta escuridão representa as dificuldades que enfrentamos em nossa vida e que aparentemente parecem não ter solução. “A caminhada de fé é um peregrinar em busca de Alguém, cuja mão nunca apertaremos. Nesta caminhada, para os peregrinos que buscam de verdade o rosto de Deus, não há coisa mais pesada que a ausência do Pai – embora aos olhos da fé, que vêem o essencial, ele esteja sempre presente” (Inácio Larrañaga). Paulo, na carta aos Hebreus (cf. 11, 1), af rma ser a fé o f rme fundamento daquilo que não se vê – portanto uma realidade escura –, e a certeza daquilo que se espera – a salvação –, e relata nos versículos seguintes uma série de acontecimentos onde a fé foi fundamento essencial. Jesus, ao falar da fé a compara a um grão de mostarda que é a menor de todas as sementes, mas quando cresce, torna-se a maior de todas as árvores (Mt 17, 20). Em muitas curas,

agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”. Quando a nossa fé f ca abalada, nós também questionamos o Senhor: “Por que agiste assim conosco?”. Parece que, nesses momentos, procuramos o Senhor e não O encontramos. São passagens da nossa vida em que parece que Deus se encontra ausente. O silêncio dele pesa em nosso coração e a sua vontade não corresponde à nossa. Jesus, diante do acontecido no templo, reaf rma que Ele deve estar nas coisas do Pai, isto é, a preferência é a vontade do Pai e não o que nós pensamos ou queremos – no caso, o que Maria e José pensavam e queriam. O evangelista acrescenta que Maria e José não compreenderam o que Jesus lhes falou. Qual é o segredo de Maria? Como

Ele afirma que a fé daquele que se aproximou foi o elemento essencial (cf. Mt 9,22; Mc 2,5; Lc 7,50 entre outros). A fé é um dado antropológico que acompanha o homem desde que ele é homem. Faz parte de sua essência. É algo constitutivo do seu ser, ainda que seja uma fé primária, caracterizada pelas eventualidades corriqueiras da vida: o pescador que lança as redes ao mar sem saber se ali haverá peixes, porém acreditando em seu faro; o agricultor que deposita a semente na terra, cobre-a e espera pacientemente, numa atitude de fé, a semente fecundar e brotar; a criança que se atira aos braços do pai na conf ança de que ele não a deixará cair; o torcedor que acredita piamente até o último instante do jogo na vitória, enf m... Carregamos conosco este dado da fé, independente de professarmos uma crença religiosa ou não. Fernando Steffens, seminarista do 2º ano de teologia

ela conseguiu não esmorecer em sua fé, diante dos desaf os da vida, diante de tantas provações? O Evangelho af rma que ela meditava e guardava tudo em seu coração. Para ela, tudo o que lhe acontecia era Palavra de Deus. Deus mesmo lhe falava, através dos fatos da história e, ainda que não compreendesse isso num primeiro momento, ela tudo guardava e confrontava com a Palavra que era fonte de luz. A sua prima Isabel reconheceu, desde cedo, a virtude de Maria, quando se dirigiu a ela, dizendo: “Feliz aquela que acreditou” (Lc 1,45). Maria, mulher de fé, reze para que nós possamos crescer mais em nossa fé e acreditar que Deus quer, apenas e unicamente, o nosso bem, mesmo quando “aparentemente” se encontra ausente.


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Diocese

“Como me perseguiram desde a juventude! Mas não me puderam vencer” (Sl 129,2)

ENCONTRO

FRANCISCANISMO

Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello, participará da celebração de Corpus Christi na Catedral São Paulo Apóstolo

Ilustre presença Italiano demonstra interesse em conhecer Diocese de Blumenau A Diocese de Blumenau receberá uma visita muito especial no final deste mês. Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’ Aniello, deve comparecer na Catedral São Paulo Apóstolo em 30 de maio para a comemoração de Corpus Christi. A Diocese aproveitará a célebre presença para promover um encontro

Retiro

Na Carta Apostólica “Porta Fidei”, que proclama o Ano da Fé, Bento XVI sugere exercícios espirituais ou retiros como uma privilegiada forma de revigorar a fé dos batizados. Consciente da importância dessa sugestão, Dom José Negri tomou

com os padres da região e também apresentar ao italiano um pouco mais sobre a fé em uma das cidades mais alemãs do país. O Núncio Apostólico, também chamado de Núncio Papal, é um representante diplomático da Santa Sé, uma espécie de embaixador perante os países, organizações internacionais e a Igreja local. O Brasil foi o primeiro país fora da Europa a receber tamanha autoridade, em 1808. Porém, nesta época, a Igreja nomeava os representantes fora do a iniciativa de realizar um retiro aberto a todos nos próximos dias 7, 8 e 9 de maio. O encontro de fiéis acontecerá na Catedral São Paulo Apóstolo e terá por tema geral exatamente o “Ano da Fé”, oficialmente iniciado em 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano

[+] Agenda do Núncio na Diocese

29/maio: confraternização com os jovens que participarão da JMJ; 30/maio: recepção na escadaria da Catedral, Missa e Procissão Eucarística, a partir das 9h; 30/maio: encontro com os flagelados da catástrofe de 2008 durante um almoço na Comunidade Braço do Baú; 30/maio: visita a uma casa de recuperação de dependentes químicos; 30/maio: visita aos enfermos e religiosos do Hospital Santa Isabel, às 17h; 31/maio: encontro com padres e diáconos permanentes, na Catedral São Paulo Apóstolo, a partir das 10h, seguido de um almoço de despedida. continente Europeu como “internúncio apostólico”, somente em 1902 o tal posto diplomático foi elevado à categoria de Nunciatura. Núncio Apostólico no Brasil, nomeado por Ratzinger em 2012, D’ Aniello foi ordenado sacerdote II, e terminando na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013. O retiro terá início às 19h com a habitual santa missa, que será presidida por Dom José. Durante a homilia, o bispo realizará uma espécie de palestra, abordando os

em 1978 e desde lá já levou sua fé a países como Tailândia, Líbano, República Democrática do Congo e Camboja. Doutor em direito canônico e atualmente com 58 anos, foi consagrado bispo em 1992 e elevado arcebispo em 2002. seguintes temas: 1º dia, “A fé dá sentido à nossa vida” – “Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a prof ssão de fé” (Rm 10,10); 2º dia, “As ameaças contra a fé” – “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (Jo 5,4); 3º dia, “Como crescer na fé?” – “Senhor, aumenta a nossa fé” (Lc 17,5).

Santo Antonio é um dos santos mais populares, na Igreja Católica. Ele nasceu em Portugal, de uma família nobre. Muito cedo demonstrou vocação para uma vida santa e se tornou padre agostiniano, num convento perto de Coimbra. Naqueles dias, vários missionários franciscanos foram pregar o Cristianismo, em Marrocos, Norte da África. Antônio aviventava um desejo intenso de morrer por amor de Jesus Cristo. Por isso, mudou-se para a Ordem Franciscana. Viajou para a África, mas os desígnios divinos empurraram o navio para as costas da Ilha Sicilia, na Itália, em cujas praias naufragou. Dali foi levado para um convento franciscano, onde foi abrigado. Logo em seguida, viajou para Assis, a f m de participar de um encontro geral dos franciscanos. Dali partiu para um convento, numa montanha, onde funcionava um eremitério, como era padre, rezaria, diariamente, a missa para todos os confrades. O que impressiona é a fé profunda do jovem frade e a vivência permanente de oração. Por vezes, f camos em dúvidas quanto aos muitos milagres operados pelo Santo. Contudo, ele vivia em meditação e oração, sempre. Conversando com o padre superior, disse-lhes que nas matas do eremitério se sentia uma pessoa no céu. Tudo era paz e os animais viviam em plena felicidade e ele, somente, podia agradecer a Deus Pai, tantas graças. Todos lhe admiravam a extrema humildade, pois, apesar de ter muitos conhecimentos teológicos e de ordem geral, comportava-se com humildade e preferia ouvir as pessoas a falar. Não criticava a ninguém, nem altercava com as pessoas, mantinha o coração manso e humilde em plena graça divina. Muito devagar, aos poucos, foi revelando o conhecimento e sua expressão plena de Deus. Com certeza, podemos solicitar graças a ele, ele nos dará com magnitude e presteza. Invoquemos, sempre, Santo Antônio, para que sejamos seguidores seguros dos ideais de São Francisco: amor a Deus, Paz e Bem. Alfredo Scottini


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Igreja

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“Eis, porém, o que vou tomar a peito para recuperar a esperança” (Lm 3,21)

NOMEAÇÃO

SANTO DO MÊS

Santa Rita de Cássia

Os escolhidos por Francisco têm origem dos cinco continentes, mostrando que não existem diferenças perante Deus

Oito cardeais darão suporte direto ao Papa Desde 13 de março à frente da Igreja Católica, Papa Francisco dá início à renovação Com pouco mais de um mês à frente da Igreja Católica, Papa Francisco tomou sua primeira decisão para garantir o bom funcionamento de sua administração. No último dia 13, formou o conselho consultivo de cardeais que o ajudará na tomada de decisões. Os oito nomeados, vindos de cinco continentes diferentes, pela diversidade cultural que apresentam, devem contribuir para a reforma esperada dentro do legado do papa.

Os escolhidos foram: Giuseppe Bertello, presidente do governo da cidade do vaticano (Itália); Sean Patrick O’malley, arcebispo de Boston (EUA); Oscar Rodriguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa (Honduras); Francisco Javier Errazuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago (Chile); Laurent Pasinya, arcebispo de Kinshasa (República Democrática do Congo); Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai e presidente da Conferência Episco-

pal da Ásia (Índia); George Pell, arcebispo de Sidney (Austrália); Reinhard Marx, arcebispo de Munique (Alemanha). O grupo terá sua primeira reunião em outubro e entre os assuntos que serão abordados, está a “Pastor Bonus”, constituição criada por João Paulo ll, em 1988 e que segmentou os departamentos administrativos da cúria. A última grande reforma da Cúria foi realizada pelo papa Paulo 6º em 1967.

Aprovação A escolha da Igreja Católica para o sucessor de Bento XVI vem sendo muito bem aceita. Uma pesquisa realizada entre os dias 28 e 31 de março pelo Centro de Pesquisa Pew aponta que Francisco, o primeiro papa latino-americano, é aprovado por cerca de 84% de fiéis dos Estados Unidos.

Rita nasceu em 1381, em Roccaporena, na província de Perugia, Itália. Seus pais, Antonio Lottius e Amata Ferri casaramse já em idade madura e só doze anos depois nasceu Rita, acolhida como um dom da Providência. Rita queria consagrar-se a Deus numa congregação religiosa, mas por obediência aos pais, casou-se. Seu marido causou-lhe muitos sofrimentos, mas ela respondia à crueldade com oração e bondade, o que o fez converter-se e tornar-se temente a Deus. Rita teve, porém, que suportar a dor de ver seu marido assassinado. Descobriu, no entanto, que seus f lhos estavam pensando em vingar a morte do pai, como era costume naquele tempo. Com amor heroico, suplicou, então, que Deus os levasse antes que cometessem tão grande pecado. Não muito tempo depois, ambos morreram depois de prepararem-se para o encontro def nitivo com Deus. Sem marido e f lhos, entregou-se à oração, penitência e obras de caridade. Voltou-lhe, assim, o desejo de ser freira e procurou o Convento Agostiniano de Cássia. Não foi aceita, mas orando a São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, milagrosamente ingressou no ano de 1441. No convento, suas orações obtiveram para outros curas notáveis, libertação de demônios e outros favores especiais. Para compartilhar a dor da sua Coroa de Espinhos, Nosso Senhor deu a Santa Rita uma ferida de espinho em sua fronte. Foi muito dolorosa e exalava odor desagradável. Ela, porém, orava: “Ó amado Jesus, aumenta a minha paciência na medida em que aumentam meus sofrimentos”. A ferida durou o resto da sua vida. Rita faleceu em 22 de maio de 1457 com a idade de 76 anos. Inumeráveis milagres aconteceram através da sua intercessão e sua devoção espalhou-se a todos os lugares, adquirindo o cognome de “santa dos impossíveis”. O Papa Urbano VII beatif cou-a em 1627 e Leão XIII canonizou-a solenemente em 24 de maio de 1900. O dia da sua morte permanece como data da sua memória litúrgica. O coração do seu culto permanece o Santuário e o Mosteiro de Cássia.


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Catequese

“Dize ao Senhor: Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em que eu confio” (SL 91,2)

A FÉ DA IGREJA

A primeira constituição de igreja está em casa, na formação familiar Dando continuidade ao artigo anterior (O ato de crer, do Pe. Vitor Galdino), percebemos que São Cipriano (220-258), bispo de Cartago, no norte da África, dizia: “Ninguém pode ter a Deus por Pai, se não tem a Igreja por Mãe”. A Igreja vem antes de nós. Ela gera, apoia e nutre a nossa fé. Ela nos transmite a Palavra de Deus, nos dá os sacramentos, a começar com nossa pequena Igreja, a família, a Igreja caseira, Igreja doméstica. Os pais são os primeiros catequistas a transmitir as orações e os rudimentos da fé. Eles são os sacerdotes que dão a bênção aos f lhos e o alimento diário sobre a mesa. Nascemos

em uma família. Mas no batismo somos gerados em um novo nascimento, na Igreja. Somos mergulhados na corrente de um rio de santidade e de vida que vem desde Jesus Cristo. A Igreja é na Terra uma imagem do céu, ou melhor, uma imagem da comunhão das três pessoas divinas. Na Igreja, as três pessoas divinas são o cerne e o núcleo, ao redor do qual giram todos os f éis. Por isso, a fé eclesial é fé trinitária. Sair da Igreja é sair da comunhão trinitária, é sair do Povo de Deus, é sair do Corpo de Cristo, é deixar de ser Templo do Espírito Santo. Viver na Igreja é viver já na comunhão divina.

Irmã Carmelita Tenfen – Coordenadora Diocesana da Catequese

1 – Ao trabalhar o tema da Campanha da Fraternidade 2013 com os catequizandos, a catequista Janaina, da Paróquia Santa Terezinha - Blumenau Norte, sugeriu que o grupo recriasse o cartaz da Campanha. Este foi o lindo resultado.

3 - No Domingo, 14 de março, a partir das 8h, no salão paroquial de Rio dos Cedros, ocorreu encontro comarcal de coroinhas. Cento e cinquenta adolescentes provenientes das diversas paróquias tiveram palestra, gincana, trabalho em grupo. Pe. Sergio Eduardo Campestrini presidiu a missa para o grupo às 11h. As Irmãs carmelitas e seminaristas da Diocese de Blumenau colaboraram na animação do evento.

Fone: (47) 3327 4019

Rua Coripós, 1001, Sl 02 - Asilo Blumenau, SC

[+] Para refletir: ✗ Por que não é possível ser cristão sem participar da fé da Igreja? ✗ Como falamos de Deus Trindade aos catequizandos?

2 – De 08 a 12 de abril, todas as comarcas da Diocese realizaram um encontro com os coordenadores e orientadores do estudo nas “CARTAS - Eixo Existencial” para uma partilha e avaliação de como está sendo desenvolvida a proposta do Projeto Diocesano da Catequese. No total, representantes de 39 paróquias e de suas respectivas comunidades.

4 - Na quarta-feira santa, 27 de março, às 19h30, Dom José presidiu a Missa do Crisma na Catedral. Todos os padres da Diocese participaram, renovando suas promessas sacerdotais. A comunidade católica lotou o grande templo nessa ocasião.


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Ecumenismo

“Terás confiança e ficarás cheio de esperança; olhando em volta de ti, dormirás tranquilo” (Jó 11,18)

SOUC 2013

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos acontece entre os dias 12 e 19 de maio Material busca recursos para continuar trabalhos contra a intolerância religiosa

Iniciada em 1935 na França, pelo Pe. Paul Conturier, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) ganhou força a partir de 1968. Para a edição de 2013, que compreende a semana do dia 12 de maio, o tema escolhido foi inspirado em Miquéias 6,6-8: “O que Deus exige de nós?”, com enfoque na justiça e paz. O material foi todo preparado pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia. A produção ficou sob responsabilidade do Conselho Nacional de Igrejas Cristã do Brasil (CONIC). O Cartaz e o Caderno de Orações da SOUC, nos valores de R$ 1 e R$ 2, respectivamente, podem ser adquiridos através do site do CONIC - www.conic.org.br. As doações recebidas durante a Semana serão distribuídas entre o CONIC Nacional e o regional, onde estiver presente, e serão utilizadas na continuidade da conscientização temática “Superação da Intolerância Religiosa”.

Dalits Ao ser produzido o maBrahmin, para manter sua suterial da SOUC, na Índia, perioridade. foi lembrado fortemente Até os dias atuais, esse a situação dos “dalits”, povo exerce cargos infemais conhecidos como riores, pois a eles são ne“intocáveis”. Os “dalits”, gados os direitos humanos cerca de 300 milhões, são básicos, conduzindo-os com um povo pobre, excluído da a falta de instrução, alimentos, sociedade há mais de três mil anos cuidados médicos e, consequente– distinção criada pela casta dos mente, oportunidade econômica.

Celebração de Abertura No dia 02 de maio, quinta-feira, às 19h30, acontecerá a Celebração Conjunta de Abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. A Igreja Matriz Imaculada Conceição, situada à Rua Joinville, 665, Bairro Vila Nova – Blumenau, será o local do evento. Marcarão presença os Pastores Sinodal Breno Carlos Wilrich, da Igreja Evan-

gélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB, e Carlos Kracke, pároco da Igreja Evangélica Luterana – IELB, Blumenau, além do Bispo Diocesano de Blumenau, Dom José Negri. O Núcleo Ecumênico de Blumenau encarregou-se de elaborar roteiro próprio, de acordo com o texto-base da SOUC 2013.

[+] Programação: 1º Dia: Caminhando nas conversas (mística do diálogo); 2º Dia: Caminhando com o corpo ferido de Cristo; 3º Dia: Caminhando para a liberdade; 4º Dia: Caminhando como filhos da terra; 5º Dia: Caminhando como amigos de Jesus; 6º Dia: Caminhando além das barreiras; 7º Dia: Caminhando em solidariedade; 8º Dia: Caminhando em celebração.

O roteiro da Celebração Ecumênica de Abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, discussão de projeto referente a uma futura escola bíblica, comunicações, fizeram parte da pauta da reunião ordinária da Diretoria do Núcleo Ecumênico de Blumenau, ocorrida na manhã de 16 de abril, numa das salas da Cúria Diocesana de Blumenau.

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Juventude

“O Senhor escutou a minha oração, o Senhor acolheu a minha súplica” (Sl 6,9)

NOVIDADES

DIRETO DO RIO

JMJ dia a dia

Símbolos

Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, apresenta parte da programação A primeira grande cerimônia da JMJ Rio 2013 será a acolhida com o arcebispo local, Dom Orani João Tempesta, na praia de Copacabana, em 23 de julho, dia que marca o início da Jornada. Nos dias seguintes, 24, 25 e 26, acontecerão as catequeses, que serão ministradas por bispos de vários países para atender todos os idiomas. O ponto forte do dia 25 será a cerimônia de acolhida do Sumo Pontífice. “Não é uma missa. É uma liturgia da palavra, um rito de acolhida em que a palavra de Deus é proclamada. O arcebispo dá uma saudação ao Papa Francisco, que falará para todos os jovens”, explica Tempesta. Para o dia 26, sexta-feira, reserva-se a Via-Sacra, onde os atos centrais do f nal de semana acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. No sábado, acontecerá a vigília com o Papa, reu-

Chegou a vez do estado sede da JMJ, Rio de Janeiro, receber a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora. Os símbolos foram recebidos pelos cariocas no dia 21 de abril e estão percorrendo igrejas, universidades, casas de detenções para menores e presídios das diversas dioceses do estado. No dia 06 de julho os símbolos chegarão a Cidade Maravilhosa para participar dos eventos promovidos pela Jornada, que inicia no dia 23 do mesmo mês;

Copacabana Uma das praias mais famosas do mundo, será palco de três dos cinco Atos Centrais, principais eventos da programação da JMJ: a Missa de abertura com o arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, no dia 23; a acolhida do Papa, no dia 25; e a Via Sacra da Juventude, também com o Sumo Pontíf ce, no dia 26;

nindo todos os peregrinos e no encerramento, dia 28, a Missa de Envio, mostrando que a jornada não acabou, foi apenas um ponto de partida, onde se volta para casa e se

anuncia o Evangelho até a próxima Jornada. Além do programado, existem os atos especiais, aqueles que não fazem parte da Jornada, mas são caracterís-

ticos de cada uma. No Brasil, acredita-se que o papa visite alguma casa de recuperação de dependentes químicos, uma favela, o Santuário de Aparecida e Brasília.

Estágio Vocacional No próximo dia 15 de junho, a partir das 8h30min, acontece o Estágio Vocacional, no Seminário Menor da Mãe de Jesus. Voltado para rapazes que estejam cursando a 8ª série do Ensino Fundamental ou o Ensino Médio, a programação contará com palestras, jogos, momento de oração e convivência com seminaristas e padres do Seminário. Mais informações com Pe. Marcelo Martendal ou Pe. Almir Negherbon pelo e-mail martendal.bnu@ibest.com.br ou (47) 3334- 6861. O Seminário Menor da Mãe de Jesus está situado à Rua Franz Volles, 1750, Bairro Itoupava Central - Blumenau.

Vocação Um dos eventos promovidos pela organização da JMJ é a Feira Vocacional, aberta a todos, acontecerá de 23 a 26 de julho, entre as 8h e 20h, na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão. Iniciando sempre com a celebração da Santa Missa, o espaço traz o “Point da Juventude”: um espaço para tirolesa, arborismo, escalada e apresentação de hiphop católico. Além disso, haverá estandes de congregações e movimentos; palco para shows; tendas de of cinas para palestras, dinâmicas e testemunhos; praça de alimentação; tenda de Adoração ao Santíssimo Sacramento; tenda de Catequeses; e confessionários.


Especial

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TURISMO RELIGIOSO

A fé foi trazida para a região através dos colonizadores

Fiéis organizam-se para conferir o interior do capitel A ideia de reconstruir um antigo capitel da cidade surgiu durante uma visita de Dom José Negri na pequena Rio dos Cedros. O Bispo propôs uma espécie de desafio à comunidade, pois há muitos relatos de antigos sobre tristes acontecidos no local, como temporais, mortes, destruições, após a demolição da estrutura, a isso creditado tais fenômenos. Atuante na comunidade Nossa Senhora das Dores, Vania Regina Lenzi Zoboli foi quem tomou a frente e foi em busca da história desde a construção do capitel Nossa Senhora de Lourdes, construído em 1890. Vania promoveu na localidade um trabalho digno de historiador. Iniciou a coleta de informações em vizinhos mais antigos e religiosos da localidade. Num determinado momento, encontrou a senhora Olinda Giovanella Negri, professora aposentada, que prontamente puxou pela memória a sofrida trajetória feita por sua família da Itália até o Brasil, onde fixaram residência em Rio dos

Cedros. A união de toda uma comunidade comovida pelo esforço inicial de uma fiel, o incentivo de Dom José, e principalmente, a presença do espírito de Nossa Senhora de Lourdes, tornaram possível a reconstrução do capitel em cerca de nove meses. Percebe-se aí do que é capaz o amor para com a Mãe de Jesus e nossa presente no povo, nas famílias. Parece trabalhosa tamanha dedicação, mas para Vania, todo tempo e esforço foram investidos para um bem maior. “Um sonho que se sonha só é somente um sonho; mas, um sonho coletivo, com fé, esperança e Nossa Senhora nos guiando, não tem como não tornar-se realidade”, diz emocionada ao constatar o resultado. Reinaugurado em março de 2013 em uma celebração presidida por Dom José, o Capitel tornou-se novamente um pequeno centro de peregrinação, recebendo fiéis e devotos da Santa padroeira, que escolheu ali o local para acolher, proteger, abençoar.

Comunidade se reúne para orar na pequena capela reinaugurada

Dom José preside missa em reinauguração da pequena construção

O cuidado com os pequenos detalhes atrai olhares admirados

Além da religiosidade, Rio dos Cedros chama atenção pela vasta vegetação

Um sonho reconstruído Comunidade se une para manter viva a história religiosa de Rio dos Cedros

A história dos Negri ✗ Descendente direta de Antônio Negri, Olinda Giovanella Negri, com mais de 80 anos, sente orgulho de contar a história da origem de sua família no interior catarinense. A professora aposentada contou a Vania os detalhes que ouviu de seus pais e avós sobre as batalhas enfrentadas por Antônio Negri e Giovani Trantini, por volta 1840 na Itália.

A pequena Rio dos Cedros, hoje com cerca de 10 mil habitantes, começou a ser colonizada por volta de 1875 por imigrantes italianos e austríacos. Além de conhecida pela tradicional Festa Trentina, atrai muitos turistas pelo extenso roteiro religioso que apresenta, na cidade, somente capitéis, são cinco (Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Salete, Sagrado Coração de Jesus, São João Bosco e o reinaugurado Nossa Senhora de Lourdes). Conhecidos como “igrejinhas”, construídos pela comunidade em homenagem a algum milagre ou para, simplesmente, ter uma representação religiosa próximo de casa, as estruturas são pequenas, abrigando cerca de vinte pessoas em seu interior. Sendo assim, sua estrutura externa, pela delicadeza e, na maioria das vezes, riqueza em detalhes, atrai visitantes que, além de renovar sua fé, encantam-se pela sua beleza. Para alcançar todos os bairros, são mais de 20 capelas distribuídas pela cidade. O maior templo religioso de Rio dos Cedros é a Paróquia Imaculada Conceição, que completa em agosto deste ano cem anos. A Diocese prepara tríduo celebrativo e missa solene com bispos, padres e religiosas nascidas ali.

[+] Cultura local ✗ Além de religiosidade, Rio dos Cedros é também muito conhecida por sua vegetação e grande quantidade de cachoeiras, destaque para a Formosa, com 40 metros de queda livre que formam piscinas naturais, e a Gruta do Índio, ideal para a prática de rapel, pois conta com 35 metros de queda livre e enormes paredões de pedra. ✗ Para quem gosta de deslumbrantes paisagens formadas por água, vale também conhecer as barragens do Pinhal e Rio Bonito. ✗ Mantendo a tradição de gerações passadas, a cidade tem como bebida típica a Bonican, uma mistura de cachaça, açúcar mascavo, ervas e folhas verdes. ✗ Assim como muitas outras cidades do Vale do Itajaí, Rio dos Cedros também tem a sua “cerveja caseira”, chamada de Birra Dolce. A iguaria local tem como diferencial não ser alcoólica.

✗ Ambos devotos de Nossa Senhora de Lourdes, invocavam com toda sua fé a proteção da Santa quando se viam diante do perigo. O milagre da salvação sempre acompanhava os jovens, iluminando seu caminho e guiando seus passos. ✗ Os dois amigos, juntamente com suas famílias, emigraram até o Brasil e fixaram residência em Rio dos Cedros, onde ali, após a aparição de uma senhora vestida de branco para a filha de Trantini e duas irmãs de Negri, construíram o Capitel em homenagem à Santa que tanto contribuiu para união destas famílias. A senhora, nada disse em sua aparição, mas foi suficiente para que os amigos entendessem o sinal como uma escolha, era ali o lugar exato para a homenagem e propagação do nome de Nossa Senhora de Lourdes.

Foram nove meses para reconstruir uma pequena, mas muito importante, parte da história de Rio dos Cedros

Diocese prepara celebração especial para os cem anos da Paróquia Imaculada Conceição

Fone/Fax:

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Especial

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TURISMO RELIGIOSO

A fé foi trazida para a região através dos colonizadores

Fiéis organizam-se para conferir o interior do capitel A ideia de reconstruir um antigo capitel da cidade surgiu durante uma visita de Dom José Negri na pequena Rio dos Cedros. O Bispo propôs uma espécie de desafio à comunidade, pois há muitos relatos de antigos sobre tristes acontecidos no local, como temporais, mortes, destruições, após a demolição da estrutura, a isso creditado tais fenômenos. Atuante na comunidade Nossa Senhora das Dores, Vania Regina Lenzi Zoboli foi quem tomou a frente e foi em busca da história desde a construção do capitel Nossa Senhora de Lourdes, construído em 1890. Vania promoveu na localidade um trabalho digno de historiador. Iniciou a coleta de informações em vizinhos mais antigos e religiosos da localidade. Num determinado momento, encontrou a senhora Olinda Giovanella Negri, professora aposentada, que prontamente puxou pela memória a sofrida trajetória feita por sua família da Itália até o Brasil, onde fixaram residência em Rio dos

Cedros. A união de toda uma comunidade comovida pelo esforço inicial de uma fiel, o incentivo de Dom José, e principalmente, a presença do espírito de Nossa Senhora de Lourdes, tornaram possível a reconstrução do capitel em cerca de nove meses. Percebe-se aí do que é capaz o amor para com a Mãe de Jesus e nossa presente no povo, nas famílias. Parece trabalhosa tamanha dedicação, mas para Vania, todo tempo e esforço foram investidos para um bem maior. “Um sonho que se sonha só é somente um sonho; mas, um sonho coletivo, com fé, esperança e Nossa Senhora nos guiando, não tem como não tornar-se realidade”, diz emocionada ao constatar o resultado. Reinaugurado em março de 2013 em uma celebração presidida por Dom José, o Capitel tornou-se novamente um pequeno centro de peregrinação, recebendo fiéis e devotos da Santa padroeira, que escolheu ali o local para acolher, proteger, abençoar.

Comunidade se reúne para orar na pequena capela reinaugurada

Dom José preside missa em reinauguração da pequena construção

O cuidado com os pequenos detalhes atrai olhares admirados

Além da religiosidade, Rio dos Cedros chama atenção pela vasta vegetação

Um sonho reconstruído Comunidade se une para manter viva a história religiosa de Rio dos Cedros

A história dos Negri ✗ Descendente direta de Antônio Negri, Olinda Giovanella Negri, com mais de 80 anos, sente orgulho de contar a história da origem de sua família no interior catarinense. A professora aposentada contou a Vania os detalhes que ouviu de seus pais e avós sobre as batalhas enfrentadas por Antônio Negri e Giovani Trantini, por volta 1840 na Itália.

A pequena Rio dos Cedros, hoje com cerca de 10 mil habitantes, começou a ser colonizada por volta de 1875 por imigrantes italianos e austríacos. Além de conhecida pela tradicional Festa Trentina, atrai muitos turistas pelo extenso roteiro religioso que apresenta, na cidade, somente capitéis, são cinco (Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Salete, Sagrado Coração de Jesus, São João Bosco e o reinaugurado Nossa Senhora de Lourdes). Conhecidos como “igrejinhas”, construídos pela comunidade em homenagem a algum milagre ou para, simplesmente, ter uma representação religiosa próximo de casa, as estruturas são pequenas, abrigando cerca de vinte pessoas em seu interior. Sendo assim, sua estrutura externa, pela delicadeza e, na maioria das vezes, riqueza em detalhes, atrai visitantes que, além de renovar sua fé, encantam-se pela sua beleza. Para alcançar todos os bairros, são mais de 20 capelas distribuídas pela cidade. O maior templo religioso de Rio dos Cedros é a Paróquia Imaculada Conceição, que completa em agosto deste ano cem anos. A Diocese prepara tríduo celebrativo e missa solene com bispos, padres e religiosas nascidas ali.

[+] Cultura local ✗ Além de religiosidade, Rio dos Cedros é também muito conhecida por sua vegetação e grande quantidade de cachoeiras, destaque para a Formosa, com 40 metros de queda livre que formam piscinas naturais, e a Gruta do Índio, ideal para a prática de rapel, pois conta com 35 metros de queda livre e enormes paredões de pedra. ✗ Para quem gosta de deslumbrantes paisagens formadas por água, vale também conhecer as barragens do Pinhal e Rio Bonito. ✗ Mantendo a tradição de gerações passadas, a cidade tem como bebida típica a Bonican, uma mistura de cachaça, açúcar mascavo, ervas e folhas verdes. ✗ Assim como muitas outras cidades do Vale do Itajaí, Rio dos Cedros também tem a sua “cerveja caseira”, chamada de Birra Dolce. A iguaria local tem como diferencial não ser alcoólica.

✗ Ambos devotos de Nossa Senhora de Lourdes, invocavam com toda sua fé a proteção da Santa quando se viam diante do perigo. O milagre da salvação sempre acompanhava os jovens, iluminando seu caminho e guiando seus passos. ✗ Os dois amigos, juntamente com suas famílias, emigraram até o Brasil e fixaram residência em Rio dos Cedros, onde ali, após a aparição de uma senhora vestida de branco para a filha de Trantini e duas irmãs de Negri, construíram o Capitel em homenagem à Santa que tanto contribuiu para união destas famílias. A senhora, nada disse em sua aparição, mas foi suficiente para que os amigos entendessem o sinal como uma escolha, era ali o lugar exato para a homenagem e propagação do nome de Nossa Senhora de Lourdes.

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Variedades RECORDANDO

“A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante” (1Cor 13,4)

Queremos ver Jesus O primeiro bispo da Diocese de Blumenau, Dom Angélico sândalo Bernardino, desde os inícios do nosso Jornal da Diocese de Blumenau, mantinha uma coluna à página 02. Também como jornalista prof ssional aposentado, apresentava textos interessantes, incisivos, do ponto de vista evangelizador. Na edição de março de 2004, ele escreveu sua mensagem sobre o Projeto de Evangelização da Igreja no Brasil, àquela época recentemente lançado. “Queremos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida” intitulava-se o mesmo projeto. Qualifica-o Dom Angélico como “esforço concretizador das Diretrizes Gerais da Evangelização no Brasil”. Ainda diz o bispo emérito de Blumenau: “É o mutirão evangelizador que congraça, desde o bispo até o coroinha, incluindo mulheres e homens que fomos batizados e, no vigor do Batismo, convocados por Cristo à missão”! Prossegue Dom Bernardino direcionando

o anseio de ver Jesus em vista do desenvolvimento integral da pessoa humana. Formar Comunidade-Igreja é outra exigência para quem busca sinceramente ver Jesus, conhece-lo. Por consequência, essa “marca de Jesus” deve estar presente as Comunidades, Paróquias, Diocese, Conselhos. Sem ela, não se constrói Igreja verdadeira. Por último, o primeiro bispo de Blumenau faz ver a justiça social que decorre do “Queremos ver Jesus”. Profeticamente, denuncia: “É vergonhosa nossa concreta indiferença social diante das prostitutas, dos apodrecidos, famintos, encarcerados, sem-terra, sem trabalho, sem amor”... Fecha sua mensagem Dom Angélico af rmando que “a Diocese de Blumenau, diante das exigências libertadoras do Evangelho, iluminada pelo Espírito Santo, vai dar passos importantes no setor da organização, dinamização das Pastorais Sociais”.

CURTAS

DICA DE LEITURA Rezar o Evangelho – Ano C O livro escrito pelo o catarinense Pasco-al Fusinato, frei da a Ordem Franciscana a e orientador educacional e pedagógico, busca oferecer orientação àqueles que querem aprender a rezar a Palavra de Deus sozinhos em suas casas, no seio de suas famílias. Ao longo das mais de 250 páginas, baseado no evangelho de Lucas, o autor apresenta de forma simples e clara celebrações litúrgicas, criando uma separação por etapas: preparação, leitura e escuta da Palavra de Deus, Subsídio, meditação, oração e contemplação. A vasta experiência na formação de jovens e acompanhamento de famílias inteiras, assim como catequizandos, fica evidente ao desenrolar do livro, que não faz nenhuma interpretação exegético-teológica.

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR RESPOSTAS CERTAS

Em nosso teste anterior, quem acertou as questões e ganhou uma bíblia foi Nilce Andrade Freitas Carvalho, catequizanda da turma Eucaristia II – Santuário Nossa Senhora Aparecida, de Blumenau. 1 - Qual era o nome do sacerdote pai de João Batista? B - Zacarias 2 - Qual era o nome da mãe de João Batista? C - Isabel 3 - Qual era o nome do anjo que foi enviado ao pai de João Batista para anunciar-lhe o seu nascimento? A - Gabriel

A Câmara de Vereadores de Blumenau, em sessão especial no dia 26 de março, às 15h, homenageou a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem por tema a Juventude e o lema: “Eis-me aqui”. Dom José se fez presente e foi convidado a usar da palavra durante o evento.

A convite da Prefeitura de Blumenau, as Igrejas Assembleia de Deus de Blumenau – ADEBLU, Católica Apostólica Romana – ICAR e Evangélica de Conf ssão Luterana no Brasil – IECLB, através de suas autoridades locais, realizaram a Celebração Ecumênica de Páscoa no ginásio Galegão, em 26 de março.

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S COMÉRCIO DE PEÇA

4 - Por duvidar do anjo que lhe anunciava o nascimento de seu f lho, o futuro pai de João Batista foi castigado com o que? B - Mudez 5- Quem era imperador de Roma, quando João Batista começou seu ministério? B - Tibério César

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“Oh, como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos” (Sl 133,1)

Nossa História VALE DO ITAJAÍ

Próximos da comunidade

Desde 2006, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus atende quatro comunidades de Gaspar

Expediente Jornal da Diocese de Blumenau Direção Geral: Dom José Negri PIME Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

Padre Antônio Francisco Bohn

Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon

Pedido A Paróquia foi criada por Dom Angélico Sândalo Bernardino, no dia 24 de dezembro de 2006, sob registro no Livro 02, número 689, da Cúria Diocesana de Blumenau. O Conselho Presbiteral com o apoio dos Presbíteros da Comarca de Gaspar apresentou requerimento solicitando a criação da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Belchior Alto, no município de Gaspar.

Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini

Motivação Que a extensa região populacional tinha necessidade de um presbítero mais próximo para promover uma ação pastoral em sintonia com a ação pastoral da Igreja e uma ação social que criasse mais solidariedade cristã. Limites A nova Paróquia foi criada entre os Municípios de Gaspar, Ilhota e Blumenau, com os seguintes limites: ao norte, com os Municípios de Luís Alves e Ilhota; ao sul, com Gaspar; a leste com a região montanhosa de Ilhota e a oeste, com o Município de Blumenau.

CURTAS

Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Constituição atual Pároco: Pe. Márcio Fernandes de Oliveira Comunidades: São José; Santa Catarina; San’Ana (embora no de-

Em 29 de março, sexta-feira santa, representantes das paróquias da Comarca Blumenau Sul participaram de Caminhada Penitencial, própria do tempo da Quaresma. Fiéis percorreram a Rua XV de Novembro rumo à Catedral São Paulo Apóstolo, onde Dom José e os padres presentes os abençoaram.

Padres da comarca de Timbó se reuniram em 9 de abril, na Igreja Matriz Imaculada Conceição, Rio dos Cedros, para debaterem assuntos como a Semana Missionária, o dia de adoração em cada paróquia e desaf os pastorais comuns.

creto de criação não conste o nome da comunidade, a partir dessa data começou a receber assistência religiosa por parte do primeiro pároco. No dia 11 de agosto de 2010, of cialmente começou a fazer parte da Paróquia); Bom Jesus.

Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 - Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-971 Blumenau/SC www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.


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Movimentos

“Quem visita os sábios torna-se sábio; quem se faz amigo dos insensatos, perde-se” (Pr 13,20)

CELEBRAÇÃO FOTOS RODOLFO GUIMARÃES

Ao abrir seu coração, o cantor relatou como a Palavra de Deus o ajudou a superar dificuldades

Primeira edição do evento reúne oito mil fiéis, celebrando a fé ao som de muita música Com o lema da Campanha da Fraternidade 2013, “Eis-me aqui, envia-me” (Isaias 6,8), o Éffeta reuniu cerca de oito mil f éis na cidade de Navegantes, no domingo, 14 de abril. Música, testemunhos e momentos de fé e oração trouxeram à cidade litorânea caravanas de Curitiba, Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau, Indaial, Rio dos Cedros, Itajaí, Guabiruba, Luís Alves, Florianópolis, Penha e Piçarras. Após a abertura, realizada às 14 horas pelo pároco da Igreja São Domingos de Gusmão, Frei Flavio Santos, aconteceu a apresentação do Ministério Avivamento de Presidente Venceslau. Através da música, levaram a Palavra a todos os presentes num momento de alegria e louvor. Diego Fernandes, itajaiense radicado em São Paulo, se apresentou em seguida e, com seu testemunho,

Éffeta, abra-te para um novo tempo!

A apresentação de Diego Fernandes foi o momento em que o maior número de pessoas se mostrou presente

Éffeta

O evento, que nasceu no forte desejo de trabalhar com a juventude e a família, é um dos braços do acampamento também trazido por Frei Flavio Santos para Navegantes e tem por objetivo principal orientar e esclarecer aspectos fundamentais no combate às drogas, assunto que tem roubado a paz de muitas famílias.

comoveu a todos quando falou de seu envolvimento com drogas e de como a palavra de Deus o ajudou a libertar-se do vício. Na sequência, aconteceu o encerramento da Novena em honra a Jesus Misericordioso, celebrada pelos Freis Carmelitas da Paróquia São Domingos de Gusmão e co-celebrada pelos freis vindos de Curitiba e Florianópolis. Muita comoção durante o passeio do Santíssimo Sacramento entre os f éis, um exemplo luminoso da fé na presença real de Jesus na Eucaristia, o ápice da celebração. Tony Allyson foi a última apresentação do Éffeta, que através de suas músicas criou um momento de adoração e louvor. Com o grande sucesso de público a segunda edição do evento já está programada para 2014, acontecerá em 27 de abril.

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Paróquias

“Não havia para os judeus senão felicidade, alegria e cantos de triunfo” (Est 8,16)

Com uma programação de missas temáticas, Paróquia Santa Terezinha celebrou 50 anos em 03 de abril

HOMENAGEM

Jubileu de Ouro em Timbó

A celebração de aniversário da Paróquia aconteceu durante uma semana e, diariamente, reuniu e comoveu fiéis com a forte história religiosa da localidade

Durante toda a primeira semana do mês de abril, f éis puderam participar de missas com foco na história da paróquia e da religiosidade no município. A programação, que foi toda realizada na Igreja Matriz, iniciou-se no dia 03 com o encerramento da Novena em Honra a Santa Terezinha do Menino Jesus, que acontece, anualmente, durante as nove semanas que antecedem o aniversário. No dia seguinte, foi iniciada a sequência de missas, abrindo com o tema “Paróquia, rede de comunidades”.

Duas outras celebrações, nos dias 05 e 06, emocionaram os timboenses: Santa Missa, com o tema “Homenagem aos pioneiros” e “Missionários do Verbo Divino – 50 anos em Timbó”. O ponto alto das festividades, organizado desde 2012, pela Paróquia Santa Terezinha, Diocese de Blumenau e Congregação dos Missionários do Verbo Divino (esta que também celebra 50 anos de sua chegada à cidade), foi a missa de encerramento, realizado no domingo, 7 de abril. A Santa Missa Solene pelo Jubileu

de Ouro foi presidida pelo Bispo da Diocese de Blumenau, Dom José Negri. Após a celebração, a comunidade se reuniu para um almoço no Salão Paroquial. Atualmente, o pároco responsável pela Paróquia Santa Terezinha é o Pe. Carlos Humberto Carneiro de Camargo, mais conhecido pela comunidade como Padre Carlão.

Publicação Dom José marca presença em toda a celebração

Para marcar a data, também foi lançado o livro “Cinquentenário da Pa-

róquia Santa Terezinha de Timbó”, escrito pelo Pe. Antônio Francisco Bohn. A publicação, com 2.300 exemplares, conta a história católica de Timbó e região, ressaltando fatos da paróquia Santa Terezinha e comunidades ali próximas. No relato histórico são lembrados, por exemplo, nomes dos integrantes dos vários Conselhos de Pastoral, além de se aprofundar na atuação dos padres do Verbo Divino, já há 50 anos na cidade. Documentos, gráf cos e acervo fotográf co também aparecem no livro. Os capítulos também retratam a colonização; o atendimento Franciscano em Timbó; a Paróquia Santa Terezinha; a Padroeira Paroquial; o município de Timbó; as Irmãs Catequistas Franciscanas; Padre Martinho Stein - primeiro pároco; histórico das comunidades.


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Vida Missionária

Mas não há intermediário, tratando-se de uma só pessoa, e Deus é um só” (Gl 3,20)

FÉ E DESCONTRAÇÃO

Formação foi encerrada pela primeira missa na Catedral presidida por Pe. Eduardo Bastos Formação Diocesana tira dúvidas sobre a Semana Missionária Na tarde de domingo, dia 21 de abril, cerca de 150 jovens participaram da formação sobre a Semana Missionária, oferecida pelo Setor Juventude da Diocese de Blumenau. O encontro aconteceu na Catedral São Paulo Apóstolo, a partir das 15h, com a presença de jovens de todas as comarcas da diocese. A Formação foi iniciada com a leitura do evangelho pela voz do coordenador do Setor Juventude, Pe. Cattoni. Após isso, um vídeo sobre a capital carioca foi apresentado, nele, os presentes puderam conhecer um pouco mais sobre os pontos turísticos, costumes, riquezas e a infraestrutura montada para receber a JMJ no mês de julho. Sobre o momento que antecede o evento no Rio de Janeiro, a coordenação da Pastoral da Juventude já está recebendo cadastros de famílias e entidades que possam abrigar os jovens durante o período de 16 a 20 de julho. Até o momento, a presença de muitos peregrinos da Itália e da Argentina já está conf rmada. Em um momento de descontra-

Recém ordenado, em 06 de abril, Pe. Eduardo preside missa ao lado dos sempre apoiadores Pe. João e Pe. Marcelo ção, os jovens cantaram e dançaram algumas músicas conhecidas pela maioria, como a “Dança da amizade” e “Dança da pipoca”. Também participaram de brincadeiras e dinâmicas. Para apresentar-se ao vivo, e animar ainda mais os presentes, a Formação convidou a banda APC 21, de Navegantes. O quarteto alcançou tanto sucesso que foi um dos selecionados para participar do Festival da Juventude, realizado du-

rante a JMJ Rio 2013. Neste espaço, os jovens poderão mostrar seus dons e talentos em apresentações musicais, teatros, danças, exposições artísticas e cinema. O bispo Dom José também participou da Formação. Desta vez, levou aos jovens um convite muito especial: solicitou para que todos os presentes comparecessem a celebração de Corpus Christi, na Catedral, dia 29 de maio, a partir das 19h. Com isto, o Bispo pretende mostrar a força

jovem da Diocese ao ilustre visitante na data, dom Giovanni D’Aniello, Núncio Apostólico no Brasil. Para encerrar a animada tarde, a tradicional missa, porém, esta contou com um diferencial, pois foi a primeira celebração presidida pelo Padre Eduardo Bastos na Catedral São Paulo Apóstolo. Ordenado presbítero em 6 de abril, ele agora é Vigário Paroquial da Catedral, mas manterá sua forte atuação no Setor Juventude.

Semana Missionária A Semana acontecerá entre os dias 16 e 20 de julho e tem como objetivo proporcionar aos peregrinos uma experiência de fé, caridade, missão e uma vivência da cultura local. Mais informações sobre inscrições e programação podem ser

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Ter um chamado missionário é um grande privilégio, e na vida de muitas pessoas começa como uma grande paixão. Querem ir e querem ir já, porque há tantos que se perdem. Estudar muito seria uma perda de tempo. A tarefa é urgente sim, mas isso não significa que devemos ser imediatistas, nem que Deus tenha pressa. Deus se preocupa muito em preparar seu servo da melhor maneira para que se torne instrumento de bênção na hora própria. Não existe chamado a Cristo para a salvação, nem chamado para o discipulado, para o serviço, para a renúncia por amor a Cristo, em resposta grata ao Senhor que sendo rico, santo, glorioso, por amor de nós se fez pobre, vulnerável, pecado. Nesse sentido, o missionário não é diferente de qualquer outro cristão. O Espírito Santo foi dado à igreja, e a todo cristão verdadeiro para nos fazer testemunhas de Jesus Cristo (At 1,8). O que há então de especial no chamado missionário? Como posso saber se eu fui chamado, se a outra pessoa foi chamada? Até certo ponto se trata de uma experiência subjetiva, no sentido de ser intensamente pessoal, e íntima. Por outro lado precisa de conf rmação objetiva, deve haver outros que reconheçam e apóiem esse chamado. Como a Bíblia nos ajuda para saber se tenho chamado, e para onde ou o quê Deus está me chamando? Em primeiro lugar mostra que não há 2 chamados iguais, cada pessoa foi chamada de uma maneira especial, mas todos os chamados de Deus eram reconhecíveis e até certo ponto reconhecidos pelos f éis e obedientes: ✗ Abraão foi chamado a abandonar sua família e terra e a peregrinar em terra desconhecida; ✗ Moisés foi chamado quando não mais o desejava, e quando se sentia menos capacitado e apesar de ter sido rejeitado pelo povo quando tentou ajudar; ✗ Davi, quando não pensava em nada além de sua tarefa de cuidar das ovelhas do pai; ✗ Samuel, quando era menino pequeno, consagrado pela mãe; ✗ Jeremias, como jovem sensível e tímido; ✗ Isaías, como pessoa marcada pela visão da glória de Deus.

Colaboração: padre Sérgio Bradanini Padre Alcimir José Pillotto

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Espaço da Família

“Apenas ela o ouviu, levantou-se imediatamente e foi ao encontro dele” (Jo 11,29)

SEMANA DA FAMÍLIA

No mês das mães, Diocese já se prepara para evento que acontece em agosto

Programação na Diocese Além de a Semana da Família ser trabalhada nos cinco encontros do mês de agosto pelos grupos de ref exão, será realizado em 16 de junho um encontro Diocesano para formação de agentes de pastoral e movimentos. A paróquia Cristo Rei, no Bairro da Velha, em Blumenau, receberá o evento. Mais informações sobre as inscrições, que podem ser feitas até 9 de junho, e valores podem ser tiradas na Paróquia ou pelo (47) 3325-1140. Outra proposta dentro da mesma temática é a excursão organizada pela Diocese de Blumenau, juntamente com a Pastoral familiar, para levar f éis até o 3º Simpósio da Família e a 5º Peregrinação Nacional da Família a Aparecida. Os eventos serão realizados entre os dias 25 e 26 de maio, no estado de São Paulo.

Os pacotes com transporte (que sairá de Blumenau, passará por Gaspar, Luiz Alves e Navegantes), diária e alimentação podem ser adquiridos pelos contatos: (47) 3377-1695/ 9163-7644/ 91776330, no valor de R$ 450,00.

12 de maio - Dia das Mães Pastoral familiar organiza diversos eventos para unir as famílias e propagar a fé no amor de Deus A Semana da Família, que acontece entre os dias 11 e 17 de agosto, traz como tema central “A Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”. Dentro da reflexão, também serão abordados o “Ano da Fé”, a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude. A abordagem de todas as temáticas será voltada à família; o papel dos pais e os desaf os encontrados, atualmente, para a criação e desenvolvimento de valores, educação e iniciação na vivência cristã dos pequenos.

Com o intuito de promover, fortalecer e evangelizar as famílias, a Semana enfrenta diversos desaf os, como o de formar agentes qualificados para que possam discernir o amor de Jesus, acolhendo a atual realidade vivida pelas comunidades. Outro grande desafio atual da Igreja é manter a espiritualidade e fortalecer os laços das famílias atuais, formadas por diversas composições diferentes, fazendo com que pais e f lhos encontrem ali, um santuário da vida.

[+] Sete passos para a transmissão e educação da fé na família:

✗ Pai e Mãe: primeiros e autênticos transmissores da Fé; ✗ Desafios cristãos na educação dos filhos na Fé; ✗ Valores que permanecem: Memória da educação dos filhos na Fé; ✗ Educar pela presença, Pais: Modelo de virtudes e valores humanos; ✗ Educar com fortaleza e “Docilidade de Alma”; ✗ Iniciação cristã: Educação para a felicidade; ✗ Projeto de vida pessoal e familiar.

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Sem deixar passar em branco esse mês tão especial, a Diocese de Blumenau, especialmente a Pastoral Familiar, parabeniza e agradece as mães, mulheres, aquelas que doam sua vida aos f lhos, dedicam-se ao amor familiar. A mulher que hoje está a frente de toda uma estrutura familiar, garantindo a educação e o alimento daqueles que gerou.


Éffeta, em Navegantes, atrai mais de oito mil fiéis em domingo de muita música12 pág.

Evangelização com a Juventude

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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Secretaria Municipal da Fazenda


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