Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

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A missão dos jovens será tema da Campanha da Fraternidade 2013 Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora

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ANO XIII - nº 135 – Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

Jornal da

Diocese de Blumenau Ano da Missão com a Juventude

SÍMBOLOS DE FÉ Em janeiro, os marcos da Jornada Mundial da Juventude estarão entre nós, enquanto que em Florianópolis ocorre o evento Bote Fé

Cruz e ícone de Nossa Senhora presentes na Diocese Catequese deve ter dimensão celebrativa na comunidade

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Paróquia foi tema do Encontro Nacional da Missão Continental

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O que os principais símbolos natalinos representam para a confirmação da nossa fé?

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Opinião

“Nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado. O poder de governar está nos seus ombros. Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai para sempre, Príncipe da Paz” (Is 9,5)

A luz verdadeira que ilumina todo homem (Jo 1,9)

O Natal e os jovens

“O Natal é uma das maiores festas da cristandade, seus símbolos são maravilhosos, mas não devemos nos esquecer do principal: o aniversário de Jesus Cristo, Salvador”

Neste f nal de ano, como nos primeiros meses de 2013, vivenciamos mais intensamente os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude, em julho, com a presença do Santo Padre, no Rio de Janeiro. Na Diocese de Blumenau, no Brasil e no mundo, está acontecendo um verdadeiro levante jovem. Em janeiro, as dez dioceses de Santa Catarina receberão a cruz e o ícone da Jornada, que em Blumenau estarão nos dias 16, 17, 18 e 19. Antes disso, realiza-se em Florianópolis, no dia 12, o Bote Fé Floripa, um evento estadual. Como não ver Natal acontecendo nesta grande onda jovem que nos envolve? De fato, o Menino de Belém é Aquele que veio renovar todas as coisas (Cf. Ap 21,5). Nele e por Ele, o que era velho tornou-se novo. Entrando no tempo, Ele o assumiu na sua eternidade. Porque o jovem é alvo das propagandas? Porque todos gostam de mostrar aparência jovem, ainda que a senilidade vá se adiantando? A juventude atrai, encanta, entusiasma. Exatamente porque, na juventude, reside o sonho (e também a realidade) da beleza, da esperança, da coragem, do amor. O Natal, do ponto de vista cronológico, é antigo. Tem praticamente dois mil anos. A cada novo Natal, no entanto, vemos renovar-se um mundo de luzes, melodias, símbolos, de vida nova. Nesta festa cristã quase universal tem algo que é perene, sempre novo, que não se esvazia. Talvez tenha chegado o momento em que todos devemos ver nossa verdadeira e eterna juventude em Jesus Cristo. Antes da renovação conciliar, o sacerdote jovem e o idoso iniciavam a celebração eucarística rezando o Salmo 43 que, no versículo 4, diz: “Vou aproximar-me do Deus que alegra a minha juventude”. Procuramos dar ao nosso jornal especial de dezembro e janeiro, um jeito jovem e, assim, evidenciar o verdadeiro espírito do Natal.

Editorial

O Natal de Jesus Cristo, conforme os evangelistas Mateus e Lucas, é rico de fatos extraordinários, facilmente visibilizados na arte e que, com criatividade ao longo dos séculos, formam um rico patrimônio da humanidade em pinturas, esculturas, vitrais, música, teatro, cinema... Ao redor do fato central do nascimento de Jesus estão: a anunciação a Maria, a visita à prima Isabel, o nascimento numa gruta em Belém, a presença da estrela, a adoração dos pastores e dos sábios do oriente, a apresentação de Jesus no Templo, a perseguição de Herodes e a fuga para o Egito. Cabe aos cristãos relembrar que essa festa e seus ingredientes nasceram da fé, se concretizam no amor, traduzidos em intimidade familiar, solidariedade para com os outros e luta pela vida digna para todos. Quantas memórias guardamos de nossa infância: expectativas, alegrias, encontros, presépios, a Santa Missa. Presentes sim, muito simples, mas para um coração de criança, tudo é encantador. A alegria maior estava na família reunida em oração e festa. Um natal celebrado com profundidade e como revisão de vida, mudanças e transformações pessoais, comunitárias e sociais vive intensamente o Advento, tempo para aprofundarmos o signif cado da Encarnação de Deus na história da humanidade, o que revelou, a missão que nos deu, as promessas que se realizam, o que podemos ainda construir

Dom José

Creio em Jesus Cristo

“O encontro com o Senhor suscita em nós, coragem e força. Dissipa o medo de enfrentar o mundo com suas contradições. É Ele quem guia a nossa história e, portanto, não deixará que o mal prevaleça.”

Na declaração final do Sínodo que aconteceu em outubro, em Roma, os padres sinodais, fazendo referência ao texto de João (4,5ss), compararam os homens e as mulheres da nossa geração à mulher samaritana que chega ao poço de Sicar com uma jarra vazia. Esse simbolismo nos faz pensar que a pessoa do nosso tempo, como a samaritana do evangelho, estaria em busca de algo para preencher um vazio que sente em si. Seu coração estaria sentindo um profundo desejo de preencher esse vazio, essa lacuna. Se de um lado há tal desejo, do outro

também deve ser afirmado que na sociedade de hoje há muitas ofertas, muitos tipos de água, nem sempre saudáveis. É necessário um discernimento ao se fazer uma escolha e a Igreja – como ressalta o documento – sente o dever de estar próxima dos homens e mulheres do nosso tempo, para tornar presente o Senhor em suas vidas, a fim de que possam encontrá-lo, porque somente Ele é a água de vida eterna. A Igreja da nova evangelização sente a exigência de colocar Cristo no centro de nossas vidas, pois o encontro

com nossas escolhas. Deus que veio e virá, e por isso, precisamos nos manter vigilantes, vivendo seu projeto, sua proposta para a humanidade. Já em outubro deparei-me com presépios em lojas e isso gerou alegria e perplexidade. Alegria, porque o Menino Deus em nossa cultura ocupa lugar central. O que Cristo anunciou é moderno, atual e transformador. Perplexidade, pela rapidez com que tudo acontece, parece que a motivação não é tornar Jesus Cristo conhecido e amado, mas aproveitar-se do “espírito natalino”para estimular o consumo, aquecer as vendas e multiplicar os lucros. Precisamos nos preparar e celebrar com alegria, de coração, o que é essencial: Deus, que se faz menino, humano e divino. Que ao se revelar na história da salvação, anuncia um caminho novo, gerador de vida e esperança, capaz de transformar o mundo e nossas relações. Ele nos ajuda, orienta e inspira a assumirmos o compromisso de libertar a história de todos os sinais de morte, sofrimento e agressão à vida. Natal tem a ver com Jesus de Nazaré, com a referência histórica do nascimento de Jesus Cristo. Afinal é a celebração de seu aniversário! Precisamos lembrar que os valores da simplicidade, amizade e solidariedade, que se exaltam nestas festas, conforme af rmou o Papa, “não bastam para assimilar plenamente o valor do Natal”. Irmã Ana Aparecida Besel, diretora do Colégio Sagrada Família

com Ele é fundamental. Como af rmava Bento XVI: “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas através de um encontro com um acontecimento, com uma pessoa que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva”. O encontro com o Senhor suscita em nós, coragem e força. Dissipa o medo de enfrentar o mundo com suas contradições. Convida-nos a superar o pessimismo e o catastrofismo, porque Deus continua a amar este mundo. É Ele quem guia a nossa história e, portanto, não deixará que o mal prevaleça. Em tudo isso, a Igreja precisa entrar num processo de conversão. Para evan-

gelizarmos devemos ser evangelizados e a melhor maneira de fazê-lo é comunitária e acolhedora: a comunhão e a unidade podem atrair mais do que muitas palavras. Já nas primeiras comunidades, os cristãos eram considerados ponto de referência para os pagãos que constatavam neles um estilo de vida diferente e afirmavam: “Olha como se amam”! Neste Natal, Cristo escolheu nascer novamente neste mundo, nesta geração e nesta Igreja. Vamos ao encontro Dele, acolhamo-lo com alegria. Deixemos que sua força transformadora torne a nossa Igreja mais próxima dos homens e das mulheres dessa nossa história. Feliz Natal!


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Diocese

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)

A missão da juventude

VOCAÇÕES

Os jovens marcaram presença na ordenação diaconal, muitos trazendo no peito a marca da Jornada Mundial da Juventude. Ao final da cerimônia, aproximaram-se do altar e, com a ajuda dos dois novos diáconos, montaram a cruz do “Bote Fé”, símbolo da preparação para este grande encontro que será realizado em Florianópolis, no dia 12 de janeiro, tendo em vista a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, com a presença do papa Bento XVI.

Eduardo integra a equipe de preparação da Diocese para a Jornada. Mas Sergio também se identif ca com a causa e, por isso, o lema dos dois diáconos é o mesmo da JMJ: “Ide e fazei discípulos entre todos os povos” (Mt 28,19). Assumem, desta forma, desde já, o compromisso com a evangelização da juventude, dando seu testemunho de livre e alegre doação e o exemplo a outros jovens, para o seguimento de Jesus, na consagração a Deus e aos irmãos.

Familiares, amigos, religiosos e grande número de pessoas prestigiaram a celebração do diaconato transitório de Eduardo e Sérgio

Segundo os evangelhos, os apóstolos, chamados por Jesus, deixavam imediatamente tudo e O seguiam

Novos diáconos para Jubileu sacerdotal evangelizar os jovens

Na tarde de domingo, 25 de novembro, dois jovens deixaram tudo para consagrarem suas vidas e seguir o Mestre. Sérgio Eduardo Campestrini e Eduardo Bastos, tendo feito a preparação recomendada e se mostrando dignos, receberam, pela imposição das mãos de dom José, a ordenação diaconal. A solenidade foi na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, sob o testemunho de pais, familiares, amigos, sacerdotes, diáconos, seminaristas, religiosos e o povo de Deus. A ordenação sacerdotal de ambos será dia 6 de abril. Na homilia, o bispo ressaltou que o diácono transitório, que se encaminha para o sacerdócio, renuncia a ser pai de filhos biológicos para ser

Juventude mereceu lugar de destaque, ao lado do bispo

pai da grande família dos f lhos e f lhas de Deus. “Por uma paternidade espiritual, renuncia à paternidade natural. Vocês serão os pais, em primeiro lugar, dos abandonados, dos desorientados, de todos os sofredores”, af rmou. Disse, ainda, que nessa família diaconal-presbiteral, não se pode agir isoladamente. O presbitério é um corpo, o corpo de Cristo. Estar unido a este corpo é condição para evangelizar-se e evangelizar. Para isso, é essencial a unidade ao bispo e aos colegas ordenados.

Poder

Naquele domingo de Cristo Rei, o evangelho de João coloca-

va na boca de Jesus a resposta a Pilatos: “Sim, eu sou rei”. Dom José questionou: “Que poder é o poder do discípulo de Jesus, do diácono, do sacerdote?”. E explicou que, contrapondo-se ao poder dos reis deste mundo, o poder diaconal ou sacerdotal se fundamenta na palavra e no exemplo de Jesus. Ele fez da sua vida um serviço livre e amoroso ao Pai e aos irmãos, como narra o mesmo João, na passagem do lava-pés, quando o Senhor assume a função de escravo, lavando os pés dos seus apóstolos, explicando-lhes: “eu vos dei o exemplo para que façais o mesmo” (Jo 13,15).

Uma celebração especial na Paróquia São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza, em Blumenau, no dia 25 de novembro, comemorou os 25 anos de sacerdócio do pároco, João Bandoch. Amigos e familiares participaram da liturgia, das homenagens e da confraternização, preparada pela

comunidade. Bandoch é natural de Blumenau e exerceu seu ministério em várias paróquias da cidade. A Diocese de Blumenau expressa gratidão pela dedicação e perseverança do homenageado, na tarefa de coordenador diocesano de Pastoral, desempenhada por vários anos.

Padre Bandoch, 25 anos de sacerdócio comemorados em Blumenau


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Igreja

“Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo” (Lc 1,28)

DOM ANGÉLICO

SANTO DO MÊS

Impulsionar a renovação do Concílio Vaticano II

Os Santos Reis Magos g

Parte final de uma reflexão sobre o marco da Igreja Católica, que comemora 50 anos Em outubro teve início o Ano da Fé, comemorativo do cinquentenário do Concilio Vaticano II. A Diocese de Blumenau fez a abertura em 9 de outubro, com a presença de diocesanos, principalmente os catequistas. Mas já em setembro, padres, diáconos e o bispo dom José realizaram um estudo sobre o Concilio do século XX, que oferece inspirações de renovação e reavivamento da evangelização hoje. Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau, foi o convidado. Nesta edição, a terceira e última parte do resumo desta exposição, na qual dom Angélico apontou algumas recomendações para impulsionar o Vaticano II:

Dom Angélico insistiu no sentido da paróquia como “rede de comunidades”

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.Agarrar as diretrizes gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que se fundamentam na “evangelização a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo”, daí decorrendo cinco urgências: Igreja em estado permanente de missão; Igreja, casa da iniciação cristã; Igreja, lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja, comunidade de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para todos.

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Dom Angélico insistiu no sentido da paróquia como “rede de comunidades”, fazendo eco ao Documento de Aparecida. “Ou a paróquia é rede de comunidades ou não é paróquia”. Sabe-se que a realidade nessa linha não é fácil. As paróquias e comunidades sofrem dif culdades de manutenção, com resistências ao dízimo bíblico, à renovação de lideranças e

.Colocar Jesus Cristo no centro: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6), disse Cristo. Mais do que um código de leis, o cristianismo é o encontro com uma pessoa, a pessoa divino-humana de Jesus. Na sua morte e ressurreição, a Igreja encontra a identidade e missão em todos os tempos, em especial nos atuais. .Conhecer e vivenciar as sugestões da Conferência Nacional do Bispos do Brasil para a comemoração do cinquentenário do Vaticano II, inclusive com cartaz e oração elaborados por uma comissão específ ca.

participação de seus membros. Como franciscano da Ordem Terceira Secular, o bispo emérito lembrou São Francisco de Assis: “O amor não é amado”. Imbuído dessa inspiração, Francisco dedicou-se a reconstruir a igreja de São Damião, em ruínas. Depois entendeu que não era um templo material que devia ser reconstruído, mas a própria Igreja de Cristo. Dom Angélico fez um apelo a vivenciarmos o Ano da Fé e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica. É tempo de reafirmar nossa fé cristã, de crer na Igreja, como proclamamos na prof ssão de fé. É urgente amar a Igreja, a exemplo de seu fundador, Cristo, que por ela deu e continua dando sua vida. A exemplo de muitos santos que, por amor, assumiram a própria cruz, com amor, matéria-prima do Reino de Deus.

Oração pelos 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II Divino Espírito Criador, que encheis de vida a face da terra e conduzis a Igreja, vós inspirastes a realização do Concílio Vaticano II. No cinquentenário desse grande dom feito à vossa Igreja, concedei a nós o mesmo ardor e entusiasmo, que inspirou a realização do Concílio. Renovai-nos na fé! Alimentados pela

Palavra de Deus e fortalecidos pela celebração dos Santos Mistérios, vivamos em profunda comunhão eclesial e caminhemos na alegria e na esperança. Fiéis a vossas inspirações e fortalecidos por vossos sete dons, perseveremos na busca da unidade entre todos os discípulos de Cristo. Vossa graça fecunde nosso anúncio

e testemunho missionário e manifeste ao mundo a verdade do Evangelho. No espírito de diálogo e serviço, que de vós procede, saibamos promover a justiça, o amor e a paz entre todos. Guiados por vossa luz, caminhemos conf antes para o reino da vida sem f m e contemplemos a vós, unido ao Filho e ao Pai. Amém.

O Evangelho de Mateus (Mt 2,1-12) narra a visita dos reis magos ao recém-nascido Menino Jesus. A tradição def ne que eram três, a partir dos três presentes oferecidos: Gaspar, Baltazar e Melquior. São Beda, o Venerável (673-735), os descreve: “Melquior era velho, 70 anos, cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos caldeus. Gaspar era moço, 20 anos, tendo partido de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. Baltasar era mouro, de barba cerrada e 40 anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia”. Na descrição estão representadas as diversas idades: os jovens, os adultos e os idosos. São Beda refere-se a Baltasar como sendo da raça negra. Estaria, nesses personagens da realeza, representada toda a humanidade, todas as raças e povos que anseiam pelo Salvador. A exegese vê na chegada dos reis magos, o cumprimento da profecia contida no Livro dos Salmos: “Os reis de toda a terra hão de adorálo” (Sl 72,11). Na antiguidade, o ouro era presente para reis e simboliza a realeza de Jesus, conforme, mais tarde, diante de Pilatos, ele mesmo confirma: ”Sim, eu sou rei” (Jo 18,37). O incenso era para o sacerdote e a Carta aos hebreus, no capítulo 7, diz que Jesus é o Sumo e Eterno Sacerdote. A mirra era uma espécie de perfume para embalsamar corpos e representa a imortalidade, reportando-nos à morte e ressurreição de Jesus. A respeito da estrela que guiou os reis magos, podemos concluir que eles seriam astrólogos ou astrônomos, pois viram a estrela e a interpretaram como anunciadora do nascimento de um rei. Seguiram-na e encontraram o Rei dos Reis. Não só os astros, mas toda a criação está cheia de sinais da presença e da ação de Deus no mundo. Vale a pena tomar o Evangelho de Mateus e verif car toda a maravilhosa descrição.


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Catequese

“E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade” (Jo 1,14)

LITURGIA

A dimensão celebrativa da catequese

Elementos básicos para a Catequese Pode-se definir a celebração como “corpos (pessoas) ao redor de um Corpo (Jesus)”. Quando a catequese é celebrativa, torna-se atraente, viva, participativa. O tempo corre. Por isso, torna-se necessário estar atento para alguns elementos. O nosso corpo é sentimento, emoção, experiência, alegrias, lágrimas, afeto, carinho, acolhida, amor, ternura. O corpo fala mais profundo pela linguagem simbólica do que pela linguagem oral. Expressões, cor, posição, gestos, caminhadas, música, dança, olhares...tudo expressa algo. A dimensão celebrativa acontece através de palavras, símbolos, gestos, ritos. O ser humano é um ser relacionável. Carrega dentro de si emoções, sentimentos, afeto, sonhos, frustrações, ansieda-

des... Quando está em atitude celebrativa, não é apenas o racional que entra em atividade, mas o humano todo: sentimentos, emoções, necessidades, expressões corporais, fisionomias, gestos, símbolos, ritos, fatos, experiências, conquistas, derrotas... Daí a necessidade de a catequese experienciar, fazer acontecer, educar para a dimensão celebrativa, para os símbolos, para os ritos, para o envolvente, para o libertador, para o celebrar. Uma catequese fria, baseada em conceitos de cobranças, jamais educará para uma pessoa celebrativa, para uma comunidade celebrativa e para um povo celebrativo. Uma catequese que não é celebrativa, pouco ou quase nada atinge a pessoa e pouco transforma.

[+] Para uma catequese celebrativa A catequese deve experienciar, fazer acontecer, educar para a dimensão celebrativa, os símbolos e ritos, para o envolvente e o libertador

✗ Atenção à linguagem dos sinais. ✗ A presença da vida na celebração e da celebração na vida. ✗ O valor e uso dos sinais, símbolos e gestos na celebração e nos encontros catequéticos. ✗ Realizar oficinas celebrativas. ✗ Educar os catequizandos para o silêncio, a escuta. ✗ Exercício para deixar os símbolos falarem mais do que falar dos símbolos. ✗ Educar ao sentido e dinamismo próprio das celebrações e de cada tempo litúrgico.

Há uma tentativa de tornar a catequese mais celebrativa. Alguns avanços significativos já aconteceram, principalmente a partir do Concílio Vaticano II À medida que a catequese deixa de ser somente instrução, abrem-se as primeiras portas para novos caminhos. Um deles é a liturgia. Os fatos da vida, lutas, vitórias, dores e sofrimentos, confrontados com o Evangelho, adquirem uma dimensão nova ao serem celebrados. Por isso, toda catequese deve ter seu ponto alto na celebração. É o momento em que a instrução dá lugar à celebração. O catequista que vai além da instrução dá uma nova dimensão, mais profunda. Celebra o Mistério Pascal de Cristo, educa para a oração, valoriza o

silêncio interior, cria uma espiritualidade. A catequese celebrativa é carregada de momentos fortes de oração ligada à vida, faz o confronto pessoal, grupal

e comunitário com a realidade. Dá vida com a fé e dá fé com a vida.

A Catequese na Liturgia

É a catequese na liturgia ou

a liturgia catequética? Toda a dimensão celebrativa é momento privilegiado em que o povo, os catequizandos, celebram as maravilhas do amor de Deus acontecendo nas lutas e vitórias do dia a dia. A vibração do catequista é importante: saber organizar as celebrações, não improvisar, ligar a fé e vida. Encenações, Evangelho dialogado, símbolos da vida e da cultura do povo, procissões litúrgicas, gestos, partilhas, cantos com mensagens concretas... tudo está se tornando mais frequente e ajuda o povo a celebrar.

A dimensão celebrativa da catequese é uma exigência para uma nova caminhada da catequese. É na celebração, na festa, na comemoração que um povo encontra suas raízes e vai se identif cando como uma comunidade. Sem celebração, a catequese se torna fria, estéril.

Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese Por: Dom Juventino Kestering

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Ecumenismo

“Voz de quem clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele” (Mt 3,3)

CIER

Bartimeu, o cego que Jesus curou A cura do cego Bartimeu, narrada no Evangelho de Lucas (capítulo 7) foi a referência bíblica da celebração. “Nós também, diante do movimento ecumênico, como Bartimeu, sentimo-nos cegos, fragilizados e devemos estar dispostos a saltar para seguir o Senhor, mesmo que seja rumo à morte. Mas com a certeza de caminharmos para a ressurreição”, disse o celebrante, concluindo: “É o Senhor que nos ilumina e fortalece”.

Outras atividades

O encontro em comemoração aos 40 anos do CIER se estendeu por dois dias - 26 e 27 de outubro, no Centro de Formação Monsenhor Sebastião Scarzello, em Joinville. Houve reunião de prestação de contas da diretoria, assembleia geral e palestra sobre “Direitos Humanos e Intolerância Religiosa no Brasil”, proferida pela pastora Marga Janete Strör, coordenadora geral da Diversidade Religiosa no Ministério dos Direitos Humanos, em Brasília.

Blumenau celebrou Ação de Graças Homenagens aos precursores marcaram a celebração dos 40 anos do CIER

Os 40 anos do ecumenismo Ação de graças pelo aniversário ocorreu em Joinville, no final de outubro

Na Igreja Luterana da Vila Nova, em Joinville, no dia 26 de outubro, realizou-se a celebração litúrgica ecumênica de Ação de Graças pela passagem do 40º aniversário do Conselho de Igreja para Estudo e Reflexão de Santa Catarina (CIER). O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) esteve representado pelo presidente, dom Manoel João Francisco, bispo diocesano de Chapecó. Também alguns integrantes de diretorias dos primeiros anos do organismo estiveram presentes, como o pastor Meinrad Piske, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e dom Oneres Marchiori, bispo emérito de Lages. Pastores sinodais,

bispos, padres, pastores, agentes de ecumenismo do Estado e membros das comunidades luterana e católica local formavam a assembleia. A atual diretoria do CIER, presidida pelo pastor Inácio Lemke, do Sínodo Norte Catarinense (IECLB), completava a comunidade reunida para esta celebração inédita. O bispo da Diocese de Joinville, dom Irineu Roque Scherer, foi representado pelo vigário geral, padre Ademir Ronchi. Um grupo de jovens cantores animou os hinos. Coube ao presidente do CONIC proferir a homilia. Dom Manoel destacou a importância

da celebração, referindo-se às maravilhas, coisas bonitas que o CIER realizou nestes 40 anos. Nomeou o Ensino Religioso como campo no qual o organismo ecumênico atuou e citou o pioneiro curso com pós-graduação em Ciências da Religião “Magister”, na Fundação Regional de Blumenau (FURB), que capacitou grande número de professores. Duas pessoas foram evidenciadas como a alma do ecumenismo em Santa Catarina: dom Gregório Warmeling (in memoriam), primeiro presidente do CIER e bispo de Joinville, e Heinz Ehlert, ex-pastor sinodal do Sínodo Norte Catarinense. Através destes, o presidente homenageou as pessoas que contribuíram com a caminhada do CIER. “Muitos se dedicaram de forma quase heroica, arriscando a vida, por exemplo, em viagens perigosas pelas estradas e pelas rotas aéreas daqueles tempos”, af rmou dom Manoel.

O Dia Nacional de Ação de Graças teve celebração ecumênica em Blumenau, na Igreja Evangélica de Conf ssão Luterana Bom Pastor, no Bairro Garcia. A diretoria do Núcleo Ecumênico de Blumenau animou a preparação e a própria realização do culto, que reuniu cerca de 140 pessoas, representantes das igrejas católica e luterana. Frei

José Luís proferiu a homilia, inspirandose no Evangelho de João (Jo 15,1420), em que Jesus ensina o mandamento do amor. No momento das ofertas, a comunidade doou a soma de R$ 317,00 que, por decisão da diretoria, foi destinada ao trabalho de recuperação de tóxico-dependentes, na Pastoral da Sobriedade.

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“Aqui estou! Envia-me� (Is 6,8)

Juventude CAMPANHA DA FRATERNIDADE

MissĂŁo jovem ĂŠ o tema em 2013 Pela segunda vez, a CNBB (ConferĂŞncia Nacional dos Bispos do Brasil) dedica aos jovens a temĂĄtica da Campanha da Fraternidade. Depois de uma primeira missĂŁo em 1992, em que conclamava a juventude a assumir seu papel transformador da Igreja e da sociedade, em 2013, o objetivo ĂŠ despertar e mobilizar para a Jornada Mundial da Juventude. O evento deverĂĄ reunir mais de 3 milhĂľes de fiĂŠis de todo o mundo, no mĂŞs de julho, no Rio de Janeiro, com a presença do papa Bento XVI. A Campanha da Fraternidade 2013 tem como tema, “Fraternidade e Juventudeâ€?, e o lema: “Eis-me aqui, envia-me!â€? (Is 6,8). O cartaz alusivo reforça a opção da Igreja pela juventude e tem como referĂŞncia a cruz de Cristo, alĂŠm de uma jovem que demonstra alegria em responder ao chamado que Deus lhe faz. Segundo o presidente da ComissĂŁo Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, a Igreja acredita nessa disponibilidade da juventude, nessa resposta do jovem que encontra na sua comunidade a abertura, a provocação e a oportunidade para um serviço Ă Igreja e Ă sociedade. A cada ano, a Campanha da Fraternidade aproxi-

Objetivo ĂŠ preparar a Jornada Mundial, que deverĂĄ reunir 3 milhĂľes de pessoas, no Brasil, no prĂłximo ano

ma atividades comunitårias e pastorais, num empenho comum, com intuito sóciotransformador. Em 2013, a Igreja se propþe a discutir o protagonismo juvenil na Igreja e na sociedade, alÊm de situar o jovem nas alteraçþes do contexto social, tornando-o protagonista consciente e participativo da comunidade. A campanha quer tornar o jovem gestor da sociedade, na parte que lhe cabe, incutindo nele o papel de formar lideranças jovens, alÊm de sensibilizå-lo a superar a escalada de violência, na qual ele Ê o mais prejudicado, como se vê nas estatísticas de criminalidade e trânsito. Portanto, a Campanha da Fraternidade, tambÊm, projeta transformaçþes sociais, na educação e justiça.

Jubileu A Campanha da Fraternidade Ê realizada, anualmente, pela Igreja Católica no Brasil, sempre no período da Quaresma. Em 2013, a Igreja celebra os 50 anos de criação da Campanha. A solenidade oficial de lançamento nacional da Campanha da Fraternidade acontecerå no dia 15 de fevereiro, em Natal (RN), cidade que sediou a primeira de todas as CFs. A Campanha Ê coordenada pela CNBB.

O evangelho como sentido de vida O texto base da Campanha da Fraternidade 2013 afirma que a Igreja no Brasil deseja, no contexto do Ano da FÊ, refletir e rezar com os jovens, reapresentando a eles o Evangelho como sentido de vida e, ao mesmo tempo, como missão. Para o secretårio geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, a Igreja quer que os jovens sejam verdadeiros missionårios e missionårias no sentido de jovens evangelizando jovens. O objetivo geral da CF 2013 Ê acolher os jovens no contexto de mudança de Êpoca, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz. Hå, tambÊm, três objetivos específ cos: (i) Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo, a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionårio e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida; (ii) Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos: (iii) Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.

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Especial

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JMJ 2013

Diocese se prepara para receber os símbolos Cruz e Ícone de Nossa Senhora estarão entre nós, de 16 a 19 de janeiro Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude - a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora - que vêm rodando o mundo desde 1995, já estão no Brasil, país sede da JMJ 2013. A Diocese de Blumenau abre os braços e o coração para a chegada dos símbolos, no dia 16 de janeiro, aqui permanecem até o dia 19. Navegantes será a primeira a receber os símbolos, vindos de Joinville. Eles seguirão até a praia de Gravatá, visitando também as cidades de Piçarras e Penha. Uma missa com indulgências plenárias, reunindo todos os padres da comarca, está agendada para as 19h30min. Depois, os f éis seguem em procissão até a Praia Central de Navegantes, para um luau. No dia 17, a Paróquia São Pedro, de Gaspar, recebe os símbolos em missa presidida por dom José, ao meio-dia. A festa organizada pela comunidade terá apresentação de bandas e vigília dos grupos de jovens. Na mesma noite, Timbó mobilizará as paróquias da comarca e acolherá a Cruz, o ícone e a imagem de bem-aventurada Albertina Berkembrock, às 21h15min, com show, procissão luminosa, missa e vigília. A Catedral São Paulo Apóstolo amanhece no dia 18 de janeiro agraciada pela presença dos símbolos. A chegada será às 9h, com animação da Banda do 23º Batalhão de Infantaria, seguida da Santa Missa, às 9h30min. Encenada por um grupo de jovens, às 10h30min aconte-

Onde os símbolos já passaram

1995 – Manila, Filipinas

1997 – Paris, França

2000 – Roma (Vaticano), Itália

2002 – Toronto, Canadá

2005 – Colônia, Alemanha

2008 – Sydney, Austrália

2011 – Madri, Espanha

2013 – Rio de Janeiro, Brasil

ce a Contemplação da Via Sacra. Uma animada missa com a Comunidade Católica Arca da Aliança acompanhará o horário do almoço, às 12h15min, seguida do Momento Mariano e a Consagração a Nossa Senhora. Os símbolos partem para o Santuário Nossa Senhora Aparecida, onde haverá uma tarde de homenagens e contemplação, com teatro, Via Sacra e missa. A Paróquia Santa Cruz recebe os símbolos às 21 horas, com adoração. A noite será encerrada com a missa de Envio. Antes de partirem para a Diocese de Rio do Sul, os símbolos retornam à Catedral São Paulo Apóstolo, na manhã do dia 19, para o momento de Louvor e Oração com a Juventude. Uma missa às 10 horas, presidida por dom José e concelebrada por Dom Augustinho, bispo de Rio do Sul, marca a despedida.

Ansiosos para o grandioso evento que ocorre de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro, os jovens da Diocese de Blumenau, com apoio do Setor Juventude e da comunidade, estão organizando ações para viabilizar as excursões que os levarão à Jornada Mundial da Juventude. O primeiro foi o Agita Juventude, que reuniu cerca de 300 jovens em Blumenau, no início de dezembro. Embalados por uma banda e as vozes das Irmãs Carmelitas, os participantes puderam confraternizar, rezar e fazer uma grande partilha do alimento. O ginásio do Colégio Bom Jesus Santo Antônio abrigou as expressões de fé

e animação. Os participantes puderam fazer inscrições e tirar dúvidas sobre a JMJ. Outro momento dos jovens da Diocese será a participação no “Bote Fé Floripa”, no dia 12 de janeiro. Eles terão direito a 15 minutos no palco principal, para apresentar números musicais ou teatrais. Esta atração está sendo preparada com muito carinho pelos jovens. Para garantir a segurança de todos, o Setor está providenciando o deslocamento dos jovens em ônibus para Florianópolis. Para a participação na Jornada Mundial da Juventude, em julho, deverão ser fretados ônibus e a expectativa

é de que centenas de jovens da Diocese de Blumenau se inscrevam para o mega evento (o prazo se encerra em 20 de janeiro de 2013). O Setor Juventude está organizando três pacotes de viagem para o Rio de Janeiro. Um para o período integral da Jornada (de 23 a 28 de julho) ; outro somente para o final de semana, ponto alto do evento, com a presença do Papa Bento XVI, no encerramento; e um terceiro pacote só para a vigília e a missa de encerramento. Os pacotes incluem transporte, hospedagem e refeições. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (47) 3322-4435, com o diácono Eduardo.

Intercâmbio religioso traz jovens de todo o Brasil

Representação da juventude no mundo

A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora carregando Jesus nos braços foram escolhidos como símbolos da Jornada Mundial da Juventude. A cruz de madeira, de 3,8 metros, foi entregue pelo então papa João Paulo ll aos jovens, no final de 1984. Quase 20 anos depois, Bento XVI atribuiu mais um símbolo - o Ícone- fazendo com que a mãe esteja sempre guiando e acompanhando os jovens. Construída e colocada

Juventude blumenauense se mobiliza

Encontros, celebrações, campanhas para viabilizar a participação nos eventos e muita animação tomam conta da juventude neste período preparatório para a Jornada próxima ao altar da Basílica de São Pedro durante o Ano da Redenção (19831984), o símbolo foi entregue aos jovens para ser levado por todo o mundo, a todos os lugares e tempos. Representando o amor de Cristo pela humanidade, a cruz foi recebida no Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma, desde então já rodou continentes. Após 10 anos, em 1994, a cruz passou a visitar os países que acolhem a Jornada, como preparação espiritual. A cada cidade, uma festa é preparada para receber os símbolos, importantes

não só para a juventude, mas para todos os discípulos de Cristo, que sofreu por amor. Em continuidade ao trabalho de João Paulo ll, em 2003 o papa Bento XVI concedeu aos jovens o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica dedicada a Maria, Mãe de Deus. Em palavras do Santo Padre, “acolhê-la em suas vidas, ter a companhia e a proteção do incondicional amor e proteção de mãe”.

Bote Fé Floripa A capital catarinense realizará o “Bote Fé Floripa”, maior celebração em homenagem à passagem da Cruz Peregrina e do Ícone de Maria. O evento preparatório para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 será no dia 12 de janeiro, a partir das 18 horas, no Centro Multiuso São José. O Bote Fé tem a proposta de aproximar o jovem e sua família de Jesus

Cristo e receber os símbolos que permanecerão no Estado durante o mês de janeiro. Shows com bandas da região, testemunhos de jovens e missa deverão garantir uma noite repleta de atrações, não só para o público jovem. “É o momento para renovar a fé e o compromisso cristão na evangelização”, diz o coordenador da Pastoral da Juventude na Diocese de Blumenau, padre Roberto Carlos Cattoni. A programação inclui atrações nacionais como as bandas Dominus, Vida

Reluz, Cantores de Deus e Amados do Eterno. Outras bandas locais e apresentações culturais animarão a noite, sendo que a presença mais esperada é a da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, que chegarão às 20h45. O “Bote Fé” vem reunindo milhares de pessoas, especialmente jovens, nas cidades por onde os símbolos passam. Em São Paulo, mais de 100 mil foram conferir a chegada ao País, no Campo de Marte, no dia 18 de setembro de 2011.

A Diocese de Blumenau também está organizando a Semana Missionária, que ocorre de 15 a 20 de julho de 2013 e que deverá receber cerca de três mil jovens de todo o mundo em nossas paróquias e comunidades, para um intercâmbio religioso em torno da JMJ. Em todo o Brasil, devem ser recebidos 400 mil jovens, que ficarão hospedados em casas de família, associações, escolas, universidades e quadras poliesportivas. Após esta Semana Missionária, todos deverão se concentrar para o grande momento, no Rio de Janeiro. Voluntários que estiverem interessados em abrir as portas para os intercambistas podem fazer o pré-cadastro pelo fone (47) 3322-4435, com Cursilho ou diácono Eduardo. A Jornada busca a renovação e reúne os povos mostrando que “todos somos um”, sem diferenças ou barreiras para a palavra de Deus. Jaime Tavares, coordenador diocesano da Pastoral da Juventude, disse que será inesquecível a participação no evento, a exemplo do que sentiu em 2011, em Madri, na Espanha. “O momento mais emocionante que pude presenciar foi a oração realizada por todos os presentes, cada um em sua língua.

Mesmo assim, houve um entendimento mútuo, uma luz entre todos”. Oração, solidariedade e cultura são os eixos principais da Semana Missionária. Neste período, as paróquias da

Diocese são convidadas a envolver-se com os jovens peregrinos, proporcionando momentos de união, integração e apresentação dos serviços voluntários realizados na comunidade.

Associação Religiosa Ecumênica

No Cemitério São José o futuro já chegou. o SE IE- açã 00* C SO em 00, AS r C 1.5 $ R

VOCÊ ESCOLHE - O Meio Ambiente agradece.

CREMATÓRIO ou

CEMITÉRIO VERTICAL

Rua São José, 419 - Centro - Blumenau - SC

www.cemiteriosaojose.com.br

*Para associados

3322-3950


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JMJ 2013

Diocese se prepara para receber os símbolos Cruz e Ícone de Nossa Senhora estarão entre nós, de 16 a 19 de janeiro Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude - a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora - que vêm rodando o mundo desde 1995, já estão no Brasil, país sede da JMJ 2013. A Diocese de Blumenau abre os braços e o coração para a chegada dos símbolos, no dia 16 de janeiro, aqui permanecem até o dia 19. Navegantes será a primeira a receber os símbolos, vindos de Joinville. Eles seguirão até a praia de Gravatá, visitando também as cidades de Piçarras e Penha. Uma missa com indulgências plenárias, reunindo todos os padres da comarca, está agendada para as 19h30min. Depois, os f éis seguem em procissão até a Praia Central de Navegantes, para um luau. No dia 17, a Paróquia São Pedro, de Gaspar, recebe os símbolos em missa presidida por dom José, ao meio-dia. A festa organizada pela comunidade terá apresentação de bandas e vigília dos grupos de jovens. Na mesma noite, Timbó mobilizará as paróquias da comarca e acolherá a Cruz, o ícone e a imagem de bem-aventurada Albertina Berkembrock, às 21h15min, com show, procissão luminosa, missa e vigília. A Catedral São Paulo Apóstolo amanhece no dia 18 de janeiro agraciada pela presença dos símbolos. A chegada será às 9h, com animação da Banda do 23º Batalhão de Infantaria, seguida da Santa Missa, às 9h30min. Encenada por um grupo de jovens, às 10h30min aconte-

Onde os símbolos já passaram

1995 – Manila, Filipinas

1997 – Paris, França

2000 – Roma (Vaticano), Itália

2002 – Toronto, Canadá

2005 – Colônia, Alemanha

2008 – Sydney, Austrália

2011 – Madri, Espanha

2013 – Rio de Janeiro, Brasil

ce a Contemplação da Via Sacra. Uma animada missa com a Comunidade Católica Arca da Aliança acompanhará o horário do almoço, às 12h15min, seguida do Momento Mariano e a Consagração a Nossa Senhora. Os símbolos partem para o Santuário Nossa Senhora Aparecida, onde haverá uma tarde de homenagens e contemplação, com teatro, Via Sacra e missa. A Paróquia Santa Cruz recebe os símbolos às 21 horas, com adoração. A noite será encerrada com a missa de Envio. Antes de partirem para a Diocese de Rio do Sul, os símbolos retornam à Catedral São Paulo Apóstolo, na manhã do dia 19, para o momento de Louvor e Oração com a Juventude. Uma missa às 10 horas, presidida por dom José e concelebrada por Dom Augustinho, bispo de Rio do Sul, marca a despedida.

Ansiosos para o grandioso evento que ocorre de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro, os jovens da Diocese de Blumenau, com apoio do Setor Juventude e da comunidade, estão organizando ações para viabilizar as excursões que os levarão à Jornada Mundial da Juventude. O primeiro foi o Agita Juventude, que reuniu cerca de 300 jovens em Blumenau, no início de dezembro. Embalados por uma banda e as vozes das Irmãs Carmelitas, os participantes puderam confraternizar, rezar e fazer uma grande partilha do alimento. O ginásio do Colégio Bom Jesus Santo Antônio abrigou as expressões de fé

e animação. Os participantes puderam fazer inscrições e tirar dúvidas sobre a JMJ. Outro momento dos jovens da Diocese será a participação no “Bote Fé Floripa”, no dia 12 de janeiro. Eles terão direito a 15 minutos no palco principal, para apresentar números musicais ou teatrais. Esta atração está sendo preparada com muito carinho pelos jovens. Para garantir a segurança de todos, o Setor está providenciando o deslocamento dos jovens em ônibus para Florianópolis. Para a participação na Jornada Mundial da Juventude, em julho, deverão ser fretados ônibus e a expectativa

é de que centenas de jovens da Diocese de Blumenau se inscrevam para o mega evento (o prazo se encerra em 20 de janeiro de 2013). O Setor Juventude está organizando três pacotes de viagem para o Rio de Janeiro. Um para o período integral da Jornada (de 23 a 28 de julho) ; outro somente para o final de semana, ponto alto do evento, com a presença do Papa Bento XVI, no encerramento; e um terceiro pacote só para a vigília e a missa de encerramento. Os pacotes incluem transporte, hospedagem e refeições. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (47) 3322-4435, com o diácono Eduardo.

Intercâmbio religioso traz jovens de todo o Brasil

Representação da juventude no mundo

A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora carregando Jesus nos braços foram escolhidos como símbolos da Jornada Mundial da Juventude. A cruz de madeira, de 3,8 metros, foi entregue pelo então papa João Paulo ll aos jovens, no final de 1984. Quase 20 anos depois, Bento XVI atribuiu mais um símbolo - o Ícone- fazendo com que a mãe esteja sempre guiando e acompanhando os jovens. Construída e colocada

Juventude blumenauense se mobiliza

Encontros, celebrações, campanhas para viabilizar a participação nos eventos e muita animação tomam conta da juventude neste período preparatório para a Jornada próxima ao altar da Basílica de São Pedro durante o Ano da Redenção (19831984), o símbolo foi entregue aos jovens para ser levado por todo o mundo, a todos os lugares e tempos. Representando o amor de Cristo pela humanidade, a cruz foi recebida no Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma, desde então já rodou continentes. Após 10 anos, em 1994, a cruz passou a visitar os países que acolhem a Jornada, como preparação espiritual. A cada cidade, uma festa é preparada para receber os símbolos, importantes

não só para a juventude, mas para todos os discípulos de Cristo, que sofreu por amor. Em continuidade ao trabalho de João Paulo ll, em 2003 o papa Bento XVI concedeu aos jovens o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica dedicada a Maria, Mãe de Deus. Em palavras do Santo Padre, “acolhê-la em suas vidas, ter a companhia e a proteção do incondicional amor e proteção de mãe”.

Bote Fé Floripa A capital catarinense realizará o “Bote Fé Floripa”, maior celebração em homenagem à passagem da Cruz Peregrina e do Ícone de Maria. O evento preparatório para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 será no dia 12 de janeiro, a partir das 18 horas, no Centro Multiuso São José. O Bote Fé tem a proposta de aproximar o jovem e sua família de Jesus

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Reluz, Cantores de Deus e Amados do Eterno. Outras bandas locais e apresentações culturais animarão a noite, sendo que a presença mais esperada é a da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, que chegarão às 20h45. O “Bote Fé” vem reunindo milhares de pessoas, especialmente jovens, nas cidades por onde os símbolos passam. Em São Paulo, mais de 100 mil foram conferir a chegada ao País, no Campo de Marte, no dia 18 de setembro de 2011.

A Diocese de Blumenau também está organizando a Semana Missionária, que ocorre de 15 a 20 de julho de 2013 e que deverá receber cerca de três mil jovens de todo o mundo em nossas paróquias e comunidades, para um intercâmbio religioso em torno da JMJ. Em todo o Brasil, devem ser recebidos 400 mil jovens, que ficarão hospedados em casas de família, associações, escolas, universidades e quadras poliesportivas. Após esta Semana Missionária, todos deverão se concentrar para o grande momento, no Rio de Janeiro. Voluntários que estiverem interessados em abrir as portas para os intercambistas podem fazer o pré-cadastro pelo fone (47) 3322-4435, com Cursilho ou diácono Eduardo. A Jornada busca a renovação e reúne os povos mostrando que “todos somos um”, sem diferenças ou barreiras para a palavra de Deus. Jaime Tavares, coordenador diocesano da Pastoral da Juventude, disse que será inesquecível a participação no evento, a exemplo do que sentiu em 2011, em Madri, na Espanha. “O momento mais emocionante que pude presenciar foi a oração realizada por todos os presentes, cada um em sua língua.

Mesmo assim, houve um entendimento mútuo, uma luz entre todos”. Oração, solidariedade e cultura são os eixos principais da Semana Missionária. Neste período, as paróquias da

Diocese são convidadas a envolver-se com os jovens peregrinos, proporcionando momentos de união, integração e apresentação dos serviços voluntários realizados na comunidade.

Associação Religiosa Ecumênica

No Cemitério São José o futuro já chegou. o SE IE- açã 00* C SO em 00, AS r C 1.5 $ R

VOCÊ ESCOLHE - O Meio Ambiente agradece.

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www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades

“Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus Conosco” (Mt 1,23)

TESTE BÍBLICO

DICA DE LEITURA

O que você sabe sobre os livros sagrados?

Para onde vai a juventude?

Preencha o desafio e envie para nós, para concorrer a uma bíblia Apresentamos um novo desaf o bíblico. Para participar, basta responder às questões e nos enviar até o dia 20 de janeiro, através do e-mail jornal@ diocesedeblumenau,org.br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blu-

menau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Quem acertar todas as questões concorre a uma bíblia.

QUAL A RESPOSTA CERTA? 1- Durante a Páscoa que tipo de pão os Israelitas deveriam comer? A - De centeio B - Sem fermento C - Com ervas amargas 2- Quem ofereceu a Abraão pão e vinho? A - Ismael B - Ló C - Melquizedeque 3- O que aconteceu com o homem que sonhou que tinha três cestos com pães sobre a sua cabeça? A - Foi enforcado

B - Foi promovido C - Ficou na prisão até o fim da vida

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR Em nosso teste anterior, quem acertou as questões e ganhou uma bíblia foi Jaime Kammers, do Bairro Itoupavazinha, em Blumenau. Conf ra as respostas. RESPOSTAS CERTAS

4- O homem não deve viver de pão somente, mas...? A - De água B - Da palavra de Deus C - De vinho

1. Qual destes acontecimentos não se deu durante a crucificação de Jesus: A – Os muros de Jerusalém desabaram

5- O que o diabo sugeriu a Jesus que transformasse em pães? A - Gravetos B - Pedras C - Gafanhotos

2. Quais foram as últimas palavras de Jesus antes de entregar o espírito: B – Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito 3. Jesus morreu à hora nona,

RECORDANDO

Blumenau, uma diocese missionária A edição de outubro de 2003 do Jornal da Diocese de Blumenau mostrou a dimensão missionária presente na Diocese. Outubro é, na Igreja Católica, o mês missionário. Desde a mensagem de capa, a missão permeia a publicação, destacando-se, porém, duas entrevistas de página inteira, com os diáconos permanentes João Ernesto da Silva e Arnaldo Schure

(in memoriam), falando sobre suas experiências missionárias de dois meses em Humaitá, no Amazonas, comunidade irmã da Diocese de Blumenau. O jornal traz uma foto dos diáconos em um barco, navegando pelas águas mansas e profundas do Rio Amazonas. Entre as declarações dos diáconos, relatos sobre a promoção realizada em nossa Diocese, que

que corresponde a que horas em nosso calendário: A – 3 horas da tarde 4. Quem foi o segundo discípulo a entrar no túmulo de Jesus, após a ressurreição: C – Pedro 5. Qual o nome do discípulo que disse só crer na ressurreição de Jesus se o visse e o tocasse: C – Tomé

De autoria do padre João Batista Libanio, a obra da Editora Paulus (2011) trata da idade juvenil e seu paradoxo entre vulnerabilidade e potencialidade. De leitura convidativa, o livro traz comparações entre a juventude de ontem e hoje, seguida de uma análise crítica, terminando com orientação pastoral. Trabalha os mais variados temas, situações e problemas atuais e apresenta sugestões para o diálogo com o jovem.

arrecadou grande parte do valor necessário para a viagem, alimentação e estadia de ambos naquela região. “Diversas pessoas generosas doaram roupas e dinheiro, preenchendo, assim, o total de recursos necessários para a minha missão”, af rmava o diácono Schure. Soa profética e incisiva a sua afirmação: “Desejo que muitas pessoas da nossa Diocese possam, um dia, fazer a experiência da missão em algum lugar necessitado, próximo ou distante. Todos somos missionários”.

MB

S COMÉRCIO DE PEÇA

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Fones: (47) 3334-1226 3334-4611 Rod. Br 470, km 59, Nº 5.290, Blumenau, SC mb.com.pecas@terra.com.br


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Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado; em ti está o meu agrado” (Mc 1,11)

Nossa História

Expediente

NAVEGANTES

A origem da Paróquia Santa Luzia

Jornal da Diocese de Blumenau Direção Geral: Dom José Negri PIME

A pedido dos padres da Comarca, a nova comunidade foi criada para possibilitar melhor atendimento às comunidades

Diretor Geral: Pe. Raul Kestring Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br

Padre Antônio Francisco Bohn O padre Idonizete Krüger, reitor do Santuário Nossa Senhora dos Navegantes e pároco da mesma paróquia e cidade, apresentou à Cúria Diocesana de Blumenau, um requerimento assinado pelos padres da Comarca de Navegantes e dos conselhos comunitários, solicitando a criação de uma nova paróquia, denominada Santa Luzia, naquele município litorâneo, desmembrada integralmente da Paróquia-Santuário Nossa Senhora dos Navegantes. O principal motivo deste pedido era possibilitar um melhor atendimento às comunidades da região, além de proporcionar uma evangelização mais constante das famílias católicas, que são maioria na localidade. Juntamente com a nova Matriz, haveria mais dez comunidades desmembradas da atual Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes. A Paróquia Santa Luzia proporcionaria um melhor atendimento religioso. Financeiramente era viável, uma vez que, com o número de dizimistas, seria possível manter uma estrutura paroquial, pagar salários, combustível, telefone, luz e outras despesas. A residência paroquial já estava pronta e acabada. Outra justif cativa era que crescia o número de grupos de ref exão e pastorais, que necessitavam de um acompanhamento mais constante. A futura Paróquia já tinha lideranças e ministérios em número suf ciente para colaborar com o sacerdote designado para a missão. A nova sede de Santa Luzia f caria situada no centro da área total da Paróquia, onde possuía uma infraestrutura adequada.

Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina

A sede da Paróquia Santa Luzia, criada por dom Angélico, em Navegantes

Decreto de criação Diante do exposto, tendo em vista o bem espiritual do povo de Deus, em Navegantes, levando em consideração o parecer dos sacerdotes da Comarca de Navegantes e o voto favorável da comunidade e, depois de ter consultado o Conselho Presbiteral da Diocese, dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo diocesano à época, erigiu a Paróquia de Santa Luzia em 13 de dezembro de 2000, constituindo, assim, uma nova Matriz na cidade. O decreto estabelece seu território: ao Norte e Leste, a Paróquia de Santa Luzia limita-se com as Paróquias São Vicente de Paulo, de Luís Alves, e São Pio X, de Ilhota.

[+] Comunidades Comunidades que passaram a pertencer à nova Paróquia Santa Luzia: ✗ ✗ ✗ ✗ ✗ ✗ ✗ ✗ ✗ ✗

São Domingos Nossa Senhora das Graças Jardim Paranaense Nossa Senhora do Rosário Santa Terezinha Santo Agostinho Sagrado Coração de Jesus São Francisco de Assis São José Nossa Senhora Aparecida

Ao Sul e Oeste, limita-se com a Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, a começar pelo córrego São Paulo, vindo pelo mesmo até o Rio ItajaíAçu, voltando ao Norte com uma linha seca até o primeiro pontilhão, no Ribeirão Escalvado, na estrada municipal do povoado de Escalvado ao povoado Lagoas. Daí, por uma linha seca até a nascente do Rio Escalvadinho, na Serra do Escalvado, seguindo por esta até encontrar o Ribeirão Piava, af uente da margem esquerda do Rio do Peixe, que desemboca, a aproximadamente dois quilômetros da Foz do Rio do Peixe, até o Rio Itajaí Açu, continuando por este até a vala São Paulo e São Domingos.

Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 - Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-971 Blumenau/SC www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.

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www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Movimentos

“Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45)

SOBRIEDADE

FRANCISCANISMO

Os desafios da pastoral em 2013 Movimento apresenta resultados de 2012 e metas para o futuro na diocese A Pastoral da Sobriedade busca formas inovadoras para sensibilizar as pessoas, considerando que não é fácil se envolver com uma problemática tão grave e comprometedora. Seu papel é resgatar as ovelhas perdidas, que precisam de acolhimento social e espiritual. Esse investimento começou em 2011, quando iniciamos uma orientação mais intensa dos voluntários, criando uma estrutura sedimentada no Programa de Vida Nova. Sendo uma Pastoral Social, entendemos que a evangelização requer esforço, testemunho, exemplo, estímulo e maior perseverança. Em muitos casos, capacitamos as próprias pessoas que chegam fragmentadas por suas histórias de vida. Mostramos possibilidades e, através da vivência renovada no Cristo, elas remontam suas histórias e passam a se constituir como integrantes, gerando também um crescimento para si próprias.

Planos para 2013 Com a equipe de novos agentes e os anteriores, propomo-nos, para 2013, além da formação, realizar um retiro espiritual na Casa de Acolhida Ressurreição e, posteriormente, com-

Formação de voluntários foi prioridade em 2012 e será intensificada no novo ano, com foco, também, no atendimento a pessoas e famílias que vivem o problema da dependência [+] Principais realizações em 2012 ✗ No início do ano, uma formação interdiocesana, com a presença de Joinville e Florianópolis e representantes nacionais da Pastoral da Sobriedade. ✗ Em junho, o I Encontro Diocesano agregado à Caminhada Pela Vida, na Comarca de Navegantes, dentro da Semana Nacional de Combate às Drogas, trouxe, ainda, palestras sobre fumo, codependência e legalização de drogas ilícitas e um show com Antônio Cardoso.

✗ Finalizando o ano, realizamos o Encontro de Informação e Confraternização, voltado a questões pessoais do agente, como perseverança, espiritualidade e mantenimento da sobriedade. ✗ Mantivemos o programa na Rádio Arca da Aliança (AM 1260 ou http://arcadaalianca.com. br/blumenau), às segundas-feiras, às 12h30, que inclui a novena perpétua Súplica de Sobriedade, reflexões e informações sobre as drogas. ✗ Na Catedral São Paulo Apóstolo acontecem os

plementar o cronograma com a viagem para a Canção Nova (SP), onde serão celebrados os 15 anos da Pastoral da Sobriedade. Nosso desaf o segue em dois caminhos: trabalhar na formação, capacitação e orientação de agentes e direcioná-

los ao indivíduo que sofre, que se af ige e que está afastado do amor do Pai. É necessário que a comunidade se interesse por esse projeto, pois esta problemática acontece em nossa casa, em nossa Igreja. Somos povo de Deus e devemos

atendimentos semanais (segundas-feiras de manhã) a familiares, dependentes e pessoas interessadas no trabalho pastoral. Acolhemos, orientamos e direcionamos possíveis tratamentos. ✗ Esse serviço, também, acontece no Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, às terças-feiras de manhã. ✗ Na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Bairro Água Verde, firmamos um novo grupo de autoajuda.

nos reconhecer. Não assumir nosso papel só vai agravar ainda mais esse sofrer. Aproveitemos a chegada do Cristo como um presente, para estarmos prontos a dá-Lo como presente a quem está perdido e necessitado do Seu nascimento em sua vida.

No mês de novembro, celebramos uma santa especial, padroeira da Fraternidade Francisca da Ordem Secular, em Blumenau: Santa Isabel da Hungria, nascida em 1207, falecida em 1231 e canonizada em 1235. Era princesa, f lha do rei André II. O casamento teve interesses políticos, mas houve uma união de muito amor e convivência humana. Gerou três filhos e o marido morreu, cedo, em uma Cruzada, por doença, no Sul da Itália. Isabel sentiu a morte do esposo. Em um inverno muito rigoroso foi expulsa do castelo, por um cunhado, levando um filhinho no colo. Garantiu o futuro dos f lhos e renunciou a riquezas e honras, entrando para a Ordem Franciscana Secular, em plena pobreza. Colocou-se em obediência ao seu confessor, que era de extremado rigor e a fez sentir muitas penitências fortes. Ela, porém, continuou firme, servindo aos doentes e amparando aos necessitados. Levou uma vida de virtudes evangélicas, caminhando na regra de São Francisco: pobreza, castidade e obediência. Tornouse modelo inf nito de amor, vivendo em um mundo tão cruel. Faleceu aos 24 anos, consumida pelas penúrias a que se submeteu. É um exemplo de vida e, mesmo que não possamos seguir-lhe os passos, podemos praticar as nossas virtudes franciscanas e sermos arautos da Paz e do Bem. O membro da ordem precisa praticar obras de misericórdia. Desta maneira, seremos franciscanos, companheiros de São Francisco e de Santa Isabel, com os olhos em Jesus Cristo, nosso caminho, verdade e vida. Alfredo Scottini

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Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Aquele que me enviou a batizar com água disse-me: Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, é ele quem batiza com o Espírito Santo” (Jo 1,33)

Paróquias COMUNICAÇÃO

Agende-se para a Missa dos Jornalistas

Equipe diocesana da Pastoral da Comunicação está pronta para os desafios de 2013, que terá novidades nesta área

A Pascom e seus planos para 2013 A Pastoral da Comunicação vem se articulando com crescente afirmação e abrangência O objetivo da Pastoral da Comunicação é prestar à Igreja um serviço evangelizador, através dos novos e promissores meios. Assim, apresentamos seus planos para 2013:

NACIONAL A Pascom Nacional vai promover o 8º Mutirão Nacional da Comunicação (Muticom), de 27 de outubro a 1º de novembro, em Natal (RN), desafiando os comunicadores com o tema “Comunicação e participação

cidadã: meios e processos”. Já está no ar o site do evento (www. muticom.com.br), apresentando a programação, que terá mesas redondas, grupos de trabalho e atividades culturais. O evento é promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Signis Brasil, em parceria com outras instituições.

REGIONAL A Pascom Regional se propõe a articular a Pastoral da Comunicação, dar unidade às práticas de comunicação existentes na Igreja e evangelizar. Como diz o Documento de Puebla (1063), “evangelizar é comunicar”. A equipe regional responsável pela animação planeja quatro reuniões: nos dias 1º e 2 de março, em Criciúma; nos dias 14 e 15 de junho, em Rio do Sul; nos

dias 2 e 3 de agosto, em Joinville e o último em Florianópolis, dias 8 e 9 de novembro. O 1º Pascom “Pastorais e Movimentos” será realizado em 23 e 24 de agosto, na Praça XV de Novembro, em frente à Catedral Metropolitana de Florianópolis, promovendo uma feira de artigos das pastorais e movimentos no Estado, shows, palestras e atividades em grupo.

DIOCESE A Pastoral Diocesana da Comunicação é formada por Giovani Alves, Marco Antonio Nogueira, diácono Celito Tarnowski e os padres Paulo Barbosa de Araújo e Raul Kestring. Em 2013, uma das ações será a Missa dos Jornalistas (veja matéria abaixo). Em fevereiro, abril, agosto e novembro a Pascom vai promover

o Café da Comunicação. A intenção é reunir, nas manhãs de sábado, em várias paróquias, os interessados na comunicação e membros de equipes de liturgia (leitores, músicos, comentaristas), para um café com troca de conhecimentos, palestras e trabalhos em grupo. O primeiro Café da Comunicação será na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Bairro Água Verde, em Blumenau, no dia 9 de fevereiro. No dia 4 de maio, véspera do Dia Mundial das Comunicações, ocorre o Seminário Diocesano sobre Pastoral da Comunicação, na paróquia do Bairro Água Verde. Reuniões da equipe diocesana irão ocorrer nos meses de janeiro, março, maio, junho, julho, setembro e outubro, sempre na segunda quinta-feira do mês, às 19h30.

Em janeiro de 2011, o bispo dom José Negri quis convidar jornalistas e comunicadores de Blumenau e região para celebrar o dia do padroeiro da prof ssão, São Francisco de Sales (24 de janeiro), ressaltando, desta forma, a importância da comunicação entre as pessoas, grupos e nações. Para 2013, a Missa dos Jornalistas será realizada no dia 24 de janeiro, às 19 horas, na Catedral de Blumenau e todos que trabalham na comunicação estão convidados a celebrar. Assistimos ao surgir de novos meios para as pessoas se comunicarem, especialmente pela internet e através das redes sociais, que possibilitam agilizar e universalizar a comunicação. A Igreja não pode f car à margem desse processo e até o papa Bento XVI tem insistido no uso dos novos meios para evangelizar e ele mesmo, assim como muitos bispos, padres e religiosos, tem seu Twitter. Os católicos e cristãos devem entrar nas redes para contribuir com conteúdo positivos, de construção da pessoa, da comunidade e da sociedade. Neste sentido, é justo que a Diocese de Blumenau busque uma aproximação com os jornalistas e comunicadores da região, para mostrar a eles a importância que a Igreja dedica ao seu trabalho, voltado ao serviço e o bem da comunidade.

O Padroeiro São Francisco de Sales é o padroeiro dos jornalistas. Nascido na Espanha, em 1567, aos 24 anos alcançava o doutorado em Direito. Mais tarde, sentiu-se chamado a ingressar na Companhia de Jesus, tornando-se sacerdote e depois bispo de Genebra, na Suíça. Seus escritos e palestras o tornaram conhecido e amado na Europa. Faleceu em 28 de dezembro de 1622, em Lion, na França. O culto ao Santo começou no momento de sua morte e sua memória é celebrada no dia 24 de janeiro, porque foi neste dia, em 1623, que suas relíquias mortais foram trasladadas para a sepultura def nitiva, em Anneci. A beatif cação ocorreu em 1661 e a canonização, quatro anos depois.


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Vida Missionária

“Só em Deus repousa a minha alma; dele vem minha salvação” (Sl 62/61,2)

IGREJA

Vaticano II, a fonte da missão

Paróquia Missionária é tema de encontro nacional

Pouco depois do Vaticano II, uma af rmação do papa Paulo VI (1967) se tornou signif cativa para compreender as motivações e as orientações do próprio Concílio: “O concílio vale na medida em que continua a vida da Igreja, não a interrompe, não a deforma, não a inventa, mas conf rma, desenvolve, aperfeiçoa e atualiza esta mesma vida”. No entanto, não passou muito tempo para constatar que a teologia da missão e a atividade missionária sofreram uma crise profunda. Entre muitas causas é mencionado o fenômeno da secularização que se alastra cada vez mais, surgimento de leituras parciais e superf ciais dos textos do Concílio, falta de vocações missionárias. Todavia, todos os documentos do Concílio estão profundamente impregnados pela dimensão missionária da Igreja. Entre eles, destaca-se o Lumen Gentium, considerado como sua expressão central, mostrando os valores e essências da missão da Igreja. Este inf uenciou fortemente o decreto Ad Gestes, colocando uma distinção fundamental entre a missão da Igreja em sentido geral (que se refere ao mandato de Cristo ressuscitado) e a atividade missionária. Podemos destacar cinco razões pelas quais a Igreja é Missionária:

Encontro Nacional da Missão Continental ocorreu em Brasília, em novembro

A Comissão Episcopal para a Missão Continental da CNBB e o Centro Cultural Missionário de Brasília promoveram em novembro, o 3º Encontro Nacional da Missão Continental, com o tema “Paróquia Missionária”. Foi uma oportunidade de formação sobre um tema que interessa à Igreja e está no coração da proposta da Missão Continental. Os participantes foram convidados a se tornar agentes multiplicadores desse trabalho formativo em suas realidades. A seguir, as percepções do grupo da Diocese de Blumenau, que participou do encontro liderado pelo bispo Dom José Negri.

TEMA A paróquia em estado permanente de Missão foi trabalhada em três subtemas: 1. Paróquia Missionária: Um novo olhar para a paróquia; 2. Paróquia em missão popular: como colocá-la em estado permanente de missão; 3. Cooperação intereclesial entre as paróquias.

PROPOSTAS

Valorizar a paróquia e apontar novos caminhos para que, renovada, continue a realizar sua missão evangelizadora Há quatro propostas concretas traçadas pela 5ª Conferência Latino-americana e do Caribe no Documento de Aparecida: 1. Renovação das paróquias a partir de suas estruturas: passar de uma paróquia centralizadora para uma rede de comunidades, renovando e estruturando os conselhos; 2. Tornar a paróquia missionária: para isso tem que ser uma escola de discípulos missionários. A temática da missão deve perpassar todas as pastorais e agentes; 3. Paróquia, comunidade de comunidades: descentralização de suas atividades, setorização de sua área geográfica, formando discípulos missionários; 4. Investir na formação dos

leigos missionários: com o objetivo do encantamento ou reencantamento pela missão. Esta formação deve levar o discípulo missionário a fazer um encontro com Cristo, realizar um processo de conversão, entrar no discipulado, viver em estado de comunhão e ir à missão.

NA DIOCESE A Diocese de Blumenau vem caminhando neste sentido, com o Triênio Missionário. Muitas paróquias realizaram missões populares, visitando famílias e realizando um levantamento de dados. Contudo, a missão popular é um momento. Temos que continuar neste impulso de ir ao encontro, olhar para além da nossa realidade e

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abrir o coração para os desaf os e necessidades da Igreja e do mundo. O simples ato de não nos prendermos em nossas dif culdades e percebermos que há necessidades maiores nos fará ter um coração missionário, fomentará a abertura para o outro, a necessidade de partilhar o que temos com os que nada possuem.

CONCLUSÃO Foram dias importantes para compreendermos a urgência de uma Igreja em estado permanente de missão. Não foi um encontro para dizer que a paróquia é ultrapassada, mas valorizá-la e apontar novos caminhos para que, renovando-a, continue a realizar sua missão evangelizadora.

1) Porque é envidada por Deus às nações, para ser sacramento universal da salvação (AG 1; LG 1); 2) Porque tem sua origem na missão do Filho e na missão do Espírito, segundo o desígnio de Deus Pai (AG 2); 3) Porque tem a missão de levar a todos os povos a mensagem do Evangelho, para cumprir a vontade de Deus: “que todos os homens sejam salvos” (1Tm 2,4s. – AG 7); 4) A missão é um elemento constitutivo da universalidade da própria Igreja, pelo mandato do Ressuscitado (AG 1), pois deve anunciar o Evangelho, sempre e em todo lugar (AG 9); 5) Porque o mandato de “fazer discípulos todos os povos” (Mt 28,19s) não é outra coisa senão levar adiante a mesma missão de Jesus, enviado a evangelizar os pobres, percorrendo o mesmo caminho da pobreza, da obediência e do serviço (AG 5). O concílio, para falar da missão da Igreja, fundamentalmente se refere ao texto do evangelho de Mateus (Mt 28,19-20). De fato o grande mandato, segundo o evangelista, tem sua origem no Cristo ressuscitado e apresenta dois elementos essenciais: A) O ressuscitado assegura sua presença permanente e decisiva no meio dos seus discípulos, que são colaboradores de sua própria missão. B) A missão possui uma dimensão universal, seja em relação aos destinatários, como em relação ao enviados. Disso tudo decorre que todo ser e agir da Igreja jorra da fonte inesgotável da Missio Dei, da missão do Filho, da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai! (AG 2).

Colaboração: padre Sérgio Bradanini Padre Alcimir José Pillotto

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Espaço da Família

“Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo” (Mt 2,2)

RENOVAÇÃO

A Pastoral Familiar rumo a 2013

Diácono Carlos Kleis assume a coordenação com novas metas e planos

A Pastoral Familiar recebeu nova coordenação diocesana, assumindo planos e objetivos para 2013. O diácono Carlos Pedro Kleis, de Luis Alves, é o coordenador, substituindo o diácono João Zimmermann. Com a missão da evangelização e promoção humana e social da pessoa e da família, a Pastoral visa viver e crescer na fé, ser santuário de vida, célula vital na sociedade e igreja doméstica, que acolhe, vive, celebra e anuncia a Palavra de Deus. O diácono Kleis avalia o trabalho da Pastoral Familiar como positivo. “É uma sementinha no terreno da Evangelização, que está presente em várias paróquias, de forma organizada, trabalhando em conjunto com as demais pastorais e movimentos”, af rma. Kleis agradece à equipe anterior o empenho e dedicação. “Os trabalhos realizados com o apoio de dom José, do padre Josué, do diácono Joãozinho e sua esposa Marlene foram essenciais para darmos andamento ao que vem sendo feito”, enfatiza. Ele explica que a Pastoral Familiar é abrangente e contempla a família em todos os aspectos. “Dirige-se a todos os tipos de família, procurando levar apoio, orientação e conversão, através de pessoas de boa vontade, animadas e impulsionadas pelo Espírito do Bom Pastor”.

Missão na Família O ano de 2012 foi o Ano da Missão na Família e trouxe muitos benefícios, como a confirmação da importância da família para a igreja e a sociedade, apoio dos presbíteros para a implan-

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Encontro de estudos A Coordenação dos Diáconos Permanentes (CODIPE) esteve reunida, no dia 15 de novembro, na casa de formação Nossa Senhora Auxiliadora, em Rio dos Cedros, para estudar o DOC 96 da CNBB, sobre as diretrizes para o diaconado permanente da Igreja no Brasil, aprovado pelos bispos na 49ª Assem-

bleia Geral em Aparecida (SP). O padre João Leite, assessor dos diáconos e diretor da Escola Diaconal São Lourenço, participou do encontro, junto com 78 diáconos permanentes, alunos e esposas. Foi um momento de estudo, reflexão, partilha, esclarecimentos, amizade e muita oração.

Estudo, reflexão, partilha e oração entre os diáconos e esposas

Como preparar um Natal

Novos desafios para o diácono Kleis, na coordenação diocesana da Pastoral Familiar tação da Pastoral Familiar nas paróquias, a família como prioridade na evangelização, além do conhecimento da realidade. O diácono Kleis, ressalta que dom José tem colaborado muito para fortalecer o diálogo com as famílias. “Ele tem sido um verdadeiro pastor, que cuida de suas ovelhas, as ama e não quer que nenhuma se perca. A iniciativa de celebrar a Missa da Família em todas as paróquias foi uma benção”, diz.

Perfil A Diocese fez uma pesquisa para identificar o perfil e a realidade de quem integra a comunidade dioce-

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sana. Kleis explica que a visitação tinha o objetivo de ir ao encontro, dando testemunho da missão da Igreja. “Encontramos diversas realidades, mas predomina na Diocese as famílias conforme o plano de Deus: pai, mãe e f lhos, unidos pelo Matrimônio”. O trabalho, segundo ele, terá grandes benefícios na evangelização. “Essa visitação vai nos ajudar na condução da Pastoral Familiar, pois possibilitou conhecer as alegrias e tristezas da família, os diálogos e silêncios, as decepções e angústias de cada lar. Cabe agora, como Igreja, unidos, proclamar a esperança que nasce da Palavra de Deus”, f naliza.

Ao pensar em como preparar o Natal, ref ito tudo que estou vivendo, nesse período de Advento, de esperança de vida renovada. Há dois meses meu esposo f cou sem trabalho, depois de mais de 30 anos como motorista em uma empresa de Itajaí. Fiquei com o encargo da casa com o meu salário, que não é muito, mas com a graça de Deus, rende a cada dia, como na multiplicação dos pães e dos peixes por Jesus. Claro que não foi fácil ver o Natal chegando, época de dar e receber presentes... meu esposo estava af ito, mas felizmente agora está trabalhando em um supermercado em Navegantes, onde moramos. Está muito feliz e dedicado. Ele ainda diz que está triste, porque este Natal vamos passar no aperto, já que o primeiro salário será para pagar contas. Mas eu respondi que, até podemos ter pouco materialmente, porém, será o melhor Natal, porque posso retribuir um pouquinho o

que ele fez por mim, ajudando nas despesas da casa. Tenho muita gratidão ao meu marido, por tudo que fez por mim quando perdemos a nossa f lha. Na época eu precisei dele e ele me salvou, me deu força e amor. Meu Natal, vai ser preparado com pouco, mas com gran- de alegria no coração, esperando a chegada do Menino Jesus em nossa casa, em nossas vidas e no coração de cada um de nós. Vai ser o Natal mais lindo, de agradecimentos por tudo que Jesus nos deu nestes 32 anos de casamento. Como preparar o Natal? Com uma ceia simples, mas com a família reunida na presença de Jesus e Maria. Uma sugestão? Iluminar o coração, não as casas e árvores. Limpar a sujeirinha do nosso coração e fazer uma manjedoura para o Salvador. Que Deus abençoe a todos, neste Natal! Márcia Oliveira do Nascimento, de Navegantes


Pastoral da Família tem nova coordenação diocesana

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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NATAL

ESTRELA: aponta para o Messias, evocando o astro luminoso que conduziu os magos até Jesus, Luz do mundo. Representa a salvação universal e geralmente f ca sobre o presépio, no topo da árvore, ou na porta, sugerindo que ali está o Salvador.

Os símbolos da fé Presentes nesta época, eles materializam aquilo que cremos

Símbolos falam por si. Por isso, deixemos que os elementos natalinos nos comuniquem o significado do Natal que celebraremos, para o anúncio da nossa fé.

CEIA: precedida de uma oração ou cântico, recorda-nos que Jesus nos une como irmãos, membros da mesma família. Seu nascimento é motivo de alegria para os que pedem a salvação.

PRESÉPIO: o mais completo símbolo de Natal, representa a cena do nascimento. Serve de lugar de oração em família e tem valor pedagógico para transmitir aos f lhos, o signif cado de cada personagem.

PRESENTES: a troca representa a doação, para purif car-se no amor fraterno, assim como Maria nos oferece Jesus e como Ele próprio nos presenteia com sua vida e salvação.

PINHEIRO: a árvore que nunca morre, apesar do inverno, recebe os adornos para simbolizar vida. Na bíblia, a árvore está presente no Paraíso no Lenho da Cruz.

Sempre é Natal Este é um sinal de sabedoria: viver o Natal cada dia. Mesmo que não escrevas livros, és o escritor da tua existência. Mesmo que não sejas Michelângelo, podes fazer da tua vida uma obra-prima. Mesmo que nunca alinhes um verso ou soneto, tua vida pode ser um poema. Mesmo que não tenhas grande cultura, podes cultivar a sabedoria da caridade. Mesmo que teu trabalho seja humilde, apagado, podes converter teu dia a dia em oração. Mesmo que as rugas marquem tua fronte, mais vele tua beleza interior. Mesmo que teus pés sangrem nas pedras da caminhada, teu rosto pode sorrir, num hino à vida. Mesmo que lágrimas amargas rolem do teu rosto, tens um coração para amar. Mesmo que não sejas Santo, nem anjo, mas um simples mortal. Cristo Menino quer nascer e renascer na gruta do teu coração, num perene e diário Natal. (Colaboração: diácono João Francisco Zimmermann)

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