Jornal da Diocese de Blumenau, Novembro de 2012

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Assembleia Diocesana: definições para caminhada emSenhora 2013 Diocese participa do Congresso Internacional dasaEquipes de Nossa 123

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ANO XIII - nº 134 – Novembro de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

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Jornal da

Diocese de Blumenau

ANO DA FÉ

Creio na ressurreição da carne e na vida eterna Igrejas unidas em Ação de Graças

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A Pastoral da Pessoa Idosa em nossa Diocese

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Ordenação diaconal na Diocese de Blumenau

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Opinião

“Quem guarda o mandamento guarda a si mesmo; quem se descuida da própria conduta se destrói” (Pr 19,16)

A pressa nos dias atuais

O Dia Nacional de Ação de Graças, celebrado na quarta quinta-feira de novembro, amplia cada vez mais seu alcance de celebração pelos países e religiões do mundo. Vai deixando também de limitar-se a um dia para abranger todo o mês. Em um mundo que parece distanciar-se do seu Senhor, não é confortadora esta boa nova? Pois um sentimento bom é capaz de atrair outros ao coração humano e transformá-lo em verdadeiro “coração de carne” (Ez 36,26). A gratidão é uma das atitudes mais nobres. Dizer “obrigado” significa reconhecer o quanto recebemos, desde o dom da vida, do amor, da fé, do alimento, da chuva, do vento, do sol, da inteligência. O Apóstolo Paulo exorta-nos: “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”(1Ts 5,18). Se conferirmos as datas comemorativas de novembro, perceberemos muitos motivos para render graças. Iniciamos com a celebração de todos os santos, verdadeira “nuvem de testemunhas” (Hb 12,1), que nos acompanham em nossa existência terrena. O Dia de Finados renova nossa fé na ressurreição. Outras datas são o Dia do Radialista (7 de novembro), Dia do Urbanismo (8 de novembro), Proclamação da República (dia 15), Dia Internacional para a Tolerância (16 de novembro), Dia da Bandeira (19 de novembro), Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro) e, finalmente, a solenidade de CristoRei, em 24 de novembro. Fica a proposta a você, leitor: dizer a Deus, “obrigado”. Dizêlo também às pessoas, mesmo por motivos que imaginamos pequenos. Cultivemos sentimentos de gratidão! Uma pessoa que sabe ser agradecida será mais feliz e fará outras felizes.

Artigo

O que nos motiva a terminar o ano

Em várias ocasiões, percebemos que mal se entende o que as pessoas falam, do que elas necessitam, ou o que pretendem, tendo em vista a rapidez com que falam. São raros os bom dias ou boa tardes, muito menos o “como vai?” É perda de tempo! Resta-nos um vazio, a percepção de que algo anda torto. Ou seria a pressa, apenas mais uma característica definidora da nova época? Ou seria uma maneira de abreviar o tempo? A pressa sem sentido é geradora de ansiedade e angustia e pode estar ligada ao estresse, causando desconfortos. A Síndrome da Pressa passou a fazer parte da vida humana, tolhendo a reflexão sobre o comportamento apressado, sendo muitas vezes encarada como exigência dos tempos pós-modernos. Interessante fazer um exame do quanto estamos interrompendo as conversas em grupo, de como anda nosso interesse pelo que os outros falam, pela força que seguramos os objetos, como se tivéssemos medo de perdê-los e de como nos colocamos com relação à paciência. E a agenda, como anda? Abarrotada? Um compromisso seguido de outro, muitas vezes dois para o mesmo horário, não sobrando nem um tempinho para respirar, espreguiçar, beber água, olhar para o ipê em flor... A aceleração que imprimimos às nossas vidas se traduz em irritabilidade, cansaço e intolerância com relação aos nossos limites e aos limites dos

Dom José

Creio na vida eterna

“Cristo é o mesmo hoje, ontem e sempre. Nele não há morte, mas Vida”

Na igreja, o mês de novembro é, tradicionalmente, dedicado aos entes queridos que não se encontram mais entre nós. É uma oportunidade para repensarmos nosso viver, nossa maneira de ser, lembrando que a cena deste mundo passa e é normal que surjam dúvidas, como: “Existe um além-morte? Será que a vida continuará? Como?”. Na Profissão de Fé, rezamos: “Creio na vida eterna”. Acreditamos que existe uma vida depois da morte, que não acabará. A morte põe fim à vida do homem, como tempo aberto ao acolhimento, ou à recusa da graça divina

“Um compromisso seguido de outro, muitas vezes dois para o mesmo horário, não sobrando nem um tempinho para respirar...”

manifestada em Cristo. Na perspectiva da redenção, operada por Cristo por meio da Cruz, a morte adquire outro valor. Se vivermos em Cristo, ser-nos-á dado morrer em Cristo. Ele é, verdadeiramente, “O Primeiro e o Último, aquele que era morto e voltou a viver” (Ap 2,8). Assim, em qualquer ano da história, ou em qualquer hora em que uma pessoa morrer, O encontrará no momento da vinda d’Ele, do seu julgamento, da sua glorificação. Nessa visão, a morte não é o término, mas uma passagem do homem deste mundo ao Reino, que começou com a fé e o batismo.

outros. Pessoas mais lentas nos são intoleráveis e tentamos empurrá-las, presenteando-as com doses de ansiedade, angústia, estresse, que temos de sobra em nossa bagagem. Muitas resistem! Outras aceleram. A pressa vem dominando. Questionar o quanto ela é útil, ou prejudicial pouco resolve, se não soubermos estabelecer prioridades e dizer não. Responder com sinceridade o que se deseja para a vida ajudaria na divisão do tempo, diminuindo a aceleração. Até que ponto a ferramenta pressa nos torna mais produtivos, realizados e felizes? Parece que estamos retrocedendo. Atividades que demandam atenção estão tendo que disputar espaço entre si. Falar ao celular e dirigir é uma delas. Seria possível ler com a TV ligada? Como atender as necessidades de nossos pais, filhos e amigos lendo o jornal? O restaurante pode ser agradável, podemos ter tempo, mas não encostamos as costas no espaldar da cadeira, mastigamos com força e engolimos com velocidade. Por quê? O que não estamos conseguindo suportar? Estamos muito apressados, respeitando e conhecendo menos a nós mesmos e aumentando o desgaste físico, mental e psicológico. Afinal, para onde vamos com tamanha pressa?

A morte cristã não é apenas diferente da morte biológica, mas completamente contrária a ela. Por isso explica-se a afirmação do livro da Sabedoria: “A vida dos justos está nas mãos de Deus, nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos pareceram mortos...mas eles estão em paz” (Sb 3,1-2). Essa ideia da “não morte” dos justos é retomada pelo evangelho de São João, segundo o qual a Eucaristia não é somente princípio da Ressurreição, mas o segredo para evitar a morte. “Aqui está o pão que desceu do céu, para que não morra quem dele comer”(Jo 6,50). A morte é um elemento da cena deste mundo que, no fim,

Vera Lúcia Carvalho, psicóloga

será eliminado. “O último inimigo a ser destruído será a morte”(1Cor 15,26). O nosso nascimento, o nosso batismo, a vida que brota e cresce, a Eucaristia, a fé, a caridade, a morte cristã, o ingresso no Reino são momentos da nossa assimilação ao Cristo Ressuscitado e do confluir da nossa vida Nele. Cristo é o mesmo hoje, ontem e sempre. Nele não há morte, mas Vida. Lembremos, portanto, em cada Missa, quando ao término da consagração o sacerdote rezar “Por Cristo, Com Cristo e em Cristo”, que, por meio dessas palavras, nós também estaremos pedindo que cada pessoa possa, um dia, retornar com Cristo e com todo o seu ser, à casa do Pai, onde tudo começou.


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Diocese

“Tuas misericórdias são grandes, Senhor, segundo tuas normas, faze-me viver” (Sl 119/118,156)

PLANEJAMENTO

Em Blumenau, aumenta a proporção de católicos

Balanço das ações do Ano da Missão na Família e metas para o Ano da Juventude estiveram em pauta na Diocese

Assembleia Diocesana define metas e propostas evangelizadoras Encontro reuniu 200 representantes de pastorais, movimentos, paróquias e comunidades no dia 20 de outubro Cerca de 200 representantes das pastorais, movimentos, paróquias e comunidades estiveram reunidos na manhã de 20 de outubro, no Salão Porta Aberta, para a Assembleia Diocesana de Pastoral. Os trabalhos iniciaram com as boas-vindas do bispo diocesano, dom José Negri e um momento de espiritualidade. Um dos principais pontos deste encontro foi as missões na família, com uma avaliação das ações e atividades, a exemplo das missas das famílias nas paróquias, presididas por dom José (em quatro paróquias ainda haverá essa celebração). A Caminhada da Família, em agosto, também foi destacada, por envolver muitas fren-

tes de evangelização, marcando o Ano da Missão na Família. Algumas paróquias, especialmente da comarca de Navegantes, melhoraram a estruturação da Pastoral Familiar. O senso sobre a família mereceu destaque. Quase 40% das paróquias (12) entregaram os questionários, o que permite traçar um perfil: 9.513 famílias visitadas, o que representa quase 10% do total das famílias católicas da Diocese. Desses, 6.671 casais são casados no civil e no religioso, sendo que 7% são casados apenas no civil, 6% apenas na Igreja e 5% são casais em segunda união. De uma de suas visitas, dom José apresentou um relato: numa

sala de aula, a professora informou que 90% dos alunos provinham de lares irregulares, o que mostra maior índice de casais irregulares. A partir daí, viu-se que já é possível divisar o perfil das famílias e a importância da atuação da Pastoral Familiar, incentivando os casamentos coletivos (para casais desimpedidos). Provocantes constatações ocorreram também sobre os Sacramentos da Iniciação, o dízimo e participantes de atividades paroquiais. Como ressaltou o padre João Bandoch, é preciso continuar fazendo o que Jesus mesmo recomenda: “pedi, pois ao dono da messe, mais operários para a sua messe”.

O bispo diocesano apresentou a estatística do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), mostrando que, em Blumenau, de 2000 a 2010, aumentou em 8,3% a proporção de católicos, enquanto que o número de evangélicos cresceu 37%. Em Santa Catarina, os espíritas cresceram em 141% e os que se confessam ateus aumentaram em 162%. O fenômeno da secularização e do materialismo, de acordo com o pensamento do Papa Bento XVI, estão entre as grandes causas dessa realidade. E o que a Igreja deve fazer frente a esses desafios? Não se pode mudar o Evangelho: “Não vos conformeis com este mundo”, diz a Carta de Paulo aos Romanos (12,2). Os bispos reunidos no Sínodo, em Roma, perguntam: “como transmitir a fé às novas gerações?” Voltar à catequese das crianças, dos jovens e dos adultos. Retomar as orações, a santa missa, o Sacramento da Reconciliação. Dom José citou a palavra do papa Paulo VI, na Carta Apostólica Evangelii Nuntiandi: “É verdade que as pessoas poderão se salvar por outros caminhos, mesmo que não anunciemos o Evangelho, mas será que nós seremos salvos por não termos anunciado o Evangelho por medo, vergonha, falsas ideias?”.

Ano da Juventude Vem aí a Jornada Mundial

da Juventude e a Campanha da Fraternidade sobre a Juventude, como momento forte de evangelização e esperança. Adianta-se a Campanha Evangelizadora “Rio que Cresce entre Nós”. Em janeiro teremos, em Blumenau, a presença da cruz e do ícone de Nossa Senhora. Em Florianópolis, acontece no mesmo mês, o “Bote Fé”. Depois ocorre a Semana Missionária, com a presença de 3 mil jovens de diversos países do mundo. Por fim, a Jornada Mundial, com a presença do papa, em julho.

Propostas Três propostas diocesanas saíram da Assembleia: a Semana Teológica sobre o credo em cada comarca; o encontro diocesano de coordenadores de pastorais e movimentos sobre o credo; a Concentração Diocesana da Família que será realizada no dia 24 de novembro (solenidade de Cristo Rei), coincidindo com o encerramento do Ano da Fé. Para as comarcas, foram apresentadas as seguintes sugestões: dois encontros de formação sobre o Credo; encontros comarcais de formação para catequistas; Semana Teológica; escolas da fé; encontro com lideranças das paróquias sobre catequese; celebração de lançamento das prioridades do Ano da Juventude; sendo que o Credo será rezado em cada encontro e reunião.

Ministros da comunhão participam de encontro Os ministros extraordinários da comunhão participam, no dia 15 de novembro, de um encontro diocesano, na Igreja Matriz Santa Terezinha, em Timbó. Eles passarão a tarde em oração e mergulhados no estudo das diretrizes pastorais,

sob a luz de novos subsídios para o seu serviço na Sagrada Eucaristia. Uma missa celebrada por Dom José vai encerrar o evento, que contará, ainda, com tempo para confraternização e uma apresentação artística.


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Igreja

“Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2)

CONTINUAÇÃO

SANTO DO MÊS

Os 50 anos do Concílio Vaticano II

Todos os santos

Sequência do assunto, conforme palestra de Dom Angélico Sândalo Bernardino, em reunião do presbitério da Diocese de Blumenau, no dia 18 de setembro O cinquentenário do Concílio Vaticano II vem sendo abordado em todo o mundo, através de estudos e celebrações que remetem à importância e significado desse grande evento. As celebrações pelo jubileu se encerrarão no dia 24 de novembro de 2013, na solenidade de Cristo Rei. Em Blumenau, a abertura do cinquentenário ocorreu no dia 9 de outubro, com a acolhida da réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida, trazida do Santuário Nacional, em São Paulo. Na mesma linha de comemorações, em cerimônia participada por três mil pessoas, iniciamos o Ano da Fé.

Documentos divisores de águas Nos três anos do Concílio Vaticano II (1962-1965), bispos de várias partes do mundo participaram de quatro sessões que resultaram

Em formação com dom Angélico, religiosos da Diocese refletem a importância do Concílio Vaticano II para a Igreja [+] Frutos imediatos do Vaticano II ✗ a) Colegialidade: logo após o Concílio surgiram, em diversos países, sínodos e conferências episcopais, fazendo acontecer, na prática, o conceito de corresponsabilidade. Dom Angélico ressaltou a atitude profética dos bispos brasileiros, pois já em 1955 em 16 documentos, divididos em quatro constituições, nove decretos e três declarações. Alguns deles, na expressão de dom Angélico, são divisores de águas, conforme enumera: 1. Constituição Dogmática Lumen Gentium (Luz dos Povos), sobre a Igreja. Nela não

articularam-se para fundar a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A partir de 1968, na América Latina, sucederam-se as conferências latino-americanas de Medellin (1968), Puebla (1979), Santo Domingo (1992), Aparecida (2007) e Sínodo da há condenações, mas afirmação da identidade e missão da Igreja, a partir dos evangelhos e dos padres da Igreja. 2. Constituição Dogmática Dei Verbum (A Palavra de Deus), sobre a Palavra de Deus e sua importância na vida da Igreja. 3. Constituição Sacrossanctum

América (1997). ✗ b) A opção preferencial, não exclusiva e nem excludente, pelos pobres e pelos jovens , surgida a partir das conferências continentais, na América Latina, foi fruto do Concilio Vaticano II. Concilium (Sacrossanto Concilio), sobre a liturgia. Insiste na reforma da liturgia, em vista de uma participação ativa e consciente nas celebrações. 4. Constituição Pastoral Gaudium et Spes (Alegrias e esperanças). Trata da relação da Igreja com o mundo.

Um grande pastor: Cardeal Martini

Tendo participado do Concilio, o cardeal arcebispo de Milão, na Itália, jesuíta, grande pastor, fecundo escritor e evangelizador, no ano de 1999, sugeria um novo Concílio, oferecendo sugestões de discussões: a) Aprofundamento da Eclesiologia de Comunhão: nada mais do que revigorado acento na perspecti-

va da colegialidade. b) Prover as comunidades de ministros da Comunhão e da Palavra: multiplicar os ministérios e ordenar homens casados (viri probati), o que já acontece com a recuperação do diaconato permanente na Igreja. c) Abordar temas relacionados à mulher, à sexualidade, moral matri-

monial, bioética, biotecnologia. d) Reavivar a esperança ecumênica Sempre inspirados na palestra de Dom Angélico, na próxima edição apresentaremos recomendações importantes para o impulso de renovação trazido pelo Concílio Vaticano II.

A Igreja comemora, em 1º de novembro, o Dia de Todos os Santos. Recentemente foi publicado o resultado de uma pesquisa feita por monges irlandeses a respeito dos santos conhecidos pela Igreja. O número passava de 10 mil. Na entanto, naquela multidão, vista pelo autor do Apocalipse, no paraíso, não estão somente os santos e santas canonizados ou beatificados. Santos são todas as pessoas que, neste mundo, viveram de acordo com a sua consciência. É o que nos assegura o Catecismo da Igreja Católica: “Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração. É uma lei inscrita por Deus, no coração do homem. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz” (§ 776). Jesus se apresenta como o” Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Logo em seguida, no mesmo versículo, indica um critério, um rumo, quase uma ameaça de auto-exclusão da santidade: “Ninguém chega ao Pai senão por mim”. Se, por um lado, amplo é o caminho da santidade, por outro, Jesus se apresenta como “caminho estreito” (Mt 7,13s), porém garantido, que exige abraçar a cruz de cada dia (cf. Mt 16,24). Vivamos a alegria de sermos chamados pelo Criador à santidade. Se tantos conseguiram tal e tão almejado sucesso em sua existência terrena, porque eu não poderia? Maria, a mãe de Jesus e nossa, São José, São Paulo Apóstolo, Santo Agostinho, Santa Paulina, Santo Antonio de Sant’ana Galvão, a bem-aventurada Irmã Dulce, a bem aventurada Albertina Berkembrock e tantos outros que conhecemos poderão nos servir de exemplo, incentivo e intercessores em nossa santa viagem por este mundo.


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Catequese

“Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu” (Ecl 3,1) caminhada, tomar consciência de como se pode melhorar o compromisso do grupo no processo catequético. Avaliar é chegar a um novo ponto de partida.

METODOLOGIA

O movimento do método Este método favorece trabalhar o tema de forma envolvente, abrangente e comunitária. Possibilita uma experiência de participação e ação como transformação da realidade. O encontro se dá de modo integrado, possibilitando a reflexão, a motivação e a participação. Confrontar as experiências com o texto bíblico que deve estar de acordo com o tema.

O proceder catequético conduz ao comprometimento com Jesus A relação pessoal do catequista com o catequizando se nutre de paixão educativa, criatividade, respeito e amadurecimento A relação pessoal do catequista Jesus, seguindo os traços da Pedacom o catequizando se nutre de paixão gogia do Pai, revela o seu projeto, sua educativa, criatividade, respeito e ama- missão através de: durecimento ✗ Um tempo de aproximação: Ele se torna próximo para acolher e libertar Traços da pedagogia de Deus (Mt 4,18-22; Mc 7,24-30); ✗ Um tempo de preparação: Ele se Deus revela o seu nome, sua vontatorna um com o outro, escolhe seus de e seu reino, respeitando a liberdade seguidores e os ensina, partilhando do homem e possibilitando, através de o seu amor (Mc 3,13-19); momentos na história: ✗ Um tempo de confirmação: Ele se ✗ Um tempo de preparação: Ele diatorna um para o outro, envia seus loga com a humanidade e revela o discípulos em missão (Mt 28,16-20). Seu nome (Jr 1,4-10; Ex 3,1-6); ✗ Um tempo de instrução: Ele acompaA formação dos discípulos se dá por nha o seu povo, dá-lhe instruções e um processo pedagógico que se derevela a sua vontade, seu plano (Dt senvolve gradualmente: 8,5; Is 61,1-3); ✗ Jesus acolhe o outro ✗ Um tempo de realização: Ele concre- ✗ Jesus anuncia tiza a promessa e revela o seu rei- ✗ Jesus ama no, seu projeto de justiça e de vida ✗ Jesus convida (Mt 3,13-17; Mc 1,14-15). ✗ Jesus comunica

Traços da Pedagogia de Jesus

Passos pedagógicos presentes na Missão de Jesus:

✗ Chama as pessoas pelo nome ✗ Aproxima-se delas ✗ Conhecendo-as ✗ Questionado-as ✗ Corrigindo-as ✗ Transformando-as

Método = Caminho para chegar a um fim e pelo qual se atinge um objetivo. Método prático reflexivo O método prático-reflexivo parte da experiência de vida e leva à ação transformadora, procurando descobrir novos passos através do conhecimento da realidade, à luz da Palavra de Deus e do amadurecimento do grupo que se dá a cada encontro. Seus momentos: ✗ Ver: partindo dos acontecimentos e fatos da vida e da realidade dos catequizandos, todo o grupo é motivado a olhar a vida e ter presentes os interesses e as preocupações de

cada um, da comunidade e da sociedade. ✗ Iluminar: iluminado pela Palavra de Deus e da Igreja, o grupo é convocado a confrontar a realidade com a resposta e a proposta de Deus. Trata-se de analisar, à luz da fé, a mensagem de Jesus Cristo a ser vivida pelos cristãos. Para iluminar é preciso ter um bom conhecimento da Bíblia e da doutrina da Igreja. ✗ Agir: momento de tomar decisões, de decidir o que fazer. Agir é compromisso de viver a fraternidade em comunhão. É momento de promover as pessoas e renovar a vida da comunidade e da sociedade.

✗ Celebrar: celebrar é, antes de tudo, dar graças a Deus, é rezar o que aconteceu durante o encontro de catequese. ✗ Rever: momento de avaliar, rever a

PARA NÃO ESQUECER! Um bom método catequético é garantia de fidelidade ao conteúdo (DGC 149).

Vamos ficar de olho: ✗ 1. Na metodologia e nos objetivos, a fim de chegar a uma catequese que supere a angústia de uma formação mecânica, intimista e alienante. ✗ 2. Nos desafios e riscos, estando atentos aos limites e à aplicação do método.

Em resumo: ✗ O catequizando é o sujeito de nossa catequese.

✗ É por eles e para eles que preparamos os mais belos encontros de catequese. ✗ É com eles que nos comunicamos. ✗ É com eles que criamos laços de amizade. ✗ É com eles que formamos comunidade. Enfim, de substancial importância é a relação pessoal do catequista com o destinatário da catequese. Tal relação se nutre de paixão educativa, de engenhosa criatividade, de adaptação e, ao mesmo tempo, de máximo respeito pela liberdade e amadurecimento da pessoa (DGC 156).

Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese

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Ecumenismo

“A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se veem” (Hb 11,1)

CELEBRAÇÃO

Concílio Ecumênico Vaticano II Concílio Ecumênico é uma expressão antiga na Igreja. Já os primeiros importantes concílios eram denominados ecumênicos. A palavra ecumênico tem sua origem no vocábulo grego oikoumene. Este, por sua vez, é derivado da palavra oikos, que significa casa, lugar onde se vive, espaço onde se desenvolve a vida doméstica, onde as pessoas têm um

mínimo de bem-estar. No Novo Testamento, esta palavra é usada em várias ocasiões para se referir ao mundo inteiro, a toda a terra e também ao mundo vindouro. Quando se fala hoje que algo é ecumênico, seu significado quer abranger toda espécie humana, em sentido universal. Esta universalidade engloba pelo menos as seguintes dimensões:

[+] Dimensões: ✗ Geográfica (se estende a todos os lugares e recantos da terra); ✗ Cultural (envolve os povos de diversas culturas ou modos de viver); ✗ Política (considera todos os povos, independentemente do sistema político em que vivam); ✗ De gênero (supera as discriminações de gênero ou identidade sexual); ✗ Social (supera as discriminações sociais e de classe); ✗ Racial (supera as discriminações raciais ou as decorrentes da cor da pele).

Igrejas da nossa região preparam a celebração ecumênica para o dia 21 de novembro

Dia Nacional de Ação de Graças em Blumenau Núcleo Ecumênico de Blumenau reúne as igrejas em torno desta comemoração No próximo dia 22 de novembro ocorre, no Brasil e em muitos outros países, o Dia Ação de Graças. O Núcleo Ecumênico de Blumenau já tem como tradição reunir as Igrejas e celebrar esta data, uma vez que, por sua natureza, a ação de graças envolve todas as pessoas de fé e de boa vontade. No entanto, preferimos realizar esta celebração na véspera, dia 21 de novembro, às 19h30, na Igreja Bom Pastor, no Bairro Garcia (ao lado da Igreja Santo Antônio), para não minimizar, ou impe-

dir as celebrações paroquiais no dia prescrito por lei nacional brasileira, ou seja, na quarta quintafeira de novembro. Atualmente, mais de 100 países instituem no seu calendário a celebração de Ação de Graças. Há uma crescente tendência de considerar o mês de novembro todo como mês de ação de graças. O primeiro dia de ação de graças foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620. Após péssimas colheitas e um inverno

rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621. Conta-se que os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fizeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram da festividade. Todos comeram ao ar livre, em grandes mesas.

Em seu significado especificamente religioso, o termo ecumênico veio a representar a unidade da igreja de Cristo, que vai além das diferenças geográficas, culturais e políticas entre as diversas igrejas. Nesse sentido, podemos afirmar que o Concílio Vaticano II engloba o qualificativo ecumênico porque se dirige a todos os homens e mulheres do planeta. “A Boa Nova do Reino será proclamada em todo o mundo para todas as nações” (Mt 24,14). Ecumênico, também no sentido de resgatar a unidade visível de to-

das as Igrejas, é objetivo assumido expressamente pelo Vaticano II: “A reintegração da unidade entre todos os cristãos é um dos objetivos principais do Sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II” (Decreto Unitatis Redintegratio, n. 1). Foi o primeiro concílio da bimilenar história da Igreja, do qual participaram, como observadores, não-católicos. Não tinham direito a voto, mas tinham direito a emitir suas opiniões. Ainda é preciso acentuar que “Concílio Ecumênico” quer dizer que teve a participação de todos os bispos católicos do mundo.

Núcleo Ecumênico de Blumenau elege nova diretoria No dia 22 de novembro, em reunião ordinária o Núcleo Ecumênico de Blumenau (NEB) elege sua nova diretoria. Esta prática está prevista no Regimento Interno do NEB, em seu Art. 4º: “na última reunião ordinária dos anos pares, eleger-se-á uma diretoria para o período de dois anos, a qual tomará posse na mesma reunião”.

Os candidatos membros da diretoria do organismo ecumênico são os pastores, pastoras, diáconos, diaconisas, ministros, ministras, leigos, leigas, das Igrejas-membro do Núcleo. Como uma dimensão constitutiva da Igreja de Jesus, o empenho na diretoria do NEB reveste-se da inalienável corresponsabilidade eclesial.

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Juventude

“Meu filho, ouve e acolhe as minhas palavras, e os anos de tua vida se multiplicarão” (Pr 4,10)

CNBB

Eis-me aqui, envia-me Em 2013, a Campanha da Fraternidade também assume a Juventude. Sob o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, enviame (Is 6,8)”, os jovens continuam sendo o foco da Igreja. As agendas pastorais deverão priorizar a Jornada Mundial da Juventude. Todas as dioceses catarinenses tiveram espaço na assembleia para apresentar seu relato sobre os preparativos para a JMJ. “A Diocese de Blumenau, em sua organização e entusiasmo, está muito bem encaminhada para marcar presença efetiva em tudo o que envolve este grande projeto evangelizador”, finaliza o padre Raul Kestring.

Encontro que teve a presença de Dom José apontou os caminhos para a evangelização com os jovens, destaques na Igreja em 2013

Juventude é tema da Assembleia Regional de Pastoral A 45ª edição do evento aconteceu em Lages, com a presença dos bispos das dez dioceses catarinenses Com o foco principal na Juventude, a 45ª Assembleia Regional de Pastoral da CNBB – Regional Sul IV (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), reuniu um grande número de jovens interessados em discutir o tema que será abordado nas igrejas de todo o Brasil e também em outros países, no ano de 2013. Da Diocese de Blumenau, os coordenadores do Setor da Juventude, padre Roberto Carlos Cattoni, e o seminarista Eduardo Bastos expuse-

ram os trabalhos preparatórios para a Jornada Mundial da Juventude. O encontro ocorreu em dois dias, no final de setembro, no Centro de Formação Católica de Lages.

Inédito De acordo com o padre Raul Kestring, que também participou, mesmo com o clima frio, o evento contou com um número inédito de jovens presentes. “Isso demonstra que a Igreja no nosso estado não deseja somente evangelizar os jovens, mas ser também evangelizada por eles”, declara. A assembleia teve a presença de 60 representantes das dez dioceses, incluindo bispos, coordenadores diocesanos de Pastoral, coordenadores diocesanos de regionais de pastorais,

organismos e movimentos eclesiais. Em 2013, milhares de pessoas olharão com mais atenção para a Juventude, pois em julho, quando ocorre a Jornada Mundial da Juventude, com a presença do papa Bento XVI, quatro milhões de pessoas, procedentes do mundo inteiro, irão participar do megaevento. Dentre as questões abordadas durante o encontro, foi discutida a forma de ver, julgar e agir da realidade juvenil, inspirada no documento 85 da CNBB, intitulado “Evangelização da Juventude”. Em vista do Ano da Juventude, foram definidas algumas metas a serem cumpridas ao longo de 2013, entre elas, a organização do Setor da Juventude em âmbito regional, o fortalecimento das pastorais da juventude e, por fim, a formação integral da juventu-

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de tendo como base uma cartilha com orientações sobre as dimensões da formação.

Escolhas “A juventude é uma etapa decisiva da vida. É tempo de escolhas, de descoberta das capacidades e talentos e também das fraquezas e limites”, afirma o padre Raul. O apoio da família, somado ao da Igreja, é indispensável na vida do jovem. Eles trazem consigo a esperança de renovação dos ideais da sociedade e da própria Igreja. “É importante que seus anseios sejam acolhidos e incentivados em seus propósitos de contribuir com um mundo melhor e de uma Igreja mais viva, mostrando que ela – a Igreja – tem um rosto jovem”, complementa.

O Parque Ramiro Rüdiger, em Blumenau, será palco do Agita Juventude, promoção do nosso Setor Juventude, que, no dia 02 de dezembro, a partir das 14h, pretende reunir jovens de todas as paróquias, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude. Será uma tarde de lazer, festa, muita música, oração e alegria. Às 18h, os jovens participam de celebração eucarística no mesmo local. Os catequizandos da Crisma deste ano são convidados especiais. Lá estarão representadas as diversas expressões juvenis: PJ, MJ, EPC, Cursilho, Arca da Aliança, Fraternidade Carmelita e Juventude Missionária.

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Especial

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a noite de 9 de outubro, três mil pessoas reuniram-se nas escadarias da Catedral São Paulo Apóstolo, para recepcionarem a réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida. A imagem foi trazida do Santuário Nacional, em São Paulo, pelo padre João Bachmann, vigário geral da Diocese, na tarde do dia 6. Acolhida por Dom José Negri, bispo de Blumenau, e acompanhada de uma multidão, em carreata, foi trasladada para o Santuário de Navegantes, no litoral. O povo, as paróquias, pastorais, movimentos, associações e comunidades da região tiveram a oportunidade de

externar sua devoção, carinho, preces, anseios e agradecimentos à Mãe Aparecida. No dia 9, em carro do Corpo de Bombeiros, o padre Fabian Capistrano, pároco-reitor do Santuário de Nossa Senhora dos Navegantes, fazia a imagem chegar às escadarias da Catedral de Blumenau. Sob o agito de mil rosas doadas à multidão, vivas, palmas e cantos, pelas mãos de Dom José e seguida de um grupo de padres e diáconos, a imagem era alvo de olhares, emoções e sorrisos. Na porta da Catedral, um pedestal esperava a Mãe do Brasil. Com uma multidão de filhos, a imagem acompanhou o início da cerimônia.

Início de um novo tempo de fé Solenemente, com a presença de Maria, abriase, naquela celebração, o Ano da Fé na Diocese de Blumenau. A antecipação foi uma opção, para favorecer a participação dos fiéis. No Vaticano e em muitos lugares do mundo, o evento foi marcado para 11 de outubro, data que assinala o início do Concílio Vaticano II, grande motivo do Ano da Fé, decretado pelo Papa Bento XVI. Por se tratar do cinquentenário do Concílio Ecumênico Vaticano II, a Igreja reaviva as luzes, os ensinamentos e as esperanças emanadas deste concílio através do Ano da Fé, que se estende até 24 de novembro de 2013, solenidade de Cristo-Rei. No hall da Catedral, dom José e seus ajudantes dirigiram-se para o Batistério, onde é administrado o Sacra-

mento do Batismo. Junto à pia batismal, o bispo abençoou a água, com a qual todos foram aspergidos.

Portas fechadas Em seguida, houve o rito diante da porta da Catedral, que estava fechada e que, naquele momento, significava Cristo, que disse: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, salvar-se-á e entrará, e sairá, e achará pastagens”(Jo 10,9). Por três vezes dom José bateu à porta, proclamando: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Abriram-se as portas e dom José ajoelhou-se, proferindo louvores à Trindade, que se dignou habitar aquele espaço terreno.

Profissão de fé solenizada Com a bandeira do Brasil à frente, a procissão de entrada trouxe a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Colocada em um pedestal decorado por rosas, fazia lembrar a cena das bodas em Caná da Galiléia descrita pelo apóstolo João: “E a mãe de Jesus estava lá” (Jo 2,1). O primeiro milagre de Jesus, por sua intercessão, mostra que não era uma presença inerte e desatenta. No momento da Profissão de Fé entrou uma procissão de 40 catequis-

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tas, representando as paróquias da Diocese. Portavam velas acesas e, à frente estava a coordenadora diocesana da Catequese, Irmã Carmelita Tenfen, que trazia aceso o círio pascal. A procissão das velas ocorreu sob o harmonioso hino “Brilhe a vossa luz, brilhe para sempre. Sejam luminosas vossas mãos e as mentes. Brilhe a vossa luz, brilhe a vossa luz! Brilhe a vossa luz, brilhe a vossa luz!”. Diante da escadaria do presbitério, os catequistas e a comunidade rezaram a Profissão de Fé.

Creio na Ressurreição da Carne (Credo Apostólico) Missas no Dia de Finados Comarca Blumenau Sul 1. Paróquia Catedral São Paulo Apóstolo: 9h; 12h15; 19h; 9h – Cemitério São José (presidida por Dom José Negri); 16h - Cemitério Parque Jardim da Saudade (BR 470) 2. Paróquia Cristo-Rei – Velha: 9h – Cemitério da rua João Pessoa; 19h – Matriz; 3. Paróquia Santa Isabel – Progresso: 9h – Cemitério Canto do Rio; 4. Paróquia S. Antonio – Garcia: 9h – Matriz; 5. Paróquia N. Sra. da Glória – Garcia: 9h – Cemitério; 19h – Matriz; 6. Paróquia Imaculada Conceição – Vila Nova: 8h – Capela São Lourenço; 9h30 – Matriz; 7. Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro – Água Verde: 9h – Cemitério Santo Antonio, no Passo Manso; 8. Paróquia N. Sra. de Fátima – Ponta Aguda: 19h – Matriz; 9. Paróquia Santa Cruz, Velha Central: 9h e 19h – Matriz;

CELEBRAÇ‹O

Comarca Blumenau Norte 10. Paróquia São Luiz Gonzaga – Tribess: 8h – Matriz; 11. Paróquia S. Estêvão: 9h – Missa no Cemitério; 12. Paróquia S. Terezinha – Blumenau: 8h – Cemitério Municipal da R. Bahia; 13. Paróquia S. C. de Jesus – Itoupavazinha: 8h – Cemitério; 14. Paróquia São Francisco de Assis – Fortaleza: 8h – Matriz; 9h30 – Cemitério Cohab; 19h – Matriz; 15. Paróquia Santuário Itoupava Norte: 9h e 19h; 16. Paróquia S. José Operário – Itoupava Central: 8h – Cemitério n. 2 (em frente ao Colégio Duque de Caxias); 9h30 – Cemitério n. 1 (perto da Padaria Bublitz); 15h – Cemitério Vila Itoupava; 19h – Matriz S. José Operário; 19h30 – Capela São Domingos Sávio; 19h30 – Capela N. Sra de Fátima;

Blumenau acolhe a Mãe Aparecida

Ano da fé com Maria Combater a mediocridade e a tibieza Mediocridade e tibieza são sinônimos. O processo de banalização que atinge as atividades humanas (lazer, trabalho, estudo) promove a mediocrização do sujeito. Segundo um antigo dicionário, medíocre significa “mediano, ordinário, insignificante, vulgar, sem mérito, aquele que está entre mau e indolente”. Aplicadas à religião, essas palavras significam relaxamento, indiferença, conveniência. Quem não vê que, pelas comunidades cristãs/católicas, esse mal está presente e em expansão? Fala-se até da “descristianização” do Ocidente, que vai cedendo espaço para outras crenças e religiões, alimentando o relativismo e o ateísmo. Com a veemência de um pastor zelo-

por consequência, quantas famílias choram a perda de empregos, o que significa a diminuição do nível de vida, a perda da dignidade, da esperança, dos meios de subsistência. A idolatria do ter traz vazio ao coração, à pessoa, à sociedade.

so, dom José resumiu as crises que abalam a sociedade de hoje: 1. Crise econômica: as pessoas investem nos bens e facilidades materiais, nos bancos, na prosperidade, chegando a um saturamento nessa busca. Na Europa, as pequenas indústrias estão sendo fechadas e,

2. Crise política: os últimos tempos foram marcados por ideologias atéias, como o nazismo e o marxismo. As consequências foram a destruição e morte. As ameaças de guerras continuam, o terrorismo faz vítimas, a destruição ecológica continua. São sinais da falta de Deus. Os olhos dos cristãos e de todas as pessoas de fé não podem fechar-se a essa realidade. O Ano da Fé pre-

cisa abrir nosso coração a tanta dor e desesperança. 3. Crise religiosa: Não mais se transmite a fé às novas gerações. O êxodo rural gera a urbanização, desenraiza as pessoas de seu ambiente natural de aprender a fé. A cidade não apresenta oportunidades para o cultivo da religião. Pelo contrário, propaga contra-valores. Referiu-se o bispo ao um e-mail que recebeu de uma jovem crismada: “meu professor escreveu no quadro que Deus não existe”. É por isso que a Igreja deseja se perguntar: “Como transmitir a fé às novas gerações?”. 4. Crise na família: há uma profunda crise nas famílias. Desunião, dependência química, violência, desemprego, desrespeito aos pais, são nomes da dilaceração da família, contrastando com o plano amoroso de Deus.

Comarca Gaspar 17. Paróquia São Pedro Apóstolo – Gaspar: 7h – Matriz; 8h – Cemitério Municipal; 9h – Capela São Brás; 9h – Capela S. Antonio (Gasparinho); 19h – Matriz; 19h – Capela S. Terezinha; 18. Paróquia São Pio X – Ilhota: 8h – Matriz; 10h – Capela Santo Antonio; 19. Paróquia S. C. de Jesus – Belchior, Gaspar: 9h – Matriz; 20. Paróquia N. Sra. da Glória – Braço Baú, Ilhota: 8h – Matriz 21. Paróquia Imaculada Conceição – Bela Vista, Gaspar: 9h30 – Matriz;

“Aonde vamos parar?” Foi esta a provocante pergunta do bispo, ao final da homilia. “Se nos falta a fé, para onde iremos?”. São perguntas que remetem ao Evangelho de João, no qual Jesus, ao ver os discípulos abandonando-o, pergunta: “Também vós quereis ir embora?”. O Apóstolo Pedro responde com outra pergunta: “Para onde iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna”. Citando Bento XVI, diz dom José: “precisamos de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor. Não são as perseguições que amedrontam a Igreja. A mediocridade

Comarca Navegantes 22. Paróquia-Santuário Navegantes: 8h – Missa no Santuário e procissão até o Cemitério; 19h30 – Missa no Santuário; 23. Paróquia S. Antonio – Piçarras: 19h30 – Matriz 24. Paróquia N. Sra. da Penha – Penha: 8h – Matriz; 25. Paróquia N. Sra. da Paz – Piçarras: 9h – Cemitério; 19h – Matriz; 26. Paróquia S. Luzia – Navegantes: 8h – Matriz; 9h30 – São José (Escalvados) 27. Paróquia S. Paulina – Navegantes: 9h – Cemitério; 19h30 – Matriz; 28 Paróquia São Domingos de Gusmão: 19h30 – Matriz; 29. Paróquia S. Vicente de Paulo – Luis Alves: 8h30 – Matriz; 8h30 – Alto Canoas; 10h – Capela São João Batista, Serafim; 10h – Capela São Sebastião, Rio do Peixe;

Comarca Timbó dos cristãos, sim, porque enfraquece por dentro a força evangelizadora do cristianismo”. Evidentemente, não se vai esperar o ambiente de perseguição para ser cristão autêntico. Está aí o Ano da Fé com Maria, a despertar conversão, testemunho, vida nova, nos passos do Concílio Vaticano II e nas luzes do Catecismo da Igreja Católica.

30. Paróquia S. Terezinha – Timbó: 8h – Cemitério Jardim da Paz; 9h – Cemitério S. C. de Jesus; 09h – Cemitério Bairro Araponguinhas; 09h – Cemitério S. Roque; 10h – Cemitério Antigo do Centro; 31. Paróquia São Roque – Benedito Novo: 8h – Matriz; 10h – Santo Estanislau; 32. Paróquia São Ludgero – Pomerode: 8h: Cemitério Municipal; 19h30 – Matriz; 33. Paróquia N. Sra. de Lourdes – Benedito Novo: 9h – Matriz; 34. Paróquia N. Sra. de Fátima – Indaial: 9h30 – Cemitério 35. Paróquia N. Sra. da Glória – Dr. Pedrinho: 8h: Matriz; 11h - N. Sra. das Candeias; 15h - N. Sra. do Rosário; 16h30 – S. Francisco de Assis; 18h – S. Paulo Apóstolo; 36. Paróquia Imaculada Conceição – Rio dos Cedros: 8h30 – Cemitério Municipal; 8h30 – Glória; 10h – Rio Milanês; 10h – Rio Rosina; 17h – Rio Cunha; 18h – Rio Esperança; 37. Paróquia S. Francisco de Assis – Bairro Carijós, Indaial: 8h – Matriz;

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No Cemitério São José o futuro já chegou. o SE IE- açã 00* C SO em 00, AS r C 1.5 $ R

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a noite de 9 de outubro, três mil pessoas reuniram-se nas escadarias da Catedral São Paulo Apóstolo, para recepcionarem a réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida. A imagem foi trazida do Santuário Nacional, em São Paulo, pelo padre João Bachmann, vigário geral da Diocese, na tarde do dia 6. Acolhida por Dom José Negri, bispo de Blumenau, e acompanhada de uma multidão, em carreata, foi trasladada para o Santuário de Navegantes, no litoral. O povo, as paróquias, pastorais, movimentos, associações e comunidades da região tiveram a oportunidade de

externar sua devoção, carinho, preces, anseios e agradecimentos à Mãe Aparecida. No dia 9, em carro do Corpo de Bombeiros, o padre Fabian Capistrano, pároco-reitor do Santuário de Nossa Senhora dos Navegantes, fazia a imagem chegar às escadarias da Catedral de Blumenau. Sob o agito de mil rosas doadas à multidão, vivas, palmas e cantos, pelas mãos de Dom José e seguida de um grupo de padres e diáconos, a imagem era alvo de olhares, emoções e sorrisos. Na porta da Catedral, um pedestal esperava a Mãe do Brasil. Com uma multidão de filhos, a imagem acompanhou o início da cerimônia.

Início de um novo tempo de fé Solenemente, com a presença de Maria, abriase, naquela celebração, o Ano da Fé na Diocese de Blumenau. A antecipação foi uma opção, para favorecer a participação dos fiéis. No Vaticano e em muitos lugares do mundo, o evento foi marcado para 11 de outubro, data que assinala o início do Concílio Vaticano II, grande motivo do Ano da Fé, decretado pelo Papa Bento XVI. Por se tratar do cinquentenário do Concílio Ecumênico Vaticano II, a Igreja reaviva as luzes, os ensinamentos e as esperanças emanadas deste concílio através do Ano da Fé, que se estende até 24 de novembro de 2013, solenidade de Cristo-Rei. No hall da Catedral, dom José e seus ajudantes dirigiram-se para o Batistério, onde é administrado o Sacra-

mento do Batismo. Junto à pia batismal, o bispo abençoou a água, com a qual todos foram aspergidos.

Portas fechadas Em seguida, houve o rito diante da porta da Catedral, que estava fechada e que, naquele momento, significava Cristo, que disse: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, salvar-se-á e entrará, e sairá, e achará pastagens”(Jo 10,9). Por três vezes dom José bateu à porta, proclamando: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Abriram-se as portas e dom José ajoelhou-se, proferindo louvores à Trindade, que se dignou habitar aquele espaço terreno.

Profissão de fé solenizada Com a bandeira do Brasil à frente, a procissão de entrada trouxe a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Colocada em um pedestal decorado por rosas, fazia lembrar a cena das bodas em Caná da Galiléia descrita pelo apóstolo João: “E a mãe de Jesus estava lá” (Jo 2,1). O primeiro milagre de Jesus, por sua intercessão, mostra que não era uma presença inerte e desatenta. No momento da Profissão de Fé entrou uma procissão de 40 catequis-

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tas, representando as paróquias da Diocese. Portavam velas acesas e, à frente estava a coordenadora diocesana da Catequese, Irmã Carmelita Tenfen, que trazia aceso o círio pascal. A procissão das velas ocorreu sob o harmonioso hino “Brilhe a vossa luz, brilhe para sempre. Sejam luminosas vossas mãos e as mentes. Brilhe a vossa luz, brilhe a vossa luz! Brilhe a vossa luz, brilhe a vossa luz!”. Diante da escadaria do presbitério, os catequistas e a comunidade rezaram a Profissão de Fé.

Creio na Ressurreição da Carne (Credo Apostólico) Missas no Dia de Finados Comarca Blumenau Sul 1. Paróquia Catedral São Paulo Apóstolo: 9h; 12h15; 19h; 9h – Cemitério São José (presidida por Dom José Negri); 16h - Cemitério Parque Jardim da Saudade (BR 470) 2. Paróquia Cristo-Rei – Velha: 9h – Cemitério da rua João Pessoa; 19h – Matriz; 3. Paróquia Santa Isabel – Progresso: 9h – Cemitério Canto do Rio; 4. Paróquia S. Antonio – Garcia: 9h – Matriz; 5. Paróquia N. Sra. da Glória – Garcia: 9h – Cemitério; 19h – Matriz; 6. Paróquia Imaculada Conceição – Vila Nova: 8h – Capela São Lourenço; 9h30 – Matriz; 7. Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro – Água Verde: 9h – Cemitério Santo Antonio, no Passo Manso; 8. Paróquia N. Sra. de Fátima – Ponta Aguda: 19h – Matriz; 9. Paróquia Santa Cruz, Velha Central: 9h e 19h – Matriz;

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Blumenau acolhe a Mãe Aparecida

Ano da fé com Maria Combater a mediocridade e a tibieza Mediocridade e tibieza são sinônimos. O processo de banalização que atinge as atividades humanas (lazer, trabalho, estudo) promove a mediocrização do sujeito. Segundo um antigo dicionário, medíocre significa “mediano, ordinário, insignificante, vulgar, sem mérito, aquele que está entre mau e indolente”. Aplicadas à religião, essas palavras significam relaxamento, indiferença, conveniência. Quem não vê que, pelas comunidades cristãs/católicas, esse mal está presente e em expansão? Fala-se até da “descristianização” do Ocidente, que vai cedendo espaço para outras crenças e religiões, alimentando o relativismo e o ateísmo. Com a veemência de um pastor zelo-

por consequência, quantas famílias choram a perda de empregos, o que significa a diminuição do nível de vida, a perda da dignidade, da esperança, dos meios de subsistência. A idolatria do ter traz vazio ao coração, à pessoa, à sociedade.

so, dom José resumiu as crises que abalam a sociedade de hoje: 1. Crise econômica: as pessoas investem nos bens e facilidades materiais, nos bancos, na prosperidade, chegando a um saturamento nessa busca. Na Europa, as pequenas indústrias estão sendo fechadas e,

2. Crise política: os últimos tempos foram marcados por ideologias atéias, como o nazismo e o marxismo. As consequências foram a destruição e morte. As ameaças de guerras continuam, o terrorismo faz vítimas, a destruição ecológica continua. São sinais da falta de Deus. Os olhos dos cristãos e de todas as pessoas de fé não podem fechar-se a essa realidade. O Ano da Fé pre-

cisa abrir nosso coração a tanta dor e desesperança. 3. Crise religiosa: Não mais se transmite a fé às novas gerações. O êxodo rural gera a urbanização, desenraiza as pessoas de seu ambiente natural de aprender a fé. A cidade não apresenta oportunidades para o cultivo da religião. Pelo contrário, propaga contra-valores. Referiu-se o bispo ao um e-mail que recebeu de uma jovem crismada: “meu professor escreveu no quadro que Deus não existe”. É por isso que a Igreja deseja se perguntar: “Como transmitir a fé às novas gerações?”. 4. Crise na família: há uma profunda crise nas famílias. Desunião, dependência química, violência, desemprego, desrespeito aos pais, são nomes da dilaceração da família, contrastando com o plano amoroso de Deus.

Comarca Gaspar 17. Paróquia São Pedro Apóstolo – Gaspar: 7h – Matriz; 8h – Cemitério Municipal; 9h – Capela São Brás; 9h – Capela S. Antonio (Gasparinho); 19h – Matriz; 19h – Capela S. Terezinha; 18. Paróquia São Pio X – Ilhota: 8h – Matriz; 10h – Capela Santo Antonio; 19. Paróquia S. C. de Jesus – Belchior, Gaspar: 9h – Matriz; 20. Paróquia N. Sra. da Glória – Braço Baú, Ilhota: 8h – Matriz 21. Paróquia Imaculada Conceição – Bela Vista, Gaspar: 9h30 – Matriz;

“Aonde vamos parar?” Foi esta a provocante pergunta do bispo, ao final da homilia. “Se nos falta a fé, para onde iremos?”. São perguntas que remetem ao Evangelho de João, no qual Jesus, ao ver os discípulos abandonando-o, pergunta: “Também vós quereis ir embora?”. O Apóstolo Pedro responde com outra pergunta: “Para onde iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna”. Citando Bento XVI, diz dom José: “precisamos de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor. Não são as perseguições que amedrontam a Igreja. A mediocridade

Comarca Navegantes 22. Paróquia-Santuário Navegantes: 8h – Missa no Santuário e procissão até o Cemitério; 19h30 – Missa no Santuário; 23. Paróquia S. Antonio – Piçarras: 19h30 – Matriz 24. Paróquia N. Sra. da Penha – Penha: 8h – Matriz; 25. Paróquia N. Sra. da Paz – Piçarras: 9h – Cemitério; 19h – Matriz; 26. Paróquia S. Luzia – Navegantes: 8h – Matriz; 9h30 – São José (Escalvados) 27. Paróquia S. Paulina – Navegantes: 9h – Cemitério; 19h30 – Matriz; 28 Paróquia São Domingos de Gusmão: 19h30 – Matriz; 29. Paróquia S. Vicente de Paulo – Luis Alves: 8h30 – Matriz; 8h30 – Alto Canoas; 10h – Capela São João Batista, Serafim; 10h – Capela São Sebastião, Rio do Peixe;

Comarca Timbó dos cristãos, sim, porque enfraquece por dentro a força evangelizadora do cristianismo”. Evidentemente, não se vai esperar o ambiente de perseguição para ser cristão autêntico. Está aí o Ano da Fé com Maria, a despertar conversão, testemunho, vida nova, nos passos do Concílio Vaticano II e nas luzes do Catecismo da Igreja Católica.

30. Paróquia S. Terezinha – Timbó: 8h – Cemitério Jardim da Paz; 9h – Cemitério S. C. de Jesus; 09h – Cemitério Bairro Araponguinhas; 09h – Cemitério S. Roque; 10h – Cemitério Antigo do Centro; 31. Paróquia São Roque – Benedito Novo: 8h – Matriz; 10h – Santo Estanislau; 32. Paróquia São Ludgero – Pomerode: 8h: Cemitério Municipal; 19h30 – Matriz; 33. Paróquia N. Sra. de Lourdes – Benedito Novo: 9h – Matriz; 34. Paróquia N. Sra. de Fátima – Indaial: 9h30 – Cemitério 35. Paróquia N. Sra. da Glória – Dr. Pedrinho: 8h: Matriz; 11h - N. Sra. das Candeias; 15h - N. Sra. do Rosário; 16h30 – S. Francisco de Assis; 18h – S. Paulo Apóstolo; 36. Paróquia Imaculada Conceição – Rio dos Cedros: 8h30 – Cemitério Municipal; 8h30 – Glória; 10h – Rio Milanês; 10h – Rio Rosina; 17h – Rio Cunha; 18h – Rio Esperança; 37. Paróquia S. Francisco de Assis – Bairro Carijós, Indaial: 8h – Matriz;

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www.dioceseblumenau.org.br Novembro 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades

“Ninguém acende uma lâmpada para escondê-la debaixo de uma vasilha, ou colocá-la debaixo da cama” (Lc 8,16)

BÍBLIA

DICA DE LEITURA

Veja se você está a par dos acontecimentos

A família que reza no dia a dia

Encare o desafio desse mês e concorra ao sorteio de uma Bíblia Apresentamos um novo desafio aos seus conhecimentos sobre a Bíblia. Se quiser participar, responda às questões e envie até 20 de novembro para o e-mail jornal@diocesedeblumenau,org.br ou pelo Correio para a Cúria Dio-

cesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Quem acertar todas as questões concorre a uma Bíblia.

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR

QUAL A RESPOSTA CERTA? 1. Qual destes acontecimentos não se deu durante a crucificação de Jesus: A – Os muros de Jerusalém desabaram B – A cortina do templo se rasgou de alto a baixo C – Um terremoto 2. Quais foram as últimas palavras de Jesus antes de entregar o espírito: A – Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste B – Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito C – Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo 3. Jesus morreu à hora nona, que

No mês de outubro, tivemos novamente a participação de uma turma de catequese no teste bíblico. Por iniciativa da catequista Vanilda Souza Roncáglio, 13 catequizandos da Igreja Matriz São Pio X, em Ilhota, enviaram suas respostas. Quem ganhou a Bíblia foi o aluno Yuri Teixeira de Melo Neto, da 2ª fase da Eucaristia. Confira as opções certas de cada questão.

corresponde a que horas em nosso calendário: A – 3 horas da tarde B – 9 horas da manhã C – Meio dia 4. Quem foi o segundo discípulo a entrar no túmulo de Jesus, após a ressurreição: A – João B – Tiago C – Pedro

RESPOSTAS CERTAS 1. Judas, ao aproximarse de Jesus para interrogá-lo, saudou-o com qual destas palavras: C – Mestre

5. Qual o nome do discípulo que disse só crer na ressurreição de Jesus se o visse e o tocasse: A – Bartolomeu B – Mateus C - Tomé

2. Porque Pilatos condenou Jesus à morte? B – Os sacerdotes convenceram a multidão a exigir a crucificação

RECORDANDO

Comunidades Santa Maria e Senhor Bom Jesus Durante anos, o Jornal da Diocese publicou, na página 16, histórias de comunidades. Na edição de setembro de 2003 foram contempladas as comunidades de Santa Maria, na Itoupava Norte, e Senhor Bom Jesus, na Rua Pedro Krauss Sênior, ambas em Blumenau. Não só escritores e historiadores deveriam se preocupar em registrar os passos da comunidade, mas tam-

Este livro de dom Pietro Fiordelli pretende valorizar a casa, a oração comunitária, a oração dos esposos e de todos os membros da família, no momento mais significativo, quando se encontram sentados à mesa. Usando este subsídio de oração, os membros da família vivem um clima eucarístico e sacerdotal a favor do mundo inteiro. A cada página é apresentado um dia do ano, uma oração e um texto bíblico.

3. Qual o nome do homem que foi constrangido a carregar a cruz de Jesus? A – Simão 4. Onde Jesus foi crucificado? B – Gólgota 5. O que estava escrito em um aviso pregado na cruz? C – O Rei dos Judeus

quias e comunidades, agora na página 11. E anexamos constantes solicitações para que, das comunidades, nos sejam enviadas informações e imagens. Pode ser

bém as pessoas, catequistas, padres, ministros, lideranças, famílias. A história que vamos acompanhando e protagonizando hoje é mais preciosa do que pensamos. É testemunho de fé, história sagrada, referência para as futuras gerações, orgulho para nossos filhos e netos. Continuamos a apresentar a história das nossas paró-

esta a forma para que, em mutirão, resgatemos a nossa história. O e-mail s.v.paulo@brturbo.com. br está à sua disposição. Tome sua máquina fotográfica, seu caderno de anotações e nos envie dados, nomes de pessoas, fotos, documentos e datas que favoreçam a preservação deste verda-

deiro tesouro. Pois quanto mais demoramos em registrá-lo, mais perdemos da frágil memória das gerações de católicos, que percorrem décadas, séculos, milênios. Nesse sentido, estamos a um passo de termos disponíveis, on line, todas as edições do nosso jornal , através do site www.diocesedeblumenau.org.br. É extraordinário que, através dos meios que Deus nos oferece hoje, podemos evangelizar com o que somos e vamos construindo ao nosso redor.

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Nossa História

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“Dai graças ao Senhor, seu nome invocai, anunciai seus feitos aos povos. Cantai para ele, para ele tocai; publicai suas maravilhas todas” (1Cr 16,8-9)

Expediente

BLUMENAU

Jornal da Diocese de Blumenau

São José Operário, em Blumenau Surge uma nova comunidade na região Norte da cidade

Histórico

Pe. Antônio Francisco Bohn Dom Orlando Brandes, no dia 25 de fevereiro de 1999, criou a nova Paróquia, com o seguinte território: Ao Norte, a Paróquia São José limita-se com a Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Massaranduba), seguindo o ribeirão Treze de Maio e com a Paróquia São Vicente de Paulo (Luís Alves), na Rua Augusto Bauer até número 503 da Estrada Geral de Luís Alves. A Oeste, limita-se com a Paróquia São Ludgero (Pomerode) na Rua Henrique Havenstein número 2.300, seguindo pela Rua Carlos Krueger e com a Paróquia Santo Estêvão (Salto do Norte) seguindo pela Rua Pedro Zimmermann no limite geográfico entre os Bairros Itoupavazinha e Itoupava Central. Ao Sul, limita-se com a Paróquia-Santuário Nossa Senhora Aparecida (Itoupava Norte), na extensão da BR 470. Ao Leste, limita-se com a Paróquia São Francisco de Assis (Fortaleza), seguindo o Ribeirão Itoupava e pelas Ruas Guilherme Scharf e Rua Hermann Langen.

Direção Geral: Dom José Negri PIME

Atual Igreja Matriz São José Operário

Projeto da nova igreja

[+] Participe! ✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço s.v.paulo@brturbo.com.br

Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

No ano de 1998, o padre Antônio Francisco Bohn, reitor do Santuário Nossa Senhora Aparecida e pároco da mesma Paróquia, apresentou à Cúria Diocesana de Joinville, um requerimento assinado pelos padres da Comarca de Blumenau e dos Conselhos Comunitários, solicitando a criação de uma nova Paróquia, a São José Operário, no Bairro Itoupava Central, desmembrada integralmente da ParóquiaSantuário Nossa Senhora Aparecida. Os motivos apresentados eram: ✗ A nova Paróquia abrangeria os bairros Fidélis, Distrito de Vila Itoupava e Itoupava Central, numa área de 40 quilômetros quadrados. Estes bairros possuíam uma população de 28 mil habitantes, a grande maioria católica. Juntamente com a nova Matriz, haveria mais seis comunidades. ✗ A nova Paróquia proporcionaria uma melhor divisão topográfica da região na configuração em relação às Paróquias vizinhas. ✗ Financeiramente era viável. ✗ Já havia providências para a construção da futura residência paroquial com área de 1.120 metros quadrados. Além disso, o Vale das Itoupavas vinha sentindo uma forte migração, com a criação de inúmeros loteamentos, que vinha exigindo um atendimento pastoral mais constante. Aumentava também o número de grupos de reflexão, pastorais e movimentos que necessitavam de um acompanhamento mais constante, bem como o número de lideranças e ministérios era suficiente. A Capela São José Operário seria sede paroquial, por situar-se no centro da área total da Paróquia e por possuir um maior número de famílias residentes. Diante do exposto, tendo em vista o bem espiritual do povo do Bairro Itoupava Central e levando em consideração os pareceres favoráveis, dom Orlando erigiu a nova Paróquia, ficando constituída a nova Matriz, em fevereiro de 1999.

Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 - Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-971 Blumenau/SC www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.

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Movimentos

“Felizes aqueles cujas transgressões foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos; feliz aquele cujo pecado o Senhor não leva em conta” (Rm 4,7-8)

MISSÃO

FRANCISCANISMO

A jovem Pastoral da Pessoa Idosa Diocese realiza capacitação de voluntários para visitas à terceira idade [+] Quer ajudar?

Mesmo trabalhando com pessoas da mesma faixa etária (mais de 60 anos), a Pastoral da Pessoa Idosa tem um objetivo paralelo ao dos grupos de terceira idade. Criada em 2004 por Zilda Arns e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral atende os mais fragilizados, através de visita domiciliar, enquanto que os grupos realizam atividades de convivência e lazer. Na Diocese de Blumenau, a Pastoral do Idoso atende à região com a ajuda de voluntários capacitados. O coordenador diocesano, Elenil de Oliveira, vem divulgando o trabalho com o objetivo de ampliar o número de voluntários. Atualmente são 19 pessoas para atender a cerca de 127 idosos, um universo relativamente pequeno, considerando-se que a cidade tem 29 mil pessoas idosas, conforme o senso do IBGE de 2010. Durante as visitas, os voluntários orientam o idoso e as pessoas de seu convívio sobre os aspectos saúde, nutrição, educação e cidadania. Um dos exemplos é a necessidade de beber muito líquido, pois nesta faixa etária a sensação de sede diminui, mas o organismo necessita de hidratação. “Incentivamos o idoso a tomar os líquidos de sua preferência,

✗ Os interessados em dispor de algumas horas do seu tempo livre para fazer parte deste programa podem entrar em contato com a Pastoral da Pessoa Idosa: ✗ (47) 9203-1799 / 9943-0094 / 33231994 / 3041-7001 / 3322-4435 ✗ Ou enviar mensagem ao e-mail pessoaidosablumenau@terra.com.br ✗ Mais informações no site http://www. pastoraldapessoaidosa.org.br

como sucos, chás, café e leite”, diz.

Acompanhamento Além destas orientações, as visitas da Pastoral servem para fazer um acompanhamento dos idosos e suas famílias, em questões como o estado de saúde, as condições finan-

ceiras e de moradia, registradas em um formulário. Também é observado e anotado o grau de dependência do idoso. Todos estes dados são repassados à Coordenação Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e ao Ministério da Saúde, servindo de subsídios para o planejamento das políticas públicas destinadas a esta

população. Quando necessário, os idosos são encaminhados aos Postos de Saúde, Centro de Referência de Assistência Social e ao Centro de Referência do Idoso (Pró-Família). As ocorrências de violação de direitos, abandono e violência são denunciadas à delegacia especializada e ao Programa de Proteção Especial à Pessoa Idosa da Secretaria Municipal de Assistência Social.

No mês de outubro, celebramos diversas solenidades franciscanas. São Francisco abriu o mês e, no dia 25 de outubro, comemoramos Santo Antônio de Sant’Ana Galvão. É um santo franciscano, brasileiro e nosso irmão. Temos o exemplo dele – arauto das virtudes evangélicas: obediência, pobreza e castidade. Seguiu os ensinamentos do Mestre com muito rigor e se mostrou um devoto intenso de nossa Mãe Maria Era de família rica de bens materiais, mas, preferiu ser rico de bens espirituais. É um exemplo para nós que caminhamos com São Francisco para Cristo. Somos os arautos da Paz e do Bem, todos os momentos da vida. O próprio papa – Bento XVI proclamou que o mundo está sentindo a falta de São Francisco, pregador da Paz, do Bem e do Amor. Esta missão é de nossa responsabilidade. Precisamos pedir a Deus Pai, em nome do seu Filho Jesus, que aumente a nossa Fé, a nossa Caridade e a nossa Esperança, pois, assim poderemos proclamar a todos os seres humanos o exemplo de São Francisco. São Francisco reformou o mundo de sua época, pregando e vivendo a Paz, produzindo o Bem. Devemos imitá-lo, inclusive com nossas orações. A oração move o espírito e vivifica a alma. A oração é a força dos seres humanos e o caminho para caminhar nos passos de luz, nos passos de Jesus Cristo, nosso redentor. Amparados por nossos santos franciscanos, por nossa Mãe Maria, caminhemos firmes e busquemos a reforma deste mundo. Construamos o mundo de Deus = venha a nós o vosso Reino = vivendo a Paz e construindo o Bem. Alfredo Scottini

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“Que proveito nos trouxe o orgulho? Que vantagem nos trouxe a riqueza, unida à arrogância? Tudo isso passou como uma sombra, como uma notícia que corre veloz” (Sb 5,8-9)

Paróquias GESTO

Ele deu tudo para você doar um pouco Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro mobiliza a comunidade para a doação de sangue

Mais do que um ato de amor, doar sangue é um gesto de solidariedade. Em 25 de novembro se comemora o Dia Internacional do Doador de Sangue e, para marcar a data, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Blumenau, está mobilizando a comunidade para mais uma campanha de doação. Com o lema “Ele deu tudo para você doar um pouco”, as lideranças (especialmente o grupo do Terço dos Homens) e o pároco, padre Paulo Barbosa de Araújo, reuniram as pastorais, movimentos e amigos da comunidade, com o objetivo de organizar um mutirão. A campanha teve início com a 1ª Festa Julina, cujo objetivo foi de arrecadar fundos para a contratação de um ônibus para o deslocamento dos fiéis até o Hemosc e também para a confecção de camisetas da ação. Na primeira edição participaram 32 pessoas e muitos voluntários foram em outras datas fazer a doação, incentivados pelo grupo. Neste ano, a campanha teve início no dia 6 de outubro e mobilizou 20 pessoas, que aderiram à carona solidária para irem até o Hemosc. Segundo o coordenador da Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Marco Nogueira, devido ao sucesso da mobilização, o padre Paulo definiu, junto com a comunidade, que esta será uma campanha permanente. “Estaremos sempre lembrando e incentivando as pessoas a praticarem esse gesto de amor com o próximo”, afirmou.

[+] PARTICIPE! ✗ Quer fazer parte da campanha da Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro? ✗ Entre em contato através do telefone (47) 33304423 (falar com a Maristela) ou pelo e-mail pascom@nspsblu.com.br (com Marco).

A preparação para o sacerdócio “Ide, pois, fazei discípulos entre todos os povos” (Mt 28,19). O lema da Jornada Mundial da Juventude 2013 foi também o lema escolhido pelos jovens Eduardo Bastos e Sérgio Eduardo Campestrini para a sua Ordenação Diaconal. “Escolhemos esta mensagem, visto que somos jovens e estamos vivendo um tempo em que a Igreja está voltada para juventude. É

como nossa juventude que queremos servir a Deus na Igreja”. A celebração, que representa o último passo do seminarista antes do sacerdócio, vai ocorrer no dia 25 de novembro às 15 horas, na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau. Será um momento de grande festa para toda a Igreja, conforme expressa o postulante ao diaconato, Eduardo Bastos.

Mensagem

Fiéis da comunidade Nossa Senhor do Perpétuo Socorre reunidos para um gesto de amor e solidariedade

Doar, sem medo Mobilizações como esta da Perpétuo Socorro ajudam a combater os preconceitos em relação ao ato de doar sangue. A falta de informação faz muitas pessoas acreditarem que podem ter sua saúde prejudicada, devido aos mitos de que o sangue pode “afinar” ou que podem ficar com anemia. Ou ainda, que o doador pode emagrecer/engordar ou estar sujeito a contaminações. Ao contrário do que muitos pensam, doar sangue é simples, rápido e seguro. O próprio organismo repõe, em até 24 horas, todo o volume de sangue retirado. O material utilizado é descar-

[+] PARTICIPE! ✗ Estar em boas condições de saúde; ✗ Ter entre 18 e 65 anos (jovens de 16 e 17 anos podem ser doadores mediante autorização dos pais); ✗ Pesar no mínimo 50 quilos; ✗ Não ser usuário de drogas ilícitas injetáveis; ✗ Não ter comportamento sexual de risco. tável, o que elimina os riscos de contaminação. Porém, é preciso obedecer a alguns requisitos para ser um doador:

“Agradeço sempre a Deus o dom da vida e ter colocado tantas pessoas maravilhosas em meu caminho. Sou natural de Itajaí, nasci e cresci numa família comum, com suas tristezas, mas acima de tudo procurando o amor e a alegria. Posso dizer que meus primeiros motivadores vocacionais foram, sem dúvida, meus pais e minha família, pois como bons cristãos me levaram e ensinaram a viver a fé católica. Outro fato importante para o meu discernimento vocacional foi o trabalho/engajamento na minha paróquia de origem, onde fui coroinha, catequista e membro do grupo de jovens. No dia 3 de março de 2002 ingressei no seminário rumo a um acompanhamento e discernimento vocacional. Dos 31 jovens que ingressaram naquele ano, somente quatro chegaram ao final da formação. Destes, três já são padres na Arquidiocese de Florianópolis. A palavra ‘diácono’ vem do grego (diakonos/diakonia), que significa serviço, acolhida. O termo é empregado num sentido específico em 1

Timóteo 3,8, onde Paulo começa a lista de qualificações de alguns servos escolhidos para um ministério específico. Na carta aos Filipenses, encontramos a passagem que mostra que os diáconos são distintos dos bispos ou presbíteros. Eles exercem seu ministério na colaboração com o bispo e os presbíteros, auxiliando em diversos aspectos do trabalho da Igreja, principalmente na pregação da Palavra e na caridade. Estamos nos preparando para este momento tão importante em nossa Igreja Diocesana, principalmente para nós e nossas famílias, o dia da Ordenação Diaconal. Depois, exercendo este ministério começaremos a nos preparar para Ordenação Presbiteral, outro momento de grande alegria e festa em nossa Igreja. Agradeço a todos que de alguma forma nos ajudaram a chegar até aqui. Continuemos juntos, unidos e rezando pelas vocações. E a todos os jovens, contamos com suas orações e presença, pois esse momento de festa é nosso”. Eduardo Bastos


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Vida Missionária

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“O céu é o meu trono, e a terra é o apoio dos meus pés. Que casa construireis para mim? – diz o Senhor. E qual será o lugar do meu repouso? Não foi minha mão que fez todas essas coisas?” (At 7,49-50)

IGREJA

“Brasil missionário, partilha a tua fé” O tema do Dia Mundial das Missões, celebrado em outubro, é um convite a assumirmos nossa vocação No dia 21 de outubro, a Igreja no Brasil e no mundo celebrou o Dia Mundial das Missões. Um grande acontecimento e oportunidade de fazer sentir a vocação missionária da Igreja. O documento Redemptoris Missio, Encíclica do papa João Paulo II sobre a validade permanente do mandato missionário, exorta, “todas as Igrejas e os pastores, os sacerdotes, os religiosos e os fiéis, a se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda a forma de particularismo, exclusivismo, ou qualquer sentimento de autossuficiência (RM 85)”. Em outras palavras, um apelo para que a Igreja se abra à Missão além-fronteiras, conforme o mandato do próprio Jesus Cristo. A Igreja “foi enviada para manifestar e comunicar a caridade de Deus a todos os homens e povos (Jo 10,10)”, mandato que o Redemptoris Missio também frisa. “Esta Missão é única, sendo a mesma a sua origem e fim; mas, na sua dinâmica de realização, há diversas funções e atividades. Antes de tudo está a ação missionária denominada ‘missão ad

gentes’”. O Dia Mundial das Missões teve o objetivo de celebrar a unidade da Igreja através da partilha e da fraternidade. Os filhos de Deus festejam a universalidade da Missão em colaboração intensa e espiritual de generosa ajuda. O ato do papa Pio XI na solenidade de Pentecostes de 1922 sintetiza o que deveria ser o Dia Mundial das Missões dali em diante. O pontífice interrompeu sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu solidéu, fazendo-o passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis na Basílica de São Pedro, no Vaticano, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as Missões.

Campanha Missionária 2012 Neste ano, a Campanha Missionária aborda o tema “Brasil missionário, partilha a tua fé”, em sintonia com o 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO), em julho, e com o 4º Congresso Americano Missionário e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM4/Comla9). No Dia Mundial das Missões, acontece a Coleta Nacional feita em todas as comunidades e instituições católicas.

Diocese de Tubarão tem novo bispo Está marcada para o dia 24 de novembro, na Catedral de Tubarão, a ordenação episcopal e posse do novo bispo daquela diocese, no Sul do Estado. O monsenhor João Francisco Salm foi nomeado pela Santa Sé e irá ocupar o posto, vago desde setembro, quando dom Wilson Tadeu Jönck foi nomeado arcebispo de Florianópolis. O Monsenhor Salm tem 59 anos e é padre há

33 anos. A maior parte do seu ministério foi dedicada à formação de novos presbíteros, atuando nos seminários da arquidiocese como professor, orientador e reitor. Desde 2011 exercia o cargo de ecônomo diocesano. Vai assumir, agora, a Diocese de Tubarão, uma das dez dioceses do Estado, criada pelo papa Pio XII, em 1955, desmembrada da arquidiocese de Florianópolis.

Os jovens são os novos agentes da evangelização Gostaria de fazer referência aos sujeitos da transmissão da fé. A Lumen Gentium afirma que “por sua vocação é próprio dos leigos buscar o reino de Deus tratando as coisas temporais e ordenandoas segundo Deus. [...] eles são chamados por Deus para contribuir, a partir de dentro, como fermento da santificação do mundo, exercitando o próprio trabalho sob a orientação do espírito evangélico e, desta forma, manifestar Cristo aos outros, principalmente com o testemunho da sua própria vida e com o resplendor da sua fé, da sua esperança e caridade” (LG 31). A Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi recorda que “os leigos podem sentir-se chamados ou ser chamados a colaborar com os seus pastores no serviço da comunidade eclesial, para o crescimento e vitalidade da mesma, exercitando ministérios muito diferentes, segundo a graça e os carismas que o Senhor lhes dispensar” (n. 73). A Exortação Apostólica Christifideles laici é tomada na Conferência dos Bispos da América Latina em Santo Domingo, ao propor: “Que todos os leigos sejam protagonistas da nova evangelização, da promoção humana e da cultura cristã. É necessária a constante promoção do laicato, livre de todo clericalismo e sem redução ao intraeclesial. Que os batizados não evangelizados sejam os principais destinatários da nova evangelização. Essa será efetivamente realizada se os leigos, conscientes do seu batismo, responderem ao chamado de Cristo de se converterem em protagonistas da nova evangelização” (n º 97). A nova evangelização deveria levar em consideração como “novos agentes” da evangelização, os jovens. Jovens que evangelizam jovens. Prepará-los para a catequese, por meio da participação na vida da comunidade da fé e das experiências missionárias, para poder obrar na comunidade e na sociedade. Considerar os novos areópagos dos mesmos jovens como o mundo da educação, da mídia, da internet, da arte e outros. Espaços essenciais para a nova evangelização. (Por: Dom Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M.)

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“Vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me” (Mc 10,21)

PAIS

“Coroa, eu amo você”

Congresso da Pastoral Familiar

Família, pessoa e sociedade, no trabalho e na festa, foi o tema do encontro

Os filhos não precisam de pais que apenas os amem, mas de pais que se amem Você pode ficar espantado diante desta afirmação e muito se fala no amor que deve reinar dentro de casa. O clima de ternura e afeto que deve envolver os filhos, desde antes de nascerem, para que possam crescer equilibrados e tranquilos. Quanto a isso não há duvidas, mas é de suma importância ressaltar que não pode faltar nunca dentro de casa, manifestações de afeto e carinho dos pais, entre si. Pai e mãe que se amam, mas cujo amor os filhos possam ver, em suas manifestações de ternura e de afeto. Vale a pena transcrever uma parte da carta que uma jovem de 16 anos escreveu para seu pai. “Coroa querido. Olha, eu amo você, admiro você. Você é carinhoso para

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nós, atencioso para a mamãe. Sinto que a ama e ela também ama você. A gente sente isso pelos ‘dengos’ de vocês... Eu vou te contar um segredo: no dia em que eu me casar, gostaria que a nossa vida (a minha e a dele) fosse como a de você e da mamãe, com dengos pra lá e pra cá. Tá?”. Não foi uma criança que escreveu isto, foi uma moça. É preciso sublinhar a segurança que tal comportamento dos pais transmite para os filhos, segurança de futuro e tranquilidade. Pura e simplesmente porque os filhos podem ver que seus pais de fato se amam. Esses pais não poderiam receber recompensa melhor do que uma carta como esta, da filha. Por isso, os casais devem se esforçar para não deixar que seu relacionamento caia na rotina, que nunca se cansem um do outro, para que o lar possa se encher sempre mais de sentido, possa ser sempre mais um ninho gostoso e aconchegante, onde todos crescem e desenvolvem suas personalidades num ambiente feliz e

cheio de alegria. Como seria diferente o ambiente de tantas famílias se os pais pensassem um pouquinho mais em dar testemunho a seus filhos, do amor que os une. Eles precisam saber que vieram ao mundo como fruto do amor da união do pai e da mãe. É importante sentirse encarnação desse amor. Assim não se sentirão um peso na vida dos dois, nem instrumento para a simples realização deles. Certamente vão sentir-se amados por terem nascido de um ato de amor, não simplesmente de uma noite de prazer. A família foi criada por Deus para ser um paraíso. Se não o é, a culpa não é de Deus. Se muitas vezes virou inferno, é porque o egoísmo suplantou o amor. E as primeiras vítimas são os filhos. Diácono João Francisco Zimmermann, coordenador diocesano da Pastoral da Família

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Um grupo de 47 pessoas,entre diáconos, agentes da Pastoral Familiar e representantes de diversos movimentos familiares participou, nos dias 28, 29 e 30 de setembro, em Lages, do 7º Congresso da Pastoral Familiar do Regional Sul IV da CNBB. O encontro teve como tema, “Família, pessoa e sociedade no trabalho e na festa” e como lema, “Somos cidadãos da Família de Deus” (Ef 2,19). O encontro foi um misto de aprendizado, confraternização e mo-

tivação para a caminhada pastoral e o trabalho em nossa diocese. Os participantes voltaram felizes e renovados com os conteúdos desenvolvidos durante o congresso (veja abaixo). Um momento forte e especial foi a 2ª Caminhada das Famílias, na rua central da cidade até a Catedral da Diocese de Lajes. A Missa de encerramento e envio dos congressistas foi celebrada por dom Severino Clasen, bispo diocesano de Caçador e referencial da Pastoral Familiar no Regional Sul IV.

[+] Temas do evento: • • • • •

Os desígnios de Deus para a pessoa (padre Evaristo Debiasi) Família, geradora de uma sociedade nova (padre José Roberto Moreira) Trabalho: desafio para a família (doutora Cleuza Thewes) A Festa, tempo para a comunidade (doutora Sirlei Kroth Gaspareto) Orientação para casais de segunda união (dom Severino Clausen)

Delegação da Diocese era composta por 47 pessoas


Doar sangue, um gesto de amor que só faz bem

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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ENCONTROS

As vivências da Diocese de Blumenau no mês de outubro Os momentos, marcantes na vida em comunidade, merecem destaque nesta edição

À entrada t d ddo estacionamento t i t dda C Catedral t d l dde Bl Blumenau está o banner que aponta para o Ano da Fé, cuja solene abertura, na nossa Diocese, foi celebrada no dia 9 de outubro. Um local muito apropriado para tão importante divulgação, pois grande número de pessoas por ali passa todos os dias.

No dia 6 de outubro outubro, Dom José e uma multidão de fiéis fiéis acolheram a réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida, trazida do Santuário Nacional pelo vigário geral, padre João Bachmann. Ela permaneceu na Diocese até o dia 15 de outubro, quando uma caravana do Santuário de Nossa Senhora dos Navegantes, acompanhada do pároco-reitor, padre Fabian Marcelo Capistrano, trasladaram a imagem peregrina de volta a São Paulo.

Preparando a Campanha da Fraternidade 2013, cujo foco será a Juventude, sob o lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), em Lages, nos dias 12, 13 e 14 de outubro, aconteceu um Seminário estadual. Pela Diocese de Blumenau, participaram: Eduardo (seminarista e assistente do Setor Juventude), Camila (equipe de Comunicação do Setor Juventude), Beth (Pastoral da Juventude), Sandra (Ministério Jovem) e Thiago (Cursilho).

Cerca de 200 pessoas, entre alunos e ex-alunos, professores e ex-professores, funcionários e amigos participaram da missa pelo 40º aniversário de fundação do ITESC/ FACASC (Instituto Teológico de Santa Catarina/Faculdade de Teologia de Santa Catarina), na Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Florianópolis, no dia 15 de outubro. Presidida pelo arcebispo metropolitano de Florianópolis, dom Wilson Tadeu Jönck, teve a concelebração de vários padres, em especial do ex-aluno Monsenhor João Francisco Salm, recém-eleito bispo de Tubarão.

São Francisco de Assis é o protetor da natureza e dos animais. Por isso, no dia 4 de outubro, na Igreja Católica, é costume benzer os animais. Naquele dia, a Catedral de Blumenau promoveu a bênção de gatos, cachorros e pássaros trazidos por seus donos.

Nos dias 15, 16 e 17 de outubro, 26 representantes das dioceses catarinenses, membros do Conselho Missionário Regional Sul IV da CNBB, que abrange todo o Estado de Santa Catarina, reuniram-se no Seminário Mãe de Jesus, em Blumenau. Com a participação de seu bispo referencial para o Estado, dom José Negri, através da oração, convivência, estudo, revisão e planejamento, renovaram seu empenho: animar a dimensão missionária nas nossas dioceses.

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