Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2012

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A importância doCongresso voto consciente nasdas eleições de outubro Diocese participa do Internacional Equipesde de7Nossa Senhora 123

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ANO XII - nº 133 – Outubro de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

Jornal da

Diocese de Blumenau

MISSÃO

Os desafios da Nova Evangelização

Como Igreja, não podemos ser indiferentes a um mundo em profundas transformações. Precisamos agir, anunciando a Palavra de Cristo, por meios compatíveis com a realidade atual

9 de outubro, você é convidado para a ABERTURA DO ANO DA CONVITE Dia FÉ COM MARIA, com a acolhida da imagem de N. Sra. Aparecida, procedente de Navegantes, às 18h30. Haverá show de fogos, rosas para todos os presentes em homenagem a Nossa Senhora e santa Missa às

19h, presidida por Dom José. Nessa ocasião, 40 catequistas com velas acesas, representando as 40 paróquias da nossa Diocese, renovarão sua profissão de fé. Será dado destaque ao Batistério da Catedral, símbolo da graça e da missão batismal de todo cristão. Págs 8 E 9


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Opinião

“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele” t

Eleições e cidadania

Um mês de entusiasmo missionário

Artigo

Editorial

Na caminhada da Igreja, o papa Pio XI destaca-se com a marca missionária. Foi ele que, em 1926, instituiu o Dia Mundial das Missões, fixando-o para o penúltimo domingo de outubro. Essa “inspiração que veio do céu”, como dizia, continua dando vigor à evangelização em nossos dias. No dia 21 de outubro, celebramos o 86º Dia Mundial das Missões, com o tema ”Chamados a fazer brilhar a Palavra da verdade” (Porta Fidei n. 6). A Missão é prioridade da Igreja e, em nossos dias, intensifica-se a sua urgência. Construir um mundo sem Deus permanece como forte tentação de homens e mulheres. Opõese, porém, o saudoso papa Paulo VI: ”Sem Deus, o mundo será contra o próprio homem”. Por isso, vem aí, de 7 a 21 de outubro, o Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a Transmissão da Fé. Nossa Diocese vive o Triênio Missionário, com o Ano da Missão na Família e preparando-se para o Ano da Missão com a Juventude. A 13ª assembleia diocesana, no dia 15 de outubro, será um momento especial de vivência do mandato divino: “Ide, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). No dia 9 de outubro, na Catedral, celebraremos a acolhida da Mãe Missionária, Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em tempo de eleições, ela nos aponta para construirmos um Brasil renovado pela paz e a reconciliação. Com ela em nossa casa, abriremos o Ano da Fé para celebrarmos o novo vigor trazido pelo Concilio Vaticano II e pelo Catecismo da Igreja Católica.

“Votar bem é não se deixar levar por promessas, vantagens ou favores” Estamos em clima de eleições. Votar é dar poder ao eleito. Voto não se anula, não se vende, não se joga fora votando em branco. O voto tem grande valor e poder decidir o destino dos brasileiros. Por isso deve ser consciente, livre e responsável. Nosso título de eleitor é passaporte da cidadania, arma para a defesa do bem, poder na mão do povo. Votar bem é votar com consciência, responsabilidade e liberdade. Erra quem vota para obter favores. Quem vende seu voto está vendendo a própria dignidade e alimenta a corrupção, a deslealdade, a politicagem. Votar bem é não se deixar levar por promessas, pelas vantagens das pesquisas ou por favores. Grandes são as tentações políticas: deslealdade, mentira, uso dos meios ilícitos, fome de poder, sede de enriquecimento, corrupção. Por outro lado, são grandes as chances de um bom político: o espírito de serviço, a competência, a eficiência, a transparência, o estilo de vida simples, o amor pelos pobres, a luta por justiça social e dignidade. Nós, cidadãos e cristãos, não podemos assumir atitudes de indiferença e desinteresse frente ao voto. A comunidade humana é política no sentido de que a economia, a cultura, as leis e a administração são elementos necessários ao

Dom José

Nova evangelização no Ano da fé

“O cristão e a Igreja, ou são missionários, ou não são nada!”

Este mês de outubro de 2012 é muito rico para a Igreja, pois teremos dois acontecimentos importantes. Primeiro, a abertura do Ano da Fé, no dia 11, que se estenderá até a solenidade de Cristo Rei de 2013. Depois, pela realização, em Roma, de 7 a 28 de outubro, do Sínodo dos Bispos, a assembleia dos delegados e representantes dos bispos do mundo inteiro, que se encontrarão com o Santo Padre para tratar do tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. Todas as Conferências Episcopais já enviaram para o Vaticano as suas contribuições sobre o tema e, em seguida, o Papa escreverá um

documento abordando os pontos centrais, estabelecendo as linhas básicas de orientação à Igreja no processo de evangelização. O termo “nova evangelização” refere-se ao esforço de renovação que a Igreja é chamada a fazer, a fim de responder à altura aos desafios que se lhe apresentam no anúncio da fé cristã e oferecer seu testemunho a respeito dessa fé, diante do contexto social e cultural de nosso mundo e das profundas mudanças que nele ocorrem. Como igreja, não podemos ficar indiferentes, fechando-nos em nós mesmos, nem fugir dos problemas políticos, econômicos, sociais,

bem comum, à justiça social e à defesa da vida. A tudo isso damos o nome de política. O político é como um pastor que cuida do rebanho, alimenta as ovelhas fracas, cura as feridas, vai ao encontro das excluídas e desgarradas. Precisamos de políticos capacitados, transparentes, inimigos da cobiça e da mentira, que respeitam os pilares da missão política, da justiça, a liberdade, a verdade e o amor. Não é só a eleição que resolve nossos problemas, mas a educação e a cultura, a organização do povo e sua conscientização, como também a relação entre fé e política. Depois da eleição é preciso fiscalizar os escolhidos, acompanhar seus passos, cobrar o cumprimento das promessas. Recordo as palavras do Papa Bento XVI, na Conferência de Aparecida: “As estruturas justas são condição indispensável para uma sociedade justa, não nascem nem funcionam sem consenso moral da sociedade sobre os valores fundamentais e sobre as necessidades de viver esses valores com as necessárias renúncias, inclusive o interesse pessoal”. Padre João Bachmann, pároco da Paróquia Catedral São Paulo Apóstolo

etc. Precisamos, pelo contrário, agir, voltando-nos para Cristo, colocandoO no centro de nossas atividades de evangelização, anunciando a sua Palavra por métodos compatíveis com a realidade atual. Uma preocupação do Sínodo será a constatação de que a recomendação de Jesus “Ide pelo mundo inteiro e pregai o evangelho a toda criatura” ainda não foi concluída. É cada vez mais nítida para a Igreja a percepção de que, para podermos evangelizar outros povos e pessoas que professam outras crenças, devemos, antes de tudo, realizar um trabalho missionário que precisa começar dentro da nossa própria Igreja. O documento preparatório afirma que “o cristão e a Igreja ou são missionários, ou não são nada!”. Quem ama

a sua fé deve sentir-se obrigado a dar o testemunho de sua crença e propagá-la, para que mais pessoas tenham a oportunidade de aderir a Cristo. O zelo que precisamos ter pela fé nos impõe o dever de realizar um esforço missionário de propagação do Evangelho como forma de fortalecimento da própria fé. Podemos afirmar que a “nova evangelização” deve ser para nós, sinônimo de missão. O Sínodo está chegando para a nossa igreja local como uma bênção, pois vivemos o Triênio Missionário. Ele será, portanto, um incentivo para transformar a nossa visão de pastoral que, muitas vezes, não está aberta à adoção de novos métodos. Que essas reflexões possam dar um ânimo novo e abrir horizontes para a vida da nossa igreja!


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Diocese

“Senhor, que nossos olhos se abram” (Mt 20,33)

ELEIÇÕES

CNBB lança cartilha para as eleições

Os quatro postulantes à prefeitura de Blumenau tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas de governo a uma plateia atenta

A democracia impõe responsabilidades Diocese de Blumenau promove debate público entre candidatos a prefeito da cidade A Diocese de Blumenau oportunizou à comunidade um debate entre os quatro candidatos a prefeito do município: Ana Paula Lima (PT), Jean Kuhlmann (PSD), Napoleão Bernardes (PSDB) e Osni Wagner (PSOL). O evento ocorreu no Salão Porta Aberta, anexo à Catedral São Paulo Apóstolo, no dia 3 de setembro, com a presença do bispo diocesano, dom José Negri e do pároco da Catedral e vigário geral da Diocese, padre João Bachmann. O ambiente ficou lotado, com a presença de aproximadamente 300

pessoas, que aproveitaram o encontro de cidadania e democracia, para conhecer os candidatos e seus planos de governo. A mediação foi do advogado Mércio Felsky. Dom José abriu o debate, dando as boas-vindas aos candidatos e aos presentes. Destacou a importância que a Igreja dá a ocasiões como as eleições, permitindo que os postulantes ao cargo de prefeito mostrem suas ideias e propostas e permitindo que a comunidade questione, sugira e esclareça dúvidas. “A verdadeira democracia é construída assim, na interação entre governantes e comunidade, na participação consciente dos cidadãos nos destinos da cidade”, disse dom José. O bispo sugeriu um pacto de união entre os candidatos, num testemunho de dignidade e efetivo serviço à comunidade. No sentido

negativo, explicou, esse pacto se realizaria evitando uma concorrência desrespeitosa, agressiva e desleal. Atitudes de respeito e escuta recíproca, de colaboração para a explanação do outro, em benefício da comunidade, especialmente dos mais carentes, por outro lado, seria a face positiva do pacto. Cada candidato, por ordem de sorteio, teve três minutos para uma exposição inicial e depois todos responderam a perguntas de jornalistas. De forma aberta e democrática, o público pôde encaminhar perguntas por escrito, avaliadas pela coordenação e encaminhadas aos componentes da mesa. Uma sessão de perguntas entre candidatos e a mensagem final de cada um completaram a rodada de participação dos pretendentes. O padre João Bachmann encerrou o encontro, agradecendo a co-

laboração de todos para que a iniciativa tivesse êxito. A avaliação foi muito positiva, pois muitas lideranças da comunidade se dispuseram a dedicar-se pela causa e os candidatos, prontos a acolher o convite, se preparar e participar da organização do debate. O padre João, também, exaltou o valor da política bem entendida e conduzida, em espírito de serviço aos cidadãos. E enriqueceu seu comentário com citações de autoridades da Igreja sobre o assunto, a exemplo das mensagens papais e de documentos. A Rádio Arca da Aliança/AM transmitiu ao vivo o debate, que durou aproximadamente uma hora e meia. Com audiência em 50 municípios da região, a rádio deu oportunidade, para que mais pessoas usufruíssem desta iniciativa, autêntica contribuição para uma eleição consciente e responsável.

Para contribuir com a democracia e a consciência do voto, a CNBB lançou a cartilha “Eleições Municipais 2012: cidadania para a democracia”. A publicação foi elaborada em parceria com o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP) e Pastorais Sociais. A proposta é ajudar o eleitor a refletir sobre o voto consciente. “Colocar na urna não só o voto pessoal, mas suas consequências para a vida do povo e o futuro do Brasil”, afirmam os organizadores. O material traz uma análise da crise do Estado, da democracia, a responsabilidade de cada cidadão e os desafios para o cristão na política.

[+] Os 10 mandamentos do eleitor 1.

Não deixe de votar: a sua ausência enfraquece a democracia 2. Não anule seu voto: isso não invalida a eleição, nem impede que os maus candidatos sejam eleitos 3. Não vote em branco: procure escolher bem o seu candidato e faça do voto consciente a sua forma de protesto 4. Não vote contrariando a sua opinião: seu voto não pode ter influências externas 5. Não venda seu voto, nem o troque por favores: isso é crime 6. Não vote para contentar amigos ou parentes: tenha convicção na sua escolha 7. Não vote sem conhecer o programa do candidato e do partido: analise se ele conhece os problemas da sua região e tem capacidade para solucioná-los 8. Não vote sem conhecer o passado do candidato: com a nova “Lei da Ficha Limpa”, a Justiça Eleitoral pode afastar os maus candidatos, mas é importante você conhecer a vida dos políticos 9. Não vote sem conhecer o caráter do candidato: honestidade, sinceridade, integridade, confiança e comprometimento são essenciais 10. Não deixe nenhuma pesquisa mudar o seu voto: seja coerente com suas escolhas


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Igreja

“Temerás ao Senhor teu Deus, a ele servirás, a ele te apegarás e por seu nome hás de jurar” (Dt 10,20)

CELEBRAÇÃO

SANTO DO MÊS

Os 50 anos do Concílio Vaticano II

Anjos da Guarda

“Este foi o maior concílio dos últimos séculos, na Igreja”, afirma dom Angélico Os padres e diáconos da Diocese de Blumenau tiveram uma oportunidade única para conhecer a mensagem do Concílio Vaticano II. Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau, convidado por dom José Negri, desenvolveu o tema durante a reunião ordinária do clero, no dia 18 de setembro, na Igreja Matriz Santa Isabel. O encontro mensal inicia sempre com uma oração e, neste, o administrador paroquial e anfitrião, padre João Leonardo Hoffmann, preparou trechos do documento conciliar Dei Verbum, sobre a Palavra de Deus. Ao final da oração, um ato que lembrava um dos grandes ensinamentos do Vaticano II. Como era aniversário de dom José, o bispo emérito entregou-lhe um vaso de orquídeas, agradecendo, em nome da Igreja no Brasil, pelo seu serviço episcopal na Diocese de Blumenau. O gesto resgatou a colegialidade afetiva e efetiva entre os bispos e sacerdotes, um dos grandes apelos do Concílio Vaticano II, no sentido de reviver o mandato de Jesus: “Nisto todos saberemos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). O bispo é a autoridade máxima numa diocese e sua autoridade inspira-se na autoridade de Jesus, que a manifestou no serviço de amor aos apóstolos. Essa dinâmica evangelizadora começa com o exemplo deles, dos padres e diáconos.

Reunião ordinária do clero diocesano contou com a participação do bispo emérito dom Angélico Bernardino, que homenageou dom José em seu aniversário [+] Palavras-chave

Visão aprofundada Naquela manhã, após a oração, no Auditório da Paróquia Santa Isabel, dom Angélico aprofundou o significado do “concílio mais importante dos últimos séculos”, segundo teólogos atuais. Uma visão histórica situou o Concílio do nosso tempo. Iniciado em outubro de 1962, sob o pontificado do bem-aventurado Papa João XXIII, encerrou-se em outubro de 1965, sob o governo do papa Paulo VI. Em comparação com o anterior (o Vaticano I), do qual participaram 450 bispos, neste segundo, 1.200 bispos estiveram presentes. Dom Angélico enumerou os objetivos do Vaticano II: 1. Renovar a Igreja, utilizando a metáfora das janelas, que deveriam ser abertas para deixar entrar o vento arejante e renovador.

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Palavras-chave que ajudam a compreender o conteúdo dos 16 documentos do Concílio Vaticano II: a. Aggiornamento: palavra italiana que significa atualização, acerto de passo; b. Diálogo sem fronteiras; c. A pessoa humana, sua dignidade, sociabilidade, interdependência. O bispo emérito de Blumenau alertou para o perigo dos próprios padres e diáconos verem sua paróquia como “minha”, esquecendo-se de que, na Igreja, a corresponsabilidade é inalienável do serviço pastoral; d. Povo de Deus: esta é uma categoria bíblica, já presente no Antigo Testamento. Significa que todos somos povo de Deus e

2. Abrir a Igreja a um diálogo sem medo e sem fronteiras com o mundo, assim como ele se apresenta, com suas tristezas e alegrias. 3. A partir da sua denominação, o Concílio deveria ser ecumênico, de fato, posicionando os católicos e cristãos na construção da unidade visível, mandato expresso de

no meio dele, existem as diversas funções, ministérios. Explica muito bem essa característica o que dizia Santo Agostinho, um bispo do século IV, aliás retomado pela Constituição Dogmática Lumen Gentium (a luz dos povos), sobre a Igreja: “O que sou convosco, alegra-me; porém, o que sou para vós, atemoriza-me”; ✗ e. Colégio episcopal e presbiteral: bispos e padres formam um corpo e configuram-se a Cristo-Cabeça. Diáconos configuram-se a Cristo Servidor; ✗ f. Serviço: a grande referência, nessa atitude de serviço, é Maria, para quem a Lumen Gentium dedicou todo o capítulo sétimo. (Continua na próxima edição) Jesus. Aqui, o conferencista, além de citar os documentos conciliares sobre o ecumenismo, destacou a carta encíclica de Paulo VI, “Ecclesiam Suam” (a sua Igreja), sobre a importância do diálogo como método evangelizador, até mesmo diante dos não cristãos e dos que não creem.

A Bíblia diz: “Porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos, eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra” (Sl 90,11-12). A palavra “anjo” significa “mensageiro”. Os anjos foram criados por Deus para serem eternamente felizes na adoração e no serviço. Grande parte desses anjos, porém, caiu na soberba, pois desejavam tornar-se iguais ao Criador. Poderíamos comparar isso a uma mesa e um carpinteiro. Como pode uma mesa querer comparar-se ao carpinteiro que a fez? Por causa deste absurdo orgulho, Deus condenou os anjos revoltosos, precipitando-os no inferno. Estes são os espíritos maus, diabos ou demônios, que têm Satanás como chefe. Os milhares de anjos que ficaram fiéis a Deus são chamados anjos bons. Dentre eles, Deus escolhe nosso Anjo da Guarda, pessoal e exclusivo. Sua função é proteger-nos até chegarmos ao céu. Ele nos ampara e nos defende dos perigos com que os anjos maus tentam nos prejudicar, na nossa vida terrena. Deus confiou cada criatura a um Anjo da Guarda. Não só a Bíblia nos garante isso, mas também outras tradições. Diz o Catecismo da Igreja Católica: “Esta ordem, ao mesmo tempo cósmica, social e religiosa da pluralidade das nações foi confiada pela providência divina à guarda dos anjos” (n. 57). Interpreta-se essa verdade também a partir de Dt 4,19 e 32,8. Na Idade Média, temos testemunhos de santos monges que, vivendo na solidão e em silenciosa contemplação de Deus, percebiam a companhia destes seres invisíveis. Também hoje, a Igreja e os teólogos confirmam a doutrina do Anjo da Guarda. Não podemos ignorá-lo. Devemos respeitálo, amá-lo e segui-lo, pois está sempre pronto a nos proteger, animar e orientar, para cumprirmos o plano de Deus, trilhando o caminho de Cristo até ingressarmos na glória eterna. Tenhamos devoção aos anjos, especialmente ao nosso Anjo da Guarda. Vamos celebrá-los liturgicamente no dia 2 de outubro.


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Catequese

“Os cristãos se fazem, não nascem” (Tertuliano)

INICIAÇÃO

Formação e animação de catequistas “Queremos ser discípulos, não somente gente que faz cursinho” O Regional Sul IV da Catequese realizou, neste ano, a 10ª Escola de Formação para coordenadores e catequistas, com duas etapas. Em maio, com a Iniciação à Vida Cristã (Doc. 97 da CNBB) e, em agosto, a metodologia da Iniciação cristã. Foram temas relevantes, ministrados por excelentes assessores. A Diocese de Blumenau foi representada por 12 participantes, que tiveram ótima assiduidade e aproveitamento. O clima da catequese, nos últimos tempos, tem como alvo principal a “Iniciação à Vida Cristã”. Precisamos, como Igreja, abraçar esta causa, pois é este processo que traz um espírito novo para o nosso proceder catequético e para todas as pastorais. “A Iniciação Cristã é um desafio que devemos encarar com decisão,

Os representantes da Diocese de Blumenau na Escola de Formação do Regional Sul IV coragem e criatividade, visto que, em muitas partes, tem sido pobre e fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas, realmente, em contato com Jesus Cristo e convidando-as para o seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora” (DA 287).

Como levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo? Como fazê-las mergulhar nas riquezas do Evangelho? Como iniciálas, verdadeira e eficazmente, na vida da comunidade cristã e fazê-las participar da vida divina, cuja expressão maior são os sacramentos da ini-

ciação? (IVC 2). Para “tornar-se” algo novo é preciso passar por um processo de iniciação que envolve mais do que conhecer ideias. “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” (Papa Bento XVI). “Uma comunidade que assume a iniciação cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitudes pastorais” (DA 291). “Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar, decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que não favoreçam a transmissão da fé” (DA 365). A Iniciação à Vida Cristã propõe à catequese um itinerário com inspiração catecumenal, um horizonte para

orientar a caminhada, pois não é um projeto fechado, para ser seguido ao pé da letra em todas as situações. Por isso falamos, hoje, em catequese com inspiração catecumenal. Haverá necessidades de adaptações, soluções locais criativas, maneiras de conviver com eventuais carências. É bom lembrar que nossa catequese tem conquistas importantes que devem ser valorizadas, conservadas e aprofundadas. O novo que está sendo proposto não invalida o que temos de bom. Antes se enriquece com o que já existe e pode favorecer o processo. Por isso, queremos ser discípulos e não somente gente que faz “cursinho”. Discípulo não é simplesmente uma pessoa que aprende. Ele se encanta pelo Mestre, quer caminhar com Ele, na originalidade de sua própria vida, acolhe na mente e no coração, um novo jeito de tomar decisões, de compreender a realidade, de orientar suas forças criativas.

Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese

Mês da Bíblia A catequese da Igreja Matriz São José Operário iniciou o Mês da Bíblia de forma especial. Numa celebração eucarística, no dia 1º de setembro, o padre Carlos ajudou os catequistas e catequizandos a compreenderem melhor o sentido da Eucaristia. A Palavra de Deus e o Pão foram apresentados como os centros da catequese. Mais do que histórias, a Bíblia é portadora de uma mensagem de vida, que traz sentido às nossas vidas. Sentido que tantas vezes buscamos em outros caminhos, que só nos levam ao desanimo e à solidão.

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Ecumenismo

“Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!” (Lc 14,33)

FESTIVIDADE

[+] Igrejas-membro do CIER

Santa Catarina comemora 40 anos de ecumenismo

✗ ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana), ingressou em 1970 ✗ IEAD (Igreja Evangélica Assembleia de Deus), 1970 ✗ IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), 1970 ✗ IELB (Igreja Luterana do Brasil), 1970 ✗ IM (Igreja Metodista), 1970 ✗ IPB (Igreja Presbiteriano do Brasil), 1970 ✗ IBI (Igreja Batista Independente), 1984 ✗ IPI (Igreja Presbiteriana Independente), 1984 ✗ IIM (Igreja Irmãos Menonitas), 1987 ✗ CBC (Convenção Batista Catarinense), 1988

Homenagens, celebrações e o resgate desta missão cristã marcam a data, em outubro Está agendada para 26 de outubro, às 19 horas, na Catedral de Joinville, a celebração ecumênica de ação de graças pelos 40 anos do CIER (Conselho de Igrejas para Estudo e Reflexão) em Santa Catarina. A atual diretoria, presidida pelo pastor Inácio Lemke, da IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), escolheu Joinville para a celebração, porque ali morou dom Gregório Warmeling, primeiro incentivador do movimento ecumênico no Estado. Uma homenagem póstuma será prestada ao bispo, com a colocação de uma coroa de flores em seu túmulo, durante o ato religioso. Também será homenageado postumamente o padre Osmar Müller, que foi o primeiro secretário da entidade e que, como sub-secretário do Regional Sul IV da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), encaminhou a

O que é o CIER?

✗ IEAQ (Igreja do Evangelho Quadrangular), 1992 ✗ IEAB (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil), 1994

assembleia de fundação do CIER, na época compreendido como Conselho Interconfessional para Educação Religiosa.

✗ IECB (Igreja Evangélica Congregacional do Brasil), 1997

versos nomes foram lembrados, porém, para não cometer nenhuma injustiça por esquecimento, a entidade irá estender uma menção honrosa a todos que fizeram, ou fazem parte do movimento e da continuidade do trabalho ecumênico catarinense. Um livreto com o roteiro da cerimônia será organizado pela Diocese e pelo Sínodo Luterano (IECLB) de Chapecó. O pastor sinodal Ervin Barg e o bispo dom Manoel João Francisco estão encarregados, também, da elaboração do roteiro celebrativo. A homilia será feita conjuntamente por dom Manoel, atual presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) e pelo pastor do Sínodo Norte da IECLB, Inácio Lemke, atual presidente do CIER.

Reconhecimento Ainda receberão homenagens, os membros da primeira diretoria, eleita em 1972, em assembleia realizada em Florianópolis. Esta diretoria era composta por dom Gregório Warmeling, da Igreja Católica (presidente), pastor Osvaldo Henrique Hack, da Igreja Presbiteriana (vice-presidente) e pastor Heinz Ehlert, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (secretário). O CIER reconhece que muitos outros colaboradores mereceriam ser nomeados e homenageados nesta festiva celebração. Nos encontros preparatórios do 40º aniversário, di-

Educar os jovens para a justiça e a paz “A consolidada, apesar de minoritária, presença islâmica na Europa é um alerta ao Velho Continente para os valores que está perdendo, mas, ao mesmo tempo, a Europa é para o mundo muçulmano uma oportunidade histórica para reler a própria fé

sem renegá-la”. Foi o que declarou dom Maroun Laham, vigário para a Jordânia, do Patriarcado Latino de Jerusalém, durante o debate “Mediterrâneo, o espaço do encontro”, realizado em setembro, no Encontro Mundial das Religiões pela Paz em

Sarajevo, organizado pela Comunidade Romana de Santo Egídio. O direito islâmico, explicou o arcebispo, é conduzido para um Estado onde os muçulmanos são maioria. A oportunidade europeia para o Islamismo é que consiga entender

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que pode e deve viver num mundo pluralista, onde convivem muçulmanos, hebreus, cristãos, não crentes. Para o vigário, é útil uma exegese dos textos islâmicos, como aconteceu para os cristãos, para distinguir o essencial da fé.

Em sua assembleia de fundação, o CIER definiu-se como Conselho Interconfessional de Igrejas para Educação Religiosa. A partir de 1979, passou a denominar-se Conselho de Igrejas para Educação Religiosa. Em seu regimento, direciona-se como Associação Fraterna de Igrejas Cristãs com dois objetivos: confessar o Senhor Jesus Cristo como Filho de Deus, irmão, Salvador do Mundo, segundo as Escrituras e perseguir, insistentemente, a meta da unidade das Igrejas Cristãs, para que estas possam cumprir sua vocação comum de ser: sal (Mt 5,13), luz (Mt 5,14) e fermento (Mt 13,33; Lc 13,20-21). Em 1997, diante das novas leis para o ensino religioso, o CIER optou por preservar a estrutura de Associação Fraterna de Igrejas Cristãs e encaminhou a criação do CONER/SC (Conselho de Ensino Religioso do Estado de Santa Catarina), constituindo uma comissão “ad hoc” para a criação do novo Conselho. Em 11 de março de 1998, essa comissão, presidida por dom Oneres Marchiori, teve a sua primeira reunião. Dissociando-se do CIER a finalidade do ensino religioso, foram diminuindo também as igrejas-membro. Atualmente, constituem o organismo ecumênico catarinense, oficialmente, duas Igrejas: IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) e ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana).

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Juventude

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)

ATITUDE

PREMIAÇÃO

Ação leva jovens para a Jornada Mundial da Juventude

“Rio que cresce entre nós” motiva adolescentes e dá suporte ao evento

Uma ação está mobilizando a Diocese de Blumenau com o objetivo de anunciar e divulgar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) “Rio 2013” e evangelizar pessoas. Tratase da ação evangelizadora “Rio que Cresce entre nós”. Aqueles que se empenharem poderão concorrer a viagens para a Terra Santa e inscrições para a JMJ, que ocorre no ano que vem.

Todos os doadores deverão ser cadastrados no site www.juventudesc.com.br para poder concorrer aos sorteios Da Diocese de Blumenau: ✗ Uma viagem à Terra Santa (uma semana), em outubro de 2013, a ser sorteada entre os que ajudarem com os pães e os peixes; ✗ Duas inscrições para a JMJ Rio 2013 para os jovens que mais se empenharem na Ação Evangelizadora.

Sobre as inscrições para a JMJ Rio 2013:

Quem pode participar? Podem participar da ação todos os jovens e adultos interessados, tanto em colaborar com a divulgação da JMJ, como também os adolescentes que pretendem participar da próxima edição da Jornada, que acontece no Rio de Janeiro. Podem se envolver no projeto, grupos de jovens, catequese, crisma e outros movimentos.

Como funciona? A ação evangelizadora, que acontece até o dia 18 de novembro, tem como base o texto do Evangelho de Marcos (6,30-44), sobre o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Os coordenadores do trabalho em cada paróquia distribuirão kits para os jovens e adolescentes interessados em participar da ação. Estes

Do Regional Sul IV (entre as 10 dioceses): ✗ Uma viagem à Terra Santa (uma semana), a ser sorteada entre os que ajudarem com os peixes; ✗ Uma viagem à Terra Santa (uma semana) a ser sorteada entre os que ajudarem com os pães e os peixes; ✗ 10 inscrições para a JMJ Rio 2013, a ser sorteada entre os que ajudarem com os pães e os peixes.

kits contêm um folder e dois peixes simbólicos (representados por imagens de papel), que deverão ser ofertados para as pessoas. Em troca, poderão receber contribuições espontâneas a partir de R$ 1,00 pelo pão e de R$ 10,00 pelo peixe.

Primeiros passos Ao aceitar o kit com o trabalho missionário, o jovem dá seu primeiro passo na participação pessoal na Jornada. É importante salientar que a integração na Ação Evangelizadora não garante a inscrição no evento, mas dá direito à participação no sorteio. A partir de sua adesão, os integrantes têm a missão de abordar pessoas próximas e convidá-las a colaborar com o trabalho. Deverão explicar o que é a ação e falar do

significado da multiplicação dos pães (esta informação está no folder que será entregue aos engajados). Em seguida, o jovem irá perguntar se a pessoa pode doar cinco pães, como consta no Evangelho, a fim de que Deus realize o milagre da partilha e da multiplicação. Em comparação, cinco pães, hoje, equivalem a cerca de R$ 1,00. O jovem deverá fazer isso com, pelo menos, 10 pessoas diferentes, anotando seus nomes e e-mails para que possam participar do sorteio final. O jovem deve, também, escolher duas pessoas para ofertar os peixes. Aqueles que acatarem a oferta irão colaborar com R$ 10,00 e colocarão seus contatos atrás do peixinho, que será encaminhado à urna (um aquário seco), para o sorteio.

Simbolismo O peixe, desde a antiguidade, era usado como símbolo de identificação dos cristãos. Cristo elevou Pedro e André a pescadores de homens. Então, o peixe tem a ver com ser cristão, com o discipulado de Jesus. E quem oferecer um peixe estará declarando-se próximo, recebendo o título de “Amigo da Juventude!”. Será função do jovem que aceitou o kit devolver os peixes e o folder com o dinheiro arrecadado para o coordenador paroquial da Ação Evangelizadora. Não poderá esquecer de se inscrever e inscrever seus doadores no site, para participar dos sorteios. O formulário de inscrição pode ser acessado através do site www.juventudesc.com.br.

As lideranças de cada paróquia estão verificando o número de jovens interessados em participar da JMJ e deverão informar ao Setor Juventude este número. Para isso, já receberam um documento onde constam informações sobre datas e opções de pacotes, com os respectivos preços. Após esta consulta, serão encaminhadas pelo Setor Juventude da Diocese, as inscrições por grupos.

Produtos licenciados Quem já quiser entrar na “moda” da próxima Jornada Mundial da Juventude pode conferir no site www.rio2013.com os produtos licenciados da marca oficial do evento. São camisetas, botons, terços, pulseiras, chaveiros e escapulários, entre outros, que já estão sendo comercializados com o objetivo de preparar os jovens para o grande encontro. Mais de 10 empresas estão licenciadas a oferecer quase 70 produtos oficiais. Agora em outubro será lançado uma loja virtual da JMJ (e-commerce) para vender os produtos pela internet.

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APARECIDA Na Diocese de Blumenau, a data será marcada por celebrações e homenagens No dia 12 de outubro é celebrada a festa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Os dois santuários marianos da Diocese – em Blumenau e Navegantes – preparam uma programação especial para receber os devotos da Virgem Imaculada. No Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Itoupava Norte (Blumenau), a expectativa é de grande concentração de público nesta data, como já é tradição. O frei José Luiz Prim afirma que a igreja e o pátio ficam lotados de fiéis, os quais vêm homenagear sua Maria de devoção. Navegantes No Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, na cidade de Navegantes, o ponto alto das festividades será a visita da réplica de Nossa Senhora Aparecida, vinda do Santuário Nacional

de Aparecida, em São Paulo. A imagem será recebida no Aeroporto Internacional e levada em procissão até o Santuário, onde o bispo, dom José Negri, presidirá à missa solene. O padre Fabian Capistrano, pároco do Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, afirma que é este é um momento de grande alegria, pois, a paróquia está festejando 50 anos de instalação. “Esperamos contar com o carinho de todos para bem recebermos Nossa Senhora Aparecida. Que todos possam vir participar deste momento de graça”, diz. O dia 12 de outubro também será marcado, no Santuário de Navegantes, por um encontro de ação de graças com os jovens e atividades para as crianças. No domingo, dia 14, novamente a comunidade se reúne para a missa das 10 horas, de despedida da imagem da padroeira, que após a celebração será levada em romaria até Aparecida do Norte.

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Festa à padroeira do Brasil

Celebrações a Aparecida 1. Em Navegantes ✗ Dia 05 de outubro - 19h45: Chegada no aeroporto. Todas as comunida-

des da Diocese são convidadas para a cerimônia de acolhida da imagem que, em seguida, será trasladada em carreata até o Santuário de N. Sra. dos Navegantes, onde será celebrada a santa missa. Dia 06 de outubro - 06h: Oração ao Imaculado Coração de Maria com a reza das 1000 Ave-Marias diante da sagrada imagem de Aparecida . - 15h: Comunidade São João Apóstolo e Evangelista estará com a Virgem Aparecida até 17h. Pois no dia 12 de outubro, às 10h, nesta comunidade, haverá a festa em honra da Rainha e Padroeira dos brasileiros. - 19h30: Missa no Santuário de N. Sra. dos Navegantes, preparada pela Comunidade Paroquial Santa Paulina, do bairro Gravatá. Dia 07 de outubro – 08h: Santa Missa no Santuário, preparada pela Comunidade Paroquial Santa Luzia, do bairro Machado. Durante todo o dia a imagem ficará exposta no Santuário de Nossa Senhora dos Navegantes e, ali, será rezado o terço de hora em hora. - 19h30: Santa Missa preparada pela Comunidade Paroquial do Santuário. Dia 08 de outubro – 09h30: Início da oração do Terço a cada hora, com as Pastorais, movimentos e comunidades. - 19h30: Santa Missa preparada pela Comunidade Paroquial São Domingos de Gusmão, do bairro São Domingos Dois. Dia 09 de outubro - Das 09h às 15h, oração das 1000 Ave-Marias no Santuário de Navegantes. - 16h: Santa Missa e traslado da imagem de Nossa Senhora Aparecida até a Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, onde Dom José presidirá missa de acolhida da sagrada imagem e de abertura do Ano da Fé.

2. Em Blumenau ✗ Dia 9 de outubro – 19h: Missa do Pão de Santo Antonio no Santuário de N. Sra. Aparecida, na Itoupava Norte

✗ Dia 10 de outubro – 19h: Missa da Saúde no Santuário da Itoupava Norte ✗ Dia 11 de outubro – 19h: Missa solene de N. Sra. Aparecida no Santuário da Itoupava Norte

✗ Dia 12 de outubro – 07h - Missa na catedral -

Nossa Senhora, o rio e a fé Pelo segundo ano consecutivo, uma procissão fluvial marcará o dia de Nossa Senhora Aparecida na Diocese de Blumenau. Na homenagem, a imagem será conduzida por dois quilômetros ao longo do Rio ItajaíAçu. Esta imagem foi trazida de Aparecida do Norte, em São Paulo, especialmente para as procissões e é uma réplica da original, encontrada no Rio Paraíba.

Transportada pelas mãos do padre João Bachmann, ela chegará à região no dia 5 de outubro e será recebida pelo bispo dom José Negri e fiéis. Será levada em procissão até o Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, onde fica até o dia 9, partindo, então, em procissão motorizada até a Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau. Na ocasião, uma missa marcará, também, a abertura do Ano da

Fé e os 50 anos do Concílio Vaticano II. Após a missa, um jantar de confraternização será servido, gratuitamente, para a comunidade, no Salão Porta Aberta.

Celebrações No dia 12 de outubro, às 7 horas, será celebrada missa solene na Catedral. Em seguida a imagem será festivamente levada até o Rio Itajaí-Açú, de onde parte a procissão fluvial, com destino ao Porto de Areia Beckhauser, na Rua 2 de Se-

tembro. A procissão segue pelas ruas até o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Itoupava Norte, onde dom José celebra uma missa solene. Um dos momentos especiais será o sobrevoo de helicóptero, quando o padre João Bachmann e o bispo dom José Negri, do alto, darão suas bênçãos aos peregrinos e devotos. Neste ato, mantos, rosários e camisetas de Nossa Senhora cairão do céu. No dia 15, a imagem será devolvida ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte.

Honras à Mãe Morena A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida inicia-se em 1717, quando três pescadores, após horas de tentativas frustradas na pesca no Rio Paraíba, decidem lançar as redes próximo ao Porto Itaguaçu. Primeiro, apanharam uma imagem sem a cabeça e, em seguida, a cabeça. Na terceira vez que lançaram as redes, o resultado foi um número inacreditável de peixes.

Um dos pescadores guardou a imagem durante anos e a deu de presente ao filho. Este, em amor à Virgem Maria, fez um oratório simples, onde se reunia com familiares e amigos, invocando as bênçãos do Senhor pela intercessão de Maria. As histórias dos milagres de Nossa Senhora se espalharam pelo Brasil. Por volta de 1734, foi construída

uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para receber a imagem. Em 1834, como aumentava sem parar o número de fiéis, foi construída uma igreja maior (a atual Basílica Velha). No final do século XIX a Congregação dos Missionários Redentoristas chegou à região para trabalhar no atendimento aos romeiros, que vinham rezar para a “Senhora Aparecida das Águas”. Em 1904, o papa Pio X ordenou a coroação solene da imagem, que em 1929 foi declarada Nossa Senho-

ra Aparecida Padroeira do Brasil, pelo papa Pio XI. A primeira basílica se tornava pequena e, então, em 1955, teve início a construção da atual, por várias vezes ampliada. Em 1980 a Basílica foi consagrada pelo papa João Paulo II e, em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil a declarou oficialmente como Basílica de Aparecida Santuário Nacional, o maior santuário mariano do mundo. Atualmente, o santuário abriga até 45 mil fiéis e é um dos mais visitados no mundo.

- 08h: Início da procissão fluvial pelo Rio Itajaí-Açú, seguida de missa presidida por Dom José, às 10h, no Santuário da Itoupava Norte. Ao meio dia, o Pe. João Bachmann e Dom José sobrevoam o Santuário em helicóptero, abençoando os devotos. - 15h: Missa com as crianças no Santuário da Itoupava Norte - 19h: Missa e encerramento das festividades de N. Sra. Aparecida, no santuário da Itoupava Norte Dia 12 de outubro, no Santuário de N. Sra. dos Navegantes haverá santa missa às 08h e às 10h está marcada a missa da festa de N. Sra. Aparecida na Comunidade São João Apóstolo e Evangelista. À tarde, as Pastorais, o Instituto Caracol e o Santuário de N. Sra dos Navegantes farão atividades recreativas e culturais para as crianças.

3. De volta a Navegantes e Aparecida, em SP ✗ Dia 14 de outubro – 10h: A imagem de N. Sra. Aparecida chega nova-

mente ao Santuário de N. Sra. dos Navegantes, onde haverá missa e, em seguida, uma caravana com a participação do Pe. Fabian Marcelo Capistrano e acompanhada por paroquianos, trasladará a imagem peregrina, de volta ao Santuário Nacional. Dia 15 de outubro – 09h: - entrega solene da imagem peregrina de N. Sra. Aparecida no altar-mor da Basílica, em Aparecida, SP. Esta cerimônia poderá ser acompanhada pela TV Aparecida, em rede nacional.

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APARECIDA Na Diocese de Blumenau, a data será marcada por celebrações e homenagens No dia 12 de outubro é celebrada a festa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Os dois santuários marianos da Diocese – em Blumenau e Navegantes – preparam uma programação especial para receber os devotos da Virgem Imaculada. No Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Itoupava Norte (Blumenau), a expectativa é de grande concentração de público nesta data, como já é tradição. O frei José Luiz Prim afirma que a igreja e o pátio ficam lotados de fiéis, os quais vêm homenagear sua Maria de devoção. Navegantes No Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, na cidade de Navegantes, o ponto alto das festividades será a visita da réplica de Nossa Senhora Aparecida, vinda do Santuário Nacional

de Aparecida, em São Paulo. A imagem será recebida no Aeroporto Internacional e levada em procissão até o Santuário, onde o bispo, dom José Negri, presidirá à missa solene. O padre Fabian Capistrano, pároco do Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, afirma que é este é um momento de grande alegria, pois, a paróquia está festejando 50 anos de instalação. “Esperamos contar com o carinho de todos para bem recebermos Nossa Senhora Aparecida. Que todos possam vir participar deste momento de graça”, diz. O dia 12 de outubro também será marcado, no Santuário de Navegantes, por um encontro de ação de graças com os jovens e atividades para as crianças. No domingo, dia 14, novamente a comunidade se reúne para a missa das 10 horas, de despedida da imagem da padroeira, que após a celebração será levada em romaria até Aparecida do Norte.

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Festa à padroeira do Brasil

Celebrações a Aparecida 1. Em Navegantes ✗ Dia 05 de outubro - 19h45: Chegada no aeroporto. Todas as comunida-

des da Diocese são convidadas para a cerimônia de acolhida da imagem que, em seguida, será trasladada em carreata até o Santuário de N. Sra. dos Navegantes, onde será celebrada a santa missa. Dia 06 de outubro - 06h: Oração ao Imaculado Coração de Maria com a reza das 1000 Ave-Marias diante da sagrada imagem de Aparecida . - 15h: Comunidade São João Apóstolo e Evangelista estará com a Virgem Aparecida até 17h. Pois no dia 12 de outubro, às 10h, nesta comunidade, haverá a festa em honra da Rainha e Padroeira dos brasileiros. - 19h30: Missa no Santuário de N. Sra. dos Navegantes, preparada pela Comunidade Paroquial Santa Paulina, do bairro Gravatá. Dia 07 de outubro – 08h: Santa Missa no Santuário, preparada pela Comunidade Paroquial Santa Luzia, do bairro Machado. Durante todo o dia a imagem ficará exposta no Santuário de Nossa Senhora dos Navegantes e, ali, será rezado o terço de hora em hora. - 19h30: Santa Missa preparada pela Comunidade Paroquial do Santuário. Dia 08 de outubro – 09h30: Início da oração do Terço a cada hora, com as Pastorais, movimentos e comunidades. - 19h30: Santa Missa preparada pela Comunidade Paroquial São Domingos de Gusmão, do bairro São Domingos Dois. Dia 09 de outubro - Das 09h às 15h, oração das 1000 Ave-Marias no Santuário de Navegantes. - 16h: Santa Missa e traslado da imagem de Nossa Senhora Aparecida até a Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, onde Dom José presidirá missa de acolhida da sagrada imagem e de abertura do Ano da Fé.

2. Em Blumenau ✗ Dia 9 de outubro – 19h: Missa do Pão de Santo Antonio no Santuário de N. Sra. Aparecida, na Itoupava Norte

✗ Dia 10 de outubro – 19h: Missa da Saúde no Santuário da Itoupava Norte ✗ Dia 11 de outubro – 19h: Missa solene de N. Sra. Aparecida no Santuário da Itoupava Norte

✗ Dia 12 de outubro – 07h - Missa na catedral -

Nossa Senhora, o rio e a fé Pelo segundo ano consecutivo, uma procissão fluvial marcará o dia de Nossa Senhora Aparecida na Diocese de Blumenau. Na homenagem, a imagem será conduzida por dois quilômetros ao longo do Rio ItajaíAçu. Esta imagem foi trazida de Aparecida do Norte, em São Paulo, especialmente para as procissões e é uma réplica da original, encontrada no Rio Paraíba.

Transportada pelas mãos do padre João Bachmann, ela chegará à região no dia 5 de outubro e será recebida pelo bispo dom José Negri e fiéis. Será levada em procissão até o Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, onde fica até o dia 9, partindo, então, em procissão motorizada até a Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau. Na ocasião, uma missa marcará, também, a abertura do Ano da

Fé e os 50 anos do Concílio Vaticano II. Após a missa, um jantar de confraternização será servido, gratuitamente, para a comunidade, no Salão Porta Aberta.

Celebrações No dia 12 de outubro, às 7 horas, será celebrada missa solene na Catedral. Em seguida a imagem será festivamente levada até o Rio Itajaí-Açú, de onde parte a procissão fluvial, com destino ao Porto de Areia Beckhauser, na Rua 2 de Se-

tembro. A procissão segue pelas ruas até o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Itoupava Norte, onde dom José celebra uma missa solene. Um dos momentos especiais será o sobrevoo de helicóptero, quando o padre João Bachmann e o bispo dom José Negri, do alto, darão suas bênçãos aos peregrinos e devotos. Neste ato, mantos, rosários e camisetas de Nossa Senhora cairão do céu. No dia 15, a imagem será devolvida ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte.

Honras à Mãe Morena A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida inicia-se em 1717, quando três pescadores, após horas de tentativas frustradas na pesca no Rio Paraíba, decidem lançar as redes próximo ao Porto Itaguaçu. Primeiro, apanharam uma imagem sem a cabeça e, em seguida, a cabeça. Na terceira vez que lançaram as redes, o resultado foi um número inacreditável de peixes.

Um dos pescadores guardou a imagem durante anos e a deu de presente ao filho. Este, em amor à Virgem Maria, fez um oratório simples, onde se reunia com familiares e amigos, invocando as bênçãos do Senhor pela intercessão de Maria. As histórias dos milagres de Nossa Senhora se espalharam pelo Brasil. Por volta de 1734, foi construída

uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para receber a imagem. Em 1834, como aumentava sem parar o número de fiéis, foi construída uma igreja maior (a atual Basílica Velha). No final do século XIX a Congregação dos Missionários Redentoristas chegou à região para trabalhar no atendimento aos romeiros, que vinham rezar para a “Senhora Aparecida das Águas”. Em 1904, o papa Pio X ordenou a coroação solene da imagem, que em 1929 foi declarada Nossa Senho-

ra Aparecida Padroeira do Brasil, pelo papa Pio XI. A primeira basílica se tornava pequena e, então, em 1955, teve início a construção da atual, por várias vezes ampliada. Em 1980 a Basílica foi consagrada pelo papa João Paulo II e, em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil a declarou oficialmente como Basílica de Aparecida Santuário Nacional, o maior santuário mariano do mundo. Atualmente, o santuário abriga até 45 mil fiéis e é um dos mais visitados no mundo.

- 08h: Início da procissão fluvial pelo Rio Itajaí-Açú, seguida de missa presidida por Dom José, às 10h, no Santuário da Itoupava Norte. Ao meio dia, o Pe. João Bachmann e Dom José sobrevoam o Santuário em helicóptero, abençoando os devotos. - 15h: Missa com as crianças no Santuário da Itoupava Norte - 19h: Missa e encerramento das festividades de N. Sra. Aparecida, no santuário da Itoupava Norte Dia 12 de outubro, no Santuário de N. Sra. dos Navegantes haverá santa missa às 08h e às 10h está marcada a missa da festa de N. Sra. Aparecida na Comunidade São João Apóstolo e Evangelista. À tarde, as Pastorais, o Instituto Caracol e o Santuário de N. Sra dos Navegantes farão atividades recreativas e culturais para as crianças.

3. De volta a Navegantes e Aparecida, em SP ✗ Dia 14 de outubro – 10h: A imagem de N. Sra. Aparecida chega nova-

mente ao Santuário de N. Sra. dos Navegantes, onde haverá missa e, em seguida, uma caravana com a participação do Pe. Fabian Marcelo Capistrano e acompanhada por paroquianos, trasladará a imagem peregrina, de volta ao Santuário Nacional. Dia 15 de outubro – 09h: - entrega solene da imagem peregrina de N. Sra. Aparecida no altar-mor da Basílica, em Aparecida, SP. Esta cerimônia poderá ser acompanhada pela TV Aparecida, em rede nacional.

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www.dioceseblumenau.org.br Outubro 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades

“O caminho de Deus é perfeito, a palavra do Senhor é comprovada, ela é um escudo para todos que nele buscam refúgio” (Sl 18/17,31)

BÍBLIA

DICA DE LEITURA

Encare este novo desafio Prepare-se para mais um desafio aos seus conhecimentos sobre a Bíblia. Veja se você sabe responder às questões abaixo, que se relacionam aos evangelhos, mais precisamente à paixão e morte de Cristo. Responda e envie até o dia 20 de outubro para o e-mail jornal@diocesedeblumenau.org.br

ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Se acertar todas as questões, você poderá ganhar uma Bíblia.

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR

QUAL A RESPOSTA CERTA? 1. Judas, ao aproximar-se de Jesus para interrogá-lo, saudou-o com qual destas palavras: A – Senhor B – Jesus C – Mestre 2. Porque Pilatos condenou Jesus à morte? A – Ele afirmava ser o rei dos judeus B – Os sacerdotes convenceram a multidão a exigir a crucificação B – Ele disse que não se devia pagar imposto a César

A evangelização no Vale do Rio Luis Alves

O teste bíblico deste mês é inspirado nos evangelhos

No mês de setembro continuamos o nosso teste bíblico inspirado no Livro do Gênesis, a criação do mundo. Quem acertou todas as questões e ganhou a Bíblia foi Maria Eduarda Ponticelli, aluna da turma de Eucaristia I no Santuário Nossa Senhora Aparecida (Itoupava Norte). Confira as opções certas de cada questão.

3. Qual o nome do homem que foi constrangido a carregar a cruz de Jesus? A – Simão B – Zaqueu C – Mateus

RESPOSTAS CERTAS 4. Onde Jesus foi crucificado? A – Jerusalém B – Gólgota C – Monte das Oliveiras

1. Qual dia da criação foi abençoado por Deus? c) O sétimo, por nele haver completado sua criação 2. Em que direção ficava o lugar onde Deus plantou o jardim do Éden? a) Oriente

5. O que estava escrito em um aviso pregado na cruz? A – O Senhor dos Senhores B – O Rei dos Reis C – O Rei dos Judeus

3. Que tipo de árvore havia no

RECORDANDO

Pastoral da terceira idade O ano de 2003 dedicou a Campanha da Fraternidade à terceira idade. Sob o tema “Fraternidade e pessoas idosas” e o lema “Vida, dignidade e esperança”, os bispos brasileiros desejavam trazer a público um emergente desafio social: o envelhecimento da população. A Igreja não poderia ficar à margem dessa realidade. O Jornal da Diocese, na edição

de agosto, apresentou um planejamento para implantação da Pastoral da Terceira Idade nas paróquias e comunidades. Uma página foi dedicada ao assunto, com quatro partes: Princípios, Objetivos, Como e Importante. A Pastoral da Terceira Idade se diferencia dos grupos de idosos, que se reúnem para se divertir, comer, beber e, por vezes, fazer um

meio do jardim do Éden? a) A Árvore da vida e a Árvore do conhecimento do bem e do mal 4. Qual era o nome do quarto rio que saía do jardim do Éden? c) Eufrates 5. Em que terra, próximo ao Éden, havia ouro de boa qualidade? b) Hévila

A obra doo padre Antonio Francisco Bohn comemora o centenário da Paróquia São Vicente de Paulo (1912-2012). Com introdução de dom José Negri, o livro tem 379 páginas e 12 capítulos, muitas fotos, edição colorida e capa dura. O padre Bohn relata diversos aspectos dos 100 anos da comunidade católica luisalvense, evidenciando a paróquia como um celeiro de vocações, de onde saíram quatro bispos, 61 sacerdotes, 15 diáconos permanentes, dois diáconos transitórios, 19 irmãos religiosos, 149 religiosas e grande número de lideranças leigas, ministros, catequistas e agentes de pastoral. O livro pode ser adquirido pelo telefone (47) 3377-1129 (secretaria paroquial).

momento de oração. Na Pastoral, conforme explicava a matéria, o objetivo é “congregar, pelo vigor da Palavra de Deus, pessoas idosas, para que, unidas e organizadas, promovam sua vida, dignidade e esperança, sendo promotoras dessas realidades para todas as pessoas, especialmente para as da terceira idade”. No item “Importante” há uma recomendação fundamental: que se formem grupos de pessoas idosas, em número não superior a 20 e por afinidade, para que todos possam falar, escutar e conhecer-se bem.

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Outubro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” (Jo 9,5)

Nossa História

Expediente

BLUMENAU

Jornal da Diocese de Blumenau

A origem da Paróquia Santa Cruz Histórico

Desmembrada da Cristo Rei, atende à comunidade da Velha Central

Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

O padre Lauro Nunes, pároco da Paróquia Cristo Rei (Blumenau), apresentou à Cúria Diocesana de Joinville um requerimento, solicitando a criação de uma nova paróquia, no Bairro Velha Central, sendo desmembrada integralmente da Paróquia Cristo Rei. Os motivos apresentados eram os seguintes: 1) o populoso Bairro Velha Central necessitava sempre mais de uma assistência religiosa permanente; 2) o bairro possuía vida pastoral independente, 2 com assistência religiosa aos sábados e domingos; 3) a religiosidade do povo demonstrava ser sólida e profunda, requerendo uma assistência sempre mais atuante; 4) a existência de uma nova Igreja, em condições de ser matriz e projeto de construção da moradia do pároco; 5) a existência de terrenos escriturados para a construção de outras dependências necessárias para o desenvolvimento da nova paróquia; 6) condições viáveis de sustento da organização paroquial.

Pe. Antônio Francisco Bohn Dom Orlando Brandes, bispo de Joinville, criou a nova paróquia no dia 25 de fevereiro de 1999, com o seguinte território: Ao Norte, a Paróquia Santa Cruz terá como limite a Paróquia Santa Terezinha (Escola Agrícola), na localidade do Alto do Morro do Macaco, a Paróquia Imaculada Conceição (Vila Nova), no final da Rua Johan Hoffmann. A Oeste, terá como limite a Paróquia Santa Inês (limite com o município de Indaial), no final da Rua José Reuter. Ao Sul, com a Paróquia Santa Isabel (Garcia-Jordão), no final das Ruas Hermann Kratz e Transviana. A Leste, com a Paróquia Cristo Rei (Velha), na altura da Rua Itororó, transversal das ruas Governador Jorge Lacerda e Caçadores.

Direção Geral: Dom José Negri PIME

A religiosidade fervorosa da comunidade e a estrutura para viabilizar a organização foram fatores decisivos para a criação da nova paróquia

Diante do exposto, tendo em vista o bem espiritual do povo e levando em consideração o parecer dos sacerdotes da Comarca de Blumenau e o voto favorável da comunidade, depois de ter consultado o Conselho Presbiteral da Diocese, dom Orlando Brandes, bispo de Joinville, resolveu criar e erigir canonicamente a nova Paróquia Santa Cruz, na cidade de Blumenau, no dia 28 de fevereiro de 1999. Ficava, assim, a Igreja Santa Cruz constituída em Igreja Matriz da nova paróquia. O decreto de criação recebeu o registro número 199, no Livro 14 de Protocolos da Cúria Diocesana de Joinville e foi assinado por dom Orlando Brandes, bispo diocesano e pelo monsenhor José Chafi Francisco, chanceler do Bispado. O primeiro pároco da comunidade foi o padre Pedro Rodrigues de Bastos.

Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 - Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-971 Blumenau/SC www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.

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Movimentos

“Meus olhos estarão abertos e os ouvidos atentos à oração feita neste lugar” (2Cr 7,15)

PASTORAL DA SOBRIEDADE

FRANCISCANISMO

Doze passos para a paz espiritual Há mais de uma década o movimento diocesano sugere a recuperação das dependências Admitir, confiar, entregar, arrepender-se, confessar, renascer, reparar, professar a fé, orar e vigiar, servir, celebrar e festejar. Estes são os doze passos que norteiam as atividades da Pastoral da Sobriedade. O método, que surgiu há meio século nos Estados Unidos, tem como objetivo a abstinência total de qualquer consumo ou prática excessiva, principalmente a dependência química. Pelos resultados positivos, foi implantado em vários países, aliando a filosofia de autoajuda com a psicoterapia humanista e o suporte espiritual. O exercício da espiritualidade é o caminho para os que estão vivenciando o sofrimento e a carência afetiva. “Os princípios espirituais compõem, dentro dos doze passos, a admissão da doença, a necessidade de confiar e o compromisso em manter um contato consciente com Deus, para que o dependente possa dar conta da realidade que está passando”, comenta a

Reflexão pelo rádio

Na Rádio Arca da Aliança

Nos encontros semanais nas paróquias, o trabalho de animação ajuda a dar forças para seguir a caminhada psicóloga e coordenadora diocesana da Pastoral da Sobriedade, Malena Andrade.

Grupos A Diocese de Blumenau tem seis grupos da Pastoral da Sobriedade. A adesão é livre e o espaço aberto, adequando-se às necessidades. Nas segundas-feiras, o movimento acolhe quem procura orientações sobre dependência química. São recebidos dependentes, familiares e interessados em coHá mais de um ano, o programa Sobriedade em Cristo é veiculado nas rádios Arca da Aliança (Blumenau) e Conceição (Itajaí), abordando os doze passos e a dependência química. O programa vai ao ar às segundas-feiras, das 12h30min às 14 horas. O site da Diocese de Blumenau também contempla o assunto, com textos e reflexões. A adesão à Pastoral da Sobriedade é aberta a qualquer indivíduo, sem

A evangelização pautada pela pedagogia de Cristo Libertador, que acolhe o flagelo de todos que sofrem

nhecer o trabalho. Neste momento, a Pastoral apresenta vários meios, para que a pessoa possa decidir pela melhor escolha, conforme o que está passando. “Além disso, acontece o trabalho de evangelização pautado na pedagogia de Jesus Cristo Libertador e na presença constante de Nossa Senhora da Pietá, que acolhe a dor de seu Filho e o flagelo de todos que sofrem com as condições de miséria assolada pelas drogas”, comenta Malena.

A Pastoral tem grupos de autoajuda que refletem os doze passos da sobriedade. Os encontros acontecem na Catedral São Paulo Apóstolo e nas paróquias Perpétuo Socorro (Água Verde) e Imaculada Conceição (Bela Vista), às terças-feiras, a partir das 19h30min. Na Paróquia Santa Cruz (Velha Central), o grupo se reúne aos sábados, às 17 horas. Já em Gaspar, na Paróquia São Pedro, o encontro é às quartasfeiras, às 19h30min.

distinção. Os encontros e formações dão suporte para que aprendam a lidar com a dor, sem deixar que expectativas positivas se tornem uma angústia. “A recuperação ocorre de forma constante e é preciso ter a convicção de que somos instrumento do Pai. Devemos nos deixar moldar para que Ele nos transforme, para que possamos transmitir o seu amor”, diz Programa “Sobriedade em Cristo” Malena.

São Francisco, muitas vezes, parecia-lhe que Deus o havia abandonado, pois, se sentia pecador. Nestes momentos, ficava noites a rezar, dizendo: “Meu Senhor e meu Deus, tende piedade de mim que sou um grande pecador”. Logo, porém, os eflúvios da graça lhe invadiam a alma e respirava louvores a Deus Pai, Criador, e a Deus Filho, Redentor. No trato com os confrades, buscava ser uma mãe incansável, como o fora a sua mãe, quando doente e quando se converteu. Tratava a todos com carinho, desdobrando-se com os mais fracos. Esta é uma das razões de quase todos que o procuraram, haverem perseverado. Ele conquistava os irmãos com palavras de ânimo e fé. Animava a todos, mostrando-lhes que eram os verdadeiros cavaleiros do Maior Rei do Universo, Deus Pai. Volta e meia saíam, para anunciar a infinita bondade de Deus e a necessidade de as pessoas se ligarem ao Eterno Pai. Repetia que quem está com Deus e Deus com ele não precisa temer. Não adianta buscar os bens terrenos e honras humanas. Devemos procurar a verdadeira riqueza que é a palavra e a caminhada com Jesus Cristo e Deus Pai. Com exercícios e exposições, aos poucos os discípulos se entrosaram com ele e passaram a viver o Evangelho: pobreza, castidade, obediência e oração intensa. Esta é vida que nos aconselha Francisco, se desejamos ser, de fato, franciscanos integrais. Parece difícil, mas, depois que começarmos, que dermos o primeiro passo, a caminhada se torna fácil e plena da graça de Deus. Vale a pena tentar e persistir. Ser franciscano é um caminho único e especial, destinado aos escolhidos e iluminados. Todos que pretendemos caminhar com São Francisco temos esta estrada. Sejamos franciscanos autênticos e chegaremos ao Reino da Felicidade. Alfredo Scottini

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Paróquias

“Amai a justiça, vós que governais a terra; pensai corretamente sobre o Senhor e com integridade de coração procurai-o” (Sb 1,1)

FRATERNIDADE

CURTAS

Desponta o Ano da Juventude estudantes de Filosofia e Teologia para realizarem a 13ª Assembleia Diocesana de Pastoral, no dia 20 de outubro, das 08 às 13 horas, no Salão Porta Aberta (junto à Catedral), em Blumenau. O evento será para avaliar os trabalhos de 2012 e planejar 2013.

“Eis-me aqui, Senhor” (Is 6,8) Fraternidade e Juventude e “Eis-me aqui, Senhor” (cf. Is 6,8), são, respectivamente, o tema e lema da Campanha da Fraternidade de 2013. Em todo o Brasil, a Igreja assume este projeto evangelizador, ativando suas forças em benefício dos jovens. O Regional Sul IV da CNBB, que abrange todo o Estado de Santa Catarina, vai dar o ponta-pé inicial deste desafio. Emitiu carta-convite para um seminário preparatório, reunindo representantes de pastorais, serviços, movimentos eclesiais e organismos de pastoral, em outubro, em Lages. Pede que, na medida do possível, sejam incluídos jovens entre os representantes das dioceses, o que é pertinente, pois, abordar a juventude exige ouvir os jovens e envolvê-los num processo efetivo de libertação e salvação. O assessor será o padre Luis Carlos Dias, que é o responsável por dinamizar a Campanha da Fraternidade em todo o Brasil.

Vida eclesial

Comissão O Regional Sul IV também pede que, entre os representantes das dioceses sejam incluídas pessoas com possibilidade de integrar uma futura Comissão Regional de Campanhas, que se encarregue, além da Campanha da Fraternidade em sua região, também das campanhas Missionária (outubro)

e de Evangelização (dezembro). Neste ano, por consequência, estas se inspiram no tema da CF 2013.

Blumenau Dentro do Triênio Missionário que a Diocese de Blumenau ini-

ciou este ano (com a Missão na Família), o próximo será dedicado à Missão com a Juventude. A coordenação diocesana de Pastoral convocou o bispo, padres, diáconos, coordenadores de Pastoral Paroquial (CPPs), coordenadores diocesanos de pastorais e movimentos, bem como a coordenação da CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil) e os seminaristas

Com certeza, as atividades evangelizadoras da Igreja primam pelo cuidado técnico-científico de seu planejamento. A ciência e a técnica devem dar suporte à nossa evangelização e potenciar sua eficácia. No entanto, mais do que um empreendimento humano, a Igreja é uma obra de Deus. Esta espécie de “parceiro invisível” reclama seu lugar de “Mestre e Senhor” (Jo 13,13-14), a proclamar sempre de novo: “Nisto saberão que vós sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). Essa espiritualidade torna-se fundamental quando se encontram os discípulos missionários de Jesus. Vivenciada, fortalece, encoraja, ilumina, alegra as pessoas reunidas. E, como em Pentecostes, enche de novo ardor os corações para a nova missão a eles confiada. Assim, o Ano da Missão com a Juventude, com o empenho para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, será uma verdadeira bênção para a Igreja em Blumenau, em Santa Catarina e no Brasil. Os grandes beneficiados serão os jovens, nesses tempos tão confusos e ameaçadores.

RETIRO E ELEIÇÃO Os diáconos permanentes da Diocese de Blumenau aproveitaram o feriado da Independência para participar do Retiro Espiritual, no Centro Nossa Senhora Auxiliadora, em Rio dos Cedros. O diretor espiritual, padre João Leite, assessorou o encontro, que teve como tema, “Meditação, aprofundamento e reflexão: a oração do Pai Nosso segundo o Catecismo da Igreja Católica”. Na manhã de sábado ocorreu a eleição da coordenação diaconal, que nos próximos quatro anos será conduzida pelo diácono Carlos Pedro Kleis, tendo como vice-coordenador, Vilson Tarcisio Caglioni.

NOVA PARÓQUIA No dia 7 de outubro, a comunidade São Francisco de Assis, no Bairro Carijós, em Indaial, vai celebrar a festa popular em honra do Padroeiro. No mesmo dia, às 19 horas, dom José presidirá a missa de instalação da nova paróquia, que terá como matriz, a atual Capela São Francisco de Assis. Farão parte da nova paróquia, as comunidades São Cristóvão (Encano do Norte), Nossa Senhora da Confiança (Bairro Benedito), Santa Isabel (Encano) e Sagrado Coração de Jesus (Mulde).


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Vida Missionária

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“Nada que, de fora, entra na pessoa pode torná-la impura. O que sai da pessoa é que a torna impura” (Mc 7,15)

MISSÃO NA FAMÍLIA

Tempo de reconciliação e alegria Celebrações com a presença de Dom José lotam as igrejas e unem a comunidade A Igreja Matriz Santa Cruz, na Velha Central, em Blumenau ficou lotada para a Missa da Família, presidida por dom José Negri, na noite de 29 de agosto. Mesmo sendo uma quarta-feira e após um dia exaustivo de trabalho, muitas pessoas foram à igreja para participar da celebração, que integra a programação do Ano da Missão da Família na Diocese de Blumenau. E tem sido assim em todas as paróquias e áreas pastorais, onde ocorre esta festa eucarística, que tem a família como reflexão. Na Paróquia Santa Cruz, o rito penitencial foi diferente. Dom José saiu da cadeira presidencial, desceu ao presbitério e se colocou próximo ao povo. Pediu que todos se desligassem do relógio e foi atendido. As pessoas se dispuseram a ouvi-lo, concentradamente e sem pressa. O clima era propício para um momento penitencial mais vivenciado. O bispo expôs conflitos, feridas, angústias, incoerências, erros que atrapalham a vida do casal e dos filhos. Comentou as traições que levam à destruição do lar. Traições que nem sempre chegam ao adultério, mas vão corroendo a fidelidade e o amor. Traições que são, também, as indiferenças, o apego ao dinheiro, ao trabalho, às jogatinas e aos vícios. Traições, que são o maior causador de separações entre casais.

Dom José estimula nos casais, a reflexão sobre o amor, o perdão e a reconciliação Alia-se a isso o conteúdo das novelas, caldo de destoantes opiniões e culturas diversas, afetando o relacionamento conjugal em sua estrutura cristã. Afinal, nascemos e renascemos, vivemos e revivemos, à luz dessa tradição religiosa. Nela alimentamos nossa vida, nossa identidade pessoal e familiar, nossa santidade, nossos ideais e sonhos com o Verbo Encarnado. A exposição de dom José gera reflexão e sensibilização. Casais se dão

as mãos, olho no olho, parecem recriar nova realidade de vida a dois. Como um paciente que, diante do médico, ouve o diagnóstico e a perspectiva da possibilidade de cura para sua doença. Olhar de esperança frente ao desânimo ou a angustiante desconfiança sobre seu drama. Chega o momento culminante do rito penitencial, em que o celebrante pede que os maridos e esposas digam a seus cônjuges, um a um, olho no olho: “eu te perdoo de todo o meu coração”. Lágrimas refletem a emoção e, quem sabe, a libertação, a cura de feridas passadas, mas até aquele momento latentes ou mal resolvidas, talvez jamais verbalizadas num diálogo aberto e sincero. Deus eterno passa onde acontece a reconciliação. “Onde o amor e a caridade, Deus ali está”. A assembleia estava, agora, preparada para celebrar a vida da família. Começa no sentir-se família com Deus, através da generosidade do perdão. Quem perdoa dá a Deus a possibilidade de ser perdoado. É Jesus quem nos assegura isso quando nos ensina a rezar no Pai Nosso: “Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

Os três chamados A infância e adolescência missionária convocam à missão Primeiro chamado, a existência: nossa existência é um presente de Deus, um chamado a partilhar as maravilhas de seu amor gratuito, cuja meta é o encontro de comunhão íntima e plena com Ele, como realização de todas as aspirações e desejos do ser humano. A busca de nossas aspirações só se completa com o amor de Deus. São legítimas todas as aspirações e buscas através de pequenas metas: crescer, aperfeiçoar, exercer uma profissão, superar limitações. O ser humano está capacitado a realizar-se mediante a busca do bem e da beleza. A força da salvação potencializa estes dinamismos e leva-os à plenitude em Cristo. Segundo chamado, a participação em uma nova vida: o batismo responde a um chamado para participar da vida de Deus. Através deste sacramento somos transformados em novas criaturas, pela morte e ressurreição de Cristo, mediante o sopro do Espírito. Recordamos a pergunta de Nicodemos a Jesus: “Como pode um homem nascer de novo?” Mediante a água e o Espírito Santo. Recebida no batismo, a fé nos vem do testemunho e do anúncio que a Igreja faz, por meio de seus filhos. A fé cresce e é partilhada quando a vida é transformada pela proclamação explícita e clara do Mistério de Cristo, do que cada cristão deve ser testemunho. Os grupos da Infância e Adolescência Missionária nasceram para fazer amadurecer a fé nas crianças e convertê-las em apóstolas e colaboradoras de Cristo, na Igreja. Dizia João Paulo II: “Por seu novo nascimento como filhos de Deus, os cristãos estão obrigados a con-

fessar, diante de todos, a fé que receberam por meio da Igreja e a participar na atividade apostólica e missionária do Povo de Deus”. Terceiro chamado, ungidos pelo Espírito Santo e enviados ao mundo: a confirmação (ou crisma) nos confere o dom do Espírito Santo para que possamos testemunhar e defender a fé e sejamos missionários – testemunhas de Cristo – com palavras e obras. A comunhão com Cristo e o presente de seu Espírito nos fazem participantes da comunidade de Deus. Como membros da Igreja, somos enviados a pregar o Evangelho até os extremos da terra. Desta vida comunitária participam os grupos da IAM. As crianças missionárias, como todos os cristãos, podem repetir o que afirmou Cristo na Sinagoga: “O Espírito do Senhor está sobre mim porque me ungiu e enviou-me a anunciar a boa notícia da salvação aos pobres, ser luz aos cegos, dar liberdade aos oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18s). Cinco ordens Cristo dá a seus apóstolos de ontem, hoje e sempre: “todo poder me foi dado no Céu e na Terra” (Lc 5,17-24); “ide por todo o mundo” (Lc 5,1-14); “ide a toda criatura” (Mt 16,15-20); “ensinai-lhes a guardar tudo o que vos mandei” (At 2,36-41); “estarei convosco até o fim do mundo” ( Jo 14,13-21). Objetivo: fazer presente o Reino de Deus e pregá-lo a todos! Você está convidado a fazer parte desta missão.

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“Naquele dia só o Senhor será exaltado. Os ídolos vão sumir de vez” (Is 2,17-18 )

Espaço da Família PERFIL

Filho feliz

O censo sobre a família da Diocese Pesquisa está sendo realizada nas paróquias e comunidades, até o dia 5 de outubro Uma das principais ações do Ano da Missão da Família na Diocese de Blumenau é a pesquisa do perfil familiar, que está sendo realizada em todas as paróquias e comunidades. Para que todos tenham tempo de responder, o prazo de entrega dos questionários foi prorrogado até 5 de outubro. Então, quem ainda não participou ou, se na sua comunidade o censo ainda não foi concluído, dê a sua contribuição, para que a Diocese possa ter uma radiografia de como estão formadas as nossas famílias. A Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Ilhota (Comarca de Gaspar), foi uma das que já entregou a tabulação das pesquisas, revelando que a comunidade é formada por 790 famílias. Os dados incluem o

número de casais casados, em segunda união ou solteiros que vivem juntos, além de identificar o interesse destes em receber o sacramento do Matrimônio. A consulta também revela o tempo de união dos casais, o número de pessoas que não receberam sacramentos e quais gostariam de integrar algum movimento ou pastoral.

Responsável pelo censo O padre Anderson Ferrari, coordenador diocesano de Pastoral, responsável pelo censo na Diocese, ressalta a importância desta pesquisa, que, de acordo com ele, mostrará a realidade das famílias e ajudará as paróquias a conhecerem suas comunidades e seus desafios. Ele afirma que a intenção é apresentar o resultado do censo na 13ª Assembleia Diocesana de Pastoral, que será realizada no dia 20 de outubro, no Salão Porta Alerta. Ele enumera as formas como as paróquias poderão ajudar as famílias, a partir dos resultados do questionário:

[+] Pesquisa a) Inserindo as famílias na pastoral da paróquia; b) Organizando a catequese com adultos para oportunizar os sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Eucaristia e Crisma) aos que não possuem; c) Organizar ou fortalecer a Pastoral Familiar; d) Oportunizar aos casais que vivem juntos e não possuem impedimento para o matrimônio, de receber este sacramento; e) Realizar um trabalho junto aos casais de segunda união; f) Encaminhar as crianças e adolescentes para a catequese; g) Despertar novos agentes de pastoral para a ação evangelizadora.

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Há filhos que não se sentem filhos. Há filhos que tratam os pais como estranhos. Há filhos que abandonam os pais como se fossem ferro velho. Felizes os filhos que vivem como a Bíblia diz: “abençoados os filhos que honram pai e mãe, pois terão vida longa”. O respeito pelo pai e pela mãe está acima de qualquer atitude. Felizes os filhos que não fogem dos pais, que buscam ficar em sua companhia, buscam o diálogo e a compreensão, o bem comum e não seus próprios interesses. Felizes os filhos que não chamam seus pais de atrasados, de ultrapassados, mas respeitam seu modo de pensar e agir, sua mentalidade e visão da realidade. Felizes os filhos que não usam de superioridade para com os pais. Abençoados os filhos que não fazem dos estudos, da profissão ou da posição social que ocupam, um argumento para serem superiores aos pais, chegando, por causa disso, muitas vezes, ao desprezo. Felizes os filhos que não desprezam os pais, nem por serem humildes e simples, nem por serem velhos ou doentes. Felizes os filhos que sempre sentem uma ligação com os pais e por isso os protegem.

Nunca os ofendem com palavras, nunca tomam atitudes que os façam chorar. Nunca se desligam, mesmo que os pais tomem atitudes que não os agradem. Eu nunca vi a fruta maldizer a árvore. É natural sentir-se ligado a ela, viver nela, amadurecer nela. Assim é o filho. Como uma fruta que nasceu dos pais, nunca deve maldizê-los, mas, com eles, deve crescer e amadurecer na vida. Feliz o filho que sabe retribuir o que recebeu, que tem a sensibilidade de perceber que houve noites inteiras em que alguém ficou ao seu lado, que alguém fez com que ele vivesse, que foi sua proteção. Feliz o filho que nunca pensa em colocar os pais num lar de velhice, numa casa de repouso ou asilo. A ideia de um ambiente assim nunca deveria entrar na cabeça dos jovens. Infelizmente, o sistema familiar atual, de um ou dois filhos e de independência econômica através da profissionalização, facilita o abandono dos velhos aos lares de idosos. Feliz o filho que ama e respeita, que honra e fala bem, que não abandona e nem maltrata os pais. Ele carregará consigo a bênção da vida e de Deus, a bênção paterna e materna. Existem filhos assim? Posso me dizer um filho feliz?

Diácono João Francisco Zimmermann, coordenador diocesano da Pastoral Familiar


Pastoral da Sobriedade e os doze passos para a paz espiritual

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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DIOCESE

Os encontros que marcaram o mês de setembro Reuniões, liturgias, festas e celebrações nas paróquias e comunidades

A importância i tâ i do d diálogo diál e do d perdão, dã o criterioso it i uso da d internet e da televisão, a oração e a leitura da Bíblia foram assuntos abordados por dom José na Missa da Família, na Igreja Matriz São Francisco de Assis, Bairro Fortaleza, em Blumenau, no dia 30 de agosto. A comunidade marcou presença.

AP Paróquia ó i Nossa N Senhora S h de d Fátima, Fá i em Blumenau, Bl comemorou o quinto aniversário de instalação, no dia 9 de setembro. A celebração eucarística foi presidida por dom José e agregou a alegria e os desafios de ser família, conforme o plano de Deus no mundo de hoje. Após a missa, a comunidade confraternizou-se com um coquetel organizado pelas famílias, no salão da igreja.

A reunião do Conselho Diocesano de Pastoral (realizada no dia 15 de setembro), a 13ª Assembleia Diocesana de Pastoral (que ocorre em 20 de outubro), o Ano da Fé, a Jornada Mundial da Juventude, o 50º aniversário do Concilio Vaticano II e o 20º aniversário do Catecismo da Igreja Católica foram assuntos da reunião na Coordenação Diocesana de Pastoral, presidida por dom José, no dia 5 de setembro, na Cúria.

Conhecer a importância e o valor do Concilio Vaticano II para a Igreja foi o objetivo da Comunidade Arca da Aliança de Blumenau, ao promover o Seminário Teológico comemorativo do cinquentenário do evento eclesial, nos dias 10, 11 e 12 de setembro, no Salão Porta Aberta. Com a participação da comunidade, as três noites tiveram como palestrantes, os padres Anderson e Carlos Ronaldo, além de dom José.

Na tarde de 7 de setembro, o Movimento Lareira iniciou seu 1º Encontro Nacional, no Ginásio Galegão, em Blumenau. Cerca de 300 casais participaram, vindos até de outros estados, como Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Mato Grosso. O encontro se estendeu até domingo e teve por tema: “Família, extensão das mãos de Deus no nundo. O conferencista foi o padre Evaristo Debiasi. Veja mais em www.movimentolareira.com.br

Iniciada com a Leitura Orante da Palavra, conduzida por dom José, a reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, no dia 15 de setembro, na Paróquia São Francisco de Assis, em Blumenau, contou com a presença de representantes das paróquias, pastorais e movimentos eclesiais. Avaliação do Ano da Missão na Família, projetos para o Ano da Missão com a Juventude (2013) na Diocese, a Campanha da Fraternidade 2013, a Jornada Mundial da Juventude, entre outros, foram assuntos da reunião.

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