Jornal da Diocese de Blumenau, Setembro de 2012

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Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora Comissões diocesanas de ecumenismo têm encontro regional 12 6

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ANO XII - nº 132 – Setembro de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

Jornal da

Diocese de Blumenau Os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude

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Como foi a Semana Nacional da Família na Diocese Págs 8 e 9

Que espaço a Bíblia ocupa em nossas paróquias? Pág 13


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Opinião

“O matrimônio seja honrado por todos, e o leito conjugal, sem mancha; pois Deus julgará os libertinos e os adúlteros” (Hb 13,4)

Católicos no “meio, ambiente”!

Viver a Palavra é o que importa divino. Da Palavra escutada e vivida nasce a Igreja, suas iniciativas, movimentos, pastorais, ordens religiosas, projetos e comunidades. Da Palavra vivida nasce uma família nova, um mundo novo. Diz o Profeta Isaías: “Como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam sem ter regado a terra, para ela ficar fértil e produtiva, assim acontece com a palavra que sai da minha boca: não volta para mim sem produzir resultado, sem ter realizado a minha vontade, sem ter cumprido a sua missão” (Is 55,10s). Próximos do sínodo dos bispos sobre a evangelização, a realizar-se em outubro, junto ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo, a Palavra de Deus adquire novo valor, novo impulso, nova esperança para nós e para o mundo.

Editorial

Em setembro, somos convidados a olhar para a Palavra de Deus contida no Livro Sagrado. É o mês da Bíblia. Mais do que um livro de estima, veneração e conhecimento dos mistérios divinos e humanos, é uma fonte de vida. Se a mensagem da Sagrada Escritura não se torna vida, que valor terá? São Paulo diz que, diante do conhecimento de Jesus Cristo, tudo o mais é lixo (Cf Fl 3,8). A palavra conhecimento implica em experiência, vida, não somente ação intelectual, cognitiva e cultural. A Bíblia é um livro amplo, extenso. Como vivê-la toda? Paulo VI dizia que, diante da Palavra de Deus, somos como os passarinhos. Quando lhes damos alimento, tomam o necessário e se vão. O discípulo faz assim. Vai à mesa da Palavra, lê um trecho e vai ao trabalho, estudo ou lazer nutrido e fortalecido por aquele alimento

Artigo

“Precisamos melhorar o próprio nível de consciência e atitude ambiental e contribuir para melhorar o nível de consciência e atitude ambiental ao nosso redor” No mês da bíblia, somos chamados a uma maior atenção à Palavra, convidados a saciar-nos do conhecimento de Deus. Também neste mês, ocorre o “Dia Mundial sem Carro”, sugerindo a todos que abdiquem do automóvel, em prol de uma consciência de preservação à natureza. A Sagrada Escritura tem muito a ver com a natureza, pois Deus é o Criador de tudo. Deus criou o mundo antes de criar o homem. Depois o criou e o trouxe para o meio, permitindo desfrutar o que precisasse. Esta herança deve ser passada de geração em geração, para que a vida possa continuar. As gerações mais recentes têm atribuído ao planeta, níveis altíssimos de uso do capital natural e poluição demasiada, com a cultura do descartável, em que o consumidor, ao invés de adquirir produtos duráveis (anos), os compra e descarta em meses ou semanas. Este modelo envolve uma relação de dependência, que vem constituindo-se por longo tempo, possibilitando à sociedade o acesso, mas, tornando-a dependente dos desejos e vontades criadas nas décadas mais recentes. A ciência “comercializada” nos confunde e desvia nossa atenção para questões globais como o aquecimento da terra. A ciência “científica” nos obriga à consciência

Dom José

A graça do matrimônio

“Precisamos de famílias que, com a própria vivência, anunciem o Evangelho e demonstrem que a sua experiência de amor pode tornar-se um sacramento, sinal eficaz de salvação”

Em nossas comunidades paroquiais, a celebração do sacramento do matrimônio, nos últimos anos, está passando por mudanças notáveis. A experiência de fé dos casais que vêm pedir o sacramento é muito variada. Alguns participam ativamente da vida da paróquia, outros se aproximam da Igreja pela primeira vez depois de anos de afastamento. Alguns provêm de uma vida espiritual intensa, outros são guiados por sentimentos religiosos genéricos, ou pertencem a credos religiosos diferentes. Alguns pedem uma cerimônia conforme os parâmetros litúrgicos, que expresse o valor do sacramen-

to, outros pensam em resolver tudo como uma mera formalidade ou querem reproduzir cenários típicos de ficção televisiva. A tudo isso, acrescente-se que o número de casamentos está diminuindo. Muitas pessoas não estão escolhendo a instituição do matrimônio para “dizer” e “viver” o próprio amor. Esse fato ocorre por motivos diversos. Para alguns, as razões estão ligadas à própria história ou aos medos, decorrentes dos exemplos negativos, até dentro da própria casa. Ou são consequência da precariedade das situações de vida, das difíceis condições econômicas em que vivem.

dos grandes impactos, dos quais somos responsáveis. O ser humano é insuperável e protagoniza, não somente desastres de grande porte, mas variadas atitudes, como descarte de gorduras pelo ralo da pia e o lançamento de efluentes contaminados nos lagos e rios, formando um passivo ambiental, cuja conta ficará para as futuras gerações. Será que quando falamos em futuras gerações temos consciência de que falamos de nossos filhos e netos? Se o patrimônio natural fosse dinheiro, o que existe hoje seria uma poupança para uso atual e futuro. Será que entendemos que, como sociedade, estamos tirando dinheiro da poupança de nossos filhos e netos para usarmos no conforto e no supérfluo? Precisamos melhorar o nível de consciência e atitude ambiental e contribuir para melhorar o nível de consciência e atitude ambiental ao nosso redor, pois, como sociedade somos todos passíveis dos resultados. Lembremo-nos de que: “Quando a última árvore for cortada, o último rio envenenado e o último peixe morto, descobriremos que não podemos comer dinheiro”.

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Para outros provêm da insegurança recíproca do casal e da incerteza quanto ao futuro. A realidade nos mostra um grande número de pessoas que prefere não celebrar o casamento na igreja, mas escolhe o casamento civil ou a convivência informal como forma de tornar efetivo o seu amor. Entre muitos desses casais percebem-se pessoas maravilhosas, que têm, realmente, vontade de construir um lar, uma família, mas que estão com medo de errar ou de se comprometerem demais. Por isso, no máximo, pedem uma “bênção”. Esses novos hábitos não podem deixar indiferente e ausente a comunidade cristã. Nós, Igreja, nos sentimos “obrigados” a nos perguntar

como poderemos estar próximos dessas pessoas e dessas situações. Está na hora de sairmos das nossas casas e mostrarmos, através de autênticos testemunhos de famílias que fundaram suas casas sobre a “rocha” da fé e da Palavra de Deus, a beleza e a graça do sacramento do matrimônio. Precisamos de famílias que, com a própria vivência, anunciem o Evangelho e demonstrem que a sua experiência de amor pode tornar-se “um sacramento”, um sinal eficaz de salvação. Precisamos de famílias que ofereçam à sociedade, exemplos simples. Que sejam convincentes em demonstrar como é possível viver uma vida conjugal que sirva de rumo à verdade do amor que liberta e oferece uma felicidade.

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Diocese

“Passarão o céu e a terra, mas minhas palavras não passarão” (Mt 24,35)

MÊS DA BÍBLIA

“Coragem, levanta-te! Ele te chama!” Discípulos missionários a partir do Evangelho de Marcos A Bíblia, desde sempre, faz parte da caminhada do povo de Deus. A partir do Sínodo dos Bispos, realizado em 2008, sobre a “Palavra de Deus na Vida e Missão da Igreja”, somos chamados a empenhar-nos para que as Sagradas Escrituras se tornem cada vez mais familiares. Com o florescimento de uma Pastoral Bíblica na Igreja do Brasil, a partir do Concílio Vaticano II, em 1971 foi criado o Mês da Bíblia, celebrado em setembro, para instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus e a difusão da

[+ ] Ano LitúrAs temáticas dos Evangelhos, sugeridas para o Mês da Bíblia nestes quatro anos, seguem a sequência do Ano Litúrgico: ✗ 2012: Marcos ✗ 2013: Lucas ✗ 2014: Mateus ✗ 2015: João

Bíblia. É uma ocasião para que essa “familiaridade” com as Escrituras e a animação bíblica aconteça em nossa vida e nas nossas pastorais. A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, responsável pela temática do Mês da Bíblia, propõe, a cada ano, um livro ou parte dele para ser estudado e refletido, contribuindo para enriquecer ainda mais o diálogo e a compreensão das Escrituras. Optou a comissão, para este e os próximos três anos, propor um contato estreito e intenso com os Evangelhos, através da Leitura Orante.

Discipulado missionário Ler, meditar, rezar e contemplar na ação os Evangelhos, sob

a ótica do discipulado missionário, é a sugestão para o Mês da Bíblia, nas paróquias, comunidades, pastorais, movimentos e grupos de oração e estudos bíblicos. A começar pelos relatos de Marcos, evangelista que re-

tratou em detalhes a relação de colaboração entre Jesus e seus discípulos. Marcos nos conta o essencial para o discipulado, a missão e a pregação do Filho do Homem. Deixa, em sua narrativa, um itinerário para quem quer seguir as pegadas de Jesus. O lema – “Coragem, levantate! Ele te chama!” mostra o que o próprio evangelista Marcos quer acentuar no nosso discipulado missionário de Cristo: é preciso a atitude da coragem para acolher Jesus Cristo; é preciso a atitude da prontidão sem reservas para seguir o Mestre; é preciso a atitude de deixar-se cativar pelo Cristo e o Reino de Deus inaugurado Nele. O Evangelho de Marcos tem a Palavra Divina para a nossa descoberta e vivência como discípulos missionários de Jesus Cristo.

A prática da leitura e reflexão No Brasil, assim como em nossa Diocese, o desejo de conhecimento e vivência da Palavra fez surgir a prática da leitura e reflexão da Bíblia nas famílias, grupos de reflexão, círculos bíblicos e grupos de rua. Este trabalho missionário a partir das Escrituras vem sendo estimulado pelo Cebi (Centro de Estudos Bíblicos), instituído em 1979 no Brasil e que tem em Blumenau, a representação de uma das sub-regiões. O Cebi tem um programa de formação para promover, organizar e realizar atividades de capacitação de pessoas e grupos. Está organizado em cinco dimensões: estudo, cidadania, ecumenismo, espiritualidade e gênero. Na sub-região de Blumenau, o Cebi atua desde 1989 com um cronograma anual de atividades. “Em 2012, nos propusemos a ajudar as comunidades que precisassem de formação bíblica e na formação do textobase do 11º Encontro Regional das Comunidades Eclesiais de Base”, afirma Armando Ferrari, um dos representantes. Ele ressalta a ajuda aos Grupos de Reflexão, sobre os textos dos encontros semanais do livro e a assessoria na reflexão de textos bíblicos aos grupos da Lareira. O Cebi tem cinco membros da Diocese em formação numa escola em Jaraguá do Sul e difunde seus materiais, auxiliando nas reflexões e formações bíblicas das paróquias e comunidades.


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Igreja Momento aguardado por milhares de fieis, aos domingos, na Praça de São Pedro, é uma invocação mariana Nos domingos e dias festivos, o Papa João XXIII começou a rezar, antes de dar a bênção aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, uma antiga e curta oração dedicada a Nossa Senhora. Iniciava, assim, um costume que até hoje persiste, que tornou-se uma tradição e faz parte da agenda do Papa. Com o Papa Bento XVI acontece o mesmo fenômeno. Todos os domingos, milhares de fiéis aguardam ansiosamente o seu aparecimento em uma das janelas do Palácio Pontifício. Exatamente ao meio-dia, a multidão reza com o Santo Padre, a Oração do Ângelus. Mesmo estando em Castel Gandolfo (residência de verão), os fiéis procuram estar junto ao seu Pastor para rezar com ele. O Ângelus é uma oração mariana que recorda o momento da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo no seio puríssimo da Virgem Maria. Lembra a ocasião em que o Arcanjo Gabriel disse a ela que havia sido escolhida para ser a Mãe do Salvador. Desde os primeiros tempos do cristianismo, existe o costume de recordar este instante da vida de Nossa Senhora. Os séculos se passaram e surgiu a tradição de rezar com essa recordação, três ave-Marias em honra da Mãe de Deus. A partir do século XVI foram juntadas às ave-Marias, três frases que recordam verdades evangélicas referentes a Nossa Senhora. O único momento do ano em que não se recita o Ângelus é depois da Semana Santa. Durante o período Pascal ele é substituído por outra oração mariana, o Regina Coeli, que recorda a ressurreição de Cristo e as alegrias de Maria, até a festa de Pentecostes.

“Apascenta minhas ovelhas” (Jo 21,16)

VATICANO

SANTO DO MÊS

O que é a oração papal do Ângelus? São Miguel, São Rafael e São Gabriel, os Arcanjos

Igreja prepara Sínodo dos Bispos Promover uma cultura mais profundamente radicada no Evangelho para oferecer uma resposta adequada aos sinais dos tempos: essa é a nova evangelização, tema da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, programada para realizar-se, no Vaticano, de 7 a 28 de outubro. No documento de trabalho da Assembleia, subdividido em quatro capítulos e publicado

em vários idiomas, dois temas merecem destaque: a missão “ad gentes” (além fronteiras) e a nova evangelização (voltada aos que se distanciaram da Igreja). Segundo o documento, a nova evangelização deve levar em consideração os cenários em que a Igreja se encontra e transmitir a fé com outros instrumentos. O ponto central é a família cristã e a importância

dos leigos na transmissão da fé. A nova evangelização deve ser entendida como uma profunda renovação interna da própria Igreja, imprescindível, sobretudo à luz das recentes provações que a atingiram. A nova evangelização não pode ter bom êxito se antes não houver o momento de conversão, de purificação de todos os membros envolvidos nessa tarefa.

Celebramos festivamente os três arcanjos no dia 29 de setembro. Eles representam a alta hierarquia dos anjos-chefes, que atendem o trono de Deus e são “mensageiros dos decretos divinos” aqui na terra. Miguel significa “ninguém é como Deus”, ou “semelhante a Deus”, considerado o príncipe guardião e guerreiro, defensor do trono celeste e do povo de Deus. É o chefe supremo do exército dos anjos celestes, fiéis a Deus, padroeiro da Igreja Católica. Costuma ser de grande ajuda no combate contra as forças maléficas. O seu culto é dos mais antigos na Igreja. Gabriel significa “Deus é meu protetor” ou “homem de Deus”. Por excelência, é o anunciador das revelações de Deus e aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as Oliveiras. Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e operadores de telefone, foi citado no Evangelho de Lucas: “Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, e chegando junto a ela, disse-lhe: ‘Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo’” (Lc 1,19). Rafael significa “Deus te cura” ou “cura de Deus”. Teve a missão de acompanhar o jovem Tobit, personagem do livro de Tobias, no Antigo Testamento, como segurança e guia em sua viagem. Guardião da saúde e da cura física e espiritual, é considerado o chefe da ordem das virtudes, padroeiro dos cegos, médicos, sacerdotes, viajantes, soldados e escoteiros. A Igreja Católica considera os três arcanjos poderosos intercessores dos eleitos. Durante as tribulações do cotidiano, eles costumam aconselhar, auxiliar e levar as orações ao Senhor, trazendo as mensagens da Providência Divina. Preste atenção, ouça, e não deixe de rezar para eles.


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Catequese

“Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor. Luz para o meu caminho” (Sl 119,10)

CATEQUISTA

O livro por excelência da catequese

É impossível compreender esta missão, sem entender a Palavra de Deus

A Bíblia é o principal livro da catequese, a mais importante fonte do processo de evangelizar. Isso é fácil de entender, pois sabemos que a Bíblia é, para nós, Palavra de Deus. Se, na catequese, o que se pretende é ajudar o catequizando a realizar o seu encontro com Deus, fica clara a importância da Palavra de Deus por meio da qual se realiza esse encontro. A catequese é, sem dúvida, centrada na Palavra de Deus. Deus se comunica conosco e nós nos comunicamos com Ele. “A catequese é profundamente marcada pela dimensão bíblica, numa visão renovada sobre a revelação e a Palavra de Deus. A Bíblia é considerada o texto por excelência da catequese e o catequista é anunciador desta Palavra”. (Estudo 59 da CNBB, n.159). É impossível compreender exa-

tamente o que seja a catequese sem compreender profundamente a Palavra de Deus. O Diretório Nacional de Catequese nos fala que é preciso que a catequese seja alimentada e dirigida pela Sagrada Escritura.

Valorizar Contudo, é preciso valorizar ainda mais a importância da Bíblia no nível pessoal e comunitário e promover uma catequese que seja fundada na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja, vivificando os programas catequéticos. Em toda a catequese devem estar sempre presentes, inseparavelmente, unidos, o conhecimento da Palavra de Deus, a celebração da fé nos sacramentos e

a profissão de fé na vida cotidiana. Deste modo, estaremos fazendo e vivendo uma catequese pautada na Palavra de Deus e tendo certeza de que estamos no caminho certo, para que nossa catequese possa responder aos anseios de nossos catequizandos. Que em nossos encontros catequéticos seja valorizada a leitura orante da Bíblia e que todos nós, catequistas, iluminados pela Palavra de Deus, nos coloquemos na escola da Palavra, alimento diário para a caminhada de fé, neste mundo tão conturbado em que vivemos, no qual a Palavra de Deus nos ilumina a viver a santidade.

Agosto festivo No mês de agosto comemoramos todas as vocações na Igreja e, por esse motivo, a catequese da Paróquia São Ludgero, em Pomerode, desenvolveu um concurso de cartazes vocacionais com os catequizan-

dos de suas comunidades, com o objetivo de verificar qual a vocação ficaria em evidência. Através das fotos notamos que a Vocação à Vida e a Vocação Familiar tiveram prioridade no trabalho dos catequizandos.

Atividades dos catequizandos da etapa da Eucaristia Atividades vocacionais dos alunos da Escola Nossa Senhora de Fátima

Atividades dos Catequizandos da Etapa I da Crisma Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese

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Ecumenismo

“Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus” (1Jo 4,7)

CELEBRAÇÃO

Representantes das dioceses catarinenses analisam trabalho ecumênico Reunir os membros de uma organização pastoral significa desejar a renovação de sonhos, metas e projetos, verificar retrocessos e avanços Foi assim com a reunião da Comissão Regional de Ecumenismo e Diálogo Inter--religioso do Regional Sul IV da CNBB, que abrange as 10 dioceses do Estado. Com a representação da metade delas, a reunião aconteceu em Lages, no dia 9 de agosto. Dentre os participantes, destaque para a presença de Dom Oneres Marchiori, bispo emérito de Lages e referencial do Ecumenismo no Regional. Para um trabalho que tem por meta a reconciliação pedida por Jesus entre A representatividade do ecumenismo nas comunidades e a formação das lideranças e dos fiéis para este objetivo, foram os seus discípulos, a espiritualidade é algumas das sugestões do encontro fundamental. Também essa vida desejada pelo Senhor e confiada aos vivo”(Mt 16,16). Significa que Pedro sa[+] Propostas homens, como lemos no Evangelho bia da messianidade de Jesus. E como Temas sugeridos para uma ✗ É importante que cada diocese tenha de João (6,63), é dom do Espírito. Por Messias, veio realizar o sonho de salcompreensão melhor do uma pessoa encarregada de assessorar isso, como primeiro ponto da pauta, vação dos homens, cuja iniciativa é do ecumenismo e do diálogo e/ou representar o bispo nos contatos houve a leitura bíblica. nosso mesmo Deus e Pai. interreligioso: e diálogos com outras Igrejas (nº 41 do No capítulo 16 de Mateus, vemos Assim, os sete participantes da a) Principais documentos da Igreja sobre o Diretório). que Jesus perguntou aos discípulos: reunião renovaram sua fé na ação de ecumenismo; ✗ A formação para o clero e lideranças “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mt Deus na história, através das pessoas, b) O que é ecumenismo? é básica, para que haja, na diocese, 16,15). E a maravilhosa resposta de no caso daqueles ali presentes, para faverdadeiro empenho ecumênico e pessoas c) Espiritualidade ecumênica; Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus zer acontecer a unidade.

Realidade das dioceses O grupo socializou a realidade de cada diocese, mostrando que há diversas iniciativas ecumênicas, celebrações e que existem muitas pessoas envolvidas no trabalho ecumênico. Ao mesmo tempo, ocorre a busca por membros que assumam

a causa da reconciliação, inclusive dentro da Igreja, para que aconteça a almejada pastoral de conjunto. Como urgência, sentiu-se a necessidade de formação e aprofundamento sobre o tema nos grupos, movimentos, comunidades e pastorais.

dedicadas a esse projeto eclesial. ✗ Fortalecer a Comissão Diocesana de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso (CODEIR) onde ela existe e formar essa comissão onde ela não existe. ✗ Envolver na caminhada ecumênica as Ordens, Congregações e Institutos religiosos das dioceses, como pede o Diretório, para a aplicação das normas sobre o Ecumenismo.

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d) O que é pentecostalismo? E) Organismos ecumênicos Avaliação e planejamento: ✗ A próxima reunião da CREDEIR/SC ficou marcada para o dia 25 de outubro, às 16 horas, em Joinville, em endereço a ser confirmado, com dois objetivos principais: avaliação do trabalho da CREDEIR/SC em 2012 e planejamento para 2013.

Educar os jovens para a justiça e a paz No mês do Ramadã, mês sagrado do Islamismo, que ocorreu entre julho e agosto, o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso divulgou uma mensagem com o título “Educar os jovens cristãos e muçulmanos para a justiça e a paz”, assinada pelo presidente e secretário do Dicastério, respectivamente, Cardeal Jean-Louis Cardinal Tauran e Arcebispo Pier Luigi Celata. A mensagem refere-se, especificamente, à celebração do “Id al-Fitr”, que encerra o Ramadã. A nota felicita os muçulmanos por esta festa, ressaltando o período de jejum e outras práticas de piedade, para aprofundar a obediência a Deus. “É por isso que este ano pareceu-nos oportuno concentrar a nossa reflexão sobre o tema da educação dos jovens cristãos e muçulmanos para a justiça e a paz, inseparáveis da verdade e da liberdade”. A mensagem diz ainda que se o dever da educação é confiado a toda a sociedade, esse dever é obra dos pais, das famílias, das escolas e das universidades, sem esquecer os responsáveis da vida religiosa, cultural, social, econômica e do mundo da comunicação. “Trata-se de uma tarefa bela e difícil: ajudar as crianças e os jovens a descobrir e desenvolver os recursos que o Criador lhes confiou e estabelecer relações humanas responsáveis”.

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Juventude

“Ide, pois, fazei dicípulos entre todos os povos” (Mt 28,19)

CAMPANHA

A um passo da Jornada Mundial da Juventude Jovens que participarem da ação evangelizadora “RIO que cresce entre nós” concorrerão a inscrições

Os jovens que desejam participar da Jornada Mundial da Juventude – Rio 2013, mas não têm condições financeiras para arcar com as despesas, poderão ter uma oportunidade incrível ao participarem da ação evangelizadora “RIO que cresce entre nós”. Os integrantes deste evento concorrerão a 10 inscrições para o maior encontro de jovens do planeta, que acontecerá em julho de 2013, no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Bento XVI. O assunto foi abordado em reunião do Setor Juventude da Diocese de Blumenau no dia 26 de agosto, quando foram definidos os principais aspectos e orientações à participação dos interessados.

Multiplicação Com o objetivo de multiplicar pães e peixes, tal como Jesus fez no Evangelho, os jovens que aceitarem colaborar com a ação receberão um kit contendo o folder de explicação e dois peixinhos simbólicos. O peixe, desde a antiguidade, era considerado como o símbolo do cristianismo. Com o material em mãos, os participantes poderão pedir a colaboração de amigos e familiares, com a doação de cinco “pães” (representados por R$ 1,00), repetindo assim o milagre da partilha e da multiplicação. O jovem poderá arrecadar quantos pães desejar. A figura dos dois peixes, que

Encontro prepararório do Projeto “Rio que Cresce entre nós” na Diocese de Blumenau, com a presença de Dom José cada jovem irá receber, será ofertada para duas outras pessoas que irão receber o título de “Amigo da Juventude” e que doarão o valor de R$ 10,00 cada. O “Amigo da Juventude” escreverá seu nome e contato atrás da figura do peixe e estes elementos serão recolhidos nas paróquias e nas dioceses para serem enviados para um “aquário seco”, que ficará na Secretaria da Juventude de Santa Catarina. A ação evangelizadora visa, além da preparação remota da Diocese para a Jornada Mundial, desafiar e envolver a juventude numa experiência missionária, além de arrecadar fundos para contribuir com as despesas e atividades ligadas ao

evento mundial. Os que não têm interesse em participar da Jornada Mundial da Juventude também podem se engajar. Com a JMJ acontecendo no Brasil, a CNBB procura dar espaço aos jovens, buscando outras pessoas para juntar-se a eles, a fim de que todos se tornem discípulos mais autênticos de Jesus Cristo.

Premiação Além do sorteio das 10 inscrições para a Jornada, destinadas aos que colaboraram e doaram pães e peixes, serão sorteadas duas passagens aéreas para a Terra Santa, local onde Jesus realizou a multiplicação dos pães.

Uma delas será destinada aos jovens que integraram a ação evangelizadora e outra para os “Amigos da Juventude”, que colaboraram com os peixes. Na Diocese de Blumenau haverá também premiação doada pelo Bispo. Os recursos arrecadados nesta ação serão repartidos em três partes. Uma ficará com a coordenação Arquidiocesana da Juventude para ser investida em ações relacionadas à Rio-2013, outra irá para a Secretaria da Juventude de Santa Catarina para sustentar as despesas regionais ligadas ao evento e a terceira parte será destinada ao Regional Sul IV da CNBB, que está promovendo a ação. Cada Diocese pode estabelecer normas complementares.

Inscrições de peregrinos já começou

Depois de lançar o Manual de Inscrições do Peregrino, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 dá mais um passo para garantir a participação dos jovens e organizar os grupos. As inscrições foram abertas no dia 28 de agosto. “No momento da inscrição o grupo de peregrino poderá optar pelo tipo de pacote. Assim poderemos acolher o peregrino em suas necessidades”, afirma a diretora do setor de inscrições, irmã Maria Shaiane Machado. Ela afirma que a inscrição no portal oficial da JMJ Rio 2013 representa uma pré-reserva. “A confirmação é o pagamento e o peregrino já pode optar pelo seu pacote, pois estamos nos organizando para acolhê-lo”. As inscrições serão feitas em grupo (paróquias, comunidades, movimentos, escolas, universidades, etc), por meio de responsáveis. Para grupos mistos, preferencialmente deverá haver um responsável masculino e um feminino. Os valores dependem da modalidade dos pacotes (serão 21 tipos, podendo ou não incluir alojamento e alimentação) e da classificação dos países. Para ajudar que peregrinos de países economicamente mais pobres possam participar, eles são classificados nas classes A, B e C. Os grupos deverão ter até 50 peregrinos, incluindo os responsáveis. Grupos maiores serão divididos e poderão estar vinculados entre si, porém, isso não garante que todos ficarão juntos.

[+] Fique atento: ✗ As inscrições serão realizadas exclusivamente online, através do portal oficial da Jornada: www.rio2013.com. ✗ Acompanhe também as orientações da nossa Diocese sobre a JMJ acessando o blog lançado recentemente: http://www. setorjuventudeblumenau.blogspot.com.br/

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CONCENTRAÇÃO

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Evento encerrou a Semana Nacional da Família Sob o tema “Família: Trabalho e Festa”, pais e filhos rezaram e se confraternizaram em comunidade O dia 19 de agosto, na agenda da Diocese de Blumenau, foi reservado para celebrar o encerramento da Semana Nacional da Família. Aberta no Dia dos Pais (12 de agosto), teve celebrações durante toda a semana nas comunidades e paróquias. O tema orientador e motivador foi o mesmo da Jornada Mundial das Famílias ocorrida em Milão, em maio, com a presença do Papa Bento XVI: “Família: Trabalho e Festa”. A Comissão para a

Vida e a Família da CNBB sugeriu também subtemas: “A Família gera a vida”; “Família geradora de uma sociedade fraterna”; “A Família e o tempo para o Senhor”; “Trabalho, desafio para a família”; “A Família, a cura e a superação das dificuldades”. No domingo de encerramento, a convite do bispo Dom José, vieram representações das diversas paróquias para a sede da Diocese, a fim de realizar uma concentração celebrativa da Família. Acorreram ao evento caravanas representativas de movimentos eclesiais atuantes, como Lareira, Equipes de Nossa Senhora, Cursilhos de Cristandade, Movimento de Irmãos e Encontro de Casais com Cristo, todas elas organizações envolvidas com a evangelização da Família.

Padres, diáconos permanentes, religiosas e seminaristas estavam entre os que compuseram o bonito cenário no interior do Colégio Bom Jesus, cedido pela Ordem Franciscana dos Frades Menores (OFM) de Blumenau para a realização do evento. Na chegada, membros da Pastoral Familiar entregavam pequenas toalhas alusivas ao tema a cada pessoa, com cores específicas conforme a sua comarca pastoral. Depois, essa diversidade de cores enchia de beleza e alegria o salão, sobretudo quando agitadas em conjunto. A presença constante e a efetiva participação de dom José foram destaque, assim como o conjunto musical, que com o som de seus instrumentos, ritmos e vozes, trazia mais ânimo e dinamismo.

Entronização da Sagrada Família A Pastoral Familiar preparou um andor para a imagem da Sagrada Família. Flores, toalhas coloridas e velas enfeitavam o suporte da imagem, apresentada a todos os fiéis reunidos. Quatro jovens vestidos em túnicas vistosas, trouxeram nos ombros o andor. Lentamente e sob fortes aplausos, aclamações e cantos, José, Maria e Jesus foram levados até o palco, onde permaneceu durante as palestras e apresentações. Mais do que uma imagem de gesso, a Sagrada Família lembrava a presença espiritual porém real, pois a promessa de Jesus é muito clara: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles” (Mt 18,20). E onde está Jesus, está o paraíso. Portanto, estavam ali, também, José e Maria, entre todos os esposos e esposas, filhos, netos, as famílias, enfim.

O alimento da Palavra e da Eucaristia

O palestrante chegou de bicicleta O encontro iniciou com a animação do padre Marcos Antonio Zimmermann e do seminarista Mateus, com gestos, palmas e abraços de acolhida. De repente, o silêncio tomou conta do púbico: alguém avisou que o palestrante não pode vir. Quando os semblantes davam sinais de tristeza, um homem entra pelo corredor em uma bicicleta, falando sem parar. Era Ainor Lotério, do Grupo Genoma Palestras e Treinamentos Motivacio-

nais, o palestrante convidado. De forma dinâmica, ele discorreu sobre sombras, luzes, esperanças, crises, alegrias e tristezas das famílias de hoje. Enriquecia suas considerações com testemunhos pessoais e muita música. Interagiu com o público, fez as pessoas se abraçarem e falarem. Diversas dinâmicas ocorreram e todos se envolveram numa reflexão proveitosa sobre a realidade, os sonhos e dificuldades da família.

O bêbado e a sua família Um grupo de teatro representou uma família de pai alcoólatra. A apresentação tocava um problema comum nas famílias atuais. Dentre os personagens, os filhos, a esposa, a avó... pessoas convivendo com o viciado e o seu drama. Após discussões, brigas e acusações, na espiritualidade cristã,

a família se reencontra e se une. Evidencia-se a Palavra de Jesus: “Era doente e me visitastes”. Jesus está presente, crucificado, à espera de ressurreição, no sofredor. Essa ressurreição não chegará com julgamentos, condenações ou atitudes arrogantes. Somente a compaixão, a acolhida e a paciência resgatarão as pessoas.

Lágrimas e alegria Duas famílias subiram ao palco e relataram momentos difíceis que superaram com a oração e união. A primeira descreveu o sofrimento diante da gravidez insegura e inconsistente de duas filhas, uma delas com síndrome de Down. O diagnóstico, a crise, a sugestão do aborto, a desilusão foram contados com muito realismo. O relacionamento com Deus, a união do casal, a busca da eucaristia e a comunidade

cristã levaram a encontrar uma saída para o labirinto de dor e também a aprofundar o amor e a alegria de ser família. A segunda família relatou o drama de um acidente que envolveu pai e filho. Ambos tiveram lesões graves, o filho à beira da morte, o pai ainda hoje de bengalas. Também nesse caso, a presença amiga de um sacerdote, a fé, a confiança e a oração fizeram acontecer o milagre. Deus, através de Maria, está presente no sofrimento de seus filhos, ouvindo seus clamores e suas súplicas.

Caminhando pelas ruas do centro da cidade Acompanhando o andor da Sagrada Família, saiu a multidão do Ginásio rumo à Catedral, onde dom José presidiu a Santa Missa de encerramento da Semana da Família. Tendo à frente uma grande faixa levada por um casal, a procissão movimentou-se pela Rua Sete de setembro. Faixas trazidas pelas co-

munidades, paróquias, pastorais e movimentos eclesiais exibiam frases e manifestavam viva participação e reflexão. Sob animados cantos, orações e reflexões, os participantes entregaram-se em profunda escuta e autêntica atitude devota, até subir as escadarias da Catedral.

A Catedral lotada era o novo e adequado ambiente do encontro de fé, da escuta da Palavra de Deus e do alimento do “pão do céu” para todos os pais, mães e filhos. Presidida por dom José, a missa encerrava com chave de ouro a Semana da Família e aquela tarde de domingo. Mais do que coincidência, era evidente amor de Deus: por determinação da CNBB, celebrava-se naquele dia, em todo o Brasil, a Assunção de Maria. A data tradicional dessa comemoração litúrgica é 15 de agosto, mas transfere-se para o domingo, quando ocorre em dia de semana. “Vitoriosa caminhada”, canta um hino referente à vida da Mãe de Jesus. De fato, especialmente nesse dia, ela representa para todos, a vitória da salvação, da vida eterna com Deus, que conquistam homens e mulheres, através da vivência da fé cristã/católica. A mesma fé e vida que levou Maria a ser levada pelos anjos para junto de seu Filho, ao lado do Pai e do Espírito Santo. A missa, concelebrada por vários padres e auxiliada por diáconos permanentes, tornou-se uma celebração

de vida e esperança, mesmo diante do ameaçador horizonte para as nossas famílias. A figura do dragão que persegue a mulher grávida, evocada na leitura do Apocalipse, ajustava-se para o momento de oração, quando as pessoas, aflitas por seus problemas pessoais e familiares, buscam luzes, conforto, forças. O bispo explicou que a mulher grávida é clara referência a Maria, que, vendo seu filho ameaçado ainda no materno ventre, foge para o deserto. “Biblicamente, o deserto é o lugar do encontro com Deus. Em Deus, portanto, a mulher se salva e salva também o seu filho”, ressaltou dom José. Que, a exemplo da Mãe de Jesus, saibamos refugiar-nos em Deus diante das dificuldades e provações, principalmente nos momentos difíceis da nossa vida em família. “Ardentemente eu te amo, Senhor, minha força. Senhor, minha rocha, minha fortaleza e meu refúgio; meu Deus, rochedo em que me abrigo, meu escudo e baluarte, minha poderosa salvação” (Sl 18,1).

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Especial

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CONCENTRAÇÃO

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Evento encerrou a Semana Nacional da Família Sob o tema “Família: Trabalho e Festa”, pais e filhos rezaram e se confraternizaram em comunidade O dia 19 de agosto, na agenda da Diocese de Blumenau, foi reservado para celebrar o encerramento da Semana Nacional da Família. Aberta no Dia dos Pais (12 de agosto), teve celebrações durante toda a semana nas comunidades e paróquias. O tema orientador e motivador foi o mesmo da Jornada Mundial das Famílias ocorrida em Milão, em maio, com a presença do Papa Bento XVI: “Família: Trabalho e Festa”. A Comissão para a

Vida e a Família da CNBB sugeriu também subtemas: “A Família gera a vida”; “Família geradora de uma sociedade fraterna”; “A Família e o tempo para o Senhor”; “Trabalho, desafio para a família”; “A Família, a cura e a superação das dificuldades”. No domingo de encerramento, a convite do bispo Dom José, vieram representações das diversas paróquias para a sede da Diocese, a fim de realizar uma concentração celebrativa da Família. Acorreram ao evento caravanas representativas de movimentos eclesiais atuantes, como Lareira, Equipes de Nossa Senhora, Cursilhos de Cristandade, Movimento de Irmãos e Encontro de Casais com Cristo, todas elas organizações envolvidas com a evangelização da Família.

Padres, diáconos permanentes, religiosas e seminaristas estavam entre os que compuseram o bonito cenário no interior do Colégio Bom Jesus, cedido pela Ordem Franciscana dos Frades Menores (OFM) de Blumenau para a realização do evento. Na chegada, membros da Pastoral Familiar entregavam pequenas toalhas alusivas ao tema a cada pessoa, com cores específicas conforme a sua comarca pastoral. Depois, essa diversidade de cores enchia de beleza e alegria o salão, sobretudo quando agitadas em conjunto. A presença constante e a efetiva participação de dom José foram destaque, assim como o conjunto musical, que com o som de seus instrumentos, ritmos e vozes, trazia mais ânimo e dinamismo.

Entronização da Sagrada Família A Pastoral Familiar preparou um andor para a imagem da Sagrada Família. Flores, toalhas coloridas e velas enfeitavam o suporte da imagem, apresentada a todos os fiéis reunidos. Quatro jovens vestidos em túnicas vistosas, trouxeram nos ombros o andor. Lentamente e sob fortes aplausos, aclamações e cantos, José, Maria e Jesus foram levados até o palco, onde permaneceu durante as palestras e apresentações. Mais do que uma imagem de gesso, a Sagrada Família lembrava a presença espiritual porém real, pois a promessa de Jesus é muito clara: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles” (Mt 18,20). E onde está Jesus, está o paraíso. Portanto, estavam ali, também, José e Maria, entre todos os esposos e esposas, filhos, netos, as famílias, enfim.

O alimento da Palavra e da Eucaristia

O palestrante chegou de bicicleta O encontro iniciou com a animação do padre Marcos Antonio Zimmermann e do seminarista Mateus, com gestos, palmas e abraços de acolhida. De repente, o silêncio tomou conta do púbico: alguém avisou que o palestrante não pode vir. Quando os semblantes davam sinais de tristeza, um homem entra pelo corredor em uma bicicleta, falando sem parar. Era Ainor Lotério, do Grupo Genoma Palestras e Treinamentos Motivacio-

nais, o palestrante convidado. De forma dinâmica, ele discorreu sobre sombras, luzes, esperanças, crises, alegrias e tristezas das famílias de hoje. Enriquecia suas considerações com testemunhos pessoais e muita música. Interagiu com o público, fez as pessoas se abraçarem e falarem. Diversas dinâmicas ocorreram e todos se envolveram numa reflexão proveitosa sobre a realidade, os sonhos e dificuldades da família.

O bêbado e a sua família Um grupo de teatro representou uma família de pai alcoólatra. A apresentação tocava um problema comum nas famílias atuais. Dentre os personagens, os filhos, a esposa, a avó... pessoas convivendo com o viciado e o seu drama. Após discussões, brigas e acusações, na espiritualidade cristã,

a família se reencontra e se une. Evidencia-se a Palavra de Jesus: “Era doente e me visitastes”. Jesus está presente, crucificado, à espera de ressurreição, no sofredor. Essa ressurreição não chegará com julgamentos, condenações ou atitudes arrogantes. Somente a compaixão, a acolhida e a paciência resgatarão as pessoas.

Lágrimas e alegria Duas famílias subiram ao palco e relataram momentos difíceis que superaram com a oração e união. A primeira descreveu o sofrimento diante da gravidez insegura e inconsistente de duas filhas, uma delas com síndrome de Down. O diagnóstico, a crise, a sugestão do aborto, a desilusão foram contados com muito realismo. O relacionamento com Deus, a união do casal, a busca da eucaristia e a comunidade

cristã levaram a encontrar uma saída para o labirinto de dor e também a aprofundar o amor e a alegria de ser família. A segunda família relatou o drama de um acidente que envolveu pai e filho. Ambos tiveram lesões graves, o filho à beira da morte, o pai ainda hoje de bengalas. Também nesse caso, a presença amiga de um sacerdote, a fé, a confiança e a oração fizeram acontecer o milagre. Deus, através de Maria, está presente no sofrimento de seus filhos, ouvindo seus clamores e suas súplicas.

Caminhando pelas ruas do centro da cidade Acompanhando o andor da Sagrada Família, saiu a multidão do Ginásio rumo à Catedral, onde dom José presidiu a Santa Missa de encerramento da Semana da Família. Tendo à frente uma grande faixa levada por um casal, a procissão movimentou-se pela Rua Sete de setembro. Faixas trazidas pelas co-

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A Catedral lotada era o novo e adequado ambiente do encontro de fé, da escuta da Palavra de Deus e do alimento do “pão do céu” para todos os pais, mães e filhos. Presidida por dom José, a missa encerrava com chave de ouro a Semana da Família e aquela tarde de domingo. Mais do que coincidência, era evidente amor de Deus: por determinação da CNBB, celebrava-se naquele dia, em todo o Brasil, a Assunção de Maria. A data tradicional dessa comemoração litúrgica é 15 de agosto, mas transfere-se para o domingo, quando ocorre em dia de semana. “Vitoriosa caminhada”, canta um hino referente à vida da Mãe de Jesus. De fato, especialmente nesse dia, ela representa para todos, a vitória da salvação, da vida eterna com Deus, que conquistam homens e mulheres, através da vivência da fé cristã/católica. A mesma fé e vida que levou Maria a ser levada pelos anjos para junto de seu Filho, ao lado do Pai e do Espírito Santo. A missa, concelebrada por vários padres e auxiliada por diáconos permanentes, tornou-se uma celebração

de vida e esperança, mesmo diante do ameaçador horizonte para as nossas famílias. A figura do dragão que persegue a mulher grávida, evocada na leitura do Apocalipse, ajustava-se para o momento de oração, quando as pessoas, aflitas por seus problemas pessoais e familiares, buscam luzes, conforto, forças. O bispo explicou que a mulher grávida é clara referência a Maria, que, vendo seu filho ameaçado ainda no materno ventre, foge para o deserto. “Biblicamente, o deserto é o lugar do encontro com Deus. Em Deus, portanto, a mulher se salva e salva também o seu filho”, ressaltou dom José. Que, a exemplo da Mãe de Jesus, saibamos refugiar-nos em Deus diante das dificuldades e provações, principalmente nos momentos difíceis da nossa vida em família. “Ardentemente eu te amo, Senhor, minha força. Senhor, minha rocha, minha fortaleza e meu refúgio; meu Deus, rochedo em que me abrigo, meu escudo e baluarte, minha poderosa salvação” (Sl 18,1).

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www.dioceseblumenau.org.br Setembro 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades

“Feliz quem escolhes e chamas para perto, para morar nos teus átrios” (Sl 65/64,5)

BÍBLIA

DICA DE LEITURA

Como está o seu conhecimento?

Para viver o Mês da Bíblia

No Mês da Bíblia, nosso teste inspira-se no Livro do Gênesis No Mês da Bíblia, apresentamos mais uma rodada de perguntas sobre o primeiro livro da Sagrada Escritura, para desafiar os seus conhecimentos e a sua memória. Responda e envie até o dia 20 de setembro, para o e-mail jornal@diocesedeblumenau.org.br ou pelo

Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Se acertar todas as questões, você poderá ganhar uma Bíblia.

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR

QUAL A RESPOSTA CERTA? 1. Qual dia da criação foi abençoado por Deus? a) O primeiro, por ser o início da criação b) O sexto, por nele haver criado o homem c) O sétimo, por nele haver completado sua criação 2. Em que direção ficava o lugar onde Deus plantou o jardim do Éden? a) Oriente b) Ocidente c) Norte 3. Que tipo de árvore havia no meio do jardim do Éden?

RECORDANDO

Igreja Missionária Da edição nº 31, de julho de 2003, vale destacar uma cerimônia oficiada pelo então bispo, Dom Angélico Sândalo Bernardino, no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Blumenau. Na ocasião, eram enviados como missionários para Humaitá, no Amazonas, os diáconos permanentes Arnaldo Schure (in memoriam) e Luiz Bastiani, além do senhor João Ernesto

a) A Árvore da vida e a Árvore do conhecimento do bem e do mal b) A Árvore da libertação c) Árvores agradáveis à vista e boas para o alimento 4. Qual era o nome do quarto rio que saía do jardim do Éden? a) Tigre b) Giom c) Eufrates 5. Em que terra, próximo ao Éden, havia ouro de boa qualidade? a) Cuxe b) Hévila c) Assiria

da Silva, que também depois seria ordenado diácono permanente. Os missionários da diocese receberam o envio oficial no dia 8 de junho, Dia de Pentecostes e, conforme a nota registrada em nosso jornal, permaneceram em Humaitá até 7 de agosto do mesmo ano. Vivemos, em nossas paróquias e comunidades, um Triênio Missionário. Neste ano estamos contemplando a Missão na Família. No próximo será a vez da missão em meio à juventude, coincidindo com a Campanha da Fraternidade referente aos jovens e a Jornada

No mês de agosto, tivemos uma participação de 18 alunos da catequese (Primeira Eucaristia) do Santuário Nossa Senhora Aparecida, de Blumenau, no teste bíblico. Parabéns pela iniciativa da catequista Nilce, que incentivou o grupo a responder o desafio. Quem ganhou a Bíblia foi Armides Ferrari Uhlmann, do Bairro da Velha, em Blumenau. Confira as respostas corretas. RESPOSTAS CERTAS 1. O que Deus fez no primeiro dia da criação? B) Criou a luz e fez separação entre ela e as trevas 2. O que Deus fez no segundo dia? C) Fez aparecer o firmamento, ao qual chamou de céus 3. Além de servirem para fazer a separação entre o dia e a noite e alumiar a terra, para que outro fim serviam os luzeiros que Deus colocou no firmamento dos céus?

O CEBI (Centro de Estudos Bíblicos) lançou o livro “Evangelho de Marcos”, um guia de reflexão e estudos para melhor viver o Mês da Bíblia 2012. De autoria de Carlos Mesters e Francisco Orofino, a publicação é um roteiro de viagem tendo Jesus como condutor. Por meio dele, as comunidades podem fazer uma leitura orante do evangelista e aprender como os discípulos e discípulas de Jesus assumiram a missão como rumo central de sua vida. A segunda parte apresenta sete roteiros de estudos bíblicos. Pedidos podem ser feitos pelo site www.cebi.org.br.

A) Para sinais e estações, dias e anos 4. No dia em que Deus criou os seres marinhos, que outra espécie de animais foi criada também? B) As aves 5. Deus, em cada dia de sua criação, dizia que era bom o que havia feito. Em um dos dias ele olhou e disse que era “muito bom”. Em qual deles? B) No sexto

Mundial de Juventude no Rio de Janeiro. Em 2014, em nosso empenho evangelizador, nos voltaremos para as lideranças. E o compromisso da fraternidade eclesial com Humaitá não se encerrou e nem está esquecido. Continua através da oração e da comunhão eclesial e encontra-se em fase de revisão. É o nosso projeto de missão além da Diocese, um imperativo de autenticidade eclesial, como pede o Senhor: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).

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Setembro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica” (1Cor 10,23)

Nossa História

Expediente

GASPAR

Jornal da Diocese de Blumenau

Nasce a Paróquia Imaculada Conceição

Direção Geral: Dom José Negri PIME

Criada em 1999, esta comunidade fica na divisa com Blumenau

Pe. Antônio Francisco Bohn Dom Orlando Brandes, bispo de Joinville, criou a Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição no dia 2 de fevereiro de 1999, com o seguinte território: ao Norte e Nordeste, limitase com o Rio Itajaí-Açu; a Oeste, com o município de Blumenau/Paróquia São Paulo Apóstolo. A Leste e Sul, pela Paróquia São Pedro Apóstolo. Junto ao Rio Itajaí as duas paróquias fazem limites pela Rua Olga Bohn e zona rural. Levando em consideração o parecer dos sacerdotes da Comarca de Blumenau e o voto favorável da comunidade e, depois de ter consultado o Conselho Presbiteral da Diocese, resolvemos erigir e, assim de fato, pelo presente decreto, erigimos, canonicamente, a Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, da cidade de Gaspar.

Com a criação da Paróquia Imaculada Conceição, outras três comunidades foram desmembradas e passaram a pertencer a esta

[+] Participe! ✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço artigoscapelas@hotmail.com.

Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

Histórico A Paróquia Imaculada Conceição do Bela Vista (divisa GasparBlumenau) foi criada em 3 de fevereiro de 1999. Naquele dia, tomou posse o primeiro pároco, padre Miguel Rossetto. A Paróquia é formada por três comunidades, desmembradas da Paróquia São Pedro Apóstolo, de Gaspar. O início da comunidade, porém, é bem mais antigo, tendo surgido no início de 1969. Naquele ano foi construída, no terreno ao lado da atual Igreja Matriz, adquirido da Província Franciscana, uma capela de madeira. O pároco de Gaspar oficiou a primeira missa, sendo a igrejinha dedicada a Nossa Senhora Imaculada Conceição. Em 1981, Frei José Carlos Timmermann (OFM), pároco de Gaspar, lançou a pedra fundamental da atual Matriz. Ao mesmo tempo, foram construídos os salões de festas. Em 1996, frei José Lino Lückmann (OFM), dava início à construção do Centro Catequético. Em junho de 2000 foi iniciada a construção da residência paroquial e das salas de reuniões. A comunidade Santa Bárbara, em Águas Negras, teve seu começo em 1991, desmembrada da comunidade São Francisco. Já a comunidade São Francisco, no Bairro Figueira, é bem mais antiga e teve seu início em 1978. Foi feita a compra de um pequeno terreno, por frei Geraldo Freiberger (OFM), mais tarde ampliado, devido ao constante crescimento do bairro.

Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 - Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-971 Blumenau/SC www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.

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Movimentos

“Sede bondosos e compassivos, uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4,32)

PASTORAL DA CRIANÇA

FRANCISCANISMO

Um dia para comemorar

Encontro regional do movimento marcou a data festiva, em Blumenau No dia 2 de setembro foi comemorado o Dia Estadual da Pastoral da Criança. Para marcar a data, as lideranças do movimento na Diocese de Blumenau se reuniram no Viena Park Hotel, em um evento repleto de paz e bênçãos. O encontro foi aberto por uma celebração eucarística com o frei Pascoal Fusinato. No decorrer do dia, ocorreram atividades como uma palestra motivacional, programa de interação e o envio, com a presença de Dom José Negri. O evento acontece em parceria com a Secretaria Municipal da Assistência Social da Criança e do Adolescente. Todas as paróquias apresentaram as metas alcançadas no primeiro semestre e trouxeram um pedaço de tecido para representar o alcance dos objetivos. No final, a união destes formou uma colcha de retalhos. A Pastoral da Criança sempre conta com o incentivo dos bispos. A entidade vem avançando, com a capacitação de lideranças para atuarem nas comunidades. Segundo Márcia Negherbon, coordenadora diocesana do movimento, isso traz motivação às

Prazer em fazer o bem Para atender ao chamado de Cristo e aos desafios da Igreja frente à pobreza em municípios do Norte e Nordeste, a voluntária da Pastoral da Criança da Diocese de Blumenau, Marli Deschamps, vai fazer um trabalho missionário na região, a partir de janeiro. Segundo Márcia Negherbon, a proposta é implantar este serviço nos municípios brasileiros mais pobres.

Encontro de líderes realizado em 28 de agosto de 2011 equipes de voluntários. “É um novo gás no trabalho já existente e possibilita abertura em novas comunidades. Neste ano, mais de 50 pessoas já foram capacitadas”, enfatiza.

Em julho, Marli fez uma capacitação em Bacabal, no Maranhão e na próxima jornada, vai atuar por 11 meses, no ano que vem, em uma cidade nordestina que será definida. Ela viajará no dia 15 de janeiro, retornando em 15 de dezembro. Neste período, vai visitar as comunidades, evangelizando e fortalecendo a mística que liga fé e vida. O projeto Missionários Leigos da Pastoral da Criança teve início em 2004, para levar vida plena a crianças

Márcia destaca que um dos maiores desafios é fortalecer e manter os líderes motivados, pois eles são a base de sustentação da Pastoral. Quando um líder conhece

a grandeza do seu trabalho e o poder de transformação que tem, dificilmente desanima, pois vê no seu trabalho o verdadeiro sentido da evangelização cristã.

e gestantes, em suas famílias, por meio da ação de lideranças, com experiência de trabalho pastoral. Marli Deschamps é catequista no Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Blumenau, desde 2009. “A expectativa é grande, pois é algo novo em minha vida. Porém, já faz um tempo que me sinto preparada para ser uma missionária leiga e a Pastoral da Criança está me oferecendo esta Missionária no dia do seu embarque para a capacitação oportunidade”, concluiu.

Ignacio Larragnaga, em – “O Irmão de Assis”- expressa os pensamentos de São Francisco, em um momento de busca da voz de Deus Pai: - “Meu Deus, antes de tudo, põe a mão no coração do teu servo, para que recupere a paz. Tira-me a espada da ira e cura a minha ferida. Sossega o meu coração e as minhas entranhas, antes que o teu servo pronuncie palavras graves. Nesta tarde de ouro, deposito em tuas mãos de misericórdia estas rosas vermelhas de amor. Não desprezarei os que desprezam. Não amaldiçoarei os que amaldiçoam. Não julgarei os que condenam. Não odiarei os que exploram. Amarei os que não amam. Não excluirei ninguém do meu coração. Deixa-me dizer, agora, uma palavra nova e aceita-a limpa e sem atenuantes. Meus preferidos serão os preteridos. Quanto mais marginalizados pela sociedade, mais promovidos serão em meu coração. Na medida em que forem menores os motivos para serem apreciados, tanto mais serão amados por mim. Amarei, principalmente, os não amáveis. Deixa-me reservar o cantinho mais florido do meu coração para os leprosos, os mendigos, os salteadores de estradas e os pecadores. Assim, terei o privilégio de seguir os passos de Jesus”Estes pensamentos brotaram na mente de São Francisco. Pela vida afora, buscou, sempre cumprir estes ensinamentos à risca, ao pé da letra. São um bom conselho para nossa vida prática do dia-a-dia. Se queremos caminhar com Jesus, caminhar na Luz, façamos como nos propõe São Francisco. Com certeza, estaremos junto com São Francisco, com Jesus Cristo e com Deus Pai. Alfredo Scottini

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Setembro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Paróquias

“Vós que sempre celebrais o Senhor, não tenhais descanso, nem deixeis que Ele tenha descanso, até confirmar, até fazer de Jerusalém, o poema do mundo” (Is 62,6-7)

BÍBLIA

Apostolado da Oração, 50 anos O Apostolado da Oração da comunidade São Francisco de Assis, em Pedra de Amolar (Navegantes), comemorou festivamente, no dia 5 de agosto, o 50º aniversário do movimento. a celebração teve uma homenagem à fundadora, Carmen Pamplona e uma palestra com a integrante Aurea Francisco, que falou sobre os princípios do Apostolado e vida em família. Durante o café comunitário, haverá confraternização e por fim, uma missa solene. O Apostolado da Oração

possui 28 zeladoras e 72 associados na comunidade. Eles e elas visitam os enfermos, fazem a adoração ao Santíssimo todas as quintas-feiras e também a Hora Santa na primeira sexta-feira de cada mês. “Sou muito feliz em participar do Apostolado. Minha mãe fez parte do movimento e segui os passos dela. Sou apaixonada por Jesus e estou sempre à disposição para auxiliar a comunidade no que der e vier”, comenta Marlene Roseli Koller, uma das zeladoras.

Lugar de destaque para o Livro Sagrado Como as paróquias da Diocese de Blumenau valorizam a Palavra e a disseminam na comunidade

A Sagrada Escritura retrata o motivo da existência do homem na Terra, desde a criação do mundo por Deus até as profecias do retorno divino. A Bíblia serve como um instrumento de orientação dos fieis à prática dos ensinamentos de Jesus Cristo. A importância da Palavra de Deus exposta nos templos cristãos foi reforçada através do Concílio Vaticano II, que reuniu, há 50 anos, mais de dois mil bispos e cardeais de todo o mundo para discutir e regulamentar diversas

questões da Igreja Católica. A constituição dogmática Dei Verbum, que se caracteriza como um dos principais documentos do Concílio Vaticano II, trata de enfatizar a importância do relacionamento da Bíblia com as tradições católicas. A Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, não deixando jamais, sobretudo na sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida, quer da mesa da palavra de Deus quer da do Corpo de Cristo (DV, 9). Um dos resultados, dentre as várias recomendações trazidas pela Dei Verbum se constitui no posicionamento do ambão (local de onde se proclama a Palavra de Deus), ao lado do altar, para que a atenção dos fieis seja conquistada espontaneamente. A exemplo disso, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Bairro Água Verde, em Blumenau, promove estudos bíblicos, uma vez por mês, para os quais

todos os paroquianos e líderes de pastorais são convidados. “Através do estudo bíblico nos alicerçamos em nossa fé”, comenta a coordenadora da Pastoral Paroquial, Sandra Guimarães. Ela acrescenta que outro incentivo é que os fieis tragam a Bíblia para as celebrações. As crianças iniciam o contato com a Sagrada Escritura na catequese, aprendem a manuseá-la e são incentivadas a se aproximarem dela. “É através da Bíblia que temos acesso à Palavra de Deus, conhecemos a vida de Jesus Cristo e como devemos proceder em nossas vidas”, finaliza Sandra. Também em outras paróquias e capelas, como a Imaculada Conceição de Blumenau e a Imaculada Conceição de Gaspar, a Bíblia merece destaque e permanece exposta no ambão, todos os dias, para que a comunidade possa manuseá-la, ler e inspirar-se para a vida, buscando na Palavra, a força para enfrentar suas dificuldades.

Casa Santa Ana realiza chá beneficente A Casa Santa Ana convida a comunidade para um chá beneficente, no dia 22 de setembro, a partir das 14h30min. Os recursos arrecadados serão investidos em reformas e na aquisição de equipamentos que possibilitem ao lar de idosos prestar um serviço cada vez melhor aos moradores. De acordo com a irmã Daiene Fontenele Teixeira, é uma oportunidade de tomar um chá ou café em um ambiente agradável e em

boa companhia. “Será, também, um momento de interação entre a instituição, famílias e comunidade, para a celebração da vida e da amizade”, enfatiza. Os interessados devem, preferencialmente, adquirir seus ingressos antecipadamente na secretaria da Casa, para que o evento possa ser melhor organizado. O valor é de R$ 17,00 por pessoa. Mais informações pelo telefone (47) 3324-3144.


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Vida Missionária

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“Eu ando pelos caminhos da justiça, no meio das sendas do direito, para enriquecer os que me amam e encher os seus tesouros” (Pr 8,20-21)

MÊS MISSIONÁRIO

A mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Missões Celebração será dia 21 de outubro e terá a fé como tema central A mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões 2012 lembra três datas especiais para a Igreja: o 50º aniversário do decreto conciliar ad Gentes, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos sobre o tema da “Nova Evangelização”. “Foi um sinal luminoso da universalidade da Igreja, acolhendo pela primeira vez um número tão grande de Padres Conciliares provenientes da Ásia, África, América Latina e Oceania”, comenta o Santo Padre ao abordar o significado do Concílio Vaticano II. Segundo Bento XVI, o evento contribuiu “de maneira relevante para reafirmar a necessidade e a urgência da evangelização, e, portanto, para trazer ao centro da eclesiologia a natureza missionária da Igreja”. O pontífice aponta o Concílio Vaticano II como um grande evento para fazer chegar a mensagem do Salvador.

Ano da Fé Sobre o Ano da Fé, a Mensagem ressalta que, como fizeram as primeiras comunidades cristãs, é preciso retomar a ousadia de levar e testemunhar o Evangelho a todas as pessoas até os confins da terra. “Necessitamos retomar o ímpeto apostólico das primeiras comunidades cristãs, que, pequenas e indefesas, foram capazes, com o anúncio e o testemunho, de difundir o Evangelho em todo o mundo conhecido”. O anúncio do Evangelho é um compromisso de todo o Povo de

Deus – sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e leigos - mas sobretudo dos bispos. “O cuidado em anunciar o Evangelho pertence primeiramente aos bispos, responsáveis diretos pela evangelização do mundo, quer como membros do colégio episcopal ou como pastores das Igrejas particulares”. Bento XVI frisa que a missão deve ser o horizonte da Igreja e envolver toda a atividade eclesial. Cita

o apóstolo São Paulo para dizer que devemos estar atentos aos que ainda não conhecem Cristo. “Todos devem sentir-se fortemente interpelados pelo mandato do Senhor de pregar o Evangelho, para que Cristo seja anunciado em todos os lugares. E, como São Paulo, devemos estar atentos aos que estão distantes, aos que ainda não conhecem Cristo e não experimentaram a paternidade de Deus”.

A Bíblia e os missionários Neste Mês da Bíblia, temos exemplos de grandes missionários que escutaram Deus e tomaram uma atitude. “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa do teu pai, para a terra que te mostrarei” (Gênesis 12,1). Assim começa a história de Abraão e a história do povo de Israel. Sair de onde estamos estabelecidos, onde está tudo organizado, onde estamos acostumados. Tal como Abraão, várias pessoas foram convidadas a sair de sua terra. Mas podemos sair, também, da nossa casa, para ir ao encontro da realidade que nos cerca, ao encontro das pessoas tão perto e tão distantes, que, às vezes, nem sequer conhecemos o nome! Foi isso que fez Moisés: “Moisés cresceu e saiu para ver os seus irmãos e viu as tarefas que pesavam sobre eles” (Êxodo 2,11). Saiu do palácio onde levava uma vida tranquila para ver a realidade de seus irmãos de sangue. Após a sua intervenção mal-sucedida, teve que sair do Egito e se refugiar em Madiã. E de lá, sair para sua missão libertadora. A missão começa desinstalando, porque parte de um desejo de comunicar uma Boa Nova. É como um fogo que arde, como exprime o profeta Jeremias: “Quando eu pensava: ‘não me lembrarei dele, já não falarei em seu Nome!’, então isso era no meu coração um fogo abrasador” (Jeremias 20,9). A missão nos faz quebrar as barreiras da discriminação social, racial ou religiosa. Por isso, é universal. Abraão vai de Ur da Caldéia a Harã, de Harã para Canaã, de Canaã ao deserto do Negueb e de lá até o Egito, “de acampamento em acampamento” (Gênesis 12,9). O missionário não se prende a um lugar, a um grupo, a uma família. Vai sempre para frente: “Jesus disse-lhes: vamos a outros lugares, às aldeias da vizinhança, a fim de pregar também ali, pois foi para isso que eu saí. E foi por toda a Galiléia, pregando nas sinagogas e expulsando os demônios” (Marcos 1,38-39). Podemos rever isso também nos Atos dos Apóstolos, com os grandes missionários Paulo de Tarso, Barnabé e Timóteo,

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“Sê uma bênção”! O missionário é uma bênção para todas as pessoas que encontra, pelas palavras que traz, mas também pelas atitudes. Se animado pelo Espírito Santo, irradia os frutos do Espírito Santo: “amor, alegria, paz, bondade, paciência, mansidão...” (Gálatas 5,22). Estamos aqui diante de uma atitude importante do missionário: conhecer e se adaptar à cultura das pessoas. A primeira atitude do missionário é a “compreensão”. Compreender significa abraçar a maneira de se comportar, de pensar do outro. Levar a Boa Nova da fé em Jesus Cristo não é levar a nossa cultura, o nosso modo até de viver a fé. É, antes de tudo, permitir o encontro entre a pessoa e Jesus. Foi a missão de João Batista: “Ao ver Jesus que passava, João disse: ‘Eis o cordeiro de Deus’. Os discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. Jesus perguntou: ‘o que estão procurando?’ Responderam: ‘Mestre onde tu moras?” Jesus respondeu: ‘venham e vejam’. Eles foram e permaneceram com ele naquele dia” (João 1,35-39).

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que saem cada vez mais longe e até as extremidades da terra. A missão recebida por Abraão o torna bênção para todos: “Por ti serão benditos todos os clãs da terra” (Gênesis 12,3). Todo cristão é missionário. Não está certo uma pessoa declarar: “eu, padre, vou da minha casa para a igreja e da igreja para minha casa”. Onde está a missão nesta atitude? Ninguém vai ao encontro dos outros por curiosidade. Vai para levar uma palavra de conforto, de ânimo: “O Senhor Deus me deu uma língua de discípulo para que eu soubesse trazer ao cansado uma palavra de conforto” (Isaías 50,4). É nisto que consiste a bênção.

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“Faze tudo o que tens no coração, pois Deus está contigo” (1Cr 17,2)

Espaço da Família LAREIRA

Encargos da Família Cristã

Centenas de famílias lareiristas são esperadas em Blumenau, no Feriado da Independência, para a concentração nacional

Blumenau sedia encontro nacional das famílias Evento acontece na Vila Germânica e integra todos os estados onde há o movimento

De 7 a 9 de setembro, as famílias que integram o Movimento Lareira em todo o Brasil se encontram no Ginásio Sebastião Cruz (Galegão), na Vila Germânica, em Blumenau. Organizado pelos grupos de Blumenau e Gaspar, o Encontro Nacional das Famílias Lareiristas tem a finalidade de unir forças

para a evangelização e difundir os princípios do movimento em todo o país. Durante os três dias, os participantes têm várias atividades de interação e evangelização, como uma Conferência, celebrações eucarísticas, oficinas, mesas redondas e atividades culturais. Arlete Feltrin, integrante do grupo de Blumenau, diz que o encontro nacional significa uma sensação de missão cumprida. Sob a luz do Evangelho, tem a missão de firmar o compromisso de viver a espiritualidade e disseminar os valores éticos e cristãos, através de ações solidárias, fraternas e do lazer sadio.

O Movimento

Originado em Lages, a Lareira trabalha com casais, especialmente os aspectos conjugal e familiar, comunitário eclesial e a espiritualidade matrimonial. É um serviço evangelizador que caminha paralelo às atividades pastorais. A Lareira é um belo trabalho para a promoção dos Grupos de Famílias, participando, difundindo e animando esta prioridade diocesana. Seus objetivos estão focados na vivência cristã e na ação apostólica. É ministrado por casais e acompanhado pelo pároco ou outro sacerdote.

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No plano de Deus, a família é a comunidade em que a vida se desenvolve em ambiente de amor e colaboração. É a menor das sociedades, mas representa a primeira e mais importante célula. A família é comunidade natural, desejada por Deus, que deixa marcas indeléveis em seus componentes. O bom filho, a boa filha lembram com saudade a casa paterna e a ela retornam com emoção. Não é fácil descrever uma família com exatidão, pois tudo que é humano se encontra em mudança. Hoje, estas mudanças são tão acentuadas e rápidas que até os pais não entendem mais os filhos e os filhos não aceitam seus pais, fazendo com que haja, numa mesma casa, desentendimentos, mal-estares e até conflitos. Em nossa diocese, 2012 é o Ano da Missão na Família. Por esta razão, devemos todos voltar-nos com interesse e amor para esta instituição natural, colocando-nos a serviço das famílias, ricas porções do imenso rebanho do Senhor. Durante a vida terrena, Jesus se aproximou de muitas famílias necessitadas. Segundo João, a primeira semana da vida pública de Jesus culminou com uma festa em família, onde ocorreu a mudança da água em vinho, primeira maravilha operada por Jesus aos olhos do povo. Quem valorizou esta presença de Jesus no casamento de Canã foi Maria. Ela aliviou a situação embaraçosa em que cairia o jovem casal, caso viesse a faltar o vinho. A presença de Jesus serve de lição para que aprendamos a avaliar e desejar sempre esta presença amável em

nossos lares. Estando Jesus conosco, jamais faltará o vinho da alegria e da festa. Sem esta presença amiga, a vida em família se torna monótona, enjoativa, desprovida de alegria, felicidade e vida. Não existe família que não tenha algum tipo de problema, que não sofra uma angustia. Devemos estar atentos, não nos deixar iludir, nem manipular por maus exemplos que invadem e violam o santuário doméstico, expondo ao ridículo as finalidades do amor, da fidelidade e demais valores. Estes meios espalham desunião, contaminam o ambiente conjugal, lançam as sementes do divórcio, da pornografia e do amor livre, nivelando pessoas e coisas, confundindo valores espirituais e morais, colunas mestras da família cristã. Em Jesus Cristo encontramos a solução, o remédio necessário para combater as enxurradas de males contra nossas famílias. Jesus Cristo, ao elevar o matrimonio à dignidade de sacramento, enriqueceu-o da força divina para que os casais possam viver um cristianismo autêntico, valendo-se da oração e da prática das boas obras. Aos esposos cristãos permanece o encargo de fazer com que Deus penetre na vida da família, para que pais e filhos possam progredir na caminhada do amor, do respeito, da fidelidade, da alegria. A constante presença de Deus na família cristã faz dela o santuário da vida humana. É o lugar ideal em que a vida é estimada e respeitada, não pelo que produz, mas pelo que significa: dom de Deus.

Diácono João Francisco Zimmermann, coordenador diocesano da Pastoral Familiar


A mensagem de Bento XVI para o Mês das Missões

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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CELEBRAÇÕES

Os eventos marcantes da Diocese

Confira as imagens do que aconteceu no mês de agosto em nossas paróquias e comunidades

A Comunidade Santíssimo Redentor, no Loteamento Bandeirantes (Paróquia Santo Estêvão), em Blumenau, celebrou a primeira missa em sua igreja, no dia 19 de agosto. Ainda em construção, o templo já acolheu a comunidade para seus atos religiosos. O pároco, padre Rogério Rodrigues, presidiu a primeira missa.

O Dia do Padre foi marcado por uma confraternização do clero da Diocese, no dia 22 de agosto, quando também ocorreu o curso de atualização teológicopastoral, no Seminário Mãe de Jesus, em Blumenau. A data coincide com a memória litúrgica de São João Maria Vianney, o padroeiro dos sacerdotes.

A Semana do Advogado foi aberta por um culto ecumênico na Paróquia da Paz, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), no Bairro Velha, no dia 10 de agosto. O pastor Dieter Juergen Thiel e o padre Raul Kestring, membros do Núcleo Ecumênico de Blumenau, animaram a celebração.

A cultura urbana e seus desafios para a evangelização foi o tema do Curso de Atualização dos Padres, ocorrido de 20 a 22 de agosto, no Seminário Mãe de Jesus, em Blumenau. Dom José participou integralmente do encontro, que foi assessorado pelo especialista Francisco Orofino, do Rio de Janeiro.

Cerca de 300 membros do Apostolado da Oração de Blumenau participaram de um retiro, no dia 5 de agosto, na Paróquia Cristo Rei, em Blumenau. O líder Clovis José da Silva fez as pregações, abordando a espiritualidade do Coração de Jesus como luz diante dos desafios e dificuldades de hoje, do discípulo missionário de Jesus.

Cerca de 20 jovens participaram do Estágio Vocacional promovido pelo Serviço de Animação Vocacional da Diocese de Blumenau (SAV), no dia 11 de agosto, no Seminário Mãe de Jesus. Os padres Almir e Marcelo, bem como alguns seminaristas, acompanharam os jovens que manifestaram verdadeiro interesse no caminho do sacerdócio.

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