Jornal da Diocese de Blumenau, Agosto de 2012

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Diocese participaRonaldo, do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora Padre Carlos vigário da Paróquia São José Operário pág.

ANO XII - nº 131 – Agosto de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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Jornal da

Diocese de Blumenau

O exemplo de pais cristãos é o primeiro despertar para uma vocação, seja a serviço da igreja, ou da sociedade

Família, o berço das vocações Catequese: uma vocação de alegria e compromisso

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O carisma das ordens religiosas em nossa Diocese

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Participe da Caminhada da Família, no dia 19 de agosto

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Opinião

“E quando se completaram os dias da purificação, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor” (Lc 2,22)

Chamados a ser presença de Deus!

Família, berço da Igreja e da sociedade do testemunho de fé e de amor dos pais, os filhos vão encontrando o próprio caminho, de acordo com o plano de Deus. É nas famílias que surgem os sacerdotes, religiosos e religiosas. Com o preocupante fenômeno da desestruturação familiar, a Igreja e a sociedade vão se enfraquecendo na sua identidade e missão. Dessa forma, é sábia a Igreja quando prioriza a evangelização da família. É por isso que a Diocese de Blumenau, com a Igreja em todo o Brasil, convoca para celebrar a Semana da Família. No dia 19 de agosto, representantes das comarcas, paróquias, comunidades, pastorais, movimentos e associações religiosas fazem a Caminhada da Família pelas ruas da cidade. Que Deus abençoe a minha e a sua família. E que a humanidade se torne, cada vez mais, uma grande família.

Editorial

Como você contaria a história da sua vocação? Em algumas páginas desta edição, diversas pessoas respondem a esta pergunta. Mas, e você, leitor, que resposta daria? Ninguém está neste mundo sem que Deus o tenha chamado, para desempenhar uma missão. Casada ou solteira, criança ou jovem, adulta ou idosa, sem uma consciência de vocação humano-divina, que sentido teria a sua vida? É esta perspectiva que desejamos abordar, pois agosto é o mês vocacional, instituído pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Cada domingo é dedicado a uma vocação: o sacerdócio, a família, a vida religiosa e a vocação dos leigos (com o Dia do Catequista). Destacamos a família, pois é nela que o cristão desperta e alimenta sua vocação. A partir

Artigo

“Somos família por Deus, família só por amor. E temos como modelo, a Sagrada Família de Nazaré” O Senhor nos chamou a ser família, há quase 20 anos, quando nos unimos em matrimônio. Tivemos três filhos e o desejo de construir nossa casa sobre a ROCHA. Em 1998, a Comunidade Arca da Aliança veio para Blumenau e se instalou no Bairro Água Verde, onde morávamos. Conhecemos a comunidade e nos apaixonamos. Sentimos que o Senhor nos chamava a uma vida consagrada, mesmo casados e com filhos. Na Arca da Aliança poderíamos viver como leigos consagrados. O chamado é sempre pessoal, mas ambos sentíamos arder no coração o chamado a esta vida. Fizemos o processo vocacional e nos decidimos a fazer os votos de pertença definitiva neste carisma, que é belo e santo: “ser presença de Deus”. Nossas filhas caminham conosco e a mais nova, Maria Isabel, nasceu dentro da comunidade. Elas são felizes, aqui, pois todos têm seu lugar e não saberíamos viver de outra forma. Somos família por Deus, família por amor. E temos como modelo, a Sagrada Família de Nazaré. Amamos nossa vocação. A Arca é nosso lugar. Queremos ser, neste mundo, sinal da

Dom José

A família: berço de vocações

“Quando uma família vive a caridade, ela se torna uma célula de irradiação para com todas as outras famílias e começa a produzir frutos”

Os anos 1970 foram difíceis para a Igreja. Tudo parecia desmoronar, por causa de uma interpretação equivocada do Concílio Vaticano II, que fez precipitar o fenômeno representado pela queda brusca de vocações sacerdotais e religiosas. As grandes dioceses da Europa, que aglutinavam milhares de jovens candidatos ao sacerdócio, viram, repentinamente, o número de seminaristas diminuir. Naquele contexto, alguns jovens foram falar com seu bispo e lhe fizeram várias perguntas sobre a igreja renovada, tendo, em relação às vocações, um deles indagado ao prelado o que ele esperava dos

jovens. Todos imaginaram que o bispo convidasse algum deles a se decidir para entrar no seminário, ou ingressar na vida religiosa. Pelo contrário, ele respondeu que confiava aos jovens a missão de formarem famílias robustas na fé, onde reinasse a oração e a coragem de perceber o amor matrimonial como um dom para a comunidade. Acrescentou, também, que somente desse tipo de família poderiam surgir novas e santas vocações. Parece fundamental ressaltar, neste ano dedicado à família, que o matrimônio cristão é a resposta positiva ao chamado à santidade, alcançada por meio do ministério na

presença de Deus. Manifestar Jesus na vida das pessoas, para restaurar a aliança de amizade do homem com Deus e dos homens entre si, gerando uma fraternidade reparadora ao coração de Jesus. Como viviam as primeiras comunidades cristãs, vivemos unidos em um só coração e uma só alma, assíduos na oração, colocando tudo em comum: nossos bens, nossos talentos e dons e a nossa vida. Tudo é partilhado, para viver o que desejamos: um intenso relacionamento fraterno e vida de oração. A Eucaristia é centro e cume de nossa vocação e, com Maria, que trazemos no nome “Arca da Aliança”, queremos ser sinal indicador para o povo que não reconhece seu Deus. Assim como fomos acolhidos, sendo casados, a comunidade recebe a todos os estados de vida. A vocação acertada é a certeza de vida feliz. Todos são chamados a ser discípulos missionário de Cristo! Vamos com coragem, pois a messe é grande e os operários continuam sendo poucos! Gino e Maísa Goetzinger, consagrados da Comunidade Arca da Aliança

comunidade. Esse amor não é um amor qualquer, egoísta, em que cada um pensa apenas em si. O amor vivido de uma maneira egoística já deu seus resultados perniciosos. Será que ainda não entendemos que as propostas inusitadas que vêm da sociedade, visando propor um tipo de família em que aparece somente a satisfação desenfreada dos próprios interesses são destinadas a acabar com a instituição família? A família é o primeiro “seminário” de qualquer vocação, tanto a serviço da Igreja, como da sociedade. É o primeiro lugar de discernimento e acompanhamento para mulheres e homens do futuro. A retomada da fecundidade das nossas igrejas, em relação às vocações, está condicionada

ao crescimento da vida de oração nos nossos lares, como afirmava o próprio Jesus: “Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita” (Lc 10,2). Outra característica importante na família que prepara um terreno fértil para as vocações é a abertura para oferecer à comunidade o seu testemunho de vida. Quando uma família vive a caridade, se torna célula de irradiação para todas as outras famílias e começa a produzir frutos. Aristóteles dizia que a virtude do bem não basta que seja ensinada, deve ser praticada. Nossos filhos, crescendo em lares onde se cultiva a solidariedade e o bem ao próximo e mais necessitado, sentirão o desejo de fazer o mesmo, chegando a dar a própria vida para um fim tão sublime.

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Diocese

“Pedi, pois, ao Senhor da colheita, que mande trabalhadores para sua colheita” (Lc 10,2)

CONTESTADO

O DESPERTAR DA MINHA VOCAÇÃO

Igreja celebra o centenário do movimento Um seminário será promovido em Chapecó, para relembrar os ideais desta luta, que também foi religiosa Por reconhecer a importância social e religiosa da Guerra do Contestado, a CNBB Regional Sul 4 vai promover o seminário “100 anos de Contestado”. O evento, previsto no Plano Regional de Pastoral 20122015, ocorre nos dias 4 e 5 de agosto, no Centro de Formação Diocesano de Chapecó. No convite para o seminário, a CNBB justifica que é tempo de conhecer melhor esta história, “para tornar viva e valorizar os princípios desta resistência, de um povo que lutava

pelo direito de viver em suas terras e defender o meio ambiente, além de viver profundamente sua experiência religiosa”. Os quatro anos de confrontos com a polícia e o exército, que resultaram no massacre de milhares de pessoas e a tentativa de destruição da memória de um legado serão abordados nas palestras de especialistas e de descendentes do Contestado. Entre os convidados está o padre Gilberto Tomazi, que falará sobre a religiosidade do movimento.

Contexto histórico A Guerra do Contestado aconteceu nos anos 1912 a 1916 e abrangeu uma região que equivale, hoje, a aproximadamente um terço do território catarinense. Além de parte do Paraná, abrange o meio oeste, o planalto norte e a região serrana catarinenses. Foram cerca de 30 mil pessoas que, obedecendo “ordens do além”, se juntaram e lutaram por cinco anos. Falavam, agiam, viviam, matavam e morriam em nome de Deus, de Maria, dos santos e dos

profetas. Enfrentaram o exército brasileiro armados com facão. Foi um dos conflitos mais sangrentos da história do Brasil, no qual morreram 8 mil pessoas. Os fatores que contribuíram para a guerra foram a disputa por território, desapropriação e exploração das terras por empresas de colonização, concessão para a construtora da estrada de ferro sem indenizar os moradores e o problema dos quase 10 mil homens que ficaram desempregados,

Padre Gilberto Tomazi fez uma explanação sobre o Contestado

“Não tenho dúvidas de que a minha vocação sacerdotal teve sua primeira inspiração na fé dos meus pais. Meu pai era capelão na comunidade onde morávamos. Desde pequeno, acostumei-me a vê-lo dirigir encontros e orações na comunidade. Minha mãe o acompanhava. Rezávamos juntos em casa. De manhã, às refeições e à noite a família se reunia para as orações. Uma segunda inspiração foi um tio, que conheci quando já vestia a batina. Ele era simpático a todos e vivia sempre alegre. Cantava e tocava violino, escaleta e harmônio. Quando visitava a família nas férias, dava catequese com jeito dinâmico e jovial. Penso que essas foram as primeiras motivações da minha vocação”. Pe. Raul Kestring

Igreja participará das comemorações do centenário do conflito após a conclusão da estrada. Vale lembrar o acúmulo de violência contra os indígenas, a exploração dos peões, a falta de estradas, o coronelismo, entre outros. O Contestado continua presente na vida e na memória dos descendentes. Produziu uma mística que se traduz numa identidade cultural da região e que tem em João Maria uma referência central. Sobrevive nos mitos, nos rituais religiosos e na tradição oral. A partir da guerra e da mensagem de João Maria, foram surgindo

símbolos, construindo uma nova concepção do sagrado. No Contestado, além da satisfação das necessidades materiais, os caboclos defendiam tradições e valores culturais, éticos e espirituais. Buscavam reconhecimento e confiavam na força do “exército encantado” e no poder misterioso de Deus. O Contestado não acabou e não é coisa do passado. Continua vivo na cultura popular, na religiosidade, nas lutas e esperanças dos descendentes que constituem o povo sofrido e empobrecido da região.

Na reunião do Conselho Regional de Pastoral, ocorrida na Casa de Formação Shalom, na Diocese de Criciúma, nos dias 12 e 13 de julho, ocorreu uma palestra sobre o Conselho Regional de Leigos. Sugerida por Dom Severino Clasen, bispo de Caçador, que, atualmente, exerce a presidência do Conselho Nacional de Leigos, a palestra foi proferida por Laudelino Azevedo, vice-prefeito de Itajubá (MG) e presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil. A palestra motivou as lideranças regionais a articularem este importante organismo pastoral.


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Igreja A Congregação para a Educação Católica publicou as “orientações pastorais para a promoção das vocações sacerdotais”. Entre outros assuntos, o documento faz referência à falta de dedicação ao Senhor por parte dos jovens, principalmente nos países do Ocidente e os de antiga tradição cristã. Afirma, também, que a família e a paróquia têm papel importante no crescimento das vocações. Resultado de um inquérito sobre a pastoral sacerdotal, feito desde 2008, o documento fala sobre as “luzes e sombras” da situação de vocações sacerdotais no mundo. “Nos países de antiga tradição cristã, a preocupante diminuição dos sacerdotes, o crescente aumento da sua média de idade e a necessidade da nova evangelização esboçam a apresentação de uma nova situação eclesial”, diz o documento. “Não somente uma mentalidade secularizada, mas também opiniões erradas no interior da Igreja conduzem ao desprezo do carisma e da escolha celibatária, mesmo se não podem ser silenciados os efeitos negativos da incoerência e do escândalo, causados pela infidelidade aos deveres do ministério sacerdotal. Isso cria confusão nos jovens que estariam dispostos a responder ao chamado do Senhor”, destaca o texto.

Testemunho Conforme o documento, este cenário faz com que a própria vida presbiteral, arrastada no turbilhão do ativismo exagerado com a consequente sobrecarga de trabalho pastoral, ofusque e enfraqueça a luminosidade do testemunho sacerdotal. O prefeito da Congregação para a Educação Católica e da Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais, cardeal Zenon Grocholewski, explicou que as “Orientações” apresentam sugestões para a tomada de consciência da responsabilidade educativa e pastoral na promoção das vocações ao sacerdócio, para a ideia clara da figura do sacerdócio ministerial e para uma pastoral eficaz da vocação. É importante que um padre católico perceba com clareza os compromissos que deverá assumir.”É oportuno que o chamado tenha raízes num contexto eclesial preciso, que dê consistência aos motivos da escolha e que contribua para sanar os possíveis desvios individualistas da mesma”. Para o cardeal, isso requer preparação específica na formação inicial e permanente dos presbíteros, além de integração e maturação afetiva.

“Ele constituiu, então, doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova” (Mc 3,14)

DOCUMENTO

Vaticano orienta pastorais para a promoção das vocações O anúncio ocorreu na Cidade do Vaticano e dá diretrizes para fomentar o sacerdócio

O documento diz ainda que a vocação nasce em vários âmbitos: na família, no testemunho dos presbíteros, no voluntariado, na escola, nos centros vocacionais, nas associações e nos movimentos eclesiais. Devem ser evitadas novas formas de clericalismo, situações de centralizações pastorais inoportunas, escolhas ministeriais ajustadas às necessidades individuais, incapazes duma visão de conjunto e de

comunidade. O sacerdócio deve ajudar a “edificar uma comunidade rica em ministérios, na qual existem amplos espaços para a participação ativa e responsável dos fiéis leigos”. E os próprios padres, ou os jovens que se formam para o sacerdócio, devem aprender a colaborar e a se confrontar com a comunidade cristã e a estimar toda vocação.

SANTO DO MÊS

São Lourenço, padroeiro dos diáconos No calendário litúrgico, São Lourenço é comemorado no dia 10 de agosto. Na Diocese de Blumenau, o santo empresta nome à escola diaconal, na qual são formados os diáconos permanentes. Isso porque, Lourenço foi o primeiro dos diáconos que, no século II, assistiam ao Papa em suas funções na celebração dos divinos mistérios, na distribuição da Eucaristia e na administração dos bens da Igreja. O padre Luís Palacin, na obra “Santos do atual calendário litúrgico” (SP, Edições Loyola, 1982, pág. 120), destaca a figura de São Lourenço como um dos santos mais venerados pela Antiguidade Cristã e pela Idade Média. Sua basílica em Roma, por importância, vem logo depois das de São Pedro e São Paulo. Tem o privilégio do altar papal, onde só o Sumo Pontífice pode celebrar. A coragem e o bom humor de que deu provas no martírio impressionaram vivamente a piedade e a imaginação popular. Lourenço socorria em torno de 1.500 pobres, sobretudo órfãos e viúvas. Durante a perseguição do imperador Valeriano, o Papa Sisto II foi preso e martirizado. O prefeito da cidade, sabendo que Lourenço administrava os bens da Igreja, prendeu-o, também, exigindo que lhe entregasse as riquezas. O diácono pediu um prazo de três dias, reuniu os pobres que atendia e trouxe diante do imperador os órfãos, as viúvas, os cegos, os coxos, os idosos e todos que a Igreja socorria, dizendo: “aqui tens os tesouros da Igreja”. Desiludido e irado, Valeriano mandou que Lourenço fosse torturado. Despido, foi estendido sobre uma grelha. Depois, com um sorriso nos lábios, disse ao juiz: “se quiserdes, podereis me virar, visto que deste lado já estou assado”. E continuando a rezar pelo bem da Igreja e a paz no mundo, sereno e confiante, exalava seu espírito. Era o dia 10 de agosto do ano 258. São Lourenço, roga a Deus por nossos diáconos e evangelizadores!


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Catequese

Jesus parou e disse: “chamai-o”! Eles o chamaram, dizendo: “coragem, levante! Ele te chama”! (Mc 10,49)

CATEQUISTA

O DESPERTAR DA MINHA VOCAÇÃO

“Meu chamado aconteceu de forma gradativa , depois de longa busca, de andar por muitos caminhos, de viver acomodada (embora essa situação me incomodasse.) Eu continuava indiferente, sentia-me vazia, incompleta.Tinha tudo, um marido maravilhoso, dois filhos abençoados, mas não estava feliz. Aconteceu, então, minha conversão, meu encontro com Jesus. Senti que tinha que fazer mais e Jesus me chamou através de um convite do Grupo de Oração. Um palestrante dizia que era preciso colocar a mão na massa, não ficar só nos louvores, mas transformá-lo em ação, serviço. Depois de muita reflexão, senti no coração que Jesus precisava de mim, de minha voz, de meus braços , para ser sua presença na Catequese. Acolhi com alegria e amor o chamado para ser catequista . Amo ser catequista, falar aos pequenos do amor de Deus, torná-lo conhecido e amado através da sua Palavra . Acolher a todos com amor e misericórdia, mostrar que não estamos fazendo nenhum favor para a comunidade, mas seguindo os passos de Jesus Cristo”.

Ser catequista é ser uma pessoa vocacionada que trabalha pelo Reino de Deus, que assumiu em sua vida o discipulado de Jesus

Uma vocação de alegria e compromisso O último domingo de agosto é dedicado àqueles que optaram pela missão de iniciar os cristãos no caminho da fé O último domingo de agosto é o Dia do Catequista. É com admiração, reconhecimento e gratidão que a Igreja celebra esta festividade. A catequese é o sucesso de Jesus, o bem supremo da Igreja, a humanização e evangelização das pessoas, real colaboração na reno-

vação da sociedade. A catequese é o útero da mãe Igreja, onde o Espírito Santo gera novos cristãos, como gerou Jesus no seio de Maria. Sendo a Igreja Corpo de Cristo, a catequese é o seu sangue e vitalidade. Bendito seja Deus pelo empenho e dedicação de cada catequista de nossa Diocese, pois ser catequista é assumir o batismo e vivenciá-lo na comunidade cristã. Ser catequista deve encher-nos de alegria, pois somos participantes da construção da vida dos catequizandos e da sociedade de paz e de justiça. Nossa resposta ao chamado de Jesus provoca em nós um encantamento pela Palavra, pois Jesus é a Palavra viva que o mundo

espera. Ser catequista é ser uma pessoa vocacionada que trabalha pelo Reino de Deus, que assumiu em sua vida o discipulado de Jesus. Segundo o documento de Aparecida, “o discípulo é alguém apaixonado por Cristo, a quem reconhece como o Mestre que conduz e acompanha” (DAp 277). Portanto, os catequistas são convocados por Deus, mediante a Igreja, para desempenhar a missão evangelizadora da educação dos catequizandos na fé e de conduzilos à vivência na comunidade eclesial. Ser catequista é uma missão importante, confiada por Cristo. Mas é também um desafio, especialmente neste mundo com tantas convicções e

nestes tempos de mudança de época. Ser catequista é fazer a experiência de uma imensa alegria, a vivência de um grande acontecimento e a fonte de uma renovação e de um amadurecimento pessoal na fé. Para assumir a Catequese, é preciso uma formação permanente, para que a vontade inicial não seja abafada pelos desafios e dificuldades do caminho e, principalmente, porque o catequista fala em nome da Igreja, que o envia e que deve dar todo o suporte para que a atividade catequética seja conduzida como trabalho de um bom semeador. Posso imaginar com que zelo você, catequista, prepara sua catequese e

Mercedes Rescarolli Simão da Silva, coordenadora de catequese na Paróquia São Francisco de Assis, bairro Fortaleza com que esmero deixa-se catequizar, diariamente, pela Palavra de Deus e pela oração. Pela sua importância, a catequese é um verdadeiro ministério. Somos todos convidados a olhar para o “catequista Jesus de Nazaré” e com Ele aprender a ser discípulos missionários da Palavra de Deus. O catequista, seguidor de Jesus, terá, todos os dias, a Bíblia na mão para fazer a leitura orante. Precisamos catequizar nossos próprios corações, ou seja, primeiro falar “com Deus” , para depois falar “de Deus” . Feliz e abençoado Dia do Catequista! Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese

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Ecumenismo

“Deste-me a conhecer caminhos de vida e me encherás de alegria com a tua presença” (At 2,28)

As religiões e o cuidado da terra

CELEBRAÇÃO

Sede da OAB de Blumenau, que no dia 10 de agosto celebrará o Dia do Advogado com a reflexão da Palavra de Deus

Culto ecumênico marcará o Dia do Advogado em Blumenau A data será lembrada no dia 10 de agosto, na Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Bairro da Velha No mês de agosto, comemora-se o mês do advogado. Por esse motivo, será realizado um culto ecumênico em homenagem aos profissionais das leis.

A celebração, que será ministrada pelo pastor Dieter Thiel e pelo padre Raul Kestring, ocorre no dia 10 de agosto, às 19h30min, na Igreja Evangélica de Confissão Luterana, no Bairro da Velha. A animação do culto será com os hinos entoados pelo Grupo de Cantos do Maestri. O culto é uma tradição há três anos e tem o objetivo de integrar a classe dos advogados, além de provocar uma reflexão sobre a importância destes profissionais para a sociedade, bem

como a sua responsabilidade, em harmonia com a ética e a moral. Segundo a advogada Marley Motta Soares, a intenção é integrar definitivamente esta celebração no calendário da OAB/Subseção Blumenau. Ela ressalta que o patrono dos advogados em todo o mundo é Santo Ivo. No Brasil, o patrono da profissão é o ilustre Ruy Barbosa. De acordo com o padre Raul, a celebração será fundamentada na Palavra de Deus. O Evangelho escolhido

é o de São Lucas, (Lc 17,11-19), que narra a cura dos leprosos, dos quais somente um voltou para agradecer. Na leitura do Antigo Testamento, a passagem do Livro de Amós (Am 6,7-8) conta como Deus mostrou a Amós um prumo. “Entendemos que o significado do prumo ou do pêndulo tem a ver com a missão dos advogados, pois, através das leis e, sobretudo, inspirados pela lei divina, estes profissionais difundem e constroem a justiça entre as pessoas, grupos e nações”.

Criada associação de combate ao preconceito religioso Sentindo-se perseguido depois que foi desligado de uma associação religiosa, o servidor público da Universidade Federal do Ceará, Sebastião Ramos, decidiu criar a Associação Brasileira de Apoio a Vítimas de Preconceito Religioso (Abravipre). A entidade foi reconhecida juridicamente no dia 13 de junho. Ela tem por objetivo acolher vítimas de discri-

minação religiosa e promover a laicidade efetiva do Estado. A associação promete apoio jurídico e psicológico a qualquer vítima de preconceito religioso praticado por pessoas ou instituições. Sebastião lamentou o ostracismo e a discriminação de que foi vítima depois de sair da congregação. Passou a ser ignorado, contou, por pessoas que eram companheiras na fé e até

mesmo pelos familiares que continuam acompanhando o credo. A Abravipre denuncia que “pessoas em precárias condições financeiras, desvalidas emocionalmente, são incentivadas a se desfazer de seus já parcos recursos em favor de igrejas que todo tipo de bem-aventurança prometem em troca de dinheiro ou bens, enquanto se locupletam, amea-

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lhando fortunas à custa da credibilidade pública”. Ser pastor ou bispo converteu-se, antes de tudo, numa próspera carreira, “um atalho para fazer fortuna pessoal”, diz a entidade. A associação entende que educação é a melhor proteção contra abuso religioso e por isso se propôs a produzir materiais educativos que abordam o assunto.

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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é signatária de uma Carta das Religiões sobre o cuidado da Terra. O documento foi elaborado e aprovado por iniciativa da Comisssão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso, no espaço da Coalizão Ecumênica Inter-religiosa “Religiões por Direitos” durante a Cúpula dos Povos, na Rio + 20. A carta sugere que a agenda das religiões na atualidade não pode desconsiderar a agenda do cotidiano da vida das pessoas na sociedade e das exigências da justiça ambiental. Segundo o documento, é fundamental na agenda das tradições religiosas hoje, sete aspectos: Apresentar ao mundo, o sentido da existência humana, reafirmando o valor da vida e ajudando as pessoas na superação de seus problemas. Promover a educação e a prática do respeito humano, do diálogo, da convivência pacífica e da cooperação entre os povos. Explicitar o que temos em comum, os valores religiosos, o cultivo da relação com um Ser Criador, para a compreensão da origem e do fim de cada pessoa. Discernir o sentido da paz, não como ausência de guerra, mas fruto da justiça e da prática do amor. Viver a compaixão para com os mais necessitados, empobrecidos e excluídos. Promover o valor e o cuidado da criação, comprometendo-se com uma nova ética na relação com o meio ambiente. Afirmar elementos e uma ética comum, capaz de orientar atitudes e comportamentos de paz e justiça.


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Juventude

“Como num só corpo temos muitos membros, assim nós, embora muitos, somos em Cristo um só corpo e, cada um de nós, membros uns dos outros” (Rm 12,4-5)

PASTORAL VOCACIONAL

O DESPERTAR DA MINHA VOCAÇÃO

“Meu despertar vocacional se deu pelo meu envolvimento na comunidade. Muitos padres que passavam pela comunidade para celebrar as missas perguntavam para mim, na época coroinha, se gostaria de ser padre. Nunca respondia nem que sim, nem que não. Não há dúvidas de que aquele foi o meio pelo qual Deus me chamava. Aquelas perguntas me faziam refletir. A primeira vez que falei que queria ser padre foi após ter participado de um Estágio Vocacional, no Seminário de Azambuja, em Brusque. Fui àquele estágio após um convite feito no colégio em que estudava, pelo então pároco de Luís Alves, Padre Roberto Fritzen”. Padre Marcelo Martendal

Setor Juventude promove tarde de formação

A busca pelo futuro da vida cristã Através da Pastoral Vocacional, os jovens são estimulados à oração, formação e resposta ao chamado pessoal

É necessário auxiliar os jovens e adolescentes a discernirem o chamado que Deus lhes tem feito Ao falar em vocação, surge a ideia de um chamado e de uma missão a cumprir. A dedicação e o amor ao próximo são características que auxiliam no desenvolvimento da missão designada a cada cristão. É diante dessas características que a Pastoral Vocacional luta pela dinamização das comunidades, pela integração de todas as pastorais, grupos e movimentos e para promover atividades que auxiliem os fiéis, em especial os jovens, a descobrir, assumir e desenvolver a vocação a

que Deus os chama. Ao desenvolver suas atividades, a Pastoral Vocacional busca o surgimento, o acompanhamento e o encaminhamento das vocações sacerdotais, religiosas, missionárias e laicais. Entre as atividades desempenhadas no campo vocacional, estão as atividades no campo da oração, do chamado pessoal e da formação. Segundo o Padre Marcelo Martendal, coordenador diocesano e regional (Santa Catarina) da Pastoral Vocacional, na Diocese de Blumenau

este trabalho é realizado com o auxílio dos padres, religiosos, consagrados, seminaristas e nas paróquias, onde há equipes vocacionais formadas pelos leigos, por estas equipes. Para ele, o ideal é que cada paróquia tenha uma equipe que cuide da dimensão vocacional, mantendo ciente que Deus continua a chamar. “Faz-se necessário aqueles e aquelas que auxiliem as pessoas, sobretudo os adolescentes e jovens a discernirem o chamado que Deus lhes tem feito”, enfatiza.

O padre Martendal acrescenta que a realização de cada pessoa passa pelo descobrimento da vocação a que é chamado e não há dúvida de que os jovens estão atentos a esta situação. Para ele, o desafio é assumir com maturidade e responsabilidade o chamado e saber enfrentar os desafios que ele comporta. “É necessário ter clareza que cada vocação, como tem a realização, tem também desafios, renúncias e, até mesmo, sacrifícios”, completa.

Dia 26 de agosto (domingo), às 14h, no salão da Catedral São Paulo Apóstolo, haverá tarde de formação para jovens. Cada paróquia deverá mandar 2 (dois) jovens para assumir o compromisso da JMJ junto à Diocese. Eles receberão orientações e farão os devidos repasses, contatos, a respeito da chegada da Cruz e do Ícone, Bote fé, Pré-jornada (missões), Jornada e Pós-jornada. Maiores informações com o Setor Juventude, pelo telefone: ( 47) 3322-4435 (Diocese) ou pelo e-mail: setorjuventude@tpa.com.br.

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Especial

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VOCAÇÃO

Como ser influência para o jovem Assim como os pais influenciam o filho a uma boa profissão, a ter caráter e a gostar, ou não gostar de algumas coisas, também, é na família que se aprende a fé. São os pais o primeiro exemplo de vida cristã para os filhos e, depois, numa sequência cronológica, os catequistas, os professores, os padres e outros fiéis. É fundamental que a família crie as condições, para que as crianças, adolescentes e jovens encontrem um caminho de verdade, através do contato com a oração, do bom exemplo, da participação na vida comunitária e da solidariedade. Que tenham nos pais – e não nas ruas, na mídia ou nos falsos ídolos - o modelo a ser seguido. E que seja um modelo propositivo para a santificação de corpo e alma, crescendo, como Jesus, em sabedoria, idade e graça (Lc 2,52). Como é belo ver imagens como a da capa desta edição (ou a desta página), de pais e filhos rezando juntos, participando juntos, sendo felizes juntos e perto de Deus. Alguns bons exemplos de como o modelo familiar pode contribuir para a obra salvadora de Cristo estão nas páginas desta edição, nos depoimentos de padres, religiosos e leigos que escolheram viver conforme a vontade de Deus, que ouviram e atenderam o chamado para assumir a sua vocação. Em todos há um aspecto comum: sua relação íntima e profunda com a Igreja, com o Evangelho e com Deus, exceto raras exceções, foi construída em casa, no lar verdadeiro. A família foi o primeiro sinal da vocação à qual foram chamados. E na família receberam o apoio para responder e seguir.

É em casa, no seio da família, que o cristão dá os primeiros passos rumo ao seu futuro

[+] PARTICIPE ✗ 1ª Caminhada da Família ✗ Dia: 19 de agosto ✗ Tema: “Família: trabalho e festa” ✗ Local: Colégio Bom Jesus (Centro) ✗ Início: 13h30 ✗ Programação: encenações,reflexões, testemunhos, celebração e caminhada ✗ Encerramento: às 17h, na Catedral São Paulo Apóstolo, com missa

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Carismas vocacionais Na Diocese de Blumenau, várias são as congregações religiosas que acolhem os jovens, formam-nos e os enviam em missão, os padres, freis, freiras e demais consagrados, para construir a Igreja no dia a dia, no meio do povo. Confira quais são e o carisma de cada uma. Irmãs Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo Surgiu no Espírito Santo e está sediada em São Paulo. Fundada há 28 anos, atua em Blumenau desde 2006. Trabalha na acolhida às pessoas, visita as famílias, animação litúrgica, grupos de jovens, ministros extraordinário da comunhão, grupos de coroinhas, pregação em grupo de oração, retiros de espiritualidade e para crismandos. Também são responsáveis pela adoração diária que ocorre na Catedral, das 11 às 12 horas. Realiza um trabalho catequético e social com crianças e adultos na Associação de Moradores da Pastor Oswaldo Hesse e, uma vez por mês, acompanha a Fraternidade Secular nos encontros mensais.

Terceira Ordem Regular de São Francisco de Assis - TOR Suas raízes remontam à Idade Média, quando florescem várias formas de viver o carisma de Francisco de Assis. Os primeiros frades franciscanos chegaram ao Brasil em 1904, por Cuiabá. Em Santa Catarina estão presentes em Benedito Novo e sua missão é viver em fraternidade, atender às paróquias, formar lideranças e executar obras da pastoral social. Os “penitentes de São Francisco de Assis”, como são chamados, servem como párocos, professores, diretores de retiro, conselheiros fa-

miliares, diretores espirituais, assistentes sociais e missionários.

Irmãs de Santa Maria Madalena Postel Também chamadas de Postelitas, têm como carisma, revelar a misericórdia de Deus, assumindo para a sua vida, as Bem-aventuranças escritas no evangelho de Mateus (5,1-12). Sua espiritualidade é centrada na misericórdia e na eucaristia, de onde vem a força para seguir a Cristo, sendo presença viva no meio do povo. No Brasil, trabalha nas diversas pastorais, promoção humana, hospitais, escolas, creches, projetos missionários e outros.

Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição A congregação foi fundada em 1843, na Áustria, por um grupo de religiosas que já pertenciam à Ordem Terceira Secular de São Francisco. No Brasil, está presente em São Paulo (a casa provincial fica em Araraquara), Minas Gerais e Santa Catarina (sede em Gaspar). Tem trabalhos missionários em vários países da Europa, África e América do Sul. Seu carisma é viver no meio do povo, procurando a constante união com Deus e servir aos irmãos. Têm trabalhos de educação e formação de crianças e jovens, assistência aos doentes e idosos, pastoral nas diversas obras (com crianças e jovens em situação de risco e vulnerabilidade, pobres, doentes e idosos), pastoral paroquial (catequese, liturgia, grupos

pessoas idosas.

de jovens, círculos bíblicos, visitas aos pobres, doentes e idosos) e participação em equipes de liturgia e pastoral vocacional.

Congregação do Verbo Divino

Ordem dos Frades Menores

Comunidade religiosa e missionária dedicada ao Verbo Divino, presente em vários continentes, tem como obrigação proclamar a Palavra de Deus a todas as pessoas, suscitar novas comunidades e promover seu crescimento em comunhão recíproca e com a Igreja. Trabalha, preferencialmente, em lugares onde o Evangelho ainda não foi anunciado ou foi de forma insuficiente. O serviço missionário é focado na Pastoral Bíblica, animação missionária, comunicação, justiça e paz e integridade da criação.

O franciscano deve ser pobre, despojar-se e desprender-se dos bens terrenos para se enriquecer dos valores das bem-aventuranças: o Reino de Deus, a paz, a mansidão, a fraternidade universal, a misericórdia e o perdão, o respeito pela criação, a alegria, a partilha de bens, a luta pela justiça e a paixão por Jesus Cristo pobre, crucificado e ressuscitado. O carisma franciscano é evangelizar com o jeito de São Francisco de Assis, a partir de um amor apaixonado por Jesus Cristo e seus irmãos. Junto com a Primeira Ordem batalham os leigos da Ordem Terceira – OFS.

Irmãs Catequistas Franciscanas Sua missão é seguir Jesus Cristo, do jeito de Clara e Francisco de Assis. Vivem em pequenas comunidades, no meio do povo simples e pobre. Estão presentes em 22 estados do Brasil e em vários países da África e América Latina. Atuam especialmente no campo da educação, da catequese e das Comunidades Eclesiais de Base, junto aos povos indígenas, mulheres, crianças e jovens, população de rua, nas pastorais sociais e nos movimentos de defesa da vida, justiça, paz e ecologia.

Padres Diocesanos

Irmãs de Santa Elisabete Fundada em 1842, na Polônia, está presente em 18 países. Seu nascimento ocorreu numa época em que os cuidados de saúde eram precários, o estado omisso e os hospitais ficavam a cargo das instituições religiosas. Como eram insuficientes para atender a todos, muitos doentes ficavam em casa, sem tratamento ou acompanhamento. As fundadoras das Irmãs de Santa Elisabete tiveram a inspiração de cuidar dos doentes em suas casas, levando os auxílios necessários e até mesmo acompanhando-os nos últimos momentos de vida. Em Blumenau, a Congregação foi fundada a convite do monsenhor Geraldo Piesik, que havia construído, juntamente com a comunidade paroquial, a Casa Santa Ana, para atendimento de

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A maior parte das comunidades da Diocese de Blumenau é atendida pelos padres diocesanos, que têm como único modelo, Jesus de Nazaré e constroem sua espiritualidade no próprio Cristo. O sacerdote assume seu papel de pastor e, desta forma, está profundamente inserido no meio do povo, vivendo uma espiritualidade presbiteral na plenitude do serviço da Igreja. É no cotidiano da comunidade eclesial, no contato direto e diário com o povo que a espiritualidade do padre diocesano vai-se conformando diretamente à espiritualidade de Jesus de Nazaré, sem a intermediação de outros fundadores ou inspiradores. A Bíblia é seu principal livro, fonte de leitura, Palavra a ser interpretada, vivida e anunciada. Na comunidade eclesial, o padre diocesano torna-se, a exemplo de Jesus, um anunciador do Evangelho, devendo proclamar a Boa Nova sem medo e com coragem. Ele caminha junto com o povo, como verdadeiro pastor do rebanho, acolhendo, cuidando, buscando, defendendo, ensinando, servindo, conhecendo cada ovelha pelo nome. No mundo cada vez mais secularizado, materialista, individualista e hedonista, o padre diocesano precisa fazer de sua vida, continuamente, a expressão concreta da caridade pastoral inspirada no exemplo de Jesus, sentindo compaixão das multidões que vivem abatidas e cansadas, como ovelhas sem pastor e indo ao encontro das ovelhas dispersas.

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Especial

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VOCAÇÃO

Como ser influência para o jovem Assim como os pais influenciam o filho a uma boa profissão, a ter caráter e a gostar, ou não gostar de algumas coisas, também, é na família que se aprende a fé. São os pais o primeiro exemplo de vida cristã para os filhos e, depois, numa sequência cronológica, os catequistas, os professores, os padres e outros fiéis. É fundamental que a família crie as condições, para que as crianças, adolescentes e jovens encontrem um caminho de verdade, através do contato com a oração, do bom exemplo, da participação na vida comunitária e da solidariedade. Que tenham nos pais – e não nas ruas, na mídia ou nos falsos ídolos - o modelo a ser seguido. E que seja um modelo propositivo para a santificação de corpo e alma, crescendo, como Jesus, em sabedoria, idade e graça (Lc 2,52). Como é belo ver imagens como a da capa desta edição (ou a desta página), de pais e filhos rezando juntos, participando juntos, sendo felizes juntos e perto de Deus. Alguns bons exemplos de como o modelo familiar pode contribuir para a obra salvadora de Cristo estão nas páginas desta edição, nos depoimentos de padres, religiosos e leigos que escolheram viver conforme a vontade de Deus, que ouviram e atenderam o chamado para assumir a sua vocação. Em todos há um aspecto comum: sua relação íntima e profunda com a Igreja, com o Evangelho e com Deus, exceto raras exceções, foi construída em casa, no lar verdadeiro. A família foi o primeiro sinal da vocação à qual foram chamados. E na família receberam o apoio para responder e seguir.

É em casa, no seio da família, que o cristão dá os primeiros passos rumo ao seu futuro

[+] PARTICIPE ✗ 1ª Caminhada da Família ✗ Dia: 19 de agosto ✗ Tema: “Família: trabalho e festa” ✗ Local: Colégio Bom Jesus (Centro) ✗ Início: 13h30 ✗ Programação: encenações,reflexões, testemunhos, celebração e caminhada ✗ Encerramento: às 17h, na Catedral São Paulo Apóstolo, com missa

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Carismas vocacionais Na Diocese de Blumenau, várias são as congregações religiosas que acolhem os jovens, formam-nos e os enviam em missão, os padres, freis, freiras e demais consagrados, para construir a Igreja no dia a dia, no meio do povo. Confira quais são e o carisma de cada uma. Irmãs Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo Surgiu no Espírito Santo e está sediada em São Paulo. Fundada há 28 anos, atua em Blumenau desde 2006. Trabalha na acolhida às pessoas, visita as famílias, animação litúrgica, grupos de jovens, ministros extraordinário da comunhão, grupos de coroinhas, pregação em grupo de oração, retiros de espiritualidade e para crismandos. Também são responsáveis pela adoração diária que ocorre na Catedral, das 11 às 12 horas. Realiza um trabalho catequético e social com crianças e adultos na Associação de Moradores da Pastor Oswaldo Hesse e, uma vez por mês, acompanha a Fraternidade Secular nos encontros mensais.

Terceira Ordem Regular de São Francisco de Assis - TOR Suas raízes remontam à Idade Média, quando florescem várias formas de viver o carisma de Francisco de Assis. Os primeiros frades franciscanos chegaram ao Brasil em 1904, por Cuiabá. Em Santa Catarina estão presentes em Benedito Novo e sua missão é viver em fraternidade, atender às paróquias, formar lideranças e executar obras da pastoral social. Os “penitentes de São Francisco de Assis”, como são chamados, servem como párocos, professores, diretores de retiro, conselheiros fa-

miliares, diretores espirituais, assistentes sociais e missionários.

Irmãs de Santa Maria Madalena Postel Também chamadas de Postelitas, têm como carisma, revelar a misericórdia de Deus, assumindo para a sua vida, as Bem-aventuranças escritas no evangelho de Mateus (5,1-12). Sua espiritualidade é centrada na misericórdia e na eucaristia, de onde vem a força para seguir a Cristo, sendo presença viva no meio do povo. No Brasil, trabalha nas diversas pastorais, promoção humana, hospitais, escolas, creches, projetos missionários e outros.

Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição A congregação foi fundada em 1843, na Áustria, por um grupo de religiosas que já pertenciam à Ordem Terceira Secular de São Francisco. No Brasil, está presente em São Paulo (a casa provincial fica em Araraquara), Minas Gerais e Santa Catarina (sede em Gaspar). Tem trabalhos missionários em vários países da Europa, África e América do Sul. Seu carisma é viver no meio do povo, procurando a constante união com Deus e servir aos irmãos. Têm trabalhos de educação e formação de crianças e jovens, assistência aos doentes e idosos, pastoral nas diversas obras (com crianças e jovens em situação de risco e vulnerabilidade, pobres, doentes e idosos), pastoral paroquial (catequese, liturgia, grupos

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de jovens, círculos bíblicos, visitas aos pobres, doentes e idosos) e participação em equipes de liturgia e pastoral vocacional.

Congregação do Verbo Divino

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Comunidade religiosa e missionária dedicada ao Verbo Divino, presente em vários continentes, tem como obrigação proclamar a Palavra de Deus a todas as pessoas, suscitar novas comunidades e promover seu crescimento em comunhão recíproca e com a Igreja. Trabalha, preferencialmente, em lugares onde o Evangelho ainda não foi anunciado ou foi de forma insuficiente. O serviço missionário é focado na Pastoral Bíblica, animação missionária, comunicação, justiça e paz e integridade da criação.

O franciscano deve ser pobre, despojar-se e desprender-se dos bens terrenos para se enriquecer dos valores das bem-aventuranças: o Reino de Deus, a paz, a mansidão, a fraternidade universal, a misericórdia e o perdão, o respeito pela criação, a alegria, a partilha de bens, a luta pela justiça e a paixão por Jesus Cristo pobre, crucificado e ressuscitado. O carisma franciscano é evangelizar com o jeito de São Francisco de Assis, a partir de um amor apaixonado por Jesus Cristo e seus irmãos. Junto com a Primeira Ordem batalham os leigos da Ordem Terceira – OFS.

Irmãs Catequistas Franciscanas Sua missão é seguir Jesus Cristo, do jeito de Clara e Francisco de Assis. Vivem em pequenas comunidades, no meio do povo simples e pobre. Estão presentes em 22 estados do Brasil e em vários países da África e América Latina. Atuam especialmente no campo da educação, da catequese e das Comunidades Eclesiais de Base, junto aos povos indígenas, mulheres, crianças e jovens, população de rua, nas pastorais sociais e nos movimentos de defesa da vida, justiça, paz e ecologia.

Padres Diocesanos

Irmãs de Santa Elisabete Fundada em 1842, na Polônia, está presente em 18 países. Seu nascimento ocorreu numa época em que os cuidados de saúde eram precários, o estado omisso e os hospitais ficavam a cargo das instituições religiosas. Como eram insuficientes para atender a todos, muitos doentes ficavam em casa, sem tratamento ou acompanhamento. As fundadoras das Irmãs de Santa Elisabete tiveram a inspiração de cuidar dos doentes em suas casas, levando os auxílios necessários e até mesmo acompanhando-os nos últimos momentos de vida. Em Blumenau, a Congregação foi fundada a convite do monsenhor Geraldo Piesik, que havia construído, juntamente com a comunidade paroquial, a Casa Santa Ana, para atendimento de

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www.dioceseblumenau.org.br Agosto 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades

“Em ti, Senhor, me refugiei, jamais eu fiquei desiludido; pela tua justiça salva-me!” (Sl 31/30,2)

BÍBLIA

DICA DE LEITURA

Teste seus conhecimentos sobre a Sagrada Escritura

Subsídio Hora da Família 2012

Um novo desafio para quem gosta de ler, refletir e estudar a Palavra Como estão seus conhecimentos sobre a Bíblia? Confira no teste a seguir, algumas questões sobre o Livro do Gênesis. Preencha e envie suas respostas até o dia 20 de agosto, para o e-mail jornal@diocesedeblumenau.org.br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de

Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço, pois se acertar todas as questões você concorre a uma Bíblia.

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR

QUAL A RESPOSTA CERTA? 1. O que Deus fez no primeiro dia da criação? a) Colocou luzeiros no firmamento dos céus b) Criou a luz e fez separação entre ela e as trevas c) Fez aparecer o firmamento, ao qual chamou de céus 2. O que Deus fez no segundo dia? a) Criou o paraíso, o qual chamou de Éden b) Criou as aves e os animais marinhos c) Fez aparecer o firmamento, ao qual chamou de céus 3. Além de servirem para fazer a separação entre o dia e a noite e iluminar a terra, para que outro fim serviam os luzeiros que Deus colocou no firma-

4. No dia em que Deus criou os seres marinhos, que outra espécie de animais foi criada também? a) As feras selvagens b) As aves c) Os répteis 5. Deus, em cada dia da criação, dizia que era bom o que havia feito. Em um dos dias, ele olhou e disse que era “muito bom”. Em qual deles? a) No primeiro b) No sexto c) No terceiro

RECORDANDO

Alguns pontos dos primeiros anos da Diocese A edição de junho de 2003 do Jornal da Diocese, nas páginas centrais, destacou o terceiro aniversário de criação e instalação da Diocese de Blumenau. Em diagramação colorida e vistosa, dom Angélico Sândalo Bernardino pergunta: “Quais são as realizações mais significativas nestes três anos?” Lembra o então bispo que, bem antes de nós, como “devotados e heroicos bispos, padres, diáconos,

O leitor Lino Gomes Coelho Carvalho, morador do Bairro Itoupava Norte, em Blumenau, sabiamente identificou o erro de digitação da primeira questão do teste do mês passado, em que pedia o número de livros da Bíblia. Como a resposta correta (73 livros) não aparecia como alternativa, esta questão foi anulada. Lino foi, pelo segundo mês consecutivo, o ganhador da Bíblia.

mento dos céus? a) Para sinais e estações, dias e anos b) Para sinais astrológicos c) Para influenciarem o crescimento dos planetas

religiosos, religiosas, leigos e leigas, evangelizaram as pessoas que aqui residiam e o fizeram de maneira edificante”. Depois, fala das conquistas mais importantes dos primeiros três anos. Entre elas, “dar primado ao amor a Deus no serviço à sua Palavra, acolhendo-a, vivendo-a, proclamando-a; ser Diocese do Amor, em ações concretas de solidariedade aos pobres,

RESPOSTAS CERTAS 1. A Bíblia é, na verdade, uma coleção de muitos livros. Quantos? Nenhuma das três alternativas era a correta (73 livros) 2. Como eram chamados os encarregados de fazer cópias dos livros bíblicos no Antigo Testamento? a) Escribas 3. Em que língua foi escrito o Antigo Testamento? b) Hebraica 4. Em que língua foi escrito o

aos que sofrem. Os Grupos de Reflexão se espalham, os Conselhos de Pastoral (CAEPs) organizam-se, alegramo-nos com a renovação da Catequese, com o crescimento da Pastoral da Criança, com o surgimento da Pastoral da Sobriedade, da Cáritas. Nestes três anos demos importantes passos para construirmos uma Igreja Ministerial, com destaque à formação de leigos e leigas através da EDITECAL. A Assembleia, da qual brotaram as Diretrizes Gerais para os ministérios leigos foi muito significativa; A decisão da construção de nossos seminários

AC Comissão i ã N Nacional i l dda P Pastoral Familiar, em conjunto com a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lançou o subsídio “Hora da Família 2012”, com o tema “A Família: o trabalho e a festa”. O documento apresenta uma reflexão sobre as propostas da Semana Nacional da Família, a ser realizada de 12 a 18 de agosto. O subsídio pretende auxiliar os encontros da Pastoral Familiar que acontecerão em todo o país e está disponível no site http://www.cnpf.org.br/ publicacoes_teste.asp?Livro=122.

Novo Testamento? b) Grega 5. Qual o nome da versão do Antigo Testamento para a versão grega? a) Septuaginta 6. Qual o nome da versão da Bíblia para o latim? c) Vulgata 7. Como são chamados os livros que trazem informações valiosas mas não são considerados canônicos? b) Apócrifos

Menor, Propedêutico, Filosófico e Teológico incentivou as vocações.” Refere-se, ainda, Dom Angélico à última Assembleia Diocesana de Pastoral (2002), na qual optou-se pelas prioridades: Grupos de Reflexão, Juventude, Família, Pastorais Sociais e Pastoral do Dízimo. O Jornal da Diocese de Blumenau, iniciado em outubro de 2000, com

tiragem de 40 mil exemplares fecha a “lista” de conquistas dos primeiros anos, conforme a retrospectiva de Dom Angélico.

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Agosto de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Ouve e acolhe as minhas palavras, e os anos de tua vida se multiplicarão” (Pr 4,10)

Nossa História

Expediente

PARÓQUIA

A origem da comunidade de Santo Estevão A recente criação, na década de 1990, beneficiou os fiéis da região Norte de Blumenau

Pe. Antônio Francisco Bohn Dom Orlando Brandes, bispo de Joinville, no dia 11 de setembro de 1997, ouvindo o parecer dos padres Carlos Adolfo Kiesewetter (Paróquia Santa Terezinha) e Antônio Francisco Bohn (Paróquia Nossa Senhora Aparecida), cônscios de sua responsabilidade de bem zelarem o povo de Deus a eles confiado, apresentaram à Cúria Diocesana de Joinville, um requerimento assinado pelos padres da Comarca de Blumenau, solicitando a criação de uma nova paróquia. A Paróquia Santo Estêvão limita-se da seguinte forma: ao Norte, pelas divisas municipais de Indaial e Pomerode. Ao Sul, limites geográficos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Limites geográficos entre o Bairro Itoupava Central e o Bairro Itoupavazinha na direção Norte até a divisa do município de Pomerode, compreendida, assim, o limite Leste da Paróquia Santo Estêvão neste ítem incluído. Ao Oeste, com a Paróquia Santa Terezinha, da qual o território da nova paróquia desmembra-se e cujo marco geográfico é o leito do Rio Itajaí Açu.

Padroeiro da Paróquia San to Estevão é um dos santos má rtires e diáconos da Igreja primitiv a

[+] Participe! ✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço artigoscapelas@hotmail.com.

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Jornal da Diocese de Blumenau Direção Geral: Dom José Negri PIME Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

Histórico Em 1968, foi fundada a Paróquia Santa Teresinha, no Bairro Escola Agrícola (Blumenau). De lá, os padres vinham atender a comunidade que se ia formando. O padre Giulio Matteuzzi e o padre Geraldo Piesik foram os primeiros evangelizadores das famílias. Na mesma década de 1960, iniciou-se a celebração das missas na Escola Básica Leoberto Leal, ao lado da qual, posteriormente, foi construída a capela, iniciada em 1974. Padre Giulio sugeriu como padroeiro dois santos mártires e diáconos da Igreja primitiva: São Lourenço e Santo Estevão. Todos os presentes optaram pelo segundo nome. O padre Matteuzzi era natural da Itália e, numa das viagens que fez à sua terra e à sua família, trouxe um quadro com a pintura de Santo Estevão, pintado pelo seu pai. No mês de janeiro de 1974 ele abençoou a pedra fundamental da futura igreja. Pouco tempo depois, despediu-se da comunidade, sendo substituído pelo padre Geraldo Piesik e depois pelo padre Carlos A. Kiesewetter. No dia 31 de outubro de 1982 o padre Carlos e a diretoria, em reunião, decidiram construir uma nova igreja. Para isso, havia necessidade de um terreno maior. Dois anos depois, as obras da nova construção estavam adiantadas. No dia 13 de setembro de 1987, por ocasião da festa do Padroeiro, aconteceu a solene inauguração. Em dezembro de 1994, padre Carlos recebeu um vigário paroquial - padre Raul Kestring - que veio morar no Salto do Norte. Passou a atender as seis comunidades do lado Norte do Rio Itajaí-Açú, pertencentes à Paróquia Santa Terezinha. No dia 13 de setembro, em solene celebração, a capela Santo Estevão, por decreto de Dom Orlando Brandes, tornou-se sede paroquial, tendo o padre Raul como seu primeiro pároco.

Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 - Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-971 Blumenau/SC www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.

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www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Eu vi a opressão de meu povo no Egito, ouvi o grito de aflição diante dos opressores e tomei conhecimento de seus sofrimentos” (Ex 3,7)

Movimentos PASTORAL SOCIAL

Diocese se mobiliza para retomar o movimento

Reunião realizada em julho discutiu as diretrizes para a organização de um trabalho em favor dos menos favorecidos

No dia 5 de julho, uma reunião na sede da Cúria Diocesana movimentou os representantes de pastorais que têm foco social, com o objetivo de retomar a articulação deste projeto evangelizador na Diocese. Estiveram presentes os representantes das pastorais da Sobriedade, da Criança, da Comunicação, da Pessoa Idosa, Carcerária e CEBs/Grupos de Reflexão. O encontro foi marcado por um estudo de textos referentes às Pastorais Sociais e debates em torno de como fazê-las funcionar nas paróquias. A constatação é de que essas pastorais, apesar de diversas em sua história, têm muito em comum: ocupam-se de pessoas necessitadas. Manifestam a original e sempre nova preocupação da Igreja com os carentes e sofredores. É a expressão da evangelização que manifesta a opção preferencial, não exclusiva e nem excludente, com os pobres e abandonados da sociedade. Os participantes foram unânimes diante da proposta de levar adiante a organização da equipe das Pastorais

Pistas de ação da Pastoral Social A Pastoral Social integra a dimensão sócio-transformadora da ação evangelizadora da Igreja. O objetivo é contribuir, à luz da Palavra e das Diretrizes Gerais da CNBB, para a transformação dos corações e das estruturas da sociedade, para a construção do Reino de Deus.

Cáritas Diocesana é um dos focos das Pastorais Sociais na Diocese de Blumenau Sociais na Diocese. No trabalho conjunto, embora respeitadas as diferenças, todas e cada uma das pastorais tem a ganhar e fortalecer a evangelização, pois, a união faz a força.

No dia 2 de agosto deve ocorrer uma próxima reunião, possivelmente com a presença de Dom José. Mas as agendas nacionais e regionais das Pastorais Sociais, como também

seus projetos, como a Semana Social e o Grito dos Excluídos deverão ter representantes da Diocese, em comunhão com a Igreja.

[+] Algumas de suas diretrizes: ✗ Atuar na promoção humana, afetiva, material e espiritual das pessoas, superando o assistencialismo ✗ Implantar, fortalecer e articular pastorais, movimentos e projetos sociais: criança, menor, sobriedade, juventude, mutirão de superação da miséria e da fome, Pastoral Operária, Pastoral da Mulher Marginalizada,

Pastoral da Saúde, Pastoral Carcerária, Comissão Pastoral da Terra, Pastoral da Pessoa Idosa e Pastoral da Mobilidade Humana, entre outras ✗ Trabalhar em parceria com instituições públicas e privadas e motivar os profissionais liberais para serviços voluntários ✗ Melhorar a integração entre os

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organismos de Igreja: estruturas, pastorais, movimentos, associações e grupos de serviço Trabalhar preferencialmente com os mais pobres Fomentar a solidariedade entre paróquias, partilhando recursos Divulgar a Doutrina Social da Igreja Consolidar a Cáritas Diocesana

FRANCISCANISMO Neste ano, celebramos 800 anos de Santa Clara de Assis. Ela nasceu em Assis, na Itália, em 16 de julho de 1194 e faleceu, na mesma cidade, em 11 de agosto de 1253. Neste mês, temos o dia de comemoração à Santa Clara. Nasceu em uma família da nobreza e muito rica. Morava em um palácio. A mãe era muito piedosa. Antes de dar à luz, sonhou que a filha seria luz para muitas pessoas. Por esta razão, deu-lhe, no batismo, o nome de Clara, visto que seria luz e iluminação para muitos nos séculos futuros. Desde menina, Clara era piedosa, rezava muito e, sempre, que podia, dava parte de sua comida aos pobres, pessoalmente, ou mandando que alguém levasse. Crescia com muita piedade e beleza. O pai desejava casá-la com algum nobre, a fim de aumentar o poder da família, mas, a moça resistia. Naqueles dias, surgiu uma figura diferente, pregando a vida virtuosa e a pobreza, com dedicação aos pobres e desvalidos: São Francisco de Assis. Foi ouvi-lo e ficou entusiasmada. Logo pôde conversar com Francisco. Este viu nela uma grande esperança para seus ideais de pobreza. Tiveram uma conversa a sós. Ficou combinado o dia em que iria ser consagrada a Jesus. No domingo de Ramos de 1212, no dia 13 de março, fugiu de casa e foi encontrar São Francisco e os frades. Nesta noite, foram cortados os lindos cabelos e vestiu uma vestimenta rude e pobre. Começou o grande movimento que se transformaria na Ordem das Clarissas. Santa Clara vivia em contínua penitência, jejum e oração, a tal ponto que, volta e meia, São Francisco devia adverti-la para usar de menos rigor. Levou uma vida de santidade e fez muitos milagres. Dois anos após a morte, foi canonizada e continua sendo exemplo para franciscanos e não franciscanos, pois nos traz a Paz e o Bem. Alfredo Scottini

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“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12)

Paróquias VIGÁRIO

Carlos Ronaldo, vigário da Paróquia São José Operário Presbítero foi ordenado em junho e recebido pela comunidade da Itoupava Central A Paróquia São José Operário, de Blumenau, conta com novo vigário. O padre Carlos Ronaldo Evangelista da Silva, ordenado no dia 10 de junho, na Catedral São Paulo Apóstolo, foi designado pelo bispo Dom José Negri para assumir o trabalho pastoral na comunidade da Itoupava Central, ao lado do padre Marcos Antônio Zimmermann. O padre Carlos Ronaldo foi recebido na Paróquia, ainda como diácono, no mês de março deste ano, a fim de se preparar para sua ordenação presbiteral. Depois disso, a primeira missão foi assumir como vigário daquela comunidade. Uma semana depois de ordenado, o padre Carlos Ronaldo presidiu à primeira missa, no dia 17 de junho, seguida de almoço festivo. “Foram momentos intensos de comunhão e partilha, característica marcante de nosso bom povo”, afirma. A Paróquia São José Operário é uma das maiores da Diocese de Blumenau, abrangendo 11 comunidades. O padre Marcos Zimmermann é o responsável pela condução dos trabalhos e o padre Carlos Ronaldo é seu auxiliar, com a missão de trabalhar com a catequese. São aproximadamente 110 catequistas, atuando na preparação de crianças, adolescentes, jovens e adultos para os sacramentos da Iniciação Cristã. “Celebramos a Eucaristia com os grupos de catequese de cada comunidade, procurando aproximar o catequizando deste mistério que é a fonte e o cume da vida e a missão da Igreja”, comenta o novo vigário.

Desafios Há muito trabalho a ser feito na comunidade e algumas possibilidades já estão sendo estudadas, segundo o padre Carlos Ronaldo. Uma das ideias é a criação de espaços de vivência

O DESPERTAR DA MINHA VOCAÇÃO

“Meu despertar vocacional começou na família, católica praticante. Fui batizado aos 29 dias de nascido. Meus pais me ensinaram desde cedo o amor a Deus e à Igreja. Cresci num ambiente saudável, propício ao desenvolvimento humano integral. Escola e Igreja caminhavam juntas na minha infância e adolescência. Minha professora era minha catequista. Tive a graça de contar com o apoio de um Pároco zeloso e comprometido com a formação da juventude. Boas leituras, conversas, encontro de formação, tudo isso me levou ao discernimento vocacional, à procura da vontade de Deus para minha vida. Comecei a participar de estágios vocacionais na Diocese. Rezando, meditando e refletindo, fui conhecendo os modos de servir a Deus e a comunidade. Sentia o chamado do Senhor no cotidiano, na caminhada pastoral onde estava engajado e disse SIM com generosidade, pois ali estava a minha realização pessoal. Hoje, como Padre, vejo que o Senhor me conduziu com amor e me deu todas as graças e bênçãos para ser servidor do Reino na comunhão e na unidade. Sou muito feliz por ter dito SIM e viver todos os dias a consagração da minha vida”. Padre Carlos Ronaldo Evangelista da Silva

JJovens são ã convidados a rezar

e celebração que auxiliem os jovens no crescimento e amadurecimento do compromisso cristão na comunidade e na sociedade. Um dos desafios é a falta de participação dos pais no plano de formação dos filhos e na continuidade cristã, após a Eucaristia e a Crisma.

Porém, apesar dos muitos desafios, o padre Carlos Ronaldo está animado e fortalecido com sua nova missão: “Com a graça de Deus, desejo ser um padre comprometido na missão da Diocese, sendo instrumento de comunhão e unidade”.

O movimento Oficina de Oração e Vida terá uma programação especial para os jovens. No dia 6 de agosto, às 19h30, na Paróquia Imaculada Conceição, no Bairro Vila Nova, ocorre a abertura de uma turma exclusiva para quem tem 17 anos ou mais. Será uma oportunidade de aprender e vivenciar, na prática, um tratamento pessoal, íntimo e profundo com Cristo através da oração. A oficina também ensina a viver livrando-se das tristezas e angústias, curando as feridas, superando complexos de culpa, inferioridades, inseguranças, manias de perseguição e recuperando a estabilidade emocional e a alegria de viver. Os interessados devem procurar a Paróquia ou falar com Shirlei pelos fones 3234-3645 ou 9172-0502.


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Vida Missionária

“Amaste a justiça e odiaste a iniquidade. Por isso o teu Deus te ungiu com o óleo da alegria” (Hb 1,9)

MISSÃO

Trabalho assistencial dá vida a idosos da Casa Santa Ana Além dos cuidados com a saúde, as Irmãs de Santa Elizabete promovem lazer e bem estar aos moradores Um trabalho intenso, com o objetivo de melhorar a vida dos idosos, social, espiritual e psicologicamente. Assim pode ser definida a atividade das sete irmãs da Congregação de Santa Elisabete na Casa Santa Ana, no Bairro da Glória, em Blumenau. As irmãs administram o lar e cuidam dos 73 idosos que vivem na instituição. Além da hospedagem, os moradores recebem alimentação, acompanhamento nutricional, atendimento médico, fisioterapia e serviços de enfermagem. Para a integração, ocorrem passeios e festas. A irmã Daiene Fontenele Teixeira explica que preencher o tempo com atividades que propiciem prazer e alegria é essencial para a qualidade de vida das pessoas. Assim, é realizada também a terapia ocupacional, com um espaço onde a música, a ginástica, o teatro e o trabalho manual são canais para o bem estar. Um dos aspectos mais importantes da instituição é o desenvolvimento da espiritualidade. “O ser humano não é só corpo, é alma também e o relacionamento com Deus é fundamental nos cuidados da saúde da alma. A assistência religiosa é parte essencial do trabalho realizado na Casa. Confortar, consolar, bendizer e reavivar a esperança é parte de nossa missão”, diz ela.

O DESPERTAR DA MINHA VOCAÇÃO

“Meu despertar vocacional aconteceu quando conheci as Irmãs de Santa Elisabete num encontro de jovens e me encantei com a sua alegria em viver a vida consagrada. Fui conhecendo melhor seu modo de vida e me identificando com sua fé, em servir aos irmãos, no modo atencioso como cuidavam dos doentes. Fui conhecendo mais e me sentindo atraída por este estilo de vida, até que entendi

que Deus me chamava a fazer parte desta família religiosa, com toda a minha juventude, meus planos e minha energia. Assim, consagrei minha vida ao serviço do Reino. Me fiz esposa de Cristo e ganhei uma grande família, a família do povo de Deus”. Irmã Daiene Fontenele Teixeira

Pequenos-grandes missionários, do Brasil para o mundo

Na Casa Santa Ana, as Irmãs de Santa Elisabete atendem a 73 idosos

A espiritualidade e a qualidade de vida são aspectos priorizados pela instituição, no cuidado dos moradores Como ajudar A Casa Santa Ana é uma instituição particular, sem fins lucrativos, na qual a contribuição mensal dos idosos ajuda na manutenção da instituição. Mas há idosos que não podem pagar pelas suas despesas e, para cobrir estes custos, as irmãs precisam da colaboração da comunidade. Para ajudar, bas-

ta entrar em contato pelo telefone (47) 3324-3144 ou e-mail casasantaana@terra.com.br. Doações de alimentos, material de limpeza, higiene pessoal, de enfermagem e até mesmo materiais de construção e manutenção são aceitos. Quem se interessar em colaborar com serviços voluntários, pode entrar em contato para saber como proceder.

Frequentemente, ouvimos a frase “a missão é aqui”, de bispos, padres, agentes de pastoral e de missionários estrangeiros que vieram trabalhar no Brasil. Esta é uma meia verdade, pois, sim, a missão é aqui, mas não só. Preocupamo-nos com batizados que não participam da Igreja, com o avanço de seitas e filosofias religiosas e fechamos os olhos aos bilhões de pessoas (70% da população mundial) que ainda não conhecem Jesus. Investimos quase todo nosso esforço na pastoral (para cristãos engajados), algum na nova evangelização (para os batizados que não vivem a fé) e quase nada no primeiro anúncio, na missão além-fronteiras. Hoje temos cerca de dois mil missionários ad gentes e deveríamos ter pelo menos 50 mil. Fazemos o contrário do bom pastor. Ficamos com uma ovelhinha enquanto as outras noventa e nove estão no deserto e não vamos buscá-las. Podemos nos banquetear, enquanto bilhões de pessoas têm fome de Deus? A missão é aqui, mas também além das fronteiras. Colaboremos material e espiritualmente para saciar a fome de mais de dois terços da humanidade. Hoje, todas as dioceses brasileiras já têm pelo menos um grupo da Infância e Adolescência Missionária. Que tal implantar um em sua comunidade?

Estima-se em 30 mil grupos espalhados pelo País, o que é pouco, visto que temos mais de 100 mil comunidades católicas no Brasil. São muitas as notícias de surgimento de vocações sacerdotais e religiosas nestes grupos e várias crianças e adolescentes optam por dedicar-se à missão ad gentes como pediatras, professores/as e outras profissões, pois na IAM aprendem a ser solidárias. Muitos jovens que pertenceram aos primeiros grupos, hoje são líderes em suas comunidades e inseridos nos grupos da Juventude Missionária. Os Bispos do Continente, reunidos em Aparecida, pedem para “fomentar a instituição da Infância Missionária” (DA 441). Diante de tantos bons frutos no Brasil, a IAM, juntamente com a JM, ganharam, a exemplo dos congressos missionários anteriores, um mutirão no 3º Congresso Missionário Nacional. Com experiências concretas, podemos dizer que as sementes de uma nova humanidade estão sendo espalhadas. E porque a sua paróquia ainda não tem a Infância e Adolescência Missionária?

Padre Alcimir José Pillotto


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“E Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens” (Lc 2,52)

Espaço da Família REFLEXÃO

Meu padrasto favorito!

A Família: o trabalho e a festa

Diariamente chegam mães para narrar sua história, seus dramas e a alegria de ter conseguido dar a volta por cima. São mulheres que sacudiram a poeira do passado para projetar uma nova família. É o modelo da Sagrada Família, em que a Mãe fica grávida antes do casamento e com 15 anos apenas. É a família de José, que muitos acham que é o pai, mas não é, é apenas o padrasto. Tenho ouvido de crianças da catequese: “tenho dois pais, gosto dos dois”. Resolvi refletir melhor sobre a imagem e a pessoa do padrasto. Busquei inspirações em São José. Aprendi a gostar desse pai/padrasto já na infância, com meu próprio pai, que também foi padrasto. Meu pai tinha duas devoções: Nossa Senhora Aparecida e São José. Em outubro, saíamos de São Miguel/SP com destino a Aparecida (157 km). Na Kombi, a mãe, o pai e os nove filhos, entre eles o adotivo. São José falava pelas atitudes. Era da estirpe de Davi, de Belém e estava prometido em casamento a Maria de Nazaré. Mesmo sendo de Belém, por amor, já estava com sua marcenaria em Nazaré, numa primeira atitude: deixar sua terra natal, a cultura judaica, o conforto da família e amigos para estar entre galileus. Os evangelhos sinóticos apresentam José sem nenhuma fala. É o homem que ouvia. Meditava até mesmo em sonhos. É um fora da lei por paixão. Em vez de observar a lei, denunciar Maria por adultério ou projetar um aborto, ama, acolhe a mulher grávida, mesmo sabendo que não era o pai. Quando foi chamado para o recenseamento, teve a oportunidade de refazer sua vida, deixar a Mãe grávida em Nazaré e fugir, repetindo o gesto insano que muitos pais biológicos fazem na atualidade. Em Belém, bateu de porta em porta. Queria um lugar confortável para a

O tema da Semana Nacional da Família, de 12 a 18 de agosto, procura despertar os reais valores da vida doméstica

Estamos vivendo o Ano da Missão na Família na nossa Diocese e a Semana Nacional da Família, celebrada este mês, será o ponto alto de evangelização da família em todas as comunidades e paróquias. Como o casal das Bodas de Caná, nós também podemos convidar Jesus e a Mãe Maria, bem como os discípulos, a tomarem parte de nossa vida. A oração e a vida fraterna, na comunidade, realizam isso. Podemos ter a firme esperança que Ele, na sua compaixão e misericórdia, vai socorrer-nos em nossas faltas para que a festa continue, como fez em Caná, providenciando o vinho. A Semana Nacional da Família procura motivar momentos de encontros e celebrações, com o desejo de despertar as pessoas de boa vontade ao valor único e próprio da família. E apresenta como desafio, o objetivo de formar agentes qualificados, que transmitam os ensinamentos da Igreja com simplicidade, clareza e precisão, perante as diversas realidades vividas pelos casais, acolhendo toda e qualquer realidade familiar, para promover o fortalecimento dos laços familiares nos ensinamentos evangélicos e apontar caminhos para a solução de crises e problemas, a fim de evitar separações e o divórcio. Não deve faltar incentivo para o crescimento da espiritualidade de diferentes maneiras, de tal modo que pais e filhos encontrem, no lar, o ambiente

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propício para o desenvolvimento da sua vida cristã. É hora de unir esforços para que a família seja, de fato, um santuário da vida, valorizando o ser humano em todos os estágios, da concepção à morte. É importante despertar a família para sua missão sagrada, de educadora, de escola onde se aprendem e experimentam valores humanos cristãos, preparando as novas gerações para o matrimônio. É importante motivar o sentido missionário da família, oferecer apoio aos casais e reaproximar as famílias afastadas da Igreja, promovendo a participação na liturgia. Também é oportuno promover reuniões com

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os membros da família, das crianças aos idosos. Que haja momentos de reflexão e celebração e também momentos alegres e festivos. Que não haja excluídos ou desvalorizados. São de grande valor as celebrações da Eucaristia, cultos e bênçãos das casas. É importante destacar as celebrações de bodas, legitimar casamentos, renovar os compromissos matrimoniais durante a Semana da Família. Valorizar os idosos e promover noites de talentos com jovens e crianças. Esperamos que em todas as comunidades e paróquias, a Semana Nacional da Família seja celebrada de forma intensa e que possamos colher muitos e bons frutos, com motivação. Em especial, esperamos que todas as famílias participem da grande concentração diocesana que ocorre no dia 19 de agosto, com início às 13h30 e encerramento às 17 horas com missa no Colégio Bom Jesus, ao lado da Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau. A nossa participação é sinal que acreditamos, amamos e defendemos a família e por isso queremos nos reunir na grande Família da Diocese de Blumenau. Com certeza, será um encontro de muita animação, formação, testemunhos e caminhada. Diácono João Francisco Zimmermann, coordenador diocesano da Pastoral Familiar

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Mãe e o Menino. A procura é sinal que estava em condições econômicas e bem disposto a gastar o que tinha, por amor. Na estrebaria de Belém, foi parteiro. Fez a experiência mais transcendental que um homem pode passar. Viu a seiva da vida, participou da gestação. Aqui a palavra amor pode ser substituída por cuidado: com a Mãe, com a criança, com a alimentação da família. Quando soube da intenção de Herodes, fugiu para o Egito, rompendo com a carpintaria, seus fregueses e os novos amigos de Nazaré. Com certeza não conseguiu avisar Ana e Joaquim, pais de Maria. Todavia, nesta atitude, percebe-se não só seu amor por Maria, mas que em seu coração já havia lugar para o Menino. José é o padrasto que se fez “pai”. Depois da morte de Herodes, José projetava morar em sua terra natal, mas por amor ou medo, vai refazer sua vida em Nazaré. No dia em que o Menino, aos 12 anos, sumiu, ainda constatamos a prova indiscutível do amor do padrasto que se fez “pai”, com grande apreço e respeito pelo Pai original. José jamais fez alienação parental. Ao contrário, sempre se colocou à escuta do autêntico Pai de Jesus. Você que é padrasto, que se faz “pai”, que está em novo ambiente, fique mais atento às atitudes de São José. Fale mais por atitudes do que por palavras. Você sabe que não é o pai, por isso faça também suas essas atitudes. Cuidado com as palavras agressivas ao pai biológico, você pode ofender os sentimentos de quem sofre com esta ausência. Até Jesus tinha necessidade de dialogar, de estar na casa do Pai. Feliz a criança que pode contar com dois pais. São José, rogai a Deus pelos pais e padrastos! Padre Celio Ribeiro, de Indaial

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Reunião na Diocese reaviva o movimento das Pastorais Sociais

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VIDA EM COMUNIDADE

Celebrações e encontros animam a evangelização Julho foi um mês intenso para os movimentos e ações da Diocese de Blumenau. Confira alguns momentos

Uma missa presidida por dom José, no dia 1º de julho, abriu oficialmente a Semana de Missão, realizada pelos seminaristas da Filosofia e Teologia da Diocese de Blumenau, junto às famílias e comunidades da Paróquia Santa Cruz, Bairro Velha Central.

O 13º FECAN (Festival da Canção), promovido pela Pastoral da Juventude da Diocese de Blumenau, ocorreu com muita animação, na Paróquia Santa Cruz , na Velha Central, em Blumenau, no dia 21 de julho. Dom José presidiu a missa de abertura e, em seguida, os jovens continuaram a programação no Salão da Festas da comunidade.

Cerca de 70 agentes de pastoral das 10 dioceses que compõem o Regional Sul IV da CNBB, entre eles bispos, coordenadores diocesanos de pastoral, responsáveis pelo setor de economia, membros de pastorais, organismos e movimentos eclesiais estiveram reunidos na Casa de Formação Shalom, na Diocese de Criciúma, para estudo, oração, convivência, revisão de agendas e encaminhamento de novos projetos pastorais.

N dia No di 1º de d julho, j lh na Igreja I j Matriz M t i Nossa N Senhora S h de d Fátima, Fáti no Bairro das Nações, em Indaial, dom José presidiu a missa de encerramento da Visita Pastoral, realizada junto às comunidades daquela paróquia. A visita teve início no dia 23 de junho.

Escolas, comunidades, famílias, enfermos e instituições públicas receberam o bispo dom José, entre os dias 1º e 17 de junho, durante a Visita Pastoral à Paróquia Santa Terezinha, em Timbó.

Na Igreja Matriz de Gaspar, a Missa da Família, presidida por Dom José, no dia 17 de julho, teve a participação maciça das famílias da comunidade. Os freis igualmente prestigiaram a celebração.

A Capela São Cristóvão, na Rua Rui Barbosa, em Blumenau, festejou o padroeiro no dia 8 de julho, com carreata, bênção dos veículos e missa presidida pelo padre João Leonardo Hoffmann.

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