Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

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Católicos e evangélicos da Diocese rezam pela unidade dos cristãos pág.

ANO XII - nº 129 – Junho de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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Jornal da

Diocese de Blumenau

EUCARISTIA

Na comunhão com Cristo, a Igreja existe e se perpetua


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Opinião

“Isto é o meu corpo que será entregue por vós” (Lc 22,19)

Eucaristia, presença real de Cristo

Alimento de nossa vida e nossas obras “Esforçai-vos, não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna” (Jo 6,27). Jesus, com seu exemplo e palavra, acentua a necessidade de matarmos a nossa fome corporal e a dos outros. Mas, o alimento que nos deve manter, verdadeiramente, no seu serviço, na construção da sua Igreja e do seu Reino é o Seu corpo e sangue nos sinais sagrados do pão e do vinho. Este Deus Conosco alimentou Pedro e Paulo, João Batista, Santo Antonio, São Francisco, Padre Anchieta, São Luiz Gonzaga e até mesmo os que nos precederam na evangelização da diocese. Eles, com sua obra e mensagem, permaneceram na história, para a eternidade. Que também nós, em nossas obras de amor, de fé e esperança, sejamos sustentados pelo “alimento não perecível”. E que o busquemos cotidianamente.

Artigo

Editorial

Diversas e importantes datas preenchem o mês de junho: Santíssima Trindade (dia 3), Corpus Christi (dia 7), Sagrado Coração de Jesus (dia 15, quando se celebra também o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero), o aniversário de nossa Diocese (dia 24), São Pedro, São Paulo e Dia do Papa (dia 29), além de outros acontecimentos, como o VII Encontro Mundial das Famílias, na Itália. Evidentemente, nem todos serão abordados nesta edição, não porque sejam menos marcantes, mas, porque, no perfil do jornal, o foco não poderia ser outro que não a Eucaristia. Seja porque, em alguns dias, celebraremos o Corpo e Sangue de Cristo, ou por desejarmos que nossa vida e atividades apostólicas se alimentem deste “pão do céu”. Pede-nos o próprio Senhor:

“Eucaristia é pão vivo descido do céu, alimento para a alma e o corpo. O grande banquete que Deus, no seu infinito amor, nos proporciona todos os dias, na celebração eucarística” Quando comungamos o corpo e sangue de Jesus na eucaristia, tornamos-nos sacrário vivo, promotores da vida, da justiça, do amor e da paz. A igreja e o mundo precisam muito do culto eucarístico. Jesus nos espera neste sacramento do amor. Não regateemos o tempo para ir encontrálo na adoração, na contemplação cheia de fé e aberta a reparar as faltas graves e os delitos do mundo. Que a nossa adoração nunca cesse! A presença do verdadeiro Corpo de Cristo e do verdadeiro Sangue de Cristo neste sacramento não se pode descobrir pelos sentidos, mas só com fé, baseada na graça de Deus. Não perguntes se é ou não verdade. Aceita, com fé, as palavras do Senhor: “Isto é o meu Corpo que será entregue por vós” (Lc 22,19). Porque Ele, que é a verdade, não mente. É altamente conveniente que Cristo tenha querido ficar presente na sua Igreja desta maneira singular, visto que estava para deixar os seus em sua forma visível, Cristo quis dar-nos sua presença

Dom José

A Igreja vive da Eucaristia

“O corpo de Cristo que nós recebemos é o mesmo que nos recebe para formarmos uma unidade, uma só comunhão com Ele e entre nós”

No dia 24 de junho, estaremos completando 12 anos de instalação da nossa Diocese. É um dia importante para comemorarmos o aniversário do nascimento da Igreja de Blumenau, com as suas 38 paróquias, 280 comunidades, 68 presbíteros (entre diocesanos e religiosos), 61 diáconos, 60 religiosas, milhares de leigos, o que totaliza quase 500 mil católicos. Apresentar números não seria muito evangélico, mas Jesus afirma que as boas obras devem aparecer, devem resplandecer. Imagino que cada pessoa que faz parte da Diocese deve ser como uma brilhante pedrinha que compõe o milagroso mosaico da nossa

Igreja. Cada um, com seu trabalho pela construção do Reino, manifesta suas boas obras. O que nos mantém unidos? O que faz com que a Igreja se torne sempre mais um só corpo? São Paulo, na Carta aos Efésios, dizia que o que nos une é o mesmo batismo que recebemos: “Há um só corpo e um só Espírito, como também uma só é a esperança à qual fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, acima de todos, no meio de todos e em todos” (Ef 4,4-6). Ele acrescenta, também, que é a comunhão que nos une: “O pão que repartimos não é

sacramental. Já que ia oferecer-se na cruz para nos salvar, queria que tivéssemos o memorial do amor com o qual nos amou “até o fim” (Jo 13,1), até o dom de sua vida. Com efeito, em sua presença eucarística, Ele permanece no meio de nós, como aquele que nos amou e que se entregou por nós. Quando recebo Jesus eucarístico, em meu silêncio de adoração, lembro-me do que fala o Apocalipse: “eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo”. Na eucaristia, abro a porta da minha vida, do meu coração, dos meus sentimentos, do meu pensar, do meu agir e, ali naquele momento sublime, eu e Jesus ceamos juntos e Ele é o próprio alimento. Comungar Jesus é ter vida plena em Deus, é ter o céu dentro de nós. Vilma Barth Pereira, do Movimento da Renovação Carismática Cristã

comunhão com o corpo de Cristo? Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, pois todos participamos do único pão” (1Cor 10,16-17). O que sustentou e sustenta até os dias de hoje a nossa Diocese, o que lhe dá vigor e força para caminhar, apesar das dificuldades e dos entraves, é a Eucaristia, o corpo de Cristo. Jamais nos aconteça de nos sentarmos a uma mesma mesa divididos. Seria como construir uma casa sobre a areia. O corpo de Cristo que recebemos é o mesmo que nos recebe para formarmos uma unidade, uma só comunhão com Ele e entre nós. É a partir desse encontro com Cristo que nos sentimos enviados. As pastorais e movimentos da nossa Diocese

devem refletir o rosto de Cristo em nossa sociedade. O amor por Cristo toma diferentes formas: no engajamento dos que estão a serviço das pastorais e movimentos que trabalham para as famílias; na evangelização promovida pelos grupos de reflexão; no trabalho com crianças e adolescentes; na atuação dos grupos e pastorais que se interessam pelos jovens, idosos, doentes, os pobres e marginalizados. Nesses 12 anos de caminhada, Deus deve estar contente com a nossa Igreja. Com certeza, temos muitas sombras ainda a serem afastadas e muitos defeitos a serem corrigidos. É por isso que deverá ser constante a atitude da escuta do Espírito, que continua falando à nossa Igreja. Diocese de Blumenau, parabéns!

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“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a boa nova a toda criatura” (Mc 16,15)

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Diocese

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a boa nova a toda criatura” (Mc 16,15)

GRUPOS DE REFLEXÃO

Um encontro para celebrar a caminhada Dioceses de Blumenau e Joinville reunidas em Jaraguá do Sul, sob a luz da evangelização No dia 20 de maio, o Centro de Eventos Arena, em Jaraguá do Sul, foi contagiado pela alegria e pelo espírito solidário dos mais de 4 mil representantes de Grupos de Reflexão e Comunidades Eclesiais de Base das Dioceses de Blumenau e Joinville, reunidos para o 3º Encontro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão/ CEBs. Mesmo entre a multidão, era possível sentir a alternância de momentos de intensa vibração e profundo silêncio. Enquanto proferia sua palestra, o assessor da CNBB, monsenhor Antonio Luiz Catalão Ferreira, interagia com o público atento, que dava respostas imediatas às suas perguntas e provocações. O palestrante é de Umuarama/PR, onde há mais de 40 anos existe e progride a caminhada dos Grupos de Reflexão. Atualmente, Ferreira é membro da Comissão Episcopal Doutrina e Fé, da CNBB. Ele contribui com este projeto evangelizador nas dioceses do Brasil e do exterior.

Encontros Durante uma hora e meia, o convidado abordou o tema do 3º Encontro Interdiocesano dos Gru-

Arena de Jaraguá do Sul foi tomada pela alegria e pelo espírito solidário, durante o evento que reuniu as dioceses de Blumenau e Joinville Blumenau e Joinville se encontraram em Jaraguá, as demais dioceses do Estado se reuniram, simultaneamente, em Governador Celso Ramos, Taió e Xaxim. Estes grandes encontros ocorrem a cada dois anos, com o objetivo de fortalecer o projeto de evangelização que, nos últimos 10 anos, tem sido a prioridade pastoral do Regional Sul IV. O encontro anterior ocorreu em Blumenau. pos Reflexão/Cebs – “Justiça e Profecia no Campo e na Cidade” – e o lema - “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a boa nova a toda a criatura” (Mc 16,15). Ao mesmo tempo em que as dioceses de

Multiplicação Um dos momentos marcantes é o horário do almoço, que lembra o milagre da multiplicação

dos pães. Em pequenos grupos, os participantes se acomodam nas arquibancadas, ou no chão da quadra esportiva, partilhando os alimentos trazidos. No setor da Pastoral da Comunicação, fotógrafos, jornalistas e agentes de comunicação se serviam de mini-pizzas, pastelões, pães salgados e refrigerantes. No estande da Pastoral da Saúde, distribuição de chás diversos. Enfim, o almoço foi uma grande partilha. Antes de iniciar o programa da tarde, um grupo musical animou a multidão, com canções populares coreografadas pelos presentes.

A fé, no silêncio e na palavra A programação da tarde teve três momentos marcantes. O primeiro foi a apresentação da mensagem do Papa para o 46º Dia Mundial das Comunicações, feita pelo padre Ivanor Macieski e a Pascom. O tema - “Silêncio e Palavra: caminho de evangelização” – foi escrito em frente ao palco, por pessoas que traziam, cada uma um cartaz com uma letra, formando as palavras e a frase. O segundo momento foi uma apresentação teatral que enfocou a família. Outras duas apresentações de grupos de dança, formados por adolescentes e jovens agradaram ao público. O terceiro e mais marcante foi a celebração eucarística de encerramento. Presidida pelos bispos Dom Irineu Roque Scherer (Joinville) e Dom José Negri (Blumenau), foi concelebrada por vários padres e acompanhada por diáconos permanentes, seminaristas, e todo o povo reunido. Ao final, convidados a expressar sua avaliação pelo encontro em palmas, os participantes responderam com uma explosão estrondosa. Todos se sentiam contentes pelo dia de oração, estudo, entretenimento e convivência. Momento importante da celebração foi o rito de envio dos coordenadores dos Grupos de Reflexão das duas dioceses. Seu empenho deve continuar e aperfeiçoar-se no amor, na alegria, na certeza da construção da Igreja, da comunidade, do Reino de Deus.


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Igreja

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts 4,3)

CLERO

Igreja reza pela santificação de seus pastores No dia 15 de junho, quando a Igreja celebra o Sagrado Coração de Jesus, também, se viverá um momento de importante reflexão, a Jornada Mundial de Oração pela Santificação do Clero. Neste ano, o tema vem das escrituras: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts 4,3). Mesmo dirigida a todos os cristãos, a mensagem refere-se de modo particular aos sacerdotes, para que respondam ao convite “santificai-vos”, tonando-se, assim, ministros da santificação dos irmãos. Em carta dirigida ao clero, o prefeito do Vaticano, Mauro Piacenza, exorta que, para servirem à Igreja e ao mundo, os sacerdotes precisam ser santos. A santificação deve estar presente em cada ação ministerial, pois, somente desta forma os religiosos poderão trabalhar pela santificação de seu povo. A mensagem diz que, como ministros da misericórdia de Deus, todos sabem que a busca pela santidade pode recomeçar, sempre, através do arrependimento e do perdão. É preciso que os religiosos sintam a necessidade de pedila, individualmente, em nome de todos e por todos os irmãos consagrados. “Devemos rezar

Pedir a Deus que suscite nos corações um generoso ressurgimento dos ideais de doação, base do ministério sacerdotal a Deus, para que, na sua providência, suscite nos corações um generoso ressurgimento daqueles ideais de total doação a Cristo que estão na base do ministério sacerdotal”. É o amor de Cristo que enche os corações e os impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele nos envia pelas estradas do mundo para proclamar seu Evangelho a todos. Com

o seu amor, Jesus atrai os homens de cada geração. Em todo o tempo, convoca a Igreja, confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial convicto a favor de uma nova evangelização, para redescobrir a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.

do, porém, se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado”. Na atual dinâmica da comunicação, somos bombardeados por tantas perguntas e respostas, informações, conselhos e sugestões, dos quais nem sempre temos necessidade. O silencio, diz o Santo Padre, é precioso para favorecer o discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, para

identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. “Devemos olhar com interesse para as várias formas de sites, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem atual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação, ou partilha da Palavra de Deus”. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar. E isto é importante para as/os agentes da evangelização: silêncio e palavra são elementos essenciais e integrantes da ação comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. “A Maria, cujo silêncio escuta e faz florescer a Palavra, confio a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social”.

Dia Mundial das Comunicações Outra celebração fundamental para a evangelização foi o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado em 20 de maio, em todo o mundo. Para esta data, a mensagem do Papa Bento XVI se inspira no tema por ele escolhido: “Silêncio e palavra: caminhos da evangelização”. Na mensagem, o papa faz uma reflexão da relação entre silêncio e palavra, dois momentos que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para que haja diálogo e união entre as pessoas. “Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação se deteriora, porque provoca um aturdimento. Caso contrário, cria um clima de indiferença. Quan-

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Sagrado Coração de Jesus A origem desta devoção deve-se a Santa Margarida Maria de Alacoque (+1690), religiosa da Congregação Ordem da Visitação. Ela teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Mais tarde, outra religiosa, a Beata Maria do Divino Coração (+1899), a partir de Portugal, estendeu a devoção a todo o mundo, por meio de um ato de consagração solene pedido ao Papa Leão XIII. Jesus deixou 12 grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Disse, numa dessas ocasiões a Santa Margarida Maria: “prometo, pela minha misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu coração, conceder a todos que comungarem nas primeiras sextasfeiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final. Não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos e meu Divino Coração lhes será seguro refúgio nessa última hora”. O Concílio Vaticano II usa o símbolo do coração ao falar do amor de Cristo: “o Filho do Homem, com sua encarnação, uniu-se ao homem. Trabalhou com mãos de homem, pensou com inteligência de homem, trabalhou com vontade de homem, amou com coração de homem” (GS 32). E João Paulo II nos lembra que, em Cristo, se revela o amor misericordioso do Pai para com a humanidade. O Coração de Jesus será então, o amor misericordioso do Pai que, em Cristo, se revela e se doa totalmente a nós. A melhor forma de sermos devotos do Coração de Jesus será levar a Sua misericórdia aos nossos irmãos e irmãs, principalmente aos pobres, oprimidos, esquecidos e marginalizados. É ser misericórdia para todos e tentar reconstruir neles o rosto, o projeto de Deus.

Informações:

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Catequese

“Chamou-os, para estar com Ele e enviou-os a evangelizar” (Mc 3,14-15)

EVANGELIZAÇÃO

[+] Os pilares do catequista

1) 2)

Oração diária: vida de oração que brota da fé. Deve ser mestre de oração.

Competência: é uma pessoa que estuda, faz cursos, tem o hábito da leitura, procura cultivar-se.

3)

É humano: tem cuidado, carinho, amor, ternura e responsabilidade pelos catequizandos.

4)

Tem pedagogia e metodologia de ensino.

✗ Meus agradecimentos aos párocos, coordenadores comarcais e paroquiais que possibilitaram a minha ida até as comunidades. Aos catequistas, minha gratidão especial pela acolhida amável e fraterna e, também, pelo amor e empenho abnegado na missão à Igreja, através da evangelização catequética.

Coordenação Diocesana faz visitas às paróquias Os encontros catequéticos começaram em abril e seguirão nos próximos meses No mês de abril tive a oportunidade de visitar os catequistas de algumas paróquias de nossa Diocese e fazer agendamentos para os próximos meses. Ao me encontrar com os catequistas, nas paróquias, percebi muita animação e alegria. Também tivemos a oportunidade de conversar e elencar as luzes, desafios e esperanças no processo catequético. Fizemos a reflexão do texto da cartilha de Iniciação Cristã de Dom Orlando Brandes, “Ser Catequistas de Iniciação Cristã”. O catequista de Iniciação Cristã deve ser uma pessoa convertida, evangelizada, entusiasmada. Pessoa de oração diária, que fez a experiência do amor de Deus e que ministra a catequese como um ato de amor. O catequista reflete em seu rosto a alegria, o entusiasmo, o encantamento por Jesus Cristo, seu reino e sua Igreja. Transmite uma experiência de vida, não uma teo-

ria, nem uma doutrina racional e vazia.

Alegria O catequista deve viver a catequese com alegria. Os catequizandos são tocados pela alegria do catequista. Esta alegria toca, convence, inflama, atrai as pessoas a seguir Jesus. Quanto mais alegria, tanto mais a catequese será agradável e convincente. A alegria é sinal de fé, manifesta a experiência feita do amor de Deus e o desejo de comunicá-lo. O bom catequista tem fé, competência e metodologia, mas transmite tudo isso através da alegria. O catequista que fez a Iniciação Cristã, que foi, realmente, iniciado na fé, fez a experiência do amor de Deus e quer mostrar, ensinar, divulgar a experiência do amor de Deus. Este amor vivido desperta o coração dos ouvintes. Quanto mais o catequista ama seus catequizandos, tanto mais vai cativá-los no amor de Deus. Assim, os catequizandos sentirão a alegria de descobrir que são amados por Deus. A Catequese de Iniciação Cristã começa mostrando quanto amor Deus tem por nós, dando-

nos Jesus na manjedoura, na cruz e na eucaristia. O centro da catequese é o Mistério Pascal, a morte e ressurreição de Jesus, por amor a nós. Assim, toda a Escritura Sagrada é uma carta de amor.

Aspiração Uma catequese dada com amor, por amor e com alegria, suscita no coração do ouvinte a esperança de ser melhor, o desejo de mudar, a aspiração de se converter e se salvar e de ajudar os outros a descobrir este amor. O catequista da Iniciação Cristã faz, diariamente, a meditação da Palavra de Deus, tem seu ritmo de silêncio, de escuta, de oração pessoal. Precisa permanecer na “escola da Palavra” para interiorizar a mensagem e comunicá-la com ardor. É um contemplativo, que transmite o que armazena em seu coração. A boca fala o que vem do coração. Na Iniciação Cristã acontece a catequese apostólica: “Chamou-os, para estar com Ele e enviou-os a evangelizar” (Mc 3,14-15). Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese

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Ecumenismo

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“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine” (1Cor 13,13)

UNIDADE DOS CRISTÃOS

Comissões ecumênicas se encontram em Florianópolis

Pastores e padres compartilharam o altar da Catedral São Paulo Apóstolo, para celebrar a união em um mesmo Cristo

Celebração ecumênica marca a Semana de Oração As igrejas reunidas lembraram que, em Cristo, todos somos irmãos

Com o tema “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”, aconteceu, entre os dias 20 e 27 de maio, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). Para dar início à Semana no Vale do Itajaí, a Catedral São Paulo Apóstolo recebeu uma celebração ecumênica, com a participação de padres e pastores da região. A SOUC é promovida, mundialmente, pelo Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e pelo Conselho Mundial de Igrejas. Segundo o presidente do Núcleo Ecumênico de Blumenau, pastor Dieter Thiel, esta celebração é uma oportunidade de encontro, de diálogo e comemoração conjunta. “É um momento em que os ministros e líderes das igrejas podem mos-

Encenação com os símbolos da paz e da união marcou o culto ecumênico trar a força do movimento ecumênico, para que juntos, correspondam à oração de Jesus e para que todos sejam um”, disse. Já o padre Alexandre Antônio Nogueira, de Timbó, afirmou que, apesar das diversidades entre as igrejas, “nossa união se torna uma expressão de unidade e, aos poucos, sem pressa, vamos colhendo bons frutos”. Além disso, complementa, “juntos pode-se ter uma visão melhor do nosso povo”.

A Semana de Oração expressa o grau de comunhão das igrejas, unidas por um objetivo pleno, que é o desejo de Cristo. O momento motiva os cristãos a, através da oração, transformar a realidade em um mundo cada vez melhor e mais justo. Com a colaboração fraterna de todos os cristãos, fica mais visível a força da fé. Através da ajuda mútua e fraternidade entre as igrejas é possível chegar a um só caminho, a salvação.

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Nos dias 4 e 5 de junho estarão, em Florianópolis, os representantes das Comissões Diocesanas de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande de Sul. A estimativa é que 30 padres e leigos em âmbito regional e/ ou diocesano estejam envolvidos em um grande encontro, promovido e animado pelo setor de ecumenismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O bispo diocesano de Volta Redonda/RJ, Dom Francisco Biasin (que preside à comissão episcopal para o ecumenismo) e o padre Elias Wolf, assessor da mesma comissão estarão presentes ao evento. “O que pretendemos é uma boa conversa/partilha sobre a caminhada ecumênica nesses regionais”, disse o padre Elias em sua carta-convite. A pauta da reunião propõe que cada regional apresente um resumido histórico da sua comissão, bem como os sinais de avanços/conquistas para o ecumenismo e o diálogo inter-religioso no seu regional, sinais de recuo/dificuldades/desafios, além de propostas de ação conjunta para todos os regionais Sul e o que espera da Comissão Nacional.

Regional Sul IV Das 10 dioceses catarinenses devem estar presentes, em torno de 20 representantes das Comissões Diocesanas de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso. Além dos assuntos previstos na pauta, os catarinenses

reservarão um tempo para tratar de assuntos específicos do seu Regional. A expectativa é pela elaboração de um planejamento de atividades dessas comissões para o ano de 2013. Sob a coordenação do padre Raul Kestring, o grupo pretende definir estratégias para formar a mesma comissão nas dioceses que não a têm, ou onde a composição é ainda reduzida.

Identidade e membros Assim define o Diretório para aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo, um documento emitido pelo Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, datado de 1994: “Além de um delegado diocesano para as questões ecumênicas, o bispo da diocese deve criar um conselho, uma comissão ou um secretariado encarregado de realizar as diretrizes ou orientações que ele pode ter que dar e, de uma forma mais geral, promover a atividade ecumênica na sua diocese” (nº 42). No número 43, o mesmo diretório recomenda que a comissão represente a totalidade da diocese e, “de maneira geral, inclua membros do clero, religiosos, religiosas e leigos com competências variadas e especialmente pessoas com uma particular competência ecumênica”. O conselho pastoral, o conselho presbiteral e dos seminários diocesanos são apontados para enviarem seus representantes.


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Juventude

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)

JORNADA

Reunião prepara a peregrinação dos símbolos Blumenau receberá a cruz e o ícone de Nossa Senhora em janeiro de 2013

As dioceses em todo o Brasil estão se preparando para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá no Rio de Janeiro, em 2013. Para definir como será a peregrinação dos símbolos deste evento - a cruz e o ícone de Nossa Senhora - estiveram reunidos em Florianópolis, os padres Carlos Cattoni e Anderson Ferrari, juntamente com o assessor da CNBB

para a Comissão Pastoral da Juventude e coordenador da peregrinação dos símbolos da JMJ, padre Antônio Ramos do Prado. Na ocasião, foi definido que a cruz e o ícone estarão na Diocese Blumenau de 16 a 19 de janeiro de 2013. De acordo com o coordenador, cada Diocese deverá ter um responsável pelo transporte e montagem

dos símbolos. Na oportunidade, foi feita uma reflexão sobre o tema da Jornada: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt, 28,19). Padre Toninho convidou a todos para olhar a juventude com mais atenção. “Hoje, no Brasil, são 52 milhões de jovens, numa crescente onda de violência e mudanças na sociedade. Há uma nova roupagem, a sociedade

Um arraiá no Setor da Juventude Músicas, brincadeiras e muita animação estão previstas para o Arraiá da Juventude, que acontece no dia 16 de junho. O evento está sendo organizado pelo Setor da Juventude, com apoio da Família Encontro de Pais com Cristo (EPC) de Indaial e do Ministério Jovem e Pastoral da Juventude. A Festa Junina tem início às 19 horas, na Catedral São Paulo Apóstolo. Os grupos de jovens de todas as comarcas e comunidades devem participar. De acordo com o coordenador da Pastoral da Juventude, Padre Roberto Carlos Cattoni, “juventude que se alegra

transforma-se rapidamente e as novas tecnologias também. Isso faz com que a Igreja acelere seu processo de mudança e abertura aos tempos que emergem atitudes novas”, explica. Padre Toninho salientou a necessidade de fortalecer o Setor da Juventude nas dioceses, acolhendo a diversidade na unidade. Viu-se a necessidade de mapear os grupos de jovens no Brasil, em nível nacional,

regional, diocesano e paroquial. Para isso é importante identificar onde estão as “tribos”, ou seja: onde os grupos são formados? Nos shoppings, praças, eventos, mídias sociais? A partir dessas questões é necessário desvendar onde a Igreja se encontra e viabilizar, com ousadia, a capacidade de buscá-los nestas realidades atuais sem perder a identidade da Igreja.

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é juventude motivada”. Dessa forma, durante o evento, haverá brincadeiras como quadrilha, gincana, barracas de pescaria, doces entre outras atividades para animar os jovens. O Setor da Juventude apoia a manifestação jovem, unindo forças para uma adolescência mais feliz. E convida todos os jovens integrantes da Diocese para participar da celebração. Para deixar o ambiente ainda mais adequado, será feita uma decoração temática. A Família EPC de Indaial será a responsável por algumas das brincadeiras e a música ficará por conta do Ministério Jovem.

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“A Eucaristia,

CELEBRAÇÃO Você VOCÊsabia? SABIA? ✗ A sede de cada edição do Congresso Eucarístico Internacional é escolhida pessoalmente pelo Papa. ✗ O Brasil sediou o evento uma vez, em 1955, na cidade do Rio de Janeiro. ✗ O país que teve mais edições foi a França, por 12 vezes. ✗ Canadá (em 1910 e 2008), Estados Unidos (1926 e 1976), Argentina (1934), Colômbia (1968) e México (2004) também já tiveram o privilégio de receber o Congresso. ✗ Antes de 2012, Dublin já havia sediado o evento mundial em 1932.

comunhão com Cristo e entre nós”

9 Este é o tema do 50º Congresso Eucarístico Internacional, que acontecerá em Dublin, na Irlanda, entre os dias 10 a 17 de junho: “Eucaristia, comunhão com Cristo e entre nós”. Na verdade, o evento ocorre logo após a Igreja celebrar, em todo o mundo, a solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, na quinta-feira, 7 de junho. Alegra-nos perceber que este mês, neste ano, de certa forma, configura-se como um mês eucarístico. Nesse sentido, ainda podemos englobar outra importante solenidade litúrgica, a do Coração de Jesus, comemorada no dia 15 de junho, coincidindo com o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero. Em dias de tantas graças, achamos oportuno publicar um discurso do Papa Bento XVI dirigido da Pontifícia Comissão para os Congressos Eucarísticos , no qual explica a importância desses congressos. Ao mesmo tempo, o sucessor de Pedro orienta a celebração do Congresso Eucarístico de Dublin, explicando o seu rico tema central. Com esta verdadeira meditação,

sintamo-nos em verdadeira comunhão com toda a Igreja, primeiro, preparando-nos para a solenidade de Corpus Christi. Em Blumenau, poderemos participar da santa missa presidida por Dom José, na Catedral, no dia 7, às 9 horas, seguida da solene procissão pelas ruas da nossa cidade. As demais paróquias e comunidades da Diocese farão também as suas celebrações. E o nosso povo, nessa ocasião, tem o costume de manifestar sua fé e devoção para com o Corpo e Sangue do Salvador, através de diversificados símbolos, ornamentos e tapetes pelas ruas. Em segundo lugar, este discurso do Papa nos inspira a sentir-nos em profunda comunhão com a Igreja em todo o mundo, durante todo o mês de junho. Especialmente, porém, os dias do Congresso Eucarístico Internacional poderão ser dias de intensa vivência eucarística, através da participação da santa missa, de visitas mais frequentes ao Santíssimo Sacramento, de momentos de adoração pessoal ou comunitária.

Mensagem do papa

Discurso do Papa Bento XVI aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais: Senhores cardeais, venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, amados irmãos e irmãs, É-me grato receber-vos, na conclusão dos trabalhos da Assembleia Plenária da Pontifícia Comissão para os Congressos Eucarísticos Internacionais. Saúdo cordialmente cada um de vós, de modo particular o presidente, arcebispo Dom Piero Marini, a quem agradeço as amáveis expressões com que introduziu este nosso encontro. Saúdo os delegados nacionais das Conferências Episcopais e, de modo especial, a delegação irlandesa, chefiada por Dom Diarmuid Martin, arcebispo de Dublin, cidade onde terá lugar o próximo Congresso Eucarístico Internacional, em junho de 2012. A vossa Assembleia dedicou grande atenção a este acontecimento, que se insere também no programa de renovação da Igreja na Irlanda. O tema “A Eucaristia, comunhão com Cristo e entre nós”, recorda a centralidade do mistério eucarístico para o crescimento da vida de fé e para todo o autêntico caminho de renovação eclesial. Enquanto peregrina sobre a terra, a Igreja é sacramento de unidade dos homens com Deus e entre si (cf. Concílio Vaticano II, constituição dogmática Lumen gentium, 1). Para esta finalidade, ela recebeu a Palavra e os Sacramentos, sobretudo a Eucaristia, da qual “vive e cresce continuamente” (ibid., n. 26) e na qual, ao mesmo tempo, se exprime a si mesma. O dom de Cristo e do seu Espírito, que recebemos na Eucaristia, realiza com plenitude superabundante os anseios de unidade fraterna inseridos no coração humano e, ao mesmo tempo, eleva-os muito acima da simples experiência de convivência humana. Mediante a comunhão no Corpo de Cristo, a Igreja torna-se cada vez mais ela mesma: mistério de unidade “vertical” e “horizontal” para todo o gênero humano. Aos germes de desagregação, que a experiência quotidiana mostra tão arraigados na humanidade, por causa do pecado, opõe-se a força geradora de unidade do Corpo de Cristo. Formando continuamente a Igreja, a Eucaristia cria também comunhão entre os homens. Caríssimos, algumas felizes circunstâncias tornam ainda mais significativos os trabalhos por vós concluídos nestes dias e os encontros futuros. A presente Assembleia

realiza-se no cinquentenário do Congresso Eucarístico de Munique, que assinalou uma mudança na compreensão destes eventos eclesiais, elaborando a ideia de “statio orbis” (dimensão mundial), que sucessivamente seria retomada pelo Ritual romano “De sacra Communione et de cultu Mysterii eucharistici extra Missam” (Sobre a sagrada comunhão e sobre o culto do mistério eucarístico fora da missa). Nessa Assembleia, como pode recordar Dom Marini, eu tive a alegria de participar pessoalmente e, como jovem professor de teologia, de ver também desenvolverse este conceito. Além disso o Congresso de Dublim, de 2012, terá uma marca jubilar. Com efeito, será o 50º Congresso e realizar-se-á, outrossim, 50 anos depois da inauguração do Concílio Ecumênico Vaticano II, ao qual o tema faz referência explícita, evocando o capítulo 7 da Constituição dogmática Lumen gentium. Os Congressos Eucarísticos Internacionais já contam uma longa história no interior da Igreja. Mediante a forma característica da “statio orbis” (dimensão mundial), eles põem em evidência a dimensão universal de tal celebração: efetivamente, trata-se sempre de uma festa de fé ao redor de Cristo Eucarístico, Cristo do sacrifício supremo pela humanidade, na qual participam não apenas fiéis de uma Igreja particular ou de uma nação mas, na medida do possível, de várias regiões do planeta. É a Igreja que se reúne ao redor do seu Senhor e do seu Deus. A este propósito, é importante o papel dos delegados nacionais. Eles são chamados a sensibilizar as respectivas Igrejas para a realização do Congresso, principalmente no período da sua preparação, a fim de que dele brotem frutos de vida e de comunhão. A tarefa dos Congressos Eucarísticos Internacionais, sobretudo no contexto contemporâneo, consiste também em oferecer uma contribuição peculiar para a nova evangelização, promovendo a evangelização mistagógica (cf. Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, 64), que se realiza na escola da Igreja em oração, a partir da liturgia e através da liturgia. Todavia, cada Congresso tem em si também um sopro evangelizador, num sentido mais estritamente missionário, a tal ponto que o binômio Eucaristia-missão

começou a fazer parte das linhas-guia propostas pela Santa Sé. Deste modo a Mesa eucarística, mesa do sacrifício e da comunhão, chega a representar o centro difusor do fermento do Evangelho, a força propulsora para a construção da sociedade humana e o penhor do Reino que há de vir. A missão da Igreja encontra-se em continuidade com a missão de Cristo: “Assim como o Pai me enviou a mim, também Eu vos envio a vós” (Jo 20,21). Além disso, a Eucaristia é o principal ponto de ligação desta continuidade missionária entre Deus Pai, o Filho encarnado e a Igreja que caminha na história, orientada pelo Espírito Santo. Finalmente, uma indicação litúrgicopastoral. Uma vez que a celebração eucarística constitui o centro e o ápice de todas as diversas manifestações e formas de piedade, é importante que cada Congresso eucarístico saiba envolver e integrar, em conformidade com o espírito da reforma conciliar, todas as expressões do culto eucarístico “extra missam” (fora da missa), que mergulham as suas raízes na devoção popular, assim como as associações de fiéis que, a vários títulos, encontram inspiração na Eucaristia. Todas as devoções eucarísticas, recomendadas e encorajadas inclusive pela Encíclica Ecclesia de Eucharistia (A Igreja nasce da Eucaristia) (nn. 10 e 47-52) e pela Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis (Sacramento da caridade), devem ser harmonizadas segundo uma eclesiologia eucarística orientada para a comunhão. Também neste sentido, os Congressos Eucarísticos Internacionais constituem uma ajuda para a renovação permanente da vida eucarística da Igreja. Caros irmãos e irmãs, o apostolado eucarístico ao qual dedicais os vossos esforços é muito precioso. Perseverai nele com dedicação e paixão, animando e difundindo a devoção eucarística em todas as suas expressões. Na Eucaristia está contido o tesouro da Igreja, ou seja, o próprio Cristo, que na Cruz se imolou pela salvação da humanidade. Acompanho o vosso apreciado serviço com a certeza das minhas preces, por intercessão de Maria Santíssima, e com a bênção apostólica, que de coração vos concedo a vós, aos vossos entes queridos e aos vossos colaboradores.

Projetos aprovados pela Câmara Municipal Circulação dos ônibus da APAE Projeto de Lei nº 6.193, de autoria do Legislativo Municipal, que “Dispõe sobre a circulação dos ônibus da Apae nos corredores de ônibus no município de Blumenau”. O projeto determina que a circulação deles seja livre em qualquer horário de todos os dias da semana. Vistorias em edificações Projeto de Lei nº 1.197 e emenda nº 1, de autoria do Legislativo Municipal, que “Dispõe sobre a realização de vistorias periódicas nas edificações localizadas no município de Blumenau”. De acordo com o projeto, os gestores das edificações públicas e privadas devem vistoriar os imóveis para detectar irregularidades na parte física. A primeira vistoria da

edificação deverá atender prazos, conforme a entrega da edificação ou início da operação. Nas edificações novas, a primeira vistoria ficará ao encargo da construtora e será requisito para expedição do habite-se. Uma emenda aprovada retira do projeto o parágrafo que determina que o parecer técnico deverá ser elaborado por engenheiro e arquiteto com registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Santa Catarina (CREA/SC). Cidadão Blumenauense Projeto de Decreto Legislativo nº 853, de autoria da Mesa Diretora, que “Concede título de 'Cidadão Blumenauense' à

pessoa que especifica”. O projeto concede título ao padre Marcos Antônio Zimmermann, pelos relevantes serviços prestados ao município de Blumenau. Parcelamento da Furb com Issblu Projeto de Lei Complementar nº 1.231, de autoria do Executivo, que “Autoriza a Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb) a firmar termo de acordo de parcelamento e confissão de débito previdenciário junto ao Instituto de Seguridade Social do Servidor de Blumenau (Issblu)”. A proposta autoriza a Furb a firmar termo de acordo de parcelamento e confissão de débito previdenciário devido ao Issblu, no montante de R$ 2.680.559,98 (dois milhões, seiscentos e oitenta mil,

quinhentos e cinquenta e nove reais e noventa e oito centavos) em 60 parcelas mensais e sucessivas. Abertura de crédito Projeto de Lei nº 6.272, de autoria do Executivo, que “Autoriza a abertura de crédito adicional suplementar no orçamento da administração direta e indireta do município e altera os anexos das Leis nº 7.427, de 8 de setembro de 2009 (PPA) e nº 7.630 de 15 de junho de 2011 (LDO)”. O projeto autoriza abertura de crédito no valor de R$ 5.221.850,00 (cinco milhões, duzentos e vinte e um mil, oitocentos e cinquenta reais). Projeto de Lei nº 6.276, de autoria do Executivo, que “Autoriza a abertura de

créditos adicionais especiais no orçamento do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau – Seterb – e altera o anexo i da lei nº 7.427, de 8 de setembro de 2009 (PPA)”. Autoriza o Executivo a abrir créditos adicionais especiais no orçamento do Seterb, no valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). Projeto de Lei nº 6.277, de autoria do Executivo, que “Autoriza a abertura de créditos adicionais especiais no orçamento do fundo municipal de saúde e altera os anexos das leis nº 7.427, de 8 de setembro de 2009 (PPA) e nº 7.630, de 15 de junho de 2011 (LDO)”. Autoriza o Executivo a abrir créditos adicionais especiais no orçamento do Fundo Municipal de Saúde, no valor de R$ 1.655.000,00 (um milhão, seiscentos e cinquenta e cinco mil reais).

Câmara de Vereadores de Blumenau Fone: 3231-1500 |Site: www.camarablu.sc.gov.br/imprensa |Twitter: @camarablu

Fone: 3323 9564 - 9143 4451

Rua Regente Feijó 1196 - Blumenau SC - E-mail floral.entulhos@pop.com.br

Fones

47 - 3338 3400 47 - 3338 7301

O Supermercado da sua família Rua Denis Diderot, 37 Fidelis - Blumenau - SC


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“A Eucaristia,

CELEBRAÇÃO Você VOCÊsabia? SABIA? ✗ A sede de cada edição do Congresso Eucarístico Internacional é escolhida pessoalmente pelo Papa. ✗ O Brasil sediou o evento uma vez, em 1955, na cidade do Rio de Janeiro. ✗ O país que teve mais edições foi a França, por 12 vezes. ✗ Canadá (em 1910 e 2008), Estados Unidos (1926 e 1976), Argentina (1934), Colômbia (1968) e México (2004) também já tiveram o privilégio de receber o Congresso. ✗ Antes de 2012, Dublin já havia sediado o evento mundial em 1932.

comunhão com Cristo e entre nós”

9 Este é o tema do 50º Congresso Eucarístico Internacional, que acontecerá em Dublin, na Irlanda, entre os dias 10 a 17 de junho: “Eucaristia, comunhão com Cristo e entre nós”. Na verdade, o evento ocorre logo após a Igreja celebrar, em todo o mundo, a solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, na quinta-feira, 7 de junho. Alegra-nos perceber que este mês, neste ano, de certa forma, configura-se como um mês eucarístico. Nesse sentido, ainda podemos englobar outra importante solenidade litúrgica, a do Coração de Jesus, comemorada no dia 15 de junho, coincidindo com o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero. Em dias de tantas graças, achamos oportuno publicar um discurso do Papa Bento XVI dirigido da Pontifícia Comissão para os Congressos Eucarísticos , no qual explica a importância desses congressos. Ao mesmo tempo, o sucessor de Pedro orienta a celebração do Congresso Eucarístico de Dublin, explicando o seu rico tema central. Com esta verdadeira meditação,

sintamo-nos em verdadeira comunhão com toda a Igreja, primeiro, preparando-nos para a solenidade de Corpus Christi. Em Blumenau, poderemos participar da santa missa presidida por Dom José, na Catedral, no dia 7, às 9 horas, seguida da solene procissão pelas ruas da nossa cidade. As demais paróquias e comunidades da Diocese farão também as suas celebrações. E o nosso povo, nessa ocasião, tem o costume de manifestar sua fé e devoção para com o Corpo e Sangue do Salvador, através de diversificados símbolos, ornamentos e tapetes pelas ruas. Em segundo lugar, este discurso do Papa nos inspira a sentir-nos em profunda comunhão com a Igreja em todo o mundo, durante todo o mês de junho. Especialmente, porém, os dias do Congresso Eucarístico Internacional poderão ser dias de intensa vivência eucarística, através da participação da santa missa, de visitas mais frequentes ao Santíssimo Sacramento, de momentos de adoração pessoal ou comunitária.

Mensagem do papa

Discurso do Papa Bento XVI aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais: Senhores cardeais, venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, amados irmãos e irmãs, É-me grato receber-vos, na conclusão dos trabalhos da Assembleia Plenária da Pontifícia Comissão para os Congressos Eucarísticos Internacionais. Saúdo cordialmente cada um de vós, de modo particular o presidente, arcebispo Dom Piero Marini, a quem agradeço as amáveis expressões com que introduziu este nosso encontro. Saúdo os delegados nacionais das Conferências Episcopais e, de modo especial, a delegação irlandesa, chefiada por Dom Diarmuid Martin, arcebispo de Dublin, cidade onde terá lugar o próximo Congresso Eucarístico Internacional, em junho de 2012. A vossa Assembleia dedicou grande atenção a este acontecimento, que se insere também no programa de renovação da Igreja na Irlanda. O tema “A Eucaristia, comunhão com Cristo e entre nós”, recorda a centralidade do mistério eucarístico para o crescimento da vida de fé e para todo o autêntico caminho de renovação eclesial. Enquanto peregrina sobre a terra, a Igreja é sacramento de unidade dos homens com Deus e entre si (cf. Concílio Vaticano II, constituição dogmática Lumen gentium, 1). Para esta finalidade, ela recebeu a Palavra e os Sacramentos, sobretudo a Eucaristia, da qual “vive e cresce continuamente” (ibid., n. 26) e na qual, ao mesmo tempo, se exprime a si mesma. O dom de Cristo e do seu Espírito, que recebemos na Eucaristia, realiza com plenitude superabundante os anseios de unidade fraterna inseridos no coração humano e, ao mesmo tempo, eleva-os muito acima da simples experiência de convivência humana. Mediante a comunhão no Corpo de Cristo, a Igreja torna-se cada vez mais ela mesma: mistério de unidade “vertical” e “horizontal” para todo o gênero humano. Aos germes de desagregação, que a experiência quotidiana mostra tão arraigados na humanidade, por causa do pecado, opõe-se a força geradora de unidade do Corpo de Cristo. Formando continuamente a Igreja, a Eucaristia cria também comunhão entre os homens. Caríssimos, algumas felizes circunstâncias tornam ainda mais significativos os trabalhos por vós concluídos nestes dias e os encontros futuros. A presente Assembleia

realiza-se no cinquentenário do Congresso Eucarístico de Munique, que assinalou uma mudança na compreensão destes eventos eclesiais, elaborando a ideia de “statio orbis” (dimensão mundial), que sucessivamente seria retomada pelo Ritual romano “De sacra Communione et de cultu Mysterii eucharistici extra Missam” (Sobre a sagrada comunhão e sobre o culto do mistério eucarístico fora da missa). Nessa Assembleia, como pode recordar Dom Marini, eu tive a alegria de participar pessoalmente e, como jovem professor de teologia, de ver também desenvolverse este conceito. Além disso o Congresso de Dublim, de 2012, terá uma marca jubilar. Com efeito, será o 50º Congresso e realizar-se-á, outrossim, 50 anos depois da inauguração do Concílio Ecumênico Vaticano II, ao qual o tema faz referência explícita, evocando o capítulo 7 da Constituição dogmática Lumen gentium. Os Congressos Eucarísticos Internacionais já contam uma longa história no interior da Igreja. Mediante a forma característica da “statio orbis” (dimensão mundial), eles põem em evidência a dimensão universal de tal celebração: efetivamente, trata-se sempre de uma festa de fé ao redor de Cristo Eucarístico, Cristo do sacrifício supremo pela humanidade, na qual participam não apenas fiéis de uma Igreja particular ou de uma nação mas, na medida do possível, de várias regiões do planeta. É a Igreja que se reúne ao redor do seu Senhor e do seu Deus. A este propósito, é importante o papel dos delegados nacionais. Eles são chamados a sensibilizar as respectivas Igrejas para a realização do Congresso, principalmente no período da sua preparação, a fim de que dele brotem frutos de vida e de comunhão. A tarefa dos Congressos Eucarísticos Internacionais, sobretudo no contexto contemporâneo, consiste também em oferecer uma contribuição peculiar para a nova evangelização, promovendo a evangelização mistagógica (cf. Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, 64), que se realiza na escola da Igreja em oração, a partir da liturgia e através da liturgia. Todavia, cada Congresso tem em si também um sopro evangelizador, num sentido mais estritamente missionário, a tal ponto que o binômio Eucaristia-missão

começou a fazer parte das linhas-guia propostas pela Santa Sé. Deste modo a Mesa eucarística, mesa do sacrifício e da comunhão, chega a representar o centro difusor do fermento do Evangelho, a força propulsora para a construção da sociedade humana e o penhor do Reino que há de vir. A missão da Igreja encontra-se em continuidade com a missão de Cristo: “Assim como o Pai me enviou a mim, também Eu vos envio a vós” (Jo 20,21). Além disso, a Eucaristia é o principal ponto de ligação desta continuidade missionária entre Deus Pai, o Filho encarnado e a Igreja que caminha na história, orientada pelo Espírito Santo. Finalmente, uma indicação litúrgicopastoral. Uma vez que a celebração eucarística constitui o centro e o ápice de todas as diversas manifestações e formas de piedade, é importante que cada Congresso eucarístico saiba envolver e integrar, em conformidade com o espírito da reforma conciliar, todas as expressões do culto eucarístico “extra missam” (fora da missa), que mergulham as suas raízes na devoção popular, assim como as associações de fiéis que, a vários títulos, encontram inspiração na Eucaristia. Todas as devoções eucarísticas, recomendadas e encorajadas inclusive pela Encíclica Ecclesia de Eucharistia (A Igreja nasce da Eucaristia) (nn. 10 e 47-52) e pela Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis (Sacramento da caridade), devem ser harmonizadas segundo uma eclesiologia eucarística orientada para a comunhão. Também neste sentido, os Congressos Eucarísticos Internacionais constituem uma ajuda para a renovação permanente da vida eucarística da Igreja. Caros irmãos e irmãs, o apostolado eucarístico ao qual dedicais os vossos esforços é muito precioso. Perseverai nele com dedicação e paixão, animando e difundindo a devoção eucarística em todas as suas expressões. Na Eucaristia está contido o tesouro da Igreja, ou seja, o próprio Cristo, que na Cruz se imolou pela salvação da humanidade. Acompanho o vosso apreciado serviço com a certeza das minhas preces, por intercessão de Maria Santíssima, e com a bênção apostólica, que de coração vos concedo a vós, aos vossos entes queridos e aos vossos colaboradores.

Projetos aprovados pela Câmara Municipal Circulação dos ônibus da APAE Projeto de Lei nº 6.193, de autoria do Legislativo Municipal, que “Dispõe sobre a circulação dos ônibus da Apae nos corredores de ônibus no município de Blumenau”. O projeto determina que a circulação deles seja livre em qualquer horário de todos os dias da semana. Vistorias em edificações Projeto de Lei nº 1.197 e emenda nº 1, de autoria do Legislativo Municipal, que “Dispõe sobre a realização de vistorias periódicas nas edificações localizadas no município de Blumenau”. De acordo com o projeto, os gestores das edificações públicas e privadas devem vistoriar os imóveis para detectar irregularidades na parte física. A primeira vistoria da

edificação deverá atender prazos, conforme a entrega da edificação ou início da operação. Nas edificações novas, a primeira vistoria ficará ao encargo da construtora e será requisito para expedição do habite-se. Uma emenda aprovada retira do projeto o parágrafo que determina que o parecer técnico deverá ser elaborado por engenheiro e arquiteto com registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Santa Catarina (CREA/SC). Cidadão Blumenauense Projeto de Decreto Legislativo nº 853, de autoria da Mesa Diretora, que “Concede título de 'Cidadão Blumenauense' à

pessoa que especifica”. O projeto concede título ao padre Marcos Antônio Zimmermann, pelos relevantes serviços prestados ao município de Blumenau. Parcelamento da Furb com Issblu Projeto de Lei Complementar nº 1.231, de autoria do Executivo, que “Autoriza a Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb) a firmar termo de acordo de parcelamento e confissão de débito previdenciário junto ao Instituto de Seguridade Social do Servidor de Blumenau (Issblu)”. A proposta autoriza a Furb a firmar termo de acordo de parcelamento e confissão de débito previdenciário devido ao Issblu, no montante de R$ 2.680.559,98 (dois milhões, seiscentos e oitenta mil,

quinhentos e cinquenta e nove reais e noventa e oito centavos) em 60 parcelas mensais e sucessivas. Abertura de crédito Projeto de Lei nº 6.272, de autoria do Executivo, que “Autoriza a abertura de crédito adicional suplementar no orçamento da administração direta e indireta do município e altera os anexos das Leis nº 7.427, de 8 de setembro de 2009 (PPA) e nº 7.630 de 15 de junho de 2011 (LDO)”. O projeto autoriza abertura de crédito no valor de R$ 5.221.850,00 (cinco milhões, duzentos e vinte e um mil, oitocentos e cinquenta reais). Projeto de Lei nº 6.276, de autoria do Executivo, que “Autoriza a abertura de

créditos adicionais especiais no orçamento do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau – Seterb – e altera o anexo i da lei nº 7.427, de 8 de setembro de 2009 (PPA)”. Autoriza o Executivo a abrir créditos adicionais especiais no orçamento do Seterb, no valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). Projeto de Lei nº 6.277, de autoria do Executivo, que “Autoriza a abertura de créditos adicionais especiais no orçamento do fundo municipal de saúde e altera os anexos das leis nº 7.427, de 8 de setembro de 2009 (PPA) e nº 7.630, de 15 de junho de 2011 (LDO)”. Autoriza o Executivo a abrir créditos adicionais especiais no orçamento do Fundo Municipal de Saúde, no valor de R$ 1.655.000,00 (um milhão, seiscentos e cinquenta e cinco mil reais).

Câmara de Vereadores de Blumenau Fone: 3231-1500 |Site: www.camarablu.sc.gov.br/imprensa |Twitter: @camarablu

Fone: 3323 9564 - 9143 4451

Rua Regente Feijó 1196 - Blumenau SC - E-mail floral.entulhos@pop.com.br

Fones

47 - 3338 3400 47 - 3338 7301

O Supermercado da sua família Rua Denis Diderot, 37 Fidelis - Blumenau - SC


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www.dioceseblumenau.org.br Junho 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades

“Esforçai-vos, não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna” (Jo 6,27)

CONHECIMENTO

Mais um teste bíblico para desafiar sua memória

DICA DE LEITURA

Vocações e vocacionados

Sabatina é uma oportunidade para saber mais sobre a Sagrada Escritura Lançamos um novo desafio sobre os livros da Sagrada Escritura. Responda e envie até o dia 20 de junho para o e-mail jornal@diocesedeblumenau.

org.br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP

QUAL A RESPOSTA CERTA? 1. Qual dos nomes abaixo não é um livro da Bíblia? a) Neemias b) Judas c) Ezequias d) Joel e) Cântico dos Cânticos 2. Quem foi o primeiro rei de Israel? a) Saul b) Salomão c) Davi d) Samuel e) Moisés 3. Em seus últimos anos, Sara e

Abraão tiveram um filho, a quem chamavam de “riso”. Qual era o seu nome real? a) Samuel b) Moisés c) Isaac d) Jacó e) Ismael 4. Quem, dos seguintes personagens, não é um profeta das Escrituras Hebraicas (Antigo Testamento)? a) Eliseu b) Elias c) Aarão

RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR d) Isaías e) Joel 5. Quem escreveu o livro bíblico da Carta a Filêmon? a) Filêmon b) Paulo c) Pedro d) Onésimo e) João 6. Segundo a Bíblia, qual destes foi um dos 12 apóstolos de Jesus? a) Marcos b) Mateus c) Lucas d) Timóteo e) Silas

RECORDANDO

Prioridades pastorais Dez anos atrás, o Jornal da Diocese, divulgava, na página 5 da edição de abril, a reunião dos padres com Dom Angélico. A notícia, ilustrada por duas fotos, chamava a atenção para que todos os padres assumissem, efetivamente, as cinco prioridades da Diocese, então vigentes: Grupos

89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Se acertar todas as questões você concorre a uma Bíblia.

de Reflexão, Pastoral da Juventude, Pastoral da Família, Pastorais Sociais e Pastoral do Dízimo. Na mesma página, insistia-se expressamente nos passos para fazer acontecer, em cada paróquia, a Pastoral do Dizimo: a) Organização com investimento, material adequado e uma boa

No mês de maio, o leitor Zenir Bambinetti, morador do Bairro das Nações, em Indaial, venceu o nosso desafio bíblico e ganhou seu presente. Parabéns! Veja as respostas corretas. 1 – Quem foi a mulher do Rei Acab? c) Jezabel 2 – Como se chamou o israelita que desobedeceu a Deus durante a batalha de Jericó? a) Acã 3 – Abraão e Sara tinham que idades quando nasceu Isaac (respectivamente)? b) 100 e 90 anos 4 – Qual era o parentesco entre Isaac e Rebeca? a) Primos 5 – Por quantas moedas José, filho de Jacó, foi vendido como escravo? b) 20 siclos de prata

6 – Qual era a cidade onde o Profeta Elias ajudou uma viúva? c) Sarepta 7 – Qual Simão carregou a cruz por Jesus Cristo? a) Simão de Cirene 8 – Turim era: b) Uma pedra preciosa 9 – Que profeta escreveu o penúltimo livro do Velho Testamento? c) Zacarias, filho de Baraquias 10 – Quantos quilos de perfume Nicodemos levou para ungir o corpo de Jesus, antes de sepultá-lo? a) 30 quilos

Em julho será celebrado o centenário da Paróquia São Vicente de Paulo, em Luis Alves. Para marcar a data, o padre Antônio Francisco Bohn e o padre José Longen organizaram o livro “Vocações e vocacionados”, resgatando uma breve história da comunidade e dando grande destaque ao celeiro de vocações que por ela passou ou que a região produziu para o trabalho evangelizador da Igreja. Ao todo são 144 biografias de bispos, padres, religiosas e diáconos que já atuaram na Paróquia, ilustradas, em sua maioria.

equipe; b) ter uma celebração por mês para que aconteça a conscientização; c) implantação com plano fi nanceiro e pastoral e o painel do Dízimo; d) para manter este trabalho precisa celebrar a vida do dizimista e prestar contas. A matéria é encerrada com o esperançoso incentivo: “Com este trabalho funcionando bem em todas as paróquias, não precisamos mais cobrar taxa alguma”. Não menos digno de recordar é a colorida imagem do cartaz que ilustrava a mesma nota, com a mensagem: “O salário é fruto do trabalho. Dízimo é fruto de nosso amor a Deus”.


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Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” (Lc 11,28)

Nossa História

Expediente

IGREJAS

Jornal da Diocese de Blumenau

A origem da Paróquia Santa Isabel

Direção Geral: Dom José Negri PIME

Comunidade foi desmembrada de Santo Antônio, em 1981

Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

Histórico Pe. Antônio Francisco Bohn Dom Gregório Warmeling, bispo de Joinville, no dia 16 de dezembro de 1981, criou a Paróquia Santa Isabel, na cidade de Blumenau. Determinou na provisão: “pertencerão à nova Paróquia de Santa Isabel as comunidades de Santa Isabel, São Cristóvão, Nova Rússia e as futuras comunidades do Sestrem e Sagrado Coração de Jesus, na entrada do Encano e Alto Encano, tendo os limites demarcados pelo mato na direção de Indaial e Gaspar e em direção ao centro de Blumenau com a atual Paróquia de Santo Antônio, na Ponte Rulenski e final de Rua Júlio Heiden”.

[+] Participe! ✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço artigoscapelas@hotmail. com.

Antes de se tornar paróquia, a Capela Santa Isabel já fazia seu trabalho pastoral, desde a antiga igreja

Atual Igreja Matriz Santa Isabel, em Blumenau

Em 21 de março de 1904, dom José de Camargo Barros, bispo de Curitiba, deu licença para a bênção da pedra fundamental da Capela Santa Isabel. Em 15 de dezembro de 1981, o padre Miguel Rosseto encaminhou o pedido de criação da paróquia pelas seguintes razões: • a Paróquia Santo Antônio se tornara muito extensa, com mais de 35 mil habitantes e 7 mil famílias. • no território da nova paróquia estavam sendo construídos novos loteamentos, o que previa um crescimento muito rápido da população. • para conseguir a implantação dos grupos de pastoral era necessária uma presença mais constante e próxima do animador pastoral. Sensibilizado por estes apelos e atendendo à solicitação, dom Gregório Warmeling, em 16 de dezembro de 1981, erigiu a nova paróquia: “face à exposição feita e em atenção a vários pedidos explícitos da comunidade para se construir uma sede paroquial, resolvemos constituir, oficial e canonicamente, a Paróquia Santa Isabel, no Bairro Garcia, em Blumenau”. O primeiro pároco foi o padre Gustavo Bértea, que permaneceu de janeiro a dezembro de 1982. Após a sua saída, assumiu o padre Alberto Gritti e o padre Alcido Kunzler (professores e formadores do IFISC, em Brusque), para fazer o atendimento pastoral nos finais de semana, a partir de abril de 1983. Em fevereiro de 1985, o padre Irineu Lückmann é nomeado administrador paroquial e, em abril do ano seguinte, o padre Elói Dorvalino Koch seria nomeado vigário paroquial. No período de 1988 a 1995 o padre Antônio Francisco Bohn foi pároco da Santa Isabel, seguido pelos padres Miguel Rosseto, Antônio Carlos Monteiro, Pedro Bastos e outros.

Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 - Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-971 Blumenau/SC www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.

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Movimentos

“Na minha angústia invoquei o Senhor. O meu clamor Lhe penetrou os ouvidos” (Sl 18,7)

SOBRIEDADE

FRANCISCANISMO

Encontro diocesano para valorizar a vida Evento ocorre em junho, em Navegantes, reforçando o trabalho realizado pela Pastoral

“Sobriedade em Cristo” será o tema do Encontro Diocesano da Pastoral da Sobriedade, que ocorre nos dias 22 e 23 de junho, no Clube Navemar, em Navegantes. A promoção é da Pastoral da Sobriedade, com o objetivo de reforçar seu trabalho, focado em cinco dimensões: prevenção, intervenção, recuperação, reinserção e atuação política. O encontro trará palestrantes de São Paulo e Florianópolis, além de contar com a participação do principal articulador da Pastoral da Sobriedade, dom Irineu Danellon. Junto das palestras, o Encontro Diocesano será marcado pela 5° Caminhada pela Vida, evento comarcal agendado para domingo, 24 de junho. O evento tem como finalidade informar, capacitar e dar suporte aos que, de alguma forma, se envolvem com o problema, além de orientar, acolher e

compreender as expectativas dos que manifestam sua vontade em participar como agentes. De acordo com a coordenadora da Pastoral da Sobriedade, Malena Andrade, enquanto Igreja, todos temos o compromisso de cumprir com o nosso papel evangelizador. “Não podemos fechar os olhos a uma causa tão destrutiva”, diz. Podem participar do encontro, todos os interessados em conhecer a problemática das drogas e suas consequências. O evento cabe a toda a comunidade: familiares, pessoas envolvidas com a igreja, jovens que enfrentam o conflito e os que querem se aprofundar na temática. “Precisamos abraçar o flagelo contido no coração dos dependentes e seus familiares e promover condições para que o nosso povo compreenda a importância de acolher”, finaliza.

Ônibus oferece cursos de costura industrial Um ônibus adaptado para receber a comunidade da periferia de Gaspar interessada em aprender técnicas sobre a costura industrial. Assim será o veículo do projeto laboratório itinerante desenvolvido entre Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) - Campus de Gaspar e Prefeitura Municipal de Gaspar, através da Secretaria de Turismo Indústria e Comércio, Conferência Vicentina de Gaspar e Cáritas Diocesana de Blumenau. Para viabilizar o projeto, os órgãos

reuniram-se com empresários do ramo têxtil de Gaspar, com a finalidade de angariar fundos e, assim, realizar cursos de qualidade e sem custos à comunidade interessada. O ônibus itinerante irá atender aos que mais necessitam de uma formação profissional. Poderão participar pessoas que nunca tiveram contato com a costura e também as que querem aprimorar os conhecimentos têxteis. As aulas ainda não têm data prevista para começar, pois o ônibus está

em fase de adaptações. Poderão ser atendidas em torno de 25 pessoas por turma e os cursos terão, em média, quatro meses de duração. Como o número de participantes é restrito e por isso será feita uma seleção para avaliar quem mais necessita do curso, que envolve a costura em diferentes tipos de máquinas. As aulas serão ministradas por professores qualificados, contratados pelos empresários apoiadores do projeto. O veículo terá, além de máquinas, ar condicionado, iluminação, trilhos para fixação de máquinas e instalação elétrica.

Os franciscanos do Brasil têm um santo importante: Frei Antônio de Sant’Ana Galvão. Este nasceu na região de Guaratinguetá e, após muitos estudos com os padres jesuítas, se tornou franciscano, frade da primeira ordem, da Província da Imaculada Conceição. Nasceu em 1739 e ingressou na ordem franciscana em 1760. Em 1762, foi ordenado sacerdote, em julho, no Rio de Janeiro. As atividades foram desenvolvidas em São Paulo, no atendimento às pessoas, como confessor de vários conventos e sempre pautando a vida no espírito e na regra de São Francisco de Assis. Descendia de uma família rica, de muitas propriedades, mas vivia em pobreza evangélica. Prezava, acima de tudo os votos de frade franciscano: pobreza, obediência e castidade. Na época, podia receber ordens do bispo, dos superiores e até de autoridades políticas. Sempre foi obediente e acabou banido de São Paulo por um governador, anticlerical e que lhe via com maldade as virtudes. Todavia, sempre, as autoridades malévolas desapareciam e ele voltava ao seu povo e continuava as obras. Destacou-se pela mansidão e bondade. Todas as pessoas o procuravam para receber-lhe a bênção. São muitos os milagres a ele atribuídos, o que lhe valeu a santificação, em 11 de maio de 2007. A data de celebração é 25 de outubro. É um exemplo para todos os que queiram caminhar com São Francisco de Assis, no único caminho: Jesus. Alfredo Scottini

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“Deixando imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram” (Mt 4,22)

Paróquias LUIS ALVES

O início de tudo, em 1912

Coleta da Campanha da Fraternidade, e outras

Antiga matriz é destaque

A cidade foi crescendo ao redor da igreja

A comemoração do centenário na Paróquia São Vicente

[+] Os párocos de Luis Alves

Tema da celebração remete ao testemunho do padroeiro: caridade e missão No dia 29 de julho, uma missa solene às 9 horas, presidida pelo bispo diocesano Dom José Negri, será o ponto alto das comemorações pelo centenário de criação da Paróquia São Vicente de Paulo, em Luis Alves. Já a partir do dia 18 de julho, começa a preparação para a data, com a realização das novenas. O tema do centenário é “Caridade e missão pelo testemunho de São Vicente” e o lema, “Renovados pelo centenário, discípulos e missionários, avançamos evangelizando”. Os preparativos para os 100 anos da paróquia já começaram no ano passado, no 99º aniversário, quando a imagem do padroeiro partiu em peregrinação pelas 16 comunidades, permanecendo no meio das famílias. Todas as casas foram visitadas e abençoadas por um diácono ou pelos padres, junto com as lideranças da comunidade. O objetivo da comemoração é agradecer a Deus os muitos benefícios e graças recebidos nestes 100 anos. Entre os quais, uma intensa contribuição vocacional, com 61 padres, 4 bispos, 149 religiosas, 19 religiosos e 15 diáconos permanentes.

Na atual Matriz, a comunidade vai se reunir para festejar o centenário de fundação Marca histórica Um dos momentos do centenário foi a preparação de um livro memorial dos 100 anos, pelo padre Antônio Francisco Bohn. Nele, o autor conta que a colônia de Luís Alves foi iniciada no ano 1877 com a chegada dos primeiros imigrantes. Dois anos depois já estava edificada a primeira capelinha dedicada a São Vicente de Paulo. Em 1899 foi construída uma segunda. A Paróquia São Vicente de Paulo foi criada no dia

✗ Fernando Süsser (1912-1914), ✗ Atílio Cosci (1917-1917), ✗ Ângelo Alberti (1918-1920), ✗ Hugo Maria Simon (1920-1926), ✗ Paulo Hesse (1926-1927), ✗ Stanislao Banisz (1927-1936), ✗ Félix Rokicki (1936-1937), ✗ Paulo Hesse (1937-1937), ✗ Félix Rokicki (1937-1939), ✗ Afonso Vidal Reitz (1939-1965), ✗ Bertolino Schlickmann (1965-1992), ✗ Roberto Fritzen (1992-2001), ✗ Antônio Wilbert (2001-2002), ✗ Artur Betti (2002-2009), ✗ Lauro Roque Mittelmann (desde 2010)

31 de julho de 1912, por Dom João Becker, primeiro bispo de Florianópolis. Com população de 10.448 habitantes (2010), Luis Alves começou a construir a atual matriz em 1941e concluiu em 1952. Em setembro de 2002 foi celebrado o jubileu da construção. Atualmente a paróquia é composta por 16 comunidades: além da Matriz, há 14 capelas e uma gruta dedicada a Nossa Senhora da Imaculada Conceição (a gruta a Nossa Senhora Aparecida fica anexa à capela de mesmo nome).

A Cúria Diocesana de Blumenau prestou contas de três coletas de missa que têm destinação definida pela CNBB. Na celebração do terceiro domingo do Advento ocorre a Coleta da Evangelização, destinada ao trabalho da Igreja no Brasil. Em 2011 foram arrecadados R$ 43.790,00, destinados à CNBB (35%), Regional Sul IV (20%) e Diocese (45%). Já a Coleta da Fraternidade, que se faz no encerramento da Quaresma, resultou em R$ 84.465,00 e foi distribuída entre o Fundo Nacional de Solidariedade (40%) e Fundo Diocesano de Solidariedade (60%). Outra coleta é a dos Lugares Santos, com as doações das celebrações da Sexta-feira Santa nas comunidades, que neste ano enviou à CNBB, R$ 24.975,75. Com a palavra de Jesus “Deus ama a quem dá com alegria” (2Cor 9,7), agradecemos a sua generosa contribuição, invocando a celeste recompensa.

Ordenação sacerdotal na Diocese Será no dia 10 de junho, um domingo, às 15 horas, na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, a ordenação sacerdotal do diácono Carlos Ronaldo Evangelista da Silva. A celebração será presidida pelo bispo Dom José Negri e terá presença de familiares do futuro padre e da comunidade de São José Operário, onde irá iniciar seu trabalho de evangelização, como vigário paroquial. “Deixando imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram” (Mt 4,22) é o lema do novo presbítero. Em Blumenau, suas primeiras missas acontecerão nos dias 16 de junho (19 horas, na Paróquia Cristo Rei) e 17 de junho (10 horas, na Paróquia São José Operário).


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Vida Missionária

“Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei” (Jo 14,14)

CELEBRAÇÃO

Os quatro pilares da família Uma casa se apoia em quatro pilares, uma mesa em quatro pés, a natureza em quatro estações, o mundo em quatro direções, uma sala em quatro lados. Quais são os quatro pilares da família?

Os 90 anos das Pontifícias Obras Missionárias Elas ocupam papel importante na Igreja como instituições eclesiais confiadas à direção da congregação, para a evangelização “Nós somos católicos e devemos fundar uma obra católica. Não devemos ajudar esta ou aquela missão, mas todas as missões do mundo”. Com estas palavras, no dia 3 de maio de 1822, foi declarada a origem das Obras Missionárias Pontifícias, em Lyon, França, reunindo diversos grupos missionários. As Obras Missionárias não foram planejadas em conjunto, mas surgiram espontaneamente do povo, como iniciativas apostólicas particulares de leigos, assumidas como próprias pelas Igrejas. Pouco a pouco, foram reconhecidas, após terem criadas sólidas raízes e adquirido caráter internacional. Este reconhecimento foi dado em

3 de maio de 1922, com o Motu Proprio Romanorum Pontificum, do Papa Pio XI. A União Missionária do Clero, por sua vez, só se tornou Pontifícia com decreto de Pio XII, em outubro de 1956. Após o Concílio Vaticano II, exigiuse das Obras Missionárias Pontifícias a redefinição do seu próprio, a redescoberta do protagonismo missionário das Igrejas particulares e a afirmação de novos agentes missionários. Em mensagem pelos 90 anos, o secretário nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), padre André Luiz de Negreiros, falou sobre a sua razão e importância para a Igreja. “Nossa Obra ajuda a promover o pro-

tagonismo missionário das crianças e adolescentes, para que cresçam tendo um coração universal que abrace o mundo, com oração, sacrifício e entrega ao Reino de Deus”.. O estatuto das Pontifícias Obras Missionárias declara que elas se adequaram à necessidade, sentida por todo o contexto missionário, de repropor formas de animação e cooperação missionária, no interior de novos horizontes amadurecidos, com a queda das velhas ideologias e o aparecimento do fenômeno da globalização. Por isso, ocupam papel importante na Igreja, como instituições eclesiais confiadas à direção da Congregação para a Evangelização.

1 - Comunidade de pessoas. O que faz a família ser uma comunidade, um lar é a convivência, o relacionamento, a comunicação. Cada membro precisa estar de bem consigo, com os outros, com a comunidade e com Deus. Família é reciprocidade entre as pessoas, é uma comunidade de vida e amor onde se experimenta a conjugalidade, a filiação, a fraternidade, a sociabilidade. Por ser comunidade é necessário diálogo, perdão, oração e ternura. A família é o lugar primário de humanização, a primeira sociedade natural, lugar de relações interpessoais entre o eu e o tu formando o nós.

mília educa os cidadãos, ensina as virtudes sociais, promove a aprendizagem das responsabilidades sociais e da solidariedade. Ela está no centro da vida social. É titular de direitos próprios e originários. É o lugar primário das relações interpessoais, célula vital da sociedade. É a primeira instituição social, comunidade natural para o bem da sociedade. Sem a família, as estruturas, as instituições e os povos se debilitam. Ela tem prioridade em relação à sociedade e ao Estado, porque é a condição da existência da pessoa e da sociedade. Por isso, tem direito a políticas como emprego, habilitações, saúde e escola.

2 - Santuário da vida. A família, fundamentada no consenso e no amor entre homem e mulher pelo sacramento do matrimonio, é berço e ninho da vida. Nela a vida é transmitida, gerada, nascida, acolhida, cuidada, desenvolvida. Por isso, a família é patrimônio na humanidade. Os pais são colaboradores de Deus e benfeitores da sociedade. Como santuário de vida, a família rejeita o aborto, a eutanásia e o egoísmo na transmissão da vida e protege a ecologia humana, possibilitando a transmissão da vida e garantindo a sobrevivência humana. A vida é frágil e precisa do amparo da família, dos cuidados, do afeto, da presença e da fé dos pais e irmãos.

4 - Igreja doméstica. O sacramento do matrimônio faz dos pais os sacerdotes da família, os primeiros catequistas, os educadores da fé, pelo exemplo e pelo ensino. A família é uma instituição divina, lugar de salvação e santificação. É necessária uma autêntica e profunda espiritualidade conjugal e familiar, que se expressa na oração, na vivência da fé, no engajamento eclesial. Os pais têm o direito e o dever de transmitir a fé a seus filhos. Jesus cresceu em idade, sabedoria e graça na família de Nazaré. O matrimônio é instrumento do amor de Deus pela humanidade e a família é imagem da Trindade, aliança de pessoas, uma igreja doméstica.

3 - Célula da sociedade. A fa-

(Autor: Dom Orlando Brandes)

Padre Alcimir José Pillotto


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Espaço da Família

“Vede que prova de amor nos deu o Pai: sermos chamados filhos de Deus. E nós o somos!” (1Jo 3,1)

APARECIDA

As famílias e o Papa, reunidos em Milão

Peregrinação das Famílias reúne 120 mil Encontro anual teve como tema, “A Família: o trabalho e a Festa”

O Santuário Nacional de Aparecida do Norte acolheu, nos dias 28 e 29 de abril, o 2º Simpósio Nacional das Famílias e a 4ª Peregrinação Nacional das Famílias. Neste ano, o evento teve como tema “A Família: o trabalho e a festa”, o mesmo do Encontro Mundial das Famílias, que ocorre em Milão, na Itália, com a presença do Papa Bento XVI. Cerca de 1.700 pessoas participaram do Simpósio e mais de 120

TEMPERADOS

Roncaglio

mil se uniram nesta peregrinação, que teve a direção espiritual de 13 bispos e 50 padres de todo o Brasil. A programação da 4ª Peregrinação Nacional da Família contou com missas, orações e pregações. Na homilia de uma das missas, o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e a Família da CNBB, dom João Carlos Petrini, falou sobre os caminhos que o mundo oferece às pessoas e que

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a verdadeira paz só se encontra no caminho de Jesus. “A melhor resposta dos dramas da vida não é fugir dos problemas, mas enfrentá-los com amor. O amor vence o ódio e o desespero”, afirmou. Petrini falou aos pais presentes sobre os programas de televisão banais, os bares e o alcoolismo, que nada acrescentam na vida e na educação de seus filhos. “Precisamos de pais e mães que se doem pelos filhos e pelas famílias. Seguir

Jesus é aprender a amar com fidelidade. Que possamos aprender com Maria a sermos fiéis aos nossos compromissos”, afirmou. Reforçando a reflexão sobre o tema do 2º Simpósio Nacional da Família o bispo fez um convite aos casais para que possam viver de maneira equilibrada no trabalho, na família e nos momentos de convivência, para que não falte tempo para a dedicação aos filhos.

Enquanto este jornal chega às comunidades de nossa Diocese, em Milão, na Itália, milhares de participantes, representando 145 países de todos os continentes, estão reunidos com o Papa Bento XVI no VII Encontro Mundial das Famílias. Neste ano, o evento tem como tema, “A Família: o trabalho e a festa”, refletindo sobre a importância de equilibrar as responsabilidades profissionais e o ganho do sustento com o convívio e o lazer saudáveis, fundamentais para construir famílias felizes, unidas e integradas. O Brasil está presente, em Milão, com uma delegação de bispos, ligados à Comissão para a Vida e a Família, da CNBB, além de sacerdotes, religiosas, e muitas famílias. Cerca de 20 voluntários brasileiros colaboram com o sucesso do evento. Paralelamente ao Encontro (30 de maio a 1º de junho), ocorre o Congresso Teológico Pastoral, que dura dois dias, com a participação de cinco mil pessoas, de 110 nacionalidades. O Papa está em Milão, participando do Encontro, de 1º a 3 de junho. Crianças com mais de 3 anos até jovens de 17 anos também participam e para elas, ocorre o “Congresso dos jovens”, para debater o tema da família, do trabalho e da festa de modo adequado e diversificado a cada faixa de idade. Jogos, animação, atividades lúdicas e instrutivas estão no programa.

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Como foi o Encontro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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NOVIDADES

Celebrações e decisões importantes na Diocese Confira alguns g momentos marcantes do mês de abril, em nossas comunidades

No dia 29 de abril, a Comunidade Kolping do Garcia elegeu nova diretoria, assim constituída: presidente: Luiz Nestor Pohlmann, vice-presidente: Nilzomar dos Santos, secretária: Giovana Rubia Pohlmann, 2ª secretária: Amélia Isensee, tesoureiro: José Vitório da Rosa, 2º tesoureiro: Domícia Packer, assistente religioso: padre Raul Kestring e Conselho Fiscal: Henrique Jacó Bento, Nelson de Souza e Silva e Osmar Roepcke (titulares); Cecília de Souza e Silva, Cláudia Wenderlich e José Lino Meyer (suplentes).

No dia 11 de maio, na Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, Bairro Tribess, em Blumenau, foi celebrada a missa de sétimo dia de falecimento do padre Mário Celli, vitimado por um câncer, no dia 4 de maio, em São Paulo. Italiano, tornou-se missionário do Instituto Xaveriano e trabalhou alguns anos em nossa Diocese, deixando forte e fiel testemunho de amor à Igreja, a Deus e aos irmãos.

Onze jovens participaram do estágio vocacional, promovido pela Pastoral Vocacional da Diocese, no Seminário Mãe de Jesus, Itoupava Central, no dia 5 de maio. Conforme avaliação do padre Almir Negherbon, reitor do seminário, quase todos poderão ser admitidos como candidatos ao sacerdócio. Gratidão aos que rezaram por este estágio.

Cerca de 40 esposas de diáconos permanentes da Diocese reuniram-se na Casa de Formação Diocesana Nossa Senhora do Carmo, em Rio dos Cedros, para participar de um retiro espiritual. Alguns sacerdotes deram a sua colaboração com reflexões bíblicas e pastorais. Durante o encontro, elas interagiram com apresentações teatrais, trabalhos em grupo e outras atividades.

A aprovação do Planejamento Pastoral da Diocese para o triênio 2012-2014 foi a decisão mais importante da reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, realizado no dia 5 de maio, na Paróquia São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza, em Blumenau. O plano inspira-se no Triênio Missionário, estabelecido pela Assembleia Diocesana de Pastoral, no final do ano passado.

Acolhidos pelo pároco Josué de Brito Souza, na Paróquia Cristo Rei, Bairro da Velha, em Blumenau, no dia 22 de maio, os padres da Diocese e o bispo Dom José realizaram reunião ordinária para tratar de assuntos relativos ao seu trabalho nas comunidades, nos projetos pastorais e movimentos eclesiais. A Jornada Mundial da Juventude, o balancete econômico da Diocese, o ano eleitoral e a 50ª Assembleia Geral da CNBB, ocorrida em abril, estiveram na pauta.

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