Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2012

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“De casa em casa”: livreto de Dom José traz uma mensagem às famílias pág.

ANO XI - nº 126 – Abril de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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Jornal da

Diocese de Blumenau

No amor aos irmãos ressuscitamos com Cristo (Cf. 1Jo 3,14) A Páscoa nos ensina que amar ao próximo é passar da morte para a vida


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Opinião

“Uma só coisa é necessária: estar perto de Jesus” (Padre Pio)

Ressuscitemos com o Senhor para uma vida nova irmãos” (1Jo 3,14). Quando falamos em ressurreição, os símbolos adquirem fundamental força. Nossa comunicação toda é simbólica. Por isso, as páginas centrais trazem alguns dos símbolos pelos quais vivenciamos a grande alegria que os apóstolos e outras personagens provaram no primeiro dia de Páscoa, em Jerusalém e arredores. Enfim, não há página deste jornal em que o leitor não encontre a luz e a força do Ressuscitado. As pastorais, movimentos, atividades, a história das nossas comunidades, a juventude, a palavra de Dom José... o que, disso tudo, não se constitui em sinal da presença de Jesus, vivo e vitorioso, entre nós? Num mundo de trevas, incertezas, ameaças, divisões, doenças e mortes será sempre nova, oportuna e surpreendente a mensagem de Jesus, ressuscitado pelo amor do Pai e na regeneração do Espírito.

“O egocentrismo é a pior doença. Quem a tem não pode ser feliz, por não colaborar com a vida de qualidade para os outros”

Artigo

Editorial

Refletir, num jornal de 16 páginas, a grande mensagem da ressurreição, não é tarefa simples. No entanto, é o que nos propomos nesta edição, que chega às paróquias para o Domingo de Ramos. Na imagem de capa, contemplamos a significativa imagem de Jesus Cristo ressuscitado, com elementos que caracterizam seu Sagrado Coração. Ela está exposta na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, na Itoupavazinha, em Blumenau. Além da mensagem artística, ela evoca naquela comunidade, um ícone da ressurreição do Senhor, em sua caminhada de amor fraterno e muitas obras. A manchete de capa foi escolhida para pôr em luz uma “dica” de como podemos participar da vitória do Ressuscitado hoje. É o Apóstolo João que, em sua Primeira Carta, nos ensina: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os

Riqueza e saúde Determinadas enfermidades não são curadas, mesmo se as pessoas tiverem rios de dinheiro. Uma delas é a doença da falta de amor, justiça e solidariedade. Com a presença destas, as pessoas superam seus limites ou deficiências, a ponto de se realizarem plenamente como humanas. Jesus veio nos garantir a superação de nossas fragilidades, com a doação de si pela humanidade. Enriqueceu-nos com a dádiva do amor, culminando com seu holocausto para nos redimir do pecado e do egoísmo. Na cruz, perdoou e mesmo o que parecia ser sua derrota foi instrumento para demonstrar sua natureza divina, através da ressurreição. Ele veio nos restituir a maior riqueza: o amor. Com ele temos o instrumento necessário para erradicarmos as causas de morte e doenças na terra. Deus quer o bem e a vida. Mas nos dá a responsabilidade de o usarmos para promover a cidadania. Riquezas materiais, intelectuais e espirituais são acumuladas em mãos de minorias, que nem sempre sabem partilhá-las. O egocentrismo é a pior doença. Quem a tem não pode ser feliz. Tal enfermidade

Dom José

A vida nova em família “Na vida familiar, os caminhos da Páscoa são misteriosos. O calvário poderá ser um caminho quase obrigatório, mas nunca definitivo”

Aos apóstolos desanimados após pescar a noite inteira sem n a d a a p a n h a r, a p a r e c e u o Ressuscitado. A surpresa tomou conta de todos quando, em obediência ao mestre, voltaram a pescar e as redes ficaram repletas de peixes. O espanto do apóstolo João, que reconheceu o mestre, transformou-se numa profissão de fé: “É o Senhor!” (Jo 21,7). A vida cotidiana da família se revela um lugar em que o Ressuscitado continua a sua presença. Com a ressurreição,

muito do que aconteceu antes na família adquire nova luz, vida nova. No dia a dia do casal será necessário recordar que, em todos os acontecimentos, a presença do Senhor é viva. É salutar repetir esta profissão de fé: “É o Senhor!”. Continuemos a lançar as redes no mar. Talvez aflorem ainda, entre os cônjuges, a tentação da vingança em relação a um fato passado e a vontade de se fecharem num resignado mutismo. Talvez exista a sensação de não serem reconhecidos e valorizados

um pelo outro. A vida familiar poderá, às vezes, parecer mais como uma convivência do que uma verdadeira existência. No entanto, a palavra e a presença do Senhor, reconhecido e acolhido no lar, gerarão uma qualidade nova na vida conjugal. Na vida familiar, os caminhos da Páscoa são misteriosos. O “calvário”, muitas vezes, poderá ser, entre tantos, um caminho quase obrigatório, mas nunca definitivo. Quando, por exemplo, na vida da família, se perceber a beleza do perdão, a alegria de um agradecer, quando surgir o desejo de se sentarem juntos e rezar, quando

precisa ser prevenida e combatida com a educação, mas não para um futuro de ganhos materiais. Desde o berço deve-se inocular na criança a vacina contra a busca de vantagens econômicas e culturais sem a hipoteca do amor e da solidariedade. A fé formatada na busca do sobrenatural, que reforce o intimismo sem compromisso com o amor, a justiça, a solidariedade e a misericórdia, não consegue perfurar a blindagem do egoísmo. É preciso ativar a generosidade e o desprendimento, para chegar à mente e ao coração, à autêntica saúde espiritual. Na história da serpente de bronze, erguida para que os judeus picados de cobra a olhassem e ficassem curados, encontramos a simbologia de também sermos antídotos da doença do egoísmo para os outros (Cf. Jo 3,14-16). Jesus mandou que seus discípulos fossem luz para o mundo. Precisamos ter a energia do amor e da solidariedade para ajudarmos o próximo a enxergar essas virtudes e aplicálas em sua vida. Dom José Alberto Moura Arcebispo de Montes Claros (MG)

houver outras atitudes brotando do coração, poderemos ter a certeza de que Cristo ressuscitou. O mistério do ressuscitado já está presente em nossos corações e o sacramento do matrimônio é uma oportunidade para manifestá-lo ao mundo inteiro. Sobre o “túmulo vazio” e os horizontes tristes dos discípulos decepcionados por causa de uma pesca infrutífera, ressurge uma esperança. Assim, também, acreditamos que a Páscoa marcará as nossas famílias, fazendo-nos reconhecer, em meio a tantos desafios e derrotas, que o Senhor ressuscitou. Feliz Páscoa!


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Diocese

“A humildade e a caridade são cordas mestras de todas as outras virtudes. Uma é a mais baixa, a outra a mais alta” (Padre Pio)

ENCONTRO

Diocese prepara Interdiocesano dos Grupos de Reflexão

Reunião em abril dará as coordenadas do evento principal, que ocorre em maio, em Jaraguá do Sul

As dioceses de Blumenau e Joinvile se unem para realizar o 3º Encontro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão, programado para o dia 20 de maio, em Jaraguá do Sul. Na mesma data acontecem os encontros das dioceses de Florianópolis, Criciúma e Tubarão, em Governador Celso Ramos; Chapecó, Caçador e Joaçaba, em Xaxim e Rio do Sul e Lages, em Taió. Neste ano, o Encontro Interdiocesano tem como tema, “Justiça e profecia no campo e na cidade”. O lema é: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura” (Mc 16,15), comum para todo o Estado. O Encontro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão e de Família (GR/F), que reúne também as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), é um evento realizado desde 2008, em anos intercalados, reunindo duas ou três dioceses, por proximidade. O objetivo é celebrar a caminhada e fortalecer a missão dos grupos. Trata-se de um encontro aberto, sem número limitado de participantes, destinado especialmente aos animadores, líderes e participantes dos GR/F e CEBs. Na apresentação do livro dos grupos de reflexão, o bispo Dom José Negri convocou os participantes a se organizarem para o Interdiocesano. “Vamos todos demonstrar, com a nossa presença, que amamos as nossas famílias e a Igreja”, pede.

Encontro estadual Os grupos estão se preparando tam-

Casa de retiros em Rio dos Cedros

A Diocese de Blumenau conta com uma excelente estrutura para a realização de retiros, encontros e demais eventos de formação, meditação e oração. É a Casa de Retiros Nossa Senhora Auxiliadora, localizada no centro de Rio dos Cedros. Um espaço bem localizado, que apresenta toda a tranquilidade e privacidade que os grupos necessitam para seus programas de fé. A casa possui dormitórios coletivos e individuais, sala de palestras, ampla cozinha com refeitório, capela, pequenas salas para trabalhos em grupo e sala de estar (com TV e antena parabólica). Na parte externa, a comodidade de um amplo estacionamento. A área verde ao redor e os jardins bem cuidados são um convite à reflexão,

recolhimento ou até para uma caminhada. Quanto à capacidade de público, o local conta com 98 camas nos dormitórios coletivos e 17 camas nos apartamentos individuais (que também podem ser transformados em 20 quartos de casal). O auditório tem ar-condicionado e capacidade para 96 pessoas sentadas. Esta também é a capacidade da capela e do refeitório. A Casa de Retiros Nossa Senhora Auxiliadora pertence à Diocese de Blumenau e é administrada pelos diáconos permanentes, com a finalidade de oferecer um lugar adequado para a formação, os encontros e retiros. Para reservas e consultas, entre em contato com o diácono Luiz (47 3386-0395 ou 8821-0019).

Oficinas de oração e vida bém para o 11º Encontro Estadual das CEBs e Grupos de Reflexão, agendado para os dias 7, 8 e 9 de setembro, nas comunidades de periferia do meio urbano, na Arquidiocese de Florianópolis. O tema será “Justiça e Profecia a Serviço da Vida” e o lema, “Eu ponho minhas pa-

lavras na tua boca” (Jr 1,9b). Os encontros de preparação na Diocese de Blumenau começaram em março. Os próximos acontecerão nos dias 28 de abril e 7 de julho, sempre na Paróquia São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza, começando às14h30min.

As Oficinas de Oração e Vida de Blumenau estão organizando um Encontro de Experiência de Deus, retiro espiritual de cinco dias, dirigido por um casal evangelizador, autorizado e orientado pelo frei Ignácio Larrañaga. Será de

26 de abril a 1º de maio, na Casa de Retiros Padre Dehon, em Brusque. Em regime de internato e silêncio, os participantes irão buscar penetrar na intimidade profunda com Deus. Para mais informações e inscrições, entre em contato com Shirlei (47 3234-3645) ou Célio (47 3237-1366), ou ainda, pelo e-mail dulce.ve@terra.com.br.


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Igreja

“Temos muita facilidade para pedir, mas não para agradecer” (Padre Pio)

CLERO

SANTO DO MÊS

Novo cardeal brasileiro é de Santa Catarina

São Benedito

Nascido em Mafra, Dom João Braz de Aviz foi o único latinoamericano nomeado pelo Papa No dia 18 de fevereiro, o Papa Bento XVI elevou 22 clérigos católicos a cardeal. Entre eles, o arcebispo brasileiro Dom João Braz de Aviz, único latinoamericano escolhido para a lista do Colégio Cardinalício, grupo a quem caberá escolher o sucessor do Pontífice, hoje com 84 anos. Dom Braz de Aviz é prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, instituição que cuida de todos os assuntos referentes aos institutos de vida consagrada e às sociedades de vida apostólica. Também tem responsabilidade em temas sobre a vida eremítica, as virgens consagradas e suas associações

Aos 65 anos, cardeal passou a integrar a lista do Colégio Cardinalício, grupo a quem caberá escolher o sucesso do Papa e as novas formas de vida consagrada.

Perfil Nascido em Mafra, em 1947, Dom João ingressou aos onze

anos em um seminário na cidade de Assis (SP). Estudou Filosofia no Paraná e Teologia em Roma, onde também fez doutorado. Foi ordenado sacerdote em 1972 e, em 1994, nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Vitória (ES).

Igreja da Irlanda prepara Congresso Eucarístico A comissão organizadora do 50º Congresso Eucarístico Internacional de Dublin (Irlanda), que será celebrado de 10 e 17 de junho, informou que o principal objetivo do encontro será semear as bases para a união dos cristãos. O congresso tem como lema “A Eucaristia: comunhão com Cristo e entre nós” e celebrará o 50º aniversá-

TEMPERADOS

Roncaglio

rio do Concílio do Vaticano II. O foco será recordar que a Igreja é uma comunhão que vive, através da eucaristia, da presença real do Senhor e graças àqueles que se reúnem em Seu nome para uma comunhão real e pessoal com Jesus. No dia 11 de junho, a jornada se dedicará integralmente à reflexão do sacra-

mento do Batismo, como fio condutor entre todos os cristãos no mundo. Será celebrada a “Liturgia do mundo e da água”, com a presença de representantes de várias religiões no mundo. Os organizadores acreditam que a ampla participação de igrejas cristãs de várias tradições será um ponto essencial do encontro, tanto na preparação pastoral, como no programa oficial.

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Ele também foi bispo da Diocese de Ponta Grossa e arcebispo em Maringá. Em 2004 assumiu a Arquidiocese de Brasília e, em 2011, foi nomeado prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada.

O dia 16 de abril recorda um santo de grande devoção popular, São Benedito José Labre. Nascido na França, em 1748, de uma família pobre e religiosa, manifestou inclinações para a vida contemplativa e, ainda em tenra idade, fazia penitências tão rigorosas que sua mãe o repreendia. Aos 19 anos andou visitando todos os mosteiros trapistas da França. Como era muito jovem e de débil constituição física, as portas fechavam-se para seu intento. Descobriu a oração e a meditação como vocação definitiva. Seria peregrino de Deus, pobre e mendigo por amor a Cristo, visitando os principais santuários da Europa. Começou pela Itália, a caminho da Cidade Eterna. Passou por Turim e de lá escreveu a seus pais, explicando os motivos da sua decisão. Continuou a viagem para Assis, Loreto e Roma, passando pelos mais famosos santuários da Suíça, Alemanha, França e Espanha. Tornou-se, talvez, a última figura dos clássicos peregrinos da Idade Média, como São Roque, andava de cajado, com um cantil de água, uma sacola nos ombros, pés descalços, terço ao pescoço, exposto a todas as incertezas e intempéries. Frequentemente passava por ladrão, salteador e vagabundo. Mas quem dele se aproximava, notava seu semblante sereno, sorriso aberto, irradiando fé e amor. Benedito andava sempre feliz, embora vestido de trapos e passando fome. Oferecia sua vida de humilhações, penitências e orações a Deus pela salvação dos pecadores. Queria ser como Cristo. Mendigava para ajudar aos outros e dizia: “É preciso ter três corações num só: um para amar a Deus, outro para amar ao próximo e o terceiro para desprezar a si mesmo”. Passou os últimos anos em Roma, onde morreu aos 35 anos. Por três dias os fiéis de Roma desfilaram aos milhares diante de seu corpo, depois sepultado na Igreja Nossa Senhora Ai Monti. O Papa Leão XIII reconheceu oficialmente suas virtudes, milagres e santidade, canonizando-o em 1881.


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Catequese

“A firmeza de todo o edifício depende da fundação e do teto” (Padre Pio) [+] Dicas

PREPARAÇÃO

Características do ministério da coordenação

Estudo com as coordenações comarcais e paróquias

✗ Assumir o ministério como uma missão; ✗ Entender o significado do serviço de coordenação; ✗ Suscitar um relacionamento humano, fraterno e afetivo; ✗ Perceber a realidade que envolve as pessoas;

“O ministério da coordenação da catequese” foi o tema do evento, realizado em março No mês de março, realizou-se o estudo com as coordenações comarcais e paroquiais, com o tema “O Ministério da Coordenação da Catequese”. Aprofundar o ministério da coordenação de catequese é tão essencial quanto a própria catequese. É preciso compreender a mística do ministério da coordenação, não como um cargo a ser exercido, mas como dom e carisma, serviço que se coloca para e com o outro, inspirado nas atitudes de Jesus Cristo. A catequese não pode ser baseada na boa vontade e na improvisação. Disso decorre a necessidade de pensar, organizar e atualizar a catequese, buscar novos rumos, animar os catequistas. A coordenação promove a união dos esforços, de objetivos comuns e de atividades comunitárias, evitando o paralelismo, o isolamento na ação catequética. A catequese renova-se mais, rapidamente, quando a paróquia investe na equipe de coordenação e esta assume sua missão articuladora e animadora. Coordenar é integrar, animar, avaliar, revisar, celebrar, incentivar a caminhada. A coordenação é uma cooperação, uma ação em conjunto, de corresponsabilidade, conforme os diversos ministérios. Jesus é a fonte inspiradora na arte de coordenar. Ele não assumiu a missão sozinho. Fez-se cercar de um grupo (Mc 3,13-19) e, com ele, vai criando sua comunidade. Em Jesus, o ministério da coordenação e animação caracteriza-se pelo amor às pessoas e vínculos de caridade e amizade. Ele conquista confiança e delega responsabilidade ( DNC 314).

✗ Assumir as exigências da coordenação como um serviço à comunidade eclesial; ✗ Criar uma rede de comunicação entre diversas instâncias; ✗ Adotar a metodologia do aprender a fazer fazendo; ✗ Ter capacidade para perceber que as pessoas têm saberes, capacidades, valores e criatividade que contribuem para o exercício da coordenação; ✗ Desenvolver qualidades necessárias para um trabalho em equipe (escutar, aprender e dialogar); ✗ Perceber a realidade; ✗ Buscar partilhar sobre planejamento participativo;

O ministério da catequese exige mais que boa vontade e improvisação. É preciso pensála e organizá-la, buscando novos rumos a cada dia

[+] Saiba mais Maneiras de exercer a coordenação ✗ Coordenação Fraterna: caracteriza-se pelo serviço, pela animação, distribuição das tarefas, pela confiança nos catequistas, pelo amor aos pais e preocupação com a formação dos catequistas, pelo relacionamento humano, afetivo, carinhoso, alegre, mesmo nos erros e nas tensões. Esse modelo de coordenação acolhe as sugestões, aceita com humildade as críticas, aponta sempre uma luz nas horas de tensão.

✗ Integrar-se com as demais pastorais (pastoral orgânica); ✗ Ser organizado em todos os níveis de atuação; ✗ Elaborar planejamentos e pequenos projetos para a catequese; ✗ Repassar para os catequistas as propostas diocesanas e outros assuntos no tocante à catequese; ✗ Seguir as orientações da Diocese. Agradeço aos coordenadores comarcais de catequese a colaboração em articular os encontros deste mês e aos coordenadores paroquiais pela participação ativa do mesmo.

✗ Coordenação centralizadora: sobressai a função. O coordenador não divide tarefas, não confia no grupo. Normalmente é autoritário. Numa coordenação centralizadora, com facilidade surgem descontentamentos, divisões, subgrupos, o desânimo e as desistências.

Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana de catequese

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Ecumenismo

“Apoie-se, como faz Nossa Senhora, à cruz de Jesus e nunca lhe faltará conforto” (Padre Pio)

ORAÇÃO

[+] Participe ✗ Você, leitor, não está dispensado de aperfeiçoar o “boneco”, isto é, o Corpo de Cristo, sua Igreja, seus membros. Procure conhecer o texto-base da Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos. Esteja atento às divulgações da Semana e, acima de tudo, venha rezar com a comunidade eclesial/ecumênica pela unidade dos cristãos. ✗ Em Blumenau, a SOUC é organizada e animada pelo Núcleo Ecumênico de Blumenau. Uma celebração de abertura está marcada para o dia 16 de maio, às 19h30min, na Catedral São Paulo Apóstolo, no Centro da cidade. Lá se reunirão padres, pastores, fiéis das diversas Igrejas e suas autoridades.

Grupo se reúne e prepara a temática da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos em Blumenau

Uma semana para refletir sobre a união dos cristãos

A SOUC deste ano ocorre de 20 a 23 de maio, antecedendo a Pentecostes Os 30 participantes entram na sala de encontros e encontram no chão, uma espécie de boneco feito de papel branco. Era fruto de um trabalho de grupo, onde cada membro recebeu a tarefa de, em uma folha de papel branco, confeccionar determinado membro do corpo humano. A atividade fazia parte do Seminário Ecumênico de Preparação da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), realizado pelo Conselho de Igrejas para o Estudo e Reflexão de Santa Catarina (CIER), em março, em Rodeio. Estavam representadas a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR).

Neste ano, a SOUC ocorre de 20 a 23 de maio – na semana que antecede a comemoração de Pentecostes – e terá como tema, “ To d o s s e r e m o s transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Cor 15,51-58).

E o boneco, qual seu significado? O corpo humano desengonçado, no meio da sala, significava o trabalho das igrejas, que se pode resumir na construção/reconstrução do Corpo de Cristo, alusão à comunidade cristã

e a cada um de seus membros. O Apóstolo Paulo diz: “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um como parte é membro” (1Cor 12,12). A dinâmica queria expressar o trabalho evangelizador da edificação da única Igreja de Cristo e dos seus membros, que é condicionado pelo empenho conjunto de todos, especialmente das Igrejas cristãs. A afirmação de São Paulo tem muito a ver com a figura do boneco e seu significado. Deixar-se trans-

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formar por Jesus Cristo constitui-se no primeiro passo para que o mesmo e santo objetivo tenha êxito. A verdadeira Igreja é mais obra da graça do Senhor do que mérito humano. Deus quer contar com cada um de seus filhos para este projeto de vida e salvação, que não se restringe à comunidade cristã, mas abrange o universo, toda a convivência humana e a o planeta terra. Quem não vê que há muita vitória a ser conquistada nessa batalha pela vida e pela felicidade de todos, inclusive a vida e a felicidade eternas? O objetivo do seminário era fornecer material, informações e motivação para a realização da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Na condução e animação do evento, ao lado da diretoria do CIER, esteve o pastor Emílio Voigt, responsável pelo setor de assessoria teológica do Sínodo Vale do Itajaí, da IECLB. Ele ajudou o grupo a compreender o texto do tema alusivo à Semana de Oração do ponto de vista exegético, histórico, teológico, ecumênico e pastoral.

✗ Se, eventualmente, não puder estar presente neste momento celebrativo, a oração pela unidade poder ser feita onde estiver. É importante que, na escala de atividades construtivas da unidade dos cristãos, a oração seja colocada em primeiro lugar.

E agora, para onde vamos? Num vilarejo libanês, cristãos e muçulmanos convivem pacificamente, isolados do resto do mundo, graças ao colapso providencial de uma ponte. Mas, de vez em quando, os ecos da guerra chegam a eles, por meio de uma televisão improvisada. As mulheres se reúnem em segredo para discutir como dissuadir os homens do revoltar-se uns contra os outros. Este é o eixo principal do filme “E agora, para onde vamos?”, um hino à paz e à harmonia entre as religiões, baseado na realidade de muitas comunidades multiétnicas do Oriente. Uma obra-prima sobre um tema universal, misturando comédia, fábula, drama e musical com uma capacidade de fazer sorrir com coisas sérias. A produção de 2011 tem direção de Nadina Labaki e locações na França, Líbano, Itália e Egito. Para saber mais: http://www.familycinematv.it/


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Juventude

“Deus está sempre fixo na minha mente e estampado no meu coração” (Padre Pio)

VIRADA RADICAL

Alimento é tema da Semana da Cidadania

Um evento para reunir os jovens e as famílias

A Semana da Cidadania de 2012 propõe o tema “Juventude e Saúde Alimentar” e o lema “É preciso ter certeza do que se põe na mesa”. O evento ocorre de 14 a 21 de abril, numa promoção liderada pela Pastoral da Juventude, com a participação de outros movimentos jovens do País. A Semana da Cidadania buscou na Campanha da Fraternidade deste ano a inspiração para sua temática. “Saúde tem a ver com plenitude, harmonia entre corpo e espírito, pessoa e ambiente, integridade física e espiritual, alimentação, remuneração, solidariedade, participação cidadã, qualidade de vida e prosperidade” (CF nº 15). Três eixos de reflexão ajudarão a tratar do assunto: saúde, agricultura e direitos. O objetivo é dar uma volta ampla pelo tema, tendo como pano de fundo a ideia do cultivo do Bem Viver. Para saber mais, confira o subsídio da Semana da Cidadania 2012 no site http://pj.org.br/documentos/Subsidio_final_SdC.pdf

Programação vai ocorrer, simultaneamente, em quatro paróquias, dia 15 de abril A juventude tem um encontro especial marcado para o dia 15 de abril, quando se realiza simultaneamente em quatro paróquias, a Virada Radical e a Festa da Misericórdia. A promoção é do Ministério Jovem da Diocese (RCC) e a expectativa é de que cerca de mil jovens, com suas famílias, participem do evento, que ocorre das 8 às 17 horas, nas paróquias Nossa Senhora de Fátima (Blumenau), Nossa Senhora do Rosário (Gaspar), Santuário Nossa Senhora de Navegantes e Santa Terezinha (Timbó). Será um dia de louvor, oração, pregação, confissões e de Adoração ao Santíssimo Sacramento, além de Santa Missa. Haverá, ainda, outras atividades adaptadas para cada comarca. As Viradas Radicais tiveram início há sete anos e, segundo o coordenador diocesano do Ministério Jovem e da Renovação Carismática, Eduardo Vicente, foi o desejo de Deus que se manifestou no coração da então coordenadora comarcal da RCC de Navegantes, Maria Gomes. “Esse desejo se traduzia em fazer um evento de um dia, em que os jovens tivessem o mínimo de despesas para

participar, mas que pudessem beber da fonte da água viva que é o próprio Cristo, através de louvores, pregações, confissões e outras atividades de fé”, diz ele.

Início Com a ajuda de alguns jovens da comunidade, Maria Gomes realizou, em 2005, a 1ª Virada Radical da Comarca de Navegantes, na Paróquia São Domingos, na época uma capela, reunindo mais de 150 jovens. “O nome Virada Radical veio do desejo de ver a juventude dando uma verdadeira virada em suas vidas, passando do que era velho para Cristo. É isso que provocamos nos jovens durante o Encontro”, afirma Eduardo, lembrando que a Virada Radical é um evento que reúne também as famílias. As Viradas Radicais deste ano trazem como novidade, a celebração da Festa da Divina Misericórdia, que deverá atrair muitos adultos devotos. Na coordenação dos encontros, o Ministério Jovem conta com a colaboração das equipes comarcais e a ajuda de vários grupos de oração e da RCC.

Milhares de jovens participaram da Virada Radical em 2011 e repetem este ano a maratona de oração, louvor, adoração, confissões e celebrações

CURTA RCC Os jovens da Diocese representaram o Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica em dois eventos nacionais: a preparação para as Semanas Missionárias (que ocorreu em março, em Osasco/SP) e o Encontro Nacional de Formação da RCC (realizado em Lorena/SP, em janeiro).

FORMAÇÃO Nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro, os jovens diocesanos participaram da 3ª Etapa da Escola Paulo Apóstolo, realizada na Capela São Pedro, na Prainha de São Miguel, em Penha. O evento reuniu aproximadamente 50 jovens das Comarcas Blumenau Sul, Blumenau Norte, Navegantes e Gaspar. A noite de sábado foi especial para os jovens, que realizaram um luau na praia.

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9 Estágio Vocacional em Blumenau

PÁSCOA

Uma festa rica em O nome “Páscoa” surgiu a partir da palavra hebraica “pessach”, que significa passagem. Para os hebreus simboliza o fim da escravidão e o início da libertação do povo. Fato marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se abre para permitir a passagem dos filhos de Israel, que Moisés conduziria para a Terra Prometida.

Ovos De todos os símbolos, o ovo de Páscoa é o mais esperado pelas crianças. Nas culturas pagãs, o ovo trazia a ideia de começo da vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já distribuíam ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida. Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas. Eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaramse sagrados. Os cristãos primitivos do Oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa, simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia, os ovos ocos eram decorados com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras. Pintar os ovos com cores da primavera para celebrar a Páscoa foi um costume adotado pelos cristãos, no século XVIII. A igreja doava aos

Ainda hoje, a família judaica se reúne para o “Seder”, um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar, há leituras nas sinagogas. Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das

festas, a solenidade das solenidades e não se celebra, dignamente, senão na alegria [2] . Em tempos antigos, no Hemisfério Norte, a celebração da Páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

fiéis os ovos bentos. A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma. A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar. Em muitas famílias cristãs/católicas, ainda hoje, na manhã de Páscoa, se reparte um ovo cozido significando a ressurreição de Jesus. Como o novo ser que sai do ovo por força interior, assim também Jesus ressuscitou pela força da sua divindade.

Deus a todos os povos. O coelho, geralmente, vive em tocas, buracos escavados na terra. A simbologia da toca se ajusta ao sepulcro do Senhor.

Coelho O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pelo fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar. Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja a qual, pelo poder de Cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de

Cordeiro O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, da aliança feita entre Deus e o povo judeu na Páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo, a libertação da escravidão do Egito. Assim, o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com eles. Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade imolando um cordeiro. Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus (Cordeiro de Deus), que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados e cujo sangue nos redimiu. “Morrendo, destruiu nossa morte e ressuscitando, restituiu-nos a vida”. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

Estão sendo convidados adolescentes e jovens que estejam cursando a 8ª Série do Ensino Fundamental ou o Ensino Médio para participarem do Estágio Vocacional no Seminário da Mãe de Jesus, situado no bairro Itoupava Central, Blumenau. Data: 05 de maio de 2012 Horário: das 08h30 às 16h30 Endereço: Rua Franz Volles, 1750 – Blumenau (ao lado da Capela São Domingos Sávio).

Como os objetos e rituais desta celebração nos aproximam ainda mais do mistério da ressurreição?

símbolos de fé Círio Pascal

Pão e vinho

A grande vela que se acende na igreja, no Sábado de Aleluia, significa que Cristo é a luz dos povos. Nesta vela estão gravadas as letras do alfabeto grego (alfa e ômega), que querem dizer: “Deus é princípio e fim”. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal, que simboliza o Cristo ressurgido das trevas para iluminar nosso caminho. Com a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, o círio pascal passou a ser um dos símbolos principais da presença de Jesus, luz do mundo, nas igrejas e nas celebrações.

O pão e o vinho eram, na antiguidade, a comida e a bebida mais comuns para muitos povos. Cristo, ao instituir a Eucaristia, se serviu destes alimentos para simbolizar sua presença constante entre as pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com sua criatura e sua presença no meio de nós. Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para que preparassem a festa da Páscoa num lugar seguro. Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para, juntos, celebrarem a ceia da Páscoa. A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus nesta sua Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos, dizendo: “Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue”. O Senhor “instituiu o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue para perpetuar o sacrifício da cruz, ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo a sua amada esposa, a Igreja, o memorial da sua morte

Girassol O girassol é uma flor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome, porque está sempre voltado para o sol. Como símbolo da Páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como a flor segue o astro-rei, os cristãos buscam, em Cristo, o caminho, a verdade e a vida.

e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura” [3]. A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo Mar Vermelho, em busca da liberdade. Hoje, comemoramos a Páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.

Colomba Pascal O bolo em forma de pomba da paz significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia, ao norte da Itália, onde um confeiteiro teria presenteado o rei Lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão, graças ao agrado.

Sinos Muitas igrejas possuem sinos suspensos em torres, tocados para anunciar as celebrações. O sino é

Facilite a participação dos futuros seminaristas. Mais informações: pelo E-mail s.menor@terra.com.br ou pelo telefone (47) 3334-6861 com Pe. Almir “A messe é grande e poucos são os operários”(Lc 10,1-9)

um símbolo da Páscoa. No domingo de Páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de Cristo.

Quaresma Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração da Páscoa. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.

Óleos santos Na antiguidade, os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós, cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, força de ressurreição, aquele que nos dá coragem e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo. Esses óleos, provenientes da oliva, são abençoados, solenemente, na missa da Quinta-feira Fontes: Santa. [1] Baseado na Coleção Descobrindo a Páscoa, Edições Chocolate. [2] A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002 [3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Quadrante, São Paulo, 2005 (Fonte: http://www.portaldafamilia.org/datas/pascoa/pascoasimbolos.shtml com adaptações)

Porcelanatos e Revistimentos Cerâmicos

Rua: Sete de Setembro, 2291 - Blumneua - SC

3326-2111


Especial

8

9 Estágio Vocacional em Blumenau

PÁSCOA

Uma festa rica em O nome “Páscoa” surgiu a partir da palavra hebraica “pessach”, que significa passagem. Para os hebreus simboliza o fim da escravidão e o início da libertação do povo. Fato marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se abre para permitir a passagem dos filhos de Israel, que Moisés conduziria para a Terra Prometida.

Ovos De todos os símbolos, o ovo de Páscoa é o mais esperado pelas crianças. Nas culturas pagãs, o ovo trazia a ideia de começo da vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já distribuíam ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida. Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas. Eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaramse sagrados. Os cristãos primitivos do Oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa, simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia, os ovos ocos eram decorados com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras. Pintar os ovos com cores da primavera para celebrar a Páscoa foi um costume adotado pelos cristãos, no século XVIII. A igreja doava aos

Ainda hoje, a família judaica se reúne para o “Seder”, um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar, há leituras nas sinagogas. Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das

festas, a solenidade das solenidades e não se celebra, dignamente, senão na alegria [2] . Em tempos antigos, no Hemisfério Norte, a celebração da Páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

fiéis os ovos bentos. A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma. A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar. Em muitas famílias cristãs/católicas, ainda hoje, na manhã de Páscoa, se reparte um ovo cozido significando a ressurreição de Jesus. Como o novo ser que sai do ovo por força interior, assim também Jesus ressuscitou pela força da sua divindade.

Deus a todos os povos. O coelho, geralmente, vive em tocas, buracos escavados na terra. A simbologia da toca se ajusta ao sepulcro do Senhor.

Coelho O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pelo fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar. Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja a qual, pelo poder de Cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de

Cordeiro O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, da aliança feita entre Deus e o povo judeu na Páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo, a libertação da escravidão do Egito. Assim, o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com eles. Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade imolando um cordeiro. Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus (Cordeiro de Deus), que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados e cujo sangue nos redimiu. “Morrendo, destruiu nossa morte e ressuscitando, restituiu-nos a vida”. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

Estão sendo convidados adolescentes e jovens que estejam cursando a 8ª Série do Ensino Fundamental ou o Ensino Médio para participarem do Estágio Vocacional no Seminário da Mãe de Jesus, situado no bairro Itoupava Central, Blumenau. Data: 05 de maio de 2012 Horário: das 08h30 às 16h30 Endereço: Rua Franz Volles, 1750 – Blumenau (ao lado da Capela São Domingos Sávio).

Como os objetos e rituais desta celebração nos aproximam ainda mais do mistério da ressurreição?

símbolos de fé Círio Pascal

Pão e vinho

A grande vela que se acende na igreja, no Sábado de Aleluia, significa que Cristo é a luz dos povos. Nesta vela estão gravadas as letras do alfabeto grego (alfa e ômega), que querem dizer: “Deus é princípio e fim”. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal, que simboliza o Cristo ressurgido das trevas para iluminar nosso caminho. Com a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, o círio pascal passou a ser um dos símbolos principais da presença de Jesus, luz do mundo, nas igrejas e nas celebrações.

O pão e o vinho eram, na antiguidade, a comida e a bebida mais comuns para muitos povos. Cristo, ao instituir a Eucaristia, se serviu destes alimentos para simbolizar sua presença constante entre as pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com sua criatura e sua presença no meio de nós. Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para que preparassem a festa da Páscoa num lugar seguro. Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para, juntos, celebrarem a ceia da Páscoa. A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus nesta sua Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos, dizendo: “Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue”. O Senhor “instituiu o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue para perpetuar o sacrifício da cruz, ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo a sua amada esposa, a Igreja, o memorial da sua morte

Girassol O girassol é uma flor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome, porque está sempre voltado para o sol. Como símbolo da Páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como a flor segue o astro-rei, os cristãos buscam, em Cristo, o caminho, a verdade e a vida.

e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura” [3]. A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo Mar Vermelho, em busca da liberdade. Hoje, comemoramos a Páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.

Colomba Pascal O bolo em forma de pomba da paz significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia, ao norte da Itália, onde um confeiteiro teria presenteado o rei Lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão, graças ao agrado.

Sinos Muitas igrejas possuem sinos suspensos em torres, tocados para anunciar as celebrações. O sino é

Facilite a participação dos futuros seminaristas. Mais informações: pelo E-mail s.menor@terra.com.br ou pelo telefone (47) 3334-6861 com Pe. Almir “A messe é grande e poucos são os operários”(Lc 10,1-9)

um símbolo da Páscoa. No domingo de Páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de Cristo.

Quaresma Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração da Páscoa. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.

Óleos santos Na antiguidade, os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós, cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, força de ressurreição, aquele que nos dá coragem e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo. Esses óleos, provenientes da oliva, são abençoados, solenemente, na missa da Quinta-feira Fontes: Santa. [1] Baseado na Coleção Descobrindo a Páscoa, Edições Chocolate. [2] A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002 [3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Quadrante, São Paulo, 2005 (Fonte: http://www.portaldafamilia.org/datas/pascoa/pascoasimbolos.shtml com adaptações)

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www.dioceseblumenau.org.br Abril 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades

“Tenhamos sempre horror ao pecado mortal e nunca deixemos de caminhar na estrada da santa eternidade” (Padre Pio)

DESAFIO

DICA DE LEITURA

Teste seus conhecimentos sobre a Bíblia

Youcat, catecismo para os jovens

Veja se você é capaz de responder corretamente às questões desta edição e concorra a uma bíblia Quando foi impressa a primeira bíblia? Como são denominados os livros que só existem na Bíblia católica? Estas e outras perguntas estão no teste bíblico desta edição.

Responda e envie até o dia 20 de abril para o e-mail jornal@diocesedeblumenau.org.br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua

RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR

QUAL A RESPOSTA CERTA? 1 – Em que ano foi impressa a primeira Bíblia completa? a) 1400 b) 1555 c) 1650 2 – De quantos livros é composto o Antigo Testamento da Bíblia católica? a) 45 b) 46 c) 47

3 – Como são chamados os livros do Antigo Testamento da Bíblia católica que não se encontram nas bíblicas judaicas e protestantes? a) Deuteronomistas b) Deuterocanônicos c) Deuteronômicos 4 – Como se denominam os escritos aparentados com os livros bíblicos, mas que não foram reconhecidos

como inspirados? a) Protocanônicos b) Apócrifos c) Hagiógrafos 5 – Que qualificativo se dá aos escritos reconhecidos como inspirados por Deus e que servem como regra de fé? a) Apócrifos b) Católicos c) Canônicos

RECORDANDO

A 4ª Assembleia Diocesana de Pastoral Nesta habitual coluna de recordação das edições passadas do Jornal da Diocese de Blumenau, destacamos as páginas centrais da edição 26, de fevereiro de 2003. O espaço foi ocupado com informações sobre a Assembleia Diocesana de Pastoral, realizada em novembro do ano anterior. Ilustrada com imagens do evento, a matéria apresentou interessantes tópicos da palavra de abertura do bispo, à época, Dom Angélico Sândalo Bernardino. Dois títulos mostram esses direcionamentos:

XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-000). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Se acertar todas as questões você concorre a uma Bíblia.

“Bispo quer uma Igreja do serviço” e “Vamos apresentar às famílias um Deus acolhedor e misericordioso”. Sob o título “Assembleia Diocesana de Pastoral”, foram elencadas as três áreas que a evangelização deve abordar e contempladas com levantamento de sugestões de projetos e atividades em sub-grupos. Aliás os mesmos três campos de atenção do trabalho da Igreja eram propostas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil para aquela ocasião. São eles: A pessoa, a comunidade e a socie-

No mês de março, a leitora Maria Odete Tavares, moradora do Bairro Garcia, em Blumenau, conseguiu vencer o nosso desafio bíblico e ganhou seu presente. Parabéns! Veja as respostas corretas. 1. De onde vem a palavra “Bíblia”?

b) Biblos (grego) 2. Em que línguas foi principalmente escrito o Antigo Testamento?

b) Hebraico e grego 3. Quais são as secções da Bíblia hebraica?

a) A Lei, os Profetas,

dade. É, sem dúvida, uma forma de atingir a realidade toda, o que nossos grupos e movimentos evangelizadores almejam. Nas páginas centrais daquela edição foram listadas todas as sugestões que os sub-grupos levantaram e que, depois de analisadas e votadas, ficaram como projetos de ação para toda a Diocese. Em cada uma dessas decisões anota-se, inclusive, o correspondente número de votos favoráveis. Tudo parte do “objetivo da Diocese de Blumenau”, escrito em grandes letras no centro das duas páginas: “Evangelizar com todo o vigor, a pessoa, a comunidade e a sociedade, testemunhando Jesus Cristo, em comunhão fraterna”.

os Outros Escritos 4. Sob que forma se apresentava o texto bíblico nas suas primeiras cópias?

a) Em rolos 5. Como se chama um livro bíblico que se apresenta sob a forma de um livro mas que foi escrito antes da invenção da imprensa?

c) Codex

Um livro extraordinário, escrito pelo Papa Bento XVI, como um presente aos jovens. Seu objetivo é traduzir o Catecismo da Igreja Católica na língua dos jovens e fazer penetrar suas palavras no seu mundo. O apelo do Pontífice é: “estudai o catecismo com paixão e perseverança”. Com este objetivo, o Grupo Católico do Aprofundamento da Fé da Diocese de Blumenau vem promovendo encontros, todos os sábados, às 17 horas, no Auditório da Catequese da Catedral.


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Nossa História

“Se você fala das próprias virtudes para se exibir, ou para vã ostentação, perde todo o mérito” (Padre Pio)

Expediente

PIÇARRAS

Jornal da Diocese de Blumenau

O desmembramento no Litoral

Direção Geral: Dom José Negri PIME Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

Paróquia Nossa Senhora da Paz foi criada em 1973, tendo como origem, a comunidade de Penha

Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon Pe. Antônio Francisco Bohn

Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208

Um decreto da Cúria Metropolitana, assinado em 24 de janeiro de 1973, cria a Paróquia de Nossa Senhora da Paz, em Piçarras. Foi nomeado como primeiro pároco o padre Antônio Boos, que vinha exercendo as funções de Vigário Paroquial na comunidade de Nossa Senhora da Penha. O padre Antônio ficou à frente da paróquia até seu falecimento, em 6 de abril de 1982. Para substituí-lo foi nomeado o monsenhor Vendelino Hobold, já idoso, que residia em sua casa na Praia de Armação, em Penha. Em 28 de dezembro de 1993 foi nomeado pároco em Piçarras, o padre Gilberto Mafra, substituído no ano seguinte pelo padre Celso Antônio Marquetti. Sucessivos párocos exerceram seu ministério naquela comunidade, com muita dedicação.

Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal Estilo neo-colonial marcou a construção da nova paróquia no litoral catarinense

A história

Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 - Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-971 Blumenau/SC

[+] Participe!

Criada em 28 de janeiro de 1973, a Paróquia de Piçarras tem sua origem em 1935, quando, em 24 de abril, um despacho da Cúria Metropolitana, atendendo a requerimento assinado pelo monsenhor Francisco Giesberts, pároco do Santíssimo Sacramento, de Itajaí, concedia licença para se construir, naquela localidade, uma capela em honra a São

Pedro Apóstolo. Somente em 1942, contudo, é que foram dados os andamentos para a construção da igreja. Não obstante já estar quase concluído um projeto, pessoas que vinham veranear naquele balneário apresentaram sugestão de se construir um templo em estilo neo-colonial, tendo inclusive, apresentado um anteprojeto. Encaminha-

da ao Arcebispo Metropolitano de Florianópolis, a proposta foi aprovada de pronto e logo iniciadas as obras. No final de 1959, por autorização da Cúria Metropolitana, o então pároco de Nossa Senhora da Penha, padre Armando César Ghislandi, fixa residência na casa de uma família, em Piçarras, para assumir o ministério.

✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço artigoscapelas@hotmail.com.

www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.

Fone/Fax:

(047) 3323 3339 332 38606

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Movimentos

“Como é belo esperar” (Padre Pio)

VOLUNTARIADO

FRANCISCANISMO

Seja um líder na Pastoral da Pessoa Idosa

Movimento diocesano precisa de pessoas para trabalhar no atendimento à comunidade

Você se interessa pelo bem estar das pessoas idosas? Quer conhecer a realidade dos mais fragilizados e contribuir para a melhoria da situação dessa população, orientando o governo federal a adotar políticas públicas de proteção aos nossos idosos? Se você pensa sobre tudo isso, venha conversar com a coordenação da Pastoral da Pessoa Idosa da Diocese de Blumenau e seja um voluntário para fazer visitas a idosos, tornando-se um líder comunitário da pastoral. O coordenador diocesano da PPI, Elenil de Oliveira (Nil), explica que o setor está se reestruturando e uma das metas para 2012 é ampliar o número de voluntários. Quem tiver interesse, entre em contato pelo telefone (47) 3041-7001 ou 9203-1799 ou ainda pelo email pessoaidosablumenau@terra.com.br. No site www. pastoraldapessoaidosa.org.br há informações sobre como está organizado este movimento no Brasil. Ela é um órgão de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, fundada em 2004, adotando a mesma metodologia da Pastoral da Criança. Por isso também tem sua base no Evangelho, no texto da multiplicação dos pães e peixes (Marcos 6,34-44). Em vez de multiplicar alimentos, a Pastoral da Pessoa Idosa organiza a comunidade para multiplicar os conhecimentos científicos e a solidariedade para com os idosos. A Pastoral da Pessoa Idosa se tornou um importante instrumento para o Ministério da Saúde. “É a única organização que vai de casa em casa, conhecer como vive e como se encontra a população idosa do Brasil. Isto possibilita ao Ministério planejar e direcionar as políticas públicas para o segmento”, ressalta Nil, lembrando que o órgão federal é o principal financiador da pastoral.

[+] Perfil da PPI na Diocese de Blumenau:

✗ Número de paróquias onde a Pastoral é atuante: 5 ✗ Número de líderes voluntários: 51 ✗ Famílias acompanhadas: 282 ✗ Idosos acompanhados: 419

[+] A missão do líder comunitário ✗ Visitar mensalmente os idosos que estão cadastrados; ✗ Ter espírito missionário a serviço da vida e da esperança, dando preferência aos mais necessitados, seja pela sua condição social, pelo isolamento em que vive, pela solidão que sofre, pela idade avançada ou dependência por alguma enfermidade; ✗ Escutar com paciência, dar atenção, ter uma postura discreta; ✗ Visitar a todos, independente de seu credo religioso, raça, opções políticas ou estilo de vida; ✗ Fazer a ponte entre a família e a comunidade; possibilidades, das atividades da comunidade, especialmente aquelas a ele destinadas;

✗ Orientar sobre os serviços disponíveis na comunidade para atendê-los em suas necessidades; ✗ Participar de uma reunião mensal com os demais líderes de sua comunidade para avaliação, reflexão, continuidade da formação e fortalecimento da missão de voluntário na Pastoral. Nesta reunião é feito o preenchimento da Folha de Acompanhamento Domiciliar dos Idosos, depois enviada à coordenadora paroquial e à Coordenação Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, para ser incluída no Sistema de Informação.

Em se meditando a vida de São Francisco de Assis, com facilidade, percebe-se como ele venceu imensas dificuldades de toda ordem. Havia um grupo que desejava levar a vida ao pé da letra do Evangelho: pobreza, obediência e castidade. Outro grupo desejava concessões e privilégios como existiam em algumas das ordens já constituídas. Francisco lutou com todas as forças, mas, sobretudo com orações a Deus. No fim, deixou para que Ele resolvesse, da melhor maneira, todas as desavenças surgidas. Francisco se entregou à oração, à pregação, visto que para ele valia a prática, o exemplo. Apesar de haver irmãos contra, alguns meio nervosos, nunca se deixou abalar. Depositou os problemas nas mãos de Deus. Muitas vezes, na nossa vida, achamos que devemos resolver os problemas do mundo e mudar tudo. Cada um deve fazer a sua parte, mas devemos deixar que Deus nos auxilie e resolva muitas situações difíceis. É muito importante cultivarmos a fé e a oração. Deus nunca nos manda uma carga mais pesada que as nossas forças, todavia, devemos estar, sempre, de prontidão e rezar muito. Na medida em que nossa existência se transforma em oração, sentiremos a paz nos conduzir e a vida será leve, gostosa e bela. Precisamos de Fé, por isso, podemos sempre rezar: “Senhor, eu creio, mas aumentai a minha fé”. O franciscano vive feliz em Deus e imitando os passos de Francisco, o qual caminhava nos passos de Jesus. As grandes pessoas, os santos, não fazem nada de extraordinário, mas, constroem todos os dias a Paz e Bem, entre os seres com os quais convivem. Sejamos persistentes e humildes, pois, assim caminharemos no caminho – Jesus e estaremos na estrada de São Francisco. Tenhamos fé, amor e caridade, a fim de sermos franciscanos autênticos e verdadeiros discípulos de Francisco. Temos o nosso lema franciscano: - Paz e Bem. Sejamos arautos de Francisco e fiéis seguidores de Jesus. Alfredo Scottini

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Paróquias

“O verdadeiro servo de Deus usa a caridade para com o próximo e está decidido a fazer sua vontade a todo custo, vivendo em profunda humildade e simplicidade” (Padre Pio)

CAMPANHA

Uma causa motivada pela dor

Caminhadas penitenciais: fé e solidariedade

Após perder a filha para uma doença rara, família incentiva a doação de órgãos

A Paróquia Santa Cruz, na Velha Central, está apoiando uma campanha para estimular a doação de órgãos, esclarecendo e sensibilizando a comunidade para este importante gesto que pode salvar vidas. A iniciativa partiu da família de Nilda e José Gazaniga, que em janeiro deste ano perdeu a filha caçula, Daiana, de 26 anos. A moça, que foi catequista na comunidade, em 2010 descobriu ter uma doença rara, que afetou seu fígado. Somente um transplante poderia salvar sua vida, mas como o órgão demorou a chegar, Daiana não resistiu e faleceu. O transplante chegou a ser feito pela equipe de médicos do Hospital Santa Isabel,em Blumenau. No entanto, com a demora da doação, a doença se fortaleceu e Daiana acabou tendo morte cerebral.

Gesto Constatada a morte cerebral, a família não teve dúvidas em doar os rins de Daiana, possibilitando a outras pessoas, novas chances de viver. “É isso que nos conforta e por isso aceitamos: porque sabemos o quanto a espera é angustiante e como a doação pode salvar uma vida e proporcionar um recomeço, uma nova chance a alguém”, diz Nilda, a mãe. “Fizemos a vontade da Dai, que já havia dito, antes de ficar doente, que gostaria de doar todos os seus órgãos”. A campanha que a família iniciou logo após a perda de sua filha queri-

Na celebração de 30 dias do falecimento de Daiana, familiares e amigos vestiram a camisa para despertar a atenção para a doação de órgãos da foi um antídoto para a dor e a saudade. Mas também um exemplo para estimular as pessoas a manifestarem seu desejo de doar os órgãos. Camisetas foram confeccionadas com a foto de Daiana e a frase “Doe órgãos, salve vidas”. Na missa pelos 30 dias de falecimento, na Igreja Santa Cruz, familiares e amigos vestiram a camiseta e falaram com a comunidade sobre o motivo e a essência da campanha. Divulgação pela internet, site da Diocese, rádios e outros meios de comunicação também são estratégias da família para sensibilizar a comunidade. “Estamos nos mobilizando para que as pessoas se conscientizem sobre a importância da doação. É um gesto nobre e indolor e, neste momento difícil, conforta-nos saber que um pedacinho da nossa filha está servindo para que outra pessoa tenha vida”, lembra Nilda.

Com o incentivo da Igreja no Brasil, multiplicam-se cada vez as caminhadas penitenciais pelas dioceses e paróquias. As notícias nos trazem caminhadas penitenciais como a de Salvador, que reuniu mais de 200 mil pessoas. No tempo quaresmal aflora ao coração humano com novo vigor o espírito de fé que se manifesta em afluência de verdadeiras multidões às práticas religiosas desse tempo. Mas não só essa prática religiosa se evidencia. De forma notória, aparece a solidariedade diante da dor salvadora de Jesus e dos sofrimentos dos irmãos. Quanto gesto de partilha, de ajuda, acontecendo no tempo de preparação à Páscoa. Na Diocese de Blumenau, pelo terceiro ano são realizadas caminhadas penitenciais em cada uma das cinco comarcas pastorais. Quase todas preferem o horário das 5 horas da manhã para reunir-se numa Igreja ou gruta, para este gesto de reflexão e oração em torno da paixão, morte e ressurreição do Salvador. Na Comarca de Timbó, a caminhada penitencial ocorreu na Paróquia de Rio dos Cedros. Em Gaspar foi no dia 9 de março, na Matriz São Pedro Apóstolo. Na comarca de Navegantes, Luis Alves acolheu os caminhantes em penitência, no dia 16 de março. Na Comarca Blumenau Norte a celebração foi no dia 23 de março, na Matriz Santo Estevão, no Salto do Norte. A Comarca Blumenau Sul reuniu-se no dia 30 de março, na Catedral São Paulo Apóstolo.


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Vida Missionária

“Pense em Jesus flagelado por amor a você e ofereça com generosidade um sacrifício a Ele” (Padre Pio)

MISSÃO

A caminhada da IAM no Brasil Doze representantes de Penha participaram do encontro de formação e agora levam o desafio de implantar a IAM em suas comunidades

Criança ajuda e evangeliza criança Encontro de formação de assessores da Infância e Adolescência Missionária em Navegantes

A Obra Pontifícia da Infância e Adolescência Missionária completará 170 anos em 2013 (foi fundada em 19 de maio de 1843, em Paris/França). Embora tenha nascido para socorrer a triste situação das crianças chinesas, logo abriu seus horizontes para o mundo. O resgate, o batismo, o sustento e a educação das crianças entre os povos que não conhecem Jesus Cristo foram, desde o início, seus objetivos. Um plano ambicioso: prestar socorro material, moral, intelectual e religioso às crianças de todos os lugares, culturas e crenças.

[+] Alguns frutos da Obra da Infância Missionária: ✗ Ajuda pais, educadores, catequistas e assessores a despertar nas crianças a consciência missionária; ✗ É fonte de vocações missionárias; ✗ Promove a cooperação espiritual, mediante a oração, sacrifícios e testemunho de vida; ✗ Promove a cooperação material para crianças necessitadas, com ofertas que são fruto de sacrifícios pessoais (cofrinho); ✗ É memória viva da humanidade dos países além-fronteiras, nas comunidades, paróquias e dioceses, fomentando o ardor missionário e abrindo os horizontes para a solidariedade

A realidade na Diocese A Obra Pontifícia condiz com a realidade atual, dando uma resposta inovadora, mobilizando crianças e adolescentes com ardor missionário e uma visão universal, comprometida com a evangelização e a vida, a partir da realidade local e dos cinco continentes. Pela sua trajetória e dedicação, disponibiliza subsídios que permitem desenvolver com fidelidade sua metodologia, em profunda fidelidade ao seu carisma. Na Diocese de Blumenau, a Infância

e Adolescência Missionária tem uma história, com momentos de crescimento e épocas de fragilidade. No entanto, percebemos que a Infância e Adolescência irrompem com força, profunda espiritualidade e fidelidade ao seu carisma e missão. Realizamos mais um encontro de Formação de Assessores para a Infância e Adolescência Missionária, na Paróquia Nossa Senhora da Penha, com a articulação do padre Alcimir José Pilotto e assessoria da equipe de Formação da

IAM do Regional SUL IV da CNBB, com a supervisão da Sra. Zenaide. Contamos com um grupo animado, com excelente preparação e disposto a assumir o desafio de implantar a IAM em sua comunidade. Compareceram 12 representantes de bairros da Paróquia Nossa Senhora da Penha. Foi um encontro participativo, orante, de muito estudo, esclarecimento de dúvidas e distribuição de material. A próxima etapa será em julho. Nos dias 24 e 25 de março ocorreu um novo encontro em Pomerode, com a participação de aproximadamente 40 pessoas.

A Infância e Adolescência Missionária (IAM) surgiram, no Brasil, em 1858, mas tomou impulso no encontro de Cali, na Colômbia, em 1993, com a participação de alguns adultos e crianças do nosso país. Foram as crianças que impulsionaram o renascimento da Obra da Propagação da Fé, fundada em 1819 pela francesa Paulina M. Jaricot. Em 1994, houve o primeiro encontro nacional, em São Paulo, e, em 1996, o segundo, em Vitória (ES). Naquele ano, alguns dos presentes nos encontros nacionais participaram da Escola para Animadores Missionários (ESAM), no Equador, onde uma equipe elaborou três manuais de animação da IAM e o CD “Infância Missionária Canta”. A equipe repassou os frutos da ESAM às várias regiões do país. Desde 1997 foram realizados mais de 500 Encontros de Formação de Assessores da IAM (IFAIAMs). Entre os objetivos, destacamos: a assimilação dos princípios fundamentais da IAM e a aquisição das disposições básicas para realizar a animação, a formação, a organização e a cooperação missionária; a elaboração de modelos operativos para o serviço missionário com as crianças em sua família; o compromisso com ações que promovam a pastoral missionária e a Infância Missionária em nossa Igreja e nas comunidades. A Diocese de Blumenau, em um passado recente, iniciou este trabalho, que agora é retomado. A realização dos encontros de formação, em março, foram proveitosos, animados e comprometidos. Agora é trabalhar e fazer acontecer. Durante a 16ª Assembleia de Coordenadores Estaduais da IAM, em dezembro, em Brasília, foi definido que 2013 será o Ano da Infância e Adolescência Missionária no Brasil, comemorando os 170 anos da IAM. Toda criança que nasce é Deus que se faz homem.

Padre Alcimir José Pillotto


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“Enquanto estivermos vivos, seremos tentados. A vida é uma contínua luta. Se às vezes há uma trégua é para respirarmos” (Padre Pio)

Espaço da Família

A família, o trabalho e a festa

MENSAGEM

Carta para as famílias da Diocese

Este é o tema do VII Encontro Mundial das Famílias, que vai se realizar de 31 de maio a 3 de junho, em Milão, na Itália. O tema será apresentado também no 2º Simpósio Nacional da Família, no dia 28 de abril, em Aparecida do Norte (SP). Aproveitamos a oportunidade para convidá-lo a participar conosco da 4ª Peregrinação Nacional em Favor da Família, ao Santuário Nacional de Aparecida, com o grupo da Pastoral Familiar da Diocese de Blumenau, acompanhado do padre Josué. A saída será no dia 27 de abril e, além de participar do simpósio e da peregrinação, os romeiros ainda poderão visitar outros locais. Informações e reservas podem ser feitas com Hilário (3329- 2145) ou Dallandrea Tur (3328-1502).

“De casa em casa” é o título do livreto de Dom José, inspiração para a missão deste ano nas comunidades

Subsídios

Para inspirar o trabalho de evangelização, proposto neste Ano da Família na Diocese de Blumenau, o bispo Dom José Negri escreveu um livreto que está sendo distribuído nos lares e nas comunidades. “De casa em casa: carta para as famílias da Diocese” é o título do livro, que apresenta uma leitura cristã sobre a maneira como algumas famílias – que aqui representam os mais variados perfis familiares possíveis enfrentam os desafios de seu dia a dia. Como define o autor, na apresentação da obra, são histórias verídicas e realidades, sonhos e aspirações, projetos do amor de Deus, mas, também, frustrações, sentimentos de impotência, fracassos e conflitos no convívio familiar.

“O livro é uma carta que eu gostaria de dirigir a todas as famílias, para dizer como estas e outras histórias estão presentes em minhas orações e de toda a Igreja. É consolador saber que todos trabalham em prol da família: os padres, diáconos, religiosos, leigos, agentes de pastoral e os movimentos familiares. Todos juntos, para que a família não perca seu valor na sociedade”, diz o bispo. Outra motivação do livro é o fato de que todos estamos nas mãos do Senhor, que está vivo e presente, que escolheu nascer em uma família, tornando-se assim, a pedra angular de nossos lares. Nesta publicação, os diocesanos irão encontrar histórias de alegrias e tris-

tezas, diálogos e silêncios, decepções e angústias, colhidas por Dom José durante os encontros, visitas e conversas com as famílias. Exemplos como o do casal de noivos que planeja começar uma família seguindo os preceitos da fé. Ou da mãe que se orgulha de ter gerado um sacerdote. E ainda, os casais não casados, ou em segunda união e, também, as famílias que enfrentam os desafios de criar e educar filhos portadores de necessidades especiais e os que convivem com o fantasma da dependência química dentro de casa. “De casa em casa” é uma leitura inspiradora e instigante que, certamente, despertará o interesse de todos na comunidade. Procure um exemplar em sua paróquia e boa leitura!

Este tema “A família, o trabalho e a festa” foi utilizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CNBB) na elaboração do subsidio “Hora da Família 2012”. Ele tem como finalidade, aprofundar a compreensão dos desafios que a família enfrenta nos dias de hoje e oferecer orientação para vivê-los de maneira positiva, guiando-se pela sabedoria do Evangelho, pela Luz que é Cristo. Busca, também, fortalecer os vínculos de amizade fraterna entre as famílias que se encontram, sistematicamente, utilizando os roteiros da

Hora da Família para momentos de reflexão, oração e partilha. Como o casal das Bodas de Caná, em especial na Semana Nacional da Família, nós também podemos convidar Jesus e a Virgem Maria, bem como os discípulos, a tomarem parte de nossa vida. A oração e a vida fraterna na comunidade de famílias realizam isso. Podemos, então, ter a firme esperança que Ele, na sua compaixão e misericórdia, vai nos socorrer em nossas faltas, para que a festa continue, como fez em Caná, providenciando o vinho que faltava. Faço votos que, ao longo de 2012, ano da Missão na Família em nossa Diocese, cada família se fortaleça na unidade e na paz. Que todas encontrem razões para viver com dedicação e equilíbrio o seu trabalho, sabendo valorizar o Dia do Senhor, para celebrar a festa do amor na comunhão com Cristo e com os irmãos. Família, trabalho e festa são um trinômio que começa com a família que, através do trabalho e da festa, ocupa o espaço social e vive o tempo humano. O tema coloca em evidência o casal (homem/mulher) junto ao seu estilo de vida: o modo de viver os relacionamentos (a família), de habitar o mundo (o trabalho) e de humanizar o tempo (a festa). Diácono João F. Zimmermann

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Pela dor da perda, nasce uma campanha para a vida

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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IMAGENS

As atividades pastorais da Diocese

Veja alguns registros de acontecimentos q que marcaram o mês em nossa comunidade

Nos dias 1º e 2 de março, em Governador Celso Ramos, no Centro de Evangelização Angelino da Rosa (CEAR), reuniu-se o Conselho Regional de Pastoral, constituído por todos os bispos das dez Dioceses de Santa Catarina, coordenadores diocesanos de pastoral, responsáveis de pastorais, organismos e movimentos vinculados à CNBB Regional Sul IV. Espiritualidade, planejamento, revisão, análise da realidade social, econômica e religiosa, além de comunicações foram pauta do encontro.

Dom José presidiu à missa de encerramento do 13º Queremos Deus, promovido pela Comunidade Arca da Aliança, de 18 a 21 de fevereiro, na Cidade de Deus, Bairro Itoupava Central, em Blumenau. O evento, sob o tema “Na força do Espírito”, reuniu cerca de mil pessoas, que vivenciaram um Carnaval com Deus, com louvor, adoração, celebrações, convivência, encenações, música e alegria.

Cerca de 120 membros da Comunidade Kolping do Garcia, em Blumenau, participaram no dia 11 de março, de encontro festivo em comemoração aos 30 anos de fundação da entidade. Houve jogos de mesa, bocha, reflexão/celebração e almoço. Representantes das comunidades Kolping de Rio do Sul e Mirim Doce estavam presentes, bem como o presidente estadual da entidade, Idalio Sartori e o secretário de Assistência Social de Blumenau, Mário Hildebrand.

Ao entrar no estacionamento da Catedral de Blumenau, pode-se ver um sugestivo cartaz da Sagrada Família, no alto da parede do edifício da Cúria. Visualiza-se, assim, o projeto pastoral da Missão na Família, opção prioritária das ações evangelizadoras para este ano na Diocese. Uma boa sugestão para as demais paróquias e comunidades que, dessa forma, podem utilizar seus espaços para publicidades semelhantes.

Mais de 100 pessoas fizeram acontecer, na Casa São José, na Vila Itoupava, em Blumenau, nos dias 16, 17 e 18 de março, o Encontro Interdiocesano de Capacitação de lideranças da Pastoral da Sobriedade. Vindos da Arquidiocese de Florianópolis e das dioceses de Joinville e Blumenau, eles participaram de intensa programação, inclusive com a participação de novos líderes, reanimando nessas regiões o trabalho de prevenção, recuperação e políticas públicas de enfrentamento do flagelo da dependência química.

Os padres da Diocese e Dom José, no dia 20 de março, realizaram reunião ordinária na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Belchior, município de Gaspar. Acolhidos pelo pároco, padre Márcio Fernandes de Oliveira e pela comunidade, os sacerdotes tiveram espiritualidade, reflexão bíblica, estudo e comunicações. A bênção do bispo e um almoço preparado por casais colaboradores encerraram o encontro.

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