Jornal da Diocese de Blumenau Novembro/2011

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Assembleia Diocesana de Pastoral define a missão para 2012 ANO XII - nº 122 – Novembro de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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Jornal da

Diocese de Blumenau

Ele veio para curar nossos males

No Advento, com a esperança renovada no Messias, a Igreja se volta para a sua tarefa prioritária: evangelizar


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www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2011 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião

“Vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso Senhor” (Mt 24, 42)

A oportunidade de reavivar a esperança que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade, que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação”. Vimos surgir, no dia 12 de outubro, um novo organismo da Igreja, o Conselho Pontifício para Promoção da Nova Evangelização, instituído por Bento XVI. Em outubro de 2012 acontece o Sínodo de Bispos, abordando o tema. Nesta edição, portanto, não poderíamos deixar de focar a Campanha da Evangelização, durante o Advento. Sob o sugestivo lema “Ele veio curar os nossos males”, temos a oportunidade de mover forças para trazer esperança aos irmãos que viram diminuir ou apagar-se essa virtude de vida e salvação.

“Finados é dia de reflexão, de saudade e de esperança. A mor te ainda é tabu, assunto recalcado e silenciado. Preferimos viver como se a morte não existisse”

Artigo

Editorial

Neste Jornal da Diocese d e s e j a m o s p a r t i l h a r, com você, leitor, nossas motivações de discípulos missionários. Encontramos a bússola na Igreja, através dos que Deus colocou como nossos mestres e pastores: o Papa e os bispos. Nestes tempos de conquistas tecnológicas, de questionamentos, catástrofes humanas e ecológicas e desvios comportamentais, percebemos o destacado acento da pregação eclesial na missão evangelizadora. Desde o Concílio Vaticano II a evangelização adquiriu lugar prioritário entre as tarefas apostólicas. Sente-se a urgência da profecia de Paulo VI, quando define a evangelização: “chegar a atingir e a modificar pela força do Evangelho os critérios de julgar os valores

O dia dos mortos Na sociedade atual, a morte é trivializada nas guerras, calamidades, eutanásia, aborto e acidentes. Há os que preferem fazer dela uma experiência “soft”, relegada aos hospitais, funerárias e religiões. A morte é maquiada e relativizada pelas instituições. Muitos de nós vivemos uma vida inautêntica, uma existência falsa, porque não nos permitimos refletir e aceitar a morte. A realidade é que ela faz parte da vida, é o fim do curso vital, uma invenção da própria vida em sua evolução. Morrer é uma experiência humana, que confere gosto e encanto à vida, pois se tudo fosse indefinidamente repetível, a vida se tornaria indiferente, insossa e desesperadora. Então, a morte é um bem, que não se opõe à vida, mas ao nascimento. A vida humana será sempre uma vida mortal. Só na eternidade teremos uma vida vital. Para os que creem na eternidade, a morte é porta de entrada da vida, acesso a uma realidade superior, de plenitude. A morte é um ganho, libertação, bênção que livra a vida do tédio. Do ponto de vista racional ou filosófico, porém, ela repugna. Budha escreveu: “O

homem comum pensa com indiferença na morte de um estranho, com tristeza na morte de um parente e com horror na própria morte”. A ressurreição de Jesus trouxe uma revolução, pois Ele “matou a morte”. Como escreveu o poeta Turoldo: “morrer é sentir quanto é forte o abraço de Deus”. O fim se transforma em começo e acontece um segundo nascimento, a ressurreição. “Então, descansaremos e veremos. Veremos e amaremos. Amaremos e louvaremos. Eis o que haverá no fim que não terá fim” (Santo Agostinho). A fé nos garante que a morte não é uma aniquilação da vida, mas uma transformação. A morte tem um valor educativo: ensina o desapego, iguala e nivela as classes sociais, relativiza a ambição e ensina a fraternidade universal na fragilidade da vida. Leva ao supremo conhecimento de si e oportuniza a decisão máxima e a opção fundamental da pessoa. Para morrer bem é preciso viver fazendo o bem, passaporte para a eternidade feliz. Dom Orlando Brandes

Dom José

Uma Igreja em estado permanente de missão “Na mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos. E estes confirmaram: realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” (Lc 24,33-34)

Depois de ter vivido dois anos na leitura e contemplação da Palavra de Deus, acolhido o Verbo encarnado na Eucaristia, sentimos-nos impelidos a sair em missão, anunciar a todos que Cristo ressuscitou! O anúncio tem seu núcleo numa pessoa e não é diferente daquele feito aos primeiros cristãos. Quem devemos anunciar? Cristo, morto e ressuscitado. Devemos anunciar uma esperança certa e forte, que não se acaba, porque Cristo prometeu estar em nosso meio. Como devemos anunciar? Vou me deter no primeiro verbo do relato dos discípulos de Emaús: “levantaramse”. O anúncio exige um movimento, um levantar-se. Uma igreja “sentada”,

que vive da pastoral de “conservação” – para lembrar um termo usado no Documento de Aparecida - não corresponde à mudança dos tempos modernos. O Sínodo dos Bispos, em 2012, tratará da “nova evangelização”. A reflexão se baseará no fato de que o anúncio, além de dinâmico, deve ser renovado nos seus métodos e modalidades. Não podemos ser a igreja das catacumbas.Sabemos como os primeiros cristãos tinham dificuldade de proclamar a fé, em meio às perseguições. Hoje, parece que há uma tendência a um respeito exagerado de expormos e

expressarmos nossas convicções religiosas, enquanto a mídia entra em nossas casas e propaga contravalores, atingindo milhões de pessoas, sem pedir permissão. Acredito no que Jesus falava. Ele nos ofereceu um método para evangelizar, quando disse que chegou a hora de gritar o Evangelho sobre os telhados e praças públicas. A quem devemos levar nosso anúncio? A sociedade mudou. Há alguns decênios podíamos dizer que as raízes cristãs da fé eram ainda vivas e isso se percebia nos valores falados e vividos, não somente em ambientes eclesiais. Hoje se experimenta uma crise que tem em

si as características da exclusão de Deus na vida das pessoas – como afirma o Papa Bento XVI. Não podemos, como igreja, viver fechados em nossas práticas e esquemas saudosistas de um passado que foi bom, mas que já era. Devemos adotar novas linguagens, novos métodos, novo ardor. Nos esforçar para entender o que nos pode oferecer a modernidade e desfrutá-lo em favor da missão. Faço votos de que a nossa Igreja diocesana, ao preparar o Plano de Pastoral para o próximo triênio, se deixe moldar pelo estilo de Jesus e saiba, assim, atingir o povo que necessita da presença de Deus.


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“É pela graça que fostes salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós. É dom de Deus” (Ef 2,8)

Diocese

Manifestação de fé na terra, na água e no ar

FAMÍLIA

A comunidade diocesana se encontrou, sob a presidência de Dom José, para definir os rumos da evangelização em 2012

Assembleia Diocesana de Pastoral define tema para 2012 O encontro ocorreu em outubro e trouxe nova luz à nossa missão evangelizadora Cerca de 230 pessoas, representando as cinco comarcas da Diocese de Blumenau, participaram da 12ª Assembleia Diocesana de Pastoral, no dia 15 de outubro. O encontro foi no auditório da Catedral São Paulo Apóstolo, durante toda a manhã. Estiveram presentes os padres, o bispo Dom José Negri, coordenadores diocesanos de pastorais e movimentos, diáconos permanentes, seminaristas, religiosas e coordenadores dos conselhos paroquiais. Na pauta, o estudo das diretrizes gerais para a Ação Evangelizadora da CNBB e as prioridades do Regional Sul IV, ao qual pertence a Diocese. Em grupo, foram apresentados os objetivos e atividades para o triênio 2012-2014,

sendo que, na Diocese, 2012 foi definido como o Ano da Família, 2013 será o Ano da Juventude e 2014, o Ano da Formação de Lideranças. Logo após houve o plenário e a votação das propostas. Entre as atividades para 2012 estão a assistência aos casais de segunda união, a formação da Pastoral Familiar nas paróquias e a evangelização da família. O padre João Bandoch, coordenador diocesano de Pastoral, ressalta que as expectativas para 2012 são a vontade e o ardor missionários dos agentes das pastorais. “A Assembleia atingiu todas as perspectivas, tanto na presença como na participação, ou seja, na elaboração da caminhada para o próximo ano”, afirmou.

[+] Ações para 2012*: ✗ 20 de maio: Encontro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão, em Joinville ✗ 19 de agosto: Concentração Diocesana da Família ✗ De 7 a 9 de setembro: 11º Encontro Estadual das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base)/ GR (Grupos de Reflexão), em Florianópolis ✗ 20 de outubro: 13ª Assembleia Diocesana de Pastoral *Ações de envolvimento de toda a Diocese. Além destas, cada comarca poderá promover seus eventos.

pontes e barrancos, de crianças a idosos. Em 2012, o número de barcos deve duplicar”, disse o pároco.

Caminhos da devoção

Depois da celebração da missa, Procissão fluvial, caminhada pro- uma carreata trasladou a réplica da cessional e voo de helicóptero foram imagem da Padroeira do Brasil (a origialgumas das formas que os devotos nal encontra-se no Santuário Nacional, encontraram para homenagear Nos- em Aparecida do Norte/SP), da Catesa Senhora Aparecida em Blumenau. dral até o Clube Náutico América, no A comemoração da data, em 12 de centro de Blumenau. Às 8 horas ela foi outubro, teve uma novidade: a pro- embarcada e conduzida pelo Rio Itajaícissão fluvial em honra da Mãe de Açu até o Porto de Areia Beckhauser, Jesus e nossa, pelas águas do Rio na Itoupava Norte. De lá, uma caminhada em procisItajaí-açu, no centro de Blumenau, são levou Nossa logo após a misSenhora Aparecisa na Catedral da até o Santuário São Paulo Apósda Itoupava Norte, tolo. onde, às 10 horas, Ao longo dos a missa da Soleni2,5 quilômetros dade Católica foi percorridos pela oficiada, sob a preimagem de Nossidência do bispo sa Senhora Apadiocesano, Dom recida através José Negri. do rio, nas marDepois da terra gens os fiéis iam e da água, Nossa acenando, gestiSenhora Aparecida culando e fazenfoi homenageada do reverências a nos ares, com a Nossa Senhora. A bênção da Padroeira ao Itajaí-açu tradicional bênção Dezenas de emfeita em helicópbarcações de todos os tamanhos e estilos acompa- tero, pelo padre João Bachmann. Ele nharam o cortejo, levando padres, o sobrevoou o Santuário ao meio-dia, bispo Dom José e fiéis. “As lágrimas depois da missa, jogando pétalas de também eram sinal da devoção e rosa, camisetas de Nossa Senhora do carinho presente no coração das e cinco mantos. Quem os pegou repessoas”, descreveu o padre João cebeu a imagem de Nossa Senhora Bachmann, pároco da Catedral São Aparecida. Paulo Apóstolo e vigário geral da Diocese. Tocados pela fé Ele comenta que a realização da procissão fluvial atendeu a um deO padre João Bachmann ressalta sejo da comunidade, que tem com o a emoção das homenagens. “O caItajaí-açu uma relação de amor e de rinho e o amor da multidão de filhos desafios, usufruindo de suas belezas de Nossa Senhora saudando a Mãe e riquezas e ao mesmo tempo con- de Jesus foram nítidos”. Ele acresvivendo com a ameaça das cheias. centa que os depoimentos confirA procissão será repetida nos próxi- mam como as pessoas se deixaram mos anos. “Havia muitas pessoas ao tocar pelo alívio, pela fé, pelos céus longo do trajeto, nas casas, prédios, e por Nossa Senhora Aparecida.


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Igreja

“Também a minha palavra e a minha pregação não se apoiavam na persuasão da sabedoria, mas eram uma demonstração do poder do Espírito, para que a vossa fé se baseasse no poder de Deus e não na sabedoria humana” (1Cor 2,4-5)

SÍNODO

SANTO DO MÊS

Nova Evangelização é vital para a missão da Igreja Assembleia Geral dos Bispos acontece em 2012, mas já começa a ser preparada A 13ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos acontece entre em outubro de 2012, mas desde já a Igreja Católica prepara-se para debater o tema da “Nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. O primeiro passo foi a apresentação dos Lineamenta, documento que mostra brevemente o estado da questão a ser debatida, indicando aspectos positivos na vida e na missão da Igreja e levantando aspectos problemáticos ou que precisam de aprofundamento. Uma das missões mais importantes para a vida e missão da Igreja é a evange evangelização. O motivo vo de convocação do Sínodo é porque a Igreja deseja, com renovado entusiasmo, continuar sua missão também no tempo presente, para retomar com novo ímpeto eto a obra urgente e da evangelização no munmun do contemporâneo. A escolha do tema contou com participação de diversos organismos eclesiais, sendo que a maioria propôs abordar a transmissão da fé, uma vez

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que tal pr processo passa por dificuldades devido às transformações social, cultural e religiosa. A recente criação do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização também pesou para

a escolha do tema. “Qualquer projeto de nova evangelização, qualquer projeto de anúncio e de transmissão da fé, não pode ignorar esta necessidade de ter homens e mulheres que, com a sua conduta de vida, dão força ao empenho evangelizador que vivem”, indica o texto.

Estrutura Todos os capítulos dos Lineamenta são acompanhados de

perguntas, destinadas a facilitar a reflexão das igrejas particulares e seus organismos. O texto está dividido em três capítulos: tempo de nova evangelização, proclamar o Evangelho e iniciação à experiência cristã. No primeiro capítulo está descrito como surgiu o conceito de nova evangelização e a sua difusão ao longo dos pontificados de João Paulo II e de Bento XVI. O termo foi usado pela primeira vez na Polônia, em 1979, e reafi rmado durante a 19ª Assembleia do Conselho Episcopal Latino-americano-caribenho - CELAM, em Porto Príncipe, no ano de 1983. No capítulo sobre a proclamação do Evangelho, está descrita a principal razão da nova evangelização: o anúncio da Palavra e a transmissão da fé. “O objetivo da transmissão da fé é, portanto, a realização deste encontro com Jesus Cristo, no Espírito, para chegar a fazer a experiência do Seu e do nosso Pai”, diz o texto. Finalmente, a iniciação à experiência cristã propõe uma reflexão sobre os instrumentos da Igreja para introduzir a fé, particularmente os sacramentos do batismo, crisma e eucaristia. As práticas das comunidades eclesiais suscitam uma série de questões, algumas das quais mencionadas nos Lineamenta.

São Martinho de Tours Nasceu em Pannonia, hoje Hungria, filho de pais pagãos. Foi instruído na doutrina cristã, mas não batizado. Seu pai era oficial do exército romano e, por isso, ainda muito jovem, Martinho se integrou à cavalaria imperial, prestando serviço na França. Nesta época, ainda catecúmeno, corta com a espada a própria capa militar para defender um mendigo do frio. À noite, Cristo aparece-lhe mostrando um manto de ouro, assegurando-lhe que o havia dele recebido, quando socorrera aquele indigente. Deixou o exército no ano de 356 e, já batizado, encontra em Poitieurs o bispo Ilário, que o ordena exorcista, um passo rumo ao sacerdócio. Depois de algumas viagens, Martinho volta para a França, onde é ordenado sacerdote. No ano de 361 funda em Ligugè uma comunidade de monges, considerado o primeiro mosteiro datável na Europa. No ano de 371 é eleito bispo de Tours. Por algum tempo ainda reside em outro mosteiro por ele fundado, a quatro quilômetros da cidade, chamado Marmoutier. Dedica-se totalmente à cristianização dos agricultores. Dizia que Cristo era ainda “o Deus adorado na cidade”. Permanece um pouco o “soldado fiel”, inspirando, por vezes, mais ressentimentos do que adesões. Mas evangeliza com verdadeira impetuosidade. Faz-se protetor dos pobres diante dos impostos romanos. Promove a justiça entre os fracos e poderosos. Com ele, a plebe rural consegue levantar a cabeça. Sua presença aumenta-lhes a coragem e isto explica a enorme popularidade que conquistou em vida e a crescente veneração posterior. Somente na França, quatro mil igrejas foram dedicadas a ele e seu nome foi dado a milhares de povoados e vilas, também em outras partes Europa e nas Américas. Martinho morreu em Candes, no ano de 397. Para a sua memória litúrgica a Igreja reserva o dia 11 de novembro.

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Catequese

“Encontramos o Senhor! Vem e vê”! (Jo1,41b.46c)

VII SULÃO

Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral

Encontramos o Senhor! O VII Sulão foi uma grande oportunidade que tivemos de compreender melhor, na prática, a proposta de um novo modelo de catequese: iniciação à vida cristã. Uma proposta que nos leva a conhecer Jesus, vivenciando a fé, com a participação na comunidade e, em processo de formação continuada, numa caminhada catecumenal. Novas práticas precisam ser levadas a efeito, para que os iniciantes e iniciados possam se encontrar pessoalmente com Jesus, encontrando nele o sentido para suas vidas. Esta experiência me fez mais compromissada com o processo de iniciação cristã. Agradeço o apoio dos padres Pilotto, Paulo Sérgio e Fabian, pela ajuda financeira e oportunidade de vivenciar este tempo tão precioso de aprendizagem.

Depoimento Maria Raquel:

Mistagogia, novo caminho formativo de catequistas Encontro aconteceu em São José do Rio Preto, em agosto, abordando a mística como experiência do mistério da vida de Jesus Tema: terá uma abordagem baseada na mística como experiência do mistério da vida de Jesus Cristo. Isto leva em conta o resgate da mistagogia baseada nos princípios da patrística. Objetivo geral: ajudar os catequistas na reflexão bíblico-catequética para sua formação, enfocando o aspecto mistagógico, apontando novos caminhos, cientes das exigências na formação de novos discípulos missionários

Catequese em constante aperfeiçoamento Neste processo iniciático, o catequista é formando e formador de novos discípulos e, para isso, é preciso

entender a fé a partir de Jesus Cristo, no contexto e desafios do mundo de hoje. Na catequese mistagógica, mais do que ponto de chegada, os sacramentos passam a ser ponto de partida e de crescimento da fé e da vivência comunitária. Da Diocese de Blumenau, participaram do evento o padre Alexandre (Comarca Timbó), Maria Raquel (Navegantes), Rosemary (Comarca Norte) e Joana (Comarca Sul), junto com Irmã Anna (Coordenação Diocesana de Catequese e do Sulão).

Realizou-se em Goiânia, o 1º Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral, de 8 a 11 de outubro, com o lema “Palavra de Deus viva e eficaz” (Hb 4,12). O Congresso contou com a presença de 500 participantes de todo o Brasil. De Blumenau participaram o seminarista Carlos Ronaldo Evangelista da Silva e a Irmã Anna Gonçalves. A partir da constituição dogmática Dei Verbum, do Concílio Vaticano II, graças ao amadurecimento alcançado pela Pastoral Bíblica, o documento de Aparecida e a Exortação Apostólica Verbum Domini apontam para a necessidade urgente de uma Animação Bíblica da Pastoral. Trata-se de transformar a Pastoral Bíblica em animação bíblica de toda a pastoral, ou seja, é preciso que tudo na Igreja parta da Palavra, nela se inspire e fundamente, dela se alimente e por ela se deixe avaliar. reavivar na Igreja a consciência que é da Palavra de Deus que deriva a missão da Igreja (VD 92).

Objetivo geral:

Objetivos específicos: Fortalecer o sentido de unidade eclesial e de pastoral orgânica, para servir melhor às necessidades dos fiéis e atender às exigências do mundo de hoje (Dap 99g; 371). Dinamizar a leitura contextualizada e orante da Palavra de Deus, incentivando as comunidades e o povo ao exercício da Lectio Divina. Favorecer o processo de reflexão e ação para que a Palavra de Deus seja fonte de vida para a Igreja e alma de toda sua ação evangelizadora (cf. Dap 248). Intensificar o espírito ecumênico a partir das Sagradas Escrituras, pois a

escuta comum das Escrituras impele ao diálogo da caridade e faz crescer o da verdade (cf. VD 46). Desenvolver em nossas comunidades um processo de iniciação à vida cristã guiado pela Palavra de Deus, que conduza ao encontro pessoal com Jesus Cristo e à missão (cf. Dap 289).

Nota:

Todas as informações sobre o 1º Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral estão no site www.cnbb.org.br. Busque os textos de renomados biblistas de todo o Brasil e do exterior com excelentes reflexões. “A animação Bíblica da Pastoral hoje, é condição para responder à dinâmica da mudança de época e nos coloca na dinâmica de Jesus” (Pe. Joel Portela). Assim, de coração aberto, esperamos fazer acontecer esta Animação Bíblica da Pastoral nos regionais e dioceses, estimulados pela proposta deste Congresso. Na Diocese já está em processo a caminhada da animação da Leitura Orante da Palavra, realizada por Dom José, nas comarcas e paróquias, desde sua chegada. Muitas paróquias estão no processo. É urgente a criação de escolas de formação bíblica para a preparação de multiplicadores capazes de sair da leitura fundamentalista, passando para uma Igreja despojada, aberta à Palavra, comunitária e orante, formadora de discípulos missionários, testemunhas do Reino. Posteriormente daremos mais informações e conteúdos sobre a Animação Bíblica da Pastoral como contribuição nos encontros de formação para lideranças sobre este assunto.

Nota:

Irmã Anna Gonçalves - Coordenadora Diocesana de Catequese

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Ecumenismo

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“Ora, a piedade dá grande lucro, sim, mas para quem se satisfaz com o que tem” (1Tm 6,6)

CONVITE

Núcleo Ecumênico prepara celebração de Ação de Graças Em Blumenau, o encontro será no dia 23 de novembro, na Igreja Luterana do Espírito Santo No dia 25 de outubro, numa das salas da Cúria Diocesana, reuniuse a diretoria do Núcleo Ecumênico de Blumenau. Um dos assuntos em pauta foi a celebração do Dia Nacional de Ação de Graças. Agendado por lei federal para a quarta quintafeira de novembro (neste ano no dia 24), os padres e pastores definiram, por consenso, antecipar a celebração conjunta ecumênica para 23 de novembro, quarta-feira. O objetivo é facilitar a comemoração nas paróquias e comunidades no dia seguinte. A celebração oficial ecumênica será às 19h30, na Igreja Luterana do Espírito Santo (IECLB), que fica ao lado do Hospital Santa Catarina, em Blumenau. A expectativa é pela participação de pastores, pastoras, diáco-

As diferentes crenças unidas em uma mesma fé, celebram a ação de graças neste fim de ano

A reativação das comissões ecumênicas Um dos mais importantes documentos da Igreja Católica referente ao movimento ecumênico é o diretório para aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo. Emitido com autoridade papal pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos no ano de 1993, este documento quer ser um guia seguro, fundado sobre os ensinamentos do Concílio Vaticano II e sensível aos desenvolvimentos do Movimento

Ecumênico, para aprofundar um diálogo teológico aberto com todas as comunidades cristãs do mundo. Este diretório aconselha que todas as dioceses da Igreja Católica formem a Comissão Diocesana de Diálogo Ecumênico e Inter-religioso (CODEIR). Sua tarefa é a de assessorar o bispo diocesano na orientação e animação do movimento ecumênico em cada diocese. São suas atribuições:

Fone: (47) 3327 4019

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• Desenvolver a dimensão diocesana do ecumenismo e do diálogo interreligioso, motivando a organização de Comissões Ecumênicas nas Paróquias e incentivando os encontros para estudos, celebrações, partilha de experiências e outras iniciativas que expressem a unidade e a busca comum de um mundo justo e fraterno. Impõe-se uma prioridade: a formação de Comissões Paroquiais de Ecumenismo (tendo uma pessoa referência, um elo entre a CODEIR e a paróquia). Na nossa

nos, diaconisas, catequistas, padres. O culto será presidido pelo pastor sinodal Breno Willrich e pelo bispo Dom José Negri. Os paramentos e a preparação para o ambiente celebrativo seguirão a cor litúrgica branca. Lembramos que se trata de uma celebração conjunta entre as igrejas congregadas no Núcleo Ecumênico de Blumenau: Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). Uma outra celebração ecumênica conjunta realizada anualmente é a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, na semana que precede Pentecostes. A diretoria do Núcleo manifesta antecipadamente sua alegria de acolher as comunidades de todas as crenças (mesmo as que não integram o Núcleo Ecumênico de Blumenau) para este significativo encontro de ação de graças a Deus Pai. Todos serão acolhidos fraternalmente, para orarmos juntos. Diocese de Blumenau, por algum tempo essa comissão esteve inativa mas está sendo reativada e reanimada. Para isso, estão sendo convidados dois representantes de cada comarca, para uma reunião no dia 9 de novembro, às 19h30, na Cúria Diocesana, em Blumenau.

Outro recomeço As Comissões Diocesanas de Ecumenismo e Diálogo Inter-religiosos congregam-se na Comissão Regional

Reforma pode ter comemoração comum A Comissão Internacional Luterano-Católica sobre a Unidade prepara um documento sobre os 500 anos da Reforma Protestante, que serão celebrados em 2017. O documento deverá ler a Reforma à luz dos dois mil anos de história cristã, dos quais 1.500 ocorreram antes da divisão entre católicos e protestantes. “Lutero não queria a divisão da Igreja”, declarou o presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, ao antecipar detalhes do documento. “A comemoração conjunta seria a oportunidade para uma declaração comum de culpa por parte de católicos e luteranos”, disse. No encontro que teve com o presidente da Federação Luterana Mundial, bispo Munib Younan, em dezembro, o Papa Bento XVI frisou que católicos e luteranos são chamados a refletir sobre onde o caminho para a unidade nos levou e a invocar a orientação de Deus e a sua ajuda para o futuro.

de Diálogo Ecumênico e Inter-religioso (CREDEIR). Com o apoio e a participação de Dom Oneres, bispo emérito de Lages e grande batalhador no campo ecumênico, estamos reorganizando também este setor da nossa evangelização no Regional Sul IV da CNBB, que compreende Santa Catarina. Os responsáveis por este trabalho de cada diocese catarinense estão sendo convocados para uma reunião, no dia 1º de novembro, das 9h30 às 16 horas, no Centro de Formação Católica, em Lages.


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Enfoque Pastoral

“Com todo o cuidado guarda teu coração, pois dele procede a vida” (Pr 4,23)

SAÚDE

Um dia para pensar em igualdade

Tema da Campanha da Fraternidade de 2012

RAFAELA MARTINS

Objetivo é refletir sobre a realidade deste setor no Brasil, suscitando melhorias no atendimento Com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, a Campanha da Fraternidade de 2012 abordará um assunto fundamental. Para estudá-lo, o Regional Sul IV da CNBB promoveu em outubro, em Lages, o Seminário de Preparação, no qual participaram 80 pessoas de nove dioceses de Santa Catarina. Entre eles, padres, coordenadores diocesanos de pastoral e secretários de saúde. O evento teve a assessoria do frei José Bernardes, secretário executivo nacional da Pastoral da AIDS. Ao sugerir este tema, a CNBB reflete sobre a realidade da saúde no Brasil, suscitando o espírito fraterno e comunitário, na atenção dos enfermos e na mobilização de todos por melhorias no sistema público. O secretário executivo da CNBB Regional Sul IV, Ademir Freitas, destaca que o assunto é interessante, necessário e atual. “Como todos os anos, esperamos que a CF seja bem acolhida, dando bons frutos para a sociedade”. A partir do encontro regional, cada diocese organizará seu próprio seminário e ações para divulgar a Campanha da Fraternidade 2012. Várias propostas foram apresentadas no evento e estão elencadas no texto-base. O padre Ailton Rocha, coordenador diocesano da Pastoral da Saúde em Blumenau, afirma que será feita uma reunião com dom José para planejar

O Dia da Consciência Negra (20 de novembro) marca a luta pela igualdade social. Neste sentido, é realizada anualmente a Festa do Rosário na Paróquia Santo Antônio, em Piçarras. Neste ano, o evento será realizado em 18 de dezembro, iniciando com uma procissão às 9 horas, seguida da missa que acolherá os princípios religiosos manifestados na cultura afro, com danças e apresentações teatrais. Ainda será servido almoço para convidados e a festa segue até às 17 horas. A coordenadora das atividades, Maria Conceição Pereira, explica que o evento é realizado próximo à

a CF 2012 na Diocese. “Faremos de tudo para que, a partir desta campanha, os trabalhos já desenvolvidos possam ser ampliados e concretizados, inclusive com a inserção das paróquias”.

Pastoral Com presença em todo o Brasil, a Pastoral da Saúde tem como missão a prevenção de doenças. Na

Diocese de Blumenau são promovidos cursos de formação e o trabalho é destinado a todos que desejam uma vida mais saudável. Cerca de 60 voluntários atuam na orientação das pessoas para a mudança de hábitos alimentares e maneira de viver, para melhorar a qualidade de vida. “A prevenção deveria ser a primeira preocupação, pois estamos nos tornando um povo doente”, destaca o padre Ailton Rocha.

data de 26 de dezembro, folga de Natal aos trabalhadores na época da escravidão, que cultuavam Nossa Senhora do Rosário neste dia. “A Festa do Rosário resgata a cultura afro, com princípios religiosos. O papel da Igreja também é formar cidadãos conscientes de que somos todos iguais”. De fato, o Apóstolo Paulo garante: “todos vós sois filhos de Deus em Cristo Jesus. Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus. E se sois de Cristo, sois também descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa” (Gl 3,24-29).

Festa a Nossa Senhora do Rosário está sendo preparada na Paróquia de Piçarras

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Especial

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ADVENTO

[+] Para entender a Campanha Missionária

Ele

Dia de Cristo Rei (20 de novembro) Neste dia, a Igreja no Brasil inicia a Campanha para a Evangelização. Nesse contexto de profundas mudanças, que geram incerteza nas pessoas sobre como julgar a realidade e com ela interagir, temos uma notícia para nos animar: o Filho de Deus que nos serviu encarnando-se entre nós, venceu todos os males e reina em todo o universo. A Igreja, alicerçada em Jesus Cristo que é caminho, verdade e vida, sentese impulsionada a testemunhar seus valores e a contribuir, para que eles se encarnem na vida das pessoas. A Campanha para a Evangelização quer mobilizar os fiéis para a responsabilidade e a participação cada vez maiores na obra evangelizadora da Igreja no Brasil. Todos os batizados são chamados a cooperar, seja em atividades evangelizadoras da comunidade, na oração ou pela oferta material.

veio curar nossos males O tempo do Advento coincide, na Igreja Católica, com a Campanha para a Evangelização, que se inicia na festa de Cristo Rei (20 de novembro) e segue até o terceiro domingo preparatório do Natal (11 de dezembro). “Ele veio para curar nossos males” é o tema

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da Campanha deste ano, com o objetivo de trazer uma reflexão sobre a esperança de renovação simbolizada no nascimento de Cristo. Ao assumir em tudo a condição humana, Jesus experimenta também o sofrimento físico, psicológico, afetivo e moral, tal

qual os experimentamos todos em nossos dias. Por isso, no Advento, a partir do encontro com Jesus, devemos, como Ele, procurar entender e aceitar nossos males, ter compaixão diante da fragilidade humana e evangelizar para despertar a solidariedade.

Oração da Campanha de Evangelização 2011 Ó Cristo, revestido da fragilidade humana, viestes ao mundo em nosso auxílio. Apressai-vos em curar nossos males e tornai nossa comunidade ardorosa na evangelização, enquanto, vigilantes, aguardamos o Reino definitivo.

Campanha de Evangelização 2011 É tempo de preparação e de pensar o nosso papel para que o Verbo possa se tornar Carne

Segundo domingo do Advento (4 de dezembro) As ofertas são contribuições espontâneas e devem ser realizadas como gratidão a Deus, a exemplo do dízimo. Elas têm uma finalidade específica: a manutenção das ações de evangelização da Igreja no Brasil. E também uma data determinada: ocorrem no terceiro domingo do Advento. Jesus revela nos Evangelhos que os bens materiais devem ser meios para a construção do Reino de Deus (cf. Lc 8,3). Este ensinamento foi assimilado na prática pelos Apóstolos. São Paulo organizou uma grande campanha de doações nas comunidades fundadas por ele, em prol da comunidade de Jerusalém (cf. Rm 15,26). Recomendava generosidade nas doações, pois Deus ama quem oferta com alegria (cf. 2Cor 9,7). Quem contribui também evangeliza.

Início do Advento (27 de novembro)

Dia da Campanha de Evangelização (11 de dezembro)

Oportunidade para refletirmos o que significa a “solidariedade” na Evangelização. É preciso disporse a ser evangelizado. Quem está em processo de evangelização se torna evangelizador. O encontro com o Verbo encarnado impulsiona a anunciar a outros a feliz experiência. A corresponsabilidade na obra evangelizadora deve suscitar nos batizados a percepção das necessidades na sustentação dessas atividades, levando-os à solidariedade através da contribuição, para que a Igreja tenha recursos a evangelizar e manter seus organismos e pastorais, nos níveis paroquial, diocesano e nacional. A solidariedade de todos contribuirá para que a evangelização possa atingir as regiões mais desprovidas de recursos financeiros.

Desde o início, a obra de evangelização e o trabalho da Igreja contaram com o apoio espiritual e material de todos os batizados. Motivados pela fé recebida e pela gratidão a Deus, todos os membros da Igreja são chamados a colaborar, de várias formas, para que o dom do Evangelho também chegue a outras pessoas. Além de vivenciar concretamente sua corresponsabilidade de batizado pelas obras de evangelização e do sustento de irmãos e irmãs empenhados nestas atividades, a sua participação o tornará mais disponível ao Senhor. A coleta realizada neste dia é distribuída da seguinte forma: 45% para a Diocese; 20% para as 17 Subsedes da CNBB e 35% para a CNBB Nacional.

A simbologia do tempo do Advento Coroa do Advento, um dos símbolos mais presentes na preparação do Natal No dia 27 de novembro entraremos no tempo do Advento, palavra latina que significa a vinda, a chegada. Este não é um tempo penitencial, mas de expectativa. São quatro semanas de preparação para o Natal, o nascimento de Jesus, maior evento da história da humanidade, em que Deus vem ao mundo e se faz homem, sem deixar de ser Deus. O Advento é um tempo de sobriedade, carregado de símbolos que são como luz a nos indicar o caminho para a Noite Feliz, ajudando-nos a entender melhor o espírito natalino. Presépio: foi criado por São Francisco de Assis, em 1223, para celebrar o Natal de forma ainda mais viva e realista. O presépio mostra como a natureza e os animais acolheram o Filho de Deus na gruta fria de Belém, quando os homens O recusaram. Significa preparar o espaço para a chegada do Salvador. Árvore de Natal: na Europa, onde surgiu esta simbologia, o pinheiro representa a vida, pois permanece coberto de gelo no inverno, mas mantém sua essência para brotar ainda mais forte na primavera. Assim deve ser a presença de Cristo em nós: constante, uma vida que nunca morre, apesar dos problemas e dificuldades. As bolas e enfeites da árvore significam os dons, os frutos e a graça que Cristo vem trazer a nossa vida. Por isso recomenda-se que a árvore comece a ser montada no

primeiro dia do Advento (27 de novembro) e termine de ser desmontada no Dia de Reis (6 de janeiro). Coroa do Advento: é um símbolo próprio das celebrações litúrgicas natalinas. Como uma coroa, designa o nascimento de um Rei. É composta por ramos verdes que simbolizam a vida e tem o formato circular para lembrar a perfeição, a continuidade e a infinitude do amor de Deus. Nas quatro semanas do Advento, são acesas as quatro velas, cada uma com um significado, conforme sua cor: a branca para a paz, a verde da esperança na vida nova, a roxa/rosa preparando os corações para a chegada do Senhor e a vermelha como símbolo da fé. A fita vermelha enrolada na coroa recorda o Espírito Santo. Por ele Jesus encarnou-se no seio puríssimo de Maria e, pela sua ação, continua a encarnar-se no mundo, sobretudo na Eucaristia e na vida dos homens e mulheres.


Especial

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ADVENTO

[+] Para entender a Campanha Missionária

Ele

Dia de Cristo Rei (20 de novembro) Neste dia, a Igreja no Brasil inicia a Campanha para a Evangelização. Nesse contexto de profundas mudanças, que geram incerteza nas pessoas sobre como julgar a realidade e com ela interagir, temos uma notícia para nos animar: o Filho de Deus que nos serviu encarnando-se entre nós, venceu todos os males e reina em todo o universo. A Igreja, alicerçada em Jesus Cristo que é caminho, verdade e vida, sentese impulsionada a testemunhar seus valores e a contribuir, para que eles se encarnem na vida das pessoas. A Campanha para a Evangelização quer mobilizar os fiéis para a responsabilidade e a participação cada vez maiores na obra evangelizadora da Igreja no Brasil. Todos os batizados são chamados a cooperar, seja em atividades evangelizadoras da comunidade, na oração ou pela oferta material.

veio curar nossos males O tempo do Advento coincide, na Igreja Católica, com a Campanha para a Evangelização, que se inicia na festa de Cristo Rei (20 de novembro) e segue até o terceiro domingo preparatório do Natal (11 de dezembro). “Ele veio para curar nossos males” é o tema

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da Campanha deste ano, com o objetivo de trazer uma reflexão sobre a esperança de renovação simbolizada no nascimento de Cristo. Ao assumir em tudo a condição humana, Jesus experimenta também o sofrimento físico, psicológico, afetivo e moral, tal

qual os experimentamos todos em nossos dias. Por isso, no Advento, a partir do encontro com Jesus, devemos, como Ele, procurar entender e aceitar nossos males, ter compaixão diante da fragilidade humana e evangelizar para despertar a solidariedade.

Oração da Campanha de Evangelização 2011 Ó Cristo, revestido da fragilidade humana, viestes ao mundo em nosso auxílio. Apressai-vos em curar nossos males e tornai nossa comunidade ardorosa na evangelização, enquanto, vigilantes, aguardamos o Reino definitivo.

Campanha de Evangelização 2011 É tempo de preparação e de pensar o nosso papel para que o Verbo possa se tornar Carne

Segundo domingo do Advento (4 de dezembro) As ofertas são contribuições espontâneas e devem ser realizadas como gratidão a Deus, a exemplo do dízimo. Elas têm uma finalidade específica: a manutenção das ações de evangelização da Igreja no Brasil. E também uma data determinada: ocorrem no terceiro domingo do Advento. Jesus revela nos Evangelhos que os bens materiais devem ser meios para a construção do Reino de Deus (cf. Lc 8,3). Este ensinamento foi assimilado na prática pelos Apóstolos. São Paulo organizou uma grande campanha de doações nas comunidades fundadas por ele, em prol da comunidade de Jerusalém (cf. Rm 15,26). Recomendava generosidade nas doações, pois Deus ama quem oferta com alegria (cf. 2Cor 9,7). Quem contribui também evangeliza.

Início do Advento (27 de novembro)

Dia da Campanha de Evangelização (11 de dezembro)

Oportunidade para refletirmos o que significa a “solidariedade” na Evangelização. É preciso disporse a ser evangelizado. Quem está em processo de evangelização se torna evangelizador. O encontro com o Verbo encarnado impulsiona a anunciar a outros a feliz experiência. A corresponsabilidade na obra evangelizadora deve suscitar nos batizados a percepção das necessidades na sustentação dessas atividades, levando-os à solidariedade através da contribuição, para que a Igreja tenha recursos a evangelizar e manter seus organismos e pastorais, nos níveis paroquial, diocesano e nacional. A solidariedade de todos contribuirá para que a evangelização possa atingir as regiões mais desprovidas de recursos financeiros.

Desde o início, a obra de evangelização e o trabalho da Igreja contaram com o apoio espiritual e material de todos os batizados. Motivados pela fé recebida e pela gratidão a Deus, todos os membros da Igreja são chamados a colaborar, de várias formas, para que o dom do Evangelho também chegue a outras pessoas. Além de vivenciar concretamente sua corresponsabilidade de batizado pelas obras de evangelização e do sustento de irmãos e irmãs empenhados nestas atividades, a sua participação o tornará mais disponível ao Senhor. A coleta realizada neste dia é distribuída da seguinte forma: 45% para a Diocese; 20% para as 17 Subsedes da CNBB e 35% para a CNBB Nacional.

A simbologia do tempo do Advento Coroa do Advento, um dos símbolos mais presentes na preparação do Natal No dia 27 de novembro entraremos no tempo do Advento, palavra latina que significa a vinda, a chegada. Este não é um tempo penitencial, mas de expectativa. São quatro semanas de preparação para o Natal, o nascimento de Jesus, maior evento da história da humanidade, em que Deus vem ao mundo e se faz homem, sem deixar de ser Deus. O Advento é um tempo de sobriedade, carregado de símbolos que são como luz a nos indicar o caminho para a Noite Feliz, ajudando-nos a entender melhor o espírito natalino. Presépio: foi criado por São Francisco de Assis, em 1223, para celebrar o Natal de forma ainda mais viva e realista. O presépio mostra como a natureza e os animais acolheram o Filho de Deus na gruta fria de Belém, quando os homens O recusaram. Significa preparar o espaço para a chegada do Salvador. Árvore de Natal: na Europa, onde surgiu esta simbologia, o pinheiro representa a vida, pois permanece coberto de gelo no inverno, mas mantém sua essência para brotar ainda mais forte na primavera. Assim deve ser a presença de Cristo em nós: constante, uma vida que nunca morre, apesar dos problemas e dificuldades. As bolas e enfeites da árvore significam os dons, os frutos e a graça que Cristo vem trazer a nossa vida. Por isso recomenda-se que a árvore comece a ser montada no

primeiro dia do Advento (27 de novembro) e termine de ser desmontada no Dia de Reis (6 de janeiro). Coroa do Advento: é um símbolo próprio das celebrações litúrgicas natalinas. Como uma coroa, designa o nascimento de um Rei. É composta por ramos verdes que simbolizam a vida e tem o formato circular para lembrar a perfeição, a continuidade e a infinitude do amor de Deus. Nas quatro semanas do Advento, são acesas as quatro velas, cada uma com um significado, conforme sua cor: a branca para a paz, a verde da esperança na vida nova, a roxa/rosa preparando os corações para a chegada do Senhor e a vermelha como símbolo da fé. A fita vermelha enrolada na coroa recorda o Espírito Santo. Por ele Jesus encarnou-se no seio puríssimo de Maria e, pela sua ação, continua a encarnar-se no mundo, sobretudo na Eucaristia e na vida dos homens e mulheres.


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www.dioceseblumenau.org.br Novembro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades

“É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando com a boca que se consegue a salvação” (Rm 10,10)

TESTE

CONTO

Desafie seus conhecimentos bíblicos Na edição deste mês vamos falar sobre o perfil dos livros. Veja se você sabe Leia atentamente as perguntas abaixo e responda sim ou não, conforme seu conhecimento ou opinião. Depois, mande suas respostas até o dia 20 de novembro para

o e-mail jornal@diocesedeblumenau.org. br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blu-

RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR

DESAFIO BÍBLICO O QUE VOCÊ ACHA? 1 –Êxodo é um livro histórico? Sim Não 2 – Salmos é um livro da lei? Sim Não 3 – Atos dos Apóstolos é um livro poético?

Sim Não 4 - Rute é livro histórico? Sim Não 5 - Mateus é livro poético? Sim Não

6 - Jeremias é livro poético? Sim Não 7 - Tito é epístola geral? Sim Não 8 - Gálatas é livro da lei? Sim

menau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Se acertar todas as questões você concorre a uma bíblia.

Não

Parabéns Gabriel Weidgenant, ganhador da bíblia no teste do mês passado, que acertou todas as questões. Confira as respostas corretas.

9 - Eclesiastes é Livro Histórico? Sim Não

1. A Bíblia registra os sonhos de uma única mulher. Quem? b) A Mulher de Pilatos

10 Colossenses é epístola de Paulo? Sim Não

2. Quais são as únicas mulheres que têm sua idade mencionada na Bíblia? a) Sara (Gn 23,1) e Ana (Lc 2,36s)

escrito por: b) Moisés 4. A Bíblia católica contém quantos livros? a) 73 5. Qual dos discípulos negou Jesus três vezes antes do galo cantar? d) Pedro

3. O livro do Gênesis foi

RECORDANDO

Celebração reúne 25 mil jovens Esta nossa coluna “Recordando” evidencia com muita alegria uma matéria publicada há 10 anos no Jornal da Diocese, edição de outubro 2002. Naquele ano, exatamente no dia 8 de setembro, as Pastorais da Juventude de Santa Catarina celebravam 20 anos de caminhada. Em Curitibanos, 25 mil jovens de todo o nosso Estado - conforme relato de Vanduir Matias Deters, então secretário Regional das PJs, que assina o texto - “mostram que o movimento é um sinal vivo da Igreja no meio da

juventude”. Escreve ainda o secretário: “Os jovens vinham em caravanas para transformar a utopia em paixão, numa grande festa”. Foi um dos maiores eventos já registrados na história da juventude no Estado, dizia o articulista. “A santa missa do encontro foi concelebrada por sete dos dez bispos do Regional Sul IV” completa. A matéria é encerrada com uma frase em destaque: “Sobrou emoção no que vivemos em Curitibanos. Ainda hoje faltam palavras para explicitar o que sentimos”.

Na mesma edição 23 do Jornal da Diocese, foi publicada a recémeleita segunda Comissão de Diáconos Permanentes da Diocese,

coordenada pelos diáconos Vilson Tarcisio Caglioni (Blumenau) e Ilário Weber (Blumenau) como vice.

O primeiro companheiro de São Francisco (parte final) Então, disse Francisco a Bernardo: “Eis o conselho que Cristo nos dá: vai, pois, faze exatamente como ouviste. E seja bendito Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se dignou a mostrar-nos seu caminho evangélico”. Ouvindo isto, partiu o monsenhor e vendeu o que possuía, porque era muito rico. Com alegria distribuiu tudo aos pobres, às viúvas e aos órfãos, aos prisioneiros, aos mosteiros, aos hospitais e aos peregrinos. E em cada coisa, Francisco fielmente e prudentemente o ajudava. Ora, vendo que Francisco dava e mandava dar tanto dinheiro aos pobres, um monsenhor chamado Silvestre, cheio de avareza, disse: “Não me pagaste por inteiro aquelas pedras que me compraste para consertar a igreja. Agora que tens dinheiro, paga-me”. Francisco, maravilhando-se de tanta avareza e não querendo questionar com ele, como verdadeiro seguidor do Evangelho, meteu as mãos na sacola de monsenhor Bernardo e, enchendo-as de moedas, derramou-as na sacola de Silvestre, dizendo que, se mais quisesse, mais lhe daria. Satisfeito com aquilo, Silvestre partiu e voltou a casa. À tarde, repensou o que fizera durante o dia e arrependeu-se de sua avareza, ainda considerando o fervor de Bernardo e a santidade de Francisco. Na noite seguinte e nas duas depois, teve de Deus uma visão: da boca de São Francisco saía uma cruz de ouro, cujo cimo tocava o céu e os braços se estendiam do oriente ao ocidente. Por causa desta visão ele deu por amor de Deus o que possuía e fez-se frade menor. E viveu na Ordem com tanta santidade e graça, que falava com Deus, como um amigo faz com outro. Monsenhor Bernardo também recebeu graças de Deus e, com frequência, ficava arroubado em Deus em contemplação. Francisco dele dizia que era digno de toda a reverência e que havia sido ele o fundador daquela Ordem. Porque fora o primeiro a abandonar o mundo, nada reservando para si, mas dando tudo aos pobres de Cristo, que tinha começado a pobreza evangélica, oferecendo-se nu aos braços do Crucificado.


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Novembro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

“Dize ao Senhor: meu refúgio, minha fortaleza, meu Deus, em quem confio. Ele te livrará do laço do caçador, da peste funesta”. (Sl 91/90,2-3)

Expediente

BLUMENAU

Jornal da Diocese de Blumenau

A criação da Paróquia Santa Terezinha

Direção Geral: Dom José Negri PIME

Instalação da nova comunidade foi estimulada a partir das Santas Missões, realizadas em 1962

Diretor Comercial: Pe Almir Negherbon

A história

Pe. Antônio Francisco Bohn Dom Gregório Warmeling criou a paróquia, no dia 10 de novembro de 1968. No seu decreto de criação estabelece seu território: ao Norte e Leste, a Paróquia de Santa Terezinha limita-se com a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do Bairro Itoupava Norte, tendo como marco divisório, ao Norte, o Ribeirão Fiedler. Na altura da Fábrica de Gaitas Hering toma o rumo Nordeste até encontrar a Rua Coronel Vidal Ramos, onde começa o marco divisório com a Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, do Bairro da Vila Nova. Prosseguindo na direção Oeste até encontrar o marco divisório com a Paróquia Cristo Rei, do Bairro da Velha. Segue na mesma direção Oeste até o pontilhão coberto de madeira antes da antiga Estação Ferroviária. Sobe o Rio Itajaí-Açu até o afluente do Ribeirão Kellermann, onde começa o marco divisor com a Paróquia Santa Inês, de Indaial. Sobe o mesmo rio até encontrar o marco divisório com a Paróquia São Ludgero, de Pomerode. Contornando depois o território da Igreja de Testo Salto, os limites paroquiais coincidem com os limites municipais PomerodeBlumenau, até encontrar o Ribeirão Fiedler, que constitui o marco divisório com a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, do Bairro Itoupava Norte.

Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

Em 1962 foram realizadas as Santas Missões na Capela São José, Asilo São Camilo. O Cruzeiro foi colocado num terreno à Rua Benjamin Constant, marcando o local para construção de uma capela dedicada a Santa Terezinha. Na época a comunidade era atendida pelos padres franciscanos da Paróquia São Paulo Apóstolo. Anos mais tarde foram nomeados os padres de Dom Orione como capelães do Asilo e atendimento à comunidade. Em 10 de maio de 1968 o padre Pedro Pellanda requereu à Cúria de Joinville a criação da Paróquia. No dia 10 de novembro foi criada e instalada a Paróquia Santa Terezinha, por dom Gregório Warmeling. O primeiro pároco foi Pedro Pellanda, auxiliado por Luiz Lazzaris. Juntos, eles fundaram o Lar dos Meninos, com o auxílio das Irmãs Missionárias da Caridade. No ano de 1971, a Congregação Dom Orione devolveu a administração do Lar dos Meninos e o Asilo São Camilo para a Prefeitura de Blumenau e os padres foram transferidos para outra cidade.

A antiga paróquia, em dia de festa

Textos e edição: New Age Comunicação (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT 484) marli@newagecom.com.br Fotografias: Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal

Clero secular

Igreja Matriz atual foi inaugurada em novembro de 1986

[+] Participe! ✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço artigoscapelas@hotmail.com.

Dom Gregório solicitou, então, aos padres Alberto Gritti (pároco da Paróquia Imaculada Conceição) e Júlio Matteuzzi, que assumissem o atendimento da Paróquia Santa Terezinha. No dia 1º de janeiro de 1972, padre Júlio assumiu o posto interinamente. Em maio de 1973, com a ausência do vigário interino, foi nomeado seu substituto o padre Geraldo Piesik. Ao retornar da Itália, padre Júlio reassumiu a paróquia e deu continuidade aos trabalhos, até 2 de março de 1974. O padre Carlos Kiesewetter foi seu sucessor. Foram adquiridos novos terrenos para a construção de capelas, deu-se início à construção do Salão Paroquial, da casa paroquial e das salas de catequese. Em 26 de novembro de 1984 teve início a construção da nova Matriz, sendo que sua inauguração ocorreu em 26 de novembro de 1986.

Distribuição gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-003 Blumenau/SC www.diocesedeblumenau.org.br Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br até o dia 12 de cada mês.

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www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Movimentos

“O mundo inteiro, diante de ti, é como um pequenino peso na balança, como uma gota do orvalho da manhã que cai sobre a terra” (Sb 11,22)

SABER FAZER

FRANCISCANISMO

Ação da Cáritas ensina novos ofícios aos jovens Melhor que dar o peixe é ensinar a pescar. Seguindo esta filosofia, a Cáritas Diocesana de Blumenau lança, em parceria com o Senai, um projeto de educação profissionalizante para os jovens das comunidades diocesanas. O programa está disponibilizando 900 vagas para cursos gratuitos de aprendizagem industrial, priorizando as pessoas de menor poder aquisitivo. O objetivo é contribuir para amparar, orientar, desenvolver e acolher seus membros em todos os âmbitos. A aprendizagem industrial é destinada à qualificação de jovens e

caracterizada pela articulação entre formação profissional e o trabalho, desenvolvido por eles nas empresas que mantém suas cotas de aprendizes, conforme a legislação vigente. Podem participar do programa, os adolescentes e jovens maiores de 14 e menores de 24 anos, que estejam matriculados e frequentando a escola, caso não tenham ainda concluído o Ensino Médio. Os cursos profissionalizantes têm duração total de 800 horas, com aulas de segunda a sexta-feira (4 horas diárias), nos turnos matutino (das 7h30 às 11h30) e vespertinos (das 13h15 às 17h15).

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CURTAS

BOTE FÉ

LOUVOR A DEUS O Ministério Jovem da Diocese de Blumenau realizou em outubro, o 2º Encontro Diocesano de Jovens, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Belchior Alto. O tema foi o versículo “Por causa da sua palavra lançaremos as redes” (Lc 5,5) e o evento reuniu mais de 200 participantes das cinco comarcas, além de jovens das dioceses de Florianópolis, Joinville e Lages. Shows, apresentações, louvor, dança e reflexões que tocaram os corações, estiveram em pauta. O encontro contou com a animação dos grupos Ministério de Música Totus Tuus e MOB.

Cheios de entusiasmo, os jovens da Diocese se reuniram para louvar

Uma comitiva formada por 25 jovens da Diocese de Blumenau participou em setembro, no Campo de Marte, em São Paulo, do Bote Fé, evento organizado pela CNBB, com shows de cantores de várias expressões católicas. O encontro reuniu mais de 80 mil jovens de todo o Brasil e culminou com a celebração da Santa Missa e a chegada da Cruz Peregrina e do ícone de Nossa Senhora.

Quando olhamos a vida de Santa Clara de Assis, por alto, nunca imaginamos como ela enfrentou preconceitos e oposições. Na época, reinava uma grande discriminação contra as mulheres e, entre as mulheres, existia discriminação contra as de classe humilde, pelas oriundas de classe nobre. Santa Clara buscou viver a igualdade plena de todos os seres humanos. Cultivava a humildade a tal ponto, que lavava os pés de todas as irmãs, começando com as de origem mais humilde, com as que vinham de famílias pobres e de categoria social desprezada. A partir desta prática diária, ensinou a todas as irmãs como se cresce em Deus, estando com Ele e Ele conosco. A humildade pregada era vivida, plenamente, todos os momentos da vida. Dormia, quase sempre em um colchão duro e com poucas cobertas, enfrentando o frio. Jejuava três dias por semana e procurava comer, sempre, a comida mais simples que houvesse no convento. O alimento vinha de esmolas e restos de comida. Vivia o que pregava com intensidade. As irmãs tinham nela um exemplo candente e seguro. Nos nossos dias, talvez, não precisemos chegar a tais extremos, mas, podemos evitar toda e qualquer discriminação com todos os seres humanos. No alimento, é possível viver com o simples e deixar o corpo melhor, fazendo uma penitência todos os dias. Precisamos evitar o consumismo volumoso e banal, fazendo do mesmo o centro de todas as atividades. A simplicidade de todos os atos, o domínio sobre a gula e a busca de um luxo vão, tudo servirá para sermos seguidores fiéis e constantes de Santa Clara. Precisamos ter presente que todos somos filhos de Deus, feitos à imagem e semelhança Dele. Nossa missão é semear a Paz e fazer frutificar o Bem, em todos os ambientes e pessoas. Alfredo Scottini

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Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Paróquias

“Que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? E que poderia alguém dar em troca da própria vida?” (Mc 8,36)

CELEBRAÇÃO

Paróquias dão vida à Semana Eucarística O I Congresso Eucarístico Diocesano, realizado de 25 de setembro a 2 de outubro, na Diocese de Blumenau, teve a participação das paróquias e comunidades, que programaram suas celebrações e realizaram agendas próprias para envolver os fiéis no mistério da comunhão. A semana seguiu o tema “Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja” e o lema “Seus olhos se abriram e eles

O reconheceram ao partir do pão”(Lc 24,31). A missa de abertura foi celebrada na Catedral São Paulo Apóstolo, presidida por dom José Negri. Desta celebração, os ministros da comunhão levaram uma hóstia consagrada para cada comunidade paroquial. A missa de encerramento ocorreu também na Catedral. Na Paróquia Imaculada Conceição, no Bairro

Comunidade vivenciou intensamente as celebrações e a comunhão fraterna Vila Nova, uma missa na terça feira, 27 de setembro, reuniu 200 pessoas, que acolheram a presença de Jesus na hóstia. Houve adoração e bênção do Santíssimo. Nos demais dias, o povo marcou presença nas celebrações programadas pela equipe litúrgica, em conjunto com o pároco João Leite. Na novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, novamente centenas de pessoas participaram.

CURTAS PASTORAL LITÚRGICA Avaliar as atividades da Pastoral Litúrgica deste ano e planejar o próximo foram os objetivos principais da reunião dos responsáveis desse setor da evangelização da Diocese de Blumenau, mais especificamente da Comarca Norte. Sob a coordenação do padre Rogério Rodrigues, pároco da Paróquia Santo Estevão, no Salto do Norte, o encontro contou com a representação de cinco das sete paróquias da comarca. A Igreja Matriz Santo Estevão acolheu fraternalmente os participantes.

MISSAS DE FINADOS Confira os horários de missas de Finados que ocorrem nos cemitérios de Blumenau. Para saber a programação das celebrações nas igrejas, consulte a secretaria de sua paróquia ou o site www.diocesedeblumenau.org.br.

[+] Notícia

São Lourenço

Cristo Rei

Na quinta-feira foi a comunidade São Lourenço, à Rua Estanislau Schaete, que acolheu e adorou a Jesus na eucaristia. “Esse gesto significava a unidade de todas as comunidades à Igreja Diocesana e ao bispo. A unidade é distintivo dos discípulos. ‘Nisto todos saberão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros’ disse o Senhor”, afirmou o pároco. No sábado, a Paróquia da Vila Nova fez uma coleta para ajudar duas famílias que perderam tudo na enchente. Ambas são ativas na participação da igreja, sendo que os pais exercem o Ministério Extraordinário da Comunhão. A situação da região após a enchente foi o motivo pelo qual a Diocese decidiu alterar a programação do Congresso Eucarístico, cancelando a grande concentração no Ginásio de Esportes Galegão e levando as celebrações para as comunidades e permitindo que as pessoas pudessem se ajudar e se dedicar aos atingidos.

A adoração ao Santíssimo já ocorre todas as sextas-feiras, nas três comunidades da Paróquia Cristo Rei, no Bairro da Velha. E, sempre no dia 2 de cada mês, é o dia de Adoração ao Santíssimo Sacramento, que começa às 8 horas e se encerra às 20 horas, com a bênção solene. Na Semana Eucarística, a comunidade da paróquia viveu o ápice do Ano da Liturgia e de todos os momentos de adoração. De acordo com o pároco, padre Josué de Brito, foi, sem dúvida, um momento especial de intimidade com o Deus Apaixonado. “Encontro entre corações, marcado pela ternura, silêncio e simplicidade. Com certeza crescemos um pouco mais no conhecimento afetivo de Cristo, para mais amá-lo e segui-lo”.

✗ Cemitério São José (Centro): 8 horas e 18 horas ✗ Cemitério Parque Jardim da Saudade (BR-470): 16 horas ✗ Cemitério Itoupava Alta: 8 horas ✗ Cemitério nº 1, na Itoupava Central: 9h30 ✗ Cemitério Vila Itoupava: 15h30 ✗ Cemitério Fidelis: 9h30 ✗ Cemitério Canto do Rio: 9 horas ✗ Cemitério da Rua Bahia: 8 horas ✗ Cemitério da Rua João Pessoa: 9 horas ✗ Cemitério do Salto do Norte: 9 horas ✗ Cemitério da Itoupavazinha: 8 horas ✗ Cemitério Testo Salto: 10 horas ✗ Cemitério Santo Antônio, no Passo Manso: 9 horas ✗ Cemitério da Rua Progresso: 9 horas ✗ Cemitério da Velha Central: 9 horas


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Vida Missionária

www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

“É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!” (Lc 21,19)

REFLEXÃO

A força da oração com os pequenos fiéis Com foco no tema “Combater a violência contra as crianças”, acontece em todo o Brasil, de 13 a 20 de novembro, a Semana de Oração e Ação pelas Crianças, que se agrega ao Dia Mundial de Oração e Ação pelas Crianças (20 de novembro). Para simbolizar a união entre as igrejas, cultos ecumênicos serão realizados em muitos lugares. Os encontros contam com a participação de lideranças de diversas igrejas e confissões religiosas e são seguidos de atividades e brincadeiras. “Busca-se envolver os líderes e as famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança”, afirma Márcia Negherbon, coordenadora diocesana do movimento. Ela acrescenta que “com o empenho e envolvimento de todos, apoiados nas orações e agindo com fé, teremos um dia e uma semana na busca por um mundo mais justo e fraterno para as crianças”. A GNRC (Rede Global de Religiões pelas Crianças) voltou-se para os pequenos propondo usar a força da oração, que congrega e une pessoas, para que, em cada lugar, sejam começadas ou ampliadas ações que promovam melhores condições de desenvolvimento das crianças.

Na comemoração do aniversário da Pastoral da Criança em Gaspar, a ordem era se divertir

Os 10 anos da Pastoral de Gaspar

O brincar A coordenadora explica que no momento da oração, quando ficamos com nossos sentimentos, mente e atitudes inteiramente ligados, estamos totalmente envolvidos. “Quando uma criança brinca, ela fica assim, inteiramente envolvida na brincadeira”. Ela ressalta que brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil. “Assim como a criança precisa de amor, alimentação, repouso, cuidados com a saúde e higiene, precisa também brincar”. Na Diocese de Blumenau, todos os coordenadores e líderes são orientados para realizar também pequenas ações nas comunidades.

Combater a violência é o tema do Dia Mundial de Oração e Ação pelas Crianças

Atividades variadas mantiveram os pequenos ocupados a tarde inteira

A oração e a partilha de conhecimentos tiveram espaço nas comemorações

A Pastoral da Criança comemorou 10 anos de atuação em Gaspar com uma festa no dia 15 de outubro. As famílias acompanhadas nas 10 comunidades, onde o movimento está presente, se reuniram no pátio da Conferência Vicentina e foram acolhidas pelos líderes, sob a coordenação de Amauri Bornhausen e Jocenira Waltrich. Palestra motivacional, higienização e saúde bucal, brincadeiras, camas elásticas, infláveis, perna de pau e skates foram algumas das atrações do evento. Com a parceria de entidades, foi possível oferecer um lanche com bolo e brinquedos às crianças.

Família missionária Estou convicto de que, através da família cristã, a Igreja vive e realiza a missão que Jesus lhe confiou. A família deve estar consciente desta sua missão” (João Paulo II). A Igreja local se encontra e vive em diversos lugares e grupos. Trata-se de encarnações parciais, mas autênticas, da totalidade da Igreja. Entre essas encarnações, a menor, mas a mais significativa é a família: “a primeira comunhão de pessoas” e a primeira Igreja (Igreja doméstica). Não se trata de uma instituição fechada, mas de um ponto de convergência e de irradiação de toda a família humana. Por isso, a família é convidada a se abrir à comunhão universal, com todos os seres humanos, vencendo todo tipo de barreira: raça, condição social, religião e cultura. Consequência: não é verdadeiramente cristã e missionária a família que vive isolada, fechada em si. Portanto, o primeiro passo a ser dado pela família é abrir as portas às outras famílias através do conhecimento, diálogo, hospitalidade e partilha dos problemas familiares, econômicos, educativos e sociais. Desta forma, na família há uma paternidade responsável ainda mais ampla e interessante, pois ela abre seu leque para o mundo que precisa de salvação. Quantas perspectivas novas abre a visão das famílias abertas. A exemplo dos casais que integram movimentos familiares

nas comunidades, que oferecem anos de sua vida como missionários leigos, que adotam crianças órfãs e abandonadas. A exortação apostólica pós-sinodal “Christifideles Laici” (os cristãos leigos) pede às famílias que se preocupem em fornecer vocações para a missão da Igreja no mundo: “Para a evangelização do mundo são necessários, antes de tudo, evangelizadores. Em vista disso, todos, mas especialmente as famílias cristãs, devem se responsabilizar pelo seguimento e amadurecimento de vocações especificamente missionárias, sacerdotais, religiosas e leigas” (CL 35). A vocação missionária da família é uma forma de missão que precisa ainda ser mais desenvolvida dentro da Igreja. Ao lado do missionário presbítero, a presença da família cristã se torna, sem dúvida, exemplo de extrema importância. Se o partir para a missão na prática é uma opção de poucas famílias cristãs, todas elas, porém, como respostas à fé recebida, devem participar da obra evangelizadora da Igreja aos não-cristãos. É dever dos pais treinar seus filhos ao gosto pelo serviço, pela doação...

Padre Alcimir José Pillotto


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Novembro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“O maior dentre vós deve ser aquele que vos serve” (Mt 23,11)

Espaço da Família RÁDIO

O dinheiro com sabedoria

Família, plano de Deus No ar, nas ondas da Arca da Aliança, o programa para o fortalecimento dos nossos lares Se você ainda não sintonizou a Rádio Arca da Aliança de Blumenau (AM 1260, ou na internet, www.radioblumenau.com.br), aos sábados, das 8 às 9 horas, vale a pena fazê-lo. Estará, assim, acompanhando um bom programa, voltado para o fortalecimento das nossas famílias. Intitula-se “Família, Plano de Deus” e é animado pela Pastoral Familiar da Diocese de Blumenau. O diácono João Zimmermann e o candidato a diácono Hilário Couto se revezam ao microfone com reflexões bíblicas e pastorais, interessantes histórias, leitura orante da palavra de Deus, pedido de orações, canções, além de muita serenidade e alegria. O diácono Zimmermann foi coordenador desse setor de evangelização na Diocese durante anos e agora passou a responsabilidade para Hilário. Logicamente, ambos têm boa capacitação para as atividades que exercem em conjunto, inclusive para um programa radiofônico dessa categoria. Além do mais, são homens experientes na lida com as famílias como esposos, pais e avós carinhosos. Não faltam patrocinadores para sustentar o “Família, Plano de Deus”. Os empresários estão cada vez mais cientes de que, partindo do princípio da centralidade da família em relação à construção da sociedade, a evangelização ilumina-a e desenvolve-a integralmente. Dessa forma, todos os seus segmentos sociais são beneficiados, oxigenados, sem esquecer a Igreja, que usufrui particularmente da solidez e bem-estar da instituição familiar. O próprio Senhor Jesus garantiu que o evangelho anunciado e vivido é sal, luz, fermento para o mundo. Os radiouvintes são motivados com um quase refrão dos locutores, que não deixam de insistir na “grande família” formada através das ondas do rádio durante aquela hora. E sente-se essa verdadeira comunhão em torno de uma realidade que não deixa excluída uma pessoa sequer. Afinal, quem não luta, não sofre, não reza por uma família? Temos, todos, uma família, que desejamos preservar, recuperar, fortalecer e amar.

Diáconos Zimmermann e Hilário ocupam o microfone da rádio semanalmente

viver bem, sem dívidas, construindo um futuro de tranquilidade e, assim, poder se ocupar das coisas que realmente importam. Os especialistas em finanças aconselham que o 13º salário deve ser usado prioritariamente para quitar dívidas, ou contas em atraso, para se livrar dos juros. Com o que sobrar, reserve uma parte para abrir uma poupança e concretizar algum sonho (a casa própria, um carro, os estudos dos filhos, uma viagem). Finalmente, destine uma parte de seus ganhos para aproveitar as festas de fim de ano com sua família, amigos ou comunidade, preparando uma bela ceia e também vivendo a caridade.

[+] Algumas dicas de economia doméstica: 1. Envolva sua família. Esposa, marido e filhos têm que conhecer a realidade financeira da casa e colaborar nas economias. 2. Mantenha um padrão de vida conforme o seu rendimento para não se endividar. 3. Anote tudo o que gasta para saber se as suas despesas estão compatíveis com os rendimentos.

A família está nos planos de Deus e esta é a mensagem do programa

4. Fuja dos supérfluos. Quando for fazer compras, leve uma lista do que precisa e atenha-se a ela. 5. Diante de uma vitrine ou de uma promoção irresistível, avalie se você realmente precisa comprar aquele item. 6. Se tiver dívidas, procure quitá-las o mais rápido possível. Comece pelas menores ou as que têm juros mais altos. Se precisar de um empréstimo, opte por alternativas com juros menores,

como a ajuda de algum parente ou conhecido. 7. Se estiver com dificuldades financeiras, adote temporariamente uma política de economia, como deixar o carro na garagem, diminuir as saídas (festas, restaurantes ou cinemas) ou ainda privar-se de alguns itens mais caros. 8. Evite ter cheques de vários bancos ou vários cartões de crédito. Controle rigorosamente o talão de cheques e o extrato do cartão de crédito, pois eles têm juros muito altos. 9. Evite fazer compras parceladas ou financiadas. Faça um esforço para guardar o dinheiro e pagar à vista o que deseja comprar. 10. Mantenha o hábito de guardar um pouco de dinheiro na poupança ou aplicação. Isso o ajudará em situações de emergência.

Toda a comunidade pode ouvir e participar do programa, aos sábados de manhã

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Como ensinavam nossos pais, mais importante do que ganhar dinheiro é gastá-lo com sabedoria. Na bíblia mesmo, encontramos muitos conselhos sobre a necessidade de tratar o dinheiro com sabedoria. A exemplo dos Provérbios, onde se lê: “Os planos de quem é diligente produzem abundância, quem se apressa demais, está sempre na pobreza”. Portanto, saber administrar o que se tem é o ideal para não incorrer no risco de se tornar escravo do dinheiro, ao invés de seu senhor. Especialmente nesta época, com o 13º salário nas mãos, é importante planejar – conjuntamente - o orçamento familiar para

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CELEBRAÇÕES

Unidos pela fé, os cristãos tornam-se comunidade A vivência de momentos marcantes na vida da Diocese de Blumenau

Cerca de 250 animadores e representes de CEBs/Grupos de Reflexão de todas as paróquias realizaram no dia 16 de outubro, um encontro na Paróquia São Francisco de Assis, Bairro Fortaleza. O padre José Norbey acompanhou e orientou a programação, que serviu para o revigoramento desse projeto pastoral e encaminhamento da agenda: Encontro Estadual (7 a 9 de setembro de 2012) e Encontro Interdiocesano (20 de maio de 2012). Dom José celebrou a missa de encerramento, junto com o padre João Bandoch.

A comunidade São João Apóstolo Evangelista, da Paróquia Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, realizou novenário em honra da padroeira, culminando com a festa no dia 12 de outubro. A missa foi presidida pelo pároco padre Paulo e concelebrada pelo vigário paroquial padre José. As novenas contaram com a participação de todas as comunidades da paróquia e também das paróquias Santa Paulina e São Domingos de Gusmão.

A missa de abertura do Congresso Eucarístico Diocesano, dia 25 de setembro, na Catedral, foi presidida por dom José Negri e concelebrada por diversos sacerdotes, com a participação de grande número de fiéis, de todas as paróquias da Diocese. Um ministro representante de cada paróquia levou uma hóstia grande consagrada para a sua comunidade, como sinal da unidade diocesana em torno da Eucaristia.

Uma missa na Catedral São Paulo Apóstolo, no dia 30 de setembro, presidida pelo padre João Bachmann, comemorou o Dia Nacional do Idoso. Logo após, no Salão Porta Aberta, houve a confraternização com uma animada tarde dançante, onde foram oferecidos serviços de saúde, orientações de bancários e um café patrocinado pela Associação dos Aposentados e Pensionistas.

Na missa de encerramento do Congresso Eucarístico Diocesano, dia 02 de outubro, também na Catedral, novamente presidida por dom José e concelebrada por sacerdotes de várias paróquias, foi feita uma coleta especial em benefício dos atingidos pela enchente. Ao final da celebração, o bispo entregou as ofertas à Cáritas Diocesana.

O encontro festivo intitulado “Beraká”, realizado pela Comunidade Arca da Aliança, reuniu 35 casais, na Chácara Cidade de Deus, no dia 8 de outubro. Beraká é palavra hebraica que significa “bênção” e, neste encontro participam somente casais. Houve bênção das alianças, renovação do compromisso matrimonial com a presença do padre Raul Kestring, testemunhos, entronização da imagem de Nossa Senhora de Fátima, jantar e dança.


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