Jornal da Diocese de Blumenau Outubro/2010

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Jovens em missão na comunidade de Blumenau ANO X - Nº 110 - Outubro de 2010 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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Jornal da

Diocese de Blumenau

QUAL A NOSSA MISSÃO? Da nossa resposta depende a felicidade de muitos que não conhecem o Caminho, a Verdade e a Vida: Jesus Cristo


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Opinião

“Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho te dou: em nome de Jesus Cristo, levanta-te e anda” (At 3,6)

Dizer sim ao chamado de Cristo

“Jesus aproximou-se e falou aos discípulos: toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizandoos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo” (Mt 28,18-20)

Artigo

Editorial

Outubro é o Mês Missionário. E Missão não é somente o trabalho dos padres, diáconos e leigos que cumprem sua vocação nas paróquias, ou dos que partem para terras distantes para evangelizar. Ser discípulo missionário é a vocação do cristão batizado, que tem o compromisso de viver as palavras de Cristo, amando e ajudando ao próximo. Somos chamados a assumir nosso papel, como evangelizados e evangelizadores. A sermos não apenas cumpridores dos sacramentos, mas testemunhas dos reais valores da vida. Somos chamados a carregar no coração, na liturgia e nas atividades paroquiais, o anseio de Jesus, quando disse “ide pelo mundo e fazei meus discípulos todas as gentes”. Cristo nos conclama a sairmos de nossa fé de comodismo, da hora marcada nas celebrações dominicais, para sermos cristãos em tempo integral. Ir até as pessoas, famílias, comunidades e os que precisam, para comunicar e partilhar o dom do encontro com Cristo, levando um novo sentido de amor, alegria e esperança. Esta edição traz exemplos de missionários da comunidade que abraçaram sua vocação e saíram a proclamar o amor e a palavra salvadora. Como o grupo jovem que visitou famílias no Bairro Ribeirão Fresco, o relato do diácono João Ernesto sobre Humaitá, os movimentos da Lareira e Cursilho e a missão fundamental da catequese. Inspirados no desafio da Missão Continental, lançado pelos bispos latino-americanos e caribenhos em 2007, devemos nós, também, dizermos sim ao chamado e permitir que a luz de Cristo brilhe diante das trevas do ódio, do desânimo, da doença e da injustiça, fazendo, assim, acontecer o Reino de Deus, com vida plena e abundante para todos.

A missão não pode parar

O fim do mundo ao qual quero me referir se chama Humaitá (AM). Vamos meditar, neste outubro, sobre o que temos feito para que aquele povo tão sofrido possa receber a Palavra de Deus. Em março de 2001 tive a felicidade de fazer uma experiência missionária e Dom Angélico me enviou para a Amazônia. Durante três meses e meio viajei com Dom Francisco, bispo da Diocese de Humaitá, por aquela vasta região, no que foi também a sua primeira visita pastoral. Fazia pouco tempo ele assumira a direção da Igreja local. Tive a oportunidade de conhecer as dificuldades de um missionário na Amazônia. Retornei outras três vezes e numa delas os diáconos Arnaldo Schure (in memoriam) e Luiz Bastiani foram comigo. Nas últimas visitas pude notar que muito

pouca coisa foi feito para evangelizar o povo do interior. Ajudamos, sim, na construção de duas capelas. Mas o que precisamos, urgentemente, é de enviar missionários leigos, padres e diáconos para ajudar Dom Francisco e seus sacerdotes nesta missão de levar a Palavra de Deus para nossos irmãos amazonenses. O que temos feito até agora é pouco, diante da imensidão territorial e das necessidades evangelizadoras da Diocese Irmã de Humaitá. Precisamos nos mobilizar e continuar ajudando estas comunidades tão carentes. São Paulo diz: “ai de mim se eu não evangelizar”.

Dom José

Orientações para as eleições 2010

“A família merece atenção especial, ao analisarmos as propostas dos candidatos”

1. Primeiramente, é preciso falar da n necessidade de se valorizar o voto como e expressão fundamental da democracia. A participação no processo eleitoral, de f forma consciente e responsável, revela o compromisso com as “realidades t temporais”, lugar de revelação da vida doada por Deus. Além disso, considerese como importante conquista da sociedade brasileira a lei da Ficha Limpa. Lembre-se, inclusive, de que foi graças à mobilização de muitas comunidades eclesiais que esse projeto passou a ter validade, já para as próximas eleições. Não basta, porém, votar. Não basta mesmo escolher um candidato de ficha limpa, por mais fundamental e importante que ela seja. Nossa missão vai além: levar o candidato de ficha limpa a ser eficaz e a se manter ético durante o exercício do mandato, sempre a serviço do bem comum. 2. Examinar bem os projetos dos

candidatos, verificar se suas propostas defendem a dignidade da pessoa e da vida, desde a sua concepção até o seu término natural. A defesa da vida deve traduzir-se em projetos que ajudem a construir a cultura da paz, por meio da inclusão social e da proteção das pessoas contra as diversas formas de violência. A defesa da cultura da vida, no entanto, exige que os valores da bioética não sejam diferentes dos valores da ética social. 3. Deve-se verificar se os candidatos têm compromisso com a questão ecológica, com os cuidados que devem ser adotados para a proteção da infância e da adolescência e para o combate à prostituição, à pornografia e à exploração do trabalho infantil. Apurar se eles defendem a efetivação de políticas públicas para a juventude, as quais promovam a prevenção contra toda forma de violência e se estão

engajados na defesa da dignidade e dos direitos dos idosos. 4. A família merece atenção especial, ao analisarmos as propostas dos candidatos. Como cristãos empenhados na defesa do projeto de Deus para a família, devemos avaliar com discernimento as propostas relacionadas com ela e ao desenvolvimento integral de seus membros. Como se posicionam, por exemplo, os candidatos em relação ao aborto? Devemos estar atentos para avaliar o comprometimento deles com políticas públicas que assegurem a promoção dos valores que possibilitam acesso a todos os benefícios sociais que devem ser assegurados num Estado de direito. 5. No campo da educação, há que se observar a defesa de uma escola pública de qualidade, além de incentivo à escola particular e ao ensino

Diácono João Ernesto da Silva

religioso escolar confessional e plural, segundo o acordo firmado entre o Brasil e a Santa Sé. Deve ser apoiada a democratização dos meios de comunicação, assegurando a todos os segmentos da sociedade civil organizada o acesso a esses meios e o direito à informação completa. Essas são algumas ideias sobre como podemos envolver nossas comunidades na reflexão sobre as questões que tocam o progresso e o desenvolvimento do nosso País. Com o Papa Bento XVI, na encíclica Caritas in Veritate, constatamos que “perante os enormes problemas do desenvolvimento que quase nos levam ao desânimo e à rendição, vem em nosso auxílio a palavra do Senhor Jesus Cristo, que nos torna cientes deste dado fundamental: “sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5), e nos encoraja: “eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo” (Mt 28,20).

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Diocese

Aclamai o Senhor por toda a terra. Servi o Senhor com alegria. Vinde, entrai exultantes em sua presença” (Sl 99,1-2)

COMUNIDADE

Dioceses de Blumenau e Joinville celebram sua caminhada Milhares participaram do Encontro Interdiocesano, dia 12 de setembro Mais de quatro mil representantes dos Grupos de Reflexão das dioceses de Joinville e Blumenau estiveram reunidos no dia 12 de setembro, para a 2ª Concentração Interdiocesana dos Grupos de Reflexão. No mesmo dia, todas as dioceses de Santa Catarina celebraram

o projeto na Regional Sul IV da CNBB. Em Blumenau, as atividades contaram com a assessoria teológica-pastoral do Padre Wilson Groh, vigário paroquial da Catedral de Florianópolis que dedica seu ministério aos excluídos, num trabalho evangelizador e educativo da gente pobre.

Esse testemunho foi destacado por Dom José Negri. “Não só teoria e palavras bonitas trouxe o Padre Wilson, mas falou do que vive em seu ministério sacerdotal junto aos pobres e excluídos. Suas reflexões foram incisivas e esclarecedoras”, disse. Osires Ferrari, participante dos

CURTAS DIA DO CATEQUISTA A comunidade da Paróquia Santa Cruz, na Velha Central, celebrou o Dia do Catequista com uma missa solene presidida pelo Padre Norbey, no dia 29 de agosto. Os catequistas foram homenageados pela sua perseverança na difícil tarefa de levar a Palavra de Deus e os preceitos cristãos às nossas crianças e jovens.

Grupos de Reflexão e membro da coordenação das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) em Blumenau, ressaltou que o palestrante foi muito feliz ao acentuar a “Igreja do avental”, expressão que significa a atitude de serviço, distintivo da Igreja de Jesus e de todos nós como seus membros.

BLUMENAU 160 ANOS

Grupos de Reflexão das dioceses de Blumenau e Joinville reunidos em missão

Bispos Dom José e Dom Irineu

O mandato missionário de Jesus A programação teve a participação do grupo de jovens do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, que apresentou a encenação sobre o mandato missionário de Jesus. Dois símbolos chamaram a atenção. A rede representou os apóstolos

e sua profissão de pescadores ao serem chamados. Um casal de noivos lembrou o casamento de Caná da Galiléia, onde Jesus fez seu primeiro milagre, mostrando a importância do casal e da família para seu projeto de amor.

A missa presidida por Dom José e concelebrada por Dom Irineu Pedro Sherer, bispo diocesano de Joinville, encerrou o encontro, com a presença de sacerdotes, diáconos, seminaristas, religiosas, membros das comunidades das duas dioceses. Encorajadoras e sintoni-

Presente desde os primórdios da colonização em Blumenau, a comunidade católica uniu-se às comemorações pelos 160 anos da cidade, no dia 2 de setembro. O sentimento de ação de graças ao Criador por ter dotado esta terra de tantas riquezas foi expressado nas celebrações.

PASTORAL DO IDOSO zadas com o desafio dos Grupos de Reflexão em nossa realidade social foram as palavras de Dom Irineu e de Dom José. Serviram-se do Evangelho do filho pródigo para falar ao coração dos dedicados agentes de pastoral. Somos todos chamados a fazermos a festa

de Deus. Qual é essa festa? A da reconciliação, da conversão, da alegria, da partilha, da libertação dos nossos males, a festa do amor. Por isso, os agentes de Grupos de Reflexão sempre voltam à luta, a caminhar rumo ao projeto de Jesus que é vida em abundância para todos e todas.

Várias paróquias têm trabalhado a Pastoral da Pessoa Idosa, mas o objetivo da coordenação diocesana é estender sempre mais sua abrangência, valorizando as pessoas que já contribuíram com o nosso País e a Igreja. Para organizar este movimento em sua comunidade, entre em contato com a coordenadora Elisabete Munareto Piccolo: (47) 3334-3716 ou betemunareto@gmail.com.


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Igreja

“Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,19)

SANTO DO MÊS

PAPA

A fé é um dom que deve ser

Visita do Pontífice ao Reino Unido foi marcada pelos desafios da Igreja “A fé em Deus não é um problema, mas um dom que deve ser redescoberto. A fé é a melhor maneira de enfrentar os desafios da vida no século 21”. A mensagem preparatória deu a tônica da visita do Papa Bento XVI ao Reino Unido, entre os dias 16 e 19 de setembro. Vindo a convite da rainha Elizabeth II, o Pontífice passou pelas cidades de Edimburgo (Escócia), Londres, Glasgow e Birmingham. Esta foi a primeira visita pontifícia de Estado ao Reino Unido, desde os tempos da Reforma. Em 1982 João Paulo II esteve no país de maioria anglicana, porém, em uma visita pastoral. A estada de Bento XVI foi a resposta a um convite das autoridades civis e religioAbadia de Westminster, onde o Papa presidiu uma celebração ecumênica durante sua estada na Grã-Bretanha

sas locais. Um dos eventos da nova visita foi a beatificação do cardeal John Henry Newman, que ocorreu na missa em Birmingham, no dia 19 de setembro. Newman foi um estudioso, escritor e poeta, sacerdote de paróquia muito querido pelos fieis. A visita do Papa celebrou, também, o papel da educação católica no país londrino. Logo na chegada, Bento XVI se comunicou com alunos das escolas locais por uma conexão de internet. Convidou as crianças a acompanhar os eventos de sua visita, onde quer que se encontrassem e pediu que os estudantes ajudassem a sustentá-la com suas orações.

Pontífice foi à Inglaterra a convite da Rainha Elizabeth II e de lideranças da Igreja O papa se encontrou com líderes de outras religiões e fez uma visita de cortesia aos líderes anglicanos. Em Westminster, se reuniu com expoentes da sociedade civil,

do mundo acadêmico, cultural e empresarial, com o corpo diplomático e com os líderes religiosos da cidade, onde presidiu uma celebração ecumênica.

Visita ocorreu sob críticas e protestos A passagem do Papa pela Grã-Bretanha foi marcada também por polêmicas e manifestações contra o esquema de segurança e os custos da visita. Grupos ativistas organizaram protestos para criticar que os valores - 12 milhões de libras ou R$ 33,5 milhões – tivessem sido financiados pelo contribuinte britânico. Alegaram que o Vaticano não é um Estado e que as religiões deveriam se pagar com fundos próprios. Os manifestos, porém, miraram em outro alvo: os escândalos de pedofilia contra

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padres católicos, que se intensificaram no ano passado e afetaram diversos países, entre eles o Reino Unido. Outro ponto de conflito da visita foi o posicionamento da Igreja, contrária às leis de igualdade a favor dos homossexuais.

Defesa Em defesa da Igreja, padres e jornalistas lembraram que o Vaticano é uma entidade soberana, criada e reconhecida antes dos Pactos de Latrão, que instituíram o Estado da Cidade do Vaticano, em 1929, e que hoje mantém relações diplomáticas com 178 países. Lembraram ainda que o Papa esteve no país como convidado das autoridades do Estado e da Igreja e, nesta condição, os custos e os esforços para a organização da visita correm por conta de quem convida.

A vida despojada de Francisco de Assis O dia dedicado a São Francisco de Assis é 4 de outubro, dia seguinte à sua morte. Nascido em Assis, cidade medieval da Itália, em 1182, ele é uma das mais atraentes personalidades da história. “Homem sem fronteiras, que tem catalisado a simpatia de todos, católicos e acatólicos”, afirma dom Servilio Conti (IMC) em seu livro “O Santo do dia”. Convertendo-se da vida mundana que levava, começou a praticar o amor para com os pobres. Francisco assumiu a vida evangélica da pobreza. Seu ideal tornou-se a assemelhar-se a Jesus Cristo que “aniquilouse a si mesmo tomando a forma de escravo” (Fl 2,7) para salvar a humanidade. Tal liberdade de espírito proporcionou-lhe incomum alegria que, aliada à sua natural liderança, atraiu seguidores, iniciando a benemérita Ordem Franciscana. Clara de Assis, sua conterrânea, despertou para o mesmo estilo de vida, iniciando o ramo feminino da Ordem. Em Francisco, a Igreja recebeu talvez o carisma mais renovador da sua história. E o fundador constituiu-se em inigualável ícone do cristianismo, porque dele se pode afirmar a palavra do Apóstolo Paulo: “Não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Novidade para a espiritualidade do seu tempo foi a comunhão que vivia com a natureza, e os seres criados, numa fraternidade universal. Em nossos tempos, declarado pela Igreja como padroeiro da ecologia, inspira os que desejam recuperar o paraíso feito por Deus. Dois anos antes da sua morte, aos 44 anos, assemelhou-se a Cristo mais profundamente através das chagas, que lhe sangravam e doíam pelo corpo. São Francisco, roga por nós!

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“Conhecer Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber, tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” Irmã Anna Gonçalves

Catequese

A experiência do encontro com Jesus

COMPROMISSO

Iniciação à vida cristã: um processo de inspiração Conhecendo o documento de estudos da CNBB A coordenação diocesana de catequese da Diocese de Blumenau, durante este ano, destacou o desafio da formação continuada das coordenações comarcais e de catequistas, através de estudo e reflexão do tema “Iniciação à vida cristã: um processo de inspiração catecumenal”. Esta reflexão atende a um pedido da 46ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, celebrada em 2008. Situa-se, também, como um desdobramento do documento Diretório Nacional de Catequese - cf. DNC, nº 3538; 45-50, aprovado pela 43ª Assembléia em agosto de 2005. Quer ser, também, uma resposta à interpelação de Aparecida: “A iniciação à vida cristã é um desafio que devemos encarar com decisão, com coragem e criatividade, visto que em muitas partes tem sido pobre e fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora” (nº 287). A partir desta edição e nos próximos meses, desenvolveremos o tema em destaque em partes, para que as pessoas tenham possibilidade de ir se inteirando do que é “Iniciação à vida cristã”. Nosso destaque será: Com quem contamos? Onde?

Grupo de catequistas da Diocese em formação na Escola Regional, em Lages 1. INTRODUTORES/AS

“Ora, como invocarão aquele em quem não creram? Como crerão naquele que não ouviram? E como ouvirão, se ninguém o proclamar? E como proclamar se não houver enviados” (Rm 10,14-15)

Sua principal tarefa específica e indispensável, no processo iniciático, é de acompanhar os iniciantes durante o pré-catecumenato, preparando-os para acolherem o dom da fé, o anúncio da Boa Nova e para assumir o encontro pessoal com Jesus Cristo. Cabe-lhe, através da vida e de seu entusiasmo, ajudar o iniciando a encantar-se por Jesus Cristo, pessoa, mensagem e missão. O iniciante sabe e sente que pode contar com o apoio afetivo

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e de fé, por parte de alguém que para ele é fidedigno. O introdutor deve deixar claro em sua missão que não está só, tão pouco o iniciante, pois toda a comunidade eclesial está envolvida. O introdutor deverá ser escolhido pela coordenação da Iniciação à Vida Cristã e submetido à aprovação do Conselho Pastoral, sendo devidamente preparado. Veja na próxima edição: o papel dos padrinhos e da família na Iniciação à Vida Cristã.

A Diocese de Blumenau sempre teve a preocupação com a formação continuada sobre a dimensão bíblico-catequética para coordenações comarcais, paroquiais e comunidades. O objetivo é capacitar catequistas multiplicadores para transformar a catequese doutrinária e de conservação em uma catequese formadora de discípulos missionários. Estamos assiduamente presentes na Escola Regional de Catequese, com representantes das paróquias, bom aproveitamento e acompanhamento da coordenação diocesana, participando da dinâmica, estudos e elaboração de trabalhos. Nesta segunda etapa deu-se continuidade ao tema “Iniciação à Vida Cristã”, com o enfoque “Jesus Mestre: A experiência do encontro com Jesus”. Buscamos orientações e tivemos relatos da experiência do Padre Jean, assessor da Escola Regional. Optamos por começar por nós mesmos! Esta postura nos dará consistência e força para termos coragem de enfrentar um dos temas mais desafiadores de nossa ação evangelizadora: levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo, como fazêlos mergulhar nas riquezas do Evangelho (Doc. de Estudo 97 da CNBB).

diálogo, comunidade. Jesus ia quebrando na cabeça e no coração do povo a imagem patriarcal de um Deus severo e distante. Na raiz de seu ensinamento e atitudes estava uma experiência de Deus e da vida, em contraste com a imagem de Deus expressa nas atitudes dos escribas e na estrutura oficial da religião da época. Outro ponto importante é a Leitura Orante da Palavra como “educação” e maturidade do discípulo seguidor de Jesus. Foi progressivo, crescente e exigiu renovadas adesões e aprofundamentos. Havia encontros. Dava-se lugar à Palavra. Escutavam. Havia diálogo e profundidade. Caminhavam. Recuperavam as motivações, reconstruíam as relações. E os discípulos amadureciam nos seus vínculos com o Senhor Jesus. São estes os motivos pelos quais a Igreja retoma a Leitura Orante da Palavra, que proporciona intimidade com a Escritura. Ela favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo, semelhante ao modo de tantos personagens do Evangelho. Todos, graças a este encontro, foram iluminados e recriados, porque se abriram à experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e vida (DAp 249).

Uma nova catequese Com a Iniciação à Vida Cristã buscamos uma nova catequese: ternura, diálogo, comunidade. Toda a experiência de Deus traz consigo uma mudança no relacionamento. Foi o que caracterizou esta nova catequese, tanto dos discípulos de Isaias, como de Jesus: ternura,

(extrato dos textos “Discípulos e servidores da Palavra de Deus e a missão da Igreja no mundo”, instrumento de trabalho da 48ª AG da CNBB, ainda não publicado). (Texto: Jesus Mestre: A experiência do encontro pessoal com Jesus, de Frei Carlos Mesters e Francisco Orofino).

Ir. Anna Gonçalves Coordenadora Diocesana de Catequese


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Ecumenismo

“A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma” (At 4,32)

SÍNODO

Assembleia especial reúne bispos do Oriente Médio

Encontro será em outubro, sob o tema “A comunhão e o testemunho”

Convocados pelo Papa Bento XVI, representantes da Igreja Católica, no Oriente Médio, se reúnem de 10 a 24 de outubro, em Roma, para a assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos. A presença da Igreja, na região, a comunhão e o testemunho serão os temas da reunião, que será presidida pelo Pontífice. A preparação do evento ocorreu através de um Instrumento de Trabalho, dirigido aos membros das Conferências Episcopais, diretamente interessadas. Esta é a primeira vez que o Vaticano convoca um sínodo sobre o Médio Oriente, região em que os cristãos são minoria, em países predominantemente muçulmanos. São aguardadas as lideranças das igrejas católicas de rito oriental - que têm um Direito Canônico próprio (também chamado de

Bento XVI vai falar da presença da igreja e do testemunho dos cristãos “sui iuris”) - e representantes do episcopado de rito latino daquela região. A Igreja de Cristo nasceu no Oriente Médio, mais precisamente em Jerusalém, onde os apóstolos receberam o Espírito Santo e a missão

de anunciar o Evangelho a todos os povos. Ao longo da história, porém, a Igreja sempre encontrou desafios naquela região, por questões culturais ou políticas, de discriminação e até perseguições religiosas. Este cenário evidencia

o tema escolhido pelo Papa Bento XVI para a assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, o qual abordará a comunhão e o testemunho. Em primeiro lugar, é preciso confirmar os perseverantes cristãos orientais em sua fé e encorajá-los a viver nutridos pela Palavra de Deus e os Sacramentos da Igreja, mesmo diante das adversidades. Outro desafio é o da unidade entre as Igrejas “sui iuris” com outras igrejas cristãs não-católicas (como a Ortodoxa), para que possam oferecer um testemunho de vida cristã autêntica, alegre e atraente. Desta forma, estarão contribuindo para a convivência social, o desenvolvimento dos valores espirituais, a promoção da dignidade humana e a construção da paz naquela região de constantes conflitos.

Igrejas orientais têm ritos próprios, mas a mesma fé cristã Entre as igrejas orientais católicas aguardadas para o Sínodo estão a Maronita, a Greco Melquita, a Caldeia, a Católico-Siriana, a Armênia, a Copta e a Ucraniana. Conforme enfatiza o cardeal Odilo Pedro Scherer no site da CNBB, as igrejas de rito oriental são todas católicas, unidas ao Papa, assim como a nossa igreja de rito latino, todavia, com rito próprio.

VB

MC

“Há uma grande variedade de expressões próprias dentro da Igreja que, em geral, as desconhecemos por sermos, na imensa maioria, de rito latino. Contudo, aqui mesmo, no Brasil, temos as eparquias (ou dioceses) de rito ucraniano, maronita e melquita e um exarcado (ou diocese) de rito armênio, com seus bispos próprios. Isso se explica pela presença numerosa de

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imigrantes”, esclarece o cardeal. Na opinião de Dom Scherer, o Sínodo do Oriente Médio fará aparecer a dor de tantas feridas abertas na vida daqueles povos e nas comunidades cristãs ali presentes. Mas também poderá ser uma grande ocasião para encontrar caminhos concretos para a paz e a convivência harmoniosa entre os filhos de Abraão, todos crentes no Deus Cardeal Odilo Scherer único e verdadeiro.

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Justiça e clima em debate Assuntos, como: ecologia, economia e vida, serão abordados durante a 4ª Jornada Ecumênica para o Brasil, América Latina e Caribe. O enconntro acontece de 11 a 15 de novembro, em Itaici (SP). O principal desafio será o de estabelecer um vínculo entre os temas propostos e a justiça social. A Jornada Ecumênica foi realizada, pela primeira vez, em 1994 e, desde então, os temas acompanham as transformações do mundo e o descaso da humanidade em relação aos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais, isso tem contribuído para aprofundar o abismo entre ricos e pobres.

No terceiro encontro, o símbolo foi a rede, representando a união dos jornadeiros, igrejas, organizações e instituições ecumênicas, através dos movimentos e organizações sociais, para possibilitar um processo de criação, ampliação e fortalecimento do movimento ecumênico no Brasil e demais países da América Latina e Caribe. Neste ano, a 4ª Jornada quer ir além das discussões e propor uma atitude coletiva para encarar os desafios da justiça climática, capaz de demonstrar a contribuição do ecumenismo para ampliar o poder das populações mais vulnerabilizadas por essas questões. A juventude será o eixo transversal das discussões nesta jornada.


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Enfoque Pastoral

“De dois em dois, tal como Jesus enviou seus discípulos, nossos missionários percorreram ruas, morros e escadas para encontrar crianças, adolescentes, jovens, famílias e enfermos”. Pe. Raul Kestring

MISSÃO

Jovens, casais e religiosas cumprem seu papel evangelizador

CURTAS

Grupo visitou famílias e levou a Palavra de Deus ao Bairro Ribeirão Fresco Um exemplo da missão evangelizadora foi dado no dia 4 de setembro por um grupo da Catedral São Paulo Apóstolo, que passou o dia visitando famílias, animando as crianças e celebrando a Palavra junto à comunidade da Rua Pastor Oswaldo Hesse, em Blumenau. Membros do Grupo de Jovens Emanuel, as irmãs carmelitas e casais da comunidade participaram da missão que iniciou às 7h30, na Catedral, com a bênção e o envio do Padre João Bachmann. Os missionários seguiram para o bairro, onde fizeram visitas, levando conforto, paz e a bênção de Deus. “De dois em dois, como Jesus enviou seus apóstolos, os missionários percorriam

Comunidade viveu a experiência de ser discípulo de Cristo ruas poeirentas, morros e escadas, para encontrar crianças, adolescentes, jovens, famílias, tóxico-dependentes,

enfermos”, disse Pe. Raul Kestring. Ao meio-dia se reuniram na Escola Pastor Faulhaber

Diocese representada no Congresso Vocacional Latinoamericano O bispo Dom José Negri e o Padre Marcelo Martendal representaram a Diocese de Blumenau no 3º Congresso Vocacional do Brasil, no início de setembro, em Itaici (SP). Durante cinco dias, 386 animadores vocacionais de todo o País estudaram e debateram o tema “Discípulos missionários a serviço de todas as vocações”. No encontro, o secretário do Departamento de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latinoamericano, Padre Alexis Rodrigues, falou sobre o congresso que acontecerá de 31 de janeiro a 5 de fevereiro de 2011,

para um almoço improvisado. Nos rostos, sinais do cansaço da caminhada e a alegria da experiência vivida. Mesmo

encontrando muitas casas fechadas, o sentimento era de gratidão a Deus por momentos de doação e testemunho de fé cristã. A tarde foi dedicada ao encontro com crianças, jovens, adultos e idosos, que vieram até à escola para receber conselhos espirituais, bênçãos ou para conversar. O dia encerrou com a celebração da missa pelo Pe. Raul Kestring, com a presença de membros da comunidade Sagrada Família, em formação no bairro. Juntos, todos puderam agradecer a Deus a oportunidade de terem encontrado o espírito da partilha de fé, amor e esperança. Sem distinção entre doadores e receptores do amor e da graça do Senhor, a celebração transpareceu comunhão e amizade.

Vinte representantes das pastorais e dos movimentos das paróquias da Comarca Norte de Blumenau participaram no dia 24 de agosto, da reunião do Conselho Comarcal de Pastoral, coordenado pelo Padre Roberto Fritzen, da Paróquia Santa Terezinha, Bairro Escola Agrícola. Sete paróquias da região participaram, externando suas conquistas e desafios na evangelização comarcal e diocesana. Riqueza de projetos, determinação em superar lacunas, gente generosa e comprometida, foram evidenciados no encontro.

ASSEMBLEIA DIOCESANA

OPINIÃO

na Costa Rica. A expectativa é reunir 400 pessoas, incluindo uma representação de 30 a 40 brasileiros. O objetivo é fortalecer a cultura vocacional, para que os batizados assumam seu chamado de discípulos missionários de acordo com a realidade da América Latina e Caribe.

CONSELHO PASTORAL

“Foi um momento forte de Igreja por três aspectos. Primeiro: delegados do Brasil inteiro me faziam pensar em uma Igreja comprometida com a atenção às vocações. Segundo: a alegria e o entusiasmo nos rostos dos animadores das vocações, empenhados em querer aprofundar a falta de vocações a partir das causas principais que vêm da análise da sociedade de hoje. Terceiro: a centralidade à Palavra de Deus como inspiradora para os agentes da Pastoral Vocacional, orientando nossos passos e os programas e estratégias, para que o chamado do Senhor seja acolhido com generosidade pelos jovens que virão a nós”. Dom José Negri PIME

Franciscanas

A Paróquia Santa Isabel, no Bairro Progresso, será anfitriã da Assembleia Diocesana deste ano, que ocorre em 16 de outubro, das 8h30 às 13 horas, no Salão Paroquial daquela comunidade. Em pauta, a revisão das prioridades assumidas no evento do ano passado e a definição das prioridades pastorais para 2011.

Irmãs Catequistas

Jovem, se você deseja seguir Jesus Cristo do jeito de Clara e Francisco de Assis, entre em contato conosco. Vivemos como “irmãs do povo”, em pequenas comunidades, buscando construir um mundo mais humano e solidário.

Nosso Contato: Província Imaculado Coração de Maria - Tel: (047) 3323-1789 Correio eletrônico: Irmã Marlene Eggert: mar.eggert@hotmail.com Visite nosso site: www.cicaf.org


Especial

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CHAMADO

O Espírito Santo nos move e nos coloca em permanente estado de Missão No Mês Missionário, uma reflexão sobre a nossa tarefa como cristãos junto aos necessitados e à sociedade O mês de outubro é o Mês Missionário, quando a Igreja Católica em todo o mundo intensifica as iniciativas de formação, informação e animação para a sua missão evangelizadora. O objetivo é promover e despertar a consciência para a vida missionária cristã de cada um, especialmente, para as vocações missionárias. As atividades culminam no dia Mundial das Missões, penúltimo domingo do mês, que em 2010 será no dia 24 de outubro, uma tradição que remonta há 1922, quando o Papa Pio XI constituiu as obras missionárias como instrumentos principais e oficiais da cooperação missionária em toda a Igreja. Na Diocese de Blumenau, a data será especial, como foi em 2009, quando a Missa Solene celebrada por Dom José Negri marcou a abertura do Projeto da Missão Continental na comunidade diocesana. A oportunidade é de reflexão e mudança quanto à nossa tarefa na animação missionária das paróquias, nas pastorais, movimentos e mesmo no seio da comunidade. Somos testemunhas e missionários, nas grandes cidades e nos campos, nas montanhas e florestas, em todos os ambientes de convivência social, nos mais diversos lugares da vida pública das nações, inclusive na política, nas situações extremas da existência, assumindo nossa solicitude pela missão universal da Igreja. Como esclarece o Documento de Aparecida, “a firme decisão missionária deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja” (n. 365).

O que é a Missão Continental

A mensagem de Dom José sobre a Missão Continental

Inspirados pela Palavra os cristãos são motivados a assumir sua missão como discípulos de Cristo

Semana Brasileira sobre a Missão Continental A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu em setembro (5 a 11), em Brasília, a Semana Brasileira sobre a Missão Continental. O evento é realizado, anualmente, desde 2008 e surgiu como um legado da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latinoamericana de Aparecida. Neste ano o tema central foram as palavras de Cristo aos apóstolos: “Vocês são tes-

temunhas destas coisas” (Lc 24,48). A Semana é promovida pelo Centro Cultural Missionário e Comissão Episcopal para a Dimensão Missionária, órgãos da CNBB. Seu objetivo é disseminar os três grandes temas do Documento de Aparecida: a espiritualidade missionária, a paróquia missionária e os projetos para uma nova evangelização. O evento deste ano foi

aberto à participação de todos os interessados. Até 2009 era restrito aos delegados dos 17 regionais da CNBB. Com isso, ampliou para 56 o número de participantes, entre presbíteros, religiosos, leigos e agentes de pastoral. A programação envolveu palestras sobre vários temas missionários, entre eles, a formação missionária moldada pelo estudo e pela leitura orante da Sa-

grada Escritura; os desafios de descobrir com os jovens a vocação de ser amigos e discípulos de Jesus e a missão inter gentes na América Latina e Caribe, junto aos migrantes das comunidades. Em uma das conferências, o bispo da Diocese de Floresta (PE), Dom Adriano Ciocca, membro da Comissão para a Missão Continental, disse que é preciso ter atenção para com todas

Oportunidade de reflexão sobre nossa tarefa nas comunidades

as realidades. Segundo o bispo, há uma tendência para o desânimo nos tempos atuais, que deve ser vencida pela fé em Cristo Ressuscitado. “Ele nos permite ler a realidade atual com outros olhos e nos reanima para a missão. Temos que nos colocar ao lado dos povos do nosso continente e acompanhá-los em sua caminhada, a partir da nossa fé, e com Ele trilhar novos caminhos”, afirmou.

Como batizados, somos todos evangelizadores

Anuncie Aqui Fone/Fax: (47) 3322-4435

Rua XV de Novembro, 955 - Centro Caixa Postal 222 - CEP: 89010-003 - Blumenau/SC

Em 2008, os bispos de todo o Brasil reunidos para a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latinoamericano em Aparecida lançaram a proposta de uma grande missão, em que toda a Igreja e todos na Igreja pudessem ver e saber sua importância como missionários. A ideia foi materializada na Missão Continental para a América Latina e Caribe e o Documento de Aparecida indica os caminhos. “A Igreja necessita de forte comoção, que impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente. Necessitamos de que cada comunidade se transforme num poderoso centro de irradiação da vida em Cristo”. O projeto “o Brasil na Missão Continental” está em plena comunhão com todas as Igrejas da América Latina e do Caribe e tem por objetivo “abrir-se ao impulso do Espírito Santo e incentivar, nas comunidades e em cada batizado, o processo de conversão pessoal e pastoral ao estado permanente de missão, para a vida plena”. A Missão Continental se torna um grande projeto de animação missionária, que desperta os cristãos, discípulos missionários no continente, para a missão “Ad Gentes”, que é parte constitutiva da própria natureza da Igreja. O trabalho se inicia dentro da própria comunidade, fazendo crescer a vida de conversão e de fé, para que todo discípulo de Jesus seja também missionário.

Capelinha missionária foi um presente do Papa Bento XVI

Tríptico, o símbolo A Missão Continental tem como símbolo, o Tríptico do Cristo, também chamada de Capelinha Missionária. Obra do artista peruano Eduardo Velásquez, o Tríptico foi um presente do Papa Bento XVI à Conferência de Aparecida e aos países da América Latina e do Caribe. O Tríptico representa o “Cristo do envio” e deve ser transformado, pela oração, em um ícone da devoção fervorosa e confiante

do povo cristão. Nele estão contidos elementos iconográficos como a representação de Cristo Ressuscitado, a vinda do Espírito Santo, os milagres, o chamado aos primeiros discípulos e o envio à evangelização. Na parte externa, o escudo papal de Bento XVI, a imagem de Nossa Senhora de Aparecida e de rostos dos povos latinoamericanos e as imagens de São Turíbio de Mogrovejo e Santa Rosa de Lima.

Cada comunidade deve ser um centro de irradiação da vida em Cristo

E-mail:onedaeq@terra.com.br --www.onedamoveis.com.br www.onedamoveis.com.br E-mail:onedaeq@terra.com.br


Especial

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CHAMADO

O Espírito Santo nos move e nos coloca em permanente estado de Missão No Mês Missionário, uma reflexão sobre a nossa tarefa como cristãos junto aos necessitados e à sociedade O mês de outubro é o Mês Missionário, quando a Igreja Católica em todo o mundo intensifica as iniciativas de formação, informação e animação para a sua missão evangelizadora. O objetivo é promover e despertar a consciência para a vida missionária cristã de cada um, especialmente, para as vocações missionárias. As atividades culminam no dia Mundial das Missões, penúltimo domingo do mês, que em 2010 será no dia 24 de outubro, uma tradição que remonta há 1922, quando o Papa Pio XI constituiu as obras missionárias como instrumentos principais e oficiais da cooperação missionária em toda a Igreja. Na Diocese de Blumenau, a data será especial, como foi em 2009, quando a Missa Solene celebrada por Dom José Negri marcou a abertura do Projeto da Missão Continental na comunidade diocesana. A oportunidade é de reflexão e mudança quanto à nossa tarefa na animação missionária das paróquias, nas pastorais, movimentos e mesmo no seio da comunidade. Somos testemunhas e missionários, nas grandes cidades e nos campos, nas montanhas e florestas, em todos os ambientes de convivência social, nos mais diversos lugares da vida pública das nações, inclusive na política, nas situações extremas da existência, assumindo nossa solicitude pela missão universal da Igreja. Como esclarece o Documento de Aparecida, “a firme decisão missionária deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja” (n. 365).

O que é a Missão Continental

A mensagem de Dom José sobre a Missão Continental

Inspirados pela Palavra os cristãos são motivados a assumir sua missão como discípulos de Cristo

Semana Brasileira sobre a Missão Continental A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu em setembro (5 a 11), em Brasília, a Semana Brasileira sobre a Missão Continental. O evento é realizado, anualmente, desde 2008 e surgiu como um legado da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latinoamericana de Aparecida. Neste ano o tema central foram as palavras de Cristo aos apóstolos: “Vocês são tes-

temunhas destas coisas” (Lc 24,48). A Semana é promovida pelo Centro Cultural Missionário e Comissão Episcopal para a Dimensão Missionária, órgãos da CNBB. Seu objetivo é disseminar os três grandes temas do Documento de Aparecida: a espiritualidade missionária, a paróquia missionária e os projetos para uma nova evangelização. O evento deste ano foi

aberto à participação de todos os interessados. Até 2009 era restrito aos delegados dos 17 regionais da CNBB. Com isso, ampliou para 56 o número de participantes, entre presbíteros, religiosos, leigos e agentes de pastoral. A programação envolveu palestras sobre vários temas missionários, entre eles, a formação missionária moldada pelo estudo e pela leitura orante da Sa-

grada Escritura; os desafios de descobrir com os jovens a vocação de ser amigos e discípulos de Jesus e a missão inter gentes na América Latina e Caribe, junto aos migrantes das comunidades. Em uma das conferências, o bispo da Diocese de Floresta (PE), Dom Adriano Ciocca, membro da Comissão para a Missão Continental, disse que é preciso ter atenção para com todas

Oportunidade de reflexão sobre nossa tarefa nas comunidades

as realidades. Segundo o bispo, há uma tendência para o desânimo nos tempos atuais, que deve ser vencida pela fé em Cristo Ressuscitado. “Ele nos permite ler a realidade atual com outros olhos e nos reanima para a missão. Temos que nos colocar ao lado dos povos do nosso continente e acompanhá-los em sua caminhada, a partir da nossa fé, e com Ele trilhar novos caminhos”, afirmou.

Como batizados, somos todos evangelizadores

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Em 2008, os bispos de todo o Brasil reunidos para a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latinoamericano em Aparecida lançaram a proposta de uma grande missão, em que toda a Igreja e todos na Igreja pudessem ver e saber sua importância como missionários. A ideia foi materializada na Missão Continental para a América Latina e Caribe e o Documento de Aparecida indica os caminhos. “A Igreja necessita de forte comoção, que impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente. Necessitamos de que cada comunidade se transforme num poderoso centro de irradiação da vida em Cristo”. O projeto “o Brasil na Missão Continental” está em plena comunhão com todas as Igrejas da América Latina e do Caribe e tem por objetivo “abrir-se ao impulso do Espírito Santo e incentivar, nas comunidades e em cada batizado, o processo de conversão pessoal e pastoral ao estado permanente de missão, para a vida plena”. A Missão Continental se torna um grande projeto de animação missionária, que desperta os cristãos, discípulos missionários no continente, para a missão “Ad Gentes”, que é parte constitutiva da própria natureza da Igreja. O trabalho se inicia dentro da própria comunidade, fazendo crescer a vida de conversão e de fé, para que todo discípulo de Jesus seja também missionário.

Capelinha missionária foi um presente do Papa Bento XVI

Tríptico, o símbolo A Missão Continental tem como símbolo, o Tríptico do Cristo, também chamada de Capelinha Missionária. Obra do artista peruano Eduardo Velásquez, o Tríptico foi um presente do Papa Bento XVI à Conferência de Aparecida e aos países da América Latina e do Caribe. O Tríptico representa o “Cristo do envio” e deve ser transformado, pela oração, em um ícone da devoção fervorosa e confiante

do povo cristão. Nele estão contidos elementos iconográficos como a representação de Cristo Ressuscitado, a vinda do Espírito Santo, os milagres, o chamado aos primeiros discípulos e o envio à evangelização. Na parte externa, o escudo papal de Bento XVI, a imagem de Nossa Senhora de Aparecida e de rostos dos povos latinoamericanos e as imagens de São Turíbio de Mogrovejo e Santa Rosa de Lima.

Cada comunidade deve ser um centro de irradiação da vida em Cristo

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Variedades

“Semeai para vós a justiça, a fim de colher o amor, cultivai um terreno novo, é hora de procurar o Senhor, ele há de vir e fará chover a justiça” (Os 10,12)

DESAFIO

CONTO

Teste seus conhecimentos sobre a Bíblia Quem são os irmãos ou irmãs dos personagens bíblicos?

Envie este desafio preenchido até o dia 15 de outubro para o email jornal@diocesedeblumenau.org.br ou por correio para a Cúria Diocesana de Blumenau (a/c Pe Raul) – Rua XV de Novembro, 955 – Centro – Blumenau/SC – CEP 89010-003 / Caixa Postal 222 – CEP 89010-970. Informe seu nome completo, telefone e endereço. Você estará concorrendo a uma bíblia.

ASSOCIE O NOME DA PESSOA COM O NOME DE SEU IRMÃO/IRMÃ a) Davi b) Hofni c) Nadabe d) Absalão e) Jezrael f) Pedro g) Tiago

( ( ( ( ( ( (

) André ) João ) Eliabe ) Eleazar ) Finéias ) Salomão ) Lô-Amim

RESPOSTA DO TESTE BÍBLICO DE SETEMBRO Na última edição nosso Desafio Bíblico associou os nomes dos autores com os respectivos livros escritos por eles. E sorteou uma Bíblia Sagrada entre os participantes. A ganhadora foi Bernardete de Oliveira, moradora da Rua João Manoel Corrêa, em Blumenau. Veja as respostas corretas (Jornal de setembro, ed 109, pg. 10):

Correto: a) Moisés – Êxodo b) Daniel – Daniel c) João – Apocalipse d) Salomão – Cântico dos Cânticos e) Paulo – Filemon f) Desconhecido – Ester g) Lucas – Atos dos Apóstolos

RECORDANDO

Celebramos o primeiro aniversário da Diocese Na décima edição do nosso Jornal da Diocese, publicada no mês de agosto de 2001, as páginas centrais traziam uma destacada matéria sob título: “Celebramos o primeiro aniversário da Diocese”. De fato, lá está descrita a solene liturgia eucarística alusiva àquele aniversário, realizada numa tarde de domingo, no dia 24 de junho de 2001. Dois símbolos daquela celebração merecem ser recordados. Primeiro, uma criança, uma linda menina. Foi trazida por seus jovens pais pelo corredor central da Catedral até o presbitério. Dom Angélico Sândalo Bernardino, primeiro Bispo Diocesano

de Blumenau, em pé, em frente ao altar, a aguardava. Todos voltaram-se para ver a família em caminhada. A menina estava vestida de amarelo e sua cabeça coberta de girassóis. Sua idade era a mesma da Diocese: 1 ano. Dom Angélico tomou-a nos braços e, com carinho, elevou-a, apresentando-a à assembleia reunida, que explodiu em forte salva de palmas. Registra aquela matéria a afirmação do Bispo de Blumenau: “Que no primeiro

centenário de sua existência, a Diocese de Blumenau continue criança nos braços do Pai”. O outro símbolo foi representado por sementes de girassol. Abençoadas pelo Bispo e pelos padres naquela missa, as sementes foram distribuídas em pacotinhos a todos os participantes. Escreve o autor do relato, Padre Raul Kestring: “Semeadas (as sementes de girassol), poderão dar outro cognome à Diocese do Amor: Diocese dos girassóis”.

Deixa Deus por Deus Este episódio aconteceu ao Padre Salvatti, um dos primeiros companheiros de São Filipe Neri. Estando ele a fazer oração diante do Santíssimo Sacramento e não se dando conta de que sua hora de turno havia passado e que era esperado pelos companheiros para dedicar-se a servir os enfermos, São Filipe silenciosamente aproximou-se dele por trás e com delicadeza lhe jogou o laço do avental sobre a cabeça, dizendo-lhe: “deixa Deus por Deus”.

E vós vos meteis a cantar?! Os nossos pais haviam finalmente atravessado o Mar Vermelho, deixando para trás a escravidão e a dor. Os egípcios os perseguiam ainda com carros e cavalos. Do céu os anjos estavam olhando. Quando viram os opressores sendo engolidos pelo mar, exultaram de alegria e entoaram um hino de louvor ao Senhor. Mas Javé Salvador, que é pai de todos os homens, fez cessar imediatamente aquele canto gritando: “os meus filhos do Egito estão morrendo no mar... e vós vos meteis a cantar?!”.

Um santo e uma mãe Assim disse, certa vez, uma boa mãe a Santo Antonio, arcebispo de Florença, recomendando-lhe seu filho: “Pai, reza para que Deus coloque sua mão sobre a cabeça de meu filho!”. Respondeu-lhe, sorridente, o santo: “sim, com certeza rezarei. Mas vós, fazei de tudo para que ele tenha a cabeça firme!”.


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Ano Sacerdotal

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho” (Mc 16,15)

PARÓQUIAS

Expediente

Nasce a vida religiosa em Gaspar

Série sobre a história das paróquias da Diocese de Blumenau apresenta São Pedro Apóstolo Histórico Pe. Antônio Francisco Bohn A vida religiosa, em Gaspar, começa em Belchior Baixo, na capela inaugurada em 29 de junho de 1850. Era uma simples construção, coberta de palmitos. A Freguesia de São Pedro Apóstolo foi criada pela Lei número 509, de 25 de abril de 1861. Nessa data, João José de Andrade Pinto, vice-presidente da Província de Santa Catarina, faz saber a todos os seus habitantes, o que a Assembléia Legislativa Provincial decretou: Artigo 1º - Fica criada no lugar denominado “Gaspar” no Rio Itajaí, uma Freguesia com a denominação de “São Pedro Apóstolo”. Artigo 2º - Os limites desta Freguesia serão os seguintes: ao Norte os da Freguesia da Penha; ao Sul os de Camboriú; ao Oeste o Ribeirão da Praia Grande e a propriedade de Luiz Scheffer e a Leste os Ribeirões de Luís Alves. Artigo 3º - Servirá de Matriz, enquanto não houver Templo mais apropriado, a Capela ali edificada pelos povos. Artigo 4º - O Presidente da Província procurará obter do Excelentíssimo Prelado Diocesano a confirmação destas disposições na parte eclesiástica e criará, desde já, um Distrito de Paz, na nova Freguesia. Artigo 5º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Matriz de São Pedro Apóstolo inaugurada em 29 de junho de 1867

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A Freguesia de São Pedro Apóstolo foi instalada, solenemente, em 28 de julho do mesmo ano, assumindo como primeiro vigário o Pe. Alberto Francisco Gattone. Quando a capela estava necessitando de reparos ficou resolvido que seria construída uma nova, no morro que o Doutor Blumenau havia doado aos gasparenses, por documento particular de 02 de abril de 1857. Foi inaugurada em 29 de junho de 1867, quando então Pe. Gattone se transfere para Brusque, sendo substituído pelo Pe. Zielinski. Segue-se Pe. Matz, a quem coube a tarefa de providenciar a planta da nova Matriz junto ao arquiteto Krohberger. O templo, construído em forma de cruz, em estilo romano, foi inaugurado em 29 de junho de 1885, na festa de São Pedro. Em 1890 chega a primeira imagem do padroeiro. Logo em seguida, os franciscanos assumem a Paróquia onde permanecem até os dias atuais. Diversos sacerdotes contribuíram, ao longo da história religiosa de Gaspar, para o crescimento material e espiritual. No dia 19 de março de 1935 realizou-se o lançamento e a bênção da pedra fundamental do Salão Cristo Rei. Em 08 de abril de 1945 aconteceu o lançamento da pedra fundamental da nova Matriz, cujo projeto coube a Simão Gramlich, recebida com alegria pela população, que não mediu esforços para colaborar numa obra de tamanho vulto. No dia 03 de maio de 1956, Dom Inácio Krause concede a bênção inaugural e, desde então, a igreja é o cartão-postal da cidade e uma das mais belas construções religiosas do Vale do Itajaí. Da Paróquia São Pedro Apóstolo foram desmembradas as paróquias São Paulo Apóstolo de Blumenau (08 de fevereiro de 1878), São Pio X de Ilhota (31 de maio de 1954), Imaculada Conceição no Bela Vista (03 de fevereiro de 1999), Nossa Senhora do Rosário no Barracão (03 de junho de 2006) e Sagrado Coração de Jesus no Belchior Alto (24 de dezembro de 2006).

Jornal da Diocese de Blumenau Direção Geral: Dom José Negri, PIME Diretor Geral: Pe. Raul Kestring Diretor comercial: Pe Almir Negherbon Textos e edição: New Age Comunicação Rua Sete de Setembro, 2587 – sala 202 - Centro – Blumenau/SC (47) 3340-8208 Jornalista Responsável: Marli Rudnik (DRT SC 484 JP) marli@newagecom.com.br Editoração: JOB DESIGNER jobsdesigner@gmail.com Revisão: Pe Raul Kestring Raquel Resende Alfredo Scottini Impressão: Jornal de Santa Catarina Tiragem: 20 mil Periodicidade: Mensal Distribuição gratuita CORRESPONDÊNCIA Cúria Diocesana de Blumenau Rua XV de Novembro, 955 Centro (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 CEP: 89010-003 Blumenau/SC comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br www.diocesedeblumenau.org.br


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Movimentos

“Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20)

CURSILHOS

A missão evangelizadora das famílias os cristãos a vivência de sua fé, criando núcleos para fermentar o Evangelho entre si, nas comunidades e em seus ambientes de convívio. Homens e mulheres, jovens ou adultos, que passam pelo Cursilho, têm como missão, fazer com que os lugares onde vivem sejam impregnados pelos valores e critérios do Reino de Deus, anunciados por Jesus. Na Diocese de Blumenau, o Movimento de Cursilhos está presente e atuante em quase todas as paróquias, congregando as famílias em sua missão evangelizadora, dentro e fora de casa. A cada ano são realizados quatro cursilhos, sendo dois masculinos e dois femininos (adulto e jovem), com duração de dois dias inteiros (de sexta-feira à noite até domingo à noite).

Novos encontros do movimento foram realizados em agosto e setembro O Movimento de Cursilhos de Cristandade da Diocese de Blumenau acolheu novos membros com a realização do 10º Cursilho, nos dias 27, 28 e 29 de agosto, reunindo 34 participantes das cidades de Gaspar, Ilhota, Blumenau, Indaial e Luis Alves. O Cursilho Feminino ocorreu nos dias 10, 11 e 12 de setembro, com a presença de 51 mulheres de diversas comunidades. Os dois encontros contaram com a direção espiritual do Padre Francisco Mafra (Padre Chico), auxiliado pelo Frei José Bertoldi (Frei Beppi), de Gaspar, e Padre Hélio Feuser, reitor da Casa Dehon, de Brusque, onde são feitos os cursilhos da Diocese. Os grupos masculino e feminino renovaram sua fé, num encontro consigo mesmos e com Deus. Retirados de suas casas e distantes dos seus, entregaram-se ao silêncio do coração, para ouvir a voz do Senhor. Para orientar seus passos nessa caminhada, os dois encontros contaram com o trabalho voluntário de aproximadamente 80 homens e mulheres já integrantes do movimento, que se dedicaram às tarefas de cozinha, organização, coordenação e de mensageiros da Palavra. O cursilho é um dos mais fecundos movimentos evangelizadores da Igreja Católica. Em sua essência, busca disseminar entre

[+] Você sabia? ✗ A palavra Cursilho é de origem espanhola e significa “pequeno curso”. O Movimento de Cursilhos surgiu em Palma de Maiorca, na Espanha, em 1948, propagandose para o mundo todo. No Brasil o primeiro cursilho foi realizado em abril de 1962, em Valinhos, no interior de São Paulo, portanto, o movimento vai comemorar seu jubileu de ouro no País em 2012.

Acesse o blog ✗ http://cursilhoblumenau. blogspot.com/ e conheça mais sobre o Movimento Cursilho de Cristandade.

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FRANCISCANISMO De repente, o grupo de discípulos, espalhado pelos Vales da Itália Central, somava mais de cinco mil frades. São Francisco, então, convocou o Capítulo das Esteiras, em Santa Maria da Porciúncula. Vieram todos os frades. Ergueram cabanas, tendas, feitas de folhas, galhos de árvores e todos se deitavam no chão, usando uma pedra para travesseiro. Foram distribuídos em grupos de quarenta. Não se ouvia, porém, o barulho, o vozerio comum a reuniões de muitas pessoas. Todos rezavam, ou ouviam as palavras inflamadas dos irmãos. Volta e meia, São Francisco, com todo o ardor que lhe era característico, dirigia a palavra aos irmãos, sob um silêncio completo. Todos absorviam a palavra entusiástica e santa do mestre. Eram momentos de rara suavidade e santidade para todos. Os moradores da região vieram ver os frades e estranhavam que estivessem tão à vontade, quando lhes faltava todo tipo de acomodação e, mesmo, comida. Francisco falou que o senhor Jesus disse que as pessoas deviam preocupar-se com o essencial, pois, Deus Pai supriria a eles com comida e com tudo que lhes faltasse. Os incrédulos ficavam desconfiados e não acreditavam nas palavras do Poverello. De súbito chegou um comboio de pessoas da região. Vinham com mulas e burros carregados com cestas cheias de comida. Começaram a servir os frades com iguarias saborosas. Entenderam as palavras do Mestre. Viram que é a mais pura verdade: Jesus supre os que nele confiam. Entenderam a grande lição que lhes deu o Poverello. Foi um exemplo para eles e pode ser para todos nós que nos entregamos a um consumismo exagerado. Confiemos na providência divina e tudo será bem melhor. Paz e Bem. Alfredo Scottini


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Paróquias

“Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham” (Mc 10, 14)

PADROEIRA

Maratona Bíblica movimenta comunidade do Água Verde

Maria: olhar que liberta

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro promoveu, no dia 7 de setembro, a Maratona da Leitura da Bíblia. Foram mais de dez horas de oração, leitura, cânticos e meditação da Palavra de Deus, com a participação de cerca de 60 pessoas. Nesta primeira etapa foram abordados livros do Novo Testamento, como os

Este é o tema da novena no Santuário Nacional de Aparecida

A novena de Nossa Senhora Aparecida, deste ano, faz referência aos olhares de Maria e faz menção a cada um dos milagres realizados pela intercessão da Mãe Aparecida. O tema do terceiro dia da novena é “Maria: olhar que liberta”. Neste dia, será contado aos devotos o milagre do escravo Zacarias, libertado das correntes na porta da Capela de Nossa Senhora Aparecida. Conta a história que Zacarias estava sendo reconduzido à fazenda de onde havia fugido, em Curitiba (PR). Preso por grossas correntes, ao passar perto do Santuário, o escravo pediu ao seu feitor que o deixasse rezar na porta da Capela da Santa Aparecida. Autorizado, ajoelhou-se e rezou uma prece sentida. O que teria pedido? Não sabe-

[+] Programação ✗ Na Paróquia Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Blumenau, a novena da Padroeira será realizada de 4 a 12 de outubro. Venha participar.

evangelhos de Mateus e Marcos. Segundo o pároco Padre Paulo Barbosa de Araújo, o encontro teve momentos de meditação, reflexão e oração. E também de animação, com os cânticos acompanhados pela gaita de boca do diácono Celito. Novos encontros serão realizados nos dias 12 de outubro e 2 de novembro. Venha participar!

Santuários de Blumenau (acima) e Navegantes (abaixo) irão celebrar a Padroeira Aparecida com novenas, em outubro

✗ Em Navegantes a novena será na comunidade de São João Evangelista, que terá missa de inauguração no dia 9 de outubro, às 19h30, presidida pelo pároco-reitor Paulo Sérgio Marques e, no dia 10 de outubro, no mesmo horário, celebração com o bispo diocesano Dom José Negri.

Estudo e vivência dos livros bíblicos

mos. Mas sabemos a resposta da Virgem Negra: as correntes, milagrosamente, se soltaram, deixando-o livre e feliz.

Adeus, Frei Elzeário

Evangelização da juventude As lideranças jovens da Comarca de Timbó se reuniram no dia 7 de setembro para preparar o Dia Nacional da Juventude que acontecerá aos 23 e 24 de outubro, em Pomerode, com o tema “Acorda Juventude! Mostra sua cara!”. O objetivo é promover a integração dos jovens da comarca com as famílias de Pomerode, que os acolherão em suas casas. O encontro está com inscrições abertas e tem vagas limitadas.

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Com pesar, a comunidade católica, a Diocese de Blumenau e a Ordem dos Frades Menores Franciscanos se despediram no dia 15 de setembro do querido Frei Elzeário Schmitz, que faleceu no dia 14 de setembro, em Gaspar, dois dias antes de completar o 99º aniversário. O conforto veio nas palavras de Jesus: “eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que crê em mim jamais morrerá”.

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Vida Missionária

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“A participação na comunidade aumentou e percebe-se maior autoestima naquela gente” Diácono João Ernesto da Silva

ENTREVISTA

“O livro do missionário é um só: a Bíblia Sagrada”

Padre Alcimir Pillotto fala dos desafios à frente do Conselho Diocesano Missionário

P

ároco da comunidade de Nossa Senhora da Penha, o padre Alcimir José Pillotto, assume um novo desafio, como coordenador do Conselho Missionário Diocesano (Comidi). O órgão é ligado ao Conselho Missionário Regional e ao Conselho Missionário Nacional e tem como meta promover a vida missionária na Diocese. Confira a entrevista:

Quais as origens e os marcos da sua vocação missionária? Nos anos de seminário sempre me coloquei à disposição para ser mis-

Franciscana tinha frentes de missão e eu me sentia atraído por este trabalho. Ordenado, fui convidado a trabalhar no Chile e lá fiquei cinco anos. As palavras de Santa Terezinha de Jesus me motivavam no trabalho, nas caminhadas sob chuva, sol e neve, pelas montanhas, de carro, a pé ou a cavalo: “Sinto em mim todas as vocações, de apóstolo, de missionário, de sacerdote, de mártir, de doutor... Como não posso vivê-las todas, na Igreja eu serei o amor”. Passei, depois, por paróquias em Pato Branco (PR) e Canoinhas (SC), antes de, finalmente, vir a trabalhar na Diocese de Blumenau. Que motivações o levaram a assumir a coordenação do COMIDI? A Igreja é missionária, enviada para que a Palavra de Deus seja anunciada a todas as criaturas. Ninguém pode ficar fora deste anúncio, porque

sionário, pois a Província

Deus não é Deus de um pequeno grupo, nem a salvação privilégio de poucos. O livro do missionário é um só: a Bíblia Sagrada. Quem assume a Palavra de Deus, como seu manual missionário terá sempre a certeza de caminhar na estrada certa. Deus é o sujeito e o objeto, ao mesmo tempo, da missionariedade. Esta é a motivação que todo sacerdote ou leigo comprometido deve ter. Quais os principais desafios da Missão Continental? Temos três maneiras de evangelizar: Através da vida, da palavra e da oração. É preciso que haja pregadores preparados e eficientes, que anunciem a Palavra de Deus. E é necessário que o missionário tenha consciência de que não possui uma doutrina própria, mas a recebeu do Senhor e por isso deve ser um missionário orante, sem se deixar levar pelo ativismo. Vejo que a Missão Continental se resume à verdade de que, onde há mais necessidade, os missionários deveriam estar. Este é o único desafio. Como pretende articular seu trabalho de coordenação, para que haja avanço da vivência missionária? Quem tem que articular são os padres em suas paróquias e cada um sabe o que tem que

Visite-nos na Internet www.diocesedeblumenau.org.br

fazer. Os diáconos, padres e bispos recebem um ministério especial com o Sacramento da Ordem, pelo qual a missão que Cristo confiou aos Apóstolos continua a ser realizada em sua Igreja. Os ministros ordenados recebem um poder sagrado, em nome de Cristo, que está orientado ao serviço do Povo de Deus no mundo. Teremos que formar os COMIPAS (Conselhos Missionários Paroquiais), pois acredito que é desta maneira que conseguiremos realizar um bom trabalho na Diocese e nas paróquias. Que razões levaram os bispos latinoamericanos e caribenhos a abraçar o projeto evangelizador da Missão Continental? No documento de Aparecida, os bispos, padres, religiosos e leigos nos colocam diante de novas dores e realidades que precisam de nossa profecia. Temos que partir daquilo que Jesus disse aos apóstolos: “vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Nova a toda criatura”. E agir reforçados pelas palavras de São Paulo: “Ai de mim se não evangelizar”. O continente latinoamericano e caribenho foi evangelizado pelos missionários que vieram e agora é a nossa vez de também irmos. Devemos ser missionários, hoje e sempre, todos os batizados...

Bons frutos em Humaitá Em uma visita informal à cidade de Humaitá, no interior do estado do Amazonas, o diácono João Ernesto da Silva constatou o resultado da campanha realizada em 2007 pela Diocese de Blumenau, que arrecadou recursos para a construção de uma igreja naquela comunidade. “Foi uma alegria visitar Nova Esperança e ver a Capela Nossa Senhora de Guadalupe pronta”, afirma. O diácono viajou em julho, por conta própria, acompanhado da esposa, Maria Emir. Desta vez, o objetivo era visitar os amigos cativados em viagens missionárias anteriores. João Ernesto, que é diácono na Paróquia da Imaculada Conceição, no Bairro Vila Nova, em Blumenau, conta que se sentiu gratificado em ver materializada, na capela, a solidariedade dos

Nossa Senhora de Guadalupe é padroeira da capela em Humaitá

blumenauenses. Em 2007, através da coleta nas paróquias, foram arrecadados R$ 17,5 mil. Os recursos beneficiaram 300 famílias da periferia de Humaitá. A construção da capela estimulou a participação da comunidade nas celebrações e movimentos da Igreja. “Percebe-se que a autoestima daquela gente aumentou. Até as ruas próximas foram asfaltadas”, relata o diácono. A Virgem de Guadalupe, padroeira da América Latina e escolhida a padroeira da nova capela, inspirou as famílias da comunidade Nova Esperança a fazerem a sua parte nesta parceria de sucesso com a Diocese de Blumenau. As pessoas contribuíram com braços fortes para viabilizar a construção, a limpeza e a organização da capela, que hoje está a serviço de Deus e dos irmãos.


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Outubro de 2010 . Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Espaço da Família

“Eu e minha casa serviremos o Senhor” (Js 24,15)

PASTORAL

O dom do amor começa em casa Paróquias da Diocese multiplicam a harmonia da Família de Nazaré

Deus é amor e o amor é sempre um mistério, realidade que supera a razão sem a contradizer, exaltando suas potencialidades. Deus não é solidão, mas comunhão perfeita. Por isso a pessoa humana, imagem de Deus, realiza-se no amor, que é dom sincero de si. O dom de amor entre homem e mulher provém da mesma fonte de bondade do Criador, assim como a possibilidade de um amor que renuncia a si em beneficio do outro. Em que um não procura mais a si mesmo, a sua alegria, o seu prazer, mas quer o bem do outro. E assim, o “eros” transforma-se em caridade, num caminho de purificação, de aprofundamento. Nascemos de nossos pais, mas também de Deus, que nos criou à Sua imagem e semelhança e nos chamou para sermos filhos. Por isso, na origem do ser humano não existe a sorte

ou casualidade, mas um projeto do amor de Deus.

Participação A coordenação diocesana da Pastoral Familiar avaliou como positiva a participação na Semana Nacional da Família, de 8 a 15 de

agosto. Em muitas paróquias foram realizadas celebrações, missas, caminhadas, apresentação de teatros e outros, apresentando os temas propostos pelo setor “Família e

Vida” da CNBB. Nos encontros foi grande o número de famílias presentes e do público. Um sinal de que a família, como instituição divina, gerada no coração da Trindade Santa, nascida do projeto de Deus, está sedenta por uma luz que possa indicar o caminho para a fonte do verdadeiro amor, orientar para superar as ameaças e ataques que sofrem continuamente. A coordenação insiste para a urgência de se mobilizar as comunidades em todas as paróquias, reunir as lideranças, convidar os casais e envolver os movimentos familiares, além de reestruturar as equipes de Pastoral Familiar onde existe e implantar onde não existe, para que a Boa Nova do amor e do matrimônio cristão possa ser anunciada e a família voltar a ser ninho de amor, fonte de vida, célula da sociedade, pequena igreja doméstica.

Em Timbó, Pastoral Familiar dá um passo decisivo

Os diáconos permanentes da Diocese fica-

ram responsáveis por cuidar da Pastoral Familiar nas paróquias. Na Comarca de Timbó, o coordenador é o Diácono Mário José Wecker. Nesta comunidade, em 10 de setembro, foi dado um passo decisivo para articular o cuidado com

as famílias, com reunião dos representantes das pastorais e movimentos da paróquia e a visita às demais, para que o trabalho seja ampliado. Participaram do encontro, representantes dos movimentos Lareira, Familiar Cristão, Grupos

de Reflexão, ministros extraordinários da comunhão, catequistas e diáconos permanentes. Uma nova reunião ficou programada para 22 de outubro. O diácono Gilmar Vicente avaliou como proveitosa a reunião. “Mui-

tos dos presentes não tinham ouvido esclarecimento mais abrangente do que é a Pastoral Familiar. E tendo essa oportunidade, descobriam a importância do trabalho na Paróquia e na comunidade e despertaram para ajudar”.

Lareira fortalece laços familiares Desde que se iniciou em Blumenau, em 1977, o movimento da Lareira se expandiu e está presente em 11 paróquias. Fundado em 1970, em Lages, este movimento de casais cristãos católicos trabalha os aspectos conjugal e familiar, conciliando-os ao compromisso eclesial e à espiritualidade matrimonial. Podem participar casais que tenham feito o retiro de três dias. Além dos encontros quinzenais e retiros espirituais, o movimento fomenta a formação de grupos e lideranças nas comunidades. A evangelização tem a Bíblia como fundamento, mas age, também, na prática, promovendo eventos beneficentes, lazer em família e encontros com jovens e crianças. Bailes, caminhadas, festas em datas comemorativas e celebrações eucarísticas integram o calendário. Em cada grupo, há uma coordenação de casais e a direção espiritual do pároco. Os integrantes são estimulados no engajamento paroquial, com os objetivos de fazer acontecer uma “Igreja viva”, aquecendo a união dos casais e a harmonia das família, pelo cultivo de valores cristãos. Em nossa Diocese, há grupos do Movimento Lareira na Catedral São Paulo Apóstolo e nas paróquias Santa Terezinha, Cristo Rei, Santa Izabel, Santo Antônio, Santa Cruz, Nossa Senhora Aparecida, Imaculada Conceição, Nossa Senhora da Glória, Sagrado Coração de Jesus e São Pedro (Gaspar).

PARA CONHECER ✗ Acesse o site www.movimentolareira.com.br

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No Reino Unido, Papa fala que a fé é um dom Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4

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CATEQUISTAS

“Vai... a Palavra está perto de ti, na tua boca e em teu coração” (Dt 30,14) Encontro em Blumenau, no dia 22 de agosto, foi uma festa de alegria, cores, louvor e comunhão Cerca de 1.200 catequistas de todas as comarcas da Diocese de Blumenau participaram, no dia 22 de agosto, um domingo, no Ginásio de Esportes Galegão, da 2ª Concentração Diocesana de Catequistas, um momento de celebração em sua caminhada evangelizadora. O Jornal da Diocese destaca algumas imagens, homenageando a todos que contribuíram com o sucesso do encontro, no seu planejamento, organização orga or gan niizza açã ção e realização. re eal aliizzaç ação. ão. ão

A Bíblia mereceu destaque, aberta sobre a mesa e ladeada de cinco velas coloridas, representando as cinco comarcas pastorais da Diocese.

Em meio a um grande número de mulheres, a Comarca Blumenau Sul participou com um marcante grupo de catequistas homens, usando camisas azuis.

Juventude, sorriso e simpatia trouxeram em seus semblantes os representantes da Comarca Blumenau Norte, vestidos de vermelho.

De camisas verdes os catequistas da Comarca de Gaspar esbanjaram alegria e esperança, virtudes essenciais para quem vive o grande desafio de animar a catequese dos adolescentes e jovens nos tempos modernos.

Dom José Negri fez a abertura, tendo ao seu lado o Padre Fabian (responsável pela animação) e a Irmã Anna (coordenadora diocesana da Catequese). Sua presença incentivou e encorajou os participantes.

Padre Jean Poull Hansen, do clero da Diocese de Campanha, em Minas Gerais, convidado para assessorar o evento, trouxe reflexões sobre o tema “Vai... a Palavra está perto de ti, na tua boca e em teu coração” (Dt 30,14). Significativas encenações das comarcas complementavam as palestras.

O branco vestiu os discípulos da Comarca de Timbó, que se mostraram muito animados e participativos, mas sérios nos momentos apropriados.

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