Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2010

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Diocese realiza Estágio Vocacional ANO X Nº 108 - Agosto de 2010 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.com.br

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Jornal da

Diocese de Blumenau Ano da Palavra

Família , Igreja Doméstica

no meio do mundo

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Opinião A comunicação como vocação

A boa nova da Família

Artigo

Editorial

Todos os seres humanos são comunicadores por natureza. A comunicação é inerente à própria condição humana, desde a criação, quando Deus, no seu mistério intra-trinitário, diz: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. A primeira coisa que nos faz parecidos com Deus é a comunicação. E se somos a imagem e a semelhança deste Deus trazemos em nós a vocação para a comunicação. Em agosto, a Igreja celebra o mês vocacional, em que refletimos sobre a riqueza dos estados de vida que o Senhor chama seus filhos. E o louvamos por isso. Mas, se somos comunicadores pela própria natureza humana, a partir de cada condição vocacional também chamados a exercer nossa missão, através da comunicação, ou seja, do anúncio da Palavra de Deus. O projeto que Jesus nos apresenta é ainda de comunicação: “Ide e anunciai a todos os povos” (cf. Mc 16,15). Toda atividade de evangelização é atividade de comunicação. Ao longo das páginas dessa edição, vamos saber mais sobre cada vocação específica que enriquece nossa Diocese, como o sacerdócio e os leigos que se empenham nas pastorais e movimentos, em especial os catequistas que se reunirão na Concentração Diocesana no final do mês. O destaque, entretanto, é para o chamado a ser família, berço de todas as vocações. A Instrução Pastoral Communio et Progressio declara que o Povo de Deus, “chamado a comunicar ou a receber comunicação, olha com confiança e até entusiasmo para o futuro” (CP 187). O mais importante é ouvir o Senhor e responder afirmativamente à Sua vontade para que possamos ser e fazer comunicação em nosso próprio chamado de vida e olhar seguramente para o futuro, pois o caminho ao qual Ele nos chama é o da felicidade plena.

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O Documento de Aparecida (Paulinas, p. 65, 2007) diz no parágrafo 114: “Proclamamos com alegria o valor da família. O Papa Bento XVI afirma que a família, patrimônio da humanidade, constitui um dos tesouros mais importantes. Ela tem sido e é escola da fé, palestra de valores humanos e cívicos, lar em que a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsavelmente. A família é insubstituível para a serenidade pessoal e para a educação de seus filhos”. A Bíblia nos adverte: “Mais vale um pão seco com paz do que muitas riquezas e fartura em desunião”. Portanto, a maior alegria é ter uma família unida. Pai e mãe que não se entendem destroem seus filhos e seu lar! Mas, a fidelidade e a união de pai e mãe unem e alegram seus filhos; em seu lar mora a verdadeira alegria e paz. Pai e mãe de verdade são fiéis um ao outro, respeitam as alianças como a um santo que não merece ser profanado! Pai e mãe de verdade são dois sacrários vivos, pois Cristo mora no coração de quem ama. Pai, seu filho é feliz se o senhor lhe

dá amor e não apenas dinheiro. Você nunca ficará sem o aconchego de sua família se não é viciado em jogos e bebidas. Pai, não se esqueça de que na mesa de jogo ou nos vícios não se perde apenas o tempo e o dinheiro, mas também a família. E seu filho se sente seguro ao seu lado, se és um pai que reza e da Igreja. Seu filho é feliz se tem um pai e uma mãe que se amam, são fiéis e os levam para a Igreja e no caminho de Deus. Pai, muito cuidado, porque seu filho poderá ser igual ao senhor. Mãe, quer que a sua filha seja cópia fiel de sua vida? Pai e Mãe, fundamento seguro de um verdadeiro lar, mestres da fé e do amor, alegria dos filhos. Bons pais continuam ensinando o bem aos seus filhos sempre e até após a morte, pelos belos exemplos que deixarem. Diz a Bíblia: “Pelos frutos se conhece a árvore! Uma árvore má dá maus frutos e uma árvore boa dará bons frutos!” (Mt 7,16-18). Pai e Mãe, que árvore somos? Diac. Ilario Weber

Dom José

Catequista: um dom do Espírito para a nossa Igreja “O carisma de transmitir a própria fé, através do testemunho da Palavra e do exemplo”

Neste mês de agosto, teremos em nossa Diocese a concentração dos catequistas (aqui incluídos mulheres e homens). Será uma grande oportunidade para dizermos muito obrigado a todas essas pessoas que colocam o próprio tempo e a própria vida a serviço da evangelização. O Espírito Santo prepara, para cada comunidade, algumas pessoas assim, que têm o carisma de transmitir a própria fé, através do testemunho da Palavra e do exemplo e as enriquecem com seus dons. Os catequistas recebem o dom da fortaleza, que os sustenta no

trabalho incansável da educação. Muitas vezes, hoje, os educadores se sentem impotentes e, por vezes, inúteis em relação a seu mister, mas o Espírito os ilumina e lhes doa a capacidade de continuar a esperar bons resultados, mesmo nas situações mais difíceis – naquelas em que não se enxergam resultados imediatos. O dom da ciência os ajudará a se darem conta do que necessita o grupo de catequizandos que tem à frente, considerando que cada criança, adolescente, jovem é diferente do outro. Esse dom lhes permite entrar em profundidade na vida desses catequizandos,

tentando intuir como a mensagem transmitida poderá ajudá-los no amadurecimento da fé. Outro dom que recebe o catequista é o do conselho. Muitas vezes os catequizandos têm proveniências diferentes: famílias de tradições religiosas consolidadas, e outras, de lares em que tais tradições têm menor importância; famílias em que os valores e princípios evangélicos são bem vividos e conservados e, outras, com problemas e conflitos vividos em relação a tais valores. Diante destes dilemas trazidos para a catequese, o que fazer? A tentação será sempre a

de ficar com o grupo que os catequistas considerarem “mais apto” a aceitar o que lhe é ensinado, mas o dom do conselho os ajudará a entender o que dizia Dom Bosco: “a educação é coisa do coração... quem sabe ser amado, ama, por sua vez, quem ama obtém tudo, sobretudo dos jovens e das crianças... os corações se abrem e mostram suas dificuldades”. Agradeçamos a Deus por esse presente e peçamos que ilumine muitos dos nossos batizados que receberam o Espírito Santo para que despertem para a vocação de catequista.

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Diocese

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A mensagem dos Pastores

Jornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

10 anos

Recordar

Com a benção da Mãe Aparecida

Romaria ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida marca fiéis nas comemorações do aniversário da Diocese

Aproximadamente 1,5 mil fiéis de Blumenau partiram em romaria ao Santuário de Aparecida, no dia 27 de junho. Mais de 50 ônibus levaram os romeiros que foram celebrar os 10 anos da Diocese. “Viemos celebrar com a Mãe da Igreja. Trouxemos a Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida que desde outubro do ano passado visita todas as nossas paróquias e comunidades. Temos muito a agradecer pelo dom dessa visita”, disse o bispo diocesano, Dom José Negri. A Santa Missa foi presidida pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raimundo Damaceno. O bispo emérito de Blumenau, Dom Angélico Sândalo Bernardino, acompanhou a romaria e afirmou que depois de uma década de existência da diocese, é preciso revigorar as forças. “Aos 10 anos é

preciso nascer de novo. Com entusiasmo, vigor, novos métodos, novas manifestações na evangelização, conforme nos pedia o Papa João Paulo II”, afirmou o bispo emérito. Dom Angélico ainda comentou sobre as chuvas que atingiram o nordeste do Brasil e deixaram centenas de desabrigados, em referência às enchentes que

assolaram Santa Catarina. “É um momento de imensa solidariedade. Quando Santa Catarina foi assolada pelas enchentes, a solidariedade nacional foi realmente edificante. Eu estava lá com aquela população e pude contemplar o oceano de solidariedade que envolveu a bela Santa Catarina”, conta.

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No sábado à noite, dia 26, os fiéis tiveram um momento mariano em que recitaram o Santo Terço e assistiram a uma apresentação teatral produzida pelo frade franciscano Frei Pascoal Fusinato com os jovens. O momento ainda teve a presença de Dom José, Dom Angélico, padres e diáconos da Diocese.

Blumenau: Colonização de raízes cristãs

No dia 9 de agosto de 1857, o pastor protestante Oswald Hesse oficiou a primeira prática religiosa a seus fiéis na nova colônia Blumenau. A comunidade luterana, naquela ocasião, era formada por 569 membros. Somente 40 católicos residiam na colônia, porque os primeiros imigrantes provinham de regiões protestantes da Alemanha. O registro de 1861 indica presença de famílias católicas no Garcia, na vizinhança da encruzilhada onde um caminho se dirige para Guabiruba e outro para o Encanto Alto. O mesmo registro elenca o nome dos católicos: Augusto Sutter, André Zoz, Damião Meier, Augusto Bader, dois Bugmann, Beiler e José Vogel. Beiler havia construído uma casa maior que depois da sua morte serviu de capela provisória, onde eram feitas devoções piedosas aos domingos e dias santos de guarda. Um grupo deste núcleo assistia com regularidade a Santa Missa do Pe. Gattone na primeira capela do Belchior Baixo. Era muito natural que tenha surgido entre esses primeiros católicos de Blumenau o desejo de ter Missa em território próprio. O Vigário animou-os a tratar da construção da capela própria no lote demarcado pelo Dr. Blumenau no “Stadtplatz”, na sede. Nessas vizinhanças já moravam quatro famílias católicas: Francisco Bader, Wloch, José e Xavier Bugmann. Isso facilitou toda a preparação: a abertura da picada na ladeira do morro, a derrubada e a preparação da madeira. No dia 24 de janeiro, as senhoras limparam e enfeitaram o interior da capela e os homens e moços se encarregaram do exterior e do caminho. O ambiente era de pobreza. Tudo, porém, estava preparado com grande devoção. O júbilo era intenso. No dia 25 de janeiro de 1865, Pe. Gattone presidiu, então, a primeira festa do Padroeiro São Paulo Apóstolo com Missa e procissão. O mesmo sacerdote prometeu vir com mais frequência e organizou o culto para os domingos e dias santos em que ele não estivesse presente. Fonte: Relatório para a Futura Criação da Diocese de Blumenau (apostila datilografada, 1995, 98 páginas).


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Igreja

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vaticano

Conselho Pontifício para a Nova Evangelização é resposta à secularização

Novo dicastério da Santa Sé tem a tarefa principal de promover uma renovada evangelização nos países cristãos Preocupado em criar maneiras de responder ao processo de secularização nos países cristãos, o Papa Bento XVI anunciou, em junho, a criação do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização. O arcebispo italiano Dom Salvatore Fisichella, até então presidente da Pontifícia Academia para a Vida e reitor da Universidade Lateranense, foi convidado para assumir o novo dicastério da Santa Sé. Segundo o Papa, há regiões do mundo em que o Evangelho fincou raízes há longo tempo, e originou uma verdadeira tradição cristã, mas onde nos últimos séculos - com dinâmicas complexas - o processo de secularização produziu uma grave crise de sentido na fé cristã. Neste contexto, anun-

Martins

Indústria Têxtil Ltda Grande variedade em malhas confeccionadas nas Linhas Adulto e Infantil

ciou sua decisão de “criar um novo organismo, com a missão de promover uma renovada evangelização nos países onde já ressoou o primeiro anúncio da fé. Ali estão presentes Igrejas de antiga fundação, mas que assistem à uma progressiva secularização da sociedade. E algo como um ‘eclipse do senso de Deus’, que constituem desafios na busca por meios adequados de reapresentar a perene verdade do Evangelho de Cristo”.

Uma importante missão pela frente O arcebispo, que tem um grande desafio especialmente em países europeus, nasceu em Codogno, na Diocese de Lodi (Itália), no dia 25 de agosto de 1951. Dom Fisichella foi ordenado sacerdote em 13 de março

de 1976. Foi professor de Teologia Fundamental na Universidade Gregoriana, em Roma, até ser nomeado bispo auxiliar de Roma, em 12 de setembro de 1998. No dia 18 de janeiro de 2002, foi nomeado reitor da Universidade Lateranense, cargo agora que será assumido pelo Pe. Enrico Dal Covolo, sdb. Desde 1994, foi também “capelão” da Câmara dos Deputados da Itália, como reitor da Igreja São Gregório Nazianzeno. Antigo secretário da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, o Anúncio e a Catequese, na Conferência Episcopal Italiana, é consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e membro da Congregação para as Causas dos Santos.

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Santo do mês Mônica e Agostinho, mãe e filho santos

Santa Mônica, comemorada dia 27 de agosto, nasceu em Tagaste, no ano 322. Casou com Patrício, jovem pagão e rude, teve muitos sofrimentos e provações. Encontrava, porém, consolo e paciência nas orações que elevava ao céu. Deus a recompensou com a sincera conversão do marido. Mônica teve dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua. Agostinho trouxe-lhe muita amargura e lágrimas. Ao morrer o pai, Agostinho tinha 17 anos e afastou-se da casa. As notícias do filho faziam-na sofrer terrivelmente. À beira do desânimo, um bispo lhe aconselha: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”. Brilhante professor de retórica, mas irriquieto, Agostinho agrega-se aos heréticos maniqueus. Aflita, a mãe viaja a fim de encontrar o filho. Ouvindo o famoso orador e bispo de Milão, Ambrósio, ele converteu-se e na noite de Páscoa de 387, a mãe persistente colhia o fruto de suas orações: vê o batismo do sempre amado filho. Mãe e filho resolvem voltar para a terra natal, a África. No porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoece e, com 56 anos, morre nos calorosos braços de Agostinho, mais tarde bispo. Morreu no dia 28 de agosto de 430, tornando-se um dos maiores santos da Igreja.


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Catequese

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VOCAÇÃO

Concentração Diocesana celebra Dia do Catequista Palavra de Deus é tema central do evento e reflete esse chamado específico dos leigos No mês de agosto, o quarto domingo celebra o dia da missão do cristão que assume e vive sua vocação na Igreja e no mundo. Nesta data, que em 2010 será dia 22, celebra-se de modo especial o Dia do Catequista. Para comemorar esta vocação, a Igreja de Blumenau organiza a segunda edição da Concentração Diocesana de Catequistas, a ser realizada no Ginásio de Esportes Sebastião Cruz (Galegão). O evento contará com a participação de todas as comarcas e paróquias. O objetivo em celebrar o Dia do Catequista é refletir sobre esse chamado, a vocação do Profeta ‐ aquele que fala em nome de Deus e da comunidade. A iniciativa sempre parte de Deus. O chamado a ser catequista não é algo pessoal, mas obra divina, graça. Mas o que é ser catequista? Pessoa integrada na comunidade, ele se dedica ao serviço do anúncio da Palavra, tornando-se porta-voz da experiência cristã de toda a comunidade. Sua vocação nasce do Sacramento do Batismo, é fortalecida pela confirmação, alimentada pela Palavra de Deus e Eucaristia. Para Rosangela Cristofolini, que atua na pastoral há 25 anos, é ser “um referencial, ser profeta num mundo que clama por justiça, paz, amor. Ser catequista é levar a Palavra de Deus a todos. Deixar transparecer no testemunho diário esta Boa Nova, e assim, fazer com que todos reconheçam no catequista a pessoa de Jesus Cristo”.

Para isto é fundamental que o catequista viva a espiritualidade de seguir Jesus, o que significa ouvir Seu chamado, viver apaixonado por Ele, segui-Lo com profunda convicção. O catequista, a partir da sua experiência de fé, anuncia Jesus Cristo, catequiza pessoas concretas, conduzindo-as à Iniciação à Vida Cristã, através de métodos atualizados e participativos. Rosangela, que recebeu o convite para dar catequese aos 15 anos, afirma que assumiu essa missão porque respondeu ao chamado pessoal e único de Cristo. “A Palavra de Deus ecoa dentro de minha alma e não consigo guardar isto só para mim. Amo a Jesus Cristo e o Seu Evangelho porque sinto que essa é a minha vocação”, completa.

Momento de partilha e unidade A edição deste ano da Concentração Diocesana tem como tema “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja” (Mensagem da XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos) e o lema “Esta Palavra está muito perto de ti, está na tua boca e no teu coração para que a ponhas em prática” (Dt 30, 14). As cinco comarcas irão trabalhar o tema central em quatro enfoques, expondo a voz, o rosto, a casa e os caminhos da Palavra de Deus. Os participantes devem chegar ao local a

partir das 7h30. A abertura será presidida por Dom José Negri, Bispo Diocesano. Foram confirmadas as presenças dos padres João

Bachmann, João Bandoch e Jean Poul Hansen, assessor de São Paulo especialmente convidado para a concentração. A animação

será feita pelo Pe. Fabian e por Mercedes Rescarolli com apresentação do conjunto musical Rogério e sua Equipe.

Catequese e Liturgia

Diocese participa de Seminário Regional Durante os dias 18 a 20 de julho, 97 representantes das dez dioceses do Regional Sul 4 da CNBB (Santa Catarina) participaram do Seminário Regional de Catequese e Liturgia, em Lages. Da Diocese de Blumenau, 13 pessoas participaram do evento. O tema abordado “Iniciação à Vida Cristã – Uma necessidade de nosso tempo” teve a assessoria de Therezinha Cruz, de Brasília. A partir do tema proposto, alguns pontos marcaram os momentos de reflexão. Como no começo do encontro, quando foi destacada a poesia “O Eterno Descobrimento” de Theilhard de Chardin fazendo a ligação com a Iniciação à Vida Cristã. Como processo, a Iniciação é, a cada dia, uma nova descoberta, um novo que emerge das necessidades de hoje, tornando-se uma mudança no conhecimento que temos de Deus e, por consequência, torna-nos sempre mais apaixonados. Ela mexe com a emoção e o coração. Therezinha disse ainda que quando a Igreja deixa de ser questionada, ela começa a ser infiel ao Evangelho. É necessário passar do problema gerado pelo questionamento para a oportunidade de evangelizar através das respostas. Também foram discutidos os quatro eixos propostos pelo Documento de Aparecida: A experiência religiosa, vivência comunitária, formação bíblico-doutrinal e compromisso missionário de toda a comunidade. Cada diocese ainda fez o encaminhamento de propostas, assumindo compromissos a partir do Seminário em relação à Catequese e Liturgia a curto e longo prazo.


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Ecumenismo santa Sé

Conselho para Promoção de Unidade dos Cristãos tem novo presidente

Dom Kurt Koch assume dicastério e fala sobre os desafios que terá de enfrentar Apaixonado pelo ecumenismo e com extensa experiência, o Bispo da Basiléia (Suiça), Dom Kurt Koch, assumiu, dia 1 de julho, a presidência do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Além da nomeação, o Papa Bento XVI o elevou a dignidade de arcebispo. Assim, ele deixa a diocese suíça, onde foi bispo por 15 anos, para suceder o prelado alemão Walter Kasper, que dirigia o dicastério desde 1999 e renunciou por razões da idade. Segundo Dom Koch, em um primeiro momento existe a necessidade de observar o panorama completo do Conselho. “Gostaria de falar com todos aqueles que colaboram conosco que em novembro teremos nossa primeira

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assembleia plenária. O primeiro desafio será preparar adequadamente esta reunião para que possamos ter uma visão global do ecumenismo e avaliar como proceder”, explica em entrevista para a agência de notícias católica Zenit. Sobre a preocupação do Santo Padre em promover espaços para o diálogo e a unidade entre os cristãos, Dom Koch lembrou que as viagens pastorais do Papa têm sempre uma parte dedicada ao ecumenismo. Para o novo presidente do conselho, é sempre difícil ver os frutos desses trabalhos, uma vez que o fundamento do ecumenismo é a espiritualidade. “Os homens não podem promover a unidade, que é um dom do Espírito Santo;

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o que se pode fazer é aprofundar no diálogo teológico e de amor, como o Santo Padre tem feito em seus encontros”, revela. Em relação ao desafio das seitas religiosas, Dom Koch propôs uma reflexão: “Em primeiro lugar, a Igreja deve se perguntar por que as pessoas procuram as seitas. Por que não vêm a nós?” O dicastério exerce um duplo papel. É responsável pela promoção, no seio da Igreja Católica, de um autêntico espírito ecumênico. Ele realiza esta tarefa em articulação com os vários departamentos da Cúria Romana. Ao mesmo tempo, o Pontifício Conselho também pretende desenvolver o diálogo e a colaboração com as outras Igrejas cristãs.

Lançado texto-base e logomarca da Semana de Oração 2011

O Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em parceria com o Pontifício Conselho para Promoção da Unidade dos Cristãos, produziu o texto-base da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2011 (SOUC). O material será traduzido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e adaptado pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) para ser encaminhado às comunidades que celebrarão a Semana. A SOUC tem como objetivo principal mostrar que a fé cristã possui centros comuns como, por exemplo, os apóstolos, que foram responsáveis por compilar os ensinamentos de Jesus Cristo. Em 2010, a Semana foi celebrada por milhares de comunidades cristãs de todo o Brasil, inclusive de Igrejas que não compõem o CONIC. Além da Igreja Católica Apostólica Romana, participam do Conselho a Igreja Sírian Ortodoxa de Antioquia, Igreja Episcopal Anglicana (Comunhão Anglicana), Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Igreja Presbiteriana Unida (IPU) e Igreja Cristã Reformada. Duas Igrejas declararam intenção de agregar-se proximamente: Igreja Ortodoxa Antioquina e Igreja Ortodoxa Grega.

nOTAS CURTAS Compromisso ecumênico é reafirmado 100 anos depois A Conferência Internacional Missionária realizada de 2 a 6 de junho, em Edimburgo, na Escócia, atualizou e reafirmou o sentido de missão, propondo que as igrejas e comunidades cristãs aceitem vencer os desafios deste nosso século na unidade ecumênica. Com o tema geral “Dar testemunho de Cristo hoje”, o encontro celebrou o centenário da primeira conferência, realizada em 1910, na mesma cidade – considerada o marco inicial do movimento ecumênico contemporâneo. Co-patrocinada pelo Conselho Mundial de Igrejas, junto com uma série de outros organismos mundiais, bem como a Universidade de Edimburgo e a Igreja da Escócia (presbiteriana), a conferência reuniu 250 delegadas e delegados de todo o mundo.


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Enfoque Pastoral DIOCESE

Seminário Menor espera vocacionados em Estágio Jovens terão contato com padres e seminaristas para ajudar no discernimento vocacional

O Seminário Diocesano Menor da Mãe de Jesus convida jovens para o segundo estágio vocacional deste ano, planejado para o dia 28 de agosto. Para participar, os vocacionados devem estar estudando a partir da 8ª série do Ensino Fundamental. Ao longo de cada ano são realizados três encontros ou estágios. Ainda neste ano, no mês de outubro, dia 06, acontecerá o terceiro. No dia do estágio, os jovens ficam no local das 8h às 16h. Em contato com os padres e seminaristas, vendo de perto o dia a dia do seminário, eles têm oportunidade de um discernimento da sua vocação. Segundo o reitor do Seminário Menor da Mãe de Jesus, Padre Almir Negherbon, a formação em cada uma das etapas é baseada nos seguintes aspectos: espiritual, que compreende a vida de oração tanto pessoal, quanto comunitária; intelectual, que compreende os estudos e formação; humano-afetivo e comunitário, que consiste no amadurecimento integral de cada pessoa e sua relação

com os demais; e pastoral, que é o trabalho desenvolvido junto às paróquias, comunidades específicas. O reitor acredita que as paróquias têm um trabalho fundamental para envolver mais pessoas no projeto, pois são elas que irão motivar, convidar e estimular os jovens de suas comunidades.

Seminaristas Ao todo, temos 13 seminaristas. O Seminário Menor da Mãe de Jesus abriga quatro seminaristas cada uma das cidades de Luiz Alves, Navegantes, Timbó e Penha. Na Filosofia temos cinco: dois de Blumenau (Paróquia Santa Cruz), um de Rio dos

Cedros, um de Timbó e um de outro estado do Brasil. Na Teologia são quatro: de Navegantes, Rio dos Cedros, Blumenau (São José Operário) e Itajaí.

Seminário disponível para encontros O Seminário Menor da Mãe de Jesus, em Blumenau, está de portas abertas para grupos pastorais, comunitários, que desejam realizar encontros de formação. Mais informações a respeito do estágio e de outros eventuais encontros no Seminário no telefone: (47) 3334-6861 ou email: s.menor@terra.com.br

Participantes de um dos estágios vocacionais do ano passado.

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Solidariedade da Cáritas de Blumenau A Cáritas Brasileira faz parte da Rede Caritas Internationalis, rede da Igreja Católica de atuação social composta por 162 organizações presentes em 200 países e territórios, com sede em Roma. Organismo da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, foi criada em 12 de novembro de 1956 e é reconhecida como de utilidade pública federal. A entidade possui 170 entidades-membro em todo o Brasil e atua em 10 regionais, entre elas a Sul 4, que abrange Santa Catarina. Atualmente, a Cáritas possui quatro diretrizes institucionais: defesa e promoção de direitos; incidência e controle social de políticas públicas; construção de projetos de desenvolvimento solidário e sustentável; e o próprio fortalecimento da Rede. As ações da instituição são voltadas ao atendimento das pessoas em situações de risco em todo o mundo e forma uma rede de solidariedade nos momentos de catástrofes atendendo

a população atingida. A ação missionária da Cáritas não se restringe só no anúncio à Palavra de Deus, mas também questão prática da solidariedade, o vínculo da paz. A Cáritas diocesana esteve envolvida em um grande trabalho de mobilização para auxiliar as famílias atingidas pela catástrofe que se abateu sobre a região em novembro de 2008. Foram auxiliadas cerca de 2.400 famílias atingidas em nossa região, doando móveis, utensílios domésticos e de higiene pessoal. Conforme cadastro realizado depois da tragédia, cerca de 12 mil pessoas foram atendidas. Mas a instituição não trabalha somente em desastres. “Além destes trabalhos temos atendido outras famílias que

perderam suas casas em incêndios, ou com problemas de convivência através de visitas, e ainda ajudando a elaboração de projetos de economia solidária”. A Cáritas tem enviado ajuda a outras regiões atingidas por catástrofes, como o Haiti e o Rio de Janeiro no começo do ano e, mais recentemente, Pernambuco e Alagoas. Outro trabalho missionário tem sido desenvolvido em prol da Diocese Irmã de Humaitá no Amazonas. Em Santa Catarina, foi enviada ajuda às dioceses de Caçador e Lages, em 2009. Para participar ou saber mais sobre a Cáritas, procure a instituição junto a Cúria Diocesana ou pelo telefone: (47) 3322-4435.


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Paróquias organizam atividades para Semana Nacional Um dos meios encontrado pela Igreja para concretizar espaço de evangelização e serviço dos diversos membros do núcleo familiar é a Semana Nacional. O tema central será: “Família, formadora de valores humanos e cristãos” (Papa Bento XVI), temática do VI Encontro Mundial das Famílias, em janeiro de 2009. Este ano, a Semana será promovida entre os dias 8 a 15 de agosto, mas na Diocese de Blumenau os preparativos para a data começaram muito antes. Segundo o coordenador diocesano da Pastoral Familiar, Diácono João Francisco Zimmermann, todas as paróquias estão organizando atividades especiais. Em Ilhota, por exemplo, haverá uma abertura da Semana com carreata saindo das paróquias Nossa Senhora da Glória e São Pio X, que, unidas, vão celebrar a Santa Missa antes de um momento de comunhão com apresentações teatrais. Para ajudar as comunidades eclesiais a promoverem encontros na Semana, a Comissão Episcopal para a Vida e Família e Comissão Nacional da Pastoral Familiar, da CNBB, publicaram uma nova edição da “Hora da Família”, com roteiros a serem usados nas celebrações nas famílias, grupos e escolas, disponível na Diocese. “A Semana Nacional se mostra uma excelente oportunidade de motivação para toda a nossa querida Diocese. Em todas as paróquias devemos acelerar o processo de implantação, organização e reestruturação das equipes de Pastoral Familiar. Tanto no âmbito paroquial quanto no diocesano é fundamental a articulação da Pastoral Familiar com as demais pastorais. Movimentos e serviços, escolas, organizações e secretarias familiares estão convocados a darem sua contribuição e seu testemunho de Igreja e de unidade, visando à felicidade e ao bem comum das famílias”, afirma o coordenador diocesano.

Espe

chamado

Família, bem mais precioso da humanidade Pastoral Familiar trabalha pela evangelização e formação das célula base de todas as vocações

“Consciente de que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade, a Igreja quer fazer chegar a sua voz e oferecer a sua ajuda a quem, conhecendo já o seu valor, procura vivê-lo fielmente, a quem, incerto e ansioso, anda à procura da verdade e a quem está impedido de viver livremente o próprio projeto familiar.” (FC 1) Assim inicia a Exortação Apos-

tólica Familiaris Consortio que trata sobre a função da família cristã no mundo. Cada vez mais, a Igreja tem se colocado a disposição das famílias através de diversos organismos pastorais e atividades. Na Diocese de Blumenau, a Pastoral Familiar é um dos principais organismos. A pastoral ajuda a organização das equipes paroquiais, além de incentivar e oferecer a formação de novas equipes. Nas paróquias, entre os objetivos principais estão formar, orientar, ir ao encontro das famílias afastadas e despertar e preparar as famílias para o matrimônio. Nas diversas instâncias, podese também estabelecer parcerias com outras pastorais e órgãos para atuar em favor das famílias. “É um trabalho difícil, complexo, porque muita gente parece que não se sente preparada para evangelizar a Família”, revela o Diácono João Francisco Zimmermann, que coordena a Pastoral

com a esposa Marlene. “As famílias hoje necessitam de uma nova evangelização fundamentada nos valores cristãos, como o perdão, o diálogo e o amor, que unem e não separam. O nosso esforço tem sido voltado a constituir famílias bem fundamentadas na fé e na moral cristã”. O tema será muito abordado nas paróquias de 8 a 14 de agosto, durante a Semana Nacional para a Família. Mas vale destacar o assunto durante todo o ano, “porque se a família vai bem, a sociedade vai bem”. O diácono oferece como sugestão que as comunidades promovam momentos de comunhão e confraternização, Missa mensal celebrando as bodas e aniversário, e encontros de família, coisas simples que valorizem essa vocação. “Muitas paróquias têm iniciativas voltadas à família, muitas delas nem são divulgadas. A equipe diocesana está à disposição para ajudar na evangelização das famílias nas paróquias que ainda não tem Pastoral”, afirma.

Famílias evangelizadoras Para o diácono, a família cristã tem assumido também seu papel missionário, deixando de ser somente objeto de evangelização para se tornar sujeito nesse processo. “Ela é destinatária e ao mesmo tempo evangelizadora. É a famíla, Igreja doméstica, que assume o papel após ser evangelizada”, complementa. O coordenador cita o exemplo de sua própria família. Pai de duas filhas e com duas netinhas, João fala do modelo que sua mãe teve na sua educação e dos oito irmãos. Sem saber ler a Bíblia e participar somente durante uma semana da catequese, ela praticava a caridade diariamente. Havia aprendido tudo que necessitava de seus pais e avós. “Isso é muito enriquecedor, a gente olha pra trás e vê como isso foi importante. A vivência cristã se prende em casa. A base é na família, as pastorais são complemento”, conta.


ecial

Eu e minha casa serviremos ao Senhor! A transmissão da fé cristã de geração a geração faz surgir belíssimos frutos. Um deles é a riqueza vocacional que uma família pode oferecer ao mundo. Desde muito pequeno, o Diácono Ilário Weber sempre observava a maneira como a sua mãe mantinha acesa o seu amor por Jesus Cristo através da meditação do Santo Terço. “A minha mãe morreu com 92 e desde que me lembro ela rezava o Terço diariamente”. Orgulhoso de suas origens, mas modesto em suas palavras,

testemunha a vivência em uma família feliz e cercada de virtudes cristãs. Por isso, com três filhas e cinco netos, escolheu como lema do seu diaconato: Eu e minha casa serviremos ao Senhor (Js 24, 15). “A minha família foi a escola da fé e do amor, meus pais que transmitiram essa fé a partir da convivência cotidiana. O meu irmão dizia que quem vai bem na família, vai bem em tudo, e a tendência é essa. A gente é muito feliz por ter recebido como herança a fé e o amor. Isso a gente leva até o fim da vida”, conta Ilário. O diácono reafirma que a educação cristã vem de casa. “Os valores e o gosto pela oração vêm pela vi-

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Oração da Família Deus nosso, Trindade indivisível, Vós criastes o ser humano “a vossa imagem e semelhança” e o formastes admiravelmente como homem e mulher para que, unidos

vência do dia a dia e é transmitido pelos pais. Temos que ser os primeiros missionários dos nossos filhos. Sou diácono, mas a minha primeira preocupação é minha família. Com os filhos criados, agora me volto para os netos”. O exemplo da família resultou em diversas vocações. Além do diácono que trabalha com as famílias e os vocacionados a ela, um sacerdote saiu do mesmo berço, o Frei Silvério. “A oração, a Palavra de Deus e a Eucaristia. Essas três coisas mantêm uma família unida. É a força da família, que mantém a união e alimenta a fé e o amor. Para ser uma família de verdade, estruturada e feliz, é preciso isso”, finaliza.

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e em colaboração recíproca de amor, cumprissem o vosso projeto de “serem fecundos e dominar a terra”. Pedimo-vos por nossas famílias para que, encontrando em vós seu modelo e inspiração inicial, que se manifesta plenamente na Sagrada Família de Nazaré, possa viver os valores humanos e cristãos, que são necessários para consolidar e sustentar a vivência do amor, e sejam fundamento para a construção de uma sociedade mais humana e cristã. Isto vos pedimos pela intercessão de Maria, nossa Mãe, e de São José, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém


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Variedades

Agosto de 2010 . Jornal da Diocese de Blumenau

Desafio!

Conto Rei que não passa

Como estão seus conhecimentos bíblicos? - Encare o desafio: Participe deste teste bíblico. Sorteia-se uma Bíblia entre os acertadores. - Envie este questionário preenchido até o dia 20 para o e-mail: jornal@diocesedeblumenau.org.br, ou por carta para Cúria Diocesana de Blumenau (Pe. Raul) – Rua XV de Novembro, 955 – Centro - CEP: 89010-003 – Blumenau – SC / Caixa Postal 222 – CEP: 89010-970. - Para participar do desafio é preciso enviar nome completo, telefone e endereço.

ASSOCIE OS MARIDOS A SUAS RESPECTIVAS ESPOSAS: a) José (do Egito) b) Lameque c) Moisés d) Elcana e) Assuero f) Elimeleque g) Boaz h) Zacarias i) Esaú j) Lapidope k) Ananias l) Hamã m) Urias n) Amrão

( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( (

) Zilá ) Asenate ) Noemi ) Rute ) Zípora ) Ana ) Vasti ) Zeres ) Débora ) Isabel ) Judite ) Safira ) Joquebebe ) Bate-Seba

Confira as respostas corretas no próximo jornal e avalie os seus conhecimentos bíblicos. Divulgaremos aqui o nome do sorteado. Mãos à obra e sucesso! Respostas corretas do teste anterior (Jornal de julho de 2010, Ed. 107, p. 10): Correto: 1) Arão – Sacerdote 2) Ester – Rainha 3) Asafe – Músico 4) Neemias – Copeiro 5) Lucas – Médico 6) Abel – Pastor 7) Débora – Juíza 8) Raquel – Pastora 9) Mateus – Coletor de impostos 10) Sifrá – Parteira 11) Potifar – Capitão da guarda 12) Caim – Lavrador 13) Esaú – Caçador 14) Paulo – Fazedor de tendas

Amar Deus nos irmãos e irmãs

Sorteado da edição nº 107:

Lindolfo e Vera Pereira Favor buscar o prêmio na recepção da Cúria Diocesana de Blumenau. Solicita-se que seja apresentada a identidade na ocasião. Parabéns!

recordando

O primeiro aniversário da Diocese Celebrar um aniversário reveste-se de grande significado. O primeiro, então, tem suas particularidades. Para um pai, uma mãe e os filhos,

reunir-se em comemoração ao primeiro ano de vida de um novo filho e de um irmãozinho é motivo de alegria, de festa e agradecimento ao Deus, o Doador da Vida. Significa antegozar a perenidade da família, a esperança de um futuro brilhante para a criança e para os pais e demais

filhos. Na edição de número 8 do nosso Jornal da Diocese, do mês de junho de 2001, na página 7, intitula-se a matéria principal: “Diocese de Blumenau completa um ano em junho”. Ali recorda-se a histórica data de 19 de abril do ano 2000. Era uma quartafeira. Já de manhã, em Roma, o Papa João Paulo II anunciou a criação da nova diocese e de seu primeiro Bispo, Dom Angélico Sândalo Bernardino. Lembra a ressurreição do Senhor, ocorrida também de manhã. Comenta a mesma matéria: “Com certeza, nos planos de Deus, não era simples coincidência que, na mesma data, celebrava-se o Dia Internacional do Índio”. Ainda lembra o autor da matéria, Pe. Raul Kestring, contextualizando a

O Cardeal Dechamps, famoso arcebispo de Malines, relatou assim a história da sua conversão ao seguimento de Jesus. “Eu era um garoto. Assistia ao ingresso triunfal do rei da Bélgica no dia da sua coroação. Por uma janela via todo o maravilhoso cortejo real, entre a multidão do povo em festa. O rei passou e, pouco a pouco, a rua voltou a ser deserta. Então, assim raciocinei no meu coração: Este é um rei que passa! É melhor comprometer-se com um rei que não passa jamais! E me tornei Padre”.

nova diocese com seus desafios: “Municípios em vertiginoso crescimento populacional, concentração de indústrias, pólo cultural, mais de 10 mil jovens cursam estudos universitários, celeiro vocacional, forte vivência ecumênica. Tudo isso é terra pronta para uma nova semeadura de verdade e fé cristãs”. “O que será desta criança?” (Lc 1,66) – perguntaram os que souberam do nascimento de João Batista. Lembra a mesma matéria que Dom Angélico, no primeiro número do nosso Jornal, aplicava esta pergunta também à Diocese de Blumenau, instalada exatamente no dia 24 de junho, comemorativo da Natividade de João Batista. Encerra-se a bonita página com uma afirmação profética que depois de 10 anos vemos parcialmente realizada. Tornase, porém, ainda hoje, veemente chamado a todos nós: “Deus reverdecerá o Vale”. Deus conta com você também para esta tarefa.

Pelo fim do século XIX, uma grave crise econômica abateu-se sobre a Itália, que apenas havia conseguido a unidade nacional. Milhares de italianos foram constrangidos a emigrar a procura de trabalho. Começava uma difícil aventura, que para muitos é ainda hoje uma realidade amarga: a separação da pátria e dos familiares, a chegada em uma terra estrangeira, sem conhecer a língua, com usos e costumes tão diferentes. Atenta a esses graves problemas sociais, Francisca Cabrini, uma professora da Lombardia, região norte da Itália, decidiu dedicar a sua vida a serviço dos migrantes, não só com boas palavras, mas com uma obra de caridade ativa, enérgica e corajosa. Aos 39 anos, em 1889, ela também se fez migrante. Atravessou o oceano mais de 30 vezes para estar próxima daqueles irmãos, seguiu-os nos bairros pobres, às margens das metrópoles da América, visitava-os nas fábricas e nas minas. Com outras jovens, fundou uma família religiosa: as Irmãs Missionárias do Sagrado Coração para ajudar os migrantes com escolas, institutos e hospitais. Madre Cabrini e as suas co-irmãs preocupavam-se em favorecer de todo jeito a justiça social para que melhorassem as condições de vida daqueles trabalhadores e das suas famílias. Madre Cabrini morreu com a idade de 67 anos, em 1917, consumada por um ideal, que poderia ser resumido assim: “A primeira expressão de amor cristão é a justiça social”. É mesmo verdade que quanto mais alguém ama a Deus, mais ama o homem!


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Ano Sacerdotal

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2009

Junho 2010

vocação

Expediente

Para fazer reinar Jesus Cristo no mundo

Jornal da Diocese de Blumenau

Recordamos neste mês vocacional três exemplos de vida dedicada ao pleno exercício do sacerdócio Pe. Antônio Francisco Bohn

Padre Fernando Süsser Primeiro Pároco de Luís Alves

Padre Martinho Stein, svd (19121978) - Primeiro Pároco de Timbó

Padre Aldolino Gesser (1909-1966) Primeiro pároco de Indaial

Nasceu no dia 8 de dezembro de 1912, na aldeia de Schneppenbach (Alemanha). Com 20 anos de idade veio para o Brasil e ingressou na Sociedade do Verbo Divino. No dia 8 de dezembro de 1943, foi ordenado presbítero e nomeado vigário da Paróquia de Campo Mourão (PR). Em 1954, é nomeado vigário fundador da Paróquia de Apiúna (SC), onde permaneceu até 2 de abril de 1963. Partiu então em nova missão se tornando vigário fundador da Paróquia Santa Terezinha de Timbó. Fez um trabalho pioneiro em Timbó, onde não havia padre residente. De imediato, sua presença na cidade tornou-se conhecida como “símbolo da conquista de união e paz”. Diante de seu grave problema cardíaco, os superiores verbitas mandaram-lhe o Pe. Leopoldo Jarek para substituí-lo na função de pároco. No dia 11 de fevereiro de 1978, tornou-se vigário paroquial. Faleceu em 11 de março do mesmo ano.

Nasceu em Rachadel, Antônio Carlos (SC), no dia 6 de maio de 1909. Depois se mudou com a família para Massaranduba (SC). Ingressou no Seminário Menor Nossa Senhora de Lourdes, em Azambuja, Brusque (SC). Cursou Filosofia e Teologia no Seminário de São Leopoldo (RS). Foi ordenado sacerdote em Itajaí (SC), no dia 1 de janeiro de 1937. Passou a fazer parte do presbitério da Diocese de Joinville (SC), sendo vigário cooperador da Paróquia São José, em Mafra (SC); professor do Colégio Agrícola São Vicente de Paulo; depois cura da Catedral São Francisco Xavier, em Joinville. Exerceu ainda as funções de vigário da Paróquia de Presidente Getúlio (SC), de 1942 até 1946; depois primeiro vigário da Paróquia Santa Inês, em Indaial (SC), de 1946 até 1947. Mudou-se para a Arquidiocese do Rio de Janeiro, onde exerceu o cargo de vigário da Paróquia de São Geraldo, em Olaria. Faleceu em Massaranduba, no dia 29 de janeiro de 1966, aos 57 anos de idade e foi sepultado em 30 de janeiro.

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De nacionalidade austríaca, nasceu em 1867, ordenado presbítero em 1893. Chegou à Diocese de Florianópolis em março de 1911 e foi designado coadjutor de Braço do Norte. Em seguida, primeiro vigário de Luís Alves, cuja Paróquia foi criada no dia 31 de julho de 1912, por Dom João Becker, primeiro Bispo de Florianópolis. No Primeiro Livro Tombo da Paróquia encontram-se alguns termos assinados por ele, como as despesas para a construção da primeira casa paroquial, de 12 de abril de 1914 e a cópia da escritura de transmissão da propriedade de Antonio Bernardo Haendchen e sua esposa Anna ao vigário, no dia 13 de dezembro de 1912. O terreno destinava-se à construção da primeira casa paroquial. Assina o último batizado realizado no dia 9 de maio de 1914. E também o último casamento no dia 23 de maio de 1914. No início do mesmo ano, deixou a Diocese de Florianópolis retirando-se para o Canadá. No Livro das Crônicas dos Padres Franciscanos de Gaspar consta que Padre Süsser deixou a Paróquia de Luís Alves em junho de 1914 com 42 anos de idade, sendo substituído temporariamente pelos frades de Gaspar, a pedido do Bispo de Florianópolis.

Dia do Padre: Um momento de agradecimento festivo O Dia do Padre é celebrado em 4 de agosto, data que a Igreja faz memória a São João Maria Vianney, patrono do clero. Na mensagem pela passagem da comemoração, o Papa Bento XVI afirma que este dia deve ser “repleto de agradecimentos e louvor pelo padre que temos. Deve ser o dia de um abraço caloroso e fraternal, de um ‘muito obrigado’ sincero e de festa. Ter um padre em nossas comunidades é uma benção de Deus e isto precisa ser celebrado com muito amor e alegria. Felicidades a todos os padres! Que Deus sempre os abençoe e guarde, hoje e sempre.

Direção Geral: Dom José Negri, PIME Coordenação: Diretor Geral: Pe. Raul Kestring Diretor Comercial: Pe. Almir Negherbon Revisão: Pe. Raul Kestring Raquel Rezende Produção

Rua Esteves Junior - Centro - Fpolis Ed. Top Tower - sl 404 Fone: (48) 3365-1613 Jornalista responsável Carol Denardi - SC01843-JP jornalismo@dominuscomunicacao.com Fone: (48) 9642-0909 Texto / reportagem: Fabíola Goulart - SC03153-JP editora@dominuscomunicacao.com Projeto Gráfico/Diagramação Filipe Candido publicacao@dominuscomunicacao.com Tiragem 20 mil Periodicidade Mensal Impressão Grafinorte

CORRESPONDÊNCIA Redação e Administração Rua XV de Novembro, 955 - Centro Fone/Fax: (47) 3322-4435 Caixa Postal 222 Cep: 89.010-003 Blumenau - SC comunicacoes@diocesedeblumenau.org.br www.diocesedeblumenau.org.br


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Movimentos

Notícias da Igreja

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solidariedade

Cozinha Comunitária é sinal de solidariedade em Blumenau

Cerca de 100 pessoas recebem almoço, roupas, carinho e atenção dos voluntários A Cozinha Comunitária Bom Pastor é resultado de um projeto do Pe. João Bachmann que ainda acompanha a sua caminhada. Inicialmente fundado como um albergue. O local é, há cerca de 10 anos, a única opção de muitos moradores de rua e pessoas que vivem na extrema linha de pobreza. Cerca de 100 pessoas são atendidas todos os dias, a maior parte são moradores de rua. “Essas pessoas que atendemos são rejeitadas pela sociedade. São tratadas como lixo e expulsas em muitos lugares. Alguns chegam aqui quase desmaiando de fome”, conta Marli Terezinha Pereira que, com o marido Rui Celso, coordena a Cozinha Comunitária. “A própria sociedade repulsa-

os por causa da aparência, mas depois que ouvimos e conhecemos suas histórias, vemos que eles não são maus”, revela Marli ao descrever os atendidos pelo centro assistencial. “São pessoas com sentimentos, feridas profundas causadas por uma triste e marcada história de vida. Muitos chegaram a esse ponto por causa de vícios, outros vêm de lares destruídos. Eles não têm para onde ir, nem a quem recorrer”. Segundo Marli, quando recebem a ajuda alguns conseguem reconstruir a sua vida e recomeçar, porém infelizmente esse não é o comportamento mais comum. “Tem pessoas que voltam a trabalhar e seguem adiante. Mas a maioria passa um

tempo aqui, depois some por uns dias, em seguida volta. É triste”. Entre as atividades sociais do local, cinco equipes de voluntários revezam o preparo e servem almoço gratuitamente. Ainda são fornecidas toalhas e sabonetes para banhos e higiene pessoal. As roupas e cobertores são doadas. “A gente serve por amor, pois não é um trabalho fácil, temos desafios que surgem todos os dias e de diversas formas. O amor que sentimos é o que nos mantém aqui ajudando”, afirma a coordenadora. A Cozinha é localizada na rua Almirante Tamandaré, 1730, no bairro Vila Nova, em Blumenau. Para mais informações e doações, ligue no (47) 3329-0206.

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RCC Blumenau recebe Encontro Regional de Ministérios Nos dias 14 e 15 de agosto, será realizado em Navegantes o Encontro Regional de Ministérios da Renovação Carismática de Santa Catarina. Além de Blumenau, devem receber servos de Grupos de Oração da RCC das dioceses de Rio do Sul, Joinville e Florianópolis. O encontro busca oferecer formação específica nas diversas frentes de evangelização que o movimento eclesial oferece, chamados de Ministérios. A RCC de Santa Catarina tem em sua organização os Ministérios de Pregação, Música e Artes, Jovem, para as Famílias, para as Crian-

ças, Promoção Humana, Fé e Política, para Seminaristas, para Religiosas e Consagradas, Universidades Renovadas, Comunicação Social, Formação, Oração por Cura e Libertação, e Intercessão. O local que acolhe o evento é a E.E.B. Adelaide Konder, localizada na rua Santos Macarini, nº 350, no bairro Machados. Inscrição e demais informações com o coordenador diocesano Lairto Leite pelo (47) 9945-9405. Para reserva de alojamento, ligue para Toninho ou Silvia, nos telefones: (47) 3319-0537, 3319-6309, 8848-6494 ou 8848-6118.

Franciscanismo No dia 11 de agosto, celebra-se o Dia de Santa Clara de Assis, Chiara, em italiano, filha de uma família nobre e rica. Como São Francisco era de família rica, mas comerciante e plebeu, não havia contatos sociais entre eles. Francisco começou a pregar a vida simples, pobre e o desprezo pelos bens materiais, isso repercutiu muito em toda a Assis. Clara também ouviu falar desses fatos e ficou muito interessada em conhecer este novo estilo de vida. No fundo do seu coração, sentia um chamado forte para mudar de vida. O tipo de vida, cheio de luxos, ambições e consumismo não podia ser o verdadeiro, visto que, no âmago do coração, ficava, sempre, uma ansiedade indescritível e um forte desejo de algo mais. Uma serva da Santa começou a colher fatos e ditos de Francisco. A cidade fervia de falatórios sobre o rico e gentil moço que se havia tornado louco. Louco para alguns e uma pessoa em transformação para muitos outros. Era um sinal, o modo de vida precisava mudar. Enfim, Clara conseguiu encontrar-se com Francisco e ouvir-lhe os propósitos de vida, mudanças à luz do Evangelho. Ficou entusiasmada. Em seu coração, decidiu que seguiria as normas ditadas por Francisco. Ficou tudo combinado e, na noite do Domingo de Ramos, fugiu de casa para prestar o juramento de seguir a Jesus na simplicidade, na pobreza e na oração. A família dela fez de tudo para demovê-la, mas ela resistiu e se tornou uma fiel e ferrenha seguidora de Jesus Cristo, por Francisco. A sua ordem, a segunda, as Clarissas, ainda persiste, pregando o Evangelho pleno. Clara é uma santa digna de ser imitada em todos os passos da vida.


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Paróquias

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comemorações

Paróquias fazem aniversário

Jornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

Apostolado da Oração se dedica à leitura orante da Palavra

Três paróquias comemoram de forma especial a data de fundação A Diocese acaba de comemorar 0 anos de criação, mas algumas paróquias são mais antigas e representam nas paredes dos templos anos de história e marcas da realidade local. Em julho, três paróquias completaram aniversário de forma especial. As paróquias de Nossa Senhora da Imaculada Conceição e Cristo Rei, ambas em Blumenau, completaram 30 anos de fundação, no dia 9 de agosto e 24 de julho, respectivamente. Enquanto uma das paróquias mais antigas da Diocese, a dedicada a São Vicente de Paulo, em Luis Alves, fez 98 anos de “vida” no dia 31.

Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição No dia 26 de junho de 1966, foi rezada a primeira Missa em um terreno próprio adquirido pela comunidade para construção da igreja. Na ocasião, foi erguida uma cruz, marcando a primeira cerimônia religiosa da nascente comunidade católica. No dia 9 de agosto de 1970, foi criada e instalada a Paróquia e Pe. Alberto Griti foi empossado como primeiro pároco. No espírito de uma pastoral urbana, a Paróquia sempre esteve voltada para a implantação, manutenção e evolução das pastorais e movimentos. A ação social já existia desde a sua fundação. Esse serviço pastoral ganhou desenvolvimento substancial com a Cozinha Comunitária Bom Pastor que oferece refeições às pessoas carentes da cidade. Atualmente, a paróquia está nas mãos de Pe. João Leite. É formada por duas comunidades: São Lourenço e outra na rua Eça de Queiroz em formação.

Paróquia São Vicente de Paulo Possui 16 comunidades: Matriz São Vicente de Paulo e as capelas São João Bosco, Santa Ana, Sagrado Coração de Jesus, São Cristóvão, Cristo Rei, São Joaquim, São José, São João Batista, Santo Antônio, Nossa Senhora Auxiliadora, Nossa Senhora Aparecida, São Sebastião e Madre Paulina. Desde o início da colonização em Luis Alves até 1896, o atendimento espiritual da população esteve a cargo dos padres jesuítas italianos de Nova Trento. A partir daí, os padres franciscanos alemães de Blumenau começaram a

Paróquia Cristo Rei

Criada em 28 de julho de 1970, possui três comunidades: Matriz Cristo Rei e as Capelas São João Batista e Santa Ana. Desde 2007, Pe. Josué de Brito Souza é o pároco. Em 1946, iniciou-se a construção de um galpão para as Missões, dando início à comunidade. Em 1949, foi dada a bênção e inaugurada a primeira capela, pertencente à Paróquia São Paulo Apóstolo. No ano seguinte, foi abençoada a imagem do padroeiro Cristo Rei. Em 1969, celebrou-se a bênção e a inauguração da Matriz atual. No ano seguinte, no dia 28 de julho, Dom Gregório Warmeling, bispo de Joinville emitiu o Decreto de criação da Paróquia Cristo Rei, totalmente desmembrada da Paróquia São Paulo Apóstolo.

curtas

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro acolheu mais de 200 membros do Apostolado da Oração da Diocese de Blumenau. Pe. Paulo B. de Araújo, pároco, animou o encontro e conduziu os participantes à fazerem a leitura orante da Bíblia. O evento foi encerrado com a celebração da Santa Missa.

Pastoral da Criança faz multimistura em Blumenau

Na Igreja da Fortaleza, um grupo de líderes da Pastoral da Criança dedicaram a manhã de sábado, dia 10 de julho, para fazer a multimistura, verdadeira farinha milagrosa que leva saúde a muitas famílias.

Paróquias recebem Oficinas de Oração e Vida Já foram divulgadas as próximas Oficinas de Oração e Vida para o segundo semestre de 2010. No dia 9 de agosto, a Oficina será realizada na Paróquia Cristo Rei e na Capela Santo Antônio a partir das 19h. No dia 11, o encontro vai acontecer às 19h30, nas paróquias Imaculada Conceição e Santa Isabel. Na Paróquia Santa Cruz, será realizada dia 12, às 19h30. Para jovens de 17 a 27 anos, a Paróquia Imaculada Conceição vai realizar a Oficina no dia 14 de agosto, às 19h30.

DAPAZ

prestar assistência religiosa a população. Por decreto da Cúria Metropolitana de Florianópolis, assinado por Dom João Becker e datado de 31 de julho de 1912, era criada a paróquia com território desmembrado de Itajaí. Como primeiro pároco, foi nomeado o Pe. CONSTRUTORA E INCORPORADORA Ferndiando Süsser. Shirley Coelho da Silva Piva A Paróquia de Luis Alves é um grande celeiro de vocações religiosas e Coord. local062850-7 das Oficinas de INCORPORADORA E EMPREITEIRA DAPAZ LTDA - Crea sacerdotais. Do seio de suas famílias saíram mais de 52 sacerdotes, dos Oração e Vida quais dois bispos e mais de meia centena de religiosos e religiosas. O atual Rua Joinville pároco é Pe. Antônio Francisco Bohn. nº 1018 - sala 02 - Bairro Vila Nova - Blumenau -SC - Fone: 3323-2947

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Vida Missionária

Jornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

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A mensagem dos Pastores

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Chamados à MissÃo

“A vocação só pode ser missionária”

Pe. Carlo Faggion, coordenador do Conselho Missionário Diocesano, explica a relação entre vocação e missão

Pe. Carlo Faggion, comboniano, coordenador do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) de Blumenau, concedeu-nos uma entrevista sobre vocação e missão. O pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima e São Francisco de Assis, em Idaial, fala da relação entre o chamado e o envio, como podemos ter uma vida mais missionária a partir do nosso estado de vida e ainda faz um apelo neste mês vocacional. - Qual é a relação entre vocação e missão? Parece-me existir ainda hoje um equívoco sobre o que se entende por “vocação” e “missão”. Algum tempo atrás, entendia-se por vocação quando um jovem era chamado ao sacerdócio ou uma moça à vida religiosa. Hoje, entende-se o que a própria palavra exprime: o “chamado de Deus”. Ele “nos chama” constantemente de vá-

rias maneiras a desenvolvê-los para a Sua Glória, para a nossa felicidade e para o bem dos outros. Quando Deus nos “chama” à vida e também nos envia neste mundo, nos dá uma finalidade que constitui a nossa missão. É o primeiro e mais importante “chamado” e “envio”. Vocação e missão nascem e crescem unidos. Nós devemos simplesmente descobrir a nossa missão particular e depois ser fiéis a ela, custe o que custar. Esta é a vocação e missão que cabe a cada um. E antigamente se pensava que missão fosse somente sair do próprio país e pregar o Evangelho em terra pagã. Atualmente entende-se, além disso, que permanece válido e urgente o envio de qualquer um a testemunhar o valor da vida e a pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus. Vocação e missão se entrelaçam no quotidiano da

vida e não se realizam separadamente. - Então, todas as vocações são missionárias? A vocação só pode ser missionária. Os dons que recebemos ao nascer não são para nós, mas em função do bem da humanidade. Isto significa que cada um é chamado a não se preocupar consigo mesmo, mas com a partilha dos seus dons para que o mundo seja “cristificado”. A vocação e missão de Jesus é também a nossa. Assim, nós somos chamados e enviados a testemunhar o grande sonho de Deus: viver na paz e na comunhão amorosa com Ele e com todos. Fora disso, a vida não tem sentido. - Como podemos, a partir da nossa vocação, ter uma vida missionária? Só vivendo com amor no

ambiente em que nos encontramos. Quando colocamos o outro ao centro das preocupações, lutando para que a vida seja respeitada e valorizada. A nossa missão é agir, uma ação que nasce da contemplação, oferecendo os dons recebidos. Numa palavra: viver o Evangelho. - O que o senhor gostaria de salientar neste mês vocacional? Com certeza, a nossa jovem Igreja de Blumenau tem uma história missionária, desde o seu início ao apoiar a Igreja irmã de Humaitá, na região amazônica, graças ao espírito missionário de Dom Angélico. Mas ainda não conseguimos enviar sacerdotes como missionários naquela vasta região desprovida de padres. O apelo da nossa vocação missionária converte a Igreja, purifica-a, leva-a ao essencial, faz viver a pobreza evangélica,

fonte de felicidade e garantia do verdadeiro Reino de Deus. O mês das vocações é uma oportunidade de lembrar à nossa Igreja o que é de todos os meses e de todos os dias: somos chamados a ser discípulos missionários no mundo de hoje. Chamados a carregar no nosso coração, nas nossas

liturgias e nas atividades paroquiais o anseio de Jesus ao dar o mandato: “Ide pelo mundo e fazei meus discípulos todas as gentes” (cf. Mt 16,15) A entrevista completa está disponível no site da Diocese de Blumenau: www.diocesedeblumenau.org.br.


Agosto de 2010 . Jornal da Diocese de Blumenau

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Espaço da Família grupos de reflexão

Diocese recebe encontro interdiocesano Evento será realizado dia 12 de setembro e receberá também animadores da Diocese de Joinville Fortalecer o caminho dos Grupos Bíblicos de Reflexão, Grupos de Família e Comunidades Eclesiais de Base. Este é o objetivo do 2º Encontro Interdiocesano, que será realizado no Regional Sul 4. No dia 12 de setembro, quatro locais organizam os eventos que acontecerão simultaneamente em Santa Catarina. Blumenau irá oferecer toda a infraestrutura para receber, no Ginásio de Esportes do Sesi, os participantes da Diocese de Joinville. O tema do evento, refletido em unidade com as demais dioceses, será “Ai de mim se eu não evangelizar!” (I Cor 9,16) e o lema, “A missão dos discípulos missionários de Jesus Cristo à luz da Palavra de Deus”, animados com as palavras motivadoras do Documento de Aparecida. Segundo o Pe. Anderson Ferrari, o Interdiocesano vai visibilizar, motivar e fortalecer a caminhada partilhando as experiências, reavivando o modelo de Igreja comunhão, missionária e comprometedora com o projeto de Jesus, acolhendo as orientações do Documento de Aparecida. “O evento dará um novo entusiasmo e fará com que os Grupos reflitam sua caminhada na Igreja”, afirma. Em todas as dez dioceses, esse meio de evangelização possibilita o anúncio da Palavra de Deus e a vida em comunidade. Destes dois pontos nascem expressões de fraternidade, iniciativas em defesa da vida humana e do planeta, gestos concretos de partilha e solidariedade, ação conjunta entre as vizinhanças promovendo a dignidade das famílias necessitadas e oferecendo condições melhores de vida. Os Grupos Bíblicos de Reflexão se encontram “em família” (em clima familiar) para rezar (oração), refletir a realidade à luz da Palavra de Deus (reflexão) e comprometer-se com a vida em todas as dimensões (ação), visando transformar as pessoas, as comunidades e a sociedade.

Unidade Familiar Divórcio relâmpago facilita tomada de decisões emotivas e impensadas O divórcio relâmpago, recém-aprovado no Brasil, facilita a tomada de decisões “emotivas e impensadas”, além de fragilizar a família e especialmente os filhos. Essa é a conclusão do jurista Ives Gandra Martins em matéria divulgada pela agência de notícias Zenit. O Congresso brasileiro aprovou nesse início de julho uma emenda constitucional que visa facilitar a obtenção do divórcio. Agora não é mais necessário o prazo de um ano em caso de separação judicial ou a comprovação de dois anos separados para que seja confirmado o divórcio. Ives Gandra afirma que muitos casais que pensam em se separar, quando aconselhados e convidados a uma reflexão mais tranquila e não emocional, terminam por se conciliar. “Conheço inúmeros exemplos nos quais o ímpeto inicial foi contido por uma meditação mais abrangente sobre a família, os filhos e a vida conjugal, não chegando às vias do divórcio pela prudência do legislador”. Segundo o jurista, a emenda mencionada “autoriza que, no auge de uma crise conjugal, a dissolução do casamento se dê sem prazos ou entraves cautelares burocráticos”. “Facilita, assim, a tomada de decisões emotivas e impensadas, dificultando, portanto, uma solução de preservação da família, objetivo maior do constituinte ao colocar no artigo 226, que o Estado prestará especial proteção à família”. Em seu ver, a nova lei do divórcio “gera insegurança familiar, em que os maiores prejudicados serão sempre, em qualquer separação, os filhos”. “Como educador há mais de 50 anos, tenho convivido com os impactos negativos que qualquer separação causa nos filhos, que levam este trauma, muitas vezes, por toda a vida”, reconhece.


História das Comunidades Catequistas preparam Concentração Diocesana 16

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Diocese de Blumenau Ano da Palavra

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10 anos

ida Foto: Santuário de Nossa Senhora Aparec

Peregrinação à Casa da Mãe

Cerca de 1,5 mil fiéis em mais de 50 ônibus participaram da Romaria ao Santuário de Aparecida em ação de graças pelos 10 anos da Diocese. Confira os momentos emocionantes dessa peregrinação.


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