ESPORTE
Texto Caroline Pilz Pinnow Fotos Rogério Florentino Pereira
Inspirado na guerra Cuiabá Arsenal surpreende o País com Futebol Americano de primeira. Com sete anos de história, o time cuiabano comemora conquistas e revela as estratégias para chegar ainda mais longe.
O
hino de guerra já antecipa o que pode acontecer em instantes na arena. “Sou um guerreiro e não tenho o que temer, eu dou sangue, eu vim para vencer. Força, Raça!”. Tal qual uma guerra, o futebol americano exige disciplina, estratégia, foco, determinação e atitude. É um jogo de movimentos rápidos, dinâmicos e minimamente calculados. O objetivo é avançar sobre o território inimigo e qualquer deslize pode ser a diferença entre viver ou morrer. “O que eu digo para os jogadores é que vivam intensamente cada partida com respeito ao adversário e honra, e assim, cheguem ao final com orgulho do que fizeram em campo”, pontua o presidente da equipe cuiabana, Orlando Ferreira.
98
DESTAQUE MAGAZINE
Foi ele o precursor do futebol americano em Mato Grosso no ano de 2002 quando o esporte parecia apenas um sonho distante e não passava de uma diversão entre amigos. Visionário, ele já imaginava o dia em que milhares de fãs gritariam em coro o nome da equipe cuiabana, e o dia chegou! Os anos iniciais, de 2002 a 2005, foram mais difíceis. Só em 2006 a situação começou a melhorar e a equipe organizou o primeiro torneio 7 x 7. Pouco tempo depois veio a primeira grande vitória contra o Tubarões do Cerrado, de Brasília e o desejo de ter um time de verdade com nome e identidade. Depois de inúmeras discussões nas redes sociais a inspiração surgiu, e veio na forma de uma das estruturas mais famosas de