E book roses provapoesia

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Roses Ficha técnica Brasil - 2015 Direção e Roteiro: Monique Franco Argumento: Evandro Navarro, Monique Franco, Daniela Araujo Pesquisa, Documentação: Max Romano, Monique Franco e Tônia Maria Gebara Muraro Direção de Arte: Daniela Araujo Direção de Fotografia: Arthur Moura Câmera e edição: Arthur Moura Programação visual e vídeo grafismo: Clementino Junior Produção: Monique Franco, Raphael Cordeiro, Anauê Brás, Laís Monteiro Produção Executiva: Instituto Cultural Rose Marie Muraro e Laboratório Audiovisual Cinema Paraíso (UERJ) Ator convidado: Pablo Áscoli Revisão técnica: Cláudia Regina Nascimento Legendas: Monique Franco e Paulo Estácio Junior ( inglês), Cláudio Barria ( espanhol) Apoio: Associação Experimental de Mídia Comunitária – BEM TV Curadoria: Monique Franco, Max Romano


Sinopse Roses. Quantas são as facetas desta mulher, que sem visão e visionária, nos deixou o legado da luta pela justiça social e de gênero? Ultrapassou as próprias barreiras. Estudou Física e Econômia, mas logo se transformou em uma intelectual da condição humana, especialmente da feminina e ativista dos movimentos libertários e inovadores dos séculos XX e XXI, dedicando seus últimos estudos aos rumos da tecnologia e da economia solidária. “Pétalas de todas as cores.” Inúmeras, incontáveis, indivisíveis. Transgressora, Rose Marie Muraro aqui é contada e cantada como infinita, tal qual é cíclica cada estação do ano; documentada por meio de seus poemas, cartas de amor, correspondências, entrevistas, críticas, depoimentos, canções e pela própria história, por vezes polêmica, que protagonizou. Um caleidoscópio que a espelha em diferentes momentos de vida e de enfrentamentos, sempre combativa e autêntica. A quase cega, política e religiosa, por terrenos em que mesmo o frio do inverno e a neblina constante não a deixaram perder de vista a luta; a escritora, editora e poeta fazendo brotar o que de mais tenro a terra oferece na primavera em cor; a que incendeia o verão com sua potência orgástica, bruxa e feminista; a mãe, filha e avó, marcando um rastro humanista e universal que se eterniza nas folhas que se põem a renovar em cada novo outono. Com ela aprendemos que só o impossível cria, só o impossível abre o novo. Mas como “finitude não rima com inquietude”, este documentário vai teimar, à semelhança dela, em ser mais que memória, muito além do imortal. Isto é Roses.


despedida de menina despida dolorida coisas vão e voltam seres nunca mais finitude não rima com inquietude queria eu saber como se faz para ficar para além da história virar mais que memória muito além do imortal


despedida desmedida ida despe a vida


queria eu saber como se faz n茫o deixar voar com o vento o que pode ser puro alimento muito mais que gl贸ria escolha incerta longe do ideal por isso mesmo um casal


despedida limpa a ferida vida ida abre a saída abriga a menina deixa vir a mulher que a si prefere quem com ela escolhe vir que não mais espera partir mesmo sem saber por onde ir o que vale é não mais fugir assim aprendi

Despedida ou um poema para Roses #moniquefranco, 3 de julho de 2014


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