Textos criativos (7º ano)

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Textos criativos A Dama e o Unic贸rnio


A Dama e o Unicórnio eram amigas inseparáveis. Ela tinha encontrado o Unicórnio no seu castelo e tinha ficado maravilhada com esse animal mítico. O Unicórnio também tinha ficado muito feliz porque a Dama era a primeira a pessoa a ter-lhe dado atenção. A Dama impressionava-o com a sua beleza: lindos cabelos de ouro mantidos com tiaras de diamante, uma cara fina, uma pele doce como as rosas… Um dia, andavam a passear. Foram os dois até uma tenda no jardim. Era uma tenda em seda azul, ricamente decorada e plantada no meio de um pomar. Os pássaros voavam por cima dela como se estivessem a guardá-la. Quando entraram, sentaram-se num sofá de seda vermelha. O Unicórnio pôs-se a observar o interior da tenda: estava decorado com tapeçarias, também de cor vermelha. No chão, coelhinhos e cães passeavam livremente. Os móveis eram de madeira vermelha e certos espaços estavam também pintados de vermelho. A Dama pegou num coelho e chamou a aia para que lhe fosse buscar uns rebuçados. Depois, os dois começaram a falar. A Dama era filha de um rico senhor que adorava caçar e não se preocupava com ela. O Unicórnio vinha de um país mágico, do mar, onde só viviam unicórnios. Mas ele tinha decidido ir conhecer o mundo e os outros animais. Quando anoiteceu, a Dama ofereceu um quarto ao Unicórnio e ambos foram-se deitar. Passaram-se várias semanas. O Unicórnio era muito mal recebido pelos habitantes das terras. Todos pensavam que uma criatura assim só podia ter ligação com o demónio. Quando o viam, gritavam, fugiam e atiravam-lhe lixo e porcarias. Quando o pai da Dama voltou das suas caçadas, quis matá-lo para o oferecer ao rei. A Dama foi obrigada a esconder o animal na cave onde o animal ficou tristíssimo. Só podia sair à noite. Um dia, a Dama decidiu devolver o Unicórnio ao mar. Estavam ambos muito tristes, mas pensaram que era a melhor solução. Na tarde escolhida para se separem, a Dama e o Unicórnio chegaram à beira do mar. O Unicórnio deu um passo em direção às ondas. Antes de desaparecer completamente da superfície da água, voltou-se uma última vez e fez um movimento com o chifre para dizer adeus. Depois desapareceu. A Dama voltou ao castelo a chorar a partida do seu amigo. Uma lágrima caiu no chão. A Dama olhou para ela, espantada: tinha a forma de um coração...

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No dia de Páscoa, Joana, a Dama, e o Unicórnio andavam a passear na floresta. Sentaram-se no chão e falaram horas e horas, como era hábito neles: - Olha lá para esta árvore! Não achas que é belíssima?- disse a Joana- Quando era pequena, vinha quase todos os dias aqui, com o meu cavalito. - É mesmo linda! E parece ter um chifre, como eu! - Nunca tinha reparado! Uau ! Que belo chifre. - Já provaste morangos? - perguntou o Unicórnio, mudando completamente de assunto. - Não, o que é isso ? - É uma fruta de cor do sangue. É a minha fruta preferida. Prova! Eu tenho a certeza que vais adorar A Joana prova o morango que o seu amigo, o Unicórnio, lhe deu. E come logo de seguida mais três. - Que bom! Hum! De repente, ouvem um barulho que vem de um arbusto ao lado deles. - Devia ser algum coelho ou um macaco. - diz o Unicórnio. - É! Olha essa joaninha! São tão lisas as suas asas! Adoro tocá-las. - Realmente! Muito lisas! - diz o Unicórnio, tocando a joaninha. A aia da Joana chega entretanto com o seu órgão e toca para que repousassem ao som da música. Joana deita-se ao lado do Unicórnio. - Cheiras a baunilha! - Obrigado. E tu cheiras a uma jovem virgem. - Ha, ha! - ri-se Joana. O Unicórnio ouve outro barulho, mas desta vez, era um tiro. Uns vassalos da Dama vinham matá-la porque consideravam que a Dama era uma bruxa por aceitar dar guarida no seu forte a "um monstro branco com chifre". O Unicórnio levou a Joana até uma gruta onde costumava esconder-se, quando os animais o perseguiam. Defendeu a Dama até morrer. Joana conseguiu entretanto fugir para um forte vizinho onde foi muito bem acolhida. Até lhe deram um esposo. Esse esposo deu-lhe um filho. A quem chamaram Morango, em honra do seu amigo Unicórnio, porque sem ele, nunca esse Morango teria nascido.

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No dia seguinte, a Dama foi ver o Unicórnio à sala de música. Ele estava feliz por não ser rejeitado pela Dama. - Olá,Unicórnio! Passaste uma boa noite? - Sim, obrigada Dama! - Unicórnio, não me chames Dama, o meu nome é Margarida! - Está bem, Margarida! - E se fôssemos passear na floresta? - Boa ideia, Margarida.Vamos! Estava um dia lindo, quente e claro. A floresta estava muito clara, ouviam-se no entanto os pássaros a gritar: - Mas, como é possível o monstro estar com a Dama Margarida?! Quando chegaram à floresta, o Unicórnio avistou o Macaco e o Leão. - Olha, Margarida, o Leão e o Macaco! - Ah, sim, anda, vamos ter com eles! Os dois amigos gritaram: - Oh...hé! Leão! Macaco! Os dois animais viraram-se e ficaram a aguardá-los. O Leão era bonzinho e muito carinhoso. Ele tinha um pelo muito grosso e fofo. O Macaco também era bom, mas era estranho, só gostava de cócegas! - Ahhh! Quem é este monstro?! - perguntaram o Macaco e o Leão. - Leão! Macaco! Parem, ele é meu amigo! – explicou a Dama. - Ah, então desculpa... O Unicórnio propôs à Margarida que se sentassem. Procuraram um espaço onde havia erva para o fazerem. Já sentados, a Margarida acariciou o Unicórnio mas também o Leão para não haver ciúmes. O Unicórnio quis ver-se outra vez no espelho para compreender porque é que toda a gente o achava tão diferente, tão monstruoso. - Já sei...- anunciou de repente. - O quê? Já sabes o quê? - perguntou o Leão. - Já sei por que é que sou tão diferente dos outros cavalos. - Porquê? - interrogou-o a Margarida. - Porque tenho um chifre na cabeça... - Mas isso não faz mal! - disseram a Margarida, o Leão e o Macaco ao mesmo tempo. A Margarida levantou-se e foi até uma tenda para sair logo em seguida com rebuçados e amêndoas. Ouviu-se em seguida um papagaio a chegar. Pousou num ramo e a Margarida ofereceu-lhe também amêndoas cobertas de mel! Todos estavam contentes, sobretudo o Unicórnio que conseguiu arranjar pela primeira vez amigos e não ser julgado injustamente pelos outros animais. Passou a viver no Forte com a Margarida beneficiando do respeito de todos.

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Nessa manhã, a dama levantou-se com o unicórnio nos braços, o seu sonho realizara-se. Ela passou toda noite assustada na perigosa floresta, para, de manhã, ver o ser que tanto queria. Mas já há dois dias que a dama não ia a casa, ela estava colada ao unicórnio. Muitas pessoas a foram procurar, mas ninguém a viu. A dama não queria despegar-se de um tão lindo unicórnio, quase se apaixonou por ele e ele também quase se apaixonou por ela. A dama decidira criar uma pequena cabana no fundo do bosque para ali viver com o unicórnio. A vida seria muita mais fácil ali do que no castelo, onde tinha de ser sempre perfeita em tudo o que fazia. Na cabana, não tinha com que se incomodar. Os dias eram quase todos iguais, sempre bons. Todos os dias se levantava perto do unicórnio, tomavam o pequeno-almoço juntos, iam fazer colheitas, depois ela penteava-o e colocava-o diante do espelho. Depois do almoço, na parte tarde, ela cantava e tocava um instrumento para o unicórnio adormecer. Na parte da tarde também corriam entre as flores e cheiravam o perfume de cada umas delas. Antes de jantar, a dama dava de comer aos pássaros. E antes de adormecer, ela tocava no chifre do unicórnio para o sentir melhor. Assim vivia uma linda vida com o unicórnio dos seus sonhos. Mas para isso teve de desaparecer do castelo e nunca mais voltar! candy


Na Idade Média, dizia-se que se as mulheres dormissem na profunda floresta, no dia seguinte apareceria um Unicórnio ao lado delas. Um Unicórnio chamado Jacinto, sempre que via animais, estes diziam-lhe para se ir embora porque o Jacinto era feio e estranho. Desesperado por ninguém gostar dele, Jacinto encontrou uma fortaleza onde vivia uma princesa que queria tomar conta dele. O Unicórnio ficou surpreendido porque só ela queria travar amizade com ele. O Jacinto era o animal preferido da princesa, e ela queria representar os cinco sentidos em tapeçarias. Certo dia, Jacinto galopando pela floresta, encontrou uma Unicórnia que estava cheia de sangue na perna. Foi então ver a princesa para lhe dizer, com gestos, que havia uma Unicórnia ferida no bosque. A princesa foi com o Jacinto ver o que é que ela tinha. O Unicórnio disse havia gente que a queria matar. A princesa tomou a decisão de levar a Unicórnia com eles para a fortaleza. Resolveu então pedir ao rei ajuda. Quando o rei chegou, ele estava furioso pelo facto da princesa ter adotado dois Unicórnios! A princesa disse que eles se iriam embora depois da Unicórnia estar curada! O rei-pai disse-lhe que estava de acordo. Na manhã seguinte, a princesa disse aos Unicórnios que deviam fugir por causa do pai porque se não o fizessem o rei iria matá-los! Eles fugiram do castelo, com imensa tristeza por se irem embora! Fugiram para muito, muito longe da casa da princesa e encontraram um espaço para viver tranquilamente. Tiveram bebés e deixaram de ter problemas com os homens Viveram muitos tranquilos para o resto da vida ! juju


A Dama e o Unicórnio tornaram-se grandes amigos, pareciam até irmãos. O Unicórnio também fez amizade com os macacos, os coelhos, os cavalos que viviam no castelo da Dama. Ele decidiu ficar com eles, e formaram uma família grande e unida. Porém, um dia, o Unicórnio descobriu que todas as pessoas pensavam que os unicórnios eram animais selvagens, e que só uma rapariga pura podia ser amiga deles. O Unicórnio ficou furioso ao saber que algumas pessoas (as que não eram suas amigas) ainda achavam que ele era um monstro. Ele ficou tão furioso que derrubou mesas, cadeiras, estantes e foi correndo para a floresta. A Dama decidiu ir buscá-lo, e aos que a queriam impedir, disse: - Eu sou a Dama deste castelo, então decido o que quero fazer! Assim disse e assim fez. Passou a noite na floresta, à procura do Unicórnio. Acabou por adormecer, já a noite ia bem alta quando acordou. A sua cabeça repousava em cima do peito do Unicórnio. Ele disse para ela, com uma voz triste: - Você não deveria ter vindo para a floresta. Ao que a Dama respondeu: -Eu queria que você voltasse, e também queria dizer-lhe que não importa o que os outros pensam de você, porque você ficará para sempre o meu Unicórnio! -Verdade? -Claro que é verdade, eu nunca digo mentiras. Fizeram então coroas de cravos e de rosas para todos os animais, e aproveitaram para respirar o perfume das flores. Aproveitaram também esse momento tranquilo para comer os pêssegos que tinham visto nalgumas árvores, para ouvir o canto dos pássaros, para observar a linda natureza que respirava na floresta. Aproveitaram finalmente para tocar nas lindas espécies de flores muito raras que tinham descoberto juntos. Ao fim do dia, voltaram para o Forte da Dama. Foram muito bem recebidos e brincaram todos juntos: a Dama, o Unicórnio, os macacos, os coelhos, os cavalos... Brincaram à apanhada e às escondidas. A partir desse dia, o Unicórnio viveu sempre em paz e em harmonia com todos os outros animais. Ficaram felizes até ao fim dos tempos!

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Depois de se terem encontrado, a Dama e o Unicórnio tornaram-se nos melhores amigos do mundo. Faziam tudo juntos. Num dado momento, o leão, o cão e o coelho, ficaram furiosos porque a Dama já não os ia visitar, por causa do Unicórnio. Então decidiram matar o Unicórnio. Dentro do seu castelo, a Dama, que se chamava Teodora, passava o tempo a brincar com o Unicórnio. Sentiam-se muito próximos um do outro, porque tinham sempre as mesmas ideias, para as brincadeiras. A Dama estava tão próxima dele que até lhe deu um nome: Bernardo. Teodora, certo dia, propôs a Bernardo fazerem uma corrida, e ele aceitou logo. Saíram juntos do castelo e Teodora disse: -Bernardo, eu faço a corrida contigo, mas a cavalo, porque senão já sei que vou perder. -Está bem. - respondeu Bernardo - Eu vou correr a pé. -Vamos começar no castelo e vamos acabar na floresta! - explicou Teodora. - Sim, assim vamos divertir-nos muito a correr! - respondeu Bernardo. Os dois prepararam-se e começaram a correr. Entretanto, os animais todos furiosos e invejosos de Bernardo, reuniram-se para terem uma conversa sobre o que iam fazer a Bernardo. Decidiram esperá-lo para o matar com uma faca, que tinham encontrado no chão. Quando Bernardo e Teodora terminaram a corrida, ganha por Bernardo, Teodora disse: - E se fôssemos comer no jardim, porque esta corrida abriu-me o apetite? -Sim! - respondeu Bernardo cheio de fome. - Vamos comer. Então os dois amigos foram comer no jardim, servidos pela aia, que os serviu. Depois foram brincar, mirar-se ao espelho. Também deram grãos aos pássaros, e por fim foram descansar. Depois de terem descansado, Bernardo foi ao jardim e Teodora foi à cozinha. Os animais ao verem Bernardo sair do castelo, rodearam-no. Teodora viu e saiu do castelo. Perguntou aos animais: -Porque é que vocês querem matar o Bernardo? -Porque já não gostas de nós! - responderam eles magoados. E a conversa foi continuando até terem esclarecido o assunto. Bernardo quase a chorar foi ver Teodora para lhe agradecer o que fizera por ele, e todos os animais foram pedir desculpas a Bernardo. Este perdoou e todos se tornaram amigos até morrerem.

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A dama e o unicórnio estão no jardim do castelo em companhia dos outros animais da dama, a divertiremse num dia de sol. Mas o que ninguém sabe é que a dama tem de lhes comunicar uma fantástica notícia . - Que lindo dia! - exclama o leão. - Que doces maravilhosos! - acrescenta o macaco. - Até se ouvem os pássaros! - diz o cão. - As flores cheiram tão bem... - ronrona o gato. - E sem esquecer esta erva macia. - lembra o unicórnio. Os amigos e a dama passam um dia feliz entre passeios, doces, conversas, jogos e risos. No final do dia, à beira da chaminé, a dama estava a pentear-se enquanto o macaco narrava a sua vida anterior com os trovadores, os ursos e os outros macacos. No meio da narração, a dama interrompe-o, o que nunca fazia , e anuncia-lhes: - Na minha última viagem à Corte de Carlos VII encontrei uma criatura como tu, unicórnio. Exatamente como tu, mas o pelo branco tinha reflexos rosados e o teu pelo tem reflexos azulados. Estava ainda molhada porque saía do mar. - Não acredito que exista outra criatura horrorosa como o unicórnio! - cacarejou a galinha que não gostava dele. - Eu sim. O fundo do mar está cheio de peixes gigantes com um dente enorme e ao chegarem à terra metamorfoseiam-se em unicórnios, como eu, mas ninguém arrisca a vida ao chegar perto da margem. - respondeu, com um ar sonhador o unicórnio. - Quer dizer que tu és um peixe ?!- perguntaram gritando incrédulos o cão e o gato. - Eu era assim! Agora não posso transformar-me de novo num peixe... Eu gostava de encontrar esse outro unicórnio, para ele não ficar tão triste como eu! - exclamou com um ar nostálgico o unicórnio. - Nós resolveremos isso amanhã. – disse a dama bocejando. - Será feito de acordo com a sua vontade! - murmurou o leão. No dia seguinte, no jardim, debaixo de um abrigo ricamente decorado, os companheiros combinam a expedição pelo litoral. Assim, a dama e os animais partem à procura do segundo unicórnio que provavelmente andaria triste, sozinho e perdido.

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Ontem, eu encontrei uma Dama muito bela. Ela me acolheu com muita gentileza. Mas agora não sei se eu fico ou se vou embora e passo a viver sozinho... Ela me propôs que passasse um dia inteiro com ela para depois me decidir. O dia começou muito bem, fomos para a sala, ficamos a conversar durante muito tempo. Depois fomos dar um passeio pelo parque. Sentamo-nos num campo cheio de flores e a Dama fez uma coroa com flores. Quando ela terminou, eu sentei perto dela e ela começou a fazer-me festinhas. Depois de duas ou três horas, voltamos ao castelo. A Dama me levou para uma sala onde eu já tinha ido: era a sala onde havia o orgão portátil e onde ela tinha tocado música para mim na véspera. Ela tocou órgão muito bem, como se tivesse feito isso a vida inteira! Fomos almoçar no parque, pegava numas balas e as dava aos seus pássaros com muito amor e doçura. Almoçamos todos juntos, conversamos muito mas eu sempre estava com dúvidas, não sabia se ia ficar ou se ia partir... Meditei durante muito tempo. A Dama viu que eu estava a refletir muito e falou: - Porque pensas tanto? - Porque tenho um problema na cabeça! - Então, vamos fazer algo para resolver isso? Paras de pensar nisso! -Tudo bem... Fomos depois para um lago e ficamos lá durante bastante tempo. Quando vi um animal a beber a água do lago, lembrei-me do dia anterior e em como era triste ser rejeitado por todo o mundo. Então tomei a minha decisão! Decidi o que queria fazer: queria ficar com a Dama! Lembrei-me da primeira vez em que nos tínhamos encontrado: quando ela me mostrou um espelho com o meu reflexo nele e todos os animais tinham ficado com medo de mim. Então, decidi ficar com a Dama.

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Algumas semanas mais tarde, o Unicórnio e a Dama tornaram-se inseparáveis e os outros animais aperceberam-se que ela tomava mais conta do Unicórnio do que deles. Prepararam então um plano para separar o Unicórnio da Dama Eleonor para ela voltar a tomar mais conta deles. Todas as manhãs, Eleonor punha o Unicórnio diante do espelho, porque o Unicórnio não gostava de se mirar. Para acalmar o Unicórnio ela fazia-lhe festinhas. À tarde iam os dois dar uma volta sozinhos. Mas certo dia chegou que não foi igual aos outros, pois os outros animais acompanharam-nos nesse passeio. Quando o Unicórnio e a Eleonor adormeceram, os animais puseram o plano deles em ação: levaram a Dama Eleonor para o palácio e deixaram o Unicórnio perdido na floresta. Quando o Unicórnio acordou, apercebeu-se que estava sozinho e pensou que a Dama Eleonor já não gostava dele. Entretanto, no forte, a Dama Eleonor acordou, na cama dela, e foi logo à procura do Unicórnio, mas não o encontrou. Como estava tão triste fechou-se no seu quarto e não saiu durante alguns dias. Numa tarde, os animais foram ao quarto dela, e descobriram que ela tinha fugido na direção da floresta cheia de perigos. Os animais foram à procura dela, mas sem sucesso e regressaram para o forte muito tristes. A Eleonor ficou na floresta um dia. O Unicórnio sentira o cheiro dos cabelos da Dama e então foi à procura dela. Encontrou-a adormecida e acabou por se deitar ao pé dela. Quando a Dama Eleonor acordou, viu o Unicórnio. Os dois abraçaram-se e começaram a falar: - Porque me deixaste? - perguntou o Unicórnio . - Não te deixei! Quando acordei estava na minha cama. - disse Eleonor – essa é a verdade! Depois de muito conversarem, Eleonor e o Unicórnio regressaram para o castelo, para junto dos animais que ficaram muito contentes e pediram desculpas ao Unicórnio. Ele aceitou-as. A partir desse dia viveram todos no forte muito contentes e sem inveja do Unicórnio.

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A Dama e o Unicórnio

Sofia nasceu numa família muito rica, nobre e poderosa. Ela tinha quase tudo o que queria: uma escrava, muitos brinquedos, etc. Mas as duas coisas que Sofia mais queria possuir, não podia tê-las. A jovem queria ter liberdade para ir à floresta, o que era muito perigoso, e queria andar a cavalo, mas uma mulher não andava a cavalo! Aos dezoito anos, Sofia decidiu cumprir um dos seus sonhos: ir à floresta. Durante a noite, quando toda a gente estava adormecida, ela foi descobrir a floresta. Na floresta profunda, a jovem viu, a dado momento, algo a mexer. Não podia voltar atrás, pois o caminho parecia mudar cada vez que passava nele. Tentou ficar acordada toda a noite, mas, exausta com a caminhada, acabou por adormecer. Quando acordou, um cavalo branco estava inclinado ao lado dela. Ela levantou-se e apercebeu-se que era um unicórnio. Espantada, montou-o e o unicórnio começou a fazer-lhe visitar a floresta. Passados alguns dia, Sofia decidiu voltar a casa. Quando chegou, a família não teve tempo para se espantar com o animal, pois o pai estava a morrer. Quando o pai morreu, Sofia ficou toda a vida no palácio, com o seu unicórnio, a tocar musica e a pentear o seu animal. ft


Depois de terem conversado a Dama foi dormir porque já era tarde e o Unicórnio também foi deitar-se. Quando acordaram no dia seguinte, estavam juntinhos e o Unicórnio perguntou à Dama: - Mas qual é o seu nome? - O meu nome é Ana e tu? - perguntou a Dama. - Que bonito. O meu é Mário! Enquanto eles conversavam, uma aia preparava o pequeno-almoço. Ana e Mário foram comer e depois quiseram fazer um bolo: - Eu vou buscar os ingredientes! - disse a Ana. - Eu vou esquentar o forno! - disse Mário. Quando o Mário foi esquentar o forno, o Macaco chegou à cozinha e disse: - Que animal és tu? És estranho! - Eu sou um Unicórnio e me chamo Mário. – disse o Mário. - Que feio tu és! O que vais fazer? - perguntou o Macaco. -Vou esquentar o forno. – falou o Mário. -Não te vais queimar? - perguntou o Macaco. Mário esquentou o forno sem escutar o Macaco, tocou no forno e se queimou. Depois fizeram o bolo. Retiraram-no do forno quando ouviram tocar o temporisador. Acharam que o bolo estava muito cheiroso e viram que era enorme. Provaram-no e acharam-no uma delícia: - Mmmmmm... este bolo está delicioso! - disse o Mário. - E tão cheiroso! - exclamou Ana. - Só que eu toquei e está muito quente! - falou o Mário. - E tu já viste como ele é enorme? - perguntou Ana. - Sim e quero comê-lo todo! - disse o Mário. - É melhor não! Senão vais ficar com dores de barriga! - aconselhou a Ana. Mas mesmo assim, apesar do conselho da Dama, Mário comeu todo o bolo e no dia seguinte teve muita dor de barriga: - Tens razão! Estou com muita dor de barriga. Agora todo o fim de semana fazem um bolo juntos e o Mário escuta com mais atenção o que lhe dizem e nunca mais se queimou… nem teve dor de barriga!

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Fazia dois meses que a Dama e o Unicórnio se tinha encontrado. Desde então o Unicórnio vivia no castelo . - Já recebi as tapeçarias que tinha mandado fazer sobre o nosso encontro. Estão maravilhosas, mas não vou pô-las ainda no castelo. Este calor é infernal , não achas? pergunta a Dama ao Unicórnio amigo. - Não, eu gosto, pois faz-me lembrar-me a praia onde nasci, onde há todo o tipo de criaturas como sereias... -Sereias ?! Eu adorava ver uma ! -Aceito, eu posso levar-te a ver uma que vive na praia, a dois passos do castelo! A Dama e o unicórnio dirigiram-se então para a praia onde passaram a tarde inteira a procura da sereia, ate que : - Olha, está ali uma! Olha , Unicórnio! – exclamava correndo na direção da sereia. - Anne, não ! – gritava o Unicórnio – É perigoso para um ser humano aproximar-se tanto de uma sereia ! Anne não ligou ao que o Unicórnio lhe dizia, e continuou a correr para a sereia como que encantada pelo seu canto maquiavélico. A Dama atirou-se ao mar para tentar tocar-lhe sem que o Unicórnio tivesse tempo para a impedir, acabando por afogar-se. No momento do afogamento, pela cabeça da Dama passaram todos os momentos que tinha passado com Unicórnio. Este desesperado, acabou por atirar-se ao mar de onde nunca mais voltou a sair. A única prova da amizade entre ambos é a tapeçaria que a jovem tinha mandado fazer e que hoje esta exposta no museu da Idade Média, em Paris.

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Era uma vez um Unicórnio que encontrou uma princesa. A princesa gostou muito do Unicórnio porque era diferente dos outros animais; então, para se lembrar desse animal maravilhoso toda a vida, decidiu mandar fazer tapeçarias que a representariam com o Unicórnio… Esta princesa era muito rica, tinha um castelo só para ela, empregados e guardas também… Então mandou fazer as suas tapeçarias em Bruxelas, a cidade onde se faziam as melhores tapeçarias do mundo, na Idade Média. Nas tapeçarias queria representar a vida, e por isso escolheu os cincos sentidos. Quando já tinha as tapeçarias, apercebeu-se que o Unicórnio não era muito feliz, fechado com os outros animais no castelo. Mas a princesa não queria que o Unicórnio partisse para a floresta, queria encomendar ainda outras tapeçarias… Decidiu mandar fazer uma grande tapeçaria que representaria a separação entre ela e o Unicórnio… Queria representar a razão. Na tapeçaria, apareceria a arrumar as suas coisas como se fosse embora e deixasse o Unicórnio… Vai deixar o Unicórnio em liberdade, não vais ser má para com ele, obrigando-o a viver fechado no seu castelo! O Unicórnio ficou feliz por partir e por poder viver de novo em liberdade. Estava no entanto um bocadinho triste porque a princesa sempre o tinha tratado muito bem… Por isso decidiu ir visitá-la todos os domingos. A princesa ficou tão feliz com a decisão do Unicórnio que decidiu também organizar um grande banquete todos os domingos, para receber o Unicórnio com todos os outros animais. O Unicórnio passou de novo a viver na floresta e os outros animais deixaram de ter medo dele e passaram a venerá-lo como se fosse um deus. Todos os domingos, tal como prometido, ia ao castelo, ao grande banquete organizado pela princesa. O Unicórnio maravilhoso, magnífico e belíssimo passou a ser um animal apreciado pelos outros animais. Toda gente queria vê-lo, mas tal encontro ficava reservado a umas quantas pessoas privilegiadas. Apenas a princesa e os cortesãos viviam maravilhosos domingos que ficaram perpetuados até hoje em seis tapeçarias medievais.

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Depois de ter descoberto que tinha cincos sentidos, o Unicórno brinca com eles. Com o gosto, ele passa o seu tempo a comer tudo o que quer e quando quer. Com o tato, ele brinca com todos os animais acariciando-os e depois batendo-lhes. Com o olfato, ele cheira toda a comida para depois dar a cheirar, as coisas mais desagradáveis ao nariz dos outros. Com o ouvido, ele escuta todas as discussões e vai contar tudo o que ouviu a quem quiser ouvir. Com a vista, ele vê as pessoas levantarem-se todas as manhãs com novos botões na cabeça e depois vai dizê-lo por todo o lado para que se troce dos que têm botões. Depois de três semanas a rir e brincar com os seus sentidos, a Dama resolve vir falar com o Unicórnio: - Porque é que incomodas as pessoas com os teus sentidos? - Pelo prazer de brincar e rir! - Os cincos sentidos não são feitos para isso. Se tu comes muito, vais terminar por parecer uma baleia. Se bates muito nas pessoas, mais tarde são elas que vão começar a bater-te. Se metes a má comida no nariz dos outros, eles vão fazer-te a mesma coisa. Se escutas as discussões privadas, os outros já não vão confiar em ti. Se troças dos botões dos outros, elas vão acabar por troçar dos teus. -Ah! Já compreendi que não devo continuar! - Muito bem! Agora deixo-te em paz. Depois dessa conversa, o Unicórnio deixou de incomodar e os outros começaram a viver em paz.

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Era uma vez um unicórnio que andava sempre pela floresta. Um dia, uma dama que andava por ali, gostou dele e levou-o para o seu castelo para lhe servir de companhia. Nesse castelo, havia sempre uma música suave de órgão que agradava muito ao unicórnio. Ele gostava da dama como se fosse sua dona. Todos os dias, uma criada e a dama preparavam comida para ele, preparavam-lhe uma cama macia para dormir, faziam coroas de flores enquanto ele olhava para elas... Certa manhã, a dama ficou muito doente. A criada preparava-lhe remédios com plantas medicinais. E assim aconteceu todos os dias durante uns meses. Mas o que devia acontecer, aconteceu. A dama morreu. O unicórnio ficou muito triste, tinha os olhos marejados de lágrimas. Passado uma semana, o unicórnio conseguiu esquecer o que tinha acontecido e passou a ser o dono do castelo da dama. A partir desse momento, todos os animais que detestavam o unicórnio, passaram a respeitá-lo como um rei. Mas os dias do unicórnio não eram tão preenchidos como antigamente. Ele e a criada não faziam tantas coisas como quando a dama vivia. Eles e os animais sentiam falta da dama e decidiram todos fazer uma festa em honra dela. Depois dessa festa, todos ficaram contentes porque sabiam que ela teria gostado de ver todos os seus amigos assim reunidos. A partir desse dia, os dias passaram a ser mais vivos e alegres, mesmo se a dama vivia na memória de todos. A festa unira-os!

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Trabalhos realizados pelos alunos da turma de 7º ano (2011-2012) da Secção Portuguesa do Liceu Internacional de Saint-Germain-enLaye (França)


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