A luta pela educação pública e de qualidade ganhou destaque mundial este ano. Várias mobilizações ocorreram por todos os cantos: No Chile, passeatas chegaram a somar mais de 100 mil pessoas; na Espanha, os indignados ocuparam por diversas vezes a Praça Puerta Del Sol; no Brasil, as manifestações se estenderam por meses em greves dos professores em vários estados pelo piso salarial ou em ocupações de reitorias, inclusive na UFSC. O verdadeiro motivo de tantos protestos é o total descaso dos governantes com a educação, lembrada somente nas campanhas eleitorais para ludibriar o povo. Hoje, menos de 5% do nosso PIB vai para a educação, enquanto a Noruega já investia 6,8% em 1995! Projetos como o PNE, além de não atender as necessidades referentes às estruturas físicas, desviam o dinheiro público para a iniciativa privada. As metas do antigo PNE sequer foram cumpridas... E sabe o porquê? Porque o Governo não destinou recursos suficientes para o plano. Para que a educação pública seja de qualidade, faz-se necessário a ampliação dos investimentos. A presidente Dilma cortou R$ 3 bilhões do orçamento, demonstrando que a política do Governo está na contramão das nossas necessidades. 10% do PIB para a educação pública é o mínimo que eles devem fazer! Educação não pode ser tratada como mercadoria! Deve ser garantida pelo Estado e para todos sem distinção! A Assembléia Nacional dos Estudantes Livre, ANEL, em conjunto com outras organizações da classe trabalhadora, convoca os centros acadêmicos, o DCE, os professores e estudantes para reunião dia 29/10, para formação do Comitê Municipal do “Plebiscito pelos 10% do PIB para a Educação Pública já!”, que acontecerá entre os dias 06 e 30 de novembro em todo o país.
10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ! Formação do Comitê Municipal para o Plebiscito DIA 29/10 (Sábado) – 14 HORAS LOCAL: EM FRENTE À BIBLIOTECA CENTRAL DA FURB
E AÍ DILMA, A FURB FEDERAL SAI OU NÃO SAI? Em 2009 foram liberados R$ 200 mil do orçamento da União para o estudo de viabilidade do projeto FURB Federal e, apesar do governo Dilma ter a maioria da bancada na Câmara dos Deputados e no Senado, a FURB não foi federalizada. Sabe por quê? Porque os governantes não querem uma educação brasileira com qualidade! O que vemos é a expansão do ensino a distância, o sucateamento das instituições públicas, que sofrem com baixos salários e falta de professores concursados. Enquanto isso, 49,15% do orçamento federal 2011 (ou seja, R$954 bilhões) foi para os bolsos dos banqueiros... Federalizar a FURB é apenas um passo no caminho da educação que merecemos. Mas só isso não basta... É preciso ampliar os investimentos em estruturas, capacitação profissional e gerar novas vagas em todos os níveis de ensino. Daí a importância do debate político pela educação e pelo plebiscito que reivindica os 10% do PIB. É também indispensável que o Comitê Pró-Federalização da FURB convoque toda a comunidade acadêmica para o debate. Somente com o envolvimento de todos, poderemos impulsionar o movimento para a vitória!
Qualidade na educação e no transporte não pode esperar! A dificuldade de acesso ao transporte também é um entrave para os estudantes terem acesso à educação. A luta dos estudantes e trabalhadores pela redução da passagem mostra que só com mobilização e organização conseguiremos nossos direitos!
CONTRA O AUMENTO, VAMOS LUTAR PELO PASSE LIVRE!