CRVIS3R Skateboarding #12

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douGlAS dAluA lEVA E quEbrA tudo!

SESSIonS pESAdAS no VElHo ContInEntE “mEllo” E “moSCA”, SCA CurtIndo A CAlIfA! nEw York CItY 2ª EtApA do CIrCuIto brASIlEIro dE dH 8º SpEEd CHurrAS IGSA • EuAmolonGboArd • lonGboArd GIrlS CrEw brASIl • SkAtE CurIoSIdAdE • VISor • CuIdE-SE






ano 2 | edição 12

agosto/setembro 2014

Editores: Fabio “Bolota” Britto Araujo e Guto Jimenez Arte: Edilson Kato Redação: Guto Jimenez Colaboradores: Texto: Adriano Aziz, Alexandre Guerra, Alexandre Maia, Antonio dos Passos Jr. Thronn, Cri Duarte, Douglas Dalua, Eduardo Yndio Tassara, Eliana Castanho, EuAmoLongboard.com.br, Larissa Sampaio, Manu Rezende, Tamis Guerra Fotografia: André Magriça, Adriano Aziz, Antonio dos Passos Jr. Thronn, Cássia G. Ferreira, Chicão, Christian Barnard, Diego Polito, Eliana Castanho, Fernando “Fruke” Alves, Gabriel Klein, Gregory Furtado, Guto Lamera, Guilherme Pio, Leonardo Rebeschini, Manu Rezende, Manuela Pérez, Paulo Lins, Rafaela Correa, Roberto Tatto, Rory Russell, Thiz Bertoni, Vicent Chance, Vivian Cury Comercial: Fabio Bolota fabiobolota1@gmail.com (11) 96357-3492

Editora Circuito das Águas Ltda Rua Paraná, 525 – Jd. Bela Vista Jaguariúna - SP - Fone: 55 (19) 3867.0795 Diretor-Presidente: Ricardo Azevedo Coordenação: Sérgio Marini Distruição gratuita em lojas e boardshops (Acompanhe os pontos de distruição na página “Onde Encontrar” da sua CRVIS3R Skateboarding e no site: www. crvis3rskateboarding.com.br e facebook: www.facebook/crvis3rskateboarding) Deus é grande! A Revista CRVIS3R SKATEBOARDING é uma publicação bimestral. As opiniões dos artigos assinados nem sempre representam a opinião da revista e sim a de seus autores. Dúvidas ou sugestões: duvidascrvis3r@gmail.com Acesse: Facebook: /crvis3rskateboarding Instagram: @crvis3rskateboarding Issuu: /crvis3rskateboarding Site: www.crvis3rskateboarding.com.br



| índice A Meca do skate no velho continente, mais precisamente a cidade de Barcelona, foi invadida por sessions pesadas de longboard durante a Priority Tour. Batalhador e guerrero pela evolução do longboard, Diego Polito não resistiu ao visual de sonhos na ladeira de um bairro próximo a Barcelona e mandou esse FS nose blunt slide de responsa pra europeu ver! Foto: Adriano Aziz.

Capa: A velha história que o skate veio do surfe não é novidade pra ninguém, mas aqui fica claro que, com um visual desses de fundo, inspira muito as manobras nas ladeiras. E se essa ladeira ainda for em uma praia da Califórnia, a sintonia fica completa! Gustavo Mello mandando um tail slide inspirado pelos ventos da Califórnia, com a praia de Moonlight Beach em San Diego/CA ao fundo. Foto: Artvideophoto

42. 2ª etapa do circuito Brasileiro de DH

Novamente os melhores riders de downhill speed se encontraram pra mais uma etapa do circuito brasileiro, mas o palco - ou melhor, a ladeira - desta vez foi na cidade de Lindóia, no interior de São Paulo. A ladeira foi batizada de Sete Curvas e é considerada uma das mais técnicas do circuito, devido essa enorme quantidade de curvas em sequência.

48. Maryhill Festival of Speed

Como não poderia deixar de ser, a ladeira norte-americana de Maryhill foi cenários de uma das etapas mais esperadas do ano, quando se fala no circuito de velocidade sobre o skate. Vários riders dos quatro cantos do mundo competiram, mas apenas um deles teria acesso ao lugar mais alto do podium... Douglas Dalua! Esse é o nome do campeão! O resto da história, você acompanha na matéria exclusiva que trazemos pra você.

56. Priority Tour

A equipe Priority saiu com uma missão rumo ao velho continente: fazer as sessions de sonho! A cidade de Barcelona não vai ser a mesma quando se falar de longboard, depois que Diego Polito, Adriano Aziz e Thiago Barata dechavaram uma das cidades mais modernas da Europa em termos de arquitetura, ideal pra se andar de skate. Veja e confira!

62. New York e longboard no 4 de julho

A maior e mais importante cidade dos Estados Unidos e do mundo parou para as comemorações do dia 4 de julho, importante data comemorativa para os americanos. Mas, ao contrário dos cidadões comum, os longriders da cidade se encontraram para uma competição comemorativa. Nossa correspondente em NY, Eliana Castanho, foi conferir esse evento e traz as melhores cenas.

64. Entrevista: Gustavo Mello de Almeida, “Mello”

e Antonio Moscatelli Junior, “Mosca”

O mais brasileiro dos longriders em terras californianas, Guto Lamera, nos enviou o material desses jovens riders que foram fazer uma temporada nas ladeiras e picos da Califa, e aproveitamos pra saber o que estão achando dessas sessions que qualquer um gostaria de estar fazendo... As fotos deixam claras por que a “califa rules”!

Seções: 10. Editorial Novidades e estreias nessa edição. 12. Start Quem imaginaria que sessions de long aconteciam nas Ilhas Maurício, arquipélago africano? Confira! 16. Lado A Mais conteúdo do que no Facebook! Muitas novidades, campeonatos, lançamentos, curiosidades... e muito mais! 70. Pic Of The Day Recheada com as melhores cenas, a seção está ilustrada pelas ótimas imagens dos melhores fotógrafos.

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76. Cuide-se! Como sempre, Larissa Sampaio traz a melhor maneira pra se manter em forma, no melhor estilo, diretamente da cidade de Brasília! 78. Onde Encontrar Novas lojas a cada edição. Valorize sua skate/ boardshop e adquira sua revista CRVIS3R Skateboarding nesses pontos de distribuição. É free! 82. Foto do Leitor Andou, clicou, enviou... Saiu aqui!


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| editorial

Copa do Mundo? Só se for de skate!

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nquanto o Brasil engolia um sabor amargo na copa de mundo de futebol realizado no mês de julho no Brasil, o esporte que nos interessa e que faz a nossa alegria levava um título do circuito mundial de velocidade na localidade de Maryhill, nos Estados Unidos. Em etapa válida para a disputa do circuito, Douglas Dalua (bicampeão mundial da categoria downhill speed, com os títulos em 2012 e 2013) botou pra baixo e levou essa primeira etapa com sabor de honrar a nacionalidade em terras extrangeiras. A retórica de que não precisamos de copa do mundo, e sim de infraestutura, ficou pra trás, mesmo que tenha causado um tremendo estrago. Mas no lado esportivo, os investimentos e reconhecimentos de conquistas como essa do Dalua precisam ser melhor equalizados, não só pelos orgão públicos mas também pela iniciativa privada, que tem utilizado o skate como uma ótimo condutor de identidade jovem. Essa imagem é utilizada das

A determinação e o preparo de Douglas Dalua foram fundamentais na sua histórica vitória em Maryhill... Go, Dalua! Foto: Rory Russell

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mais diferentes maneiras, mas tem que estar junto com o skate para criarmos mais praticantes vencedores como o Dalua e também conquistar mais estrutura para o crescimento. Nessa edição, estamos trazendo essa etapa do circuito da IDF, com fotos alucinantes, assim como os diversos eventos que aconteceram pelas ladeiras do Brasil, mostrando que a força de vontade de fortalecer a cena é incansável. Também mostramos com foi a tour da equipe de Priority em Barcelona, levando o longboard brasileiro para a ótima cena urbana espanhola. Do outro lado, trazemos a entrevista dos brasileiros G. Mello e A. Mosca que detonaram na temporada que estão passando nas ladeiras californianas... Tudo isso e muito mais nessa edição, que na próxima, completa 2 anos de revista CRVIS3R Skateboading, em prol do skate nacional... Nosso muito obrigado, boa leitura e divirta-se! (FB)



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Você sabe onde ficam as Ilhas Maurício? São um pequeno arquipélago no Oceano Índico a leste de Madagascar na costa africana, um dos locais de veraneio favoritos dos europeus. A estrada sinuosa e inclinada e o visual de cartão postal são um convite irresistível à Mélissa Clark, capturada negociando a curva num Coleman slide. Skate em todo o lugar! Rider: Mélissa Clark - Foto: Vincent Chance - Local: Reunion Island/ Ilhas Maurício

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Três momentos da história do Maia com a IGSA: ao lado de Marcus Rietema na Vista Chinesa, junto com Ivandro “Mano” em San Luis e atenção máxima na disputa de um evento. por alexandre maia

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Carolina Dottori

com muita tristeza que uso esta coluna para anunciar o meu desligamento do cargo de Diretor Sul Americano da IGSA. Foram oito anos à frente da entidade na América do Sul. Meu primeiro contato com a IGSA foi durante a realização do red Bull Downrio na Estrada do Corcovado, em 2000. Em seguida, pude viajar para o red Bull DHX na África do Sul em 2001 e ser o primeiro brasileiro a participar de uma etapa oficial da IGSA. Em 2006, organizei uma etapa do Circuito Mundial IGSA no rio de Janeiro junto com meu amigo Felipe Cobra. o evento foi excelente na realidade, um dos melhores organizados até hoje em nosso país. Além de organizar, também participei como atleta e consegui exercer as duas funções sem problemas. Isso atraiu a atenção do presidente, Marcus rietema, que estava acostumado a viajar para os eventos a fim de realizar toda a direção de prova. Na Vista Chinesa, ele foi colocado como vip e tomamos conta de todos os detalhes, desde a produção até a organização técnica, e com isso veio o convite para encabeçar a IGSA no nosso continente. Nesse mesmo ano, ainda organizamos mais dois eventos, o Skate até Morrer no Alphaville e o Funil Estrada real em Glaura, fazendo assim o primeiro Circuito Sul Americano da história. Com o crescimento do downhill no nosso continente, foi uma questão de tempo para que outros países organizassem eventos de bom nível, enquadrando-se nos padrões da IGSA. Snake Skeleton na Argentina, Copa de los Andes e Copa de los reyes no peru, Chachahills no Chile, Festival de la Bajada na Colômbia, São João do Deserto e Guaíba no Brasil foram alguns dos eventos que fizeram parte desse grande Circuito durante 3 anos seguidos. Um evento que deve ser destacado entre todos estes sem dúvidas é o de Teutônia. o campeonato transformou-se em etapa de nível mundial a partir de 2010 e, desde então, a ladeira mais rápida do mundo recebeu simplesmente todos os melhores atletas do mundo e vários campeões mundiais. Além disso, sediou por dois anos a World Championships, a mais importante de todas as etapas do mundial no ano, um fato inédito até hoje. realmente, dá um aperto no coração quando penso em tudo que passei nesses anos e que, de certa forma, estou abrindo mão disso. Muitas viagens, lugares que conheci, roubadas, alegrias e o mais importante de tudo: muitos amigos feitos em cada canto que estive. Todos los hermanos da Argentina Longboard, Fran e Clau; pablo e a equipe Chaman do Peru; Manoel e todos da Arca Promoções... Na verdade, seria injusto em citar alguns nomes pois foram muitos amigos. o que posso dizer é que me lembro de cada um deles e de cada momento. De alguma outra forma, eu voltarei a visitá-los e poderei dropar as ladeiras maravilhosas que conheci em cada país desses. Bom, entre todos esses amigos existem dois em especial que

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Alexandre Maia, 41 anos, 27 de skate Diretor Sul Americano da IGSA Patrocínios: Orangatang, Downhill Machine, Academira Power Club Apoios: Tacna, Evoke, CS Team

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preciso citar. o primeiro é meu irmão de asfalto, Ivandro Silveira, ou simplesmente “Mano”. pude realizar um sonho ao viajar durante semanas pela Argentina, Colômbia, peru e Brasil para realizarmos todo o Circuito Sul Americano juntos. Foram momentos incríveis de muito trabalho sério e também de muita diversão em cima do skate. Este tempo junto com o Mano só fez aumentar a minha admiração por esse cara e, com certeza, juntos colocamos um padrão de qualidade na organização dos eventos pela América do Sul que deve ser seguido. obrigado Mano! o outro nome é Marcus rietema. o que falar do cara que dedicou grande parte da sua vida à organização dos ditos esportes de gravidade? Ao contrário do que foi dito nos últimos tempos, com a briga entre IGSA e IDF, Marcus se dedicou com o coração como poucos! Viajou parte do mundo deixando compromissos profissionais e familiares para trás, sem retorno financeiro certo, com o objetivo de levar o downhill de competição para o maior número de pessoas possíveis. Marcus sempre teve uma visão muito profissional do nosso esporte, e sempre quis que chegássemos a um nível onde realmente fossemos valorizados como atletas. Infelizmente, injustiças cometidas durante as brigas das entidades já citadas, problemas profissionais e a batalha contra um câncer tiraram Marcus de uma vez por todas da presidência da IGSA. pela graça do nosso Senhor Jesus Cristo, Marcus está curado do seu câncer e, na mesma semana que teve a noticia da sua cura, teve também a noticia de que sua esposa estava grávida de gêmeos, um presente de Deus! Marcus acreditou no meu trabalho e me colocou a frente da IGSA aqui na América do Sul; mesmo em momentos difíceis, como os que enfrentamos no Chile, ou mesmo pela minha limitação em não ter um inglês fluente, Marcus sempre acreditou em mim como pessoa e como profissional do skate e skatista profissional. Thank you so much Mr. president! A partir da próxima coluna, não focarei meus textos somente nas competições como vinha fazendo na coluna IGSA. Tenho outras paixões dentro do downhill, tão grandes ou maiores do que as competições. No fundo, os campeonatos acabam sendo uma grande chance de conhecermos lugares e pessoas e é isso que nos move, e esse será um dos temas que vou abordar - hill hunters total! Falarei também de histórias e figuras do nosso downhill, entrevistas com personalidades que fizeram, fazem e farão parte da história do skate de ladeira e é claro que continuarei falando de campeonatos e regras. Não haverá tema fixo, vou falar do que vier à mente e ao coração. É assim que fazemos quando subimos em cima do nosso skate para dropar uma ladeira e sentir o vento no rosto até sair lágrimas, como dizia o Marquinhos Ubaldo. Sem compromisso com nada: apenas dropar, apenas escrever. obrigado IGSA!

Apoio cultural:



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até os meus ossos quebrarem

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entre as várias publicações que lemos a respeito de skate, uma coluna muito interessante do site blackmediasite.com chamou atenção de todos no euamolongboard.com. o texto em questão falava da longevidade no skate; a matéria é sobre um bate-papo com o Danny Way, que tem 40 anos. Ele nunca parou de andar e mantém o corpo preparado para as insalubridades do esporte: ioga, alimentação, acompanhamento psicológico… enfim, tudo o que um profissional de alto nível tem direito. Estamos longe disso e não temos a pretensão de sermos pros, no entanto queremos ter o mesmo condicionamento físico, as manobras no pé e a uma rápida recuperação das lesões... Aparentemente excetuando-se caras como Danny Way, Hosoi, rodney Mullen etc, todo o resto dos mortais tem as suas capacidades diminuídas com o avanço da idade. Dentre várias razões, podemos citar as responsabilidades da vida adulta que impedem que tenhamos a mesma disponibilidade para nossas paixões como mantínhamos na juventude. Como a chance de ganhar dinheiro com skate é mínima, aqueles que apenas andam bem precisam procurar sustento - afinal, comemos, moramos e pagamos contas. Se cada flip, slide ou footwork valesse 100 dólares, todo mundo andaria pulando, deslizando e dançando por aí. Mas como essa não é a realidade, é na labuta que a gente vence. Alexandre está na sua primeira experiência como pai, enquanto Klaus já acumula algumas milhas com os três filhos. Digamos que, devido às responsabilidades de cada um, sobra a parte da noite para cuidarmos das crias. pronto; acabou o tempo para o skate, que começa a se limitar aos fins de semana. Não há set de manobras que dure e a preguiça começa a bater com cada vez mais frequência. É difícil se dedicar às paixões depois de certa idade, a não ser que esse seja seu trabalho. É aí que as coisas pegam, pois a pressão se sobrepõe à paixão colocando em primeiro plano a obrigação e a responsabilidade. O prazer morre? Não; ele eventualmente muda de endereço, tem um tempo reduzido, mas permanece intenso. o que nós, caras mais “experientes”, acabamos fazendo é sermos mais seletivos com o nosso tempo dedicado ao skate. Nada mal acordar todos os dias e andar no bowl, ter um asfalto liso e livre para o dancing e freestyle ou uma ladeira para o freeride e downhill, não é? Nossa vontade continua sendo a de beber em todas as fontes do skate, aproveitando tudo o que a história nos trouxe e que hoje nos mostra um skate maduro, overall e tecnologicamente alinhado com as várias modalidades e possibilidades. Este é um momento único e histórico na era do skate, ele está para todos e para todos os lugares. Queremos aproveitar! relembrando um pouco essa jornada, ainda bem que nos anos 70 o skate foi expulso dos grandes parques privados americanos, tendo

que achar seu lugar em qualquer canto possível. Vieram então o street e a evolução do downhill. Em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora do dia, ninguém mais dependia de um skate parque para andar. Inúmeras oportunidades, bem como talentos que antes não teriam a menor chance de aparecer para o mundo, hoje podem se desenvolver em uma ou várias destas modalidades. resumindo essa parte: não só sobrevivemos às mudanças como ainda conseguimos evoluir através delas. O que parecia inicialmente ser o fim, tornou-se um recomeço. Esses parágrafos serviram para exemplificar o quanto é difícil se manter ativo no esporte ao longo dos anos. Mais difícil ainda é voltar a praticar; primeiramente, a sua esposa pergunta se está com saudade de ser criança novamente... passadas as dores de qualquer recomeço, a vontade de ficar em cima do skate aumenta. Você volta a conhecer o pessoal do pico, reaprende os nomes das manobras e aquele moleque de dezessete, dezoito anos te passa umas dicas muito importantes sobre como fazer aquela manobra que você está tentando tirar a um mês. Vai explicar pra esposa por que vale a pena ficar com cara de maloqueiro na praça e por quê é bom chegar em casa com a camisa fedendo depois de uma longa session? A verdade é que esse convívio com a cena oxigena nosso cérebro, expande as nossas conexões e satisfaz uma necessidade de sermos jovens na cabeça. Cada ralado e machucado que tivemos no skate faz do esporte a nossa propriedade, um estilo de vida; assim, também é propriedade de todos que suam para manter o skate forte. Mas no que se refere à idade, é fato inegável e inevitável: todos nós ficamos velhos e isso faz parte da evolução e da consciência de que devemos aproveitar cada segundo que temos quando estamos sobre o carrinho ou o carrão.

Esta coluna foi escrita por Alexandre Guerra e Klaus Duss Visite também: Visite Também: euamolongboard.com, facebook.com/euamolongboard, instagram.com/euamolongboard, youtube.com/euamolongboard, twitter.com/euamolongboard

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por tâmis guerra

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esta edição, eu vou falar para vocês sobre uma família que sempre está presente nos rolês de Curitiba. Eles realmente são conhecidos como “A Família” e é composta pela Kátia Souza, a mãe de 32 anos; Arleubest Souza, o pai de 43 anos; e pelo Lucas, o filho de 14 anos. Sempre achei muito legal o companheirismo da família, que fez do skate algo central na rotina deles, influenciando desde a programação dos fins de semana até as viagens. Esse fato mostra como o longboard está acessível e cada vez mais presente na vida de muitas pessoas com diferentes histórias. A Kátia me contou que seu primeiro contato com o skate foi em 2011, quando o Lucas ganhou um de natal. Ela disse tudo começou mais como uma brincadeira despretensiosa de apenas ficar em cima do skate, que logo passou a ser extremamente disputado entre eles. Então, cada um foi adquirindo o seu carrinho e o dela veio no dia das mães do ano seguinte. Em 2013, eles passaram a frequentar um pico muito conhecido em Curitiba, o Circuitinho, e foram evoluindo e conhecendo o pessoal. Ela começou se arriscando no freeride e manda muito bem nessa modalidade. Como consequência dessa intimidade com o skate, ela evoluiu rapidamente no speed e já encarou drops técnicos e rápidos como Quatro Barras, Bocaiúva e Colinas. A Kátia tem um role forte, seguro e técnico, e ainda vai dar muito que falar! Mesmo machucado por alguns meses, o Arleu nunca deixou de acompanhá-los, sempre tirando fotos e “cuidando” das curvas para todo mundo. o Lucas sempre está dando um role pesado e, como

dizem os curitibanos, “apavora” nas manobras. os três estarão no role todo fim de semana, que para eles é algo “sagrado”. Algo muito interessante nesta dinâmica familiar é a proximidade e a presença dos pais na vida do filho adolescente, justo numa época em que é comum a afastamento e quando se está mais suscetível à influência de terceiros. A Kátia fala que, através do skate, eles ficaram ainda mais unidos e estão sempre ajudando uns aos outros. o Arleu e a Kátia dizem que querem continuar andando de skate até quando as pernas permitirem! Além de tudo, eles trouxeram um ar familiar às sessões, unindo muitos ao seu redor. Inúmeras foram as vezes em que estávamos todos cansados depois de um dia inteiro de skate e “A Família” convidou toda a “piazada” para aquele café da tarde em sua casa, com delícias feitas por eles mesmos. Claro que todos nós adoramos, e não é de se estranhar que “a Família” é muito querida por todos! É incrível a oportunidade que o Lucas tem, de ter o apoio dos pais para praticar e evoluir no seu esporte, pois já estamos cansados de ver tantos casos contrários. Eles são um exemplo e tanto de como a prática do skate pode ser saudável e positiva na vida das pessoas. Confiram a página de fotos do Arleu: https://www.facebook.com/ pages/Arleubest-FOTOS/453929461404543?fref=ts

Tâmis Guerra Pacheco, 25 anos, 2 anos e meio de skate, é embaixadora do Longboard Girls Crew no Brasil (www.facebook.com/lbgcbr). Patrocínios: Airflow Skateboards, Afrika Boardshop, Vibe Shoes e Deise Daniele Dick - Pilates Studio e RPG www.facebook.com/tamisguerrap e www.instagram.com/tamisguerra

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O autor Eduardo “Yndyo” economizando os seus Congas no handstand, em imagem dos anos 70.

um pouco da história dos tênis feitos para o skate brasileiro nos anos 70 e 80. por eduardo “YndYo” tassara

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oje em dia, é muito fácil e simples comprar um tênis para skate, pois há uma infinidade de marcas e modelos tanto nacionais como gringos, mas lá no meio dos anos 70 a coisa aqui no Brasil era bem diferente. Tênis para skate, só mesmo na gringa; marcas como Hobie ,Makaha e Vans já faziam a alegria da galera norte americana, mas trazê-los para o Brasil era caro e difícil. Eram poucos os “sortudos” com condições para usarem um tênis para skate made in USA... o negócio era se contentar com que tínhamos por aqui e andar com tênis feitos pela Alpargatas, como Conga, Bamba e o famigerado Kichute. Essas eram as soluções baratas para uso, sem contar que podiam ser encontrados na “sapataria da esquina”, mas eram tênis desconfortáveis - para falar verdade, eram bens ruins e fediam muito! -, mas era o que tínhamos para usar. Um pouco mais para o final dos anos 70, o skate teve um aumento considerado de adeptos, e foi aí que a marca rainha lançou um linha de tênis decentes para o uso no skate; os mais usados eram os modelos “Iate” (sem cadarço) e “Mont Car” (modelo de couro feito originalmente para o futebol de salão), eram tênis bem feitos, vulcanizados e confortáveis. No final do ano de 1978, a Rainha lançou o modelo “Skipper” bicolor em azul e vermelho, uma cópia “fiel” do famoso Vans modelo Off The Wall que era sucesso de vendas nos EUA, e é lógico que todo mundo por aqui passou a usar o Skipper. No início dos anos 80, o skate entrou em baixa novamente e os tênis mais usados eram os velhos Converse All Star, que tinha a vantagem de ser um gringo a preço de nacional e ser fácil de achar - a

maioria vinha do paraguai. o boom dos tênis nacionais veio mesmo por volta de 1983, quando o tênis Mad Rats entrou no mercado, um tênis feito por skater para skater. Eram cópias dos Vans High Top, que se tornou um sucesso de vendas e abriu espaço no mercado nacional para dezenas de marcas como: plancton, Cannion, Skin read´s, Kick, WT, BraSkate, All Star Skating (feito pela Alpargatas), Quix, Isnaú, Skeleto, Alva (nacional) e, claro, o rainha Skating. por toda década, essas foram as marcas que calçavam os pés da maioria dos skatistas. A história dos tênis nacionais é tão importante que teve um capitulo especial no famoso livro americano sobre tênis chamado “Made For Skaters - The Illustrated History of Skateboard Footwear” de 2008, tido como a “Bíblia” dos livros sobre tênis para skate. Não se pode esquecer também que o primeiro pro model de tênis assinado pelo icônico skatista Christian Hosoi foi fabricado pela marca nacional Redley, no início dos anos 90, uma prova incontestável da qualidade da indústria nacional. recentemente, um site norte-americano especializado em sneakers fez uma matéria especial sobre tênis pra skate feitos no Brasil, e no meio desse ano a Mad rats voltou a inovar quando lançou o primeiro modelo de tênis para skate assinado por um profissional de downhill speed, no caso o pro model do Douglas Dalua. Tá vendo como hoje é fácil e simples de comprar um bom tênis tanto para uso no skate quanto para curtir? Garanto que, de agora em diante, você irá pensar nessa história quando comprar o seu próximo tênis nacional de skate... Ande e detone!

Eduardo “Yndyo” Tassara é um local de Guaratinguetá e está a 40 anos em cima do skate, além de ser o maior colecionador de relíquias do carrinho da América Latina. Seu blog é o skatecuriosidade.com – uma referência quando o assunto é a história do skate e os fatos curiosos do universo dos carrinhos e carrões. Acesse e aprenda!

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Fotos Cássia G. Ferreira

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roots com novas contratações

Programa no rolê

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Com diversos programas sendo criados para a plataforma on -line, devido a facilidade que a internet proporciona, o NO ROLÊ é o novo canal com muita música, cultura e esporte radical. Apresentado pela paulista e longrider Maria Fernanda Creazzo e pela santista Mariana Mello, o programa está ligado em tudo que acontece nesses segmentos jovens. Com muita informação, humor, opinião e o melhor dos rolês, o No Rolê traz programas inéditos mensais. Acesse pelo YouTube o endereço www. youtube.com/programanorole e para se inscrever, utilize o facebook: https://www.facebook.com/programanorole. No Instagram, acesse @programanorole.

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A rooT está se desenrolando desde 2013, mas começou atuar no ínicio de 2014 com sede em Curitiba. Nesse curto espaço de tempo, a rooT direcionou seu foco para o longboard e está desenvolvendo uma linha de produtos; atualmente, conta com a produção de trucks de precisão, e muito em breve constarão no catálogo capacetes, joelheiras, luvas, acessórios como bushings e ferramentas, além de uma coleção de roupas e bonés. Nesse ano de 2014, a marca fez algumas contratações de peso para a sua equipe, que conta com: pedro Medula, Arion Boi, Débora Sass, Alysson Solé, Gabriel Kopplin, Lucas Bontorin e ryan piazinho. Mais sobre a marca, acesse: www.rootboards.com.br

omen longboard Diretamente da cidade americana de Lynnwood, no estado de Washington, a marca omen Longboard está com uma linha completa de decks com ótimo acabamento e concaves para todos os gostos e estilos. Do freeride ao downhill, passando pelo speed e cruisers, a marca está bombando nos novos lançamentos. Bem legal ver uma marca que vem crescendo nos Estados Unidos e no mundo, fora do centro do skate mundial, a Califórnia. Acesse os canais da marca para saber mais sobre os produtos e sua equipe. Acesse o site: www.omendistribution.com e o canal no YouTube: https://www.youtube.com/user/OmenLongboarding <24>

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skate na capa da Playboy e da ViP o skate não assusta mais ninguém e faz tempo que deixou de ser considerado um esporte “marginal”... Mas nunca tinha sido destaque de uma revista masculina nacional, como essa recente edição da revista Playboy, com a campeã da última versão do BBB, Vanessa e seu cruiser... A revista VIP, também trouxe na edição de agosto, sua versão com skate na capa com a Milena Toscano... Moda? oportunismo? Fetiche? Diversão? Que cada um tire suas conclusões...


dejaVu 2

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No final de 2013, alguns dos melhores riders do mundo estiveram em Minas Gerais pra disputa do Mega Grand prix, e aproveitaram a visita pra darem roles nervosos pelo estado. A galera da Balian Filmes registrou tudo e lançou o vídeo “DejaVu 2 – Longboard Downhill Trip”, filmado nas ladeiras de BH e Juiz de Fora e durante a disputa no MegaSpace. Quem quiser ter uma pequena amostra do que as ladeiras mineiras têm pra oferecer, não pode perde o filme de jeito nenhum! http://vimeo.com/99354824

Bum speed Bearings skateboards Faster and cleaner... Alta performance para Skateboards bearings, com mais vida útil e a melhor tecnologia ambientalmente amigável. Skatistas do mais alto nível mundial, das ladeiras, nas paredes, no freestyle e transições comprovam essa evolução. Mais limpo e mais rápido.

guanabara longboard escola Buscando estimular mentes inquietas a conhecer novos desafios, a marca carioca Farm, iniciou no mês de Junho um projeto de atividades para suas clientes, o “Agita aê”. Esse projeto disponibiliza aos domingos, aulas gratuitas de Skate e SUp até o final do ano (http://www.farmrio.com.br/ adorofarm/agita-ae/). A Guanabara Boards foi escolhida para ministrar as aulas de skate, com toda a propriedade do trabalho que tem realizado na Cidade Maravilhosa.

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Max Ballestero.

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A marca mais tradicional do longboard nacional acaba de contratar a experiência do longrider Thiago “Barata” Matos. Voltado pra evolução técnica do longboard, Thiago utiliza todos os terrenos com seu skate e pode ser visto nessa edição, na priority Tour Barcelona. Boa sorte a todos!

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arquivo Pessoal

Fotos Gabriel Klein

Cush patrocinando thiago matos

aplicativo: skatesquare o Skatesquare é uma rede social lançada este ano para ioS (em breve para Android) que ajuda os skatistas a encontrar, compartilhar e cadastrar lugares para praticar o esporte em todas as modalidades. o App e site (www.skatesquare.net) funcionam por geolocalização, nos quais é possível descobrir no mapa os endereços e locais apropriados para andar de skate, além de cadastrar novos picos. Uma busca mais apurada permite ao usuário filtrar os picos e receber informações sobre o nível de dificuldade e qualidade da pista ou asfalto. Com interação com o Facebook, é possível convidar amigos para andar junto ou dar check no local. o mapa capta, ainda, lojas para comprar materiais e equipamentos de skate, eventos voltados ao esporte, campeonatos, entre outras informações. o App foi desenvolvido pela agência de comunicação Addon Media, pela Código Garcia (programação web) e pixon (programação mobile).

on-line: nosso role o canal on-line www.nossorole.com.br é um site de entretenimento e informação voltado ao público de longboard downhill. Tem por objetivo viabilizar e incentivar a prática do esporte, e consequentemente trazer mais jovens para o esporte, e fazer do mesmo um meio de integração social. Criado em 25/02/2013, o Nosso Role conta com posts diários, através também das mídias sociais Facebook, Instagram e Youtube. Essas plataformas interagem e conversam diretamente com o público para tirar dúvidas, orientar e marcar lugares para andar de skate. A intenção da equipe do Nosso role é fomentar o Longboard downhill, incentivar novos praticantes e ajudar a movimentar o mercado na parte digital. crvis3r skateboarding

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seiva Boards

rolê Julino Não é novidade que as garotas estão botando pra baixo nas ladeiras, mas algumas fanáticas pela velocidade aproveitaram a época de festas juninas e da tradição típica desse período do ano e se produziram a caráter pra dropar algumas ladeiras do paraná. Encabeçando, a nossa colunista Tamys Guerra, junto as riders Natalia Guidette, Anna Ohata, Tamis Guerra, Maryane Lopes e Valéria Ribeiro (ao fundo Thiago Moreira).

segundo out law Bellong, Bragança-Pa por Cri duarte | FoToS andré magriça

Aconteceu nos dias 5 e 6 de Julho em Bragança-PA, a segunda edição do out Law da Bellong (Associação do Longboard Skate de Belém). Com disputas nas categorias Longboard Iniciante, Feminino e Master, o evento contou com a presenças de skaters de diversos estados: São paulo, Maranhão, Distrito Federal e Amazonas, além de muitas cidades do pará, que hoje conta com uma cena forte e muito organizada graças aos Guerreiros da Bellong. os juízes do evento foram ramon Fernandes, André Magriça e Jonathan Borges. Contando com a ajuda da prefeitura Municipal de Bragança, a estrutura estava impecável: gradil, banheiros químicos, ambulâncias, frutas, água gelada, torre para juízes e sistema de som na ladeira toda. parabéns aos organizadores do evento, que já virou tradição na Região Norte, e tem tudo para ser uma febre nacional - afinal de contas, em organização, não devem nada pra nenhum evento no Brasil. resultados: Iniciante:1º Matheus Feitosa Cavalcante, 2º Matheus puguete Cruz, 3º Alisson Silva, 4º Carlos Alberto Castro, 5º Caio Oliveira / Feminino: 1º Thalissa Flexa, 2º Claudia Neves, 3º Thaísa Paes, 4º Dayane Peres, 5º Fernanda Cabral / Master: 1º Alexandre Fonseca Azevedo, 2º Alex Busnello, 3º Carlos Coutinho, 4º Alexandre Auad, 5º Ericles Silva.

DivulGação

raFaela Correa

Diretamento do litoral paulista, a Seiva Boards veio para resgatar a nostalgia do skate vintage, com acabamento de primeira sem deixar de lado o espírito do-it-yourself. A marca é inspiração dos designers Alex Scandelai e Jonathan Vasconcelos, que produz shapes diferenciados, dos old school aos modelos longboard. Não é só no nome que a marca remete às raízes. produzidos em madeiras especiais, os modelos são influenciados pelo lifestyle surf/ skate e shapeados à mão, o que torna cada shape único e exclusivo. Acesse: www.seivaboards.com

lucas inke na guanabara Boards Desde antes de se radicar no rio, o mestre do dancing Lucas Inke vem chamando a atenção por onde passa graças ao seu role fluido e muito criativo. Com um footwork fluido e boa rotina de manobras, o cara se destaca em sessões e nos campeonatos de classic style que participa. o resultado de tanta competência é que Lucas é o mais novo membro do coletivo da Guanabara Boards, cuja equipe é composta por Alex Batista, Breno Alves e Vitor Salazar, além das talentosas Sara Watanabe e Ana Maria Suzano (já entrevistada pela CRVIS3R Skateboarding). Parabéns Lucas, e que muitas outras conquistas se sigam. <26>

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Confraternização slide Jam

2ª edição - mahatma gandhi - 25/ 05/14 resultados: DHS: 1º Alemão; 2º Leonardo Corte real; 3º Alison pereira Feminino: 1º Bruna Mars; 2º Jéssica Amorim; 3º Carolina Sampaio - Melhor linha Longboard: 1º Yudi; 2º Sushi; 3º Zinho - Big stand up slide de Front: 1º Iantas; 2º Gustavo Chisty; 3º Nicolas



arquivo Pessoal

DivulGação

eliana Castanho

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Jonas richter Pro model (Bustin)

Kyle Yan, Mike Farley e Miles Evans da equipe WhoopThatAss, que conquistou o primeiro lugar nesta prova de resistência.

Warriors race nYC

Quem são estes guerreiros nova-iorquinos que atravessaram a ilha de Manhattan, de norte a sul, correndo de longboard? Foram mais de 40Km de percurso, em plena hora do rush de uma sexta-feira, para alcançar a linha chegada: o Cyclone (montanha-russa) da famosa praia de Coney Island, em Long Island City. Leia reportagem completa sobre a “Warriors Race NYC 2014” na próxima edição da CRVIS3R Skateboarding Magazine.

Um dos novos e mais promissores pros de downhill, Jonas richter acaba de lançar o seu primeiro model pela Bustin Boards, o “Hydra pro”. Com as medidas de 36.5” por 10”, o model oferece inúmeros wheelbases variando de 21.125” a 25.25” (antes do tail), ou 26.5” a 29.25” (furação no tail), o que por si só multiplica os usos do deck ladeira abaixo. Versatilidade e a conhecida qualidade da marca do Brooklyn (NYC)... já sai da loja direto pra sessão!

mês de gala do márcio Piá o artista plástico e longboarder Márcio “piá” teve alguns de seus trabalhos expostos em dois lugares bastante diferentes entre si em julho. A sempre estilosa Galeria Homegrown, em Ipanema, sediou a expo “Transborda Málingua” contendo serigrafias de diversos tamanhos e instalações. Ao mesmo tempo, o artista foi um dos convidados a produzir intervenções na onda Carioca do prestigiado Casa Shopping, o maior shopping de decoração da América Latina. E não é só isso: na próxima edição da CRVIS3R Skateboarding, você verá um perfil completo do Piá, com um resumo e muitas fotos... Aguarde!

Férias forçadas de douglas dalua o bicampeão mundial de speed Douglas Dalua está sendo obrigado a tirar férias forçadas: o motivo foi o rompimento do tendão de Aquiles do pé esquerdo, após um acidente na disputa das semifinais da etapa de Kosarov (república Tcheca). Como é de seu costume, Dalua estava com um ótimo desempenho e tinha boas perspectivas pra disputa, mas infelizmente foi obrigado a deixar a prova no segundo dia de competições e voltar pra casa mais cedo. Agora, o Gaúcho possuído está de molho, mas não pense que o cara não está produzindo... Ele está preparando uma surpresinha pra próxima edição da CRVIS3R e voltará em breve pra continuar a detonar forte pelos circuitos mundo afora. Força, Dalua!

Boosted Boards Se você acha que todo skate elétrico é pesado, pouco funcional e feio, está na hora de revisar os seus conceitos. o Boosted é um skate elétrico bem diferente dos demais: pra começar, utiliza alguns equipamentos bastante usados por skatistas mundo afora, como decks de bambu model Vanguard da Loaded, eixos Caliber e rodas Orangatang modelo In Heat na configuração padrão, que pode ser modificada a gosto do cliente. O bicho chega a andar a 32 km/h e pode subir ladeiras de inclinação suave (até 15 graus), e pode cobrir uma distância de cerca de 10 kms, usando um controle remoto sem fio que envia os comandos via Bluetooth. Pesando pouco mais de 7 quilos, tem uma bateria de 40 volts / 2000 watts que demora apenas 90 minutos pra ser carregada, quase metade do tempo dos similares. A grande novidade é o chamado “freio regenerativo”: a frenagem é executada de maneira bem suave e, enquanto o skate freia, as baterias são recarregadas. Tudo isso faz com que o Boosted seja uma opção bastante viável de transporte urbano, principalmente nas grandes cidades com seus trânsitos cada vez mais caóticos. É claro que tanta inovação tem o seu custo, algo em torno de US$ 2.000... Se você quiser saber mais detalhes, dá um pulo no site da marca: http://boostedboards.com/ <28>

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V

ocê não anda de skate do mesmo jeito que todo mundo anda. Então por quê as outras empresas de eixo te tratam como se “um único tamanho servisse pra todo mundo?” Como um skatista de hoje em dia, você tem aquela “mentalidade do quiver”. Nós acreditamos que você merece mais, e não menos: eixos com traves mais largas; mais ângulos nas bases dos eixos; mais opções de furações para ajustes nas montagens e nas distâncias entre eixos; amortecedores mais altos para afinar a sua inclinação. Nós incluimos mais opções na nossa linha de eixos do que qualquer um no planeta porque também andamos de skate. Quando você quiser a trave um pouco menos sensível, inverta nossas traves inclinadas ou

experimente as nossas novas traves sem inclinação. Sinta a suavidade dos amortecedores da Abec 11 em sua exclusiva fórmula de uretano REFLEX, e experimente novas configurações. Todos os eixos Attack vêm com 3 canudos de amortecedores de diferentes alturas: o mais baixo é .600”, o médio é .650” e o mais alto é .750”. Adicionamos uma terceira arruela extra-grossa que é usada com o amortecedor mais baixo. Nossa configuração básica usa o amortecedor mais baixo no topo e o amortecedor médio (e a arruela extra-grossa) na parte inferior, para limitar a inclinação e evitar assim as mordidas de roda no shape. É perfeito para freeriding, drifting e para slides controlados. Para maior inclinação e melhor amplitude de movimentos, use o

amortecedor médio no topo e o mais alto na parte inferior. Esta configuração é ideal para curvas acentuadas e altas-velocidades no meio fio. Tenha paz de espirito em saber que tudo se encaixa. Fique à vontade para misturar e combinar. Nosso molde de precisão das traves do Attack são perfeitamente compatíveis com a nossa base em CNC usinado dos Liquid Trucks, e vice versa. Além disso, quase todas as traves RKP no mercado serão compatíveis com nossas bases. Ganhe mais controle de direção do seu pé de trás com uma das nossas bases traseiras, com ângulos de 10°, 20°, 25° ou 30°. Mande uma cavada de linha perfeita com a base dianteira de 40°, 45° ou 50°. Quando você estiver lá fora se matando e andando de skate, não se

contente com menos. Exija mais. Nós achamos que você merece isso. Pegue alguns dos nossos eixos, monte-os no seu shape e descubra o que queremos dizer quando falamos: Poder para o skatista!


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Thronn e os irmão Jim e Mike Muir.

agenda trade show 2014 - long Beach/Ca TEXTo E FoToS antonio dos Passos Jr. thronn

A Agenda Trade Show de Long Beach é um dos eventos de negócios mais cobiçados do ano se falando do surfe, skateboarding e lifestyle. Considerado como o único meio de negócios lucrativos aqui no Estados Unidos atualmente, no caso de esportes distintos e contramoda da culturas como o skateboarding, snowboarding, surfe, lifestyle e hip hop fashion. Hoje não existem concorrentes para ela e são negociados na Agenda Trade Show montantes de milhões dolares. Circulando entre as tendas do Lifestyle, observei várias marcas novas e outras que já estavam na Agenda desde o início do lançamento da feira, e estavam mais fortes e maiores. Esses stands estavam sempre cheias de compradores e com o público bastante curioso. Na frente do Long Beach Convention Center, onde se realiza a Agenda, estava havendo um campeonato de skate promovido pela revista Transworld. Skatista pulando de um lado pro outro, dando <30>

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um clima bem California style logo na entrada. No primeiro dia da feira, o intuito maior é o de fazer contatos e conhecer possíveis clientes; já no segundo dia, os distribuidores, fabricantes e lojistas estão focados em fechar negócios com sucesso. Não vou puxar a sardinha, mas o skateboarding é o carro-chefe desse evento e, por conta disso, a revista Transworld Skateboarding promoveu um campeonato amador logo na entrada do Centro de Convenções de Long Beach. o Tiago levou a melhor na competição de melhor manobra. por dias dentro dessa feira, perguntei a alguns donos de marcas, lojistas e ao público daqui (cerca de 100 pessoas) sobre a feira; 99% deles estavam achando muito boa para os negócios. O público estava muito interessado, divertindo-se, vendo celebridades e achando muitas novidades.



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Artista plástico e designer Kevin Lyons.

Mark Encinias (Vision Street Wear).

agenda trade show 2014 - new York TEXTo E FoToS eliana Castanho

A Agenda Show aconteceu nos dias 21 e 22 de julho no maior complexo de convenções de Nova York, o Jacob Javits Center. A Revista CRVIS3R esteve presente nesta feira que reuniu as melhores marcas e profissionais do mercado de esporte de ação e streetwear. o Jacob K. Javits Convention Center, com 62.700m², é um dos maiores centros de convenções dos Estados Unidos e está localizado no lado oeste de Manhattan - ao lado do rio Hudson. <32>

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Davi Paixão.

Fernanda Creazzo.

Thiago Bomba.

Jéssica Amorim.

2ª etapa slide liga Brazil dhs e longboard - osasco/Quitaúna FoToS manu rezende

Depois de ser adiada por causa do tempo chuvoso, aconteceu no dia 15/06 a 2ª Etapa do Circuito Brasileiro Slide Liga DHS e Longboard, realizada em Quitaúna, na Av. dos Eucaliptos, ladeira que já foi cenário para diversos eventos. + Classificações e detalhes: http://slideliga.com/ Resultados: DHS Iniciante: 1º Leonardo Corte real; 2º Johnny Gonçalves (Johnnynho); 3º Igor Silva / DHS Amador: 1º Carlos Piu; 2º Natan <34>

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(Alemão); 3º Wilder / Master: 1º Fabricio Dropp; 2º Jerrinho; 3º Luciano PT / DHS Feminino: 1ª Jéssica Amorim; 2ª Maria Vasconcelos Macêdo; 3ª Gabriela Goretti / Longboard Iniciante: 1º rafael Leandro dos reis; 2º Thiago de Amigo; 3º Felipe Nascimento / Longboard Amador: 1º rafael “Massa” Massucci; 2º Nathan Nogueira / Longboard Feminino: 1ª Cris Punk; 2ª Andréa Guandaline; 3ª Mariane Matos / Freeride: 1º Mateus Gonçalves; 2º Elivelton Farias de Lima; 3º Everton Alves Nascimento.



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Everton Festugatto, Fernando Visan e Everton Eso.

Pedro Leal, Lucas Ferreira e Moreira Alisson.

8º Speed Churras Fotos ChiCão

Com uma estrutura de campeonato, mas mantendo o espírito de confraternização, com muita velocidade e o bom e velho churrasco, aconteceu no dia 22 de junho, o 8º speed Churras no Drop do Caxambu, na cidade de Jundiaí. Parabéns ao Robson Cicarelli por mais essa realização, e que venha o 9º! <36>

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Puxando o bonde João Pessoa e Allan Viana. Moreira Alisson, Lucas Ferreira e Pedro Leal.



| lado a > 8Âş Speed Churras

Marcello Benevides, Victor Collini e Diego Schwberle. Artur de Oliveira Rainha.

Gabriel Pacheco, Everton Eso, Fernando Visan e JoĂŁo Pessoa.

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Fruke Alves

F

ernando “Fruke” Alves é mais um fotógrafo gaúcho talentoso a serviço do skate. Natural de Porto Alegre, ele convive com o skate há 12 anos, ou seja, metade de sua idade atual, vindo a se dedicar mais desde o final da década passada. Como ele mesmo diz, “comecei a fazer fotos durante os roles para guardar aqueles incríveis momentos com a galera e, com o passar do tempo, a diversão virou profissão e então investi pesado em cursos e equipamentos.” Como todo skatistafotógrafo, ele muitas vezes teve de deixar de andar só pra capturar imagens da galera, um sacrifício que está valendo muito a pena e que não o impede de também botar pra baixo na maioria das ladeiras onde vai fotografar. Sobre a nova geração de profissionais das imagens, ele acredita ser positivo ao cenário e um estímulo em seu próprio desenvolvimento: “quanto maior o número de bons concorrentes, maior cuidado você terá no tratamento final do material fotográfico coletado na ladeira”. Essa experiência é valiosa a ele, que atualmente está estudando fotografia para se aprimorar ainda mais e espalhar seu material por publicações de todo o mundo. Equipamento atual: Corpo: Canon 60D/ Lentes: 70-200mm / 50mm / Flash: Canon 430EXII

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Na página ao lado: (No alto) Adam Persson, o “Viking Gentil”, puxa o bonde nos treinos do Mega Grand Prix em 2013. (No meio) Reine Oliveira fazendo graça durante a gravação do filme “Sector Girls” em SP. (Embaixo) Lucas Rocha mandando um fs grab no mítico Parque Marinha do Brasil, em POA. Nesta página: (No alto à esquerda) Concentração máxima de Thiago Lessa no aquecimento em Teutônia. (No alto no meio) Pedro Medula se divertindo na Pista do Gaúcho, em Curitiba. (No alto à direita) Derek Rabelo sendo guiado por Ricardo Reis no MegaSpace Acima: Melissa Brogni congelada no final de tarde na Serra Gaúcha. crvis3r skateboarding

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Guilherme Pio

gás inflamável

2ª Etapa Brasileiro DHS

Gás Inflamável A segunda etapa do Circuito Brasileiro de downhill speed aconteceu em Águas de Lindóia (SP) nos dias 31 de maio e 1º de junho, e foi numa das ladeiras mais técnicas do Brasil. Competidores de vários cantos do país e alguns vizinhos sulamericanos compareceram para prestigiar o evento, que estava com toda estrutura pronta para receber os competidores. por Cri Duarte | Fotos Guilherme Pio e Cássia G. Ferreira

Acima: Pedro Leal, controle absoluto na entrada da curva.

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M

ostrando muita evolução, os riders não se intimidaram com a ladeira e mostraram muita técnica e sangue frio para enfrentá-la, e nenhum grave acidente aconteceu nos dois dias de evento. Mesmo com a chuva fraca e contínua que veio no domingo, deixando o circuito mais escorregadio e lento, prevaleceu a técnica dos competidores; em condições assim, vale mais a estratégia, e alguns grandes nomes ficaram de fora do pódium. Quem soube mesclar velocidade com slides nas horas certas acabou se dando bem mas, no final, todos se divertiram e puderam voltar pra casa inteiros... ou pelo menos com boa parte do corpo inteiro! Destaque para a bateria profissional, cujos quatro riders levantaram o público presente em uma descida emocionante, que terminou com o atual campeão brasileiro Guto Negão como vencedor.


Guilherme Pio

Guilherme Pio

Cássia G. Ferreira

Guilherme Pio Cássia G. Ferreira

No sentido horário a partir do alto: André Gibram acertando a linha na entrada do “S”; Bianca Flor botou pra baixo e acabou em 1º lugar; Toda a perícia de Guto Negrão na curva molhada; Robert Rodrigues usando toda a pista pra fazer o seu traçado; Galera na adrenalina do início dos treinos livres.

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Guilherme Pio

Acima: Débora Sass negociando a trajetória no “S” com a pista molhada. Ao lado na esquerda: Fs drift do Alexandre Rausini na entrada da curva. Ao lado na direita: Strike! (com Chapita Lopez, Chapa Santa Maria, Fabian Arellano, Tomás Coelho, Jorjão e Bermardo Negrão)

Cássia G. Ferreira

Cássia G. Ferreira

gás inflamável

resultaDos master 1º Jorge Galasso 2º Juliano Cassemiro 3º Marcos Vergara 4º everton Festugatto 5º silon Garcia 6º Juarez pinto 7º Alexandre Marcante 8º ricardo Mikima 9º Francisco Jorge santos 10º Luís pacheco

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11º Luís Lins Feminino 1º Bianca Fior 2º reine oliveira 3º Georgia Bontorin 4º Melissa Brogni 5º Morgana Luiz 6º Duane espindola 7º Debora sass Profissional 1º Carlos paixão

2º thiago Duarte 3º Fael sabella 4º Diego Alemparte 5º thiago Lessa 6º Caco ratos 7º rafael Careca 8º Juliano Cassemiro 9º Lucas Bontorim 10º Bernardo Borges 11º rodrigo steinbach 12º Alexandre Marcante

13º Alysson solé 14º pedro Medula 15º Caio Cezar 16º Jorge Galasso 17º Douglas Dalua 18º Daniel Feitosa 19º silon Garcia 20º Walter Junior 21º Georgia Bontorin 22º reine oliveira 23º Luís Lins

Ficha técnica: Realização: Gás Inflamável patrocínio: Ky sygni, Face, Landyachtz, rayne, Fosseis e Ambient Apoio:Hocks, Visan, Wood Light, Hot Hills, Crail, New olders e Black sheep





RoRy Russell

maryhill festival 2014

Maryhill Festival of Speed 2014 Por Douglas Dalua | FoToS Manuela Pérez E Christian BarnarD

Acima: Douglas Dalua explode de alegria num pódio recheado de brasileiros Na página ao lado: Pega entre Dalua e Guto Negão numa das curvas do circuito.

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Maryhill Festival of Speed é aquele evento onde todos nós temos o sonho de ir pela primeira vez; quando isso se torna realidade, queremos sempre voltar porque é um lugar mágico, é um lugar especial. Maryhill é a etapa mais importante do circuito e é o evento com maior grandeza; é um festival de cinco dias de muito skate em uma ladeira muito cansativa, onde quem não se prepara acaba sofrendo na pele o cansaço e o desgaste desse pico legendário. Eu já tive a oportunida-

de de ir quatro vezes para esse lugar incrível e, a cada volta para casa, já fico pensando como será o próximo ano. 2014 foi um ano especial; sabendo de alguns atalhos, eu me preparei muito para correr esse evento, fiz um treinamento especial e correto para essa ladeira, e graças a Deus eu coloquei o nome do Brasil na história desse evento. Pela primeira vez, um atleta sul-americano conquista a famosa ladeira de Maryhill Loops! Tive dois dias de treinos fortes com todos os brasileiros, tanto que no


Manuela PĂŠRez

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Manuela PéRez

maryhill festival 2014

Acima: James Riha puxa o bonde tendo Max Ballesteros, Jackson Shapiera e Louis Pilloni na sua cola.

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dia da tomada estava um pouco cansado, mas acabei pegando chuva quando desci e não consegui vir alinhado. Dropei com medo de tomar um tombo e perder a minha tomada, e meu tempo não tinha sido divulgado quando cheguei à linha de chegada por um problema com os mesários; eles teriam que somá-lo e me deixaram esperando por mais de 30 minutos. Com isso, as listas estavam saindo e meu nome não estava nem entre os 20 primeiros - mas na minha consciência, mesmo vindo na segurança, eu tinha certeza que tinha andando forte. Quando tudo foi somado, eles atualizaram a lista e apareceu meu nome em 2˚ lugar, muito próximo do primeiro, e aquilo foi algo muito especial: provou que, quando se treina e se dedica, as coisas fluem mesmo andando mal. Sábado foi o meu “dia off”, fiquei de repouso me guardando para as finais do dia seguinte. Domingo é o Race

Day; agora sim era a hora de colocar tudo em pratica! Com o meu 2˚ tempo, eu era sempre o último a dropar, minha bateria era sempre a ultima; peguei um chaveamento muito forte, peguei o Guto Negrão (campeão de Teutônia e atual campeão brasileiro) desde a primeira bateria e fomos passando juntos ate as semifinais, mas infelizmente ele não passou para final comigo. Nessa bateria, um atleta canadense tentou me derrubar, me deu dois empurrões, e não sei como não caí! Liderei todas as baterias até essa, pois depois desse acontecido eu passei para o 4º lugar e, com muita força, recuperei e cheguei em 2º lugar passando para a final. Essa bateria foi muito casca porque quase me derrubaram, tive que me virar para ficar em cima do skate e não perder muita velocidade, mas deu tudo certo e consegui seguir em frente. Na final era tudo ou nada: em 2012, eu tinha feito


ChRistian BaRnaRd ChRistian BaRnaRd

ChRistian BaRnaRd

acima: Disputa pegando fogo na curva, com Micah Green, Graham Buksa, Alex Tongue, Daniel Luna, Brendan Davidson e Tyler Gillingham Ao lado Ă esquerda: Georgia Bontorin dando poeira nas rivais. Ao lado Ă direita: Essa tomada mostra a intensidade das disputas em Maryhill: Daniel Luna, Jackson Shapiera, Brendan Davidson, Jimmy Riha, Louis Pilloni, Micah Green e Ricardo Reis.

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resultaDos open 1º Douglas silva 2º Patrick Switzer 3º Max Ballesteros 4º Alex Tongue 5º Jimmy riha 6º ricardo reis 7º Zak Maytum 8º Kevin reimer 9º Jackson Shapiera 10º Max Wippermann 11º Carlos Paixão 12º Pedro Frangulis Feminino 1º Elena Corrigall 2º Amanda Powell 3º Alicia Fillback 4º Emily Pross 5º Katie Neilson 6º georgia Bontorin

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7º Tamara Prader 8º Gabi Murray-roberts 9º Marcela Vanegas 10º Ching-Ling Ho 11º Victoria Waddington 12º Marisa Nunez Junior 1º Connor Ferguson 2º roger Jones 3º Charlie reid 4º Will Smallwood 5º Tyler Willias 6º Tyron Knight 7º Alex Charleson 8º Keenan Macartney 9º Leo Sartor 10º Jack Craddock 11º Noah Allred 12º Elijah Vinograd

Manuela PéRez

Acima: Pedro Frangulis na perseguição a Patrick Switzer e Max Whipperman. Ao lado: Dois momentos raros de ladeira exclusiva, de Chela Giraldo (à esquerda) e Maxim Garrant Rousseau (à direita).

Manuela PéRez

uma final e fui derrubado, terminando em 5˚ lugar, e eu não queria ver esse filme novamente. Em 2009, foi uma final na chuva e consegui um 2˚ lugar na água, o que para mim foi histórico... ou seja, era tudo ou nada em 2014! Estava mais forte do que nunca, com a cabeça boa e o corpo alinhado. Detalhe: tenho uma lesão no tendão de Aquiles há mais de cinco anos, sofro com muitas dores e isso ficou crônico nas quartas de finais, por fazer tanta força na remada e ter que aguentar 3 minutos na posição. Isso tudo agravou o quadro, pois ainda tinha essa lesão além dos cinco adversários ao lado, mas não deixei isso transparecer e aguentei no osso, mesmo com muita dor, até ser chamado para a linha de largada. Fiz o meu ritual, saudei a todos e parabenizei a todos por terem chegado ali, fechei o meu capacete e remei, remei muito, e cada curva eu pensava em cada gota de suor que perdi treinando, a cada metro eu pensava em tudo que fiz para estar ali, e realmente essa energia foi muito forte. Eu liderei na pista os 2,7 km com uma distância muito grande sobre os outros cinco atletas; na ultima reta, o canadense Patrick Switzer me passou, eu vi sua sombra chegando e acabei tirando o joelho (saindo da base), esperei-o chegar e o deixei passar. Depois disso, eu entrei na última seqüência de curvas logo atrás dele, e o capturei na reta final em uma nova ultrapassagem, passando a linha de chegada com uma boa vantagem sobre ele e os demais adversários. Digo que realizei um dos meus maiores sonhos, que era ganhar nesse lugar, era gritar “essa é minha ladeira”. Objetivo traçado e sonho realizado! Agora, é manter o foco e buscar o sonho maior de 2014!

Manuela PéRez

maryhill festival 2014





AdriAno Aziz

priority tour

Barcelona Priority Tour

Por AdriAno Aziz

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Acima: Diego Polito aproveita o rolé em Sants pra mandar um fakie flip na transição. Na página ao lado: Controle da velô com estilo por Adriano Aziz: melon grab tail slide.

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ideia surgiu numa quinta-feira de janeiro desse ano: eu e o Diego Polito estávamos assistindo alguns vídeos de skate e trocando uma ideia sobre viajarmos para andar de skate, quando começou a passar a parte de Jesus Fernandes na Europa. Não demorou muito, o Diego virou e perguntou “Vamos?”. Já ligamos para o Thiago Barata e falamos que estávamos comprando as passagens; ele nem pensou duas vezes e falou “pode comprar a minha!” Saímos de São Paulo no dia 11 de maio para uma temporada de um mês com destino a Barcelona. Depois de 11 horas até Madrid e mais 2 horas até Barcelona, chegamos! Saindo do aeroporto, pegamos um táxi até a praça University e encontramos o Caio Guilherme, que nos arrumou um pico para ficarmos. Para nossa sorte, a casa era do lado do MACBA - Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, um dos lugares mais famosos de street da cidade -, e logo percebemos que ela respira skate.

Depois de uma viagem cansativa revolvemos descansar um pouco... descansar? Que nada! Pegamos nosso meio de locomoção (nossos skates) e saímos sem destino para conhecermos um pouco a cidade e tentar nos acostumar com o fuso horário de 5 horas a mais. Ficamos impressionados com a quantidade de lugares skatáveis que existem, com bordas e transições naturais, fora o chão perfeito que parece que se está em uma skatepark gigante. Nos primeiros dias, saímos com o destino meio que certo: procurar os picos que sempre assistíamos nos vídeos. Graças à ajuda dos locais, isso ficou bem mais fácil. Naturalmente começamos pelo MACBA, com um sua extensa borda de granito, a famosa Big 3, um pico que a galera se reúne para trocar ideias, tomar umas brejas e ficar vendo o pessoal andar de skate. Nesse pico o Barata representou - isso porque ele, além de torcer o pé feio andando 15 dias antes de embarcarmos, caiu de


diego polito

crvis3r skAteboArding

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diego polito

priority tour

moto 2 dias antes da viagem, mas já chegou mandando suas variações de heel flips no solo e suas manobras nas bordas, impressionando a galera com o tamanho do skate. Diego Polito também não deixou barato, mandando seus infinitos no-complies e flips para todos os lados. Eu já preferi andar na parte de baixo, que tem escadas e alguns gaps para pular. resolvemos ir atrás do conhecido Fórum, simplesmente um lugar lotado de bordas, corrimãos duplos e sua famosa onda de tijolos em frente à praia (acho que não dá para contar em quantos vídeos de skate esses picos já aparecerem). Depois de termos andado por horas, resolvemos voltar para casa remando pela orla da praia, e aí chegamos à conclusão que não se precisa de carro naquele lugar: dá para ir a todos os lugares de skate, fora o metrô que está em todos os cantos da cidade e o melhor, não precisa nem pagar para andar – claro que com o jeitinho brasileiro... o ritmo frenético de skate todo santo dia continuou e conhecemos vários outros picos, como Paral-lel, Fondo, Universitat, <58>

crvis3r skAteboArding

Sants, Nevermind, um bar com um bowl rápido e difícil de andar, fica até difícil de lembrar de todos os lugares. Não deu outra, as dores nas pernas começaram a dar sinal e, por causa delas, tiramos um day off para conhecer os pontos turísticos; um dos mais visitados que conhecemos foi a obra-prima inacabada do arquiteto Antoni Gaudí i Cornet, ‘’A sagrada família’’. Para finalizar o dia, ficamos na praia até o sol ir embora, o que acontece normalmente umas 9:30 da noite (o dia rende demais!) Colamos no skatepark Mar Bella, recém -inaugurado em frente à praia, e tivemos a honra de fazer uma sessão com Tom Penny, Adones Santiago e Caio Guilherme, uma parada cheia de risadas e manobras. Depois de muitos dias só andando na rua (street) e nas pistas, começamos a sentir falta de nossas raízes, as ladeiras. Subimos para o castelo de Montjuïc, uma antiga fortaleza militar cuja importância para a história de Barcelona é enorme, onde tem um visual alucinante de toda cidade, ou seja, tem ladeiras pra caramba! A diversão começou, juntamos a vontade de andar na ladei-

No alto da página: O conhecido pico do Forum é espancado pelo fs boneless do Adriano Aziz. Acima: Galera na clássica Igreja da Sagrada Família. Na página ao lado: Dois momentos de Thiago Barata: hand drag fs rock’n’roll no bar Never Minds e bs crooked em Sants.


diego polito

diego polito

ra e aproveitamos para finalizar a matéria da “Qixtv” que o videomaker Leo Xingu nos convidou para fazer e foi muito louco, pois os skatistas Guilherme Terra, renan Zazula, Léo Spanghero e o fotógrafo Pedro Wolff colaram na sessão. Depois de horas andando na ladeira e com muita fome, paramos em um mercado para comprar pães, frios e requeijão, comemos ali na calçada mesmo, usando o cabo de escova de dente para passar no pão; a escova era nova, pega nada... Na real, a viagem inteira foi regada a lanches e bebidas, variávamos entre o Burger King, McDonalds, e um pão lá que parecia lanche grego com tudo e mais um pouco dentro, alimentação pesada para aguentar o ritmo. Em um mês de viagem, ficamos apenas 3 dias sem andar! Isso nos rendeu pés inchados, alguns machucados e dores nas pernas; viva o Dorflex, Tandrilax e as compressas de gelo!. Mesmo com esse ritmo, não

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conseguimos conhecer todos os picos. Na real, a viagem era para ser a tour da Priority Longboard pela Europa, tínhamos colocado Amsterdam e Paris como destinos certos, mas nesse tempo não conhecemos nem Barcelona inteira. Numa cidade tão irada como aquela, teríamos que viver lá para ver tudo... quem sabe ano que vem, né? Não podemos deixar agradecer a Charles Chaves, Diego Barbosa, Guilherme Marques, Felipe Pancainha, Caio Guilherme, Guilherme Terra, Claudio Fernandes, Adones Santiago, Gabriel Moreto, Carlos Gianini, Antonio Juneka, Grecco Alexandre, Pedro Wolff, Renan Zazula, Stanley Inacio, Leonardo Spanghero, Fabio Galo, Murilo Constantino, rodrigo Pozão, Leo Xingu, todos os nossos patrocinadores e toda a equipe “Priority Longboard”, cada um foi importante para a concretização desse sonho, e já pedimos desculpas antecipadamente se esquecemos de citar algum nome... obrigado!

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priority tour

No alto da página: Thiago Barata e seu fs noseblunt slide antes do cruzamento. Acima: Cano ou guard rail?! Não importa: Thiago Barata espana com um fs rockslide.

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diego polito AdriAno Aziz

Arquivo pessoAl

No alto da página: Adriano Aziz, no-comply pole jam em Fondon no estilo. Ao lado: Diego Polito aproveita a “transição natural” de Barceloneta pra mandar um bs feeble. Acima: Tom Penny fechando com Caio Chavão, Adones, Diego, Adriano e Thiago na pista de Marbella.

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ny

Slide Jam para comemorar o

Independence Day em New York

Fotos e texto ELIANA CASTANHO

N

o dia 4 de julho, os norte-americanos comemoram o Dia da Independência do estados Unidos. o Independence Day, ou Fourth of July, é o feriado mais importante do país, celebrado com paradas, eventos esportivos e fogos de artifícios. A bandeira americana é hasteada e decorações com fitas azuis, vermelhas e brancas são utilizadas em cerimônias públicas. Neste dia, é muito comum ver as pessoas vestidas com detalhes da bandeira, assistindo aos desfiles, fazendo picnics e churrascos nos parques e clubes onde jogam baseball e vôlei, entre outras atividades esportivas. Para celebrar a data, os longboarders nova-iorquinos participaram

Acima: Leon Vincent-Vialva. Ao lado na direta em cima: Malcolm Eastman, Dready Goodhumor Sanchez, Luis Figueroa e Asia Neal checando os amigos na seção Pic of the Day da Revista CRVIS3R. Ao lado na direta embaixo: O rider e instrutor de artes marciais Jessie Joseph conferiu a reportagem do Sergio Yuppie na Revista CRVIS3R. “Tenho uma grande admiração e respeito pelo Yuppie. É um dos mais talentosos skatistas de nosso tempo e uma fonte de inspiração desde que eu começei a andar de skate”, diz.

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do “the 4th of July Weekend Casual slide Jam”. o evento aconteceu no Harlem e foi criado pelo Longboarding New York City, organização sem fins lucrativos que tem como finalidade promover e divulgar o skate na cidade. “este é o primeiro evento de skate para festejar o 4 de Julho em Nova Iorque, diz Stu Anderson, 29 anos, responsável pelo grupo LongboardingNYC. com há 3 anos. “Escolhemos o Dark Tower para o Casual Slide Jam porque é o best spot para sliding. Esta ladeira é curta e íngreme, porém os riders alcançam de 32 a 40km/h”, explica Stu. O Dark Tower é uma travessa da Broadway e fica localizado na rua 155, no lado oeste da ilha, ao lado do rio Hudson. Como a Big Apple é uma cidade plana esta ladeira é o palco dos maiores eventos de downhill slide em Manhattan. se você estiver passando o próximo verão na City That Never Sleeps (Cidade que Nunca Dorme) - além de assistir o tradicional espetáculo pirotécnico da Macy’s - traga seu longboard para participar do The 4th of July Weekend Casual Slide Jam, que “vai fazer parte do calendário de eventos do grupo”, afirma Stu. O Longboarding New York City tem1200 membros e promove mais de 35 eventos anuais. Para saber mais sobre o grupo acesse o link: http://www.meetup.com/LongboardingNYC/

Acesse o link da fotógrafa Eliana Castanho para ver cenas diárias de skateboarding em New York: www.facebook.com/ NYCskateboarding4u

No alto da página: O Dark Tower é palco dos maiores eventos de downhill slide em Manhattan. Acima à esquerda: Rider Dready Goodhumor Sanchez. O Dark Tower é a ladeira favorita dos longboarders nova-iorquinos e fica localizada no lado oeste de Manhattan, na altura da rua 155th street, entre Riverside drive e Broadway. Acima no meio: Jason Quinn. Acima à direita: Stu Anderson, longboarder há 9 anos, criador do evento e responsável pelo grupo LongboardingNYC. com. Ao lado: Šhivä Šóèkhóè.

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curtindo a califa

Curtindo a Califa Todo skatista adolescente que se preza tem o sonho de poder dar um rolé na chamada “Meca do skate”, a California, mas poucos são os que conseguem transformá-lo em realidade. A dupla de riders brazucas Mello & Mosca fez a correria necessária e agora curte a sua primeira trip ao mais famoso estado norte-americano, com um bônus a mais: a ajuda e o acolhimento do profissional brazuca Guto Lamera, radicado na área há anos. Nessa matéria exclusiva da CRVIS3R Skateboarding, eles falam sobre as diferenças mais visíveis entre ambos os cenários e contam um pouco de como está sendo a experiência mais inesquecível em suas vidas até agora. por Guto Jimenez | fotoS ArtVideophoto

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or favor, contem um pouco de suas histórias pessoais e de seu histórico no skate? Mello: Comecei a praticar o street e a andar em pistas quando eu tinha 11 anos. Depois de um tempo, conheci o downhill e curti muito a sensação de dropar uma ladeira no gás e de rodas macias... Aí foi quando comecei a praticar, e sempre tento andar de todas as modalidades possíveis e evoluir a cada role. Mosca: Comecei a andar de longboard na virada espor-

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tiva quando tinha 12 anos, fui incentivado pelo meu irmão, mas no fim de 2012 comecei a praticar o dowhill e o freeride. Slides com rodas macias e pegar um gás foram o que fizeram eu me amarrar tanto nessas modalidades. Vocês estão agora na meca mundial do skate. Quando surgiu a ideia de fazer uma trip pela California? Mello: Eu sempre tive vontade de conhecer a California principalmente depois que entrei pro time da Gravity há uns anos. Um dia, quando estávamos eu e o Mos-

Acima: Mosca perturbando a ordem na praia num bs drift com estilo.


Mello e Mosca: s贸 alegria na Califa! crvis3r skateboarding

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curtindo a califa

ca conversando no Busta Slide Jam, ele me disse que tinha vontade de correr algum campeonato grande de downhill e de conhecer a Califa. foi quando surgiu a ideia de fazermos essa trip juntos e conhecer a Meca mundial do skate. Como surgiu o contato entre vocês e o Guto Lamera? o Guto é o principal fotógrafo e um dos atletas da Gravity. Já tínhamos visto muito do trabalho dele, e assim que chegamos à Califa, conhecemos o cara que nos tratou muito bem, nos levou em vários picos e fez os trampos de mídia com a gente. Quais foram as principais diferenças entre os cenários e as vibes dos brazucas e dos norte-americanos? Em alguns lugares da California, as pessoas acham que dinheiro é tudo e também acontece muito localismo, mas San Diego tem uma vibe totalmente diferente, uma vibe muito boa e um pessoal muito acolhedor. Como no Brasil tem menos picos do que aqui, a galera acaba ficando mais junta e todo mundo se encontra sempre. Achamos também que a galera na California tem um role com um style mais loco e puxando para o surfe, já que aqui muita gente que anda de skate também surfa. Curtimos muito a galera da Gravity, são como uma família e nos receberam muito bem assim como a Holesom, que nos levou para conhecer alguns picos e fizemos vários roles. Ainda temos alguns dias de trip e vamos ficar na Skate House Media. por favor, dêem uma geral dos picos por onde vocês já andaram por aí. Andamos em muitos picos em San Diego, como o “Blacks” (que é uma ladeira bem

Uma curva nas colinas da área de San Diego sendo atacada pelo toe slide de Mello.

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curtindo a califa

conhecida), GMR (onde fizemos speed) e os picos de Laguna Beach, onde você anda olhando pro oceano... o nível dos picos daqui é muito mais alto, a maioria é bem íngreme e com muitas curvas, é incrível como os picos aqui são perfeitos pro downhill! mandem um recado pra quem for ver a entrevista na revista e online. Gostaríamos de agradecer aos nossos patrocinadores pelo apoio, à Gravity Skateboards e à Holesom Longboards por todos os roles e pela ajuda durante a trip, e ao Guto que ficou a maior parte do tempo com a gente.

> GustAVo meLLo de ALmeidA, “meLLo” 17 anos de idade, 6 anos de skate patrocínios: Gravity Skateboards, SK8-1 Longboards, Holesom Longboards, Surf Rodz. > Antonio mosCAteLLi Junior, “mosCA” 16 anos de idade, 4 anos de skate Patrocínios: Gravity Skateboards , Surf Rodz, Holesom Longboards, Alfaya Skateboards, New olders, Division Skateboards.

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O Mosca tem a mania de ir até os limites: toe slide a milímetros da lata de lixo e Mello não fica atrás: heelslide passando bem perto da calçada.



pic of the day

Débora Sass, Sete Curvas - Águas de Lindóia. Foto: Guilherme Pio

Pic of the Day

Clio Sherman, Nova York. Foto: Eliana Castanho

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Furke Alves, Serra Gaucha. Foto: Gregory Furtado


Larissa Sampaio, Chapada Diamantina. Foto: Thiz Bertoni

Bruna Mars, Av. Brigadeiro Luis Antonio. Foto: Roberto Tatto crvis3r skateboarding

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pic of the day

Flavia Dian, Museu do Ipiranga. Foto: Leonardo Rebeschini

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Galeria do Rock Valorize a sua skateshop!

A históriA dA GAleriA: A Galeria do Rock é um grande centro comercial e acima de tudo um importantíssimo pólo cultural da cidade de São Paulo. É composta por 450 estabelecimentos comerciais segmentados por diversos estilos, tanto de perfil de público como de tipos de serviços.

fotos ViVian Cury

O edifício foi construído em 1963 e recebeu o nome de Shopping Center Grandes Galerias, abrigando salões de beleza, lojas de serigrafia e assistências técnicas de aparelhos eletro-eletrônicos. Somente no final da década de 70, lojas de disco começaram a se instalar no local. Com o passar do tempo e pelo grande número de estabelecimentos voltados para o público que gostava de rock, o Shopping Center Grandes Galerias recebeu então o apelido de Galeria do Rock.

GAleriA do rock

Nos anos 80, algumas lojas de skate se aventuraram em abrir espaços comerciais ao meio das lojas de disco e timidamente, vieram ganhando mais espaços no decorrer dos anos. Hoje, são mais de 20 lojas de skate espalhadas pelos 5 andares da galeria. A localização e a facilidade de transporte até o local, ajudou a se tornar hoje, o maior pólo de skate do Brasil. O prédio, que foi projetado pelo arquiteto Alfredo Mathias que emprestou o seu excepcional talento em cada detalhe arquitetônico, chama a atenção pelo seu formato ondulado, inspirado no Copan. Mathias também foi o responsável pelo projeto do conhecido Shopping Iguatemi, primeiro shopping construído no Brasil e o majestoso Palácio Anchieta (onde se aloca a Câmara Municipal da Cidade de São Paulo), Portal do Morumbi entre outras dezenas de obras no País. Depois de uma revitalização nos anos 90, ficou valorizada pela maravilhosa arquitetura original, onde 20 mil pessoas por dia circulam entre corredores limpos e com segurança. No início de 2014, um projeto de lei quer tornar a galeira em um dos pontos turísticos populares de São Paulo, em patrimônio imaterial do município.

Galeria do Rock: Av. São João, 439 ou Rua 24 de Maio, 62 Centro - SP/SP - CEP: 01041-000


FOREVER SKATEshop Av. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - 3º andar - Loja 448 www.foreverskateshop.blogspot.com foreverskateshop@gmail.com instagram.com/foreverskateshop facebook.com/foreverskateshop Fone: (11) 3331-5323

CAFÉ SKATESHOP Av. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - 2º andar - Loja 338 Fone: (11) 3361-3721

FLOW Skateshop Av. São João, 439 - Loja 233/235 www.facebook.com/flow.skateshop E-Mail: flowsk8shop@ig.com.br Fone: (11) 3338-1441

MISSION Skateshop Av. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - Piso Térreo - Loja 126 facebook.com/missionskateshop Instagram @missionskateshop E-mail: missionstore@hotmail.com Fone: (11) 3338-2745

OLD STYLE Store Av. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - 1º Mezanino - Loja: 203 Site: www.oldstyle.com.br facebook.com/old-style E-mail: ooldstyle@hotmail.com Fone: (11) 2818-2320/ 98195-8525


por Larissa sampaio*

T

reino para competição! Só em escrever essa frase, eu já fiquei nervosa! No segundo semestre, rolam muitos campeonatos e, como estou vivendo há anos essa experiência, resolvi passar um pouco desse conhecimento para atletas que querem começar e viver essa maior adrenalina de todas, competir. Ando de skate desde 2005, mas somente no ano de 2008, depois de muita pilha da minha amiga Juliana porto, resolvi viver essa emoção e não parei mais. Foi quando realmente comecei a evoluir, pois competir é cobrar de si mesmo o tempo todo, é desafiar seus medos e limites, é querer evoluir e aprender, é cair e saber levantar de cabeça erguida para próxima batalha, é chorar quando erramos a nossa linha tão treinada... E é sorrir em fazer uma linha limpa e acertar aquela manobra mais louca sonhada, é ficar tranquila e aprender a respirar, é saber esperar pois cada um tem o seu dia! Basta acreditar e treinar, nunca se acomodar, sempre evoluir até o dia que tivermos que realmente parar. o mais importante é saber respeitar os competidores, pois todos são guerreiros como você, deixaram muita pele no asfalto e ralaram muito pra aprender. União e respeito, sempre! Skate: filosofia de vida. Deixo aqui uma dica para ter um bom desempenho em uma competição de longboard downhill. • Frequência - Você tem que treinar no mínimo 3 vezes por semana, faça sol ou chuva, pois nunca saberemos o tempo que vai estar no dia do campeonato! • Concentração – Quando estiver andado, pensar somente no que está fazendo ou o que pretende fazer. • Condicionamento físico - Sempre conciliar os seus treinos com outras atividades para fortalecer a musculatura e evitar graves lesões. • planejamento - Saber elaborar a sua linha! Na verdade, tenho uma certa dificuldade nessa fase pois adoro inventar o tempo todo, mas sei que isso muitas vezes me atrapalha e acabo me esquecendo de algumas manobras. • Horário - Não chegar para competir em cima da hora, fazer o reconhecimento da ladeira, testar as rodas, e sempre treinar pelo menos uma hora antes da competição. Não é pra se acabar antes da prova, mas o aquecimento é muito importante. • Psicológico- Aí vem a parte mais difícil para mim: na hora que escuto o meu nome, já começa a tremer tudo! Tentei desenvolver alguns métodos para não sofrer muito nesse momento, mas não tem como, sempre passo mal! respiro bem fundo, coloco uma música e tento fingir que estou sozinha na ladeira; às vezes dá certo, é a hora acreditar em si mesmo e mandar ver. Tem atletas que já se apresentam bem, isso é bem da pessoa. A ladeira é sua! No final, a competição fez você evoluir mais no seu esporte. Beijos, galera, até a próxima!

Paulo lins

| cuide-se

A colunista, lojista, dona de confecção e personal trainer Larissa Sampaio sempre consegue um tempinho em suas atividades diárias pra manter o skate no pé no seu pico preferido: a ladeira da Ermida Dom Bosco, em Brasília

A DICA É: FAÇA QUE A COMPETIÇÃO SEJA O SEU MELHOR TREINO!

* Larissa de Sousa Sampaio nasceu em Goiânia, mas vive desde os 5 anos em Brasília. Empresaria, professora de ginástica e personal trainer, é formada em educação física e anda de skate há 10 anos. Patrocínio: Grife Larissa Sampaio Sportwear.www.larissasampaio.com.br / Apoio: Six Trucks Gear

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| onde encontrar Esses são os pontos de distribuição da sua revista CRVIS3R Skateboarding. Seja um distribuidor em sua loja. Entre em contato para maiores informações: lojascrvis3r@gmail.com Valorize sua skateshop! BELÉM Menem Skate R. Aristides Lobo, 134 - Campina - Belém

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| onde encontrar overboard (aricanduva) - Shopping Leste Aricanduva - loja 121/125 - Aricanduva - São Paulo overboard (Santana) - Rua Dr. Olavo Egídio, 51 - Santana - São Paulo red Beach - Av. Júlio Buono, 2070 - Vila Gustavo - São Paulo Sativa - Rua 24 de Maio, 116 - loja 19 - Centro - São Paulo SaM (Skate até Morrer) - Av. São João, 439 loja 109 - Centro - São Paulo SaM - Av. São João , 439, loja 124 - Centro São Paulo SK8-1 - Rua Dr. Jesuíno Maciel, 605 - Campo Belo Star point (ibirapuera) - Av. Iraí, 224 - Moema - São Paulo Star point - Shopping Eldorado - Piso 2 - loja 329E - Pinheiros - São Paulo Secretspot/curva de Hill - Rua dos Patriotas, 548 - São Paulo Sick Mind - Rua São João, 439, loja 227 Centro - São Paulo Sick Mind - Loja Ouro Fino - Rua Augusta, 2690 - loja 216 - São Paulo Surf trip (centro) - Rua 24 de Maio, 199 Centro - São Paulo Surfavel Surfboards - Rua Conselheiro Saraiva, 912 - São Paulo Styllus - Rua Visconde de Inhaúna, 980 - São Caetano do Sul terceiro Mundo - R. 24 de Maio, 62 - 2º andar, Loja 364, Centro - São Paulo tent Beach - Av. Ramiro Colleone, 255 - Santo André toobsland - Rua Cerro Corá, 635 - Lapa - São Paulo Ultra Skate - Rua Engenheiro Adelmar Mello Franco, 111 - Brooklin Paulista - São Paulo US Boards - Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro de Lima, 182 - Ipiranga - São Paulo Vitaboard - Av. São João, 439 - loja 201 Centro - São Paulo Wollong Board Store - Rua Cajaíba, 1029 Pompéia - São Paulo São Paulo/InterIor - lItoral action now - R. Dr. Thomas Alvez, 216 Campinas action now - Rua Dr. Paulo Frontin, 261 - Centro - Mogi das Cruzes clube c - Rua Pinduca Soares, 138 - Centro Ibiuna Dirty Joy - Rua Almeida de Morais, 30 - Santos Dorgo Skate - Rua Alameda das Margarida, 628 - loja 6 - Guarujá Dylan Skate Bags - Rua Princesa Isabel, 73 45 - Itarare - São Vicente Evolution - Av. Mal. Floriano Peixoto, 44 - lj. 96 - Santos Gás Inflamável Skate Shop - Rua Quinze de novembro, 1817 - Centro - São Carlos industria Skateshop - Av. Andromeda, 227 loja 127 - Jd. Satelite - São José dos Campos Life core - Travessa Marquez do Herval, 82 Centro - Pindamonhangaba a toca Skateria - R. Frei Gaspar, 952 - São Vicente Surf track - Plaza Avenida Shopping - Av. José Munia, 4775, Loja 195, Piso 1 - São José Do Rio Preto trash Skateboards - Av. Prof. Thomaz Galhardo, 454 - loja 04 - Centro - Ubatuba Vahlent Boardshop - Av. Siqueira Campos, 51 Centro - Jacareí Via 83 - Av. Ana Costa, 549 - loja 83A Gonzaga - Santos

Banca Ibirapuera, São Paulo/SP.

Duelo Skateshop, São Leopoldo/RS.

Heijhow Boardshop, Guarapari/ES.

Life Core, Pindamonhangaba/SP.

Roots Skateshop, Anápolis/GO.

Wollong Boardstore, São Paulo/SP.

Sua loja aquI! Fotografe a revista na sua loja e poste no seu facebook ou instagram e compartilhe com a gente #crvis3rskateboarding!

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A foto pode ser publicada aqui na edição seguinte. Publique... Siga... Compartilhe! Ultra Shock Skateshop, Curitiba/PR.

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| foto do leitor As imagens dos leitores estão chegando, e se você também quiser ver sua foto publicada aqui na revista, envie-a para nós. Esse espaço é seu! Basta enviar a sua imagem mais legal, andando de long, cruiser, speed, downhill slide... o que você achar melhor. A foto selecionada vai estampar a “Foto do Leitor”! Então capriche e envie por e-mail para: fotoscrvis3r@gmail.com Utilizando o aplicativo Instagram, basta postar a sua foto preferida com a hashtag #crvis3rskateboarding. Não se esqueça de colocar o nome do skatista, o local, a manobra (opcional) e o nome do fotógrafo. Lembrando que fotos de quaisquer mecanismos são aceitas: celular, câmera fotográfica, captura de vídeo, etc. Boas sessions e boas fotos!

Rider: Pipow Previero. Manobra: Full Stale Fish. Foto: Angelo “Bigode”

Rider: Marina Garcia. Local: Museu do Ipiranga/SP. Foto: Ricardo Ribeiro/Storm Photografia

Rider: Leo Lima. Manobra: F/s Noseblunt Slide One Footed Foto: Pedro Petrukio

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