CRVIS3R Skateboarding #06

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SkaTe TriP: chile maTuzaS XaPaS kenTS

animaiS DO DOwnhill

ParTiu DOwnhill - 2ª eTaPa

Pic Of The Day

PrOjOTa • fOTO DO leiTOr • eal • The huT • Sk • BOm DrOP • iGSa








| índice Capa: A foto da capa pode surgir de diversas maneiras para estampar uma das partes mais importantes de uma revista. O empenho e decidação para que isso aconteça sempre são recompensados com uma bela imagem, como essa realizada em Florianópolis, realizada na estrada do morro da Praia Mole. O empenho do rider Ian Freire nesse Bs Full Slide, documentado pelas lentes do fotógrafo, valorizou ainda mais a cena na “Ilha da Magia”. Foto: Luciano F.S. Neto/ Produção: Tielle Hass

Um dos mais importantes templos da velocidade de São Paulo e do mundo, o autódromo de Interlagos, palco de inúmeros campeonatos de Formula 1, é uma das únicas pistas do mundo com subidas e ladeiras com inclinações ideais para uma session de slide. Durante o 4º GP Brasil de Slalom, Thiago Bomba acelerou ao máximo pra mandar B/S Nose Slides no gás, como esse... Lá, não tem limite de velocidade!!! Foto: Pedro Banlian “Alecrim”

44. Circuito Partiu Downhill - 2ª etapa:

O que você acha de um domingo chuvoso? Chato, entediante? Não se você estava na segunda etapa do Partiu Downhill. Foram dois dias de evento com sol e chuva em Rio Calçado, a 12 kms das belíssimas praias de Guarapari. Veja como foi esse importante circuito do estado do Espírito Santo.

48. Skate Trip Chile:

Durante a participação do evento El Fuego no Chile, vários brasileiros aproveitaram a viagem pra desbravar o skate pelo país. A skater Marianne Duvekot documentou essa trip e trouxe com exclusividade as sessions que rolaram nas ladeiras e pistas do Chile... Fica a dica de viagem e de uma boa skate trip!

54. Animais do Downhill:

A etapa é animal! Aguardada a realização todos os anos pelos adeptos e praticantes do downhill slide, a ladeira ficou tomada pelos melhores do slide amador. Se preparem... A organização estava a caráter!

58. Matuzas:

Novamente, comprovamos que a longevidade no skate está se tornando uma realidade. Nessa edição, trouxemos mais dois skatistas que são exemplos de que a idade é só uma questão de número: Wilson Wanderley e Luciano “DMF” Vasconcelos.

64. Pic Of The Day:

Algumas fotos para instigar e deixar com vontade de pegar o skate e sair pra session!

Seções: 10. Editorial Campeonatos, eventos, competições... que vença o melhor! 12. Start Experiência e homenagem! 16. Lado A Colunas, novidades, lançamentos, campeonatos. curiosidades... 74. Headphone O músico Projota está nessa edição! 77. Business Plan Os melhores produtos do mercado 78. Cuide-se! Mantenha-se em forma sobre as rodas 80. Onde Encontrar Novas lojas a cada edição. Valorize sua skate/boarshop e adquira sua CRVIS3RSkateboarding!

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| editorial

Campeonatos, segundo semestre e o fim de ano

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e você parou pra ler esse editorial, com certeza é daqueles que valorizam uma boa leitura e ainda tem o costume de ler a revista. Com isso, só temos a agradecer o fato de prestigiar o nosso trabalho, que na verdade é feito pra você. Parece um pouco de lugar comum colocar dessa maneira, mas quando estamos elaborando todo o conteúdo de informação dessa e das demais edições, tentamos levar o melhor que tem acontecido no universo do skate de ladeira e de entretenimento. Por mais que a mídia impressa tenha sido estrangulada pela internet e toda a parafernália digital nos últimos anos, temos o importante compromisso de levar a informação, os fatos, os acontecimentos, lançamentos e tudo o que for relevante para os amantes do skate. Costumo dizer que é nossa obrigação fazer o melhor, da mesma maneira que o cenário tem a obrigação de fazer o melhor pra que tenhamos o que documentar. Isso pode se estender aos investimentos das marcas, patrocinando, anunciando e ajudando ao crescimento e a evolução do esporte, como também ao skatista, trazendo direta e indiretamente o seu empenho em puxar o nível do skate, e zelar pela imagem de um dos esportes mais praticados e (com o perdão da palavra) radicais. Em toda essa cadeia, os campeonatos de skate têm um papel fundamental para a evolução do esporte. Mesmo sendo um julgamento subjetivo do melhor skatista

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pra levar o lugar mais alto do pódium, os campeonatos mostram qual o nível atual que está sendo praticado, puxando o mesmo pra cima e mostrando ao público o prazer de praticar um esporte onde se diverte muito, mais do que o simples fato de ser o melhor. Isso é conseqüência, e por trás das competições de skate, são a camaradagem, o encontro com os amigos e colocar a conversa em dia que fazem de um evento um grande motivo de ir, participar e se divertir. Consequentemente, essa edição cobriu os melhores eventos que aconteceram nos últimos meses, evidenciando o reflexo do aquecimento que sempre acontece no início do segundo semestre. E o que veremos daqui, até o final do ano, são outros diversos eventos programados e que vão aquecer ainda mais o desempenho comercial do skate para o final do ano. Basta lembrar e destacar que o skate vive um dos melhores momentos dos últimos 50 anos no Brasil, mesmo que exista ainda uma grande incompatibilidade de retorno aos segmentos, mas isso já é uma outra conversa... Quer saber o que conteúdo dessa edição de 84 páginas? Comece a folhear agora e boa leitura... Keep Skateboarding Strong! Em tempo: nossa próxima edição número 7 vai ser comemorativa de um ano da CRVIS3R Skateboarding! Vida longa a mídia do skate! #WELOVEPAPER (FB)

Vento na cara sempre foi uma das principais motivações de andar nas ladeira no gás, mas somar isso à esse visual que o enorme litoral brasileiro apresenta, incetiva a andar mais rápido e mandar a manobras com mais vontade. Pablo Calavera desfrutando desse visual no litoral de Florianópolis. F/S Full Slide. Foto: Mery Jane



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start | “Tenho um carinho especial por esta foto....o Marquinhos Ubaldo (RIP) foi quem criou essa manobra!!!!! Saudades desse careca!!!” O longboard no Brasil tem uma longa história de pessoas que contribuíram pra evolução e desenvolvimento, que foge de qualquer imediatismo, modismo ou qualquer outro “ismo”. Respeito seja feito, Alexandre Maia é um desses guerreiros que sempre somaram em prol e pelo desenvolvimento do long, seja como competidor, organizador de evento, juiz, colunista aqui na revista CRVIS3R ou homenageando seu parceiro, Marquinho Ubaldo, que inventou essa manobra, o nose slide grab. Foto: João Brinhosa - Local: Morro da Cruz/ Florianópolis

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Eva SamalEa

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Lucas Falcioni, Luis Vinassa, Marcos Vázquez, Edgardo Pechar, César Silva e Adrés Privitera.

Por AlexAndre MAiA*

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Carolina Dottori

olto a abordar pontos que causam polêmicas nas competições. Já falei sobre o ponto de referência utilizado para decidir o vencedor de uma prova, falei também sobre os toques e interferências, e nesta edição vou abordar um ponto que está causando muitas polêmicas e que precisa ser amplamente discutido: o formato utilizado nas qualificações e nas provas. Por muitos anos, o formato sempre foi o mesmo: um dia de qualificação através de cronometragem, no qual se classificavam os 32 primeiros que, no dia das provas, eram divididos em baterias de dois, quatro ou, mais raramente, seis atletas. A metade ia passando para a próxima fase até que chegássemos às finais mas, com o passar dos anos e o aumento significativo de competidores, tivemos que começar a classificar 64 atletas para as provas e apenas um dia para a cronometragem já não bastava. Não demorou muito para termos que utilizar dois dias para as cronometragens, e mesmo classificando 64 riders, a grande maioria não se classificava, já que hoje em dia temos facilmente mais de 200 riders inscritos nos principais eventos. o grande número de competidores, aliado ao fato de não termos lugares apropriados para a prática do downhill, trouxe um grande problema, já que somente nos campeonatos é que temos a oportunidade de andar com a pista fechada e toda a segurança necessária. Isso faz com que a grande maioria dos riders queira andar o máximo possível durante os eventos. Dentro desta realidade, faz algum tempo que os organizadores de eventos estão testando novos formatos de competição a fim de que os inscritos possam andar o máximo possível. Num primeiro momento, muitos eventos destinaram um ou dois dias para os treinos, o chamado freeride, e mesmo assim a grande maioria continuou não se classificando entre os 64 melhores tempos, e outros formatos foram experimentados. Foi ai que surgiu a idéia do “qualifying to race”, onde com uma só descida para qualificação são formados chaveamentos, onde as disputas para definir os 64 melhores que irão para a competição principal são feitas através de baterias. Mesmo dentro desse formato, as opções são infinitas. Este ano, vimos algumas competições realizando um formato onde os riders eram divididos em dois grupos e, dentro de cada grupo, os riders eram ainda divididos em chaves com 16 riders onde corriam todos contra todos. Ao final deste tipo de classificatória, cada rider teria participado de pelo menos cinco baterias de competição e, caso ele se classifique, aí sim ele começaria a participar da competição dos 64. Alguns outros eventos ainda acrescentaram infinitas possibilidades de repescagem a esse formato... Pronto! Todos estavam treinando bastante, competindo bastante e andando muito de skate, problema resolvido, certo? Errado!

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* Alexandre Maia, 40 anos, 26 de skate Diretor Sul Americano da IGSA Patrocínios: Downhill Machine, Academia Power Club. Apoio: Evoke, CS Team

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Os eventos estão sendo feitos em ladeiras cada vez mais desafiadoras e perigosas, e alguns dos top riders estão reclamando que este formato de “qualifying to race” obriga a um rider (que quer ser competitivo) ter que disponibilizar de muitos sets de rodas, sem falar no risco que estão correndo por terem que disputar tantas baterias em ladeiras que exigem cada vez mais do físico dos competidores. Pelo visto, não são todos que querem andar tanto assim durante os campeonatos, e vemos que esta já não é mais uma posição unanime. Claramente, vemos uma separação entre a opinião dos top riders que participam de muitos eventos durante o ano, e por isso não querem disputar tantas baterias no mesmo evento, e dos outros riders, que muitas vezes tem a chance de competir em um ou dois eventos de alto nível por ano e por isso querem participar do maior número de baterias possíveis. Claramente estão se formando dois grupos que, num futuro muito próximo, não mais poderão participar dos mesmos eventos e nos mesmos formatos; eu já bati nesta tecla muitas vezes e já defendi a divisão de categorias inúmeras vezes. No Brasil, já temos a divisão de Amador e Profissional e isto terá que acontecer a nível mundial o mais cedo possível, até mesmo porque é um processo de transição que leva anos para ser concretizado. Podemos dividir em Pro e Amador, podemos dividir em divisão de acesso e divisão principal, o fato é que uma divisão precisa ser feita. Atualmente, é inviável criar dois circuitos diferentes (amadores e profissionais), como acontecem em outras modalidades do skate e em outros esportes. Tenho certeza que isso será viável muito em breve, mas enquanto não é possível, temos que pensar em divisões dentro dos mesmos eventos - para que mais riders tenham a possibilidade de competir sem terem que participar de exaustivas fases de qualificação e repescagem, acabando com sets e mais sets de rodas e colocando-se em risco. Em Maryhill foi feito um formato de “qualifying to race” interessante, no qual os 48 melhores tempos passavam direto para o último dia de competição e descansavam enquanto o restante participava do “qualifying to race” atrás das 16 vagas restantes. Mesmo assim, acredito que a divisão de categorias e eventos separados para cada categoria (a exemplo do que acontece no surf e no snowboard) será o futuro para que os eventos aconteçam mais rapidamente e com mais qualidade para todos os envolvidos. Quando tivermos lugares próprios para a prática do downhill, o nosso problema também estará resolvido, pois nem todos chegarão aos eventos sedentos por andar de skate já que andariam com a segurança nos picos de treinos. Se você, leitor, tem alguma dúvida sobre um ponto polemico ou mesmo uma sugestão de pauta para esta coluna, pode escrever para dhmraces@gmail.com e, na próxima edição, abordarei um tema proposto por algum leitor.

Apoio cultural:



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Skate, música, heróis e amigos

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arquivo Eal

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asfalto liso, coisa rara, porque muitas ruas eram de paralelepípedo e somente as avenidas principais tinham um bom asfalto. Celebrávamos quando alguma rua perto de nossas casas era asfaltada, uma ladeira com asfalto novo era um sonho. Numa época que carros eram poucos, podíamos ainda cedo ter espaço e pouco risco para andar de skate pelas ruas. A construção civil se expandia e também nos aproveitávamos dela. Saíamos em grupo para “pegar emprestado” das obras placas de compensado para fazermos nossas rampas. Era uma época inocente aonde a ordem era estar com os amigos, se divertir e tentar recriar tudo que víamos naqueles vídeos exprimidos dentro das skateshops. Hoje estamos mais próximos dos quarenta do que dos trinta, vemos um resgate de várias raízes do skate, vemos várias modalidades sendo aceitas e sendo fundidas em um estilo de skate praticamente hibrido. Não existe mais o novo ou velho, aceito ou proibido. Para mim, e acredito que para muitos, skate é skate! Hoje mais do que nunca ele é independente e democrático, não se importando com tamanho ou quantidade de manobras que se consegue fazer e nem com o sexo de seu praticante. Enfim, o skate se tornou um estado de espírito. Devo citar um dos maiores responsáveis por este link entre passado e futuro, seu nome é Adam Colton, que se auto-intitula skater, cineasta de skate, viajante, fotógrafo e que tenta ganhar a vida sendo ele mesmo e fazendo o que ama. Junto com Adam e mais ou tão importante quanto, meu herói dos novos tempos e responsável direto por trazer o skate de volta a minha vida, meu grande amigo Klaus Duus, parceiro do euamolongboard.com e escudeiro inseparável. Skate é isso, heróis distantes, amigos próximos, passado, presente e futuro, histórias intermináveis de diversão e amor. o resto nós aprendemos deslizando sobre a vida.

whoiSaDamColton.Com

uas lembranças da minha adolescência que permanecem vivas até hoje em mim: Skate e rock! Sempre andaram juntos e hoje ainda trazem lembranças e ótimos momentos. Não existia Ipods “back then”, e os walkmen eram grandes e impossíveis de serem carregados durante o rolé. restava, quando possível, o “micro system” pesadão com oito pilhas das grandes que colocávamos perto das sessions embaladas por rock, punk, punk rock... os skates gringos eram difíceis de conseguir, viajar para fora do Brasil não era fácil e não tínhamos a facilidade que a internet proporciona nos dia de hoje. o jeito era pedir aos pais ou seus amigos que procurassem lojas, para quem sabe encontrar o que queríamos acima da linha do Equador. Como no Brasil não se importava praticamente nada, o mercado era dominado por modelos nacionais e os piratas. Meu Deus, como eram muitos os produtos piratas de skate nesta época! Um vídeo de skate era raro, para vê-los nos juntávamos em skate shops da época para ver a cópia da cópia de uma VHS que algum conhecido conseguiu com um amigo. Assim ficamos conhecendo nossos primeiros heróis do skate, Steve Caballero, Christian Hosoi, ray Barbee, Tony Alva, Mark Gonzalez, Dave Duncan, Eddie reategui, Chris Cook, John Thomas, Jeff Hartsel, Craig Jonhson, John Gibson, Lance Mountain, Tony Hawk, Mike McGill etc. Era a segunda metade da década de oitenta e o estilo “dogtown” estava em baixa, era antigo e a cena dominada por um estilo mais agressivo, longe deste clássico que hoje retorna quarenta anos depois e é valorizado. Nada de manual, hang ten, cross step, chegávamos na era dos aéreos, flips, ollies. As pistas e halfs dominavam, e o freestyle se desenvolvia de uma forma diferente do início de década. Surgia o segundo Big Bang do skate! A procura era por

Adam Colton.

Alexandre Guerra (EAL) e o mito, Tony Alva.

Alex Guerra grabbing.

Apoio: Esta coluna foi escrita por Alexandre Guerra e Klaus Duus Visite também: facebook/euamolongboard, Instagram: @euamolongboard, youtube/euamolongboard, twitter.com/euamolongboard

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Pro model

Valorize essa ideia! Por ChriStie Aleixo*

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abes o que é isto? Exatamente, MoDELo ProFISSIoNAL. Óbvio? Nem tanto, pois na prática tem se mostrado diferente, o que me leva a crer que a valorização para se alcançar a categoria Pro anda meio em baixa, tanto pelas empresas como pelos próprios skatistas. Afinal, tenho visto produtos serem assinados por amadores, fora a questão de marcas que NADA têm com o assunto LoNG ou DH, aproveitando o aquecimento do mercado para jogarem produtos de baixa qualidade nas ruas. Um pro model é um pouco mais além de um produto que leva um nome. Como produto, estamos falando que trata-se de um ítem que foi desenvolvido buscando as necessidades para uma melhor performance, podendo ser um shape, tênis, proteções, rodas, eixos, roupas e por aí vai. Como assinatura, é a certeza de um produto testado e garantido por uma pessoa legítima. A vantagem de tudo isso é o reconhecimento da condição do skatista enquanto profissional, o mercado sendo abastecido com responsabilidade por marcas, escritórios que reúnem pessoas do meio pensando e organizando bons trabalhos junto às campanhas, ao desenvolvimento das artes, ao trabalho de sua equipe, enfim... Não estamos falando de mundo perfeito e sim de profissionalismo! Por outro lado, uma coisa muito importante é o lado consumidor consciente. Que venha a comprar de marcas que sejam do mercado de sua modalidade, de lojas físicas e virtuais que sejam de fato responsáveis, que possuam equipes. Sabemos que a “sacolagem” é barata, mas ela não beneficia o mercado, não fortalece o ESPorTE (apenas uma ideia). No mais é isso, sei o quão polêmicon é e quantas linhas e horas de desenrolar poderíamos nos estender sobre este assunto, mas como sempre gosto de dizer: temos que ser mais atentos, seja para quem quer viver disto ou pra quem curte o momento, pois somos acima de tudo cidadãos antenados, responsáveis e participativos. Afinal, SOMOS SKATISTAS, porra! BOMDROP!

*Christie Aleixo, skatista profisisonal, 36 anos, 16 de skate Patrocínios: MAD RATS , TACNA macacão, LegeNDS, BOMDROP!, New SkATe, SeISMIC wheels, 4FUN Skateboards, SCHUSS Trucks Apoio: DEUS Acesse: www.bomdrop.blogspot.com

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arquivo pESSoal

Divulgação

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Felipe Vital e Thiago Moraes.

thiago Cocó exemplo de Vida! Com certeza, esse espaço não será suficiente pra colocar a incrível batalha e exemplo de vida que thiago Cocó tem apresentado para todos. Cocó era amador de ponta no começo do século, tendo corrido diversos campeonatos e circuitos de ladeira de São Paulo entre eles o Circuito Skate na Ladeira, realizado de 2005 a 2007, na ladeira Barriga da Velha. Mas um acidente trágico tirou a magia de Cocó continuar sua jornada no skate, ficando tetraplégico e perdendo os movimentos das pernas e braços. E engana-se quem acha que esse acidente foi de skate: um mergulho em uma piscina, no qual veio a bater a cabeça no fundo, fez fraturar sua vértebra e causar todo esse acontecimento. Thiago Rodrigues Lima, de 29 anos, passa praticamente 24 horas por dia deitado. Apesar das dificuldades, Thiago não desanima e conta com o apoio da namorada Juliana para superar dos desafios do dia a dia, junto com sua mãe e amigos. Cocó fez algo que poderia não ter resultado: pediu uma cadeira de rodas motorizada num programa de televisão, o programa “Balanço Geral” da TV record. o apresentador se comoveu com sua solicitação e conseguiu concretizar o sonho de Cocó, que agora tem a possibilidade de voltar a se locomover de alguma maneira. Emocionados com o otimismo e a alegria que transpareceu durante as entrevistas, Cocó emocionou a todos na emissora, e ganhou também uma cama com mecanismo comandado por controle remoto para subir e descer as costas e pernas. São casos assim, que não vemos no dia-a-dia, que só comprovam que muitos reclamam sem motivo.. Vale apenas ressaltar aqui, que o antigo patrocinador dele no skate, a Six Trucks, sempre esteve com ele mesmo depois do acidente. Parabêns ao Cocó e à sua família por essa conquista!

Vem aí a UrB trade Show, Feira de negócios de skate, streetwear e sneakers Há muito tempo, o mercado de skate brasileiro questiona a viabilidade e a necessidade de uma feira de negócios nos dias de hoje. o skate cresceu abaixo da linha do Equador, e mostra a cada dia que é capaz de realizar uma feira exclusivamente com o segmento das culturas de rua. o mercado brasileiro é tipicamente difícil, burocrático e leonino, e o skate não foge a essa regra no país. Difícil pra uns e muito mais pra outros, o skate vai bem só que precisa ser melhor direcionado. É nesse contexto que surge a Urb, um novo modelo de feira de negócios e uma plataforma criativa de marketing, comunicação e conteúdo criado para inspirar, conectar e aquecer os mercados de skate, streetwear e sneakers no Brasil. Vai ser um lugar onde as marcas poderão apresentar não só a sua última coleção para compradores de todo o país mas também compartilhar suas filosofias e culturas. A intenção é criar um ponto de encontro para as melhores marcas e profissionais da indústria trocar informações, antecipar tendências e fazer negócios. Além dos dois dias de feira de negócios, a Urb contará com algumas atividades paralelas, tais como: palestras e workshops com grandes nomes do mercado, exposição de arte urbana, live painting, um desafio de skate para convidados e uma grande festa de encerramento. SErVIÇo: URB Tradeshow – 1ª edição - Data: 30 e 31de outubro de 2013 Local: Campo de Marte, São Paulo - www.urbtradeshow.com

DiEgo polito

equipe Airwalk Brasil de longboard A tradicional e uma das mais antigas marcas de skateshoes do mundo, a famosa Airwalk, montou um time de peso e de primeira aqui no Brasil e está patrocinando os longriders Thiago Bomba, Igor Lage e Diego “Dilon” Polito. A marca, que vem resgantando toda a importância que teve nos anos 80 (quando patrocinou importantes nomes do skate mundial, como Tony Hawk, Lance Mountain, Mett Hensley e mais centenas de top skaters), agregou esses guerreiros das ladeiras que se juntaram ao brasileiro de vertical e competidor também da megarrampa, rony Gomes. Parabêns a essa importante iniciativa ao longboard e aos seus praticantes!

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fotoS thronn

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lançamento da marca las lomas Summer Skate expo 2013 Falando em feira exclusiva, aconteceu na Califórnia uma feira direcionada para o mercado do skate americano, mas de uma maneira solidaria e com o intuito de levar o skate para as crianças, que serão os futuros skatistas profissionais. Essa foi a finalidade da Southern Summer Skate Expo, que rolou em Van Nuys em San Fernando Valley. Novamente, nosso correspondente internacional Antonio dos Passos Thronn foi conferir o que rolou nesses 3 dias. Encabeçada pelo skater pro e pastor Christian Hosoi, o evento contou com a participação de diversos skaters de ponta, ajudando a fortalecer essa iniciativa. As mais de 150 marcas que estavam expondo em simples tendas, e dividiram o espaço com palco de música, campeonatos de skate, clínicas de montagem de skates, vendas de comidas e seções de autógrafos. As arrecadações beneficentes foram direcionadas para instituições de caridade, e também para ajudar na campanha de conscientização para as crianças andarem de skate nas ruas com mais segurança.

fotoS Divulgação

À procura da ladeira perfeita, larissa Sampaio, atleta de longboard downhill e nossa colunista aqui na revista com a coluna “CUIDE-SE”, sempre andou de skate por amor e nunca imaginou que um dia estaria correndo circuito e campeonatos internacionais. Nessa jornada, ela conquistou amigos inesquecíveis, e o que é melhor: apaixonou-se por tudo isso. o carrinho já faz parte da sua vida há alguns anos de skate, e veio a evolução. Larissa diz: “Duas coisa que eu sou apaixonada: andar de skate e curtir minha filha, que também é skatista de ladeira”. Em uma viagem ao Panamá, Larissa fez novas amizades e teve o gosto de andar com os skatistas locais que ficavam o tempo todo dizendo: “Larissa vamos para Las Lomas”,(ladeiras, colinas) e eu sem entender muito o que estava se passando, gostei do nome”. Dessa ideia, surgiu a marca las lomas, que veio para revolucionar o mercado brasileiro do segmento. Larissa Sampaio já tem sua marca de fitness e, por estar vivendo o skate, sentiu a necessidade de produzir essa coleção, No dia 3 de agosto 2013, foi lançada a marca “LAS LOMAS” com um desfile inesquecível com a presença de alguns dos melhores atletas do Brasil. Para maiores informações acesse o site www.larissasampaio.com.br.

inauguração da Wollong Board Store em SP Meu longboard Meu Longboard é a mais nova loja virtual com as melhores marcas, para você adquirir o seu longboard. o kit vem completo, com tudo o que você precisa na caixa para montá-lo. Você seleciona as melhores peças das melhores marcas, permitindo unir customização e garantia de boas combinações. Para montar o seu long preferido, acesse: www.meulongboard.com.br

Mais uma loja inaugurada na cidade de São Paulo, com bom direcionamento para o long e skate de ladeira, entre outras modalidades. Trata-se da Wollong Board Store, que vai fomentar a região da Zona oeste da cidade. Com uma decoração muito bem planejada, a loja está localizada em uma ótima região da metrópole carente de uma boa loja especializada. o bairro de Perdizes, região onde fica a loja, é vizinha das tradicionais e conhecidas ladeiras do bairro do Sumaré, localm onde ficam a histórica Ladeira da Morte e a Pracinha do Sumaré. Vale a vista, conferir a ótima decoração e viajar na variedade de produtos e marcas. Wollong Board Store, Rua Cajaiba, 1.029 Pompéia - SP/SP. Info: www.wollong.com.br crVis3r skateboarding

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Pequenas marcas, grandes produtos Por GUto JiMenez

longs customizados

o veterano skatista mineiro Guto Peixoto é um especialista na fabricação de artigos em fibra de vidro e teve uma ideia: fazer boards exclusivos pra prática das mais variadas modalidades de descida em ladeiras. Com isso, surgiram longs estilo pin tail, carveboards e até mountain boards únicos e sem imitação – ou seja, nenhum shape é igual ao outro. os boards têm alta resistência, são bastante flexíveis e tornam-se uma opção de rolé com diversão garantida; além disso, o cara também tem a manha de personalizar até mesmo a lixa, que também é feita de polímeros. Se você gostaria de ter um skate customizado e ter a certeza de que ninguém mais tenha um deck como o seu, entre logo em contato com o cara via email: gutopeixoto@oi.com.br

Slalom por quem conhece

Quem pratica slalom no Brasil ainda encontra uma certa dificuldade em encontrar decks nacionais de alto design especializados na modalidade. Foi pensando nisso que o Fabio “Dery” Sprovieri (vice-campeão do mais recente GP Brasil de Slalom) começou a fabricar verdadeiros bólidos: são os Stealth. Por enquanto, o model inicial tem as dimensões: 30” por 8.75” com furações que permitem wheelbases de 18” e 18.5”, apropriadas tanto pra tight quanto pra híbrido ou giant slalom. Além disso, vêm com aquele concave diferenciado que faz parecer que os pés “grudem” na lixa. E não é só isso, pois você pode ter duas opções de composites, mesclando a madeira com fibra de vidro ou com fibra de carbono. Pra aumentar o estilo ainda mais, Dery resolveu homenagear dois “muscle cars” clássicos nas pinturas das tábuas, o Dodge Charger e o mítico Shelby Cobra. Por último, mas não menos importante, o produto foi testado e aprovado pela equipe da CRVIS3R – mais especificamente, pelo tiozinho que aqui tecla... Não fique aí babando, manda logo um mail pro cara e adquira você também o seu! Vai nessa: deryspro@hotmail.com



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Skate Para As Meninas Por GlendA MArtinS | FoToS MArCello zAMBrAnA

Foto maior: Toda experiência e dedicação ao skate são implantadas nas aulas, que Glenda Martins administra com toda propriedade. Aqui, a professora mostra como se faz! Fotos menores: Alunas dedicadas e amarradonas com as aulas práticas

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Meu nome é Glenda Martins, tenho 34 anos e comecei a andar de skate há 16 anos nas ladeiras do bairro do Sumaré, Zona Oeste de SP. Comecei com o skatinho e, 8 meses depois, iniciei no longboard. A experiência de introduzir garotas no esporte ja tem 10 anos; comecei incentivando as meninas que frequentavam as pracinhas onde ficavam as ladeiras em que eu fazia downhill. Duas deessa época são hoje nomes conhecidos: Marianne Duvekot, que participa dos campeonatos da modalidade, e a Veri Bressane, apresentadora do canal Woohoo. Apesar de estar envolvida ha tantos anos com o skate, hoje em dia não tenho mais uma rotina muito constante devido a outros compromissos. Estudei cinema, sou fotógrafa, faço freelas de fotografia para o mercado de artes visuais, galerias e colecionadores, além de trabalhar de segunda a sexta na Escola São Paulo, escola de cursos livres (alguns com captação profissional) para as áreas criativas. A Escola fica localizada nosJardins, e foi trabalhando e participando do dia a dia dos alunosque redescobri esse nicho promissor de garotas que querem começar a andar de skate e não sabem por onde começar. Desde a primeira turma, em janeiro deste ano, tivemos cerca de 50 participantes no curso intitulado como “Skate Para Meninas”. Na ultima edição, tivemos o prazer de receber uma carioca, Juliana Siqueira, designer de 27 anos, que veio a São Paulo somente para participar das aulas de longboard.

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o formato é um intensivão: dois dias (sábadoe domingo) com carga horaria de 14horas ao todo, sendo 6horas diárias com uma hora de intervalo pra almoço. A ideia de fazer em um fim de semana foi para otimizar a participação das interessadas que procuram pelo curso;a maioria tem idade entre 25 e 40 anos e trabalha durante a semana. O perfil é variado e interessante, são mulheres bem sucedidas e apaixonadas pela ideia de andar de skate. Médicas, fotógrafas, publicitárias, estilistas, pedagogas, designers, personal trainers, advogadas... A maioria nunca teve contato com o skate e outras já tiveram mas, por falta de orientação, desistiram por se machucaram ou não evoluírem. Acho que sou bem didática já que, como mulher, conheço os medos que assombram o universo feminino e, pensando nisso, trabalho com técnicas que ajudam a desenvolver confiança. Elas finalizam o dia descendo a ladeira, é muito divertido e o resultado é sempre positivo até hoje, ninguém se machucou durante as aulas. É totalmente prático, já que à medida que explico sobre o esporte, também falo sobre as peças que compõem um skate (trucks, rodas, rolamentos, lixas), e assim elas aprendem a montar o seu próprio carrinho. Quando fazem a matricula do curso na escola, recebem por e-mail um material em pdf sobre a história do skate e do skate feminino num texto que foi disponibilizado pelo Leonardo Brandão, um dos organizadores do livro “”Skate e Skatistas: Questões Contemporâneas”.



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Campeonato 5º ladeira indústria Por Michel Frederico - indústria/Priority CoLABorAÇão laura alli - onbongo/six trucks/base | FoToS BrUnA GAdini

Rolou no ultimo dia 30 de junho a quinta edição do “ladera indústria”, realizado na já consagrada ladeira do Urbanova em São Jose dos Campos (SP). Mesmo sob chuva, os participantes não deixaram a água esfriar os ânimos e botaram para baixo sem dó. As baterias começaram com a categoria feminina, dividida entre DHS open e Longboard open. Entre os homens, muitos nomes importantes do skate de ladeira estavam presentes, como os profissionais Thiago Bomba, Laura Alli e Kauê Mesaque, que não se intimidaram com a chuva. As meninas não se importaram com o asfalto molhado e andaram em formato de duas voltas, valendo a melhor para a classificação, e o mesmo ocorreu no DHS Open masculino. Com voltas insanas, os atletas ignoraram a chuva e andaram no gás como se o asfalto não tivesse molhado. No longboard open masculino, o formato adotado foi o de mata-mata, baterias a dois, passando o melhor de cada bateria pra próxima fase; a emoção rolou solta e todos os atletas aprovaram o novo formato. o evento contou com palco, DJ, banda e o MC Mistah Jordan. Agradecimento para o Douglas da loja Indústria Skate e Surf (que vem realizando eventos pelo Vale do Paraiba, seja no downhill skate ou no mountain board), Skate Solidário, Skate Street, Priority e aos juizes André Magrica, Kaue Mesaque, Victor Gardellim e ao narrador Mauro Loriato.

Laura Alli.

lEanDro Sofia nEvES

reSUltAdoS: Long feminino: 1º Ana Beatriz Bertoni; 2º Cris Punk; 3º Fernanda Michellini. Slide Feminino: 1º Jessica Amorin; 2º Gabriela Goreti. Long open: 1º rafael Massa; 2º Lucas Inke; 3º Jonathan Borges. Downhill slide open: 1º Jefferson Santos; 2º Danilo Mela; 3º Amendoim.

Cris Punk.

Meus set up e novos desafios Por doUGlAS dAlUA

Sou skatista há 15 anos e, como quase todos, comecei com um Indy e depois um randall. o tempo passou e a evolução veio muito veloz, com grandes eixos de grandes marcas lançados no mundo todo. Usei os melhores eixos disponíveis para um rider, e um exemplo disso foi o K4 (da Kahalani): fui o segundo atleta do mundo a usá-lo em testes. recentemente, conheci um grupo brasileiro que trabalha de uma forma que me agrada muito, ou seja, falam pouco e faz muito, e isso ficou claro na primeira vez que vi os SCHUSS TrUCKS; a dedicação desses caras fica evidente logo quando você olha pro eixo. Eu estava bem na empresa pela qual eu corria, e acabei por me desligar dessa força mundial dos equipamentos para downhill e partir para novos ares. Procurei o grupo que desenvolveu o Schuss e queria saber se os trucks seriam tão bons no rolê quanto o são no visual.o <30>

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pessoal do Schuss me recebeu de portas abertas, e tive a oportunidade de usar e testar o produto projetado e feito no Brasil. É visível que o Schuss foi estudado dia e noite, detalhe por detalhe, para ser um eixo top, um eixo de extrema qualidade para ser usado por nós, skatistas, que buscamos um rolé perfeito. o que mais me anima é que o Schuss já nasceu assim, top, excelente... imagina só a evolução que ainda virá! Hoje, estou usando a configuração: Rayne Piranha 28˚/ Eixos Schuss 45/40 - 174mm / amortecedores Venom (embaixo um Eliminator verde 93A, em cima um barril 90A / Rodas Face Skate 83A / Rolamentos Hothills Parts (estou testando esse rolamento brasileiro). Lembrando que existem bases dos eixos nas configurações 40/45/52. Nota: As novas rodas Face, assinadas por Douglas Dalua, estão sendo lançadas em breve... Aguardem!

Programa Pé na Porta Canal oFF Estreou no dia 06/08 no canal Off o novo projeto da TX: o programa “Pé Na Porta!”. A série mostra como a geração dos anos 90 arrombou as portas do mundo para o skate brasileiro; o segundo episódio, “A geração de ouro do skate no Brasil”, destacou alguns skatistas como Sérgio Yuppie e rodrigo Digo Menezes, entre outros, que atravessaram a década de 90 sobre o skate e a força do skate brasileiro nas ladeiras. A série colheu depoimentos de diversos skatistas como a do editor da revista CRVIS3R Skateboarding, Fabio Bolota, e também de Marcos ET, Fabio Bitão, Cris Mateus, entre outros. o programa vai ao ar às terças-feiras, às 19:30H... A história do skate é uma só! www.canaloff.com



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Amanda Hartmann.

Mateus Matos.

Micael Barbosa.

Tielle Hass e os campeões, Raiza Satori e Ian Freire.

slide Jam - tour the runaways/Flying hinno Por tielle SAlViAno hAAS | FoToS lUCiAno FerreirA SoUzA

Eu convidei um amigo dono de loja de sk8 (a Flying Hinno,Nextbag e Açai Via Láctea, que me apoiaram com as premiações), e convocamos alguns amigos para este treino em uma pista “secret” na entrada da Joaquina, praia de Floripa...Tudo foi organizado com um dia de antecedência, avisamos aos participantes poucas horas antes do inicio... os atletas chegaram ao pico às sete da manha e foram recepcionados com aulas de pilates e alongamento funcional, e também foram distribuídas tigelas de açai, água e muitas frutas, tudo num clima de descon<32>

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tração e amizade. Andar de skate com o mar ao fundo foi alucinante! Esse é apenas o primeiro encontro da Tour de runaways com seus amigos, logo faremos mais treinos, encontros e palestras com atletas e também cursos de primeiros socorros, para orientarmos os praticantes sobre as principais lesões e as formas de ajudar em caso de quedas.” reSUltAdoS: Maior Toe side: Pedro Jacques; Maior BS Slide com a mão: raiza Sartori; Maior FS Slide: Arthur Boing.

Ian Freire.



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Emerson karagulian, ollie to fakie.

Diego Polito, bs feeble.

Thiago Bomba, fs tweaked air.

Douglinha, fs smith grind.

1º Mini ramp Contest longboard Por Marianne dukovot | FoToS CAio MAtSUi

Rolou num sábado (dia 10/08) o 1º Mini Ramp Contest Longboard dentro da Crazy Town Skate House, na zona norte de São Paulo. A ideia de fazer um campeonato de minirrampa só para skates acima de 40 polegadas não poderia ter surgido de outro lugar, provando que é possível andar em qualquer superfície: o pico da Priority Longboard, de Adriano Aziz e Diego Polito. Com o formato Jam session, foram 5 baterias de 10 minutos com 5 skatistas cada, sendo que os dois melhores iam direto pra final (sendo julgados por Cinho, Emerson Bombeiro e Tatá), A premiação recheada foi distribuída entre os cinco primeiros e, com espírito de festa, esse evento reuniu a nata do longboard do Brasil, proporcionando uma tarde de sábado perfeita entre amigos com uma vibe maravilhosa, bem longe do estresse rotineiro dos campeonatos tradicionais. E que venham mais!! reSUltAdoS: 1º Guilherme Kedinha; 2º Will ronzio; 3º reinaldo Soares; 4º Cri Duarte; 5º Leonardo Fabris; 6º Thiago reis; 7º Diego Polito; 8º Thiago Bomba; 9º Alexandre Le; 10º Michel Frederico





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Ricardo Minima e Fernando Camargo.

Fabio Déry e Thiago Gardenal.

GP Brasil de Slalom 2013 TEXTo E FoToS GUto JiMenez

Quando se pensa em evento estiloso de slalom brasileiro, a primeira coisa que vem à cabeça é o GP Brasil de Slalom, que vem realizado no Autódromo de Interlagos desde o final da década passada. Nesse ano, os idealizadores e organizadores Bruno Brown, rogério Sammy e Márcio Natividade tiveram de se desdobrar pra conseguir todas as autorizações e permissões necessárias, sem falar nos perrengues imprevistos como a garoa por exemplo. Se por um lado não houve a exposição de motos e carros antigos customizados que estava prevista <38>

crVis3r skateboarding

de acontecer, por outro os competidores não permitiram que o frio crescente e incessante interferisse naquilo que eles sabem fazer de melhor.o evento foi mais uma homenagem ao Willians “Indião”, que foi um grande batalhador pela modalidade no país. onde quer que ele esteja, o “Big” deve ter aprovado: um circuito veloz e técnico ao mesmo tempo que permitia que os participantes fizessem tempos bem expressivos, a despeito do asfalto um pouco áspero da área de acesso lateral à pista principal do autódromo. Ele também deve ter gostado de ver a va-



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Rogério Sammy e Fabio Déry.

riedade de equipamentos e estilos utilizados pelos competidores, mostrando a evolução nítida que o slalom vem tendo nos últimos anos em todo o planeta. E as tendas dos apoiadores e patrocinadores? Certamente o Big teria feito aquela social que ele sabia fazer como poucos... Porém, acho que as disputas seriam o que ele mais teria gostado de ver. Misturando competidores de diversas gerações e de ambos os sexos, a escolha pela categoria “open” pela organização foi a mais acertada pelo fato de confrontar diversas formas de se contornar os cones. As baterias de semifinais e finais foram emocionantes, todas sendo decididas com pouquíssimo espaço entre os riders; em alguns casos, se não fosse a cronometragem eletrônica, teria sido impossível de se definir um vencedor somente no visual. Com seu estilo calmo e eficiente, assim como quem não quer nada, Thiago Bacchi “Gardenal” foi derrotando seus oponentes pelo caminho e acabou sendo o campeão do GP Brasil de Slalom de 2013, derrotando ao Dery Sprovieri na final. Fernando Camargo “Fê” e Rogério Nogueira “Sammy” completaram o pódio do campeonato, que distribuiu troféus e boa premiação até o 10º colocado. Parabéns a todos os envolvidos, e que venha o evento de 2014! reSUltAdoS 1º Thiago Bacchi “Gardenal” 2º Fábio “Dery” Sprovieri 3º Fernando “Fê” Camargo 4º rogério Nogueira “Sammy” 5º ricardo “Mikima” 6º Cesar Lufti 7º José Carlos “Birinha” 8º Dacio “Toco” 9º Cristiano “Indinho” 10º Valmir “Alemão”

11º Márcio Benevides 12º renato Serra 13º Marcelo Vergara 14º Carlos Alberto Sales 15º Caio Esmeraldo 16º Heloíza Akemi 17º rogério “Antigo” 18º ramon oliveira 19º Alex Ferro 20º Henrique “Tocha”

21º rodney “Shock” 22º Willian ortiz 23º Sandro ramos 24º ricardo Portillo 25º Edu Fujihara 26º André Misrahi 27º rui Cardoso 28º Jean Quintana 29º José Leone

rEproDução

Mais um pódium pra Georgia Bontorin! Seguindo o circuito mundial de velocidade pela IDF (International Downhill Federation), a oitava etapa na França, na cidade de Peyragudes, aconteceu nos dias 8, 9 10 e 11 de agosto. Andando rápido como sempre, a jovem brasileira Georgia Bontorin finalizou em terceiro lugar nessa importante etapa, assegurando mais um podium. Parabêns á grande pequena notável! Mais infos: www.internationaldownhillfederation.org

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| lado a _ the hut

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partiu downhill

2º Etapa

Partiu Downhill POR AlexAndre GuerrA/ eAl | FOTOS Vinicius Binotte/ eAl

O Acima: Chuva, lama e asfalto molhado não impedem os riders Juba Sam, Léo Ferraz e Floriano Sales de botarem pra baixo no gás.

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que você acha de um domingo chuvoso? Chato, entediante? Não se você estava na segunda etapa do Partiu Downhill! Foram dois dias de evento com sol e chuva em Rio Calçado, a 12 km das belíssimas praias de Guarapari. O lugar é perfeito para o free ride e DH, abrigando um clima rural que foi quebrado pelos caras de capacete e macacão de couro cortando o ar bucólico da região serrana. A comunidade local recebeu os atletas com total apoio e se divertiu vendo um evento aonde adrenalina, técnica, respeito e amizade deram o tom aos dois dias de competição. As tomadas de tempo no sábado foram sem chuva e transcorreram quentes, não só na pista, mas também por baixo dos macacões, já que o dia estava realmente quente. A chuva era esperada para o domingo, e desta vez a previsão foi certeira. Nada atrapalhou o entusiasmo do público, que vibrou muito com as baterias: eu estava fotografando longe da

parte onde se concentrava o público e escutava os gritos a quase 1 km de distância. Emocionante! Sobre os riders, nenhum acidente sério, apenas quedas sem grandes conseqüências ao corpo, ficando somente a frustração dos que poderiam chegar mais longe em suas baterias, mas tomaram uma rasteira da água que se acumulava por toda pista. Atletas de várias partes do Brasil (Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Paraná, Bahia) compareceram para fortalecer a cena do DH, que a cada etapa ganha mais força no estado do Espírito Santo. E por falar de espírito, uma salva de palmas para a organização, que apesar de toda dificuldade realizou um evento que sem dúvida foi melhor que o primeiro. Tenho certeza que as próximas etapas serão ainda melhores, e nós estaremos lá presentes e contentes para mais uma festa do skate.


Ao lado: As garotas ignoram a chuva e correram com segurança. Jéssica Souza e Isadora Guimarães Carneiro fazendo a tomada de curva. Abaixo à esquerda: Daniel Serrano no destaque, concentrado na prova. Abaixo à direita: Juba Sam sabe que qualquer vacilo na chuva pode jogar pra fora da pista.

ResultAdos open 1º Marcos Diniz Paiva 2º Pedro Meireles 3º Bernardo Borges 4º Floriano Sales 5º Jhon Heijhow

6º Gabriel Camargos 7º Renan Lage 8º William Ortiz Master 1º Floriano Sales 2º LeoFerraz Martins 3º Juba San

4º Fabio Lock 5º William Ortiz 6º Ricardo Mikima 7º Cristiano Indinho 8º Julio Blander Junior 1º Weyder Nascimento

2º Renan Barbosa 3º Caio Gabriel 4º Phillipe Diniz 5º Romulo Conde 6º Marcelo Gomes 7º Pedro Meireles 8º Kennedy Micael

Feminino 1º Jeovana Vazzoler 2º Adrienny Muniz 3º Isadora Guimarães 4º Jessica Souza

Acima: Podium Master: Floriano Sales, Leo Ferraz Martins, Juba San e Fabio Lock. Podium Feminino: Isadora Guimarães Carneiro, Adrienny Muniz (Andy), Jeovana Vazzoler e Jessica Souza.

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Diego Polito

skate trip

Chile

Skate Trip: A maioria dos skatistas sonha em fazer uma skate trip e descobrir picos novos para gravar e fotografar. Conhecer outro país com os brothers para realizar esse sonho, e de quebra ainda participar de um evento de downhill sem gastar muito, fica melhor ainda!

POR Mari Duvekot FOTOS Mari Duvekot E Diego Polito

Acima: Mari Duvekot em Carolina Rabat.

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E

m maio, eu (Mari Duvekot) e meus amigos Ariane Rosas, Diego Polito Dilon, Leonardo Criança e Thiago Barata resolvemos passar uma semana no Chile, sendo alguns dias em Santiago e outros em Concón onde aconteceu o campeonato. A skate trip começou no dia 15 de maio, com o vôo saindo bem cedo de Guarulhos direto para Santiago. Depois do almoço já tínhamos feito o check in em um hostel perto da estação de metrô Santa Luzia e já estávamos a caminho da primeira pista de skate: O’Higgins, localizada no parque e na estação de metrô com o mesmo nome. O local foi batizado em homenagem a Bernardo O’Higgins Riquelme, militar considerado pai da pátria que foi uma das figuras fundamentais da independência do Chile. Esse parque é de fácil acesso e próximo ao metrô, tem bebedores e muita poeira, o que tornou o piso escorregadio, mas com obstáculos que agradaram a todos mesmo não sendo tão fáceis de andar de primeira. À noite, quando voltamos para o hostel, encontramos uma galera de brasileiros amigos de São Paulo e Brasília, entre eles Rafael Massa, Ana Beatriz Thiz, Vladmir Arruda, Baldur Meurer e outros que estavam hospedados no mesmo local, e com eles um chileno chamado Felipe Sandoval, que conheceram no ano passado e reencontraram no dia anterior. Ele nos acompanhou todos os dias até o último brasileiro voltar para casa. Muito atencioso, nos mostrou picos de skate, lugares para comer, bares e baladas, pontos turísticos, casas de câmbio e tudo mais que precisávamos. Em troca, rachávamos os seus gastos e tínhamos sua companhia e ajuda todos os dias! No segundo dia, a galera que estava hospedada conosco foi para a cidade do campeonato enquanto nós curtíamos mais um dia em Santiago. Eu, Ariane e Felipe fomos caminhando até a Praça de las Armas, ponto turístico importante de Santiago, enquanto os meninos recebiam Robson e Armando da Venezuela e se organizavam para o rolé de skate. Neste dia, Felipe nos levou na sua pista preferida: Parque de Los Reyes. Facilmente, ela também se tornou a nossa preferida, pois realmente é alucinante, passamos o dia inteiro


Mari Duvekot Mari Duvekot

Ao lado: Matias Miranda Gómez no Parque O’Higgins. Abaixo: Thiago Barata no Parque Los Reyes.

andando e fazendo imagens e só fomos embora quando não dava mais para aguentar a fome, por volta das 6 da tarde. O parque tem fácil acesso de ônibus, não tem bebedores mas tem comércio muito próximo. A pkista é fluida, atendendo a todos os níveis de skate, desde iniciante até profissional, e tem um snake perfeito! Depois de comermos, já era noite e decidimos ir para outro lugar, bem no centro de Santiago, um parque chamado Bustamonte, uma praça com chão liso e alguns bons obstáculos para os amantes de street. Lá encontramos alguns bons skatistas do Chile e do Brasil, enre eles o Felipe Nery, que está morando em Santiago. Deu para perceber que esse é o point dos skatistas chilenos, onde eles se trombam para trocar ideia e tomar umas (já que na rua é proibido beber e fumar maconha). O parque fechou às 11 da noite, e só assim fomos embora! Na sexta feira, acordamos um pouco mais tarde com a chegada de mais um venezuelano, o Jonatan, e organizamos as nossas coisas para irmos para Concón, onde ficaríamos pelos próximos três dias. Mas antes de partir, eu, Ariane e Felipe fizemos mais um passeio turístico e visitamos o mirante do Cerro Santa Luzia, ao lado do hostel. E fizemos umas comprinhas básicas que não podiam faltar... O Slide Afuego aconteceu pelo terceiro ano consecutivo em Concón, localizado na província de Valparaiso nos dias 18 e 19 de maio. O evento de downhill reuniu skatistas de vários países da América Latina como Brasil, Peru, Chile, Venezuela, entre outros, e diversas modalidades femininas e masculinas, como downhill slide, freeride, freestyle, best tricks e big stand up. Rachamos uma van até Concón que incluiu os cinco brasileiros, o chileno e os três venezuelanos. Chegamos à noite na casa-pousada que ficava perto da ladeira do campeonato, e já tinha pelo menos umas 15 pessoas hospedadas. O frio de Concón

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Em cima: Felipe Sandoval no Parque Los Reyes. Embaixo à esqueda: Rafael Massa em Concón. Embaixo à direita: Thiago Barata em Carolina Rabat.

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Diego Polito

Diego Polito

Mari Duvekot

skate trip

era bem mais forte do que em Santiago e o tempo estava chuvoso, o que nos preocupou muito. Nessa mesma noite, fomos todos comer em uma pizzaria perto da casa e no dia seguinte ninguém acordou muito cedo, pois a chuva ainda continuava e o campeonato não estava com cara que ia acontecer. No sábado, como imaginamos, a chuva continuou até o meio-dia mais ou menos e a ladeira ficou molhada até o final da tarde; sendo assim, apenas duas categorias competiram neste dia. À noite, a galera acendeu uma grande fogueira na pousada para tentar espantar o frio, mas não adiantou muito, pois a temperatura não passava dos 10ºC. No domingo eu e Ariane acordamos bem cedo e aproveitamos a ladeira praticamente vazia. Mas o campeonato começou mesmo depois do meio dia e o que era inevitável acabou acontecendo, nem todas as modalidades conseguiram acontecer antes do dia escure-

cer, e como não tinha iluminação uma das modalidades ficou para segunda feira, o que deixou muita gente brava pois tinha que voltar para o Brasil ou para o seu país de origem e não pôde correr o campeonato. O campeonato sem dúvida nenhuma poderia ter sido mais bem organizado; comparando aos padrões dos campeonatos do Brasil, faltou infra-estrutura para os competidores: organização das informações de forma geral, água, banheiro, luz, som, organização das baterias e aquecimento. Além disso, houve muitos atropelamentos durante o evento, a premiação foi separada na hora da entrega, não havia luz no podium – enfim, algumas situações que já não acontecem mais em campeonatos de downhill no Brasil, especialmente em São Paulo e Brasília. Mas a vibe foi irada! Os brasileiros tomaram conta do evento com o carisma e marcaram presença na maioria dos pódiuns!


De volta a Santiago, estava faltando fazer um rolé na ladeira e na segunda-feira, mesmo quebrados do campeonato, fomos para uma que se chamava “La Quebrada” onde andamos até escurecer. A ladeira em si é um pouco estreita, com o asfalto muito grosso e grudento. Não achamos muito boa para slides, mas inclinação fica entre média e boa. Antes de voltar para o hostel, fomos no Mall Sport, que fica bem perto da ladeira e é um shopping que reúne lojas e atrativos para os amantes de esportes em geral. Além dos produtos especializados oferecidos, há também uma piscina com onda artificial, uma pista de patinação no gelo, arvorismo, escalada e, óbvio, uma pistinha de skate chamada Bowl Park, onde fizemos um rolé até o shopping fechar. A pista é feita de maderite e está em ótimo estado, apesar de ser estar a céu aberto. Como já era tarde, a madeira já estava um pouco úmida e escorregadia. A pista tem área para street, minirrampa e um bowl. Custo: 10 reais por hora. Na terça feira era o dia der se despedir de Santiago e do Chile, mas ainda não tínhamos conhecido a ladeira que todos os brasileiros comentam: Carolina Rabat! Depois de uma hora de ônibus e uns 20 minutos remando, encontramos um visual alucinante e panorâmico de toda a cidade de Santiago e uma ladeira rápida e larga, com inclinação rápida e asfalto perfeito... ou seja, perfeita para fecharmos o rolé com chave de ouro! Em todos os lugares que chegávamos para andar de skate, especialmente nas pistas, facilmente todos percebiam que não éramos do Chile e nos tornávamos “o centro das atenções”, pois além de sermos brasileiros, estávamos andando na pista de skate com nossos longboards, e os skatistas que frequentavam as pistas nunca haviam imaginado o que era possível realizar com um long. Todos ficavam curiosos e vinham falar conosco, queriam dar um rolé nos nossos skates e conhecer um pouco sobre nós. Foi uma semana de muito skate e diversão! Pudemos conhecer pessoas maravilhosas e os principais picos de skate de Santiago, o intercâmbio cultural é muito rico e cada segundo de uma viagem como essa valeu a pena. O Chile conseguiu cumprir com a sua fama de hospitaleiro e acolhedor e deixou a maioria de nós com um “gostinho de quero mais”.

Mari Duvekot

thiago Barata

GuiA dE vAiGEm PASSAGENS dE AviÃO: Tam ou Lan variam de 500 a 800 reais mais a taxa de embarque na baixa temporada HOSTAL dE LA BARRA: 18 dólares por dia por pessoa em quartos para oito pessoas (feminino, masculino ou misto) com café da manhã, armário e internet e banheiro coletivo – próximo à estação Santa Luzia. ALimENTAÇÃO: Um prato com arroz, uma carne e mais um acompanhamento custa em média até 20 reais. TOTAL dE GASTOS: 1600 reais.

Em cima: Diego Polito no Parque Los Reyes. Embaixo: Ariane Rosas em Carolina Rabat. crviS3r SkaTEboarding

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animais do downhill

Animais do Downhill 2013 | FOtOS Caio Matsui

N

os dias 27 e 28 de julho, aconteceu o aguardado campeonato de ladeira, o Animais do Downhill em Suzano/SP. O evento contou com os melhors riders do Brasil de ladeira, tanto no longboard como no downhill slide masculino, feminino, amador e iniciante. Uma rampa de jumps integrou o evento e o resgate das melhores manobras no obstáculo foram apresentadas, junto com as melhores manobras de slide. Igor Lage deixou as marcas das rodas na ladeira e levou primeiro lugar no longboard amador e no feminino, Cris Punk encabeçou e subiu ao lugar mais alto do podium. Já no downhil slide amador, Jeffeson Dú detonou e garantiu a vitória entre diversos participantes, e Jéssica Amorim foi a campeã no downhill slide amador. Parabéns à organização em manter a tradição do evento e realizar a competição novamente... Que venha o evento de 2014! Fiquem com as melhores imagens desse evento, nas lentes de Caio Matsui.

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crvis3r skAteboArdiNg


crvis3r skAteboArdiNg

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animais do downhill

Davison Paixão, bx full slide.

Fernado Munhoz, ollie to grab.

João Pessoa, fakie nose one footed.

Jéssica Amorim, switch fs full slide.

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Patrich Churume, bs tweaked air.

Paulo Rogério, bs nose slide.


Paulo Andrade, fs tail grab nose slide.

Ricardo Vitorino, walking. Resultados: longboard amador 1º Igor Lage 2º Guilherme Guimarães 3º Jonathan Borges - Indio 4º Rafael Massuci - Massa 5º Diego Polito - Dylon 6º Davison Paixão 7º Will Ronzio 8º Walter Ribeiro - Cabeleira 9º Marcos Vinicius da Silva - Durango 10º Rodrigo Cichini 11º Daniel Ramos L. Cruz - Passarinho 12º Rodrigo Reis 13º Kevin Mazzei 14º thiago Alexandre Matos - Barata 15º Luigi Val longboard iniciante 1º Baldur Meurer da Costa Neto 2º João Pessoa - Jú

Luigi Val, fs full slide. 3º Rafael Leandro dos Reis 4º Felipe Nascimento - Zero 1 5º Leandro Lima 6º Raphael Azevedo 7º Gustavo Freitas Santos 8º Diego da Silva Joaquim - Cabelo 9º Juliano Zopello 10º Bruno Lopes - Sabão longboard Feminino 1º Cristiane B. Andrigo - Cris Punk 2º Larissa Sampaio 3º Ana Beatriz Bertoni 4º Fernanda Michellini 5º Ariane Rosas 6º Suelem Paiva - Sula 7º Kethanie Santos Soares - Kathy 8º Andreia Barros 9º Lilian Balejo Ruiz 10º Mariane Matos 11º Bel Aranha 12º Cassia Cristina Gomes Meireles

downhill slide Feminino 1º Jessica Amorim - Lariquinha 2º Camila Dalessanro 3º Fernanda Michellini - Fê 4º Gabriela Goretti - Goretti 5º Daniela Ribeiro 6º Maria Vasconcelos 7º Carol downhill slide amador 1º Jefferson Santos - Dú 2º Natan dos Santos - Alemão 3º Carlos - Piu 4º Igor Vinicius Pittner - Camundongo 5º Paulo Rogério 6º Alex Araujo - Kung Law 7º Danilo Mela 8º Renilson Monteiro - Carranca 9º Leonardo José dos Santos - Léo 10º Andrei Barbosa - Amendoim downhill slide iniciante 1º Wilder de Oliveira

2º Henrique Gomes - Ratão 3º André Baroni 4º Mauricio Vieira 5º Genilson Alves de Lima 6º Matheus da Silva - Matheuzinho 7º José Victor Mazala 8º Pedro Andrade 9º Charlis Robert 10º Rainer Surfista downhill slide Mirim 1º Jhonny gonçalves - Jhonnynho 2º Wiillian Devison Ferreira 3º Luis Eneas 4º Matheuzinho 5º Kauê Luciano Ramos da Silva - Godines 6º Amilcar Araujo - Micose 7º Brendon Gabriel 8º Pedro Henrique Silva 9º Alisson Eduardo 10º Luan Christian

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arquivo pessoal

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MATUZAS XAPAS-KENTS #2

Wilson Wanderley Neto.

POR GuTO JImENEz

arquivo pessoal

:: WILSON WANDERLEY NETO 55 anos, Pernambuco Se existe alguém que pode ser chamado de precursor do skate, esse cara é o Wilson Wanderley. Afinal, ele vem andando de skate desde meados dos anos 70, e a história dele é igual a de muitos garotos daquela época: “após uma matéria sobre skate na televisão, resolvemos montar os nossos próprios skates com rodas de patins, adaptadas a tábuas rudimentares”. Bota precariedade nisso, já que não se usavam rolamentos e as rodas eram impulsionadas através das malditas caixas de bilhas... Depois surgiram os famosos Torlay, os skates melhores e pronto: o estado de Pernambuco era apresentado àquele que seria não só ao seu bicampeão de freestyle, mas também um skatista overall que procurava agilizar eventos desde sempre. Fosse no slalom, em bowls, rampas ou no downhill slide, o nome de WW era sinônimo de alta performance e envolvimento com o carrinho até os ossos. O cara andou em tudo quanto foi lugar pela região Nordeste: eventos, ruas, clubes, boates... Não havia lugar certo, e o certo era divulgar o skate não só em Pernambuco, mas também na Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Da mesma forma, Wilson aparecia em todos os lugares falando sobre o skate, fosse em jornais locais e estaduais, emissoras de rádio e tevê ou revistas, mostrando ter o poder da palavra além do uretano correndo peas veias.

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crviS3r SkATeboArding

arquivo pessoal

O segundo episódio da saga dos tiozinhos que vêm fritando uretano pelas ladeiras do país conta com dois representantes históricos dos cenários de seus estados. Luciano Vasconcelos, o “DMF”, é um dos fundadores do Clube Skate de Ladeira do Rio de Janeiro, e um dos poucos remanescentes da crew original dos anos 90. Já Wilson Wanderley anda, agiliza a cena e representa as terras pernambucanas desde meados dos anos 70. Leia e aprenda, isso é pura história!


Em 1999, Wilson começou a curtir os “skates grandões” junto com seu camarada Hugo Freitas, outro grande incentivador do downhill no estado. Os dois marcaram a presença nordestina no histórico Champ do Funil em Minas Gerais em 2005, onde puderam ter contato com monstros do DH nacional como Juliano Cassemiro, Douglas Dalua, Pedro Medula, Leonardo Ferraz e muitos outros. Pensa que o cara parou por aí?! Nada disso: dois anos depois, lá estava ele em Teutônia, a ladeira mais rápida do circuito mundial – isso com quase 50 anos de idade nas costas. Desde o ano em que começou a andar de longs, Wilson fundou a APED (Associação Pernambucana de Downhill) e vem realizando o Circuito Pernambucano de DH. Nesse ano de 2013, ele está agilizando o Circuito do Norte-Nordeste de Downhill, que contará com três etapas ainda nesse ano. “Não é fácil, mas estamos seguindo em frente sempre, com muito esforço e a ajuda de Deus”, conta-nos o resistente veterano. Já existem negociações com o CNSV (Conselho Nacional de Skate de Velocidade) pra que os eventos sejam incluídos no calendário oficial de eventos da CBSk em 2014. Finalizando, Wilson dá o recado àqueles que se acham os donos do skate,: “o skate não é meu e nem é seu, e sim de todas as gerações que estão por vir a encontrarem as portas abertas e organizadas, para que o crescimento constante do nosso esporte que tanto amamos não pare jamais”. Skate sempre, Wilson!

fotos arquivo pessoal

arquivo pessoal

:: LuCIANO “DmF” VASCONCELOS 47 anos, Rio de Janeiro A “brincadeira” começou nos anos 70, com os skates Bandeirantes e Torlays que muitos garotos de classe média se iniciaram no esporte. Da mesma forma que muitos outros naquela época, Luciano desenvolveu posteriormente um interesse por outras atividades além do skate, sendo praticante de artes marciais como capoeira, jiu-jitsu e tae-kwon-do. Assim foi seguindo a vida até meados dos anos 90, quando a visão de um longboarder sendo rebocado por um busão em plena Copacabana reacendeu a chama e injetou uretano de novo nas veias do camarada. O passo seguinte foi dropar o pico clássico daquela década, o trecho superior da Estrada das Paineiras, e em seguida partir pra um dos locais mais conhecidos e respeitados de todo o país: a Vista Chinesa. Com a evolução técnica da galera, veio a necessidade de fazer uma união pela

melhoria da segurança dos praticantes de downhill; foi nessa época que muitos surfistas começaram a pintar nas ladeiras como alternativa aos dias sem onda, e os crowds eram constantes – pacíficos entre os skatistas, e às vezes tenso com os pedestres. “A cena estava aquecida, mas bastante desarticulada. Foi pensando em desenvolver uma associação que acabamos fundando o Clube Skate de Ladeira do Rio de Janeiro, pois era mais simples em termos burocráticos do que formar uma associação”. Ele, mais Felipe Cobra, Fábio “Gorducho”, Walter “Tinho” e Felipe Chiminatso, entre outros, formaram a primeira célula do Clube e fizeram inúmeros encontros nas ladeiras clássicas pra agregar cada vez mais praticantes e unir a galera. O Clube foi ganhando moral e respeito a tal ponto que foram a única crew do país a ter livre acesso ao mega-evento Red Bull DownRio em 2001, “um divisor de águas pra todos nós, pois tivemos contato com os grandes riders do speed mundial da época, incluindo aí vários brasileiros como Juliano Lilica e Eduardo Fiori”. O campeonato provocou uma mudança radical na visão do downhill speed. “Nenhum de nós possuía nem macacão de couro, que hoje é indispensável nos campeonatos”, lembra ele, que passou a usar a sua formação profissional pra fabricar os casquilhos de luvas. O nome do produto foi dado pelo Marcelo Bonanata, o “Billy”, um histórico skatista de DH de SP que passou a morar no Rio; o “DMF” era nada menos que o grito de guerra da galera OG na Vista Chinesa. Quando alguém gritava “Downhill MotherFucker!”, era a senha pra sair da frente, de preferência bem rápido! O auge do envolvimento do Clube com eventos se deu com o Rio DownHill, evento que abriu o circuito mundial de speed da IGSA em 2006, quando a galera local ralou pesado pra que a Cidade Maravilhosa pudesse impressionar os competidores de todo o mundo. Foi nesse evento que o planeta do speed começou a prestar mais atenção num gaúcho possuído, que dera uma poeira em ninguém menos que o então campeão mundial, o canadense Thomas Erdstrand – sim, ele mesmo, o atual campeão mundial Douglas Dalua. Luciano tem raízes sólidas e, claro, sente falta dos drops na Vista com caras das antigas. Porém, é pra frente que ele enxerga: “mesmo aos 47 anos, não penso em parar com downhill speed, apesar dos problemas ortopédicos (nove parafusos na perna esquerda, duas hérnias de disco, problemas de ligamentos em tornozelo e joelho). Posso dizer com orgulho que acompanhei toda a evolução da modalidade, e continuo inventando novos acessórios e frequentando as ladeiras dos campeonatos para dropar e rever os amigos de speed.” Então vamos que vamos, DMF!

Luciano “DMF” Vasconcelos. crviS3r SkATeboArding

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visite: @crvis3rskateboardingmag

3 Yuppies incomodam muito mais... Lay Back sincronizado de Junior, Fernando e Yuppie no Rio de Janeiro, com o visual ao fundo da Macumba, Recreio e da Barra da Tijuca. Foto: Plinio Curi

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Stale Fish estiloso de Isabel Barros nas ladeiras de Juiz de Fora, Belo Horizonte. Foto: Gabriel Klein

O espelho d’ågua do lago do Parque do Ibirapuera,Marcelo Andrade. Foto: Fabrizio Pepe

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| picoftheday visite: @crvis3rskateboardingmag

As manifestações aconteceram por todo o Brasil e tomaram as ruas da cidade... O skate é da rua e não podeiria deixar de participar. Foto: Paulo Anshowinhas

Ladeira tranquila e perfeira. Pico ideal pra Laura Alli disparar seus arsenais de manobras, como esse BS tail slide na histórica Rua Bagiru, na Lapa. Foto: Pedro Alecrim

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O imbatĂ­vel e rei das ladeiras dos anos 80, Fernandinho Batman, nĂŁo resistiu em mandar tail slides na ladeira, com o por do sol chegando. Foto: Roberto Tatto

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Próxima edição:

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| headphone

Foco, força e fé:

Projota,

rap pra todos os sentidos POR Guto Jimenez | fOtOS lurinGa

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ão dá pra se falar em rap nacional nessa década sem dar uma medalha de honra ao mérito ao Projota – afinal, ele é a maior revelação do gênero musical no período sem a menor dúvida. Não que o cara tenha surgido há tão pouco tempo, já que ele vem causando desde as batalhas de MCs que ganhou no final da década passada. No entanto, poucos artistas de hiphop conseguiram ser tão produtivos e eficientes ao mesmo tempo, usando apenas as ferramentas que a tecnologia digital coloca à disposição. Por produtivo, entenda como um artista que se divide em compor, cantar e produzir não só seus próprios trabalhos como também os lançados por parceiros. Num mercado musical cada vez mais disputado, onde é difícil se fazer notar por ser autor de música de qualidade, Projota vem lançando uma média de um trabalho inédito por ano. Tudo começou no em 2008, quando ele ousadamente lançou “Acabou”, sua primeira música de trabalho cujo vídeo atingiu mais de meio milhão de visualizações em pouco tempo. O ano seguinte foi o do lançamento do primeiro EP, “Carta Aos Meus”, no qual ele cantou sozinho letras de fundo não só político e social, como também prestou uma belíssima homenagem à sua falecida mãe em “Véia”. 2010 trouxe o início da consagração dele, quando o som “Pelo Amor” chegou ao 1º lugar do MySpace Brasil e a mixtape “Projeção” foi lançada, com 19 músicas que incluíam as do EP e mais algumas inéditas. O vídeo de “Muleque Doido” também foi muito bem acessado no final do mesmo ano, e ele anunciou uma nova e ousada empreitada: o lançamento de um trabalho de fundo romântico. O EP “Projeção Pra Elas” foi outro estrondoso sucesso dele que foi lançado em 2011, com nove faixas que exaltavam a mulher verdadeira, leal e fiel num mundo tão carente de sentimentos mais profundos, sendo que “Guerreira” é a faixa-símbolo desse trabalho. Por favor, não entenda por romântica aquele tipo de música com rimas fáceis e melodias tediosas e grudentas, muito pelo contrário. Projota descreve e canta o amor com todas as suas nuances, sejam elas bem humoradas ou negativas, e coloca sob a forma de música as diferentes formas e fases de relações afetivas.

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Nesse mesmo ano, o cara lançou dois trabalhos de peso. O primeiro foi a mixtape “Não Há Lugar Melhor no Mundo que o Nosso Lugar”, no qual ele exalta à sua maneira algumas características da vida de um jovem sem grana de uma cidade grande, tudo com muito talento e uma enorme dose de criatividade. Tudo foi motivo pra seus raps: andar de ônibus, as feiras de rua, a política (óbvio) e o hino “Pra Não Dizer Que não Falei Do Ódio”, uma perfeita antítese ao clássico pacifista da MPB. O outro trabalho foi o seu primeiro DVD, “Realizando Sonhos”, gravado em um show realizado em Curitiba, uma empreitada ousada e muito bem sucedida de um artista cujo alcance de público só fazia aumentar. Bem, esse é o lado produtivo do artista, mas onde está a eficiência mencionada lá em cima no texto? É, eu poderia dizer que é fruto da vasta influência musical dele, um mix que reúne não só o rap mas também a MPB e o sertanejo que seus pais ouviam e o rock que seus irmãos não paravam de botar pra tocar. Mas bem melhor do que explicar é soltar algumas frases de músicas de Projota pra que você leia, reflita e depois corra atrás de seus lançamentos (https:// soundcloud.com/projota). Veja o naipe do letrista, curta o flow das músicas e resista se você for capaz... “Humildade não é se declarar pequeno, humildade é reconhecer suas forças e suas fraquezas, e perante isso buscar o seu melhor.” “Na sola do pé que bate um coração vagabundo, porque a rua fica lá e ela é o coração do mundo”. “Aprendi que tem que matar um leão por dia, que a rima é boa quando é feita com alegria.” “Se o verde realmente fosse esperança, as florestas não estariam acabando.” “A ambição não é ruim quanto não é em excesso, mas os homens confundem a humildade com o não querer progresso.”



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ano 1 | edição 6

agosto/setembro 2013

Editores: Fabio “Bolota” Britto Araujo e Guto Jimenez Arte: Edilson Kato Redação: Guto Jimenez Colaboradores: Texto: Alexandre Guerra, Alexandre Maia, Christie Aleixo, EuAmoLongboard.com.br, Glenda Martins, Larissa Sampaio, Marianne Duvekot, SK, The Hut, Tielle Hass, Glenda Martins Fotografia: Alexandre Guerra, Antonio do Passos Thronn, Caio Matsui, Diego Polito, Fabrizio Pepe, Gabriel Klein, João Brinhosa, Klaus Duus, Leandro Sofia Neves, Luciano F.S. Neto, Mery Jane, Paulo Anshowinhas, Pedro Banlian “Alecrim”, Plinio Curi, Roberto Tatto, VibeLongboard, Vinicius Binotte, Bruna Gadini, Marcello Zambrana

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Editora Circuito das Águas Ltda Rua Paraná, 525 – Jd. Bela Vista Jaguariúna - SP - Fone: 55 (19) 3867.0795 Diretor - Presidente: Ricardo Azevedo Coordenação: Sérgio Marini Administrativo/Financeiro: Amanda Brisola Circulação/Comercial: Priscila Sardinha Distruição gratuita em lojas e boardshops (Acompanhe os pontos de distruição na página “Onde Encontrar” da sua CRVIS3R e no site: www.crvis3rskateboarding.com.br) Deus é grande!

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A Revista CRVIS3R SKATEBOARDING é uma publicação bimestral. As opiniões dos artigos assinados nem sempre representam a opinião da revista e sim a de seus autores. Dúvidas ou sugestões: duvidascrvis3r@gmail.com

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VENCEDOR PROmO COLINA BOARDS Bruno Brandão (brubrandao_rodrigues@ XXXXXX.com)

Essa edição é didicada a memória de Alexandre Magno Abraão “Chorão” [ RIP ]


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| cuide-se

por Larissa sampaio*

Manter a forma sobre as rodas!

O

skate é um esporte que pode ser considerado uma diversão ou um verdadeiro treinamento. Skatistas mais experientes podem se dar ao luxo de fazer manobras, giros, pulos sobre obstáculos e mover-se para trás e para frente, e os iniciantes trabalham o equilíbrio, o impulso, a força e resistência. Enfim, todas essas manobras e treinos ajudam a queimar mais calorias e melhoram o rendimento físico. Além disso, o skate é um excelente exercício aeróbico e ajuda bastante a tonificar os músculos, principalmente os da panturrilha e região do glúteo e pernas, mas também podemos fortalecer os braços nas manobras de chão. outra coisa boa é que o pessoal que anda de skate gosta do esporte simplesmente pelo prazer. Essa é uma grande vantagem, pois a pessoa vai praticar um esporte e cuidar da saúde, sem esperar um resultado em troca, diferente de atividades como musculação e ginástica, em que a pessoa sempre espera um resultado e uma mudança no corpo. para ter um melhor desempenho nos seus treinos de skate, procure suprir as necessidades que seu corpo tem de nutrientes fundamentais. Assim, você poderá aumentar o sistema imunológico, os níveis de energia, a massa muscular, a concentração e reduzir gorduras e maneira saudável. Nem sempre os alimentos vão conter toda a quantidade de nutrientes que você precisa, por isso, é importante suprir essas necessidades com a suplementação. Eu sei que nem todos podem gastar com suplementação, daí a saída é uma boa alimentação, muita água e, claro, comer de 3 em 3 horas! • Whey protein: É a fonte ideal de proteínas para qualquer praticante de atividade física, pois é rapidamente absorvida pelo organismo e é uma proteína completa de altíssima qualidade com altas concentrações de todos os aminoácidos essenciais. Além de ser importante como um reparador dos danos dos tecidos musculares, o whey é bastante eficiente na redução da gordura corporal, fornecendo energia aos músculos que você trabalha ao andar de skate. por ser de rápida absorção, quando usado depois das “skate sessions”, o whey vai rapidamente para o músculo, sendo excelente para a recuperação muscular. • multivitamínicos: os praticantes de quaisquer atividades físicas necessitam de mais vitaminas e minerais do que pessoas sedentárias, e os multivitamínicos ajudam no fornecimento de energia e no reparo de músculos danificados e cansados. • Energéticos em gel: São muito práticos, cabem na mochila ou no bolso da bermuda, por isso são muito eficientes para os skatistas; quanto mais energia você tiver, melhor será seu desempenho em cima do seu “carrinho”. • Barras energéticas (ou malto dextrina): ambas ricas em carboidratos, por isso mantêm um bom nível de energia durante uma sessão de skate. os carboidratos são a fonte ideal de energia para o corpo. ideais para serem ingeridas antes, durante ou depois dos treinos de skate. As barras energéticas fornecem nutrientes essenciais e são bem gostosas. • Guaraná: o guaraná fornece um aumento rápido de energia, o que é especialmente desejado antes de uma sessão de skate. • Glucosamina: o skate é um esporte que mexe muito com as articulações do joelho e do tornozelo. A glucosamina pode ser um importante aliado para a manutenção da saúde das articulações, essa pra mim é muito importante! Fica aí mais uma dica pra vocês, vamos nos movimentar e, claro, ter uma boa alimentação que seu corpo só agradece e, se puder, consulte um nutricionista para uma melhor orientação!

* Larissa de Sousa Sampaio nasceu em Goiânia, mas vive desde os 5 anos em Brasília. Empresaria, professora de ginástica e personal trainer, é formada em educação física e anda de skate há 10 anos. É a atual campeã do Circuíto Brasileiro de Downhill Slide 2012 - Longboard Feminino. Patrocínio: Grife Larissa Sampaio Sportwear.www.larissasampaio.com.br / Apoio: Six Trucks Gear

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Agradecimentos: Performance Science Nutrition



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Funhouse (Brasília/DF).

Dylan Skate Bags - Rua Princesa Isabel, 73 - 45 - Itarare - São Vicente Evolution - Av. Mal. Floriano Peixoto, 44 - lj. 96 - Santos Gás Inflamável Skate Shop - Rua Quinze de novembro, 1817 - Centro São Carlos industria Skateshop - Av. Andromeda, 227 - loja 127 - Jd. Satelite - São José dos Campos a toca Skateria - R. Frei Gaspar, 952 - São Vicente Surf track - Plaza Avenida Shopping - Av. José Munia, 4775, Loja 195, Piso

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Rider: Marcelo Andrade, kick flip / Local: Parque do Ibirapuera - SP / Fotografa: Julia Aguiar

Rider: Enia Paula Lobo / Local: Condomínio Mundo Novo Rio de Janeiro / Fotógrafo: João Marcelo Bonanata (Billy)

Rider: Lucas Pierolli / Drop do 5cao Londrina-PR / Fotografo: Gustavo Calasans (C_ de rato -produções)

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@bru21c - Bruno Cesar/RJ - Foto: Billy

@jeffersonricardu - Jefferson Du, Niterói

@euamolongboard - Klaus Duss - Foto Binotte

@josealbertops- Drop do Chico - Foto Chicão

@lucascantal - Lucas Cantal/SP - Foto @vitoreleuterio

@manynhublessed - Foto Henque Barbosa

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