CRVIS3R Skateboarding #02 by CRVIS3R Skateboarding

| ano 1 | edição 02 |

Campeão mundial 2012 downhill Speed

douGlaS dalua entreviSta exCluSiva!

Skate trip: peru * etapaS SulamericanaS iGSa the hut: tudo Sobre ShapeS/deckS * múSica: bneGão

| Ăndice

Desbravador de ladeiras e picos inusitados com seu longboard, Igor Lage vai aonde seu skate permitir e dischava. FS nose slide em Mendoza, Argentina. Foto: Denis Fioranelli

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Capa: Apenas o asfalto, a curva e os fenos - e o “olho de tigre” mirando o infinito... Dalua na sua tomada de tempo em Teutônia, penúltima etapa do circuíto mundial pela IGSA. Na etapa seguinte, no Hot Heels Africa, na Africa do Sul, ganha o campeonato e fatura o tão perseguido título mundial! Foto: Carlos Gomez

16. Etapa Sulamericanas IGSA

Velocidade máxima nas últimas etapas do circuito mundial de skate velocidade, que desembarcou na América Latina e selou as classificações finais do ranking da IGSA 2012.

42. Skate Trip no Peru

O casal Thiago Bomba e Laura Alli trazem com exclusividade uma skate trip que fizeram nas alucinantes cidades peruanas, com intermináveis sessions de longboard em ladeiras, orlas das praias, pistas de skate e até um enorme ditch de sonho!

48. Entrevista: Douglas Dalua

Após perseguir por alguns anos o título mundial de skate speed, fato que rendeu até um ótimo filme ganhador de festival de cinema, Douglas Dalua conta a sua história de dedicação e superação sobre o skate, nessa entrevista realizada um pouco antes de sua conquista. Seções: 10. Editorial Que venha 2013! 12. Start A foto de abertura 22. Lado A Colunistas, novidades, lançamentos, curiosidades.... 56. HeadPhone A estréia da seção de música tinha que ser com ele: BNegão! 60. Business Plan Os melhores produtos do mercado 62. Cuide-se! Larrisa Sampaio indica como manter a forma com o skate 64. Picoftheday Imagem fala por mil palavras 66. Onde Encontrar Valorize sua skate/boardshop e adquira sua CRVIS3R

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| editorial

Adeus 2012... Que venha 2013!!!

em vindo a segunda edição da revista CRVIS3R Skateboarding! Nesse editorial, gostaria de direcionar para a enorme aceitação e parabenização do lançamento da primeira edição da revista, há aproximadamente dois meses. Particularmente, foi resultado acima do esperado e chegou a ser impressionante a felicidade de todos que se envolveram direta e indiretamente com a publicação, assim como os leitores, praticantes, lojistas e empresários do segmento, que receberam um produto de qualidade em suas mãos. A revista impressa chegou nas lojas, foi pelo correio para diversas empresas, personalidade relevantes e também com sua platafórma digital, atravesso fronteiras e foi vista nos quatro cantos do mundo... viva a tecnologia à favor! O resultado dessa enorme manifestação de elogios e carinho que recebemos, é o combustível pra fazer um trabalho ainda melhor a cada edição e que essa manifestação positiva e saudavél se transforme em prosperidade para todo o seguimento do longboard, speed, downhill slide, etc. Da nossa parte, sem acomodação e sem medo de trabalhar como sempre trabalhamos em pról do skate! Assim, nessa nova edição para manter o espiríto de aventura e desafios, convidamos uma nova colunista com enorme credibilidade pra somar a revista. A longrider Christie

Victor Collini, dropando o Cascudão em Santana de Parnaíba/SP, rumo ao novo ano... que venha 2013! Foto: Rafael Fazano

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Aleixo apartir de agora, terá o seu espaço pra expressar sobre sua vasta bagagem e batalha pelo aprimoramento do skate. Bem vinda Christie! E pra fechar essa edição com chave de ouro, uma justa homenagem à conquista inédita de um brasileiro no circuito mundial de skate velocidade: Douglas Dalua! A entrevista exclusiva publicada aqui, já havia sido realizada com ele, quando na última etapa do circuito da IGSA, Dalua ganhou a prova e se consagrou Campeão Mundial de 2012! Parabéns! Os ventos estão favoráveis! Por isso, só temos a desejar o melhor ano de 2013 para todos, pois promete ser o ano muito positivo para os amantes das ladeiras! Divirta-se nesse verão com seu longboard, freeride, donwhill slide, speedskate, cruisers... Keep Skateboarding Strong! (FB)

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“Essa ladeira em Trinity Hairpins, San Diego, leva até a igreja da região, onde você pode andar de skate até o padre aparecer pra querer te chutar fora e tentar te expulsar!” Ethan Lau - Full slide Trinity Hairpins - North San Diego/California Foto: Jeff Budro

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Coloraa Dottori

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Velocidade Máxima! Etapas Sulamericanas da IGSA 2012 por AlexAndre MAiA

stamos chegando ao final do ano e ao término de mais um Circuito Sulamericano da IGSA, o terceiro da historia. Com a mudança de ano, muitas outras mudanças estão por vir e com certeza a América do Sul (ao contrário do que muitos pensavam) sairá fortalecida nesse processo. Realizamos o melhor circuito continental do ano e estabelecemos um padrão de qualidade em todos os eventos da temporada, com muitos treinos livres, tomadas de tempo eficientes e rapidez na realização das provas. Tudo isso está sendo possível porque estamos fechando um ciclo forte entre os organizadores dos eventos e a IGSA América do Sul. Vou dar uma geral sobre o que foram os eventos com um olhar mais técnico, sem me apegar nos resultados. Vamos divulgar o resultado das finais de cada evento e os resultados gerais podem ser vistos em www.igsaworldcup.com

FeSTiVAl de lA BAJAdA 2012 Começamos o ano com o “Festival de la Bajada” em Bogotá, que além de ser a primeira etapa do Circuito Sulamericano, também valia como oitava etapa do Circuito Mundial IGSA. O percurso da ladeira foi alongado, e isso fez toda a diferença. A largada veio mais acima na ladeira e fez com que o trecho da ponte e o “S” que vem <16>

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logo depois, que ano passado tinham um grau médio de dificuldade, fossem transformadas no grande desafio do percurso. Junto a isso, tivemos a presença de alguns dos melhores riders da América do Sul e do mundo para competir nesta ladeira, que se encontra em um lindo parque no coração da capital colombiana. A estrutura técnica estava impecável com tendas por toda a ladeira, dj na grande curva para animar o público e alimentação sem miséria para os riders. Com certeza, este evento é um dos fortes candidatos a sediar a Copa do Mundo de Downhill de 2013. Mais uma vez, as fases finais do campeonato foram realizadas debaixo de chuva, mas isso já não é mais um problema tendo em vista a evolução dos equipamentos e das técnicas para se andar nesse tipo de condição. reSulTAdoS open: 1º Dillon Stephens - CAN / 2º Patrick Switzer - CAN / 3º Douglas Silva – BRA / 4º Felipe Malaga - PER Feminino: 1º Jenny Patino – COL / 2º Reine Oliveira – BRA / 3º Marcela Giraldo – COL / 4º Lorena Barbosa – COL Junior i: 1º Rodrigo Fontana – PER Junior ii: 1º Alejandro Velazquez – COL / 2º Gonzalo Brandon – PER / 3º David Suarez – COL / 4 – Juan Silva – COL Classic luge: 1º Andres Arias – COL / 2º Alexandre Machado – BRA / 3º Walter Ribeiro – BRA / 4º Gonzalo Brandon – PER Street luge: 1º Leo Borton - BRA / 2º Alexandre Machado - BRA / 3º Walter Ribeiro - BRA / 4º Mario Jardim - BRA

Manuela Perez

SnAKe SKeleTon 2012 A pacata Potrero de los Funes foi o palco da segunda etapa do Circuito Sulamericano e nona etapa do Mundial IGSA. Potrero conta com uma ótima estrutura de pousadas e restaurantes, sem falar na internet grátis do Governo de San Luis que pode ser conectada de qualquer ponto do município. O que a cidade argentina tem de pacata, a ladeira tem de nervosa, e o “esqueleto de cobra” não perdoou esse ano! Logo no primeiro dia de evento, seguimos o padrão do Circuito e fizemos um primeiro dia de práticas livres que renderam muitos drops, mas também muitas quedas. O vento, que mudava de direção durante o mesmo drop, fez com que tudo ficasse mais difícil. São curvas seguidas de curvas, nesse que com certeza é um dos circuitos mais técnicos do Mundial. Esse ano tivemos uma novidade neste evento: as baterias foram de 6 atletas. Emoção garantida e pegas épicos fizeram deste um campeonato para não ser esquecido.

eva SaMalea

reSulTAdoS: open: 1º Danky Dean - BRA / 2º Alex Tongue - USA / 3º Thiago Lessa - BRA / 4º Nikolas Desmarais – CAN / 5º Dillon Stephens – CAN / 6º Max Gradlmiller - CAN Feminino: 1º Georgia Bontorin - BRA / 2º Rebbeca Gempler - SWI / 3º Christie Aleixo - BRA / 4º Manuela Bayugar – ARG / 5º Cami Pucheta – ARG / 6º Romina Bessone - ARG Junior i: 1º Lucas Rocha – BRA / 2º Nestor Castro – ARG / 3º Otávio Wolf - BRA / 4º Leonardo Mozin – BRA / 5º Rodrigo Fontana - PER Junior ii: 1º Willian Rubin - BRA / 2º Jonas Ritcher - BRA / 3º Gustavo Paredes PER / 4º Andrez Krob – BRA / 5º Daniel Padua – BRA / 6º Christian Bovetti - ARG Classic luge: 1º Walter Ribeiro - BRA / 2º Yvon Labarthe - SWI / 3º Rodrigo Bisquertt - CHI / 4º Ignácio Palácios – ARG / 5º Javier Trujillo – CHI / 6º Marcos Filho - BRA Street luge: 1º Leo Borton - BRA / 2º Mario Jardim - BRA / 3º Thiago Moreira - BRA / 4º Jonathan Ogralha - BRA / 5º Yvon Labarthe – SWI / 6º Cristian Vizcaya - ARG

Na página ao lado: Bateria liderada pelo campeão sul americano Dillon Stephens seguido de Thiago Lessa e Ricardo “Caco Ratos” Reis. Snake Skeleton 2012, San Luis. No topo: Diego Alempart do Chile na frente de Kevin Guevara do Peru e Lucas Haleiwa da Argentina. Copa De Los Reyes, Lima. Acima: Semi final com o americano Alex Tongue liderando a bateria. San Luis.

CoPA de loS reYeS Depois de dois anos sediando uma etapa da IGSA em meio aos Andes, o Peru transferiu a sua etapa para a bela cidade de Lima. Sem dúvidas acertaram na escolha, pois apesar da ladeira não ter um percurso como o de Tarma ou de outras ladeiras dos Andes, a estrutura e a receptividade da cidade de Lima compensaram. Porém não pensem que a ladeira da terceira etapa do Circuito Sudamericano era fácil, pois era preciso muita técnica para pilotar no apertado percurso do Morro Solar, uma região com muita historia em Lima e com um visual incrível do mar e da praia de La Herradura, que tem algumas das maiores ondas da região. As baterias foram de dois riders devido ao percurso apertado, que com certeza tem potencial para sediar uma competição de quatro riders no ano que vem com a melhora nas proteções, consideradas satisfatórias para dois atletas mas que se tornariam perigosas para quatro. Todos ficaram satisfeitos com a entrada de Lima no Circuito Sulamericano e é certo desse evento se tornar um dos mais tradicionais do continente. reSulTAdoS: open: 1º Dillon Stephens - CAN / 2º Felipe Malaga - PER / 3º Nikolas Desmarais - CAN / 4º Max Gradlmiller - CAN Feminino: 1º Reine Oliveira - BRA / 2º Giorginna Ivanoy - PER / 3º Fiorela Conroy - PER / 4º Daniela Lazo - PER Junior i: 1º Rodrigo Zuzunaga - PER / 2º Mariano Correa - PER / 3º Luis Rabanal - PER / 4º Joaquin Llona - PER Junior ii: 1º Gustavo Paredes - PER / 2º Kevin Guevara - PER / 3º Jose Mario Osores - PER / 4º Pablo Llona - PER Classic luge: 1º Gonzalo Brandon - PER / 2º Rodrigo Bisquertt - CHI / 3º Rodrigo Fontana - PER Street luge: 1º Rodrigo Bisquertt - CHI

5ª AMoSTrA CoMPeTiTiVA de GuAÍBA A exemplo de Lima, esse foi um evento novo no calendário sulamericano mesmo sendo um evento já tradicional no Brasil e que já está na sua quinta edição. Além disso, foi o primeiro evento do Circuito Sulamericano realizado em um circuito urbano. A largada era dada numa praça onde ocorreu o inicio da Revolução Farroupilha, com certeza um lugar especial para todos os gaúchos. O percurso

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Coloraa Dottori

Manuela Perez

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Na esquerda: Final da categoria open com o canadense Dillon Stephens na frente do tambem canadense Patrick Switizer. Festival De La Bajada 2012, Bogotá. Ao lado: Douglas Dalua seguido do peruano Felipe Malaga. 5ª Amostra Competitiva de Guaíba.

reSulTAdoS: open: 1º Ricardo Reis - BRA / 2º Dillon Stephens - CAN / 3º Vinicius Macaco - BRA / 4º Douglas Silva - BRA Feminino: 1º Georgia Bontorin - BRA / 2º Bianca Flor - BRA / 3º Cami Pucheta ARG / 4º Christie Aleixo - BRA Junior i: 1º Lucas Rocha – BRA / 2º Deryck Szymczak - BRA / 3º Otávio Wolf - BRA / 4º Leonardo Mozin - BRA Junior ii: 1º Jonas Ritcher - BRA / 2º Andrez Krob - BRA / 3º Thiago Mohr – BRA / 4º Leonardo Barros - BRA Classic luge: 1º Yvon Labarthe - SWI / 2º Frank Willians - USA / 3º Rodrigo Bisquertt - CHI / 4º Gonzalo Brandon - PER Street luge: 1º Mario Jardim – BRA / 2º Rodolpho Saldanha – BRA / 3º Yvon Labarthe - SWI / 4º Leo Borton - BRA

ToP SKATe Pro MAlArrArA Um dos eventos mais tradicionais do circuito mundial ocorreu na ladeira mais rápida e temida do mundo. O evento de Teutônia foi realizado pelo nono ano consecutivo no percurso de 1,2 km, onde se atingem velocidades superiores a 115 km/h no skate e acima dos 140 km/h no luge. O grande destaque deste ano ficou para a renovação dos grandes nomes do evento. Com a entrada pelo primeiro ano da categoria Junior II - que nunca foi permitida noutras edições por envolver menores de idade -, riders que nunca tiveram a chance de competir em Teutônia devido à limitação de idade mostraram que o pouco tempo de vida não é uma barreira para o nível técnico da maioria deles. A maior prova disso é que alguns competidores do Junior II também participaram da categoria Open, alguns deles sendo responsáveis pela eliminação dos favoritos e de antigos campeões do evento. A categoria feminina também esteve presente, mostrando que a evolução do esporte é tão grande que está quebrando todas as barreiras de idade e sexo.

Hoje em dia, o que nos deixa mais satisfeitos é que a IGSA Sulamerica está sendo referência de boa organização e de bons eventos. Como disse anteriormente, esse sucesso está se dando pelo comprometimento de todos os envolvidos nesse processo e que certamente elevará o nível dos atletas do nosso continente e fará com que o esporte cresça cada vez mais na América do Sul, fazendo com que sejamos uma potência do esporte não no futuro, mas sim agora. Preciso agradecer aos organizadores de todas estas etapas, ao pessoal da Arca Promotores de Bogotá, a equipe da Argentina Longboard de San Luis, a equipe da Chamam de Lima, a ASGDS de Guaiba e a toda a equipe de Teutônia, que está neste projeto há nove anos. América do Sul cada vez mais unida e forte através do Downhill! reSulTAdo CirCuiTo SudAMeriCAno de doWnHill iGSA 2012 open: 1º Dillon Stephens - CAN / 2º Felipe Malaga - PER / 3º Max Gradlmiler - CAN / 4º Diego Alempart - CHI Feminino: 1º Reine Oliveira - BRA / 2º Christie Aleixo - BRA / 3º Georgia Bontorin BRA / 4º Cami Pucheta - ARG Junior i: 1º Rodrigo Fontana - PER / 2º Lucas Rocha - BRA / 3º Otávio Wolf - BRA / 4º Leonardo Mozin Junior ii: 1º Gustavo Paredes - PER / 2º Jonas Ritcher - BRA / 3º Willian Rubin BRA / 4º Andrez Krop – BRA Classic luge: 1º Rodrigo Bisquertt - CHI / 2º Marcos Filho - BRA / 3º Walter Ribeiro / 4º Yvon Labarthe - SWI Street luge: 1º Leo Borton - BRA / 2º Mario Jardim – BRA / 3º Rodrigo Bisquertt – CHI / 4º Marcos Filho - BRA

CarloS GoMez

era curto, mas muito técnico e difícil, passando bem no centro da cidade de Guaíba. Muitos brasileiros já conheciam o percurso e já tinham participado de eventos nesta ladeira, mas a opinião geral de quem estava lá pela primeira vez era de que a ladeira era muito mais difícil do que se via nos vídeos. Pegas alucinantes e muitos tombos foram o ingrediente da penúltima etapa do Circuito Sudamericano.

reSulTAdoS: open: 1º Kyle Wester - USA / 2º Carlos Augusto Paixão - BRA / 3º Bernardo Brambila - BRA / 4º Vinicius Castagna - BRA Feminino: 1º Georgia Bontorin - BRA / 2º Christie Aleixo - BRA / 3º Vanessa Souza - BRA / 4º Giorgina Ferrero - ARG Junior ii: 1º Bernardo Brambila - BRA / 2º Leonardo Oliveira - BRA / 3º Willian Rubim – BRA / 4º Andrez Krop - BRA Classic luge: 1º Walter Ribeiro - BRA / 2º Frank Willians - USA / 3º Yvon Labarthe - SWI / 4º Ignácio Palácios - ARG Street luge: 1º Rodolpho Saldanha – BRA / 2º Walter Ribeiro – BRA / 3º Leo Borton - BRA / 4º Jades Wolverine - BRA

Kyle Wester no seu caminho para ganhar pela primeira vez Teutonia.

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Coloraa Dottori

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Subida depois de um pega fortissimo: Otavio Munhoz, Thiago Lessa, Caio Cezar, Douglas Da Silva, Danky Ovalhe. Por AlexAndre MAiA*

Carolina Dottori

hegamos ao final de mais um ano e de mais um circuito mundial e sul americano da IGSA. Todo final de ano, ouvimos falar que o ano seguinte será um ano de mudanças seja profissionalmente ou financeiramente, emocionalmente ou em qualquer outro setor das nossas vidas, mas para o downhill de competição será um ano de grandes mudanças sem sombra de dúvidas. Mudanças positivas para alguns e nem tanto para outros, mas com certeza teremos mudanças. A IGSA organiza o circuito mundial há 11 anos e está envolvida na organização do esporte há mais de 15 anos. Neste tempo, criou-se uma história muito forte, grandes nomes do esporte passaram pelos eventos homologados pela IGSA e muitos promotores de eventos aprenderam com a entidade uma maneira de organizarem eventos mais profissionais. Nesta mais de uma década de história, falhas também ocorreram como em toda entidade ou empresa. É importante admitir estas falhas, arrumá-las e seguir adiante. Acredito que os problemas que temos nos eventos e na entidade devam ser sanados com união e muito trabalho, mas infelizmente uma parcela dos envolvidos no esporte não pensa desta forma e, como todos sabem, uma nova entidade está sendo criada. Se eu der a minha opinião como diretor da IGSA, posso parecer parcial e por isso vou dar a minha impressão de toda esta situação como skatista e amante do esporte. Esta divisão da organização do esporte, ao contrário do que muitos pensam, só vai atrapalhar e atrasar o crescimento do downhill speed em termos de competição. Concordo que temos muitas mudanças para fazer nos eventos e na própria estrutura da IGSA, mas não é dividindo que vamos conseguir fazer estas mudanças.

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O esporte ainda não é grande o suficiente para que tenhamos divisões deste tipo; é momento de unirmos forças e não de separá-las. Já ouvi de muitas pessoas de fora do esporte, e que trabalham em grandes empresas (muitas delas patrocinadores em potencial do esporte), que não podem levar a sério um esporte que está se estruturando somente agora e que já está se dividindo. Ou seja, vamos perder força junto à mídia e grandes patrocinadores, que vão nos ver como crianças brigando por poder ao invés de nos ver como um grupo forte e unido trabalhando em prol de um objetivo comum. Acredito que brigas pessoais devam ser deixadas de lado neste momento, e que as pessoas envolvidas nestas duas frentes de trabalho sentem, conversem e achem uma maneira de trabalharem juntas para que todos os envolvidos no esporte - desde os promotores de eventos e trabalhadores dos mesmos passando pelos integrantes das organizações chegando finalmente aos atletas - possam ganhar algo e fazer com que nosso esporte finalmente se torne profissional, a exemplo de outros esportes como o surfe e o snowboard. Eu poderia escrever um livro sobre as mudanças que acho necessárias que ocorram na organização do downhill, mas acredito que todas essas mudanças devam ser implementadas sem apagar a história que já foi escrita até aqui. É como sempre digo, uma arvore sem raízes é fraca e não para em pé. Acredito que esta raiz será mantida na América do Sul e o Circuito Sudamericano 2013 vai ser mais forte e profissional, vamos nos tornar referencia em organização de eventos e em nível técnico dos nossos skatistas. 2013 será um ano especial para o downhill no nosso continente independente das mudanças que vão acontecer no resto do mundo.

* Alexandre Maia, 40 anos, 26 de skate - Diretor Sul Americano da IGSA Patrocínios: Downhill Machine, Academia Power Club. Apoio: Evoke, CS Team

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Apoio cultural:

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amos ser francos: faz mal ter uma marca de fora da cena skate patrocinando atletas, eventos e se utilizando do skate como forma de se mostrar ao público? Cada vez mais marcas inserem o longboard em suas peças publicitárias (bancos, construtoras, fabricas de automóveis, etc), a televisão mostra o longboard em novelas e folhetins, grandes publicações em revistas comerciais traçam um perfil do longboarder de uma forma rasa e equivocada. Com isso, a imagem do longboard vai se firmando na cabeça do grande público. Mas que imagem é essa? O incauto talvez se pergunte o que há de mal nisso? Tudo e nada. Nenhuma cena se constrói sem feedback do anunciante, seja em patrocínio de um atleta ou a realização de eventos, ou qualquer outra ação que retorne ao consumidor e ao esporte. O skate está ai em todos os lugares e é visto pelos anunciantes como uma imagem positiva à ser passada ao publico, apresentando um lifestyle altamente vendável. Estamos no alvo da moda. Inserir um longboard em uma foto ou uma novela, o relaciona diretamente ao sujeito (a), que está ali segurando o longboard e passando uma imagem, uma mensagem. Os profissionais da propaganda são hábeis em vestir e colocar os adereços “certos” ao fazer uma peça publicitária, e de certa forma aí reside a maior parte do problema. O rótulo atual, não representa o longboard como um todo. O skate é um esporte que premia o estilo individual, isto é o que deixa o esporte tão interessante e bonito. O rótulo é apenas uma forma para dar uma imagem ao produto, deixá-lo mais vendável. Não há quem nos convença que os milhões de skaters no Brasil comprem as mesmas marcas, se vistam iguais, e escutem as mesmas músicas. Aproveitar o verão como forma de vender mais um lifestyle e com isso inundar o mercado com marcas piratas é fórmula antiga. O surf foi amplamente explorado, mas até o bambolê foi uma febre de verão e deixou seu inventor milionário até que outros fabricantes resolveram fazer o mesmo. Nos preocupa o comercio que se aproveitará das reportagens e das festas de fim de ano para vender produtos de baixíssima qualidade, deixando skaters iniciantes à mercê da frustração dessa primeira experiência, já que o skate não corre, não vira, não manobra. Não foi aquilo que ele idealizou vendo vídeos ou com um amigo no role. Triste ver isso acontecendo com o longboard, que possui pessoas e marcas interessadas não no lucro rápido, mas sim em criar e desenvolver a cena de uma forma coerente, com conteúdo e preocupação com o futuro do skate. Temos que manter os olhos abertos e termos critérios na hora de escolher o que vamos consumir.

Apoiar empresas que nos apoiam é fundamental, portanto cuidado amigos(as) skaters. Informem-se e saibam separar os aproveitadores da cena, dos construtores da cena. Outro ponto negativo foi a reportagem na revista de expressão nacional (citada acima) ter usado como exemplo uma pessoa que não costuma usar capacetes, apesar de logo após mencionar que o uso de capacetes é necessário. Bom, na nossa opinião isso é se eximir da responsabilidade. O importante na verdade é usar capacete e todos os equipamentos de proteção que não foram criados à tôa. Equipamento de proteção não é para ficar bonito. É para lhe proteger e não te deixar de fora do rolê no dia seguinte. Nós optamos por transmitir qualidade, confiança e segurança aos nossos leitores. Do cuidado ao selecionar o que vamos escrever, aos parceiros à quem nos unimos para ajudar o longboard a crescer. Além da CRVIS3R que nos recebeu de braços abertos, o euamolongboard.com está presente também no blogsportsclub.com.br, um portal de esportes criado pela maior empresa de marketing esportivo da América Latina, a Traffic. Esta foi outra empresa que acreditou em nosso potêncial e nos chamou para fazer parte de um seleto time de blogueiros especialistas em seus esportes. Nosso intuito com estas palavras é transmitir aos novos skaters a importância de conhecer o máximo possível sobre a cena que os cerca (lojas, equipamentos, marcas, etc), e que com isso adquira o habito de consumo consciente.

Apoio: euamolongboard.com é feito por Alex Guerra, Klaus Duus, e Vinícius Binotte, que são longboarders, e atualizam o site todos os dias para melhor servir a comunidade longboard.

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araKin MontEiro

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Geórgia Bontorin, Iavanna, Valéria, Reine Oliveira, Annely, Christie Aleixo, Bianca Fiori e Allana.

Por Christie Aleixo*

ão poderia, neste primeiro texto, falar de outro assunto do skate que não fosse skate feminino e ladeira. Passamos por grandes mudanças significativas na última década nesta categoria, em tudo que se possa pensar em skateboarding praticado por mulheres. A modalidade street era a que mais expressava o aumento desse número de adeptas do carrinho, com skateparks a cada dia mais cheios de meninas.Apesar do mercado ainda estar “tímido” a elas, começa a se antenar mais a este público e tudo ficou por uma questão de tempo, pois grandes nomes já vinham se destacando no cenário competitivo tanto no street – com Letícia Bufoni, Eliana Sosco, Ligiane Xuxa, Bia Sodré, - como no vert – com Karen Jonz, Renata Paschini... Falando agora sobre a nossa praia, ou melhor, nossos asfaltos. O feminino sempre foi muito representativo, a categoria se manteve firme e forte através da modalidade longboard slide, pois sempre foi a que mais reuniu mulheres, fosse no “for fun” ou como ativo nas competições. A cada ano, o Circuito Brasileiro de Long/Slide, registrava a participação delas que chegavam, com linhas consistentes, manobras mais técnicas e ótimos estilos sobre o skate. Como consequência, alguns nomes ganhavam força, tendo o natural destaque entre as competições. Mas todo este crescimento não era suficiente para suprir as necessidades visando desenvolver trabalhos mais profissionais. Mesmo assim, sempre com muito esforço, eventos foram criados pelas skatistas, viagens a outros países fo-

* Christie Aleixo, skatista profissional, 35 anos, 15 de skate Patrocínios: Mad Rats, Legends Skateboards, Bomdrop!, New Skate Apoio: DEUS Acesse: www.bomdrop.blogspot.com

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ram realizadas, ocupações em mídias sempre levando as notícias, envolvimento com marcas, com o mundo burocrático do skate e aos poucos, mais mulheres surgiam para respirar essa construção, mas principalmente ao simples prazer de se relacionar com o skate. Dai, eis que chega a nova geração! Questões como preconceito, se skate é coisa de menino e estranhezas dessa natureza já não fazem mais parte do assunto skate feminino na atualidade. Tudo evoluiu, assim como a velocidade no aprendizado das girls, levando-se em consideração que o psicológico também acompanhou as atualizações dos movimentos, dos estilos e das periculosidades das práticas, além, claro, do prazer e da grande diversão. As manobras já são executadas com poucas tentativas, as ladeiras já são descidas “na base”, os corrimãos ficaram “normais” independente da altura, os vôos são mais altos e tudo isso hoje é realidade. Coloquei esta foto que foi feita, no momento da chegada da última menina, entre as tomadas de tempo da última etapa do Circuito Brasileiro de Skate velocidade, o MAD RATS DOWNHILL CHALLENGE, realizado nos dias 15 e 16 de dezembro na lendária ladeira de São João do Deserto/RS... Decidi por esta imagem, para de fato, registrar a primeira formação oficial de meninas no Speed Brasileiro. Por alguns anos a modalidade contou com 2 nomes apenas, Christie Aleixo e Reine Oliveira. Este ano, a categoria conta com no mínimo 10 participantes, Geórgia Bontorin, Iavanna, Valéria, Reine Oliveira, Annely, Christie Aleixo, Bianca Fiori e Allana. Parabéns a todas que se permitem realizar seus sonhos, independente da linha de trabalho e de role! Eternamente BOMDROP!

faCEbooK.CoM/yEsgirlsCansKatE

rafaEl azEvEDo

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documentário de longboard ganha premio No mes de novembro, o projeto Yes, Girls Can skateboard ganhou, da Secretaria de Turismo e Cultura de Taubaté - SP, o importante prêmio de MELHOR FILME com o primeiro episódio do documentário da crew de garotas do Vale do Paraíba. A idealizadora do documentário, tamyrys Marini, fala um pouco mais sobre a iniciativa: “O projeto se chama Yes, Girls Can Skateboard, e começamos de forma bem amadora, mas juntamos uma grana e fizemos o primeiro episódio por nossa conta... Passou aproximadamente um ano, e resolvi dar continuidade junto com a menina que idealizou o doc, mas em outro formato... Ai conseguimos moldar da maneira que achamos mais bacana: a kombi para o transporte, SEMPRE 6 garotas diferentes, um novo destino pra seguir viagem e dividir bem as modalidades, sendo 2 garotas de street, 2 garotas de longboard downhill e 2 garotas de longboard freeride/freestyle... E então, arrumei um patrocínio que ajudou a bancar a viagem, e fizemos em junho a gravação do segundo episódio do projeto...Parabéns às atletas Bianca Antunes, hellen santos, Karina rosa, litta luz, rafaella ignácio, tamyris Marini. E, principalmente, parabéns à equipe que fez o primeiro episodio acontecer: Mariara Freitas, hellen santos, samuel Chiovitti e Vine Almeida” O documentário ficou no mês de dezembro em cartaz gratuitamente na Sala de Cinema Mazarropi, no Centro Cultural Municipal (Pça. Coronel Vitoriano, 1, Centro - Taubaté - SP). Acesse: www.facebook.com/yesgirlcanskateboard

Bibi sucos & longboard Conhecida cadeia de casa de sucos naturais no Rio de Janeiro, a Bibi sucos sempre esteve próxima dos esportes de ação, patrocinando e apoiando entre diversos esportes, o surf e o skate. Contando com aproximadamente 10 lojas espalhadas na capital fluminense, lançaram os skates Bibi Longboards e estão para lançar a série “Bibi Skate Rock” de Longboards... aguardem! <30>

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renan lazzarotti na Colina Boards Como não poderia deixar de ser, alguns praticantes de longboard estão levando a prática para outro nível e, com isso, ficando mais técnicos e evoluindo muito. O longboarder renan lazzarotti é um exemplo de como vem perseguindo esse grau de evolução apresentado nas manobras que tem feito. Flips, impossibles, hardflips e outras inumeras manobras tem “chocado” literalmente os que nunca viram esses tipos de manobras realizadas em um longboard. Agora, pra contar com um suporte mais compatível com sua técnica, Renan acaba de fechar patrocínio com a Colina Boards e, com isso, acabaram os problemas decorrentes da falta de shapes pra evoluir cada vez mais... Boa sorte a todos!

skateboarding Across America to end Alzheimer’s: Na edição anterior, divulgamos a façanha do skatista Sash Popper, de atravesar com seu longboard, de costa a costa nos Estados Unidos, ou seja, de Nova York à Califórnia. Agora, o evento “skateboarding Across America to end Alzheimer’s - A Push to remember”, será praticamente a mesma trilha, distancia e rota, mas por uma boa causa. Em parceria com o Instituto de Alzheimer (doença degenerativa), o skate novamente vai ser utilizado por uma boa causa e ajudar a levantar fundos e doações para entidades como a Walk To End Alzheimer (Caminhada Para Acabar com o Alzheimer).

skate é destaque na capa de revista de fotografia Uma das mais importantes revistas de fotografia do mundo, a Photo news, realizou uma matéria sobre “Green Screen” (espécie de cromaquí) e utilizou imagens do skatista canadense de speed, Mischo erban como exemplo de como trabalhar esse recurso. Todos sabem como o skate sempre foi e será uma fonte inesgotável de ótimas captações de imagens, devido à plasticidade, cor, técnica e velocidade que o skate proporciona. Explorar com novas técnicas pra fotografar o esporte requer também muita criatividade e, sempre, um espírito de vanguarda pra obter o melhor resultado. E, com certeza, o resultado de toda essa composição resultou em publicar a foto do Mischo Erban estampada para o mundo!

Parque do ibirapuera reinaugura marquise, com normas para a prática de skate Depois de ser interditada para obras e reformas desde 2010, finalmente o reduto mais famoso do skate em São Paulo foi reaberto ao público. Famoso reduto por contar com um ótimo piso liso e com sua estrutura coberta, desenhado por Orcar Niemyer, a marquise do Parque do Ibirapuera está liberada com algumas normas e restrições para alguns esportes - entre eles, o skate e principalmente o longboard. Como foi divulgada aqui, com a criação da ladeira exclusiva para a pratica de skate, o longboard foi direcionado para lá e demais ruas do parque e, sendo assim, não poderá ser praticado na marquise. Da mesma maneira, algumas áreas estão proibidas de andar de skate, conforme ilustração abaixo. Prestem atenção às novas normas e regulamentações, e boas sessions!

Carlos goMEs

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Visita da surf-rodz no Brasil

Caro ratos agora de sector 9... a milhão!

O speedeiro e amante de velocidade, Ricardo “Caco Ratos” Reis, pode agora detonar e gastar à vontade o seu skate cada vez mais preciso para utilizar nas ladeiras do mundo. Agora, Caco (que ganhou a importante etapa de speed, do circuito da IGSA em Guaíba) está com patrocínio da Sector 9. Essa parceria com a marca, veio com acompanhamento do team manager na gringa, o ilustrissímo Louis Pilloni. Go GO GO, Caco!

Já faz algum tempo que o Brasil está na rota e na mira de expansão comercial em todos os tipos de ramos de negócios, que pode ser da exploração de petróleo, indústria automobilística ao skate. Sim, o skate! Com a crise mundial que está instaurada desde 2008, principalmente na Europa, Estados Unidos e Japão, fez com que o mundo voltasse seus olhos para o Brasil. A “blindagem” que a economia brasileira conseguiu fazer e passar pelo “acostamento” das dificuldades econômicas fez com que grandes, médias e pequenas empresas mirassem no nosso mercado consumidor. No skate não foi diferente. Diversas marcas estão chegando ao país, para suprir a necessidade da baixa venda nos outros paises que sempre consumiram muito. Recentemente, tivemos a visita do Wayne Gallipoli, dono da marca surf-rodz (www.surfrodz.com). A marca conta com um skate preciso e muito técnico, onde toda essa tecnologia diferenciada aplicada pode ser observada nos seus eixos com regulagens pra lá de diferentes. O equilíbrio dessa globalização está em balancear o mercado dos produtos nacionais com os importados e isso significa, entre outras coisas, investimento no próprio segmento e não apenas usufruir de um bom momento que sopram os bons ventos “na cara, ladeira abaixo”... O skate agradece!

Waldemar Predador Por Guto JiMenez | FOTOS Bruno GuerrA

Poucos caras são tão obstinados em busca de um objetivo como o Waldemar Brandi, conhecido nas ladeiras como “Predador”. Quando competia no speed, ele tinha um estilo agressivo a ponto de sempre escrever nos seus skates a singela frase “Foot-brake fuck off!” – sim, o maluco descia os picos mais velozes SEM freiar colocando os pés no asfalto... Haja slides e rodas! O tempo passou e o Predador foi perdendo a vontade de competir contra os outros, e passou a perseguir um objetivo: ser o skatista mais rápido do mundo. Depois de assistir ao Byker Sherlock atingir a marca de 144 km/h puxado por uma moto numa pista de pousos de um aeroporto na California, especialmente pro programa “Stunt Junkies”, ele decidiu que seria daquela forma que superaria os seus limites. Pouco depois, foi a vez do vert rider Danny Way inscrever seu nome no Livro Guinness dos recordes ao ser puxado por um kart, também numa pista de pouso... O objetivo do Predador tinha um problema, que era a falta de aeroportos em profusão como nos EUA em nosso país. Então, como fazer?! Simples: levar o skate de velocidade aos templos onde se cultua essa adrenalina em especial – os autódromos brasileiros. Mesmo sem o apoio ou patrocínio de quem quer que seja, e tendo de trabalhar na montagem da produção pra poder fazer parte do show,Predador conseguiu ser incluído como uma atração extra antes das provas de Formula Truck disputadas pelo país. Pensa que ele uniu o útil ao agradável?! Antes fosse... “O asfalto usado nos autódromos não é liso como o que encontramos nas ruas, é feito composto com sobras de pneus triturados pra aumentar a aderência dos carros em alta velocidade”, ensina ele. Os tempos de Formula Truck passaram, mas não a determinação de conseguir ser o skatista mais rápido a ser puxado em tow-in. Treinando as partes mental e física, Predador pretende quebrar seu recorde no evento a ser realizado no Mega Space de Belo Horizonte, a ser realizado em meados de 2013. A ideia foi do profissional Max Ballesteros, e o objetivo principal é conquistar essa marca pro skate de velocidade brasileiro, cada vez mais respeitado no circuito mundial da modalidade. “Vou precisar de parceiros que tenham a mesma vontade que eu tenho de buscar o que muitos julgam impossível, e acreditar sempre mesmo com situações totalmente adversas”, diz o Predador. Ele está negociando com a Snoway, que voltaria a apoiá-lo depois de mais de 10 anos, e ele pretende “vender o seu peixe” numa outra categoria automobilística. Não me surpreenderia se ele começasse a aparecer antes das disputas das provas da Stock Car! Nós aqui da CRVIS3R conhecemos o Predador há muito tempo, e eu já dei uns dropes nas antigas com o cara nas ladeiras de Alphaville. Acredite em mim: não é nada confortável ter um cara grande, pesado e que não freia chegando perto do seu vácuo! Por tudo isso, eu não tenho a menor dúvida que, mais cedo ou mais tarde, nós daremos a notícia de que Waldemar Brandi, o “Predador”, é o skatista mais rápido do mundo... você duvida?!

Larrissa Sampaio.

arquivo PEssoal

José “Zéquinha” Rapanelli.

thiago robErto - www.thiaguEra.CoM.br

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resultado do ranking CBsK 2012, nas modalidades longboard e downhill slide 1º Leonardo Barros 2º João Renato Jú 3º Baldur Meurer C. Neto longboard Feminino: 1º Larissa Sampaio 2º Suellen Paiva 3º Fernanda Michelini long Flat Classic: 1º Paulo Cesar Santos 2º Eduardo Aprá

3º Valter R. Mota Jr. longboard Master: 1º José Eduardo Rapanelli Zéquinha 2º Carlos Coutinho 3º Fernando Munhoz long Amador 1º Jonathan Willina Borges 2º Ilton Junior 3º Davison Paixão

arquivo PEssoal

slide iniciante: 1º Wilder de Oliveira 2º Henrique Otonni 3º Leonardo de Barros slide Amador: 1º Kaue Mesaque 2º Leandro Campos 3º Jefferson Santos longboard iniciante:

4º ladeira - indústria surf skate Quem disse que lojista não pode investir no seguimento? A industria surf skate, loja localizada em São José dos Campos, no Vale do Paraíba em São Paulo, realizou no mes de outubro, o 4º ladeira. O evento está se tornando tradição na cidade, uma das maiores da região. Boa inicitativa da loja e parabens aos organizadores!

gabriEl KlEin

A apresentadora de tevê raquel iendrich, de 28 anos, é uma apaixonada pelos boardsports e esportes radicais. Entre diversos esportes, pratica wakeboard, skate, paraquedismo, ciclismo, surf, escalada e é profissional de snowboard pela CBDN (Confederação Brasileira de Desportos de Neve). Seu profissionalismo na telinha pode ser conferido nos programas que apresenta: no Canal oFF, o programa é chamado snow Camp, exclusívo sobre snowboard; e no canal Multishow, ela faz parte do programa sem destino. Raquel gostou do projeto da revista, encarou o desafio e realizou especialmente para a Revista CRVIS3R Skateboarding essa session para as lentes do fotógrafo Gabriel Klein. Com algumas amigas convidadas, as sessions rolaram na orla da praia de Ipanema e Arpoador, na sua cidade natal, o Rio de Janeiro. arquivo PEssoal

gabriEl KlEin

raquel iendrick: tv, snow, skate...

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Revistas CRVIS3R Skateboarding Via Instagram Com distribuição gratuíta nas skate e bordshops de todo o Brasil, foi só a revista CRVIS3R Skateboarding chegar aos pontos de distribuição e alguns lojistas postaram a novidade, seja no Facebook ou no Instagram. Aqui, algumas das postagem que tivemos acesso no

Instagram... Obrigado e se quiserem ter sua foto divugada aqui, envie para nós o post compartilhando no endereço @crvis3rskateboarding ou utilize a hashtag #crvis3rskateboarding do intagram. Thanx and Keep Skatebording Strong!

Resultado Promos da edição #1 Na primeira edição da revista CRVIS3R Skateboarding, presenteamos o leitor com diversas promoções espalhadas pela edição. Aqui, os resultadose os ganhadores: • Rodas ABEC 11: Pergunta: Quais skatistas brasileiros que patrocinados pela marca? Resposta: Sérgio Yuppie, Fernando Yuppie e Junior Yuppie Ganhador 1: Moises Henriquêz (moises@XXX.com.br) Ganhador 2: Henrique Pires (hikcnr@XXX.com) • Rodas RAD: Pergunta: Qual o significado da sigla RAD? Resposta: RIDER APPROVED DESIGNS Ganhador: Jacks Quintana (jacksmq@XXX.com.br) •Skate ARBOR: Pergunta: Quem fabrica os skates da ARBOR? Resposta: A marca Sector 9! Ganhador: Gabriel Mustrangi (longpraiaclube@XXX.com) • Skate BlACK lABEl EmERgEnCy: Enviar um desenho com skate Black Label. Ganhador: Guilherme Cunha (gabucunha15@XXX.com)

Obs: enviaremos e-mails para solicitar os devidos contatos de cada ganhador.

Errata SK8 1: Corrigindo a nota que publicamos na primeira edição da revista, a SK8 1 (Skate One), não é uma distribuidora como colocamos e sim, uma loja de produtos de skate. A loja que se encontrava apenas virtual, agora está também para abrir fisicamente, no bairro de Moema, em São Paulo. Desculpem nossa falha!

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Skate Trip no Peru

Nas bajadas de

Lobitos e Lima!

TEXTO E FOTOS THIAGO BOMBA E LAURA ALLI / COLABORAÇÃO DIGITAL CAIO MATSUI

esde que nosso filho nasceu, pensamos em fazer uma viagem que unisse skate, surf e calor em um outro país. Antes dele nascer, fizemos uma trip pra Costa Rica, em seguida planejamos a sua vinda e ele veio mais rapido do que esperávamos. Fizemos algumas trips rápidas depois dele nascer para a Venezuela, Chile e Peru (Lima), mas nenhuma como queríamos, com skate e surf e sol. A viagem, inicialmente tão desejada, foi idealizada em função da Laura unir uma visita de trabalho à seus fornecedores em Lobitos (ela é agente de viagens além de skatista, e organiza trips de surf na Surftravel Company) no Peru, com uns dias de feriado prolongado em São Paulo. Programamos dar uma passadinha em Lima, que era conexão de nosso vôo e já conhecíamos antes, sabíamos que tinha altos visuais e locais “skataveis” bem diferentes. Logo depois da nossa chegada na capital, fomos pra o bairro de Miraflores, pegar um fim de tarde no famoso “Malecón Roots”, uma descida de granilite tipo uma falésia decorada, com parquinho pra crianças e calçadão pra caminhada, com um detalhe: de frente pro mar e com uma maravilhosa vista! O skate longboard com tail e nose é bem diferente do que eles estão acostumados a ver; quem pratica longboard nesta “ladeira” tem skates mais flats, parecidos com os de speed, eles praticam mais free ride e também o próprio speed. Este ano já fomos pra lá algumas vezes,

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(*) Ladeiras

F/s smith no ditch. crviS3r SkaTeboarDiNg

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skate trip

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Acima: (1) Nose slide, manobra referência de Thiago, nas ladeiras de Lima. (2) Stalefish com a “platéia” nos ares. (3) Walking no Malecon de Miraflores. (4) F/s air to disaster na pista de Miraflores. (5) Tail one foot no limite, no Malecon de Miraflores. (6) F/s grind no ditch. Na página ao lado: (1) B/s full no Malecon de Miraflores. (2)B/s tail nas “Bajadas” de Lobitos.

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sempre deixando os peruanos intrigados com nossas manobras inusitadas. Não que somos os melhores skatistas, mas o nosso rolé do Brasil é bem diferente. Não é comum manobras de tail e nose para eles (especialidade do Thiago) ou manobras de giro. Fomos em seguida à skate Park de Miraflores, uma pistinha maneira também de frente ao mar proxima à esse “Malecón”. Nela tem um bowl fundo bem irado, mas com paredes irregulares. Bom, depois de fazermos a sessão, saimos pelas ruas do bairro e jantamos um tradicional “lomo saltado”, prato típico peruano, o nosso preferido depois do Ceviche. Depois de um dia intenso, descansamos pois nossa viagem estava apenas começando. Bem cedo pela manhã do dia seguinte, saímos pro aeroporto de Lima com destino à Piura, proximo ao nosso destino final: Lobitos. Não sabiamos o que nos esperava, se teria asfalto ou se seria só de terra, pra termos uma diversão além do surf. Pra quem não sabe, Lobitos é um dos principais destinos de surf da America do Sul na temporada de maio a novembro, podendo de estender por todo o ano; são os famosos “swells de sul”. Já

sabiamos que a água seria bem gelada, mas o asfalto era uma incógnita. Como Lobitos fica a duas horas e meia do aeroporto de Piura, pegamos uma estrada plana, sem vegetação e bem desértica por uma duas horas, com muito sol e vento o tempo todo. Ficamos bem alertas com o trânsito das famosas “tuk-tuk”, que são adaptações de moto com taxi cobertas por uma capa, com 2 rodas traseiras que levam até 3 pessoas como passageiros; estas saíam do nada de todos os povoados na estrada pelo caminho até nosso destino. De repente, nosso motorista sai da estrada principal que estávamos (a Rodovia Panamericana) e entra numa estrada de terra, sem nenhuma placa.Andando por 30 minutos nesta estrada pensamos: “hum, será que realmente vai ter asfalto?” Muito maquinário furando o chão por todo o lado, em uma área controlada por militares... Inicialmente achamos bem esquisito, depois descobrimos que era uma área muito rica em petróleo. Andamos mais 30 minutos na estrada de terra e, em seguida, nossa esperança voltou: começou a ter asfalto novamente, chegando ao povoa-

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As esquerdas intermináveis de Lobitos

Skate+Love.

do. Vimos várias ladeiras no meio do aspecto desertico do local, um visual bem diferente. Fomos super bem recepcionados pelo pessoal do nosso hotel (Lobitos Lodge), um fantástico e confortavel hotel com vista pras ondas e fomos pro surf. O mar estava pequeno e o sol estava sendo enganado pelo vento. Caímos com uma roupa de borracha 3.2, pois a água é muito fria. Surfamos um pouco, pois nesse primeiro dia o mar estava pequeno, e fomos mais tarde fazer um reconhecimento do local a pé. Andando pelas ruas (uma mistura de ruas de terra com ruas asfaltadas) até o povoado, achamos uma ladeira e ao lado um corredor de agua , um ditch! O povo<46>

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ado local era bem pobre, com casinhas de madeira bem bonitinhas, todas decoradas e coloridas. Pelo que nos falaram, esse ditch era pra escorrer a água das fortes chuvas das montanhas... só que não chove há mais de 7 anos por causa do fenômeno El Niño. Esse foi um de nossos playgrounds da viagem toda! Conhecendo os locais de Lobitos, nos falaram que outros skatistas que pegam onda já estiveram lá, como o Pedro Barros e o Douglinhas Barbosa. O Thiago fez uma sessão irada nesse local e, paralelo a isso, a Laura ficou conhecendo os hotéis da região pra poder indicar o melhor no seu trabalho. Nos dias que se sucederam, o mar cresceu bastante: o Thiago caiu de longboard e se deu super bem,pois es-

Walking no vilarejo de Lobitos.

tava um crowd chato no mar. As ondas boas realmente vieram, fazendo jus à sua fama de “Indonésia de água fria”: quebrando sempre num lugar certo, elas vinham em triângulos e eram intermináveis, perfeitas! A Laura ficou na rabeirinha das ondas, pois estava achando grande demais... Nos dias seguintes arrumamos um quadriciclo e fomos novamente para nosso playground e até adotamos uma cadela, a Metche, que na verdade nos adotou. Bom, a trip foi isso aí: muito skate, surf e sol. Conhecemos várias praias: Piscinas, Baterias, Mancora e várias outras, todas lindas com um pôr do sol de cinema e muito romântico. Para quem quiser conhecer o destino, pode falar com a nossa agente de viagem particular, a própria Laura, que você terá diversão garantida!

Agradecimentos: Surftravel Company, que nos ajudou a viabilizar a trip. Lobitos Lodge Surfável Onbongo Six Trucks/Tracker Academia Corpo e Mente Us Boards Mormaii Skates crviS3r SkaTeboarDiNg

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entrevista

Entrevista:

Douglas

Dalua por Guto Jimenez | fotos Arquivo zeppelin Filmes

Abraรงando o mundo lรก do alto.

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Pode-se afirmar sem medo de errar que a história do downhill speed do Brasil pode ser dividida em AD (Antes do Dalua) e DD (Depois do Dalua), por tudo o que ele executa nas ladeiras e agiliza fora delas. Agora, é hora de você conhecer um bocado a mais do “Gaúcho Veloz”, como eu o chamo nas internas, e saber do longo trajeto que ele vem rumando pelo justo reconhecimento que desfruta atualmente. Determinação e busca pelo perfeccionismo, em altas doses; é com muita honra que a CRVIS3R divide o privilégio dessa entrevista exclusiva com Douglas “Dalua”. Crvis3r: Antes de mais nada, queria falar da satisfação que sinto em fazer essa entrevista contigo, já que você é um dos pilotos mais talentosos que eu conheço e um dos maiores guerreiros pelo skate de velocidade no país. você sempre se envolve a fundo nas atividades que exerce ou é só com o skate? Dalua: salve, salve! o prazer é meu de estar respondendo essas perguntas de uma pessoa que é uma referência pra mim...desde já obrigado pela oportunidade! Bom, tudo que faço ou começo a fazer, eu quero fazer da melhor maneira possível, não gosto de fazer nada meia boca, e meu espírito de competitividade me obriga a fazer as coisas perfeitas, pelo menos tento... (risos) eu creio que você seja um dos poucos no meio que consiga viver de downhill no país. Dá pra você comentar a respeito das satisfações e responsabilidades em ser um piloto profissional? Bom, um certo dia eu parei e falei “chega, não sou nenhum prostituto do skate, então to fora de correr eventos por cotas, se eu não me valorizar, eles é que não irão”. Depois desse dia, eu mudei meu espírito e meu modo de trabalhar e comecei a falar com marcas como atleta-empresário. foi um peitaço muito grande pois fazer isso com o DH era um tiro no pé, mas graças ao meu bom Deus, encontrei empresas que acreditaram no meu trabalho desde o começo e consegui fazer um sonho virar realidade. Junto com isso, a resposta sempre foi grande e procurei e procuro sempre dar o exemplo como pessoa, como atleta e como atleta-empresário, pois sou sozinho nesse mundo louco de patrocínios. Hoje, graças a Deus, consigo sustentar a minha filha e correr meus eventos, graças também a grandes empresas que estão na minha frente. Como é que você se envolveu com skate em primeiro lugar, foi já nas ladeiras? skate é paixão nacional, não tem como não se apaixonar pelas 4 rodinhas! Comecei no free ride longboard, depois fui para o DH speed e depois não parei mais. Cheguei a fazer outras modalidades mas a velocidade sempre foi a parte que mais me cativou, e encontrei minha liberdade dropando ladeiras pelo mundo afora.

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entrevista Quem são os skatistas que te influenciaram e ainda te influenciam? o Bob sempre foi um cara que me espelhei e me espelho até hoje, como atleta e como empresário, mas na minha modalidade tem pessoas que foram fundamentais na minha formação, como Kako Max (o Grande Mestre), junto com Manu Antuna, Diego Kasper, Marquinhos, Maia, Lilica, Maloteiro, Darryl freeman e Martin siegrist. Com quem você costuma fazer sessões? Com amigos locais, treino sempre perto de casa em são João do Deserto, isso ja acontece há mais de 14 anos sempre aos sábados à tarde quando estou por casa... sempre tem uma galera nova andando, mas o atleta que sempre puxa meu ritmo e me ajuda a evoluir é o silon Garcia, um amigo de longa data. Assim como eu, você também é fã do legendário manu Antuna – e também teve a oportunidade de dropar uma ladeira com ele. Como você se sentiu na hora e o que passou pela sua cabeça ao andar junto de um mito do speed? Cara, é a mesma coisa que conhecer o ronaldo, o pelé, o Zidane... eu conheci O Cara do skateboarding downhill, eu ficava madrugada adentro assistindo aos vídeos dele. Eu fui o único atleta do mundo que honrou a base dele, chamada de “base europeia” com o joelho no shape e as mãos para frente. Conhecer o Manu foi um presente de Deus, ele é um cara simples e muito bom, mas o melhor de tudo foi saber que hoje ele torce por mim, o meu maior ídolo hoje torce por mim, e seu filho me tem como uma das suas maiores referencias no skate. Isso é como ganhar um mundial, não tem dinheiro que pague! você se dá conta que é um dos maiores responsáveis pela divulgação do speed no Brasil? Como se sente com isso? Cara, eu não penso nisso, lido de uma maneira natural, e sei que tenho muito mais a fazer pelo speed no Brasil. Às vezes falta reconhecimento das novas gerações, mas sei o quanto fui importante e sou importante para o crescimento do DH no Brasil, é prazeroso fazer um esporte e ser uma referência. Há pouco tempo, foi anunciada a criação da iDF (international Downhill Federation) com alguns nomes de destaque no meio rachando com a iGsA. Gostaria de que você comentasse a respeito dessa polêmica toda. Complicado isso para nós, atletas de ponta, nos deixa divididos pois as melhores corridas do mundo estão na IDf hoje. A IGsA é uma grande entidade que devemos respeitar, pois ela nos deu credibilidade para estar aqui hoje. É confuso isso tudo nesse momento, mas essa resposta só o tempo dirá, tomara que seja um resposta boa para nós brasileiros.

“

Skate é paixão nacional, não tem como não se apaixonar pelas 4 rodinhas! Não tenho secret spot, gosto de dividir uma boa ladeira com amigos e tirar tudo dela, a maior evolução possível... Sozinho, eu não poderia fazer nada.

”

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Jรก tem algum tempo que a chuva deixou de ser um problema muito grande nas provas do circuito mundial: Dalua liderando o bonde molhado.

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entrevista

Um frontside perfeito e mais um adversário deixado pra trás, rotinas de longa data na carreira de Douglas Dalua.

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não é um paradoxo que o speed ainda seja uma atividade quase amadora na atualidade, quando o skate tem a maior divulgação e aceitação em todos os tempos? o speed hoje nos EUA está batendo de frente com o street, foi muito punk há 10 anos atrás. Hoje em dia, se você for em Ipanema no domingo, você não consegue mais contar o numero de praticantes de pranchas grandes, esse numero vem crescendo anualmente e com isso mais adeptos aparecem. o speed cresce sim, só que em passos curtos, merece mais reconhecimento de todos e principalmente de marcas de skate que olham apenas para uma ou duas modalidades no skate. você não acha que o Brasil tem condições de sediar pelo menos mais duas etapas no circuito mundial? eu acho que Alphaville (sp) e a vista Chinesa (rJ) poderiam entrar nessa fácil... Claro, mas não nesses lugares, na minha opinião são lugares passados. temos lugares de responsa para fazer um grande evento, como por exemplo o Morro da Lagoa em floripa, um lugar incrível, o Morro da Borussia em osório (rs), outro grande pico perfeito que tem linhas atuais da nossa evolução. muitos skatistas não gostam de serem chamados de “atletas”, mas você é um dos que fazem jus ao termo já que faz uma preparação específica

pra melhorar o seu desempenho nas competições. Como é a sua rotina de treinamentos? Eu sou atleta profissional com orgulho, me dediquei a vida para poder ser atleta, e o passo mais importante foi ser profissional e viver do skate. Eu treino forte e diariamente mas não faço academia, o meu treinamento é com outros esportes, tipo bike speed. faço diariamente 50km de pedal por dia para manter o peso e fortalecer os membros inferiores. vamos aprofundar um pouco: conta pra gente como é um dia típico de Douglas Dalua. resolvendo mil coisas sempre...família, vida pessoal, projetos, curtindo minha filha e final do dia treinamento básico de bike. Aliás, você já me falou a respeito e eu gostaria que você contasse pra galera a origem do apelido “Dalua”. Veio do Futebol, antes de ser atleta profissional, eu joguei futebol até categoria juvenil em alguns times do rs, e na época de muleque fui confundido com um outro menino do meu bairro que tinha esse apelido. Depois desse dia, virou meu segundo nome. Uma palavra: Teutônia. Defina o que o pico representa pra você. skate fAst!!! É o evento mais rápido do mundo que, quando alguém ganha, é respeitando por ganhar o

Pura técnica no backside perfeito no grab e na luva raspando de leve o asfalto, sem a menor chance pro drift.

maior de todos, é o evento que tem muita credibilidade entre nós, atletas. Eu sou o atleta que já superou essa ladeira 3 vezes, é um grande orgulho para mim. qual é a sua descida favorita no circuito mundial? Maryhill (UsA) é animal, longo e divertido, a África do sul também é bacana e eu colocaria a Australia no pacote... Ah, e teutônia também, claro, essa é a mais punk! todo skatista que se preza tem um pico secreto, ou então conhecido por pouca gente. Dá pra você dizer pelo menos a cidade onde fica o seu secret spot? Não precisa esclarecer muito, que é pro lugar não ficar crowd (risos)... Cara, você pode até rir agora, mas eu não sou desses, eu não cresci como atleta andando sozinho, eu dependo de outros atletas para evoluir e melhorar. o pico que eu mais respeito é são João do Deserto (rs), onde aprendi andar de skate, mas secret spot não tenho não, gosto de dividir uma boa ladeira com amigos e tirar tudo dela, a maior evolução possível... sozinho, eu não poderia fazer nada. o que te motiva além de sua família? Falando nisso, a pietra já tem um longzinho pra ela? (risos) Nada me motiva mais que minha filha e família, viajar é muito bom, mas voltar para casa e encontrar ela de braços abertos é a melhor parte da trip (risos)... Vejo ela todos os dias e penso, “ela depende de mim, então eu preciso honrar sempre para poder dar o melhor para ela”, não existe motivação melhor do que essa. Depois é treinar e melhorar sempre, pois nunca somos os melhores. Na realidade não existe o melhor, existe o mais bem preparado para o momento, e eu treino sempre para estar preparado para tudo. Ela ainda não tem skate, mas quando me ve chegando ela fica doida e quer sempre subir e ficar por perto do skate... será que é amor também? (risos)

“

Na realidade não existe o melhor, existe o mais bem preparado para o momento, e eu treino sempre para estar preparado para tudo.

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entrevista

Dalua a um segundo de encarar mais uma curva no Canadá.

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Temos que ter coragem de sempre tentar vencer as barreiras e lutar pelo nossos objetivos, nada na vida é fácil, tem que ter nosso suor para ser bom e ser de verdade.

”

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um assunto chato: lesões. por favor, fale sobre os perrengues que você passou e o que teve de fazer pra superá-los. Então, eu sou um cara forte e não sou atleta de ter lesão fácil, para me derrubar tem que ser algo grave, ai é muito do que acontece. Eu tive duas muito fortes na minha vida, uma em 2004 na qual perdi toda a força da perna direita depois de uma batida nos fenos (alfafa), e em 2010 quando quebrei meu joelho. fora isso, eu procuro fortalecer sempre os lugares que posso bater, para não ter lesões fáceis. Você já foi eleito “Speed Boarder of the Year” pela Concrete Wave e o filme “Dalua Downhill” ganhou o prêmio de melhor filme no FIFE (Festival Internacional de Filmes de esporte). o que falta ainda? ser campeão do mundo, e eu não vou desistir até conseguir esse sonho - na real, esse é meu maior sonho hoje em dia. Conta pra gente a respeito do projeto do filme “Douglas Downhill”, desde o início até a consagração final no FIFE. Começou em uma conversa entre eu e o renatão D’oliveira, ele era amigo do dono da produtora Zeppelin e depois de algumas semanas, fui apresentado a ele e expliquei minha situação: “eu preciso viajar, vocês podem me ajudar”... Daí veio a ideia, “vamos filmar e fazer um video”, só que a brincadeira foi ficando séria, cada trip produzia imagens de cinema, lugares alucinantes e uma amizade entre um brasileiro e um canadense. Aí eles resolveram de fazer episódios para internet, rolaram cinco e foi um sucesso, só que eles queriam mais. Eles

Agora pega, filho... Mais um tentando ficar na cola do Dalua, e só vendo a distância aumentar.

tinham muitas imagens na mão e, depois de uma parceria com outra produtora de porto Alegre, eles montaram um documentário que virou um filme, um longa de 88 minutos, ai sim só com os filés, que mostra muita coisa. Por exemplo, o nascimento da minha filha, eu quebrando o joelho, eu ganhando eventos e eu perdendo eventos, e o principal o filme foi baseado em cima da minha busca por um título e, com isso, vieram muitas coisas boas no meio.sou suspeito para falar mas é incrível o que foi feito, o modo que ficou...é emocionante!o fIfE foi uma coroação de 2 anos e meio de trabalho duro, acho que depois desse prêmio, sabemos o potencial do filme e temos certeza que muito mais vem por ai, estamos abrindo muitas portas para o skate brasileiro no mundo e isso é mais gratificante... Sem esquecer que eu sou o único atleta de speed com um filme, isso é demais! passa pela sua cabeça morar em algum outro lugar que não seja no sul do Brasil? se for o caso, onde seria no planeta terra? passa sim, mas ao mesmo tempo estou muito bem no Brasil, amo meu país, mesmo com todas as diferenças que temos. seria muito difícil sair do Brasil e viver em outro lugar, se fosse mesmo seria para dar uma condição melhor para minha filha, fora isso estou bem aqui hoje.

Dalua, pelo que te conheço, você já deve estar com as solas dos pés coçando pra dar um rolé (risos). por favor, manda um recado pra galera que vai ver sua entrevista na revista e no site. Quero te agradecer em primeiro lugar pela oportunidade, e deixar um abraço aqui a todos! Eu nunca desisti dos meus sonhos, alguns eu realizei e ainda tenho muitos a realizar. Vivemos em um mundo difícil com muitas complicações diárias, mas temos que ter coragem de sempre tentar vencer as barreiras e lutar pelos nossos objetivos, nada na vida é fácil, tem que ter nosso suor para ser bom e ser de verdade... o skate me levou para todos os cantos do mundo, por que não pode levar você também?! É só não desistir!

> DouGlAs roDriGues DA silvA “DAluA” 29 anos,15 de skate patrocínios: rayne Longboards, ronin truck, face skate, sector9, Vicious Grip tape, Mad rats, odor free, onbongo skate, risch Aerohelmets, top skate, Muir skate, Zeppelin films e Niigata sushi Bar. crvis3r skatEboarding

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| headphone TExTO E FOTOS Guto Jimenez

Bnegão & Os Seletores de Frequência:

Chegando pra somar no groove

e o mundo vai acabar em 2012, isso a gente só vai saber quando passar o fatídico dia. O certo mesmo é que o ano é de BNEGÃO e sua banda, SELETORES DE FREQUÊNCIA, que finalmente alcançaram o reconhecimento que já mantinham nas rodas mais bem informadas. Ao tocar no encerramento das Olimpíadas de Londres, e ter seu álbum “Sintoniza Lá” eleito pelos telespectadores da MTV como o melhor do ano, BNegão finalmente colhe os frutos que vem plantando há muito tempo em sua carreira. O sucesso não é estranho a ele, que se introduziu no mundo da música como o “Bernardão Erótico” da Funk Fuckers – uma das bandas que surgiram no Rio há cerca de 20 anos na época da “Hemp Famliy”, um movimento criativo que trouxe outras bandas ao cenário, como O Rappa. Os shows dos FFs eram imperdíveis, e o pacato Bernardo se submetia a uma transformação em um verdadeiro incendiário sobre o palco. Ele também executou alguns dos vocais mais nervosos e trabalhou em diversas músicas nos discos do Planet Hemp, e conviveu com a glória e os perrengues proporcionados pela fama e reputação da banda. O final do Planet trouxe a oportunidade de começar um novo projeto, mais focado no funk, dub e hardcore sem perder a base do hiphop, os Seletores de Frequência. Desde então, Bernardo vem se dedicando a misturar diversas influências sonoras e despejá-las sob forma de shows bombásticos e discos espetaculares. O primeiro petardo solo veio em 2003: o seminal “Enxugando Gelo” era a confirmação em grande estilo do talento do músico, que trouxe um hino a todos os que precisam matar um leão por dia pra sobreviverem e jamais perdem a alegria de viver. ”Funk até o caroço” pôs fogos em salões de baile, palcos de shows e cérebros antenados, que prestaram muita atenção não só ao irresistível groove. E tinha mais, muito mais: desde sons lisérgicos e viajantes como “A palavra” e “O opositor” a tijolaços de típicos de baile como “Nova visão” e “O processo”, além de demonstrações de brasilidade explícita em “V. V.”. O disco trouxe um pouco do peso dos Funk Fuckers (“A verdadeira dança do patinho”

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e “Prioridades”) lado a lado com hardcore (“Qual é seu nome?”) e até “Dorobô”, um sonzaço com levada oriental. Desde sempre inovador, foi um dos primeiros álbuns a serem disponibilizados pra download no país, bem de acordo com a atitude sempre renovadora que sempre marcou o artista. O trabalho repercutiu bem por aqui nos meios alternativos, e abriu as portas do mundo pro BNegão: show e prêmios começaram a acompanhar o cara onde quer que ele fosse. Na Europa, passou a ser tratado como o verdadeiro virtuose que é na verdade, fazendo show todos os anos pelo continente e abrindo cada vez mais portas pela América Latina. Como sempre, novas ideias começaram a pulular pela mente do músico e todas as horas e dias de shows, ensaios, estrada e experiências precisavam ser registradas de novo, cozinhando em fogo lento até que a receita estivesse no ponto. Nove anos se passaram até o lançamento de seu próximo trabalho, o consagrador e campeão “Sintoniza Lá”. O disco é um verdadeiro caldeirão fumegante de ritmos intercalados, do groove rasgado e rock pesado a reggae, tambô e até partido alto misturado com rap. Lá tem músicas pra bater cabeças e palmas, outras pra tacar fogo no salão de bailes e ainda há as mais apropriadas a uma roda de pogo bem nervosa. Tudo isso recheado com letras inteligentes, que fazem crítica social sem perder nem o foco e nem o humor, guitarras hora melódicas hora escandalosas e uma seção de metais que complementa cada música de forma original e bem bacana. Poucos discos?! Que nada, o que é bom de verdade tem que vir na dose certa, pra só fazer o bem a quem escuta... Um cara do bem, uma banda cheia de positividade e inspirados pelo que há de melhor em inúmeros ritmos; assim é BNegão & Os Seletores de Frequência. Comprem e baixem o disco, assistam aos shows e não deixem de manter contato com uma das mais talentosas bandas surgidas no Brasil nos últimos anos. A satisfação é garantida e o groove é muito bem mandado, pode apostar com certeza!

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ano 1 | edição 2

nda respo e ganhe!

dezembro 2012/janeiro 2013

Editores: Fabio “Bolota” Britto Araujo e Guto Jimenez Arte: Edilson Kato Redação: Guto Jimenez Colaboradores: Texto: Alexandre Maia, Christie Aleixo, Eduardo Sardo, euamolongboard.com.br, Larissa Sampaio, Laura Alli, SK, The Hut, Thiago Bomba Fotografia: Arakin Monteiro, Bruno Guerra, Carlos “Charly” Gomez , Carolina “Corolaa” Dottori, Denis Fioranelli, Eva Samalea, Gabriel Klein, Jeff Budro, Jon Steele, Larissa Sampaio, Laura Alli, Manuela Perez, Rafael Azevedo, Rafael Fazano, Thiago “Bomba” Lamego, Thiago “Thiaguera” Roberto Comercial: Fabio Bolota fabiobolota1@gmail.com (11) 9-6357-3492

Editora Circuito das Águas Ltda Rua Paraná, 525 – Jd. Bela Vista Jaguariúna - SP - Fone: 55 (19) 3867.0795 Diretor - Presidente: Ricardo Azevedo Coordenação: Sérgio Marini Administrativo/Financeiro: Amanda Brisola Circulação/Comercial: Priscila Sardinha Logística e Distribuição: André Luis S. Campos Distruição gratuita em lojas e boardshops (Acompanhe os pontos de distruição na página “Onde Encontrar” da sua CRVIS3R e no site: www.crvis3rskateboarding.com.br) Deus é vida! A Revista CRVIS3R SKATEBOARDING é uma publicação bimestral. As opiniões dos artigos assinados nem sempre representam a opinião da revista e sim a de seus autores. Dúvidas ou sugestões: duvidascrvis3r@gmail.com Acesse: Site: www.crvis3rskateboarding.com.br Facebook: /crvis3rskateboarding Instagram: @crvis3rskateboarding Issuu: /crvis3rskateboarding Essa edição é didicada a memória de: Maria José Britto Araujo; Willians Indião; Marquinho Ubaldo. [ RIP ]

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Próxima Edição

Xiru Sander Scherer

O futuro é pra já! Na próxima edição da CRVIS3R: Mad Rats Downhill Challenge, Reine Oliveira e descubra quem é o skatista que venceu mais de 300 provas seguidas no speed mundial.

Yan Bertinati, 16 anos, membro da nova e talentosa geração do speed, São João do Deserto, RS.

| cuide-se

por Larissa sampaio*

Verão e nutrição

im de ano chegando e já começa a preocupação de iniciar o ano novo em forma. Academias e parques lotados, onde todos querem resultados rápidos, pois o ano passou e você não se cuidou... Mas vamos lá, pois nunca é tarde pra recomeçar. A dica que vou dar é “mudar a alimentação” e observar bem se você está comendo de 3 em 3 horas, pois isso é muito importante pra quem precisa perder ou ganhar peso. observo alguns meninos que andam de skate o dia todo e esquecem de comer, deixando-os todos magrinhos demais! Faço essa observação para colocar que isso não é bom, pois eles gastam muita energia durante a session e, com isso, podem ter lesões e anemias devido à fraqueza adquirida. O gasto energético em uma session de skate é muito grande, posso afirmar isso com certeza! Assim, comer carboidratos e frutas durante as sessões e sempre tomar muita água, ajuda a se manter bem. Agora, você que está acima do peso, vamos parar de comprar besteiras (biscoitos recheados, frituras, massas, chocolates...) e começar a comer muita salada, grelhados, frutas e, claro, procurar uma atividade física que lhe proporcione prazer pra você fazer no mínimo 3 vezes por semana. Seja na academia, nas ladeiras, pistas, bike, corrida, surf... se movimentar, isso é que importa! Já que nossa revista aqui é skate na veia, vai uma dica de treino pra perder uns quilinhos pro verão… Nas minhas aulas de skate, costumo passar um treino bem legal para melhorar o condicionamento físico, aperfeiçoar a manobra e claro “perder peso”. por isso eu como bem, senão eu seco!!! pra começar, escolha uma ladeira ou pista, faça um alongamento sempre antes e depois de começar seu treino e vamos lá! Escolha umas duas manobras ou a única que tiver, isso não importa, o que vale é você descer e depois subir dando impulso de preferência com as duas pernas, normalmente eu começo dando 2 impulsos de cada lado e vou aumentando até 10x de cada lado, até subir a ladeira toda. É um ótimo exercício para as pernas e glúteos, e também para equilíbrio e força. Você pode também subir correndo ou andando bem rápido. Tentar fazer no mínimo 1 hora de treino. parar mesmo, só pra beber agua… Comece o ano treinando! Desejo a todos um feliz 2013! Beijos! Larissa Sampaio.

* Larissa de Sousa Sampaio, 39, nasceu em Goiânia, mas vive desde os 5 anos em Brasília. Empresaria, professora de ginástica e personal trainer, é formada em educação física e anda de skate há 10 anos. É a atual campeã do Circuíto Brasileiro de Downhill Slide 2012 - Longboard Feminino. Patrocínio: Grife Larissa Sampaio Sportwear. www.larissasampaio.com.br

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