UM BRASILEIRO NA BRIGA Por Adriele Marchesini | amarchesini@itmidia.com.br
O HISTÓRICO DE BAIXO INVESTIMENTO DO BRASIL NO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DE PONTA FAZ COM QUE SIGAMOS, DESDE OS TEMPOS DO DESCOBRIMENTO, AS TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS. E QUANDO SE FALA EM TI, INFELIZMENTE, O CONTEXTO NÃO É MUITO DIFERENTE: AS INOVAÇÕES CHEGAM AO MERCADO COMO UM ENLATADO, QUE LEVA TEMPO ATÉ SER ADAPTADO PARA ENTREGAR AS NECESSIDADES DOS CLIENTES LOCAIS. SOMA-SE A ISSO AS INEGÁVEIS PARTICULARIDADES DA ECONOMIA BRASILEIRA, COM SEU SISTEMA TRIBUTÁRIO, NO MÍNIMO, COMPLEXO, O QUE TORNA MUITO BAIXO O ESTÍMULO EFICIENTE AO PROCESSO DE EMPREENDEDORISMO.
É com essas particularidades, e sem o amparo de uma marca internacional, que a UOLDiveo trata diariamente. A companhia, que nasceu em 1999 para atender à demanda das chamadas pontocom, na época da Bolha da Internet, foi adquirida em 2010 pelo UOL, quando ganhou o nome que combina as duas marcas. Antes da aquisição, Marco Américo, hoje COO da empresa, atuava na Diveo, e viu todo o processo acontecer – da transformação do próprio mercado à da marca. Nos últimos cinco anos, o grupo como um todo adquiriu 30 companhias. Apenas a unidade de data center abocanhou cinco empresas, de aplicação a segurança, e hoje se posiciona como provedora completa, com capacidade – e diferenciais – para competir com gigantes, como IBM. O trabalho é árduo, especialmente depois da chegada direta da Amazon Web Services ao Brasil, e Américo reconhece isso. O objetivo, então, é unir as forças das unidades da empresa para entregar, ao cliente, um “prato colorido”, onde uma composição de soluções enderece todas as necessidades apresentadas.
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