''Os asteróides passam perto''

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''Os asteróides passam perto'' Fonte: Revista Época, 11/03/2011 (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI217555-18049,00DIAGRAMA+OS+ASTEROIDES+PASSAM+PERTO.html) André Aleotti e Andressa Cosenza 3A No dia 4 de fevereiro deste ano, um asteróide passou a 5.480 quilômetros da Terra. É a menor distância já registrada pela Nasa, a agência espacial americana. Ele tinha cerca de 1,3 metros de diâmetro. Cinco dias depois, outro asteróide, de 3 metros, passou a 115.300 km da Terra. É bem mais perto do que a órbita da Lua. Caso caíssem na Terra, esses corpos provavelmente seriam queimados pelo atrito com a atmosfera e não causariam grande dano. Mas sua passagem mostra como os asteróides estão próximos. Um objeto desses com mais de 10 metros já poderia derrubar um prédio. A NASA só monitora pedras espaciais com mais de 140 metros, capazes de destruir cidades. Os menores são registrados apenas quando passam perto da Terra, como aconteceu nas últimas semanas. Acompanhar mais asteróides pode ajudar a montar um sistema capaz de impedir uma hipotética colisão com nosso planeta, no futuro. Há várias formas de se prevenir uma colisão: para asteróides pequenos e que estão longe de Terra, com a gravidade de uma nave espacial é possível desviá-los. Para asteróides médios e com uma maior proximidade, uma colisão com uma nave seria necessária para desviá-los. Se um asteróide fosse de tamanho maior, seriam necessárias bombas nucleares para destruí-los, segundo a revista. Já houve casos em que asteróides chegaram à Terra. O caso mais famoso ocorreu há 65 milhões de anos, exterminando os dinossauros. Em 1930, meteoros caíram no vale do Javari, no Amazonas, deixando uma cratera de um quilômetro de diâmetro. Apesar da NASA ser responsável por rastrear os asteróides que


ameaçam o planeta, nenhuma verba foi destinada para a construção de qualquer telescópio rastreador. O maior problema para os pesquisadores não é os asteróides já mapeados e sim os não mapeados, pois não se sabe o tamanho e capacidade de destruição deles. Outro problema relacionado a este assunto é a falta de projetos de monitoramente no hemisfério Sul. O observatório de Siding Spring, na Austrália, que servia de base para a observação na parte sul, acaba de ser desativado. Resta-nos o observatório Los Molinos, no Uruguai, que apenas observa asteróides já rastreados, não possibilitando o descobrimento de novos objetos no espaço. O Brasil, quase sempre considerado inferior nas áreas tecnológicas, foi escolhido para abrigar o telescópio Impacton. O aparelho foi instalado no sertão de Pernambuco, pelo clima seco na maior parte do ano e as poucas nuvens. Apesar do entusiasmo com esse novo aparelho, ainda não há previsão para iniciar o rastreamento, mantendo a ''cegueira'' no hemisfério sul. Uma solução possível para todos estes problemas seria o maior investimento mundial nesta área, possibilitando assim um maior mapeamento de novos objetos no espaço, trazendo mais segurança à população, que ainda tem uma visão muito errada sobre este assunto. Esta visão errada pode ser causada por muitos fatos, mas o principal é o uso errôneo deste assunto pelas grandes companhias de filmes, que nos fazem ter medo de uma possível colisão entre a terra e um asteróide, o que é pouco provável.

Refêrencias: Revista Época, 11/03/2011 Wikipedia-Asteróides, disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Asteroide> Acesso em 2 de março de 2011 De olho no mundo, disponível em: <http://dolhonomundo.blogspot.com/2011/01/nasa-diz-que-nao-tem-condicoes-


de.html> Acesso em 2 e 17 de março de 2011 Tipos-Monitoramente dos Asteróides, disponível em: <http://www.tipos.com.br/areas/ciencia/blog/?bookmark=Xz0zNDE0NjM3Jl9fa2V5X189YWdWMGFYQnZjM0lNQ3hJRVRtOWtaUmpx bzA4TSZjcmVhdGVkPTIwMDktMDgtMDUrMTAlM0E1NSUzQTA1> Acesso em 2, 17 e 18 de março de 2011



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