Revista Domínios - ed. 160

XiV 160 set. 11 Gratuita

os

relacionamentos já não são mais os mesmos...

especial saúde os novos velhos do brasil empresa amiga do meio ambiente

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editorial

N

a maior parte do Brasil não temos grandes distinções entre as estações, principalmente na nossa região, cada vez mais quente. Mas, o que percebemos e até sentimos é uma mudança de disposição, de ânimo. Afinal... CHEGOU A PRIMAVERA. Esse nosso estado de espírito tem a ver com a posição dos astros, da Terra, do Sol. Tudo parece mais leve, mais claro, mais ameno, mais prazeroso. E é com esta alegria e prazer que apresentamos mais esta edição da Domínios.

Trazemos um assunto, polêmico e atual, que atinge todas as famílias. Diversas formas de relacionamento estão surgindo e mudando a maneira como as famílias são constituídas, contudo, o mais importante é que os princípios e valores sejam válidos em todas as uniões.

Aproveitamos a estada do Chiclete com Banana e de Ivete Sangalo na cidade e realizamos uma entrevista deliciosa com estes encantadores personagens.

Em outubro temos a comemoração do Dia do Médico (18) e do Cirurgião Dentista (25). Por conta disso, apresentamos a trajetória de sucesso de alguns destes profissionais muito importantes em nossas vidas.

Em outubro temos também a homenagem ao Dia do Idoso (1). Atenção aos ensinamentos passados por esses experientes senhores e senhoras. Para usufruir de uma boa maturidade devemos ter uma boa juventude.

Em sustentabilidade trazemos exemplos de duas empresas da região que assumiram a sua parte na responsabilidade de criar processos de trabalho e de produção, visando a preservar o eco sistema do Planeta. Atitudes, muitas vezes simples, fazem uma grande diferença, quando analisadas pelo ponto de vista macro.

Nossos colunistas, também prazerosamente, dedicaram a você temas atuais e relevantes.

Boa Leitura.

Genny Catanzaro Zarzour e Valéria Garcia

Capa Relacionamento Photo Adam Edwards

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sumário

DOMÍNIOS

®

A MELHOR SOLUÇÃO EM COMUNICAÇÃO

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relacionamento

Os relacionamentos já não são mais os mesmos...

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ANO XIV EDIÇÃO 160 setembro DE 2011 Distribuição Gratuita

evento

Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu

cotidiano 32 Os novos velhos do Brasil

sustentabilidade 38 Empresa amiga do ambiente

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Lipoaspiração, eu posso?

42 clicks Malu Rodrigues

veterinária 44

46 oftalmologia Moscas Volantes

artes 48

50 social

educação 52 Lenços, os melhores acessórios!

Nenê Homsi

53 dicas Presentes / Serviços

jurídico 54

56 dermatologia

O direito e a felicidade

Lábios jovens e sensuais sempre

odontologia 58 Implantodontia

supernovas 62 Valéria Garcia

Conheça alguns profissionais da saúde

36 estética

Cuide da visão de seus pets A arte dinâmica expressiva

especial saúde

60 moda A moda nos dias de hoje

64 livro/cd/dvd Flaviana Ribeiro

é tudo verdade 66 Um cântico aos galos MISSÃO: Ilustrar, divertir, informar e facilitar a vida do leitor. Publicação mensal exclusiva da PLANO EDITORA R. Américo Gomes Novoa, 670d – 17 3201.4100 – S. J. do Rio Preto/SP EDITORA RESPONSÁVEL: Valéria Garcia • EDITORA DE ARTE: Genny C. Zarzour JORNALISTA RESPONSÁVEL: Malu Rodrigues MTB 44.529-SP • REVISÃO DE TEXTO: Loreni F. Gutierrez DIRETORA DE MARKETING: Valéria Garcia • COMERCIAL: Adriana Volpe • Rafaela Betinardi PROJETO GRÁFICO: Plano Editora • DESIGNERs: Betinho Silva • Alan Altero • COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Ana Maria P. Borges • Cris Oliveira • Daniela Baptista • Elaine Datti Moraes • Flaviana Ribeiro • Hamilton Castardo • Dr. Heitor Bernardes Cosenza • Dr. José Renato V. Bertazzo • Larissa Moscheta • Dr. Lucas Bahdour Cossi • Malu Rodrigues • Natália Clementin • Nenê Homsi • Renata Brito • Romildo Sant’Anna • Dr. Sydnei D’Andrea • Dra. Silvia Strazzi • Sylvia Santini • Valéria Garcia ATENDIMENTO AO LEITOR: dominios@revistadominios.com.br • IMPRESSÃO: 9.000 exemplares • DISTRIBUIÇÃO: diretamente em todas as residências dos condomínios parceiros da revista em Rio Preto e Mirassol, 300 pontos na cidade e região, devidamente protocolados . *As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não expressando a opinião da Editora. ** A Revista Domínios é propriedade exclusiva da Plano Editora, a reprodução de suas matérias, fotos e anúncios sem a devida autorização estará sujeita às penalidades previstas por lei.

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Redes sociais.

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sustentabilidade relacionamento

malu rodrigues Renata Brito

foto Dean Mitchell

Casar não é mais necessário, juntar os trapos está na moda, dormir na casa da namorada ou vice-versa deixou de ser tabu.

Os

relacionamentos

já não são mais os mesmos...

C

omo você vê essa situação? Você se encaixa neste perfil moderno dos relacionamentos ou ainda prefere o tradicionalismo de antigamente?

O momento é de reflexão, o mundo mudou e pede adaptação aos novos ideais da sociedade.

Há pouco tempo, definir o relacionamento das pessoas era muito mais fácil: solteiro, namorando, noivo ou casado. Agora, além desses, existem tantos outros que já nem se consegue definir. Sem contar a facilidade com que os jovens e até mesmo os mais maduros têm em iniciar e terminar um relacionamento, sem qualquer medo ou dificuldade.

O sonho de casar, ter filhos, enfim, construir uma família, há um bom tempo está longe de ser um objetivo de vida de boa parte das pessoas. Os modelos de relacionamento mudaram, casar não significa mais estar “casado”, ou seja, nada é oficial, não se precisa mais de testemunhas ou juiz. Basta morar junto que, dependendo da durabilidade, a união já pode ser reconhecida legalmente.

E há também quem opte por oficializar o casamento e morar em casas separadas, isso mesmo, a união existe, porém, cada um tem seu espaço e sua individualidade bem assegurada, dispensando as confusões e o desgaste que o dia a dia pode provocar. E os jovens? Estes estão começando a vida sexual cada dia mais cedo e já não têm mais motivos para esconder a situação da família.

Na teoria parece ser uma situação tranquila, mas... e se acontecer na sua casa?

Pai... mãe... meu namorado vai dormir em casa!

Quando essa frase soa aos ouvidos dos pais, logo bate o desespero: “Na minha época não existia essa liberdade. O que fazer? Minha filha(o) cresceu!”. Essa é uma reação comum, porém cada família tem uma conduta dependendo do seu modelo de criação.

A permissão para que os filhos durmam em casa com o seu par é sempre polêmica. De uma forma ou outra, os pais veem a situação como um incentivo à sexualidade dos filhos, o que provoca reflexão nas atitudes da família. Hoje, acredita-se que um em cada três adolescentes de classe média tem permissão para dormir na casa dos pais com o parceiro. Alguns pais acreditam que desta forma têm controle da sexualidade do filho. Outros alegam reconhecer as necessidades do filho e optam por proporcionar um espaço seguro para que ele

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sustentabilidade relacionamento

malu rodrigues Renata Brito

possa exercer sua sexualidade. Muitos pais encaram a situação com normalidade e, diante da violência, preferem saber que o filho está no quarto ao lado em segurança. No entanto, muitos pais se sentem constrangidos e não admitem que o filho durma em casa com o seu par. Segundo a psicóloga Karina Rodrigues, não há como dar um modelo pronto e certo sobre a situação (aceitar ou não aceitar), pois há pais que preferem que seus filhos estejam em casa com responsabilidade do que em locais perigosos. De maneira geral, é preciso que exista limites no lar. “Os pais devem ensinar o respeito e aproveitar a ocasião para educar o filho ou a filha sobre alguns assuntos. Devem explicar aos filhos que cada um tem seu espaço. Que a casa é um ambiente familiar e que não pode ser desrespeitado. Nada de andar com roupas íntimas pela casa, por exemplo. Resumindo, os pais devem ver esse comportamento como algo comum nos dias de hoje, mas não acatar o que o filho impõe. Os pais devem conversar com os filhos e estabelecer “as regras da casa”. Não é porque os pais do amigo deixam, que eu tenho que deixar”, salienta.

Atualmente é comum este comportamento por vários motivos: jovens que casam com mais idade e os filhos são arrimos de família. E, para os jovens é algo natural. “O relacionamento entre os jovens de hoje é mais aberto, proporcionando, assim, uma aproximação harmoniosa entre os jovens e as famílias.

Quando existe um bom entendimento familiar este comportamento é aceito pelos pais sem muita dificuldade. Tem aí o afeto com a namorada do filho”, complementa Enide Lucas Salvador, psicóloga clínica. Ser adolescente não é fácil. Os pais devem sempre tentar compreender o comportamento do jovem.

E o adolescente deve respeitar o modo de pensar dos pais. O ideal é conversar com os pais e pedir o consentimento evitando constrangimentos.

Vamos morar juntos!

O casamento tradicional tem se tornado menos comum, mas as pessoas continuam morando junto. No fundo, não há muita diferença entre um e outro, apenas um pedido oficial.

Porém, para muitas famílias esse é um grande problema e não uma solução.

“Pessoas de mais idade foram criadas para casar e terem filhos. Um modelo familiar de compromisso e união. Os pais devem falar com os filhos sobre compromisso, comprometimento e principalmente respeito. Ensinar esses valores é fundamental para que se consiga viver bem. Mesmo não estando casado no papel, devemos respeito e estamos dentro de um compromisso. Hoje em dia esses valores estão se perdendo, pois não têm sido passados. Ter respeito com o companheiro é mais importante do que ser casado ‘de papel passado’”, explica Karina.

Nos últimos anos tem crescido o número de jovens que estão optando por não se casar e muitos também não querem ter filhos. Na grande maioria dos casos, a argumentação é de que, casamento não dá certo e que os exemplos de problemas familiares estão em todos os lugares. Karina salienta que cada caso é um caso, pois cada pessoa tem uma maturidade. “Na atualidade há várias razões para que os jovens não se casem, desde experiências familiares ruins até problemas de dinheiro. Os pais devem sempre (desde que o casal assuma sua própria vida emocional e financeira), perceber que a vida é do casal e, portanto, eles devem escolher o que é melhor, sempre com o apoio dos pais e muita conversa”.

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relacionamento sustentabilidade

malu rodrigues Renata Brito

Enide, acrescenta que morar junto e não casar não exime o casal da responsabilidade conjugal, pois “morar junto”, hoje, caracteriza-se um casamento. “Muitos jovens dizem que “casar é caro”, o que importa é o afeto, o carinho, o entendimento, o companheirismo. Alguns moram juntos e, com o tempo, com a convivência e com a chegada de filhos, sentem necessidade de se casarem para a formalização do relacionamento”, salienta.

foto Dmytro Konstantynov

O relacionamento entre os jovens de hoje é mais aberto, proporcionando, assim, uma aproximação harmoniosa entre os jovens e as famílias.

Não quero casar!

Em uma sociedade tradicionalista em relação ao matrimônio, o número de solteiros por opção cresce a cada dia, e nesta nova concepção nasce um novo estilo de vida. As pessoas estão, cada vez mais, se preocupando com o trabalho, ou seja, com a realização profissional, impedindo-as de ter um relacionamento mais intenso com as pessoas. A busca constante por capacitação faz com que as pessoas tenham menos tempo para cuidar das relações afetivas.

As pessoas estão casando mais tarde ou nem casando, porque preferem priorizar a carreira e isso as tornaram um pouco solitárias. O tempo para namorar, sair, passear, é cada vez menor. A família, o amor e os romances vêm sempre em segundo plano, enquanto que os filhos apenas se inserem num terceiro lugar, contrariando a tendência de outros tempos em que o casamento e a família eram a principal meta existencial a atingir.

Com a mudança de valores da sociedade moderna, estar com alguém tornou-se superficial, pois as pessoas não querem se envolver, sabem que podem ter sexo a qualquer momento, em qualquer lugar. É o novo tipo de relacionamento, não só dos jovens, mas dos mais maduros também: o tão famoso “ficar” sem assumir responsabilidades. D

Riosoft é

premiada

A

foto divulgação

empresa rio-pretense Riosoft, Cia. Brasileira de Software e Serviços, foi uma das vencedoras do Prêmio Acirp 2011. Ao lado de outras oito empresas da cidade, a Riosoft, dirigida por Altamiro Castelan, Assis Castelan e Rogério Cesar de Aquino, recebeu o prêmio na categoria Serviços, em cerimônia realizada na noite da última quarta-feira (24), no Teatro Municipal “Humberto Sinibaldi Neto” e passou a fazer parte de um grupo de 356 empresas que, nos últimos 57 anos, mereceu o reconhecimento da Acirp.

Durante o evento, o presidente da Acirp, Maurício Bellodi, destacou a importância e a lisura da premiação. “Sei muito bem o que passamos na vida empresarial e que não é nada fácil chegar até aqui. Esse momento é de glória, de muito sucesso. A escolha das empresas premiadas é um processo rigoroso. Tivemos categorias com mais de 25 empresas e mais de 30 quesitos foram estudados, como uso de embalagens descartáveis, responsabilidade com o consumidor e benefícios aos colaboradores. Todos aqui fazem jus ao prêmio recebido”, afirmou Bellodi.

O diretor comercial da Riosoft, Altamiro Castellan, disse que o momento é especial. “Já estamos com mais de 20 anos de atuação, mais de 900 clientes em todo o país e receber um prêmio da nossa Associação Comercial é algo muito especial. Vem coroar o nosso trabalho”, afirmou.

Rogério Aquino que, ao lado de Altamiro e Assis, recebeu a premiação no Teatro Municipal, falou sobre os novos projetos e o momento do setor de TI no país. “O mercado de TI não pára e nós da Riosoft estamos trabalhando muito em novos projetos para lançarmos neste segundo semestre. São projetos nacionais que irão agitar a área de TI, algo bem inovador”, disse Aquino, adiantando algumas iniciativas da empresa para os próximos meses.

Assis Castelan, diretor administrativo do grupo, está otimista com o atual momento do setor na cidade, com a implantação do Parque Tecnológico. A Riosoft será uma das empresas que se instalará no local. Na última semana, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Paulo Alexandre Barbosa, informou que o governo estadual irá liberar R$ 7,2 milhões para a implantação do empreendimento. O anúncio foi feito em seminário, na Unip.

“Já faz alguns anos que estamos esperando pelo Parque.

Teremos mais espaço e possibilidade de crescer, gerar mais empregos”, disse.

No Prêmio Acirp 2011, a Riosoft foi avaliada em relação a critérios como associativismo, geração de empregos, inovação de produtos, abertura de novos mercados, tradição, empreendedorismo dos seus dirigentes, investimentos realizados nos últimos anos, entre outros itens. Ações de responsabilidade socioeconômica e ambiental e a existência de um Código de Ética também foram consideradas.

A Riosoft também foi premiada nacionalmente pelo seu desempenho. Foi selecionada pelo terceiro ano como uma das melhores empresas de TI e Telecom para se trabalhar no Brasil. A empresa foi indicada ao prêmio “Melhores Empresas Para Trabalhar – TI & Telecom”, promovido pela Now! Digital e o Great Place to Work. O ranking foi divulgado em 20 de Agosto, em evento realizado em São Paulo, onde as 95 melhores empresas da área de TI e Telecom do país receberam a premiação. D

publieditorial

pela ACIRP Rio Preto

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evento

Cris Oliveira

Atrás do

trio elétrico

só não vai quem já morreu

O

s amantes da maior festa popular do mundo são unânimes em dizer que, uma vez por ano é pouco, o ideal era ter carnaval mais vezes. E foi assim que surgiram as micaretas, para suprir esses corações sedentos de festa, alegria e boa música. Rio Preto se preparou para o maior evento do noroeste paulista, que recebeu cerca de 45 mil pessoas de todas as partes do Brasil. São 13 anos de Carnariopreto, que em 2011 aconteceu entre os dias 23 e 25 de setembro. Além de tradicionais nomes do axé, a atração contou com Top DJs, todas as noites.

E se atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu, a Domínios não perdeu tempo e, em animadas conversas ao pé do ouvido, trocou ótimas ideias com ninguém menos que Ivete Sangalo e Bell Marques, do Chiclete com Banana.

Chiclete com Banana Além do vocalista e guitarrista Bell Marques, a banda Chiclete com Banana é formada também por: Walmar (bateria), Waltinho Cruz (percussão), Wadinho Marques (teclado), Deny (percussão) e Lelo (contrabaixo).

Domínios Muitas pessoas não sabem, mas você e seu irmão Wadinho começaram como Banda Scorpions. Como foi essa transição para Chiclete?

Bell Marques O Scorpions cumpriu o papel dele num momento em que os jovens do Brasil eram seduzidos pelas músicas americanas. Quando nós resolvemos sair para fazer o tipo de música que o Chiclete faz, e subimos no trio elétrico, ainda éramos Scorpions. O Chiclete chegou, exatamente, por conta da trajetória de uma coisa já ultrapassada. Era um projeto novo que tinha sua própria personalidade. Isso contribuiu para que chegássemos onde chegamos, e da forma que chegamos.

D. E a marca Camaleão? Como é esse casamento com o Chiclete?

B.M. Passamos por vários blocos em Salvador, até que fomos convidados a fazer parte dessa equipe. Éramos uma equipe muito boa, e encontramos outra equipe muito boa. Começamos a divulgar o nome Camaleão para o mundo inteiro, através das nossas músicas. Daí nasceu a “patinha”. Hoje se difundiram as duas coisas. Essa fusão foi uma jogada de marketing que funcionou e é uma coisa muito positiva no cenário de marcas do mundo inteiro. Recebemos, várias vezes, premiações sobre cases de marcas.

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Cris Oliveira

D. Qual a diferença de puxar um trio em Salvador e em outras cidades?

B.M. Hoje praticamente não tem mais nenhuma diferença, porque Salvador foi “invadida” por turistas. E quando vem para São José do Rio Preto, acaba trazendo uma grande quantidade de turistas também, que são as pessoas que acompanham o Chiclete. Então essa troca faz com que tudo que aconteça no país tenha essa mesma sintonia. A diferença única, é que o carnaval de Salvador é muito maior, pois recebemos três, quatro milhões de pessoas. Mas a alegria é muito parecida.

D. Raspar a barba foi para você a maior jogada de marketing do carnaval 2011. Como foi isso? Era mesmo um contrato com a Gillette?

B.M. As pessoas acham que houve um contrato, mas não. Essa foi uma jogada de marketing minha. Nós tínhamos um contrato com a Gillette, que patrocinava nossos blocos, e eu iria cantar a música “lá lizinho” durante o carnaval.

Mas não tinha um contrato para tirar a barba. Porque eu não assumo esse tipo de responsabilidade, que envolve coisas da minha vida porque eu não gosto de me tornar refém de alguma coisa. Eu sempre tive vontade de me ver sem barba. Minha mulher, meus filhos, meu gato, não me conheciam sem barba. Só que eu não podia simplesmente aparecer sem barba, na quinta-feira de carnaval, as pessoas precisavam entender o que estava acontecendo. Então propus uma parceira para a Gillette e fizemos um evento. Eu particularmente gosto do meu rosto com barba. Mas pelo menos matei a curiosidade de saber como eram meus lábios, (risos).

D. E como pudemos definir um chicleteiro?

B.M. (muitos risos) Todo mundo que tem um sorriso estampado, que é feliz, é chicleteiro. Os chicleteiros são as pessoas movidas por muita alegria e felicidade. Se você não estiver de bem com a vida, não consegue ver o Chiclete com Banana tocar.

D. Outra surpresa do carnaval foi a banda Oito7 Nove4 comandada por Rafa e Pipo. Como é ver seus filhos despontando para a carreira artística?

B.M. Quando eles diziam, na adolescência, que queriam seguir a carreira artística, a gente ia relevando, porque eles poderiam mudar de ideia. Quando chegaram na idade adulta (o Rafa é formado em Administração e o Pipo faz o curso de Publicidade), disseram que iriam seguir a carreira. A família se uniu e explicou para eles que a carreira é dificílima, super ingrata, e que não é somente o glamour. Eu disse que, como sou um artista bem sucedido, eles precisam ser muito melhores, principalmente na parte musical. Mas eles se prepararam e eu acredito que a banda fará parte do cenário nacional, porque eles são muito habilidosos.

Ivete Sangalo Domínios Você já lotou o Maracanã, abriu as portas da sua casa, e parou num dos espaços mais badalados de Nova Iorque. Quais os próximos passos?

Ivete Sangalo Tem muita coisa ainda para fazer. Mas, por enquanto, estamos trabalhando em cima dos resultados positivos do DVD. Tá sendo maravilhoso fazer a turnê desse show e ver a receptividade do público. A galera canta todas as músicas, do início ao fim do show.

evento

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Cris Oliveira

D. A sua casa fica em um lugar privilegiado, com uma das vistas mais bonitas de Salvador, e está no circuito mais tradicional do carnaval. Isso é o suficiente, ou você aproveita outras maravilhas da cidade?

I.S. Salvador é demais, né? Uma cidade encantadora. Tem muita coisa linda para ser vista. Sempre que posso, gosto de dar uma volta pela cidade, ir na Ribeira tomar um sorvete (a sorveteria do bairro da Ribeira é a mais famosa da cidade).

D. Parte do seu sucesso se deve ao fato de ser extremamente acessível ao público. Em algum momento já teve sua privacidade invadida?

I.S. Eu gosto de estar sempre em contato com os meus fãs, isso é primordial. A gente brinca, conversa, se diverte. É uma troca que me engrandece, enquanto artista. Acho que por isso as pessoas respeitam o meu espaço.

D. No carnaval, você não se intimida em cantar hits de outras bandas, mesmo que eles estejam concorrendo com uma música sua. Por quê?

I.S. O Carnaval de Salvador é festa. Eu canto o que as pessoas que estão na rua querem ouvir. O sucesso do nosso carnaval se deve ao público e, é pensando neles que eu faço a festa. Além disso, tem muita gente boa fazendo música na Bahia, né?

D. No palco, ou no trio? Por quê?

I.S. São emoções diferentes, não dá para comparar. O que importa é que eu esteja cantando e que meus fãs estejam me assistindo, (muitos risos).

D. Qual a diferença em puxar um trio em Salvador, e em outras cidades?

I.S. Salvador tem a energia do carnaval, é muito emocionante. Tem gente do mundo todo que vem para te ouvir cantar. É uma festa única. Vários artistas na rua, música o tempo todo. A cidade respira alegria.

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D. Qual é o perfil de um tiete da Ivete?

I.S. Tem que ser louco por mim, assim como eu sou louca por eles, (risos).

D. Uma cena marcante do carnaval de Salvador foi quando você chorou junto com o Saulo Fernandes, ao cantar a música “Tão Sonhada”, o que levou o público ao delírio. Como foi isso?

I.S. Música me emociona sempre. Essa tem uma letra linda, né? Quando soube que Saulo estava ali, no Circuito, quis fazer a homenagem a ele, que é um amigo querido. D

Especial Saúde

O

desenvolvimento da medicina como ciência iniciou com Hipócrates (460 – 357 a.C.), médico grego, que passou a basear os princípios da medicina no estudo meticuloso da natureza, iniciando sua separação da religião e superstições.

Vem dele e de sua dedicação aos Deuses, à ciência e aos homens, o juramento que até hoje orienta os médicos do mundo todo.

São Lucas, que também foi médico, é o padroeiro desses profissionais e no Brasil, assim como em várias nações, o dia 18 de outubro é reservado para homenagear o Santo e seus companheiros de profissão.

A profissão de Cirurgião Dentista é muito mais recente. No Brasil, a data escolhida para homenagear este profissional foi estabelecida em 25 de outubro de 1884, dia em que foi assinado o decreto que criou os primeiros cursos de odontologia no país.

Os avanços tecnológicos nesta área são tão imensos que em 1884 se ensinava a arrancar dentes na faculdade. Hoje, 127 anos depois, ensina-se a implantar dentes.

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ESPECIAL saúde

Natália Clementin

fotos Alessandro prette

Fazendo a

diferença Dr. Marcelo Mendonça – CRM-SP 76.409

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umildade e aprimoramento contínuo são características indispensáveis na profissão de médico, segundo o especialista em oftalmologia Dr. Marcelo Mendonça. Com 44 anos, 13 deles dedicados aos estudos relacionados às doenças dos olhos, Dr. Marcelo se formou em medicina na Universidade de São Paulo (USP-Pinheiros) em 1992 e fez residência médica na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM), onde permaneceu até 1998, quando foi estudar em uma das instituições educacionais mais prestigiadas do mundo, a Harvard University (EUA). Lá, concluiu a especialização tipo “ressearch fellowship” em glaucoma e catarata. Em 2009, o médico esteve à frente de um método inovador, o trabeculoplastia seletiva a laser, ou TSL, tratamento para glaucoma que pode substituir ou diminuir o uso de colírios.

Há 8 anos, Dr. Marcelo Mendonça é diretor-regional da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) e diretor presidente da clínica Glaukos, pioneira no Brasil na cirurgia de desobstrução trabecular a laser (SLT), que limpa os canais internos do controle da pressão ocular. Ao contrário dos lasers antigos, essa inovação do tratamento não provoca microqueimaduras e pode ser repetido indefinidamente. A clínica Glaukos oferece tratamento personalizado e de alto padrão, com atendimento exclusivo e de qualidade.

Ser médico, para ele, é primeiramente gostar do que faz, estar à frente e ser pioneiro em técnicas. Para isso, dedica-se aos estudos, participa de congressos, escreve artigos em revistas e livros. “Gosto muito do que faço, os resultados satisfatórios compensam o sacrifício. Saber que você fez a diferença na vida das pessoas é emocionante”. Ter humildade para escutar o paciente também é uma das características do trabalho do Dr. Marcelo. “Há sempre o que aprender. Quanto melhor você for no que faz, mais humildade deve ter. Devemos estar dispostos a ouvir e aprender principalmente com nossos pacientes”.

O médico avalia o futuro e a atividade de oftalmologia em São José do Rio Preto, vislumbrando o crescimento em relação à inovação. A ideia é transformar a cidade num polo de pesquisa em glaucoma e catarata. “Quero agora passar a transmitir conhecimento, descobrir e inovar os tratamentos em relação às doenças e fazer da cidade referência no assunto“.

Serviço: R. Rua Saldanha Marinho, 2815 – 2º Andar – 17 3222.3622

“... Saber que você fez a diferença na vida das pessoas é emocionante.”

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ESPECIAL saúde

Natália Clementin

Ser dermatologista é poder proporcionar o bem estar das pessoas. Amo minha profissão e o contato com meus pacientes. Poder fazê-los se sentirem melhor é o meu grande prêmio

Dermatologia e

bem estar

Dra. Gabriela Perondi Weschenfelder Figueiredo – CRM 127.652 SP

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ormada em medicina pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), desde 2005 e com residência médica em dermatologia na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), a jovem doutora Gabriela já sabia desde muito cedo o que seria quando crescesse. Fascinada por peles e pelo contato físico com as pessoas, a profissão de dermatologista foi escolhida aos 6 anos de idade. Natural de Treze Tilias (Santa Catari-

na), foi estudar no Rio Grande do Sul, depois em Curitiba, até chegar à faculdade, em Itajaí e depois, realizar residência em São José do Rio Preto.

Em 2010, passou no exame para obtenção de Título de Especialista em Dermatologia, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da qual é membro, assim como da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). D

Serviço: R. Capitão José Maria, 98 – Jd. Europa – 17 3308.0018 / 3301.0172

ESPECIAL saúde

Médico há meio século

Dr. Liberato Caboclo – CRM 18.725

Aos setenta e três anos, trabalho todo o dia, de sol a sol. O sol é testemunha.

A

ntes de ser sapiens, o homem foi faber. A necessidade de trabalhar, evolutivamente, precedeu ao pensar. No entanto, até hoje se discute o mérito do trabalhador em relação ao intelectual. Primeiro o homem fez, depois refletiu sobre o fato. Para as atividades laborativas, as garras dos primatas se tranfomaram nas mãos humanas. Antes do homem só Deus teve mão, que paira sobre nós, simbólicamente. Deus não é humano. Deus é! E, sendo o que ele é, Deus é perfeito. Já nós padecemos da humana imperfeição.

Como curar esta doença atávica? Amando o outro como a nós mesmo. Amar o outro é se empenhar para que ele tenha sempre saúde. Esta é a obrigação de todos. Saúde é o bem estar físico, psíquico e social. Há cinquenta anos recebi o meu diploma de médico, muito consciente das minhas obrigações, que iam além, muito além dos limites profissionais. Não pode haver saúde numa sociedade onde grassa a injustiça social. Com o mesmo empenho que procurei melhorar tecnicamente, lutei sem trégua, contra a injustiça social. A minha profissão me deu todas as recompensas, muito além da expectativa mais otimista. Entre outros tantos deveres, o médico tem, por obrigação ética, transmitir os seus conhecimentos, os seus erros e acertos. A função docente foi uma atividade complementar muito prazerosa, posto que é difícil se imaginar uma outra situação em que o exemplo seja o maior recurso didático. Infelizmente o homem não aprendeu com a naturesa a melhor forma de se organizar socia. A única sociedade bem sucedida é aquela em que cada um tem satisfeitas apenas as suas necessidades básicas. Na sociedade vegetal cada árvore suga apenas a água que lhe é necessária. Do contrário não haveriam outras árvores. Não haveria vida. A minha formatura foi em treze de dezembro de 1961, Santa Luzia iluminou a minha estrada nesta longa caminhada. As árvores me ensinaram a não acumular e a jamais parar de produzir e ver, a cada dia, os frutos do meu trabalho. Recusei a aposentadorias e privilégios e só me aposentei, por imposição legal, aos setenta anos. Repugna-me alguém se aposentar precocemente, sabendo-se que o trabalho infantil é uma praga difícil de erradicar. A lei permite? Foi esta resposta que Eichman, o carrasco nazista, deu no julgamento em Israel. Quero trabalhar enquanto tiver vida e lucidez. As árvores morrem de pé. Se o trabalho foi uma punição ao homem expulso do paraíso, sou um privilegiado. Nunca trabalhei. Todos os dias da minha vida foram de um prazer enorme, exercendo a minha profissão. Aos setenta e três anos, trabalho todo o dia, de sol a sol.

O Sol é testemunha. D Serviço: R. General Glicério, 4172 – Redentora – 17 3234.6766

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ESPECIAL saúde

Natália Clementin

Meus pacientes terminam o tratamento com uma melhor auto estima. Isso é uma das grandes felicidades da minha vida, saber que, além de curar, pude proporcionar essa energia positiva para cada um deles

A

arte de curar doenças e possibilitar a melhora dos pacientes é o encanto da profissão, segundo a dermatologista Michele Ribeiro, de 31 anos. Reconhecida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), Michele é natural de Bebedouro e se mudou aos 17 anos para o Rio de Janeiro onde estudou medicina. Frequentou a Universidade Gama Filho durante 6 anos e fez residência médica em dermatologia na Santa Casa do Rio de Janeiro. Em 2006, obteve o título de especialista em dermatologia. A profissão foi influenciada pela família, composta de médicos, mas a paixão pelos estudos relacionados a doenças de pele sempre fizeram da dermatologia sua primeira opção de especialidade.

Hoje, atua em duas clínicas – uma em Bebedouro e outra em Rio Preto. D

Apaixonada pela

Serviço: R. Capitão José Maria, 98 Jd. Europa – 17 3308.0018 / 3301.0172

dermatologia Dra. Michele Ribeiro Hammoud – CRM 123.652 SP

Natália Clementin

ESPECIAL saúde

Fazendo o bem para as

pessoas Dr. Roberto Luiz Kaiser Júnior – CRM 89.564

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m dos mais respeitados médicos de Rio Preto, Roberto Luiz Kaiser Júnior é dedicado há 15 anos à profissão. Formado pela Universidade Federal de Uberaba (MG) em 1996, o médico de 39 anos acumula títulos: é especialista em Cirurgia Digestiva, Proctologia e Cirurgia por Laparoscopia, membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Sociedade Brasileira de Cirurgia Videolaroscópica, Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Sociedade Brasileira de Proctologia e membro Estrangeiro da Sociedade Americana de Cirurgia Colo-Retal. Em 2001, iniciou carreira internacional ao fazer especialização tipo “ressearch fellow” em cirurgia colorretal na Cleveland Clinic Flórida (EUA). Em 2002, se tornou “clinical fellow” em cirurgia digestiva e laparoscópica pela Universidade Luis Pasteur (França). Já publicou seus estudos e conhecimentos em revistas nacionais, internacionais e escreveu em 2003 um capítulo no livro “Fisiologia Anorretal”, voltado para o estudo de médicos e especialistas. Desde 2005 atua como coordenador do “Programa de treinamento em cirurgia geral” do Hospital Beneficiência Portuguesa e coordena o serviço de Cirurgia Geral e Videolaparoscopia da Kaiser Clínica, única na cidade que oferece endoscopia e colonoscopia com magnificação de imagem e cromoscopia eletrônica, que aumenta em até 150 vezes determinadas lesões. D

“Sou detalhista e minUcioso, na minha profissão são características importantes.

Ser médico é fazer o bem para as pessoas, curá-las e fazêlas se sentirem melhor. Tudo isso é muito gratificante” Serviço: R. XV de Novembro, 3975 – Redentora – 17 3302.4777

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ESPECIAL saúde

Natália Clementin

Sorrisos num só lugar Dr. Luciano Barreiros de Carvalho – CROSP 56498 Dr. Oscar Barreiros de Carvalho – CROSP 39296

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s irmãos Oscar Barreiros de Carvalho Júnior e Luciano Barreiros de Carvalho uniram os sorrisos num só lugar. Literalmente. Juntos pelo amor à odontologia, há 14 anos criaram o IORP (Instituto de Odontologia de Rio Preto), onde trabalham de modo integrado no atendimento bucal. Ambos se formaram na Faculdade de Odontologia de Lins (FOL). Oscar continuou seus estudos com duas especializações: estética e próteses. Depois, fez mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo (USP-Bauru). Hoje, é professor universitário de estética e diretor nacional do Departamento de Avaliação de Produtos Odontológicos da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Luciano atua nas áreas de implante, periodontia (tratamento gengival) e cirurgia. Fez especialização em periodontia, mestrado em cirurgia bucomaxilofacial e faz doutorado em bioengenharia.

Atuamente é professor universitário na UNICASTELO e ministra cursos de implante e periodontia em várias instituições. O Iorp está sob novo endereço há um ano e recebe as atenções dos profissionais. D

“É bom ver os pacientes chegarem à clínica com diversos problemas que trazem desconforto e saírem daqui sorrindo, verdadeiramente.

Isso é recompensador.”

Serviço: R. Santo André, 355 Jd. Europa – 17 3231.0644

ESPECIAL saúde

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Tradição em família

Dr. Franscisco Roberto Cosenza – CRO 15.630 Dra. Silvânia Bernardes Cosenza – CRO 15.636 Dr. Heitor Bernardes Cosenza – CRO 88.032

arcada pela tradição, a Cosenza Odontologia construiu sua história sobre valores como: honestidade, dedicação e inovação. Fundada na década de 70 pelo casal Roberto Cosenza e Silvânia Cosenza, sua trajetória muitas vezes se confunde com a história de vida dos dois Cirurgiões Dentistas, que se conheceram na Unesp de Araraquara. O estudo que dedicaram a essa profissão, além de os tornarem profissionais de referência em Reabilitação Oral, Implantodontia, Odontopediatria e Periodontia, inspirou o filho mais novo, Heitor Cosenza, a seguir a mesma profissão.

Formado pela USP Bauru, especialista e mestre em Implantodontia, Dr. Heitor divide sua rotina diária com seus pais na clínica que fica na Redentora. Além de trabalharem juntos, pai e filho são grandes parceiros em cursos de especialização que são ministrados na APCD de Rio Preto e Presidente Prudente. Os três seguem juntos, unidos pelo talento e pela vontade de honrar a confiança que os pacientes depositam na Cosenza Odontologia. “Sabemos que tratar os dentes é uma atividade naturalmente desconfortável, porém, a Cosenza Odontologia baseia todos os seus tratamentos em três princípios para garantir tranquilidade: esclarecimento total dos tratamentos e técnicas, procedimentos minimamente invasivos e uso de medicação sedativa”, afirma Roberto.

O controle do medo e da ansiedade estão entre os diferenciais mais importantes, pois formam a base do bom relacionamento dos pacientes com os profissionais. Na Cosenza Odontologia o seu sorriso é construído da forma mais rápida e tranquila, garantindo felicidade e satisfação. D

Serviço: R. Ondina, 286 – Redentora – 17 3235.2310 – www.co1.com.br

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cotidiano

elaine datti moraes

Os novos velhos

do Brasil

O idoso não pode ficar com a mente parada. A gente tem de estar em constante criação e ser independente

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niversitário, escritor e apaixonado pela vida. Ele acaba de lançar seu primeiro livro de poesias e não quer parar mais. Um adolescente? Não. Um jovem senhor.

Aos 77 anos de idade, Silvio Sanchez decidiu usar as palavras para compartilhar o que preenche a vida dele: “minha inspiração é o amor”. E ele colocou no papel muito mais que isso. Em cada verso, há coragem. Há vontade de buscar novidades e de não se entregar à soma impiedosa das muitas primaveras já vividas.

Silvio é o exemplo de que o envelhecimento deve ser visto com otimis-

mo e prazer. E de que a maturidade saudável é possível e cada vez mais comum. Para isso, uma nova postura frente à realidade é fundamental. “O idoso não pode ficar com a mente parada. A gente tem de estar em constante criação e ser independente.” São as palavras experientes de quem aprendeu que o ritmo não pode diminuir.

Um envelhecimento prazeroso move uma rotina saudável: quanto mais ativos são os idosos, menos doenças, mais tempo de vida. E, para mais tempo de vida, mais atividades são necessárias. É o ciclo da longevidade, que vem mudando a cara do nosso país.

A certeza de que o Brasil está envelhecendo é demonstrada nos dados do IGBE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A expectativa de vida cresce 2,3 anos a cada década. Atualmente, vive-se, em média, 73 anos. Em 1950, este número chegava a 46. Resultado: já são mais de 21 milhões de idosos no país.

E o aumento do tempo de vida é diretamente proporcional à evolução dos tratamentos, modernos e específicos para esta faixa etária. foto Yuri Arcurs

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cotidiano

elaine datti moraes

De algum tempo para cá, é nítida a maior atenção dedicada às pessoas com idade avançada, que já representam 11% dos brasileiros

foto Yuri Arcurs

Há algumas gerações, pouco ouvia-se falar em fisioterapia ou psicologia direcionadas aos mais velhos. E os cursos de cuidadores de idosos, então? É assunto bastante recente. De algum tempo para cá, é nítida a maior atenção dedicada às pessoas com idade avançada, que já representam 11% dos brasileiros.

A geriatria, por exemplo, que é o ramo da medicina que trata dos idosos, só surgiu no Brasil em 1976. Hoje em dia, é uma especialidade importantíssima quando se quer vitalidade e saúde durante o envelhecimento. É como o pediatra para as crianças.

O principal objetivo desta área médica, segundo o geriatra Dr. Américo Olímpio Passos Corrêa, é dar “mais vida aos dias” e “mais dias à vida”. Para isso, é preciso manter o paciente integrado à sociedade, prevenir os problemas e buscar cuidados mesmo antes de qualquer sintoma aparecer. “Quando os idosos são acompanhados e tratados precocemente, é possível evitar consequências graves e irreversíveis como osteoporose, aterosclerose, diabetes tipo II, hipertensão arterial e doença de Alzheimer, por exemplo, que podem comprometer enormemente a qualidade de vida”, explica o especialista.

Foi pensando em dar ainda mais valor e atenção a esta parcela da população que, em 1999, foi instituído no Brasil o Dia do Idoso, atualmente comemorado em 1º de outubro. A data serve para uma reflexão sobre a situação da terceira idade no país, seus direitos e dificuldades. E, seja neste dia ou em outro qualquer, é importante ser consciente. Isso inclui buscar o amadurecimento próprio para compreender que os idosos carregam os valores da experiência, da D sabedoria e, agora, também, da vitalidade e da jovialidade madura.

Dr. Sidney D’Andrea CRM 17.364 – Cirurgião Plástico / Medico titular e especialista da SBCP Membro Titular da Sociedade Ibero-latina Americana de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva / Sócio Fundador da Associação dos Ex alunos Prof. Ivo Pitangy

opotov

estética

foto Lev Kr

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Lipoaspiração,

eu posso?

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ODE! Qualquer paciente pode e deve se submeter a uma lipoaspiração, desde que, haja indicação e esteja plenamente orientado quanto aos resultados dentro dos parâmetros.

O conhecimento desta conduta ensina que a lipoaspiração, na sua essência, foi criada para complementar as cirurgias, evitando ampliar as cicatrizes e somente para pacientes não obesos, pois não serve nunca para retirar peso.

As alterações visíveis do contorno corporal causam desconforto e constrangimento, e estes ocorrem por alterações inevitáveis, pós emagrecimentos, engordas sucessivas, pós gestações, envelhecimento ou por insucesso em procedimentos anteriores, causando situações de difícil solução nas lipoaspirações secundárias.

Embora já exista há quase 30 anos, esta conduta aspirativa passou por várias etapas técnicas de retiradas adiposas por vários aparelhos sempre no sentido de facilitar e provocar menores agressões orgânicas.

Hoje é quase unanimidade a utilização de hidrolipo com ou sem aparelhos, evitando sangramentos com ecmoses marcando todo o corpo.

Atualmente utilizamos com bastante frequência o reaproveitamento da gordura aspirada. Através da decantação, limpamos as células adiposas e injetamos em vários segmentos do corpo, pernas, glúteos e face com bons resultados. Isto é o que chamamos LIPOESCULTURA. Complicações existem e o maior desafio recai na indicação. O cirurgião plástico, pela sua experiência e bom sen-

so, deve dizer não nas queixas subjetivas onde a “compulsão pela plástica” torna as coisas perigosas.

Houve uma época de turbulência onde toda semana aparecia, na televisão, cirugias plásticas aonde as pacientes iam a óbito. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica fez o levantamento de todos os casos e ficou comprovado que 90% destas cirurgias foram realizadas sem a menor condição de segurança e, pior, por colegas sem a menor formação.

Então vejamos, as contra indicações maiores podem ser assim enumeradas: aPortadores de diabetes graves; aHipertensos, mesmo que controlados; aPeríodo menstrual – por apresentar sangramento e desconforto fisiológico e formação das manchas (ecmoses); aPacientes idosos, onde a retração da pele é menor, ocorrendo sobras de retalhos cutâneos; aObesos! Nunca. Melhor emagrecer; aPós cirurgias bariátricas, onde houve grandes perdas de gordura, sobras do excesso de pele; aPacientes com 2 a 3 gestações, a parede e músculos do abdômen encontram-se frágeis e esta é a maior incidência de complicações graves; aLipo com outras cirurgias de grande porte, onde as perdas de sangue, fatores de coagulação, e longa exposição em ambientes com ar condicionado e na mesma posição, na mesa cirúrgica, podem acarretar problemas.

Se vocês não pertencerem a este grupo, nestas condições, então vocês podem realizar suas lipoaspirações. D

Serviço: Cirurgia Plástica D’Andrea R. Voluntários de São Paulo, 3697 – Redentora – 17 3234.3711 – www.cirurgiaplasticadandrea.com.br

sustentabilidade

malu rodrigues

divulgação

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Empresa amiga do

ambiente

A utilização do papel reciclado, por exemplo, reflete um imenso benefício ambiental e reverte em conservação de aquíferos e em áreas disponíveis para produção de alimentos.

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e acordo com a bióloga Dra. Eliane Vicente, o termo sustentabilidade é usado como uma ferramenta publicitária e não faz referência ao que se propõe seu conceito técnico. A bióloga á atualmente diretora de desenvolvimento sustentável do Núcleo dos Jovens Empreendedores da ACIRP (Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto).

“Deve ser tratado como sustentável um sistema, cujos recursos utilizados e resíduos eliminados fazem parte de um ciclo fechado e auto-suficiente. Atualmente não se traduz como sustentável nenhuma sociedade humana conhecida, uma vez que a sustentabilidade insere-se por natureza na contra mão do consumo e, portanto, das atividades comerciais”, diz Dra Eliane. Uma empresa dita como “amiga do ambiente” é aquela que lança mão de políticas educativas pautadas em práticas de coleta seletiva de resíduos, redução e/ou destinação adequada de embalagens e ainda tratamento de resíduos tóxicos entre tantas outras ações bem conhecidas e divulgadas de modo geral como “sustentáveis”.

“Quando pautamos sobre uma empresa ecologicamente adequada”, arguímos acerca de ações ambientais efetivas, como programas de redução de consumo direto e/ou indireto dos recursos naturais, bem como da destinação e tratamento adequado de seus resíduos, como por exemplo, o desenvolvimento de projetos 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) e suas variações (4Rs, 5Rs...),” diz Dra. Eliane.

Pequenas atitudes, muitas vezes isoladas ou individuais, podem sim fazer a diferença, seja pela ação propriamente dita ou pelo poder contagiante da mudança de hábitos, como o simples fato de não jogar lixo em vias públicas, recolher fezes de animais de estimação, exercitar-se mais e poluir menos. A utilização do papel reciclado, por exemplo, reflete um imenso benefício ambiental e reverte em conservação de aquíferos e em áreas disponíveis para produção de alimentos. Contudo devemos ter em mente que a redução é sempre a mais importante das estratégias conservacionistas.

Em Rio Preto e região, muitas instituições e empresas estão aderindo a práticas conservacionistas e, como piloto, o Núcleo de Jovens Empreendedores (ACIRP) inicia um projeto que visa Repensar atitudes durante a execução de tarefas diárias, elaborando estratégias eficientes de Redução, Reutilização e Reciclagem do papel sem que haja perda da produtividade institucional (Projeto 4Rs papel).

Os interessados em participar do Atendimento Ambiental devem procurar a Diretoria Regional do CIESP e serão encaminhados para o grupo de atendimento da UNESP específico para o tema abordado. Os atendimentos são pré-agendados. Além do atendimento ambiental, a Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do CIESP de Rio Preto está disponível para sanar as dúvidas dos empresários. “Realizamos reuniões semanais para que os empresários possam participar e tirar as dúvidas, Além disso, oferecemos orientações para os programas do CIESP e da Fiesp. Os programas premiam empresas com ações de sustentabilidade”, completou Artur.

A Diretoria Regional do CIESP funciona ainda como um suporte para as empresas que utilizam o SILIS – Sistema de Licenciamento Simplificado. O sistema informatizado permite que empresas com baixo potencial poluidor obtenham pela internet o seu licenciamento ambiental por meio de um procedimento simplificado. Após este procedimento, os documentos Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação são concedidos com a emissão de apenas um documento.

Atendimento Ambiental A Diretoria Regional do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Rio Preto, em parceria com a UNESP (Universidade Estadual Paulista), realiza “atendimento ambiental” para as empresas de Rio Preto e região. O atendimento, feito por uma equipe técnica, oferece orientações e informações sobre os principais problemas ambientais que envolvem o setor produtivo. O objetivo é prestar informações e esclarecer dúvidas sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade.

De acordo com o diretor do Meio Ambiente e Sustentabilidade do CIESP de Rio Preto, Artur Bastos, o atendimento oferece aos empresários assessoria gratuita dos mais variados temas e com vários profissionais qualificados.

Eco design O conceito de Eco Design ganha espaço, a preferência do consumidor brasileiro e seduz os estrangeiros. A ViaLight, empresa rio-pretense, aderiu ao Eco Design. Um exemplo disso é a luminária Batucada, criada pelo designer Brunno Jahara, para a indústria rio-pretense.

Desenvolvida dentro do conceito do eco-design, a luminária tem como

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sustentabilidade

malu rodrigues

material escolhido para a fabricação o alumínio, por ser de baixo impacto ambiental e de fácil reciclagem. O uso da tecnologia LED proporciona baixo consumo de energia. A Batucada foi inspirada em luminárias clássicas industriais do século 20. As superfícies são marteladas artesanalmente e suas imperfeições acabam realçadas com as cores brilhantes, transformando cada luminária em uma peça única.

A peça foi lançada em Miami, durante a semana em que a cidade americana concentra vários eventos voltados ao design e às artes, para apresentar as novas peças ao mercado internacional. Além disso, a luminária foi a escolhida para representar o Brasil na mostra STGO Diseño – Bienal Creativa Latino-americana, que será realizada de 1 a 15 de outubro em Santiago do Chile.

divulgação

Fazendo a sua parte A Bella Capri, franquia de restaurantes italianos, pensando na responsabilidade ambiental, passou recentemente a servir a água apenas em embalagens de vidro. Segundo a diretora de marketing Stella Covizzi, essa é uma atitude muito importante. “Optamos por servir somente bebidas em garrafas de vidro porque o consumo de água para o preparo do plástico é imensamente superior ao utilizado para o vidro. Agora, estamos trabalhando apenas com a água em vidro”, disse.

Segundo José Luiz Franzotti, presidente do conselho administrativo da Bebidas Poty, a empresa realiza quatro principais ações ambientais sustentáveis: tratamento de resíduos líquidos produzidos na fábrica; destino adequado de resíduos sólidos, com a separação de materiais e a reciclagem; reflorestamento dentro da empresa e reuso da água da chuva e da água usada no sistema de produção.

“Para tudo isso funcionar, temos um trabalho de conscientização interna, com os colaboradores, e externa, com projetos para a sociedade, em parceria com a prefeitura de Potirendaba”, esclarece José Luiz.

A Poty possui dois certificados de qualidade, ISO 9.001 e ISO 14.001, sendo uma das poucas empresas do estado no segmento de bebidas, a conquistar o selo ambiental. A certificação ISO 9001 atesta que o processo produtivo da empresa é eficiente e de qualidade. Já a certificação ISO 14001 comprova a responsabilidade ambiental da indústria. Ao realizar tais projetos, a empresa alcança maior grau de competitividade, principalmente no quesito exportação, atendendo à legislação ambiental e valorizando a sua imagem. D

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clicks

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fotos Luis Soares

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1- Carol Soler • 2- Franciele Zanini, Dóris Bruder, e Danielle Fazzini • 3- Alda Toscano 4- Adriana Pimentel e sua filha Ana Carolina 5- Alvaro Estrella e Mauricio Bellodi • 6- Josemeire e Luis Carlos Bianchiani • 7- Mariana e Ellen Lima • 8- Dra Vicenzina Santangelo • 9- Maria Angeloni, Ilosia Romero, Alexandra Angeloni • 10- Fernando Gomes • 11- Fernanda Bezerra • 12- Luis Antonio e Isabel da Silva

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animais

Dr. Lucas Bahdour Cossi CRMV-SP 18960 – Graduado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP)- Araçatuba Residência em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais pela UNIRP Pós graduação Lato Sensu em Oftalmologia Veterinária pela Anclivepa-SP Mestrando pela Universidade Estadual Paulista (UNESP)- Araçatuba

Cuide da visão de seus pets

Como é realizado o exame oftalmológico em cães e gatos?

O exame pode ser realizado através de um foco de luz adequado que permita a visibilização do bulbo ocular e seus anexos. Determinadas situações demandam a dilatação das pupilas para a melhor visibilização do cristalino, como nos casos de catarata ou a realização em casos de catarata, ou a realização do exame de fundo de olho (oftalmoscopia), o qual possibilita a inspeção da retina e nervo óptico. O animal é submetido ainda, a testes com a finalidade de medir a produção da lágrima (teste de Schirmer), verificar a existência de lesões na córnea (úlceras) através do uso do corante de fluoresceína, e mensurar a pressão intraocular por tonometria.

Os animais braquicefálicos têm maior predisposição aos problemas oftálmicos?

Sim, cães braquicefálicos como o Pug, Shih tzu, Lhasa Apso, Pequinês e Bulldogue, e gatos Persa, possuem os olhos muito proeminentes e comumente sofrem de úlceras de córnea exigindo cuidados especiais dada a conformação da face. Esta situação merece diagnóstico e tratamento adequados, uma vez que podem se agravar e oferecer risco à visão e à integridade dos olhos. O tratamento para essas úlceras pode ser clínico, envolvendo o uso de colírios específicos, e em casos mais graves pode ser necessária uma intervenção cirúrgica, com a realização de recobrimentos ou a aplicação de enxertos.

Os cães e gatos têm glaucoma?

Sim, essa é uma doença que não tem cura, na qual a pressão intraocular fica elevada. Devagar, vai causando a morte das células da retina e nervo óptico, levando à cegueira.

Se descoberta no início, a doença pode ser controlada com colírios hipotensores, os quais deverão ser usados por toda a vida. Algumas raças como Basset Hound, Dachshund, Cocker Spaniel, Poodle, Schnauzer miniaturas, Husky Siberiano, Beagle, Border Collie, apresentam maior risco por uma questão genética. O glaucoma é uma doença difícil

de detectar por ocorrer de forma silenciosa, sendo que a única forma de prevenção é fazer, a cada seis meses, o exame que verifica a pressão intraocular (tonometria).

Um cão ou gato com problema oftálmico pode ter alguma doença sistêmica associada?

Exatamente, algumas alterações inflamatórias oculares (uveítes) podem ser consequência de uma doença sistêmica, como a “doença do carrapato” no cão e as doenças virais em gatos, por exemplo. Portanto, é de extrema valia que se faça essa correlação em busca da causa do problema oftálmico. Muitas vezes, o sinal ocular é a única ou a primeira manifestação encontrada.

Como se trata a catarata?

Não há tratamento clínico. O único tratamento eficaz para catarata é a cirurgia. Os procedimentos e os equipamentos usados para remover as cataratas dos animais são semelhantes aos usados nos seres humanos. A mais moderna técnica para remoção da catarata é chamada de facoemulsificação, possibilitando a obtenção de excelentes resultados.

Quais são as principais doenças oftálmicas?

Entre as doenças mais comuns, tem-se a úlcera de córnea, a ceratoconjuntivite seca (olho seco), a catarata, as uveítes e o glaucoma. A maioria dessas doenças tem tratamento ou controle; quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de cura.

Quando se deve preocupar com os olhos dos animais?

Os principais sinais e sintomas que podem ser observados e que devem motivar a consulta com o Oftalmologista Veterinário incluem olho vermelho, secreção ocular (lacrimejamento, pus e crostas ao redor dos olhos), prurido (coceira) periocular, olhos fechados ou piscando excessivamente (blefarospasmo), desorientação ou insegurança e mudanças no aspecto dos olhos, como aumento de volume do bulbo ocular. A frequência dos exames deve ser anual mesmo que não haja sinais de problemas. D Serviço: 17 8114.4210 / 17 3308.0841 – lucascossi@yahoo.com.br

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oftalmologia

Dr. José Renato V. Bertazzo CRM 64.284 – Oftalmologista do HO Redentora Especialista em retina e vítreo

Moscas

Volantes as “moscas volantes” são imagens tipo “ponto” ou “fio de cabelo”, ou “teia de aranha” ou “caracol”, que as pessoas referem ver no seu campo visual e que acompanham a visão, conforme mudamos a direção do olhar.

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o dia a dia do consultório de um oftalmologista, a queixa mais comum entre os pacientes míopes e aqueles com mais de 40 anos são as “moscas volantes” que é como nós, os oftalmologistas, nos referimos às imagens tipo “ponto” ou “fio de cabelo”, ou “teia de aranha” ou “caracol”, que as pessoas referem ver no seu campo visual e que acompanham a visão conforme mudamos a direção do olhar.

Estas imagens são produzidas pela deficiência de transparência de pequenos pontos do “Humor Vitreo”, que é um gel que preenche o interior de nosso globo ocular e que, ao nascer, é totalmente transparente, mas conforme os anos vão passando, sua estrutura composta basicamente de água e proteínas vai sofrendo uma desnaturação natural, com perda da transparência destes pontos do humor vítreo, o que por si só não causa prejuízo visual, apenas desconforto.

O aparecimento destes pontos de opacidades vítreas pode ser de modo súbito, quando o vítreo descola da parede do olho e pode tracionar a retina e rasgá-la, gerando o grave quadro de “Descolamento da Retina (DR)”. Daí a importância de fazer o exame de “Mapeamento das Retinas” em todas as pessoas que referem moscas volantes. É um exame não-invasivo, indolor, feito no consultório de um retinólogo com um aparelho chamado “Oftalmoscópio Binocular Indireto”, com pupilas dilatadas, durando em média 15 minutos. Após localizar as roturas (se houver), fazemos a “Fotocoagulação das Retinas”, com laser para bloqueá-las e evitar o DR. As moscas volantes também podem surgir de modo lento e progressivo, por envelhecimento natural do humor vítreo, não havendo neste caso maior significância clínica, com exceção dos míopes, que têm a retina periférica naturalmente mais fina e também devem ser submetidos ao mapeamento das retinas anualmente, para prevenir o D descolamento das retinas, que nos míopes é um pouco mais frequente do que nos indivíduos não-míopes.

Serviço: 17 3211.2020 – R. Vol. de São Paulo, 3855 – Redentora

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artes

Sylvia Santini

A arte

dinâmica expressiva

A

rthur Henrique de Souza – Tuike, formou-se em arquitetura e urbanismo, em 2003, e estudou restauro arquitetônico na faculdade de Ferrara, na Itália. Já nas artes plásticas é auto-didata, procurando a informação no campo das artes visuais.

Em 2008 cursou a especialização em história da arte na universidade de Barcelona, onde residiu por cinco anos. Suas primeiras exposições ocuparam os espaços e salões de arte rio-pretenses, mas a maioria delas aconteceu na Espanha. Expôs também nos Estados Unidos e Itália.

O trabalho de Tuike Souza é caracterizado pelas figuras lineares e pelo uso de cores fortes, resultante de uma pesquisa elaborada no percurso de sua carreira.

Aguinaldo José Gonçalves, crítico de arte, explica: “Apresentar a obra de Tuike Souza é apresentar uma linguagem visual que possui feições peculiares na sua dinâmica expressiva. É tentar perseguir uma dança, um ballet contemporâneo, que funde as marcas mais determinantes da dança clássica às improvisações descontínuas, mas altamente articuladas do moderno. Não dá para isolar essa pintura dos mais genuínos movimentos do corpo, em alta gama expressiva, construída por linhas e cores que fazem emergir a imagem.”

Atualmente, Tuike trabalha na série “Movimento em si. Um instante fracionado”, onde as figuras estão representadas por traços contundentes que acentuam as formas bidimensionais; as linhas ganham protagonismo, em relação às obras anteriores; e as cores deixam de ser o plano de fundo para acentuar as linhas e dar dinamismo na leitura das imagens. Coloca nas obras um estudo cromático de elementos da cultura brasileira de origem, influenciados pelos elementos arquitetônicos históricos da região espanhola onde morou. D

Serviço: 17 9136 1006 – http://tuikesouza.blogspot.com

social

Nenê Homsi

foto arquivo

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Contemporâneo O empresário Paulo Marcato vai apresentar ao público rio-pretense, no início de outubro, o show-room de sua empresa, expondo móveis de alto luxo de design contemporâneo.

Já confirmaram presença os seus principais parceiros, representantes de indústrias famosas sediadas nas grandes capitais brasileiras.

Último show O grupo Exaltasamba fará sua última apresentação em nossa região dia 29 de outubro, no Recinto de Exposições de Rio Preto. Como muitos sabem, o talentoso vocalista Thiaguinho e o músico Péricles, integrantes do grupo, vão cada qual seguir rumos diferentes em suas carreiras e, em razão disso, em março próximo o grupo deixará de existir. O Exaltasamba fará sua apresentação em Rio Preto a convite dos empresários Marcos Mioto, Marcos Zanovelo e Paulo Emílio Marques.

foto Andréa Martins

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Olimpíada de Matemática Renan Peres Martins, aluno do Colégio CERP, é medalha de prata na 9ª Olimpíada de Matemática, realizada pelo Ibilce Unesp.

Obra de Deus Havia mais de dois mil cupons concorrendo ao sorteio de um carro Renault Clio, no encerramento da campanha “Cristovam é 10”, promovida por Valdir e Mara Cristovam para brindar os dez anos da joalheria no cenário rio-pretense.

E o sorteador, o empresário José Carlos Semenzato, tirou justo o cupom preenchido por sua esposa Samara. Apesar da lisura, da transparência do acontecimento, algum maledicente poderia levantar uma suspeita infundada e aventar uma “marmelada” no ato do sorteio.

Mas Semenzato não deu essa chance. E, movido por uma generosidade sublime, doou o prêmio ao Hospital Bezerra de Menezes, que muito necessita. Ao final, o comentário, unânime, era este: “Foi obra de Deus!”

foto arquivo

Fica aqui A Movinter, que estava na iminência de ser transferida para São Paulo, vai permanecer em Mirassol. Os seus organizadores vão fazer esse anúncio oficialmente, apresentando o novo modelo da feira que será realizada de 17 a 20 de julho do ano que vem, no Pavilhão Interior Eventos, na vizinha Mirassol.

Bem acompanhados O próximo CD da dupla Tonny & Kleber, a ser lançado brevemente, terá a participação do cantor Eduardo Costa na faixa da canção “Seu amor sou eu”, de autoria da dupla. Eles mandaram ao ar essa música durante a festa do peão da vizinha Bady Bassitt, diante de um público de 8 mil pessoas, e foram delirantemente aplaudidos.

Encontro O grupo empresarial comandado por Sueli Noronha Kaiser realiza dia 15 de outubro, no Avvenimento Convenções, o 1º Encontro sobre Apneia do Sono, reunindo vários especialistas na área. O ponto alto será a palestra sobre “Atualização em ronco e apneia do sono – tratamento e diagnóstico”, proferida pelo doutor José Antonio Pinto, uma das maiores sumidades sobre a especialidade no País.

Novo chope Os irmãos Guto e Nivaldo Covizzi deram mais um passo para consolidar a Bella Capri Pizza & Pasta como endereço gastronômico de alto padrão: o chope Stella Artois já pode ser degustado na pizzaria instalada no bairro Redentora. Para quem não sabe, contam-se nos dedos os locais onde esse chope é encontrado em Rio Preto, uma vez que a marca teve sua origem em 1366, na Bélgica, uma das mais tradicionais cervejarias do mundo.

Missão infantil Maurício Daud e Henrique Ferraz nomearam Leandro Zoccal para uma missão infantil: coordenar na Academia Corpore um projeto para a criançada situada na faixa etária de 4 a 10 anos, fato inédito no cenário rio-pretense. É o único treinamento que une atividades esportivas, artes e lutas e ainda com um programa pedagógico que inclui contos e aventuras.

Sustentabilidade O projeto “Sustentabilidade Planetária”, organizado por Maria Amélia Mussi, será promovido pelo Riopreto Shopping Center de 9 a 16 de outubro. Para participar, basta a criança retirar o tíquete na Maple Bear, Ponto Alfa, Academia Corpore e nas lojas infantis do Riopreto Shopping Center, concorrendo a um Play Station que será sorteado dia 16 de outubro. A doação de um brinquedo ou roupa para a Amicc não é obrigatória.

1- A Tenente Dentista Frisene, Ana Paula Frisene, Giovanna Frisene, Laura Frisene

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educação

Ana Maria Pittom Borges Formada em Letras pela UNESP, Pedagogia e Direito.

Pós-graduada em direção e administração escolar pela FIPAR.

Múltiplas

Inteligências E

m 1985, Howard Gardner apresentou ao mundo a Teoria das Múltiplas Inteligências. Ele afirma que o ser humano não tem apenas uma inteligência.

Aquela que pode ser medida por um quoeficiente (QI), apresentado por Binet no início do século XX. A teoria tenta explicar, de maneira razoável, porque algumas pessoas têm mais facilidade e outras mais dificuldade para aprender ou realizar diferentes atividades. Isso deve explicar também minha dificuldade ou inabilidade em tocar piano, apesar de todos os anos de estudo e a frustração ao saber que alguns “tocam de ouvido”.

Segundo esses estudos temos: aInteligência Matemática Habilidade de lidar com números, contas, proporções, gráficos... Os profissionais são os matemáticos, contadores, engenheiros etc... aInteligência Musical Habilidade com os sons, ritmos, rimas. Aqui estão os músicos em geral, incluindo cantores. aInteligência Linguística Habilidade com as palavras, oral e escrita. São os professores de línguas, advogados, escritores, compositores... aInteligência Interpessoal Habilidade de lidar com outras pessoas. Atores, professores, artistas em geral, padres, pastores, sacerdotes, políticos... aInteligência Intrapessoal Habilidade de lidar consigo mesmo. Em geral todos temos um pouco desta e ela transparece nos psicólogos, psiquiatras, terapeutas etc. aInteligência Física O corpo e os movimentos. Aqui estão os atletas! aInteligência Espacial / Visual Habilidade de ver e não apenas enxergar. Reconhecer padrões, cores e formas. Aqui estão os pintores, escultores, cirurgiões plásticos, arquitetos, decoradores...

De acordo com a teoria, todos nós nascemos com algumas inteligências mais fortes e outras mais fracas e, em alguns casos, até sem!

Atualmente alguns autores acrescentaram outras Inteligências às 7 iniciais, tais como: aInteligência Emocional Capacidade de entender, reconhecer e lidar com os sentimentos próprios e alheios. aInteligência Espiritual Habilidade de trabalhar o campo espiritual e o relacionamento com o Ser Supremo. aInteligência Ambientalista Capacidade de lidar com o meio ambiente e os outros seres vivos do planeta e seus habitats...

De acordo com a teoria, todos nós nascemos com algumas inteligências mais fortes e outras mais fracas e, em alguns casos, até sem! (Onde será que está minha inteligência musical?). O mais importante é saber que podemos aprender. É sempre com alguma dificuldade, mas podemos acrescentar ou melhorar as nossas inteligências. É por isso que me esforço para acompanhar as músicas e sons e também por isso detesto as caminhadas obrigatórias. Acho que nasci sem Inteligência Musical e com fraca Inteligência Física, mas estou melhorando.

E é isso que todos nos precisamos valorizar os nossos pontos fortes, ou seja, nossas inteligências mais fortes e aprender e nos esforçarmos com nossas dificuldades ou inteligências mais fracas. D Serviço: America English School – R. Cila, 3148 – 17 3232.3033

dicas presentes

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jurídico

Hamilton Castardo

O direito e a

felicidade

O

tema é palpitante e o Direito e a Felicidade coexistem como irmãos. Mas, qual a definição de felicidade? Podem-se encontrar tantas que seria impossível enumerá-las, então, citem-se os sábios: para Aristóteles a felicidade não se encontra nos bens exteriores; para Jean Jacques Rousseau a espécie de felicidade de que preciso(amos) não é fazer(mos) o que quero(emos), mas não fazer(rmos) o que não quero(emos); já Albert Einstein disse que “jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a instintos de grupo”.

Assim, percebe-se de forma cristalina que a felicidade somente pode ser alcançada se passar pelo Direito, se estiver inserida no contexto jurídico. Mas, no Brasil, não há garantia legal ou constitucional como se encontra em outros países.

A Declaração da Independência dos Estados Unidos da América (veja a data: 4 de julho de 1776), contém o seguinte dispositivo: “We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal; that they are endowed by the Creator with certain unalienable rights; that among these are life, liberty, and the pursuit of happiness”, o qual se traduz: “Consideramos as seguintes verdades como auto-evidentes, a saber, que todos os homens são criaturas iguais, dotadas pelo seu Criador de

certos direitos inalienáveis, entre os quais a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.

Note-se que não há direito à felicidade, mas à busca dela.

Os idealizadores da Carta Norte Americana queriam incentivar os indivíduos a criarem seus próprios caminhos, e não aliená-los a um padrão determinado pelo Estado ou outro poder qualquer, como o econômico ou religioso.

Assim, o cidadão pode fazer o que gosta, inclusive profissionalmente, pode ser músico, professor, médico etc. Então, percebe-se que a felicidade tem muitos significados e muitas compreensões individuais. O Estado, conforme o modelo atual, não pode interferir com a procura, por parte de cada um, daquilo que ele considera ser a sua felicidade, mas deve, dentro de seus limites, oferecer condições para que ela seja alcançada.

Ora, como se disse, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 não contempla o direito ou a busca da felicidade, mas o Supremo Tribunal já a reconheceu no nosso ordenamento, no voto do ministro Carlos Velloso, nos autos do Recurso Extraordinário nº 328.232/AM (DJ 20/04/2005) “(...) convém registrar, que uma das razões mais relevantes para a existência do direito está na realização do que foi acentuado na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América, de 1776, o direito do homem de buscar a felicidade. Noutras palavras, o direito não existe como forma de tornar amarga a vida dos seus destinatários, senão de fazê-la feliz”.

Hodiernamente, por meio da PEC 19/10, que ficou conhecida como PEC da Felicidade, há intenção de nossos legisladores de levar a busca da felicidade para nossa Constituição. Quiçá o povo brasileiro seja contemplado com este direito e, mais que isso, com a conduta do administrador público neste sentido.

Mas, lembre-se que “a felicidade e a saúde são incompatíveis com a ociosidade”, conforme afirmou Aristóteles. Portanto, estude, trabalhe e haja com respeito e cidadania. D

dermatologia

Dra. Sílvia Regina Strazzi CRM 57.976 – Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Pós Graduação no Hospital Saint Louis de Paris, França

Lábios jovens e sensuais sempre

foto Valua Vitaly

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D

e acordo com os dermatologistas, o aumento de lábios é o segundo procedimento mais procurado no consultório – só perde para a Toxina Botulínica. Não é de hoje que lábios volumosos e bem contornados são sinônimos de feminilidade e muita sensualidade. Com a idade, os lábios vão envelhecendo, se afinando, perdendo os contornos e aquela aparência “carnuda”. Os cantos da boca desabam, o vermelho da boca se afina, ocasionando uma aparência triste. Surgem depois ruguinhas e vão se acentuando os sulcos entre o nariz e o lábio.

Todos estes problemas citados podem ser resolvidos com substâncias injetáveis, mais conhecidas como implantes faciais, que ajudam a minimizar as rugas e sulcos e devol-

vem uma aparência mais jovem para a pele da face.

O ácido hialurônico é a substância mais utilizada para este fim. Trata-se de um Gel viscoso polissacarídeo presente na derme de todas as espécies – por isso não precisa de teste prévio. Pode ser de origem animal (retirado da crista do galo) ou sintetizado e estabilizado em laboratório. Ao ser injetado, ele é capaz de dar volume, definir o contorno e suavizar rugas ao redor da boca.

Além de preencher as linhas para quem já apresenta algumas ruguinhas, ele também vai atrair moléculas de água e induzir a formação do próprio colágeno da paciente, o que melhora a hidratação e a sustentação da pele.

Sua durabilidade varia de 6 meses a 1 ano, dependendo do tipo de produto utilizado. D

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odontologia CRO 88.032 – Dr. Heitor Bernardes Cosenza Especialista e Mestre em Implantologia CRO 15.630 – Dr. Franscisco Roberto Cosenza Especialista em Prótese e Mestre em Implantologia CRO 15.636 – Dra. Silvânia Bernardes Cosenza Especialista em Odontopediatria e Periodontia

Implantodontia Cirurgia Guiada: implantes sem cortar a gengiva

E

volução ou, até mesmo, revolução foi o que os implantes dentários causaram na Odontologia. O Cirurgião Dentista, tido como vilão, não precisa mais ficar desconfortável ao extrair um dente que está condenado. Atualmente, esse é o profissional responsável por devolver a autoestima e a felicidade em sorrir aos pacientes. Pessoas que perderam os dentes há anos recebem os implantes e, com carga imediata, têm o tratamento finalizado em dois dias.

Implantes dentários são pinos de titânio que, introduzidos no osso, passam por um processo de osseointegração, ficando fixos e permitindo servir de ancoragem para próteses semelhantes aos dentes naturais. Desde os primeiros passos para o desenvolvimento desta tecnologia, foram necessários procedimentos cirúrgicos para expor o tecido ósseo, duro, e fixar os parafusos. Como se não houvesse mais para onde evoluir, foi criada uma técnica em que não é necessário cortar a gengiva para instalar os implantes, já que eles são introduzidos por pequenos orifícios.

Este é o maior exemplo de como a Odontologia está se aprimorando para promover mais conforto durante os tratamentos. Através de uma tomografia computadorizada estudamos toda a anatomia e instalamos os implantes virtualmente, com o auxílio de um programa de compu-

tador. Este arquivo é enviado a uma empresa que produz um guia cirúrgico, utilizando tecnologia de impressão em três dimensões.

Os cirurgiões, ao operarem o paciente, não precisam visualizar o tecido ósseo, como acontece em cirurgias convencionais. Consequentemente, não é necessário cortar e descolar os tecidos gengivais e a mucosa que estão fortemente aderidos ao osso. Com o auxílio do guia os implantes serão direcionados, de forma precisa, ao local que foi escolhido e o paciente conta com um procedimento conservador, diminuindo dores pós-operatórias e otimizando o tempo cirúrgico.

A Cirurgia Guiada pode ser comparada com a vídeo laparoscopia, utilizada largamente na medicina, não porque a tecnologia é a mesma, mas porque conforto é a característica que os pacientes mais relatam após passar por um procedimento cirúrgico.

A Cosenza Odontologia tem experiência em Cirurgia Guiada e está preparada para atender seus pacientes com a melhor tecnologia disponível.

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moda

larissa moscheta

J

á há algum tempo venho notando que falar de Moda virou moda, aliás alguns anos, mas nessa última semana, lendo artigos nas principais revistas nacionais do ramo, as evidências parecem que “saltavam” aos meus olhos a cada virar de páginas.

Me parece que 8 em cada 10 jovens que adoram vestirem-se bem, que estão sempre conectados e que “causam” ao entrarem numa festa ou ao colocarem algo na rede, dizem querer fazer “moda”. Muitos até já se autointitulam “estilistas”!

Fico me perguntando se esses jovens não estão confundindo “hobbies” com trabalho, ou se eles pensam em viver do que vão produzir, pois isso significa VENDER! Não adianta criar, criar e criar se não existir alguém para comprar...

Devo admitir que é muito gostoso se produzir para ir a uma festa, encontrar com um paquera e até mesmo sair para trabalhar. Muitas pessoas sentem um prazer enorme em se arrumar, em garimpar peças bacanas, acompanham tudo que aparece nas revistas, internet, TV e cinema, que se relacione com o mundinho “fashion”. Mas daí, até trabalhar com o universo da moda, temos um trajeto enorme e, na maioria das vezes, o percurso é duro, cheio de contratempos e não tão glamoroso quanto se imagina ao ver um desfile da primeira fila!

A maioria dos jovens estilistas de hoje se esquece de que a mulher ou homem, que vão vestir muitas vezes, são bem diferentes deles; não vivem na noite e têm sim que usar gravata (ele trabalha em banco...), não têm o corpo perfeito das modelos: elas já tiveram filhos, trabalham 12 horas por dia, não podem e não querem passar 2 horas na frente do espelho se produzindo. Enfim, são pessoas normais, como eu e você e a única coisa que queremos, e MUITO, é ficar bonita (com todos nossos defeitos e qualidades no mesmo pacote, heim!).

Portanto, fica aqui um momento para pensarmos se não poderíamos ter uma vida mais simples, nos aceitarmos como somos e, talvez, não acreditar tanto no que vemos estampado por aí, como uma garantia de vida feliz. Talvez devêssemos voltar a colocar em prática nosso senso crítico que já nos foi tão valioso antes da era “facebook”, onde uma jovem que coloca na rede o que vai usar e pede a opinião da legião de seus seguidores, faz mais sucesso do que você, que têm que escolher, sozinha, pela manhã como qual o seu melhor sapato para aquele dia que se inicia. D

A moda nos

dias de hoje

VestFair

chega à 8ª edição Realizada na Swift, esta edição atraiu um público acima de 20 mil pessoas, entre estudantes do ensino médio e professores. Mais que uma feira do vestibular, é uma feira do ensino. Para as instituições de ensino que participaram, o evento superou todas as expectativas.

“Encontramos o público que buscávamos para a divulgação de nosso cursinho.

O evento foi impecável, atendendo todas as expectativas e oferecendo recursos importantes para o estudante definir com segurança seu futuro profissional”, comenta a professora Andrea Capelli.

entre arquitetura, design e arte...

valéria garcia

Transversalidades

supernovas

foto garcia

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Acontece em outubro a 3ª edição do BOOMRIOPRETODESIGN, fórum internacional que coloca em discussão as transversalidades entre arquitetura, design e arte. A edição 2011, organizada por Suzi e Beto Cosenza e realizada no Riopreto Shopping Center, com exposição entre os dias 1º e 14 de outubro, será marcada por palestras no dia 5 de outubro. Os palestrantes são a dupla de designers Carolina Armellini e Paulo Biacchi, o consultor Carlos Ferreirinha, o ilustrador Glauco Diógenes, o arquiteto Leonardo Lattavo, o designer Pedro Moog, a arquiteta Brunete Fraccaroli, o arquiteto e designer Zanini e o designer Etel Carmona.

Em setembro, o Clube Monte Líbano entrou para a história do tênis. Inaugurou duas quadras de tênis cobertas, um espetáculo para o esporte. É o clube que está preparado para participar dos grandes campeonatos de tênis – com 13 quadras descobertas e 2 com cobertura.

A atual presidência, com Luis Bucater e Antonio Bitar, é dinâmica e tem os olhos voltados para o crescimento e desenvolvimento do clube. A diretoria homenageou o Sr. Nobuhiro Nakazone, colocando o seu nome nas quadras.

A primeira sacadas nas quadras foi dada pela grande promessa no tênis rio-pretense, Julia Mansano Gomide (14 anos), com Nobuhiro Nakazone.

Espetáculo para o esporte

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livro | cd | dvd

flaviana ribeiro

DVD

Paul Distribuidora: Universal Pictures

S

ábado à noite e nós tínhamos duas opções: festa estranha com gente esquisita ou... o Paul. Ficamos com o Paul, o alienígena. E foi uma ótima decisão – este carinha de outro mundo salvou nossa noite! A história é simples: Graeme Willy (Pegg) e Clive Collings (Frost) são dois nerds britânicos aficionados por ficção científica. A dupla cai na estrada à procura da Área 51 no deserto dos Estados Unidos. No meio do caminho encontram Paul, um extra-terrestre de verdade que depois de viver 60 anos em uma base militar, resolve voltar para casa pegando carona com os primeiros que aparecessem. Paul é divertido, desbocado e preguiçoso. É “quase” um cara comum... Vale dizer que os fanáticos por ficção científica e quadrinhos vão adorar o filme – há várias e excelentes referências. Mas se você nunca viu Star Wars na vida e não faz ideia do que é um sistema binário, também vai rir bastante, pode apostar! O elenco não tem grandes participações especiais.

Mas espere pela revelação da identidade da grande vilã do filme.

Não poderiam ter escolhido melhor!

O LIVRO

O circo do Dr. Lao Autor: Charles Finney / Editora: Leya

C

omprei este livro por conta de um filme: “As 7 faces do Dr. Lao”. Quando eu era criança, todos os anos, repetiam o Dr. Lao na Sessão da Tarde durante as férias. O livro de Charles G. Finney é um clássico e nem imagino quantas edições em inglês e em outras línguas já teve desde que foi lançado em 1935. Não torça o nariz só porque o livro é antigo! A leitura é uma delícia e algumas edições trazem ilustrações incríveis dos monstros, seres mitológicos, criaturas e animais de sonho e pesadelo deste circo misterioso. Tudo começa quando o circo do doutor Lao chega a Abalone, no Arizona. Durante as apresentações do circo, os habitantes da cidade vão revelando aos poucos suas histórias e identidades. Alguns segredos são revelados e transformam o espetáculo em uma bizarra percepção do próprio ser-humano. Dizem que Finney pensou idealizou a história durante uma viagem pela China. E há quem diga que o Dr. Lao e o seu circo existiram de verdade. O que é verdade mesmo, e isso ninguém dúvida, é que “O circo do doutor Lao” é fascinante e cheio de desafios para a imaginação. Pode apostar!

trio formado pelo vocalista Morten Harket, o guitarrista Paul Waaktaar-Savoy e o tecladista Magne Furuholmen, continua afinadíssimo. Confesso que até mês passado eu não tinha sequer um álbum do A-ha em casa e ainda não sei pronunciar direito o sobrenome destes caras. Mas uma coisa é certa: nem tente fazer uma lista com as melhores canções dos anos 80 ou mesmo contar a história da música pop sem citar o A-ha. A banda norueguesa marcou os anos 80 e 90.

Em 2009, anunciaram o fim do grupo e esse disco é o registro da última apresentação deles. O show realizado em dezembro de 2010 fez esgotar os 39 mil ingressos e virou um CD lindo, recém-editado no Brasil pela Universal Music. A banda acabou, mas muitas músicas ficaram. Por isso o álbum “The Final Concert” parece conhecido mesmo para quem não dançou “Take On Me” e “You Are The One”, quando era adolescente. Vale a pena escutar cada uma das músicas, até mesmo as menos conhecidas.

Destaque para “Stay on These Roads” e “Hunting High and Low”, minha preferida. Escute sem parar!

CD

A-HA: The Final Concert – Live at Oslo Spektrum Gravadora: Universal

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é tudo verdade

romildo sant’anna

ilustração rubinho

Um

cântico aos

galos

E

ntre os gregos antigos, os atributos do galo semelham aos do deus Apolo, o herói do dia que nasce. Entre os chineses, seu canto prenuncia novos tempos e o regalo da esperança. É a ave da alvorada vermelha, passagem das trevas às deslumbrâncias do sol. Rezam as crenças que o galo foi o primeiro bicho a pressentir o nascimento de Jesus, e o anunciou com seu canto à meia noite. Daí, nos ritos do catolicismo, a simbologia da Missa do Galo. Amalgamado à existência do Messias, do nascimento à hora da morte, sentenciou o rabino a Pedro, o melhor entre seus amigos: “antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás!”. E assim se consumou a profecia duma noite que trazia consigo a luz da salvação.

Sua imagem plasma-se ao cotidiano. Um galo cantando fora de hora anuncia moça que foge; “galo de rinha” é um sujeito briguento; quem “canta de galo” tem panca de valentão; “cozinhar o galo” é fingir que trabalha. Seu grito triste é mau agouro, ouvir seu canto e não saber donde veio é estar por fora do assunto. “Salgar o galo” é tomar a primeira pinga e ter um galo na cabeça é inchação por pancada. Há pouco, o “Galinho de Quintino” ciscava na área, arguto em frente do gol. Em “O Coronel e o Lobisomem”, romance de José Cândido de Carvalho, “vermelinho” era um galo-índio afeiçoado a seu dono. Seguia-o docemente pela fazenda, mas tinha lá suas birras. Posto em combate contra um malvado do bico de foice e esporas afiadas, deu-lhe uma sonora surra. Isto impediu o coronel de casar-se com uma solteirona esnobe, filha do dono do galo inimigo. Foi ciúme ou proteção? Em “Ninguém Escreve ao Coronel”, obra-prima de García Márquez sobre os dilemas latino-americanos, um ancião e sua mulher dividem a rala comida com o galo de briga do filho Augustín. Substituindo o filho que se foi, encarna o afã duma reviravolta na existência, a arma protetora que arrancaria os pobres da miséria. Pela altivez e coragem, o porte esguio e brioso, a crista em fogo e calda com insinuante e delicada curva furta-cor, como que a lembrar uns belos traços de Niemeyer, o galo é um ente universal e mítico. Embeleza antigas iluminuras e, no cimo das catedrais, anuncia o dia afugentando a noite. É o condão salvador, natividade e confiança. É o “chantecler” que alumia e simboliza o povo francês – o habitante da Gália. Na revolução de 1789, era comum entre os pobres desenhar a imagem dum galo sobre os canhões e debaixo a legenda: “Je chante pour la liberté” (eu canto pela liberdade). João Cabral, raro poeta, escreveu que o canto de um galo lançado a outro faz com que se “cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos.”. No elã do existir, confundimo-nos com ele e pulsamos em seu ritmo. Seu brado cortante pelos vãos da noite causa um mistério na alma, a saudade dum não-tempo ancestral e, por isto, a hora de todas as ampulhetas e o rincão de todos os vivos. O galo, à imagem da gente, é um transitório a costurar o sem-fim. D