Monografia 10 anos após o sismo de 1 01 1980 volume ii red

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rectangularidade, o número de andares, o número de divisões, as áreas úteis de implantação e as áreas dos terrenos. A Fig. 9 apresenta a distribuição geográfica das construções existentes em 1980, por ilhas e por concelhos, e a Fig. 10 a distribuição das construções por graus de importância da localização. Imediatamente se vê que a grande maioria dos registos da base-de-dados diz respeito à ilha Terceira. Também se nota que a localização "central" e "razoável" são as predominantes. A Fig. 11 mostra a distribuição do número de edifícios por quarteirão na cidade de Angra do Heroísmo. Esta variável, cuja média dá cerca de 24 edifícios por quarteirão, num total de 90, foi obtida por inquérito directo no campo. Raros são os quarteirões que têm mais de 40 edifícios, ou menos de 10. Poder-se-ia ter usado a base-de-dados utilizando o nome das ruas, mas o processo seria mais moroso. Um estudo mais detalhado dos edifícios ao longo das ruas de um quarteirão daria indicações úteis sobre rectangularidade, etc. A Fig. 12 refere-se ao "número de pisos" cujo valor médio, por construção, é de 1.63 (para toda a base-de--dados). A grande maioria das construções tem entre 1 e 2 pisos, havendo apenas 54 com mais de 4 pisos. A distribuição é claramente diferente para a cidade e para as zonas rurai s (freguesias), como se observa na Fig. 12 b). A Fig. 13 mostra a distribuição do número de divi sões cm cad a piso, em função do número de pisos dos edifícios. Verifica-se que o número d e di visões em cada piso depende do número de pisos e do andar em causa. Por exemplo a média das divisões no r / c diminui com a altura do edifício, mas nos andares superiores já não é tão notória esta tendência. Independentemente do número de pisos de cada construção, Fig. 14, a média de compartimentos no r/c e 12 andar é de 6, sendo bem mais baixa para os andares de cima. O pico que se observa para duas divisões no r/c corresponde às casas com loja, que vulgarmente apresentam uma parede divisória. Na Fig. 14 b) mostra-se a variação do número médio de divisões para várias freguesias . QUADRO II

Matriz de correlação das variáveis "dim ensão " Aproveita men to

Frente

Profundidade

º de Pisos

Apro veitamento Frente

.028

Profundidad e

-.019

.294

N" Pisos

-.152

-.054

.232

A Fig. 15 apresenta a distribuição das construções de acordo com as dimensões em planta (frentes e profundidades), separando a informação de acordo com o número de pisos. As frentes médias para casas de 1 e 2 pisos estão bem definidas entre 7 e 12 m; para edifícios mais altos a dispersão é maior. A dispersão das profundidades é sempre maior que a das frentes, com valor médio entre 8 e 13 m nas casas de 1 e 2 pisos. Uma outra forma de olhar para as interdependências das diferentes variáveis baseia-se no cálculo das correlações. No Quadro II apresenta-se a matriz de correlação das variáveis num éricas relacionadas com a "dimensão" e as suas ligações à variável "apro-

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