Monografia 10 anos após o sismo de 1 01 1980 volume ii red

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que se utiliza ram elementos metá licos para reforça r asnas cujas extremidades estavam degrada das. Um estádio mais ava nçado poderá corresponder à reparação provisória de paredes de empena, Fig. 98 a) onde se nota a inserção de uma antiga parede intermédia, ou como na Fig. 98 b) onde se mostra como se introdu ziram novos elementos de betão armado. 4.4.2 -

Substituiçiio de tabique por blocos em paredes interiores

Em operações de certo vulto foi vulgar substituirem-se paredes interiores de tabique por paredes de blocos, e em certos casos construirem-se duas paredes de empena, em substituição das paredes meeiras existentes. 4.4.3 -

Reparações pontuais engenha ris (restauro estrutural)

Reportam-se seguidamente alguns casos-tipo que obrigaram à introdu ção de soluções especifi cas, cuja divulgaçã o se considera de interesse. -

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4.4.4 -

Consolidação de uma parede de fachada em gaveto com a utili zação de uma rede electrossoldada embebida em argamassa de betão pelo lado exterior, Fig. 99 a) e b). Esta rede permite agarrar toda a estrutura da parede, inclusive reforçando o cunhai, pelo que se vislumbra um bom comportamento para acções sísmicas futuras. Utilização de técnicas tradicionais em casos de espécie, quando as estruturas dos pavimentos de madeira se encontravam em óptimo estado, intervencionando apenas a nível do aperto da massa do reboco. A manutenção de vigas de madeira em pinho resinoso (bom estado) para suportar os pavimentos mostrou-se do maior interesse. Utilização de elementos metálicos de suporte, vigas e/ ou pilares, em zonas de alteração dos vãos, como por exemplo no caso de renovação de paredes resistentes. Aqui verificou-se o emprego de montantes colados ou embebidos nas paredes, Fig. 100.

Pequena intervenção de betão armado (b.a.)

A aplicação de cintas e montantes no interior das paredes revelou ser a técnica de reparação mais vulgarizada na maioria das obras. As cintas eram colocadas a nível da s lajes dos vários pisos e os montantes nos cunhais e a meio das paredes sempre que estas tinham grande desenvolvimento. Os trabalhos preparatórios para execução de cinta ou reparação de cobertura podem ser vistos na Fig. 101, enquanto a reconstrução de paredes e empenas com o auxílio de blocos é ilu strada nas Figs. 102 e J03. Aproveitando a fachada existente, a Fig. 104 mostra as obras de ampliação em mais um andar com reaproveitamento da cimalha. A Fig. 1OS apresenta aspectos de recupera ção da cimalha utilizando molde para imitação e a Fig. 106 aspectos da cimalha, vergas, ombreiras e ligação ao cunhai. A Fig. 107 mostra a introdução de elementos verticais d e reforço sabentes em relação à parede. É curioso notar que a tex tura e cor do betão colocado para refazer as molduras das portas e janelas (vergas, etc.) apresenta aspecto muito parecido ao das molduras tradicionalmente executadas em p dra . Por vezes introdu ziram-se elementos estruturais novos para vencer certos vãos, Fig. 108 a) com arco si mples ou b) com arco e pilar. A Fig. 109 mostra o aspecto final da recuperação de arcos no r I c d e asas em Angra.

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