Informativo "Ainda Sem Nome"

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Edição Especial 02 I CONCITEC

Responsabilidade virtual

Não dá pra confiar só nas redes sociais Por Carlos Augusto Atualmente, há grande variedade de gêneros virtuais à disposição de todos na internet. Poucas são as pessoas que não têm um perfil em alguma rede social. O acesso cada vez maior permite diferentes produções de textos feitos por jornalistas ou usuários frequentes das redes sociais. Isso vai desde um simples recado em um chat a um comentário mais elaborado.

levantados durante a oficina Produção de Notícias & Redes Sociais, ministrada ontem à tarde (terça, dia 15) pela docente. “Oficinas como essa têm o objetivo de despertar o olhar para além da interação que as redes sociais proporcionam e focar na capacitação de fontes para os diversos usos que elas possibilitam”, explica.

Julho | 2014 EDIÇÃO ESPECIAL

AINDA SEM NOME Computação

Workshop destaca profissional empreendedor

A professora dos cursos de Letras e Computação da Unemat, Ádila Cristine de Araújo (38 anos), uma das participantes, ressalta que o assunto discutido é relevante para o dia a dia de todos os que têm acesso às redes sociais. “Muitos alunos só pesquisam no Facebook em vez de buscarem outros locais dentro da internet para obterem mais pontos de vista. Por isso é que a oficina foi importante para mostrar como encontrar novos tipos de informação”.

No entanto, a professora de Jornalismo Digital do curso de Comunicação da Unemat, Antonia Alves Pereira (42 anos), aponta que as redes sociais não podem funcionar como fontes únicas e nem devem ser tomadas como verdades absolutas. Afinal, estão em constante mudança e a forma de se produzir uma notícia também. As mídias sociais elegeram Obama, deram voz ao consumidor, estão revolucionado o jornalismo e a sociedade.

Por Daniela Meinerz Desde seu surgimento a Tecnologia da Informação (TI) passa por avanços significativos e se torna essencial em todos os setores da sociedade. As organizações utilizam a TI para comunicações, principalmente a distância. “É uma área promissora para os f u t u ro s fo r m a n d o s e m C i ê n c i a d a Computação, pois a abrangência do mercado é muito grande. São diversas as possibilidades, como o âmbito corporativo”, diz o empresário Wagner Marcelo Monteiro Spigotti (31 anos).

Esses foram alguns dos aspectos

O profissional, que é graduado em Licenciatura Plena em Computação pela Unemat, ministrou a palestra Negócios e oportunidades em TI, integrante do IV Workshop de Computação. A atividade ocorreu na terça-feira à noite (dia 15) e também contou com a participação do professor Thiago de Jesus Santos (27 anos), recentemente graduado pela instituição. Crédito: Bruna Rodrigues Crédito: Lidiane Fraga

ALGUMAS DICAS – Quem deseja abrir o próprio negócio na área de informática vai

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Câmpus Alto Araguaia | Unemat

Crédito: José Vitor Rezende Junior Crédito: Lidiane Fraga

Câmpus Alto Araguaia | Unemat

encontrar algumas dificuldades que o ambiente de trabalho impõe. Iniciativa, perseverança, capacidade de planejamento e liderança são alguns passos a seguir para alcançar o sucesso. “A ideia de montar seu próprio negócio de forma geral acaba sendo um sonho da maioria dos brasileiros. Para quem não pensava em abrir uma empresa, a palestra apontou dicas e mostrou como superar problemas, entre eles a carga excessiva de impostos”, destaca o acadêmico do 7° semestre de Computação, Thassio Arthur Grisólia (27 anos). O workshop terminou com um vídeo motivacional de pessoas que obtiveram sucesso na área de TI, como o criador do Facebook, Mark Zuckerberg. “Ministrar palestras é poder passar um pouco do seu conhecimento para quem está assistindo e ao mesmo tempo adquirir maior experiência para a docência”, conclui o professor.


Crédito: José Vitor Rezende Junior Crédito: Lidiane Fraga

Participaram desta edição especial: Bruna Rodrigues, Carlos Augusto, Daniela Ferri Meinerz, Felipe Garrido (Textos e edição) | Lawrenberg Advíncula da Silva (Diagramação, ilustração) Bruna Rodrigues, José Vitor Rezende Junior (Fotografia) Edição final: Gibran Lachowski / Lawrenberg Silva / Miguel Rodrigues

OFICINA ESCLARECE A IMPORTÂNCIA DA ASSESSORIA NAS REDES SOCIAIS “Cada vez mais pessoas bisbilhotam, amam, brigam e trabalham por meio de seus perfis no ambiente virtual. Essas imensas comunidades virtuais, organizadas por sites como Facebook e Twitter, abrigam aproximadamente 1 bilhão de habitantes, segundo a Insights Consulting”. (Ana Carolina Araújo, professora de Jornalismo) Por Felipe Garrido A oficina de Assessoria de Comunicação em Redes Sociais (15/07), realizada pela professora Ana Carolina Araújo (35 anos), jornalista e doutoranda em Comunicação, e o professor Eduardo Uliana (31 anos), jornalista e especialista em Comunicação Integrada, retratou a importância da assessoria ser aplicada também em ambientes virtuais ao abordar que essas redes são claramente meios de mídias sociais.

A publicação espontânea de conteúdo, sem que seja necessária a compra de espaço, e que atinja um considerável público, se tornou um dos grandes objetivos das empresas para manter uma boa imagem. Isso possibilitou também um tratamento atencioso e personalizado com os clientes, produzindo conteúdos específicos para internet.

Ana Carolina afirma que analisar o perfil de usuários de determinadas redes faz A percepção de que o público usa a “rede” tanto com que a informação se direcione de para reclamar quanto para divulgar de forma forma correta, e bem-sucedida. “O positiva uma informação ou produto foi a assessor é responsável por espalhar o grande sacada dos assessores. Foi discutido que está acontecendo... O principal durante a oficina que essas redes, como objetivo do assessor é que vire mídia Facebook, Twitter e Instagram, atraem espontânea na imprensa”, ressalta. jornalistas para divulgar conteúdo, e também Foto enviada pelo prof. Iuri Gomes. para a busca de informação e criação de notícia.

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Minicurso apresenta Charges e Caricaturas como gênero textual Professores demonstram como é possível explorá-las no processo de leitura e interpretação

Por Bruna Rodrigues A charge tornou-se uma forma de humor gráfico muito utilizada nos veículos de comunicação atuais, como jornais, revistas e até na TV. Nos veículos impressos a imagem e a palavra se juntam na construção de uma linguagem, muitas vezes críticas sobre um personagem ou algum acontecimento. Normalmente isso é mais visto na política. Este tipo de prática é utilizada para representações para ver e dizer algo. É uma poderosa ferramenta de comunicação que envolve em seu discurso um pouco de jornalismo, política e arte.

politicas no humor em forma de piadas, tirinhas, cartuns, charges e caricaturas. "Mostrar que a ‘charge’ é um gênero textual que pode ser explorado no processo de leitura e interpretação de texto, e utilizá-la como recurso pedagógico é sempre muito produtivo, pois estamos inseridos em um mundo em que as imagens informativas são avassaladoras", afirma a professora. A estudante do 1° semestre de Comunicação Social, Daiane Oliveira (21 anos), menciona que a partir dos conhecimentos adquiridos passará a ter um olhar mais crítico em relação ao humor na internet.

O minicurso Textos de Humor na Internet, ministrado pelos professores doutores Albano Dalla Pria (35 anos) e Gislaine de Carvalho (47 anos), abordou pesquisas psicológicas, sociológicas e

Irreverência do tema atrai estudantes para o minicurso.

Crédito: Bruna Rodrigues

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