A Magia dos Contos

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Dedicat ória

Dedico esta obra, relevante trabalho pedagógico envolvendo as Tecnologias da Informação e Comunicação, a todos os alunos(as), professores(as), funcionários(as) e Núcleo Gestor da Escola de Ensino Médio João Barbosa Lima. Em segundo lugar, porém não em ordem de importância, quero dedicar à minha família, amigos e familiares próximos ou distantes mas que sempre apoiaram e acompanharam de perto minha trajetória pessoal e profissional. Que Deus nos ilumine concedendo paz, saúde e sabedoria, hoje e sempre.

Professor/Coordenador do LEI: Costa Neto Janeiro de 2012, Itaiçaba-CE


Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduz ível, é sentir at é o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Clarice Lispector


Apresenta ção

A proposta feita pelo Núcleo de Tecnologia Educacional – NTE da 10º CREDE, situada em Russas-CE, aos professores/coordenadores dos Laboratórios Educacionais de Informática (LEI's), com o intuito de instigar

a

capacidade

criativa

dos

alunos

e

ao

mesmo

tempo

desenvolver o senso crítico, a autonomia, bem como o hábito da escrita e da leitura, por meio da produção e publicação na Internet de um Livro Virtual, tornou-se realidade. A obra intitulada de “A MAGIA DOS CONTOS” trata-se de uma coletânea de contos, a qual tem como autores os alunos do 2º”A” (2011) da Escola de Ensino Médio João Barbosa Lima de Itaiçaba-CE. Este belíssimo trabalho não teria se concretizado se não existisse, além da expressiva participação dos

referidos

estudantes,

a

colaboração

de

pessoas

igualmente

importantes neste processo de ensino e aprendizagem, dentre as quais as

Professoras

Multiplicadoras

do

NTE-(10ª

CREDE)

Eliana

Batista,

Fátima Gonçalves e Monalisa Chaves, além das Professoras de Língua Portuguesa Neara de Sousa Barbosa e Maria Luzilene Monteiro. Estas, por

sua

vez,

foram

co-responsáveis

fornecendo

o

embasamento

teórico e metodológico das produções, cujas dúvidas foram sanadas em

sala

de

aula.

Após

a

consumação

dos

textos,

os

alunos

se

dirigiram ao LEI da nossa escola para digitarem e formatarem seus trabalhos.

Por

fim

os

mesmos

passaram

a

pesquisar

imagens

ou

ilustrações relacionadas aos títulos das obras. As etapas de edição, formatação e postagem do Livro, propriamente dito, ficaram por conta do Coordenador do LEI, Pós graduando em Mídias na Educação pela Universidade Federal do Ceará - UFC, Professor Costa Neto.


Sum ário

A busca ............................................................. 06 A família ............................................................ 07 Amor depois da morte ............................................. 08 Amor impossível ..................................................... 10 Amor mesmo após a partida ........................................ 11 A mudança .......................................................... 12 A paixão indomável ................................................. 13 As preciosas meias .................................................. 15 A tristeza, a felicidade e o amor .................................. 16 A vela .............................................................. 18 De amizade para paixão ............................................ 19 Dona Cândida ...................................................... 20 Estórias de amor ................................................... 21 Luana e Leonardo ................................................. 22 O amor ............................................................. 24 O amor incondicional ............................................... 25 O amor vence a tristeza ........................................... 26 O encontro ......................................................... 27 Olhares ............................................................. 28 O mistério .......................................................... 30 Uma nova viagem ao descer do ônibus ............................. 31 Um dia de primavera ............................................... 32 Vida sofrida ........................................................ 33 Referências das imagens............................................. 34


A busca

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Certa vez um homem andava a procura de algo que completasse sua vida, já que estava sem sentido. Sentia-se infeliz e não sabia por onde começar esta busca. Assim, para não ter motivos para desistir da vida é necessário encontrar propósitos. Afinal, aquele que vive triste, desanimado, tende a pensar em derrotas. Procurou na Bíblia opor respostas, leu sobre dons: “Deus dá dons aos que buscam”;pensou ele. Resolveu que queria ter pelo menos um dom. Ele queria realmente ser útil e para ter utilidade entendia que precisava ser diferente. Queria ter dons para ser diferente e ganhar a credibilidade de Deus e das pessoas. Mas, qual dom? Ele sempre questionava. Ao encontrar um velho sábio, e após horas de conversa, ele o fez compreender que Deus quer dos homens frutos e não necessariamente manifestação de dons. Aquele homem que até então vivia angustiado e infeliz, passou a procurar a beleza da vida e propósito nas coisas que antes desprezava. Passada aquela manifestação de sabedoria que tinha vivenciado, ele finalmente compreendeu que sua busca estava apenas começando.

Vanessa Holanda Oliveira


A fam ília

Um

certo

dia,

um

grupo

de

pessoas

7

recebeu

um

trabalho

da

faculdade para fazer. Eles começaram a procura na internet e acharam uma casa misteriosa. Foram até lá. Quando chegaram, perguntaram a um homem porque ninguém entrava lá. O homem respondeu: - É porque vive a alma de uma família que já morreu lá dentro e dizem que quem entra lá dentro nunca mais sai. Os jovens curiosos começaram a entrar e a filmar dentro da casa e logo a família misteriosa apareceu, com raiva porque tinha gente dentro da casa. Foi matando um por um até restar uma moça. O homem disse para a moça: ''eu não quero ninguém dentro da minha casa. Vão embora!” A moça assustada, deu um grito e saiu correndo. Ela pediu uma carona para casa. Chegando lá, ela começou a contar o que aconteceu e

a

morte

dos

quatros

amigos.

De

tanto

ela

falar

e

ninguém

acreditar, começou a ficar louca e seu pai mais sua mãe internaramna no hospício.

Alexandre Costa Silva


Amor depois da morte

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Eu não sei realmente o que aconteceu, mais sonhava com aquela criatura que existia dentro de mim, não sei se era loucura ou paixão. Afinal não sei o que era, apenas sentia. Ao longo dos dias comecei a ter calafrios, sentia alguém me beijando. O beijo era gelado. Tive dúvidas no começo, mas tinha a impressão que estava sendo vigiada, me senti uma pessoa diferente de todas. As vezes na escuridão da noite preferia ir ao cemitério, me sentia bem

conversando

com

pessoas

que

haviam

morrido.

Eles

me

entendiam e sabiam direitinho o que eu sentia. Passei noites sonhando e

vendo

aquele

vulto,

me

acordei

desesperada

da

cama

e

saí

correndo. Ao passar pelo imenso corredor que existia em minha casa me deparei com o vulto. Não senti medo, parecia que o conhecia há muito tempo. Fiquei com as pernas bambas. Me tremia toda. Meu coração disparou. Criei coragem e comecei a seguir em direção aquela criatura sombria e estranha, mas quanto mais me aproximava, ele se afastava de mim. Enfim, não entendia o que estava acontecendo. Os dias foram passando e aquela criatura não saia dos meus pensamentos, ele estava em tudo que eu fazia. Tinha dúvidas mas sabia que estava amando aquela criatura estranha. Tive outro sonho com ele mas desta vez foi diferente, tive medo e incerteza pois ele parecia furioso com algo. Queria me acordar mas não conseguia, ele não deixava. Eu estava sendo totalmente dominada por ele, comecei a gritar e minha mãe veio correndo ao meu encontro. Quando ela chegou perguntou-me o que estava acontecendo e falei que vinha tendo pesadelos há muito


tempo. Minha mãe me falou que eu não estava tendo pesadelos, tudo aquilo era real e disse que quando eu gritava viu uma grande resta encostada em mim. Desse dia em diante não conseguia pensar em mais nada. Não queria comer nem dormir. Mas nada disso adiantou, ele começou a me vigiar novamente. Quando a noite chegou, ele se aproximou de mim, eu gritei dizendo que sumisse e me deixa-se em paz. Mas ele insistiu e veio até a mim. Aquela criatura sombria e estranha pegou em minha mão e em poucas palavras falou que amanhã queria que eu estivesse no cemitério as doze horas em ponto e ao falar essas palavras, como nuvem negra, desapareceu. Fiz

exatamente

o

que

ele

mim

pediu.

No

outro

dia

fui

ao

cemitério na hora exata. Ao chegar, ouvi muitas vozes, senti que ali existia

pessoas

Estava

de

desesperadas

costas

quando

que

de

ainda

repente

estavam senti

ligadas

alguém

ao

mundo.

alisando

meus

cabelos e passando as mãos em minha face. Como sempre, era ele. Não falou nada, apenas me beijou. Eu não resisti. Não sei como, mas o amava. E assim foi, comecei a me encontrar com ele todas as noites no cemitério, ele já não perecia ser uma criatura estranha a qual pensava que era. Não me saiu da cabeça quando ele me falou de sua morte. Aliás, prefiro nem comentar. Independente disso, ele se apaixonou por mim. Mas como pode alguém que já não faz mais parte desse mundo, se apaixonar por mim? Ele me levou até seu túmulo e nele estava sua foto. Estávamos verdadeiramente

apaixonados,

ele

me

perguntou

se

seria

capaz

de

tirar minha própria vida para ser feliz totalmente ao seu lado e disse que tinha coragem de fazer qualquer coisa por esse amor, embora esse preço fosse tão alto como minha vida. E assim foi, passando duas semanas resolvi me matar e ser eternamente feliz. Hoje, ando feliz e vagando pelo mundo e por cemitérios com meu único amado.

Ana Cláudia Costa Mariano da Silva


Amor imposs ível Há

muito

tempo

atrás,

10

antes

mesmo dos homens existirem, existia os anjos e os demônios, eles eram quase que inimigos naturais, nenhum podia ter contato com o outro pois se descobrissem, eles seriam banidos. Um certo dia em comum, um anjo chamada Alice estava caminhando pelos

vales

atenção,

celestes

ela

viu

e

um

por

acaso

demônio

encontrou

muito

triste

algo

,então

que

à

ela

foi

chamou até

o

encontro dele. Quando ela chegou perto dele ela o cumprimentou dizendo

um

simples

oi

e

perguntou

o

seu

respondeu dizendo “Oi... me chamo Boris”.

nome,

ele

timidamente

Então eles ficaram se

olhando sem saber o que fazer. Dias se passaram, meses e todos os dias eles se encontravam naquele vale, ficavam conversando, brincando e com isso foi surgindo um sentimento maior que a amizade, começou a surgir uma paixão, mas era uma paixão proibida então nem Alice nem Boris não diziam nada do

que

sentiam,

pois

tinham

medo

de

serem

punidos

pelos

anjos

celestiais. Quase um ano se passara e eles continuavam se encontrando mas um

dia

Alice

cansada

de

sofrer

por

não

poder

demonstrar

seus

sentimentos, abraça Boris quando o vê , e Boris fica assustado com aquilo, com medo de eles serem punidos, temendo por algo ruim acontecer com sua amada, mas ela não quis saber, ele disse: “Não Alice...pare com isso já!”, mas ela o fez se calar com um beijo, um beijo quente como o fogo do inferno. Os dois estavam muito felizes por ter mostrado o que sentiam, mas de repente o céu limpo dos vales celestiais se fechou e começou uma tempestade de raios e de lá desceram dois anjos celestiais, eles prenderam os dois amantes e os baniram para vagar eternamente no vazio do universo. Mas eles não ficaram tristes, pois eles ficariam juntos para sempre, mesmo sem rumo eles continuariam juntos se amando pela eternidade. Hoje eles estão ainda vagando por ai, juntos e apaixonados sem rumo pelo infinito sem se preocupar em esconder o que sentem um pelo outro. Wallison Lima de Sabóia


Amor mesmo ap ós a partida

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Numa casinha da vizinhança, onde morava poucas pessoas, pois a vila havia sido abandonada pouco a pouco, mas em uma delas decretas de todas, parecia que morava alguém mas ninguém todo esse tempo não a virá. Todo meio dia percebia-se que naquela casa algo acontecia, era estranho ao observar fora,

o movimento do lado de

e por dentro tudo parecia

normal, a rotina continuava. A senhora de cabelo branco arrumava a casa, ponha a mesa, o almoço e se punha em pé na porta até meio dia e meia, após passar-se esse horário, ela retirava a mesa e assim era todo dia. Porém Fred a observa pelo lado de fora diaa-dia. Essa rotina se repetia a cada dia, a cada mês. Em dezesseis de setembro a arrumação era maior, bolos, bolas, refrigerantes... Fred resolveu saber o por que de toda aquela arrumação, resolveu ir até aquela casa e foi, bateu na porta, e saiu aquela mulher. Ela permitiu que ele entrasse, após uma conversa ela falou a Fred que toda aquela

arrumação era a espera que seu patrão

voltasse a se sentar naquela mesa novamente, e que ela pudesse ver pelo menos uma vez o seu grande amor após a sua partida.

Ravena Marques Carneiro


A mudan ça

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Ela era gorda, baixa, pálida e de cabelos pretos. Vestia roupas estranhas, blusas pretas, calças escuras diferentes de todo mundo. Eu sempre reparava aquela menina que sentava na última cadeira da sala de aula, não sei por que só sei que ela era estranha. Comecei

a

conversar

com

aquela

menina

chamada

Bárbara

para

saber por que ela era diferente e não tinha amigos, e ela disse que era porque gostava de vestir-se sempre com roupas escuras, pois ela adorava a cor preta e a escuridão e não tinha amigos porque todos sentiam vergonha dela. O menino ouvindo aquilo ficou com pena da garota e passou a conviver com ela para que não se sentisse tão só. Com o passar do tempo a menina com a ajuda do seu amigo começou a vestir roupas normais como todas as garotas de sua sala. Todos

vendo

que

Bárbara

estava

mudando,

resolveram

no

seu

aniversário fazer uma festa no colégio em sua comemoração. A menina adorou, pois nunca tinham feito, para ela, uma festa de aniversário. Daquele dia em diante ela passou a ser igual a todos e com vários amigos e principalmente com um namorado que foi quem primeiro se interessou pela felicidade dela.

Alessandra Lima Monteiro


A paix ão indom ável

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Ela se chamava Elizabeth, uma princesa cujo reino se chamava Tão Distante. Ela era linda, cabelos loiros, olhos verdes, alegre, simples e ao mesmo tempo magnífica. Ele se chamava Christopher, era um homem simples que se apaixonou perdidamente pela princesa. Só que tinha um problema, como na maioria dos reinos, geralmente a princesa estava prometida a um príncipe de um reino vizinho, e esse era o caso de Elizabeth. Outro problema, o nível dela era superior ao de Christopher, mas esses motivos só faziam o amor que ele sentia por ela aumentar cada vez mais, e acendia ainda o fogo de tê-la em seus braços. Como ele protegia a princesa, em certa noite teve a coragem de entrar no quarto dela e contar o que sentia por ela e que estava completamente

apaixonado,

logo

depois

de

falar

isso

ele

a

olhou

profundamente no fundo de seus olhos e os viu brilhar como um diamante. Com isso, pôde concluir que ela sentia a mesma paixão arrebatadora por ele. E desse dia em diante eles passaram a se encontrar escondidos, mas em uma noite de azar, o pai de Elizabeth, o rei Leopoldo, acabou os achando juntos e descobrindo, impedindo Elizabeth de sair de seu quarto, nem ao menos para comer até o dia de seu casamento. Então a partir desse dia Christopher e Elizabeth se comunicavam através da empregada que levava as refeições para ela e que com toda a história acabou se tornando uma grande amiga de Elizabeth e sua cúmplice. Mas depois de muito tempo se comunicando através da empregada, resolveram que isso não era vida para dois apaixonados, e


tomaram a decisão de fugir no dia do casamento de Elizabeth, e que talvez essa fosse a única chance que eles teriam. Passado um mês chegou o grande dia do casamento e o dia da fuga, tudo já estava planejado. O plano era o seguinte, antes da princesa ir para a igreja ela iria fingir que estava com sede e pediria para ir a cozinha beber água junto com a empregada que tinha se tornado sua amiga, chegando lá Christopher estaria esperando por ela. Tudo saiu como o planejado, a princesa chegou até a cozinha e ele a pegou, mas o rei sentindo a sua demora foi a sua procura, e quando os viu eles já estavam montados e iriam partir. Imediatamente o rei chamou os guardas para capturá-los. Como Christopher conhecia o reino muito bem não foi tão difícil despistar os guardas, pois ele sabia da existência de uma floresta de mata fechada e tinha certeza absoluta que os guardas não teriam coragem de segui-lo, pois todos chamavam a floresta de “devoradora de homens”. Depois de já estarem bastante distante do reino, o casal foi para um lugar calmo onde ninguém os conhecia e onde existia um reino muito

acolhedor,

depois

de

instalados

l á.

Elizabeth

e

Christopher

recomeçaram suas vidas juntos e assim permaneceram até que a morte os

separou,

pois

devido

a

uma

grave

doença,

Elizabeth

acabou

morrendo e deixou um filho com quem tivera com Christopher que se chamava Davi. Christopher sofreu muito com a morte de Elizabeth, mas tentava amenizar a dor sabendo que ela deixou algo para ele, o filho que eles tiveram. Mas uma coisa nunca irá esquecer, o lindo olhar de Elizabeth. A mulher por quem ele se apaixonara e que nunca irá esquecê-la.

Francisco Estevão Damasceno Filho


As preciosas meias

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Todo fim de tarde, perto do sol se esconder, ela sentava na varanda com sua agulha de tricô. Esforçava-se, pois sua vista era péssima e a pouca luz não ajudava. Fazia cada ponto vagarosamente, com todo cuidado para não errar a meia da criança. Certa hora, ela levantava, gemia um pouco devido a dor nas pernas e nas costas, pois seu corpo não era mas como o de antigamente. Caminhava devagar enquanto seu gato magro roçava em suas pernas. Chegando na casinha, tirava o chá que já estava pronto e voltava com a xícara cheia para a varanda. Tomava o chá com cuidado, pois ainda estava quente. Depois, retomava o trabalho. Já fazia dias que ela trabalhava naquela meia a qual considerava tão especial. Naquela ela terminaria. Já eram 20:00hs e aconteceu, ela finalmente concluiu a meia que daria de presente, mas quando terminou, ela lembrou que não tenha nenhuma criança a quem dar a meia, e ainda por cima só tinha feito uma meia e não o par. Respirou confusa e pensativa, tinha que encontrar a quem dar a meia. No mesmo instante, seu gato esquelético apareceu miando e roçando em suas pernas. Então ela pensou “não farei o par, farei dois pares, não acho que vá demorar muito”, passou a mão na cabeça do gato e sorriu. Passou-se dias, meses e ela terminou as quatro meias. Ficou feliz, era noite e seu gato estaria com frio, chamou-o e esperou, ele não veio, então levantou-se e entrou. Caminhava resmungando “venha aqui gato tenho um presente para você”. O bicho não miava, não dava nenhum sinal de sua presença. Ela foi até a cozinha pegar seu chá, ao entrar ela tropeçou e desequilibrou-se por sorte segurou-se na mesa que estava a sua frente. Limpou a lente dos óculos para olhar no que tinha tropeçado. Ficou assustada ao ver seu gato parado, sem respirar no chão. Sentiu profunda tristeza pela perda, pois havia tido tanto trabalho tricotando as meias. Pegou seu chá, foi para a varanda e ficou perdida em seus pensamentos. Agora, não sabia a quem dar de presente suas preciosas meias. Lorena Marques Carneiro


A tristeza, a felicidade e o amor Em

uma

pequena

cidade

de

16

Londres

havia uma família muito feliz, o pai chamado Carlos, a mãe Maria e a filha Beatrys, mais conhecida por Bia. Bia era uma menina de 18 anos, muito alegre que sempre confiava em seus pais e principalmente em seu pai Carlos que era o que mais lhe entendia. Mais a tristeza

bateu

em

sua

porta,

em

um

dia

chuvoso seu pai foi dirigir e sofreu um grave acidente levando-lhe a morte, Bia ao saber do acidente ficou muito triste e disse a sua mãe: - Mãe a minha felicidade nesta casa acabou, pois a pessoa que me entendia e confiava em mim se foi e nunca mais vai voltar. A mãe ao ouvir aquilo de sua filha ficou muito triste, pois não imaginava que a filha ia agir daquele jeito, deixando tudo de lado e falou para ela. - Minha filha como você pode dizer que a sua felicidade acabou eu vou sempre estar do seu lado no que der e vier. A filha apenas olhou para sua mãe e deu um pequeno sorriso falso. Ao chegar em sua casa Bia correu para o seu quarto, pois estava muito triste. - Ao se passar uma semanas, suas duas amigas chamadas Amanda e Carol foram em sua casa chamá-la para sair, pois queriam que sua amiga ficasse um pouco alegre e desse um sorriso verdadeiro. Ao chegarem na casa de Bia pediram para a Dona Maria e chamá-la. - Bia suas amigas estão ai. Bia pediu para sua mãe dizer a elas que ela já ia descer. Bia ao chegar na sala foi logo dizendo que não ia sair com elas, mas as meninas começaram a insistir. - Vamos Bia vai ser divertido! Disse Carol. A menina continuou a dizer não, mas a sua mãe pediu que ela fosse para esquecer um pouco do que tinha acontecido. A menina para não deixar sua mãe triste, aceitou sair com as amigas. Ao entrar no

carro

skatista,

com esse

suas garoto

amigas,

Bia

chamava-se

avista Pedro

um ele

garoto tinha

alto, 19

anos

bonito e

e

tinha

acabado de se mudar para a cidade, Bia ficou o encarando e o garoto percebeu. Ele também deu uma olhada bem rápida para ela


mais não a encarou, logo todas as meninas foram para o shopping. Duas horas depois elas voltaram e se sentaram na calçada da casa de Bia para ficarem conversando, Amanda então perguntou: - Bia você gostou daquele garoto? Bia então respondeu! - Claro que não, eu nem o conheço. - Ele é muito bonito e olhou para você Bia, disse Amanda - Nada a ver. Falou Bia. Alguns minutos depois, Pedro passa e Amanda como não tinha nem um pouco de vergonha, parou o menino e foi falar com ele. - Oi! Disse Amanda Então o menino a respondeu: - Oi - Como se chama? Perguntou Amanda. - Me chamo Pedro e você? - Amanda. Ela logo perguntou ao menino: - Posso te apresentar as minhas amigas, pois como você é novo por aqui deve querer fazer amizade. Ele respondeu! - Claro que pode, eu quero mesmo fazer novas amizades. Então Amanda levou ele lá nas suas amigas, ele passou um bom tempo conversando com elas, mas a maior parte da atenção dele estava voltada para Bia. Carol e Amanda perceberam o interesse de Pedro por Bia, então elas decidiram ir embora. A conversa estava tão boa que Bia nem percebeu que as meninas tinham ido embora. Já estava quase anoitecendo e a mãe de Bia a chamou, Pedro então disse: - Posso te ver amanha? - Claro que sim, respondeu Bia. Pedro foi embora e Bia entrou em sua casa. Mal sabia Bia que a felicidade e o amor estava batendo em sua porta. Dias

e

dias

se

passaram

e

a

amizade

de

Pedro

e

Bia

ia

aumentando, então em certo dia Pedro pediu Bia em namoro e a garota sem pensar muito, aceitou. A felicidade e o amor invadiram o seu coração e aquela imensa tristeza se tornou saudade. Hellen Monique Lima Alves


A vela

18

Certa vez um Deus chamado Órus lançou uma vela mágica na terra, para abençoar a vida de alguém

que

encontrasse.

Um

homem

chamado

Romero, encontrou esta tal vela, ao acendê-la, começou a surgir muitos diamantes, e ele ficou muito

rico

e

poderoso.

Em

vez

de

buscar

sua

família e compartilhar de toda a riqueza que havia ganhado,

ou

precisa-se,

repassar ele

a

escondeu

vela a

pra

vela

alguém

e

não

que

deixou

ninguém, absolutamente ninguém tocá-la. Pareceu

castigo,

tempo,

ficou

morrer

logo,

muito pediu

o

homem

doente, para

que

depois e

de

vendo

algum que

chamassem

a

ia sua

mulher, que se chamava Luna. Quando ela foi ao seu encontro ficou muito emocionada, pois achava que seu marido já havia morrido depois de todo esse tempo. Quando a mulher chegou ao palácio onde Romero morava, achou que ele fosse apenas um empregado ali. Mas quando ela foi subindo as escadas, guiada por um servo, deu de cara com uma porta imensa de ouro, ao abri-la viu seu marido vestido em belos trajes de seda, deitado em uma imensa cama. Romero, vendo que ela estava confusa e que não entendia nada do

que

estava

acontecera

ao

acontecendo, longo

daqueles

chamou-a anos.

e

Luna

explicou ficou

tudo

triste,

o

que

pois

não

imaginava que seu marido fosse tão ganancioso. Então Romero, pediu perdão por tudo o que fez, e por ter ficado cego pela riqueza que havia ganhado de graça. A mulher o perdoou, ele entregou a vela para ela, pediu que ela cuidasse dos filhos, e que não cometesse o mesmo erro que ele, em ter sido egoísta , e morreu aliviado por ter recebido o perdão de sua esposa. Ela escutou os conselhos de seu marido e se tornou amada por todos, sendo coroada a rainha daquele povo. Sentiu-se muito feliz ajudando e compartilhando com todos a riqueza que tinha.

Jéssica Greissiele


De

amizade para paix ão

19

Júlia e Pedro são amigos desde pequenos, sempre brincavam

e

estudavam

juntos.

Eles

eram

muito

apegados, até que um dia Júlia começou a namorar um rapaz chamado Davi e os dois amigos se afastaram. O Pedro sempre implicava com o namorado da amiga. Davi, por sua vez, dizia para Júlia que não gostava do jeito do Pedro em relação a ela, mas ela disse que era apenas ciúmes de amigo. O tempo foi passando e um certo dia Júlia terminou o seu namoro com o Davi. Ela ficou muito chateada e foi conversar com seu velho amigo. Ao saber da novidade Pedro não disfarçou sua alegria, abriu um sorriso enorme. Júlia estranhou sua atitude e perguntou: - Você ficou feliz com o fim do meu namoro? Que tipo de amigo é você? Ele se calou por alguns instantes e depois que ela insistiu com a pergunta ele respondeu: - Você lembra da minha implicância com o Davi? E ela disse: - Lembro sim, por quê? Ele continuou: - Quando soube que você estava o namorando, eu descobri que gostava muito de você, por isso minha implicância com ele. Ela o interrompeu, dizendo: - Mas você é meu amigo, claro que gosta de mim. Ou não? Ele continuou: - Claro que eu gosto de você, mas não como amigo. Eu estou apaixonado por você. Pedro a abraçou e deu-lhe um beijo, ela ficou confusa e pediu um tempo para pensar. Eles passaram uns dias sem se ver e quando se encontraram novamente ele perguntou se ela tinha pensado e o que estava sentindo, se era o mesmo que ele, ela o respondeu com um beijo. Ele ficou muito feliz e a pediu em casamento. Júlia ficou surpresa com o pedido mas aceitou. E

assim

felizes,

foi,

sempre

casaram-se,

tiveram

compartilhando

tudo

filhos um

com

e

continuaram o

outro,

vivendo

como

bons

amigos que sempre foram e serão, pois a amizade não morreu apenas se transformou.

Mônica Barros


Dona C ândida

20

Contaram-me que em Vila Velha, havia uma senhora cega, mas muito sábia, conhecida como “ Dona Cândida”, esta mulher adorava conversar com as pessoas, principalmente jovens. Em um belo dia ela conheceu uma jovem chamada Josecília, esta jovem adorava conversar, contar as estrelas e cantar. Dona Cândida muito encantada com a voz da garota e com o seu jeito sentimental de cantar, pediu-lhe para tocar seu rosto e pegar na sua mão, a moça deu-lhe um pouco desconfiada. A velha começou a chorar, a se lamentar, pois ao tocar a sua mão e sentir a sua face, pele macia, de mãos tremulas, sentiu uma coisa inexplicável como se a garota fosse uma parente próxima. Ao saber disso, Josecília que morava sozinha veio morar com a senhora Cândida que também era solitária, se tornaram grandes amigas, ao passar do tempo. Foram se passando os anos, e Dona Cândida foi ficando velha, seu corpo foi enfraquecendo, até que um dia ouvindo a jovem garota cantar sua música preferida, Dona Cândida deu seu último suspiro e seu coração parou de bater. Ao escutar esta triste estória, meu coração parou de bater por alguns segundos, fiquei com a voz tremula, pois apostei em um final feliz, mas eu sei que Dona Cândida morreu feliz escutando sua única e preferida amiga cantar. Portanto,

uma

amizade

verdadeira

igual

a

deste

conto

é

maravilhosa, pois uma satisfazia a outra. Enquanto uma cantava a outra sonhava conforma a melodia.

Larissa Moreira Barbosa


Est órias de amor

Era

21

uma vez uma garota que gostava muito de ler estórias de

amor. Um dia ela conheceu um garoto muito especial, eles resolveram passear juntos e então começaram Quando

Alice

a namorar.

conheceu Pedro ela era muito tímida e tinha medo

de se apaixonar, um dia Pedro resolveu pedir Alice em casamento. Ela aceitou mas disse a ele que era muito cedo para isso acontecer. Então

depois de muito tempo eles casaram e tiveram a ideia de ter

um filho, todos aceitaram e fizeram muitos planos para seu filho. Ela teve uma menina e colocou o nome de Roberta. Ela era uma garota muito inteligente, bonita

e

gostava

muito de seus pais.

Quando Roberta completou quinze anos, seus pais fizeram uma festa para

ela

e

convidou

todos

os

seus

amigos.

Ela

ganhou

muitos

presentes, de todos ela gostou mais do cachorro e colocou o nome de Bile. Bile era um cachorro muito sabido e gostava muito da sua dona. Um dia, Bile fugiu de casa e morreu. Roberta ficou muito triste e não queria sair do seu quarto. Sua mãe disse que se ela não saísse poderia ficar doente. Ela saiu e seus pais compraram outro cachorro.

Nara Danielle e Érica Rhutiele


Luana e Leonardo

22

Esta estória aconteceu há muitos anos, Luana era uma jovem rica que morava em um bairro de luxo. A mesma era alta e magra tinha os olhos claros, era rebelde e muito mimada. Já Leonardo era um jovem humilde e trabalhador que morava num bairro simples, este era moreno, forte, muito sonhador e passava o dia ajudando seu pai com a plantação e venda de flores. Dois jovens com rumos completamente diferentes, mas que foram unidos pelo destino. Os

pais

de

Luana,

Alexandre

e

Rafaela,

saíram

com

ela

para

comprar flores justamente onde Leonardo trabalhava, foi quando os dois se conheceram, foram poucos segundos e uma troca de olhares, mas foi o suficiente para despertar o amor nos dois e aquele dia que parecia apenas mais um, mudou suas vidas para sempre... Leonardo ficou completamente apaixonado, passou a mandar cartas e

flores,

mas

ela

não

respondia,

então

nã o

aguentando

mais

escreveu a última e a pediu que se ela sentisse algo por ele, que respondesse-o. A carta pedia para ela encontrá-lo no riacho. E assim aconteceu, era uma linda noite, a lua sorria parecia que sentia aquele momento. Eles passaram horas conversando, até que algo aconteceu , de repente: Luana passa mal e Leonardo vai com ela ao hospital que por sorte ficava a poucos metros de lá. Depois de vários exames, foi constatado que ela tinha um problema no coração, seus pais foram chamados ao hospital, os mesmos colocaram Leonardo para fora e o


pediram para ficar longe de sua filha, e foram para casa com ela. Leonado, no dia seguinte, foi ao hospital para saber com detalhes o que acontecera com sua amada, o médico lhe falou que o problema era

mais

sério

do

que

ele

pensava

e

que

ela

precisava

de

um

transplante do coração. Leonardo deu o número de seu celular e o pediu para avisar se acontecesse algo com ela. Não demorou uma semana e o celular tocou, Luana estava no hospital e se não recebesse um novo coração a tempo morria. Ele foi desesperado e durante uma conversa

falou: “Quer

saber

doutor,

o

que

adianta

viver,

se

nã o

puder tê-la ao meu lado? Sem ela meu mundo não tem brilho, não tem cor, sei que estou abrindo mão da minha vida, mas... sei que valerá a pena...” E assim foi, no mesmo dia aconteceu o transplante. Quando Luana despertou se sentia diferente, aquele coração rebelde e sofrido agora batia forte e alegre, neste momento ela falou com seus pais

e

os

revelou

o

amor

que

sentia

por

Leonardo

e

eles

concordaram, então ela pediu para vê-lo, o médico ficou sem ação e com lágrimas caindo no rosto falou: - Ele lhe mandou esta carta, a mesma explica tudo. Então se retirou. Luana começou a ler. - Meu amor, não sabes como foi difícil para mim tomar esta decisão, mas creio que fiz o certo... quero que saibas que sempre te amarei, agora estou mais perto de ti do que nunca, saibas que MEU CORACAO É TEU, de tua eterna paixão... ...Leonardo. Te amo!

Alessandra Barbosa


O amor

24

Em uma vila morava um senhor com sua

mulher

resolveram para

ver

e se se

seus

filhos.

mudar as

para coisas

Chegando lá, sua mulher

Mas

um

outro

dia

lugar

melhoravam. olha para seus

filhos para ver suas reações em relação sua nova morada, mas eles não falam nada e ela fala para seu marido: - Tomara que nossos filhos se acostumem, pois não gostei das caras deles. Ouvindo isso, o marido diz que eles vão se acostumar e ainda vão fazer muitas amizades. Passando alguns dias, eles já haviam feito vários amigos, então um dos seus amigos convidou Maiara que era a filha mais velha para sair. Ela respondeu logo: - Claro que sim! Mas porque você me convidou? - A gente mal nos falamos... e ele continuou: - Porque eu quero te conhecer melhor. Onde nós podemos nos encontrar? Ela respondeu: - Pode ser no lago. Lá é calmo e muito bonito. Tenho certeza que você vai gostar. Na hora de sair sua mãe perguntou para onde ia e no mesmo instante disse que ia sair com um amigo e muito apressada diz que está atrasada, então sai e vai ao encontro dele. Chegando lá seu coração bate mais forte e começou a ficar nervosa, já que era seu primeiro encontro. Ele perguntou se estava acontecendo alguma coisa? - Ela disse que não estava acontecendo nada, apenas estou um pouco nervosa. Depois de horas conversando, a lua vai começando a surgir no meio das nuvens e como num passe de mágica eles se beijam, mas em seguida Maiara vai embora e deixa ele lá sozinho. Depois de alguns dias, ele resolve ir até sua casa para vê-la, pois já não aguentava mais de tanta saudade. Maiara sai, vai até ele e resolve se entregar ao amor que já não conseguia mais esconder. Eles se casaram e foram felizes para toda a vida. Bruna Kelly Beserra Silva


O amor incondicional Havia

em

uma

pequena

cidade

25

um

casal. Ele se chamava Pedro e ela Ana, eles eram casados há 6 anos, e tinham um sonho de ter um filho, mas era um sonho quase impossível, pois ela era estéril. Mas numa

linda

tarde

ensolarada

eles

saíram

para tomar banho em um lago próximo a sua

casa

caixa

e

ao

boiando

correram

e

abriram,

uma

chegarem sobre

pegaram

avistaram

uma

águas,

eles

as a

surpresa!

caixa. Era

Quando

uma

linda

criança que por sorte do destino encontrou um casal maravilhoso que levou o bebê para casa e deu seu nome de Felipe e adotaram essa criança como se fosse seu próprio filho biológico, dando a ele amor e carinho, tudo que qualquer criança queria. Passaram-se 10 anos e apareceu naquela cidade, um senhor rico e poderoso que se chamava Geraldo. Ele estava à procura de seu filho que foi abandonado e jogado em um lago pela própria mãe há 10 anos atrás. Quando Pedro e Ana souberam disso, ficaram com muito medo de perder Felipe, pois sabiam que seu filho foi encontrado num lago e tinha a mesma idade que o filho de Geraldo. Mas não podiam se esconder pois todos da cidade sabiam da história, e essa conversa não demorou muito tempo. Logo bateu nos ouvidos do Geraldo que ao saber correu e foi a pequena e humilde casa de Pedro. Ao chegar descobriu que Felipe era realmente o seu filho que procurou durante muito tempo. Ele tentou tirar o menino dos pais adotivos, mas o garoto se recusou a ir com ele, pois não queria abandonar os seus pais que lhe criaram e deram amor todos esses anos. Sem saída, Geraldo fez um acordo, prometendo a Felipe levar Pedro e Ana para morar na sua casa junto com ele, pois não aguentava mais viver longe de seu filho. Eles aceitaram o acordo pois não queriam perder seu filho, e foram embora. Hoje todos vivem felizes ao lado do menino, que por sorte ganhou mais um pai. Andriele Barros Barbosa


O amor vence a tristeza

26

Era uma vez uma menina muito triste, era estudiosa, bonita, mas não era feliz, pois ninguém em sua casa lhe agradecia pelo que ela fazia. Em um belo dia, como num passe de mágica, conheceu alguém que

cuidou

dela

e

a

fez

ver

o

mundo

da

maneira

mais

bela

e

encantadora. Desse dia em diante, ela passou a ser mais feliz, viu que

aquele

namorar,

menino

sua

era

família

o

não

amor

da

aceitava,

sua mas

vida a

e

eles

menina

começaram

não

ligava

a

pois

sentia-se amada e feliz ao lado de seu amor. Em um belo dia, ele a convidou para sair, a menina mal esperava a surpresa que ia ter, ele a iria pedir em casamento. Levou-a na praia e quando chegou lá fez o pedido. Ela ficou muito emocionada, logo aceitou o convite, voltou para casa, contou a mãe e no mês seguinte casou-se, se mudou para uma casa belíssima, cuidava da casa, do marido e vivia uma vida do jeito que ela sonhava. Então num passe de mágica sua vida mudou e para melhor, pois para eles dois

o encanto do amor nunca passou

e até hoje

eles

sonham juntos e realizam juntos.

Antoniélis Barros


O encontro

27

Paulo vinha apressado para o encontro que tinha marcado com uma jovem que conhecera pela internet, no meio do caminho diminuiu o passo e começou a pensar, como poderá se encontrar com uma pessoa que nunca tinha visto?! Começou a lembrar das conversas que tinham, pois ela se mostrava uma ótima pessoa e ele não tinha motivos para faltar ao encontro. Seguiu em frente e ao chegar no lugar marcado começou a procurar a garota pela foto que tinha sido enviada por ela através do celular, procurou e não encontrou a garota e resolveu voltar para casa. Paulo fez a mesma rotina durante cinco dias, mas nunca viu a garota e perguntou a ela porque ela nunca foi ao encontro e ela disse que esteve lá todos os dias, mas que era o oposto da pessoa da foto que ela tinha mandado. E ele perguntou porque ela não tinha ido falar com ele e a garota respondeu que antes de conhecer alguém prefere observar quem é a pessoa e como ela é. Mas como já tinha observado como Paulo era, iria conhecê-lo pessoalmente. No dia seguinte, Paulo foi ao mesmo lugar do encontro e dessa vez conheceu pessoalmente a garota com quem conversava, mas não a conhecia.

Carla Danielle Damasceno Freitas


Olhares

28

Flávio, era um garoto comum, com características comuns, mas que era um louco apaixonado. Na escola, enquanto estava no recreio, o olhar dele era voltado somente para um local, para sua amada Maíra. Maíra era uma garota complicada que nunca se passava pela sua cabeça que Flávio seria apaixonado por ela. Flávio a amava muito, mais que a ele mesmo, por isso não tinha coragem de expressar seus sentimentos para Maíra, tinha medo de perdê-la para sempre. Mas estavam cada vez mais próximos, ele ia a sala dela para falar com seus amigos, e Maíra começava a observá-lo, foi

quando

em

um

evento

na

escola,

Maíra

e

Flávio

estavam

trabalhando juntos. Isso não se transformou em amizade, mas sim, eles se tornaram melhores amigos. Flávio a amava cada vez mais, mas não perdeu seu medo, só aumentou,

ele

acreditava

que

a

perderia

se

demonstra-se

seu

sentimento, mas o que ele não imaginava, era que Maíra também o amava, e esse romance estava por vim. Foi quando um dia pela manhã, no jardim da escola, os dois conversando, Flávio criou coragem de se expressar: - Maíra, tenho que conversar com você ... - Pode falar Flávio - Eu estou apaixonado. - Era pra ser bom, se eu tivesse coragem de falar para ela.


Maíra não estava gostando da conversa, mas queria ajudá-lo acima de tudo. - Flávio, vamos logo, pegue seu celular e ligue para a garota. - Como assim Maíra ... - Flávio, agora ! - Mas ... Flávio pegou seu celular e foi ligar para a garota, a Maíra. -

Estou

ligando,

mas

vou

sair

daqui,

não

vou

conseguir

me

expressar estando perto de alguém. - Eu entendo Flávio, fique a vontade. O telefone de Maíra tocou, era Flávio. - Maíra? - Oi Flávio, - Maíra, eu te amo, mas do que a mim mesmo, eu te amo, desde que te vi, eu te amo. Aguardei todo esse tempo, mas eu te amo. - Flávio, eu tenho uma coisa para te dizer também. - Ah, eu sabia , estraguei tudo, descu... - Cala boca Flávio, eu te amo, quero estar contigo sempre. Os dois se encontraram e se amaram muito, e isso foi um belo final Feliz!

Alex de Sousa Freitas & Daniel de Lima Moura


O mist ério

30

Certo dia um homem foi para o trabalho, já estava muito tarde pois ele trabalhava de guarda noturno fora de sua cidade. Ao

voltar

para

casa

de

madrugada,

encontrou

uma

mulher

caminhando a beira da estrada, então ele lhe ofereceu uma carona, a mulher aceitou e continuaram o caminho juntos. Ao entrar na cidade, o homem já não sentia o peso da mulher na sua garupa, então olhou para trás e a mulher não estava mais lá, havia sumido. O homem ficou assustado e rapidamente foi para sua casa. Então no dia seguinte contou para sua família o que havia acontecido e todos ficaram espantados com a história e disseram para que ele fosse por

um

outro

caminho

que

poderia

ser

algum

espírito

que

estava

rondando por aquele caminho. Ele mudou sua trajetória e continuou indo para o trabalho e nunca mais viu a tal mulher.

Francisco Mateus Monteiro da Silva


Uma nova viagem ao descer do ônibus

31

Três amigos que se chamam Rafaele, Anderson e Fernando, tinham um sonho de visitar a cidade de Brasília. Em uma das paradas que o ônibus fazia, estes três amigos saíram do ônibus para apreciar uma linda floresta e com todo esse encantamento à céu-livre eles se destrairam e

o ônibus

foi embora sem que

algum deles se

desse

conta. Já

que

estavam

ali

decidiram

então

conhecer

aquela

pequena

cidade e a floresta que tanto lhes encantava, desta forma eles se acomodaram em um estabelecimento ao lado. Ao amanhecer o dia, Rafaele

saiu

sem

a

companhia

de

seus

amigos

porque

levantou-se

muito cedo e não queria incomodá-los convidando para ver o nascer do sol surgindo de tanta beleza que era a floresta. Um de seus amigos teve o mesmo pensamento que Rafaele e também foi ver o amanhecer sem comentar nada com os outros. Ao chegar na floresta,

Anderson

avistou

Rafaele

e

neste

momento

lhe

veio

um

pressentimento especial por ela, um gesto de carinho com palavras doces e dizendo de como a vida havia de ter trago tantos momentos e somente neste lhe mostrou uma pessoa que pudesse completar um pedacinho do que faltava em seu coração. Rafaele se deixou envolver pelo

que

estava

acontecendo

e

finalmente

tocaram

seus

lábios

de

forma meiga e carinhosa e assim ficaram por um certo tempo. Felizes com o que estava acontecendo, voltaram para o estabelecimento e fizeram

uma

surpresa

ao

seu

outro

amigo,

Fernando,

dizendo

a

importância que esta viagem lhes trouxe. No dia seguinte, Rafaele, Anderson e Fernando retornaram a sua cidade e após isso Rafaele e Anderson assumiram seu relacionamento aos familiares e amigos. Lorena Mª de Sousa Silva


Um dia de primavera

32

Um dia adorável... Aryella era assim, achava

todos

os

dias

de

primavera

perfeitos. Bem, nesse dia Aryella decidiu ir passear e aproveitar para estudar no campo de flores lilás, foi então falar a sua mãe. E sua mãe a perguntou: - Aryella você necessita, de verdade, ir a este lugar só para olhar as flores e estudar? Aryella lhe respondeu: - Mamãe, é um lugar tranquilo e cheio de vida. Eu me sinto bem e desligo-me das coisas materiais. Sua mãe viu que não ia fazer com que Aryella desistisse, então aceitou. Aryella saiu mais cedo de sua casa para o campo, ela se sentia bem em estar ali, mas na verdade ela já observara que todas as vezes que ia ali, alguém ou algo lhe observara e ela queria saber porque não se apresentava. Então imaginando que estaria com muita fome, preparou uma cesta, levando assim alguns alimentos. Chegando ao campo, organizou tudinho e ficou a esperar. Esperou bastante tempo e nada de alguém chegar. Aryella sentiu o vento mais forte e as folhagens mexerem bastante, alguém começara a rodear o campo, ela ficava cada vez mais amedrontada de imaginar que tinha feito tudo para esperar essa pessoa e se ela não fosse de confiança? Mas seus pensamentos se enganaram, um lindo moço apareceu, de olhos azuis e cabelos claros. Aryella, encantada com sua aparência maravilhosa, não parou de observar ele e o perguntou seu nome: - Bom dia moço! Qual seu nome? E ele responde: - Eduardo, bela moça. E

eles

passaram

a

se

encontrar

frequentemente

no

campo,

tornando-se futuramente um belo casal.

Luana Maria da Silva Costa


Vida sofrida

Certo

dia,

um

garoto

que

convivia

33

com

problemas

familiares

decidiu ir embora de casa pois estava cheio de tanto sofrimento, seu pai era muito irresponsável, só queria saber de jogar e beber, já sua mãe gostava muito de seu filho Matias e não queria que ele fosse embora mas ele não quis ouvir sua mãe e foi. Ao passar do tempo ele não estava se dando muito bem fora de casa, alguns garotos percebendo o quanto ele estava preocupado e impaciente resolveram se aproximar dele, alguns dias se passaram e nada dele melhorar então resolveram chamá-lo para um clube, se divertir um pouco ao chegarem lá. Matias estava todo quieto, os garotos percebendo o quanto ele estava triste, o ofereceram drogas dizendo que seus problemas iriam acabar.

Ele

não

tendo

nada

a

perder

resolveu

experimentar,

se

passando um tempo, ele já viciado não conseguindo controlar seu vício, começou a roubar. Sua mãe estava muito preocupada com a saída dele sem volta, resolveu sair a sua procura. Quanto mais tempo se passava maior quantidade em dinheiro Matias ficava devendo aos traficantes, aqueles garotos que diziam ser seus amigos estavam cansados da dívida que ele estava devendo, Matias com medo de perder sua vida, não conseguindo se manter, resolveu voltar

para

casa.

Conversou

com

sua

mãe

sobre

o

que

havia

acontecido e estava acontecendo com ele durante esse tempo que estava fora de casa e pediu perdão. Sua mãe muito preocupada achou melhor interna-ló, ele concordou. Com

o

passar

do

tempo,

Matias

voltou

para

casa

e

sua

mã e

resolveu ajudar crianças dando aulas e palestras sobre o cuidado que todos devem ter com as drogas. Matias e sua mãe estavam muito orgulhosos por terem superado tudo que passaram. MORAL= NUNCA EXPERIMENTEM DROGAS, POIS ENTRAR É FÁCIL, O

DIFÍCIL É SAIR.

Jaynara Sousa da Silva


Referências das imagens Capa ­ http://ultradownloads.com.br/papel­de­parede/Livro­de­magia/ A busca ­ http://coragemparamudareserfelizdeverdade.blogspot.com/2009/04/busca­de­nossoeu­e­o­nosso.html A família ­ http://www.google.com.br/imgres?q=familia+ruim&um=1&hl=pt­ BR&biw=1154&bih=838&tbm=isch&tbnid=jp3mxwmWmkz6gM:&imgrefurl=http://hypescience.com/poligamia­boa­para­os­homens­ruim­ para­as­mulheres/&docid=peNUTsSze4pPlM&imgurl=http://hypescience.com/wp­ content/uploads/2011/03/poligamia.jpg&w=843&h=600&ei=8lr8TtgTha2BB7Sg9KMC&zoom=1

Amor depois da morte – ncotidiano.wordpress.com Amor impossível ­ http://srtaliaablaa.blogspot.com/2011/06/anjo­e­o­demonio.html Amor mesmo após a partida ­ http://www.google.com.br/imgres?q=casa+antigas&hl=pt­

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A mudança ­ http://sentimentosperdidoslilly.blogspot.com/2010/02/mudanca.ht A paixão indomável ­ http://jessicadaianepoesias.blogspot.com/ As preciosas meias ­ http://www.orkut.com/Community?cmm=511299&hl=pt­BR A tristeza, a felicidade e o amor – http://eduhistoriador.blogspot.com/2011/05/casais­que­falam­como­bebe­sao­mais.html A vela ­ http://www.varbak.com/foto­de/fotos­coloridas­velas­2

De amizade para paixão ­ http://www.google.com.br/imgres?q=namorados&hl=pt­BR&client=firefox­

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Dona Cândida ­ http://www.google.com.br/imgres?q=uma+idosa+pegando+na+m%C3%A3o+de+uma+jovem&hl=pt­

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Estórias de amor – recados­orkut.com Luana e Leonardo – http://canto­cigano.blogspot.com/2011/11/como­consertar­um­coracao­partido­by.html O amor ­ http://alinevaivencer.blogspot.com/2011/06/o­amor­esta­no­ar.html O amor incondicional ­ http://terapiasequilibrio.com.br/fernandalopes/reflexaoamor.htm O amor vence a tristeza ­ http://www.google.com.br/imgres?q=menina+apaixonada&hl=pt­BR&client=firefox­ a&hs=WZa&sa=X&rls=org.mozilla:pt­ BR:official&biw=1280&bih=843&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=DgMQnnxZGUF6hM:&imgrefurl=http://laboratoriodascores.bl ogspot.com/2010/07/menina­ apaixonada.html&docid=1dOZTfWyCHiwVM&imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_yzQbA6QBrF0/TFDjUCJ5n5I/AAAAAAAABKs/y1o oGXVdBSI/s1600/AMOR­ PROIBIDO.jpg&w=363&h=283&ei=Cln8Ttr3PMbAgQfxh7mXAg&zoom=1&iact=rc&dur=248&sig=113956593158939768132&pa ge=1&tbnh=148&tbnw=192&start=0&ndsp=24&ved=1t:429,r:5,s:0&tx=57&ty=78

O encontro ­ http://marcelloborba2.blogspot.com/2011/01/o­encontro.html Olhares ­ http://www.google.com/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/­ wVTzSJB8o8k/TeQGCP5evRI/AAAAAAAAAIQ/Zi7rPeqTwSU/s1600/casal­por­do­ sol.jpg&imgrefurl=http://babiparoles.blogspot.com/&usg=__yJ2NznOquW2UJC6sRoMozS7WdOo=&h=301&w=400&sz=16&hl=pt­ PT&start=1&zoom=1&tbnid=­nBkA­51gj_zOM:&tbnh=93&tbnw=124&ei=8Fb8To6­Fc3fggfEmZywAg&prev=/search%3Fq%3Dcasal %2Bolhando%2Bpor%2Bdo%2Bsol%26hl%3Dpt­PT%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1

O mistério ­ blogdovalini.blogspot.com Uma nova viagem ao descer do ônibus ­ http://data.whicdn.com/images/8552435/tumblr_lj3q9sIELP1qeu4kao1_500_thumb.jpg?1302047575


Um dia de primavera ­orizamartins.com Vida sofrida ­ mundogump.com.br


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