Revista Conmebol Nº 132 - jul/ago 2012 - español/portugués

Page 1

AÑO XXIV

Nº 132

JULHO - AGOSTO 2012 CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL

FINALMENTE

CORINTHIANS...!



AVANÇANDO COM O ESPÍRITO DAQUELE 9 DE JULHO Avanzando con el espíritu de aquel 9 de julio

N

A

o momento de aparecer a presente edição da nossa revista, l momento de aparecer la presente edición de nuestra reem 9 de julho, a Confederação Sul-Americana de Futebol vista, el 9 de julio, la Confederación Sudamericana de Fútcumpria seu 96° aniversário. Estamos nos aproximando ao bol cumplía su 96 aniversario. Estamos ya cercanos al cencentenário da vida. Estamos satisfeitos em cumprir com o ideal tenario de vida. Nos sentimos satisfechos de cumplir con el ideal integrador e abrangente dos fundadores. A CONMEBOL segue integrador y abarcativo de los fundadores. La CONMEBOL sigue crescendo com dinamismo, sempre estabelecendo novas metas sem creciendo con dinamismo y fijándose siempre nuevas metas sin nunca se separar da determinação em manter boas relações com a apartarse nunca de su consigna de buenas relaciones con la FIFA, FIFA, com as confederações colegas, com suas associações membro con las confederaciones colegas, con sus asociaciones miembro y e com todos os estamentos que compõem a grande família do con todos los estamentos que componen la gran familia del fútfutebol. bol. Contudo, sem perder nunca de vista o aspecto esportivo Asimismo, sin perder nunca de vista el aspecto deportivo -nosso grande tesouro- nem o desenvolvimento do futebol. nuestro gran tesoro- ni el desarrollo del fútbol. Justamente no plano das relações institucionais, acabamos de Justamente en el plano de las relaciones institucionales, acadar início a uma nova fase de cooperação e intercâmbio com a bamos de dar inicio a una nueva fase de cooperación e interConcacaf que pode ser muito positiva para ambas confederações cambio con la Concacaf que puede ser muy positiva para ambas nos próximos anos. Estamos robustecendo o laço com nossos confederaciones en los próximos años. Estamos robusteciendo amigos do Norte, da América Central e do Caribe, que derivará, el lazo con nuestros amigos del Norte, Centroamérica y el Caricertamente, em prol do benefício dos nossos clubes e associações. be, que derivará, seguramente, en beneficio para nuestros cluNa última reunião do Comitê Executivo da CONMEBOL foi bes y asociaciones. instaurado o compromisso de todos os presidentes em buscar En la última reunión del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL se novos e maiores recursos para os clubes que fijó el compromiso de todos los presidentes de participam em nossos torneios continentais. É buscar nuevos y mayores ingresos para los um desafio assumido e em curto prazo deverá clubes que participan en nuestros torneos haver novidades importantes a respeito. continentales. Es un desafío asumido y a corFizemos, nos últimos dias, uma reunião to plazo debería haber novedades importancom o ministro de Esportes do Brasil, senhor tes al respecto. Aldo Rebelo, com relação ao Mundial 2014. Hemos sostenido en los últimos días una Logo após recorrer por um amplo temário, a reunión con el ministro de Deportes del Brasil, percepção é sumamente positiva. Estamos señor Aldo Rebelo, con relación al Mundial convencidos de que o grande país amazônico 2014. Luego de recorrer un amplio temario, la organizará um grande Mundial e as obras e percepción es sumamente positiva. Estamos preparativos estarão prontos em tempo e convencidos de que el gran país amazónico forma. organizará un espléndido Mundial y las obras Por último, queremos expresar o nosso y preparativos estarán en tiempo y forma. apoio e alento à grande equipe do Por último queremos expresar nuestro Universidad de Chile que nos próximos dias apoyo y aliento al gran equipo de Universidisputará em Tóquio uma nova edição da dad de Chile que en los próximos días dispuCopa Suruga Bank com o campeão japonês tará en Tokio una nueva edición de la Copa da Copa da Liga. Suruga Bank con el campeón japonés de la E também enviar as felicitações ao Copa de Liga. Corinthians, um dos grandes clubes da Y también enviar las congratulaciones al América, por conquistar sua primeira Copa Corinthians, uno de los grandes clubes de Libertadores. E de maneira invicta. Parabéns América, por conquistar su primera Copa LiberNICOLAS LEOZ para uma das maiores torcidas do mundo tadores. Y de manera invicta. Parabienes para Presidente da CONMEBOL Presidente de la CONMEBOL inteiro. una de las mayores aficiones del mundo entero.


Autoridades da CONMEBOL Autoridades de la CONMEBOL ANO XXIV

Nº 132

JULHO - AGOSTO 2012 Presidente / Presidente

NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Vice-presidente / Vicepresidente Secretário Geral / Secretario General Tesoureiro / Tesorero Diretores / Directores

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai) JOSÉ LUIS MEISZNER (Argentina) RÓMER OSUNA (Bolívia) RAFAEL ESQUIVEL (Venezuela) LUIS BEDOYA (Colômbia) FRANCISCO ACOSTA (Equador) JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai) MARCO POLO DEL NERO (Brasil) MANUEL BURGA (Peru) ALFREDO ASFURA (Chile)

Representantes da FIFA Representantes en la FIFA

JULIO H. GRONDONA (Argentina) NICOLÁS LEOZ (Paraguai) MARCO POLO DEL NERO (Brasil)

Representante da Comissão Organizadora da Copa Mundial da FIFA / Representante de la Comisión Organizadora de la Copa Mundial de la FIFA

LUIS CHIRIBOGA (Equador)

Comissão de Finanças (Presidente) Comisión de Finanzas (Presidente)

JOSÉ CARLOS SALIM (Brasil)

Comissão de Futsal e Futebol de Praia (Presidente) Comisión de Futsal y Fútbol de Playa (Presidente)

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)

Comissão de Árbitros (Presidente) Comisión de Árbitros (Presidente)

CARLOS ALARCÓN (Paraguai)

Comissão de Futebol Feminino (Presidente) Comisión de Fútbol Femenino (Presidente)

RÓMER OSUNA (Bolívia)

Comissão de Competições (Presidente) Comisión de Competiciones (Presidente)

JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)

Secretário Executivo / Secretario Ejecutivo

FRANCISCO FIGUEREDO BRÍTEZ

Diretor de Comunicações / Director de Comunicaciones

NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

Diretor: Jorge Barraza Fotografia: Ricardo Alfieri Versão em Português: Soraia Sosa Valdez Coordenação: Roberto Mamrud Design: Jorge Curci

ASSOCIAÇÕES AFILIADAS ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINO Viamonte 1366 (1053) - Buenos Aires ARGENTINA - Tel (54-11) 4372 - 7900 Fax (54-11) 4375 - 4410 - E-mails: afa@afa.org.ar info@afa.org.ar - web: www.afa.org.ar FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOL Av. Libertador Bolívar Nº 1168 Casilla de Correo 484 Cochabamba - BOLIVIA - Tel (591-4) 424-4982 / 424-5890 / 428-1873 - Fax (591-4) 428-2132 E-mail: info@fbd.com.bo - web: www.fbf.com.bo CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL Rua Victor Civita, 66 - Bloco 1 - Edif. 5 - 5º andar Barra da Tijuca - CEP 22.775-044 - Rio de Janeiro - BRASIL Tel (55-21) 3572-1900 - Fax (55-21) 3572-1989 E-mail: cbf@cbffutebol.com.br web: www.cbf.com.br FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE Avda. Quilín Nº 5635 - Comuna Peñalolén Casilla Postal Nº 3733 - Correo Central - Santiago CHILE - Tel (56-2) 810-1800 - Fax (56-2) 284-3510 / 11 E-mail: ffch@anfpchile.cl - web: www.anfp.cl FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOL Avenida 32 Nº 16 - 22 - Bogotá COLOMBIA - Tel (57-1) 288 9838 Fax (57-1) 288 9559 E-mail: info@colfutbol.org - web: www.colfutbol.org FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOL Av. Las Aguas y Calle Alianza Casilla 09-01-7447 - Guayaquil - ECUADOR Tel (593-4) 288-0610 - Fax (593-4) 288-0615 E-mail: fef@gye.satnet.net - web: www.ecuafutbol.org ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOL Estadio Defensores del Chaco, Calles Mayor Martínez 1393 y Alejo García - Asunción - PARAGUAY Tel (595-21) 480-120 / 21 / 22 / 23 Fax (595-21) 480-124 E-mail: apf@telesurf.com.py - web: www.apf.org.py FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOL Av. Aviación 2085 - San Luis - Lima - PERÚ Tel (51-1) 225 - 8236 / 7 / 8 / 9 - Fax (51-1) 225 - 8240 E-mail: fepefutbol@fpf.org.pe - web: www.fpf.org.pe ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOL Guayabo 1531 - Montevideo - URUGUAY Tel (598-2) 400-7101 - Fax (598-2) 409-0550 E-mail: auf@auf.org.uy - web: www.auf.org.uy FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOL Av. Santos Erminy c/ 1a Calle Las Delicias, Torre Mega III - PH - Sábana Grande Caracas - VENEZUELA Tel (58-212) 762-0362 - Fax (58-212) 762-0596 E-mail: sec_presidencia_fvf@cantv.net web: www.federacionvenezolanadefutbol.org

Capa: O Corinthians teve que esperar 53 edições para coroar-se campeão da Libertadores, mas atingiu um recorde: é o primeiro vencedor invicto da competição em campanhas de14 partidas. O festejo de seus milhões de seguidores parecia interminável. Na foto, o capitão paulista Alessandro, logo de receber o troféu das mãos do Dr. Nicolás Leoz, celebra com seus companheiros Chicão -grande zagueiro- e o arqueiro reserva Danilo Fernandes. A Copa fechou outro capítulo inesquecível e continua sendo o torneio preferido de jogadores e do público.

Portada: Corinthians debió esperar 53 ediciones para coronarse campeón de la Libertadores, pero lo logró con un récord: es el primer vencedor invicto de la competencia en campañas de14 partidos. El festejo de sus millones de seguidores pareció interminable. En la foto, el capitán paulista Alessandro, luego de recibir el trofeo de manos del Dr. Nicolás Leoz, lo celebra con sus compañeros Chicão -gran zaguero- y el arquero suplente Danilo Fernandes. La Copa cerró otro capítulo inolvidable y sigue siendo el torneo preferido de jugadores y público.

Chega a 209 países!

¡Llega a 209 países!

A família do futebol mundial conta com 209 Associações Nacionais. A todas elas, aos clubes, dirigentes e meios de imprensa chega a revista da CONMEBOL, levando sua mensagem esportiva e um abraço fraterno da América do Sul ao mundo.

La familia del fútbol mundial cuenta con 209 Asociaciones Nacionales. A todas ellas, a clubes, dirigentes y medios de prensa llega la revista de la CONMEBOL, llevando su mensaje deportivo y un abrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL Autopista Aeropuerto Internacional y Av. Sudamericana - LUQUE - GRAN ASUNCIÓN - PARAGUAY Tel. (595-21) 64 57 81 al 87 - Fax (595-21) 64 57 91 / 92 - E-mail: conmebol@conmebol.com.py Web: www.conmebol.com - E-mail revista: revista@conmebol.com


SUMÁRIO

SUMARIO 63-67

3 Mensagem do Presidente Mensaje del Presidente

6-13 Joseph Blatter visitou o Uruguai e o Chile Joseph Blatter visitó Uruguay y Chile

44-45 Frutífero encontro em São Paulo: CONMEBOL e CONCACAF afiançam as relações Fructífero encuentro en San Pablo: CONMEBOL y CONCACAF afianzan relaciones

14-16 Notícias / Noticias 17 Futebol Olímpico: O reencontro

O Túnel do Tempo El Túnel del Tiempo

do Uruguai e o velho anelo do Brasil Fútbol Olímpico: El reencuentro de Uruguay y el viejo anhelo de Brasil

Campeões da América do Sul Campeones de Sudamérica

20-31 Eliminatória Mundial 2014

partida internacional na América A 110 años del primer partido internacional en América

Chile: dois triunfos que prometem um final luminoso Eliminatoria Mundial 2014 Chile: dos triunfos que le auguran un final luminoso

46-48 49-56

57-62 A 110 anos da primeira

River Plate 1 - Defensor Sporting 0

Mario Gobbi

111-113

63-67 Copa Libertadores Sub-20 River Plate campeão na festa dos jovens Copa Libertadores Sub-20: River Plate campeón en la fiesta de los jóvenes

68 A ótica do professor Montoya La óptica del profesor Montoya

70-81

Copa Bridgestone SulAmericana Toca o Sino de Largada! ¡Campana de Largada!

82-84 Obituário / Obituario 85 Publicações / Publicaciones 86-87 Luiz Inácio “Lula” da Silva 32-35 Marcelo Díaz “Sempre vamos correr atrás dos jogos” “Siempre vamos a buscar los partidos”

36-37 Miscelâneas da Eliminatória Misceláneas de la Eliminatoria

38-41 Fernando Amorebieta

“O Brasil terá seu Mundial, mas agora quero desfrutar do Corinthians campeão” “Brasil tendrá su Mundial, pero ahora quiero disfrutar del Corinthians campeón”

88-123

Copa Libertadores 2012 Corinthians campeão! ¡Corinthians campeón!

“É um orgulho vestir esta camisa” “Es un orgullo vestir esta camiseta”

124-125 Pérolas da Libertadores

42 Distanciamento de Quinteros

126 A Foto da Lembrança

Alejamiento de Gustavo Quinteros

La Foto del Recuerdo

Perlas de la Libertadores

70-81


J O S E P H B L AT T E R V I S I TO U O U R U G U A I E O C H I L E Joseph Blatter visitó Uruguay y Chile

A TURNÊ DO PRESIDENTE DA FIFA PELA NOSSA REGIÃO FOI UMA HOMENAGEM À HISTÓRIA DO FUTEBOL SUL-AMERICANO E UM IMPULSO PARA UM FUTURO DE NOVAS GLÓRIAS

LA GIRA DEL PRESIDENTE DE FIFA POR NUESTRA REGIÓN FUE UN HOMENAJE A LA HISTORIA DEL FÚTBOL SUDAMERICANO Y UN ENVIÓN PARA UN FUTURO

EFE

DE NUEVAS GLORIAS

A

turnê sul-americana do presidente da FIFA começou no dia 15 de junho no país organizador da primeira Copa do Mundo, que sonha em voltar cem anos depois. “A grande vantagem do futebol é a esperança”, declarou o ilustre visitante ante a pergunta mais frequente durante seus dois dias de estadia. “Para 2030 apresentou-se uma coorganização entre Uruguai e Argentina e esta candidatura já está registrada na FIFA, pese o fato de não termos aberto ainda os chamados oficiais. Essa candidatura tem um grande valor, mas hoje não se pode dizer se vai ganhar ou não”, foi sua resposta clara e medida. Foi bem recebido na cidade de Nova Helvecia, que congrega imigrantes suíços, a 125 km de Montevidéu. Logo participou como convidado de honra na Assembléia Solene da Associação Uruguaia de Futebol. Esteve

6 CSF

URUGUAI

O sonho do Mundial 2030 Uruguay, el sueño del Mundial 2030 acompanhado pelo presidente da AUF, Sebastián Bauzá, o vicepresidente da CONMEBOL, Eugenio Figueredo, e a Ministra de Turismo e Esporte, Liliam Ketchichián. “Em 1930 não desapontamos a família do futebol e todo o povo uruguaio tem a ilusão de festejar em 2030 o centenário do primeiro Mundial em Rio de la Plata”, enfatizou o titular da AUF em seu discurso. Foi descoberta uma plaqueta que comemora a visita e Blatter recebeu uma réplica do estádio Centenário. O Presidente da República José Mujica almoçou com Blatter

no Complexo Celeste e somou sua voz: “Todos os uruguaios devem estar comprometidos com a causa nacional que é organizar o Mundial”. No Complexo foi inaugurado o campo de grama artificial construída com os fundos do programa “Ganhe na Conmebol com a Conmebol”. Óscar Washington Tabárez recebeu a Ordem ao Mérito da FIFA. “A carreira de Tabárez é excepcional, de um homem do futebol que dá ao esporte este aspecto humanitário, porque a celebração do futebol é a celebração da humanidade. Estou muito orgulhoso e com grande prazer eu apresento este prêmio”,

disse Blatter ao fazer a entrega da máxima distinção. “É reconfortante esta atenção do senhor Blatter. Minha memória recorda que em 1990, depois do Mundial, declarou que os esforços de Tabárez por lutar por uma imagem nova do futebol uruguaio têm sido reais mesmo que, talvez, para muitos, ainda não sejam evidentes. Desde esse momento até agora passaram muitas coisas, algumas delas ratificaram essas tentativas”, afirmou o homenageado treinador. “O futebol uruguaio neste momento é o número dois na classificação da FIFA, graças à organização, aos jogadores, mas


especialmente graças ao senhor que temos tido o gosto de entregar a Ordem ao Mérito”, declarou o presidente Blatter, que acrescentou: “Ocupar o segundo lugar do ranking é excepcional para um país de três milhões de habitantes”. Percorreu a história do futebol uruguaio, fez um comentário gracioso porque a Suíça foi a “vítima” na final dos Jogos Olímpicos de 1924, lembrou-se de José Nasazzi e Andrade, com seu apelido “Maravilha Negra” e lamentou a ausência do herói de 1950, Alcides Ghiggia, que sofreu um acidente. Tanta glória celeste sonha em escrever outra história mundialista no estádio Centenário.

L

a gira sudamericana del presidente de la FIFA comenzó el 15 de junio en el país organizador de la primera Copa del Mundo, que sueña con volver a cobijarla cien años después. “La gran ventaja del fútbol es la esperanza”, declaró el ilustre visitante ante la pregunta más frecuente durante sus dos días de estadía. “Para el 2030 se presentó una co-organización entre Uruguay y Argentina y esta candidatura ya está registrada en FIFA, pese a que no hemos abierto aún los llamados oficiales. Esa candidatura tiene un gran valor, pero no se puede decir hoy si va a ganar o no”, fue su respuesta clara y medida. Fue agasajado en la ciudad de Nueva Helvecia, que congrega a inmigrantes suizos, a 125 km de Montevideo. Luego participó como invitado de honor en la Asamblea Solemne de la Asociación Uruguaya de Fútbol. Estuvo acompañado por el presidente de la AUF, Sebastián Bauzá, el vicepresidente de la CONMEBOL, Eugenio Figueredo, y la Ministra de Turismo y Deporte, Liliam Ketchichián. “En 1930 no defraudamos a la familia del fútbol y todo el pueblo uruguayo tiene la ilusión de festejar en 2030 el centenario del primer Mundial en el Río de la Plata”, enfatizó el titular de la AUF en su discurso. Se descubrió una

Acima: Óscar Tabárez recebe a máxima condecoração da FIFA. Arriba: Óscar Tabárez recibe la máxima condecoración de FIFA.

Esquerda: Junto ao novo campo do Complexo Celeste. Izquierda: Junto a la nueva cancha del Complejo Celeste, Joseph Blatter, Sebastián Bauzá, Eugenio Figueredo e Liliam Ketchichián (Ministra de Turismo e Esporte). FERNANDO GONZÁLEZ - TENFIELD

plaqueta que conmemora la visita y Blatter recibió una réplica del estadio Centenario. El Presidente de la República José Mujica almorzó junto a Blatter en el Complejo Celeste y sumó su voz: “Todos los uruguayos tenemos que estar comprometidos con la causa nacional que es organizar el Mundial”. En el Complejo se inauguró la cancha de césped artificial construida con los fondos del programa “Ganar en Conmebol con Conmebol”. Óscar Washington Tabárez recibió la Orden al Mérito de la FIFA. “La de Tabárez es una carrera excepcional, de un hombre de fútbol que le da al deporte este aspecto humanitario, porque la celebración del fútbol es la cele-

bración de la humanidad. Estoy muy orgulloso y con gran placer le presento este premio”, dijo Blatter al entregarle la máxima distinción. “Me reconforta esta atención del señor Blatter. Mi memoria recuerda que en 1990, después del Mundial, declaró que los esfuerzos de Tabárez por luchar por una imagen nueva del fútbol uruguayo han sido reales aunque quizás para muchos todavía no son evidentes. Desde ese momento hasta ahora han pasado algunas cosas, algunas de ellas que han ratificado esos intentos”, señaló el homenajeado entrenador. “El fútbol uruguayo en este momento es el número dos en la clasificación de la FIFA, gracias a

la organización, a los jugadores, pero especialmente gracias al señor que hemos tenido el gusto de darle la Orden al Mérito”, declaró el presidente Blatter, que agregó: “Ocupar el lugar dos del ranking es excepcional para un país de tres millones de habitantes”. Recorrió la historia del fútbol uruguayo, bromeó porque Suiza fue la “víctima” en la final de los Juegos Olímpicos de 1924, recordó a José Nasazzi y a Andrade, con su apodo “La Maravilla Negra” y lamentó la ausencia del héroe de 1950 Alcides Ghiggia, quien sufrió un accidente. Tanta gloria celeste sueña con escribir otra historia mundialista en el estadio Centenario.

INFORME: CÉSAR GROBA

CSF 7


FOTOS: RICARDO ALFIERI

CHILE

A 50 anos de uma Copa admirável A 50 años de una admirable Copa del Mundo POR NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

VISITA DE BLATER AO URUGUAI E CHILE

8 CSF

E

m Santiago, o titular da FIFA esteve acompanhado pelo presidente da CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, os presidentes da Confederação Brasileira, José Maria Marin, e da Associação Uruguaia, Sebastián Bauzá, junto aos integrantes do Comitê Executivo da CSF Marco Polo del Nero, Eugenio Figueredo Aguerre, Rómer Osuna e José Luís Meiszner, integrantes do Comitê Executivo da CSF. Na Casa do Futebol do Chile,

seu titular Sergio Jadue condecorou o presidente da FIFA com a Estrela de Ouro. “Há 37 anos que o senhor contribui, com notável capacidade, a serviço do futebol mundial, com uma contribuição de envergadura na qual o Chile recebeu o respaldo para organizar o Mundial Sub-17. Sr. Blatter, agradecemos por apostar na capacidade dos chilenos e não iremos desapontálo“ afirmou Jadue. O homenageado respondeu: “A distinção, mais que ao Presidente, é para a instituição

denominada FIFA com 209 membros em todo o mundo, com 300 milhões de pessoas diretamente envolvidas no jogo e 1 bilhão de corações que palpitam a magia que significa o futebol”. Na mesma cerimônia, o anfitrião entregou a medalha comemorativa do Mundial 1962 ao Dr. Nicolás Leoz, aos senhores José Maria Marin, Marco Polo del Nero, Sebastián Bauzá, Eugenio Figueredo e Rómer Osuna. A comitiva visitante posteriormente se dirigiu ao Palácio da Moeda, sede do


A Copa América como testemunha do encontro dos presidentes da FIFA e da FFCh. Jadue agradeceu o apoio para albergar o Mundial Sub-17 de 2015. À direita: o grande dirigente suíço luzindo a relíquia imposta pela Federação local. Também foi condecorado pelo Governo chileno. La Copa América como testigo del encuentro de los presidentes de FIFA y la FFCh. Jadue agradeció el apoyo para albergar el Mundial Sub-17 de 2015. Derecha: el gran dirigente suizo luciendo la presea impuesta por la Federación local. También fue condecorado por el Gobierno chileno.

Uma foto protocolar da visita do presidente da FIFA e o futebol continental ao futebol chileno. Una foto protocolar de la visita del presidente de la FIFA y el fútbol continental al balompié chileno. Na primeira linha / En primera línea: Eugenio Figueredo, Joseph Blatter, Sergio Jadue y el Dr. Nicolás Leoz. Em pé / Parados: José Luis Meiszner, Alfredo Asfura, Sebastián Bauzá, Rómer Osuna.

governo da República do Chile, onde o vice-presidente Sr. Rodrigo Hinzpeter condecorou o Sr. Joseph Blatter, com a Ordem de Bernardo O’Higgins pelos serviços distinguidos que presta na promoção do futebol em todo o mundo. Hinzpeter adiantou o comentário de que o Chile construirá estádios de acordo com as exigências da FIFA para o Mundial Sub-17 e a Copa América. Sob a influência da célebre frase do notável dirigente Carlos Dittborn (“Porque não temos nada, queremos fazer tudo”), a Federação Chilena de Futebol acolheu os integrantes da Seleção Chilena, que no ano 1962 alcançou a terceira posição no Mundial. Sergio Jadue agradeceu a presença no ato dos presidentes da FIFA e da CONMEBOL, assim como a dos mandatários do futebol uruguaio e brasileiro. Lembrou do desafio que foi assumido de maneira

comovedora, com enorme coragem, dois anos após um terremoto devastador, o mais forte da história da humanidade, de 9,5 na escala Richter. O Campeonato Mundial da FIFA de ‘62 foi memorável dado o extraordinário esforço realizado pelo povo chileno que, na época, tinha sofrido enormes perdas humanas, destruição e desolação. Mas, apesar de tudo, o desafio foi

assumido e esse episódio forma parte do mais ressaltante acontecimento histórico chileno e é mostra de uma força de vontade tão exemplar quanto sublime. Foi uma noite cheia de estrelas, onde se aplaudiu todos os que fizeram possível, além de tudo, a façanha da terceira colocação. E foi recordado com unção aqueles que já não mais se

CSF 9


encontram fisicamente, mas são perenes heróis da memória coletiva. O capitão da seleção, Sergio Navarro, contou anedotas inesquecíveis de 50 anos atrás. Participaram no ato: Leonel Sánchez, Carlos

Campos, Tito Fouillioux, Raúl Sánchez, Braulio Musso, Jorge Toro, Armando Tobar, Sergio Valdez, Manuel Astorga, Manuel Rodríguez, Luis Eyzaguirre, Humberto Cruz e Carlos Contreras. Estiveram presentes também, como

convidados, dois craques internacionais que participaram desse Mundial: Zito, líder do Brasil campeão dessa Copa, e Silvio Marzolini, elegante lateral esquerda da Argentina. No Chile, a história e o futuro se abraçam.

Na Casa do Futebol Chileno, o presidente anfitrião Sergio Jadue entregou a medalha comemorativa do Mundial ‘62. / En la Casa del Fútbol Chileno, el presidente anfitrión Sergio Jadue entregó la medalla conmemorativa del Mundial ‘62. Recebem / La reciben: Rómer Osuna, Marco Polo del Nero, José María Marín, Eugenio Figueredo e Sebastián Bauzá.

VISITA DE BLATER AO URUGUAI E CHILE

No Palácio da Moeda, o vice-presidente da República do Chile, Rodrigo Hinzpeter, condecorou a Joseph Blatter com a Ordem Bernardo O’Higgins, símbolo de gratidão do povo chileno com estrangeiros ilustres. En el Palacio de La Moneda, el vicepresidente de la República de Chile, Rodrigo Hinzpeter, condecoró a Joseph Blatter con la Orden Bernardo O’Higgins, símbolo de gratitud del pueblo chileno con extranjeros ilustres.

10 CSF


E

n Santiago, el titular de la FIFA estuvo acompañado por el presidente de la CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, los presidentes de la Confederación Brasileña, José María Marín, y de la Asociación Uruguaya, Sebastián Bauzá, junto a los integrantes del Comité Ejecutivo de la CSF Marco Polo del Nero, Eugenio Figueredo Aguerre, Rómer Osuna y José Luís Meiszner. En la Casa del Fútbol de Chile, su titular Sergio Jadue condecoró al presidente de la FIFA con la Estrella de Oro. “Hace 37 años que usted contribuye, con notable capacidad, al servicio del fútbol mundial, con un aporte de envergadura en el que Chile ha recibido el respaldo para organizar el Mundial Sub-17. Sr. Blatter, le agradecemos por apostar por la capacidad de los chilenos y no lo vamos a defraudar”, señaló Jadue.

Cinco glórias do futebol sul-americano reunidas em Santiago / Cinco glorias del fútbol sudamericano eunidas en Santiago: Iván Zamorano, Silvio Marzolini, Elías Figueroa, Carlos Caszely e Zito.

Magnífica foto para a lembraça. Zito e Marzolini, figuras do Mundial ‘62 junto aos selecionados chilenos e os dirigentes Sergio Jadue, Joseph Blatter e Nicolás Leoz. / Magnífica foto para el recuerdo. Zito y Marzolini, figuras del Mundial ‘62 junto a los seleccionados chilenos y los dirigentes Sergio Jadue, Joseph Blatter y Nicolás Leoz. Na fila de cima / En la fila de arriba: Luis Eyzaguirre, Sivio Marzolini, Jorge Toro, Alberto Fouillioux, Humberto Cruz, Sergio Valdés e Manuel Astorga. No meio / En el medio: Zito, Armando Tobar, Carlos Contreras, Raúl Sánchez, Leonel Sánchez, Sergio Navarro e Manuel Rodríguez.

CSF 11


VISITA DE BLATER AO URUGUAI E CHILE

El homenajeado respondió: “La distinción, más que al Presidente, es a la institución llamada FIFA con 209 miembros en todo el mundo, con 300 millones de personas directamente involucradas en el juego y 1.000 millones que palpitan la magia que significa el fútbol”. En la misma ceremonia, el anfitrión entregó la Medalla conmemorativa del Mundial 1962 al Dr. Nicolás Leoz, a los Sres. José María Marín, Marco Polo del Nero, Sebastián Bauzá, Eugenio Figueredo y Rómer Osuna. La comitiva visitante posteriormente se trasladó hasta el Palacio La Moneda, sede del gobierno de la República de Chile, donde el vicepresidente Sr. Rodri-

Parte da história do futebol argentino: Silvio Marzolini, mundialista em 1962 e 1966, com Claudio Borghi, campeão do México ´86. Parte de la historia del fútbol argentino: Silvio Marzolini, mundialista en 1962 y 1966, con Claudio Borghi, campeón en México ´86.

go Hinzpeter condecoró al Sr. Joseph Blatter con la Orden de Bernardo O’Higgins por los servicios distinguidos que presta en la promoción del fútbol en todo el mundo. Hinzpeter adelantó que Chile construirá estadios acordes a las exigencias de la FIFA para el Mundial Sub-17 y la Copa Améri-

ca 2015. Bajo el influjo de la célebre frase del notable dirigente Carlos Dittborn (“Porque no tenemos nada, queremos hacerlo todo”), la Federación de Fútbol de Chile agasajó a los integrantes de la Selección Chilena que en el año 1962 alcanzó la tercera posición

en el Mundial. Sergio Jadue agradeció la presencia en el acto de los presidentes de la FIFA y de la CONMEBOL, así como la de los mandatarios del fútbol uruguayo y brasileño. Recordó el desafío que se asumió conmovedoramente, con enorme coraje, dos años después de un sismo devas-

Joseph Blatter e Sergio Jadue somam-se aos aplausos para o Dr. Nicolás Leoz, que recebeu a medalha comemorativa do Mundial de 1962. Joseph Blatter y Sergio Jadue se suman a los aplausos para el Dr. Nicolás Leoz, que recibió la medalla conmemorativa del Mundial de 1962.

12 CSF


Dois craques do futebol chileno com a dirigência sul-americana. Em pé / Dos grandes del fútbol chileno con la dirigencia sudamericana. Parados: Néstor Benítez, Elías Figueroa, Rómer Osuna, Alfredo Asfura, Carlos Caszely. Na mesa / En la mesa: Sebastián Bauzá, José Luis Meiszner, Eugenio Figueredo.

tador, el más fuerte de la historia de la humanidad, de 9,5 en la escala de Richter. El Campeonato Mundial de la FIFA del año ‘62 tuvo por ello ribetes memorables dado el extraordinario esfuerzo realizado por el pueblo chileno que había sufrido enormes pérdidas humanas, destrucción y desolación. Sin embargo, pese a todo, se asumió el desafío y ese episodio forma parte de lo más resaltante en el devenir histórico chileno y una muestra de voluntad tan ejemplar como sublime. Fue una noche plagada de estrellas, donde se aplaudió a quienes hicieron posible, además, la hazaña del tercer puesto. Y se recordó con unción a quienes ya no están físicamente, pero son perennes héroes de la memoria

colectiva. El capitán de la selección, Sergio Navarro, contó anécdotas inolvidables de hace 50 años. Participaron en el acto Leonel Sánchez, Carlos Campos, Tito Fouillioux, Raúl Sánchez, Braulio Musso, Jorge Toro, Armando Tobar, Sergio Valdez, Manuel Astorga, Manuel Rodríguez, Luis Eyza-

guirre, Humberto Cruz y Carlos Contreras. Estuvieron presentes también, como invitados, dos cracks internacionales que participaron de ese Mundial: Zito, líder del Brasil campeón de esa Copa, y Silvio Marzolini, elegante lateral izquierdo de Argentina. En Chile se abrazaron también la historia y el futuro.

A homenagem à Seleção Chilena do Mundial 1962. Em pé / El homenaje a la Selección Chilena del Mundial 1962. Parados: Raúl Sánchez, Jorge Toro, Alberto Fouillioux, María Eugenia Riera (filha de Fernando Riera / hija de Fernando Riera), Leonel Sánchez, Armando Tobar, Carlos Contreras e a familia de Carlos Dittborn. Agachados: Sergio Jadue, Joseph Blatter, Sergio Navarro, Luis Eyzaguirre, Manuel Rodríguez, Humberto Cruz, Manuel Astorga e Braulio Musso.

CSF 13


NOTÍCIAS

NOTICIAS

Proposto um desafio: maiores recursos para os clubes Planteado un desafío: mayores recursos para los clubes

Durante a reunião do Comitê Executivo, o titular da AFA, Sr. Julio Grondona, agradece aos presentes pelo respeitoso minuto de silêncio. Durante la reunión del Comité Ejecutivo, el titular de la AFA, Sr. Julio Grondona, agradece a los presentes por el respetuoso minuto de silencio.

P

residida pelo Dr. Nicolás Leoz foi celebrada na quinta-feira dia 28 de junho uma extensa reunião do Comitê Executivo da CONMEBOL e presidentes das Associações Nacionais membro. Do conclave participaram os presidentes Sres. Julio Humberto Grondona (Argentina), Carlos Chávez (Bolívia), Sergio Jadue (Chile), Luis Bedoya (Colômbia), Luis Chiriboga (Equador), Juan Ángel Napout (Paraguai), Manuel Burga (Peru), Sebastián Bauzá (Uruguai) e Rafael Esquivel (Venezuela), também membros do Comitê Executivo, sres. Eugenio Figueredo (Uruguai, Vice-presidente), José Luis Meiszner (Argentina, Secretário Geral), Rómer Osuna

(Bolívia, Tesoureiro) e os diretores Francisco Acosta (Equador) e Alfredo Asfura (Chile).

CONDOLÊNCIAS A JULIO GRONDONA Antes de começar as deliberações foi feito um respeitoso minuto de silêncio em memória de Nélida Pariani de Grondona, esposa do primeiro vice-presidente da FIFA, falecida no passado dia 16 de junho. O Dr. Nicolás Leoz, em nome de todos os presentes, expressou as condolências ao apreciado dirigente argentino. Nélida foi sua fiel acompanhante em centenas de torneios e viagens por reuniões do futebol e era uma figura

íntima da família do futebol sulamericano.

MAIORES RECURSOS PARA OS CLUBES O ponto mais importante de todos os tratados foi o referido ao desejo de aumentar os recursos dos clubes nos torneios continentais. Neste sentido houve concordância geral e foi encarado como um desafio. Para isso, foram convidados presidentes das associaM ões para que se levantem propostas que permitam gerar novos recursos ou aumentem os já existentes. Dentro desta mesma linha, resolveram fazer um estudo minucioso sobre cada um dos torneios da CONMEBOL a fim de estabelecer pautas similares em

matéria de organização, patrocínios e aspectos disciplinários. Isto vale para torneios de seleções e de clubes, masculinos e femininos, de adultos e juvenis.

SISTEMA ROTATIVO NOS JUVENIS Outro tema importante que foi proposto e aprovado é em relação aos torneios Sub-20, Sub-17 e Sub-15 masculinos, nos quais terão um cronograma rotativo como ocorre na Copa América, cujas sedes já estão estabelecidas com muita antecipação. Para isso, elaborar-se-á um calendário de competições, no qual, uma vez que for aprovado, ficará fixo.


AGENDA 2012 Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 7 a 10) Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 7 al 10)

7/9 a 16/10

FEMININO SUB-20 NO URUGUAI A Associação Uruguaia solicitou e foi concedida a organizaM ão do Campeonato SulAmericano Feminino Sub-20 do ano 2014. Por sua vez informou que a Copa Santander Libertadores feminina deste ano se levará a cabo no mês de outubro no Brasil. ESTREIA O TRIBUNAL DE DISCIPLINA Foi comunicado aos presentes que na 11ª edição da Copa Bridgestone SulAmericana que comeM ará no próximo mês de julho, entrará em funM ão o recentemente criado Tribunal de Disciplina da CONMEBOL.

P

residida por el Dr. Nicolás Leoz se celebró el jueves 28 de junio una extensa reunión del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL y presidentes de las Asociaciones Nacionales miembro. Del cónclave participaron los presidentes Sres. Julio Humberto Grondona (Argentina), Carlos Chávez (Bolivia), Sergio Jadue (Chile), Luis Bedoya (Colombia), Luis Chiriboga (Ecuador), Juan Ángel Napout (Paraguay), Manuel Burga (Perú), Sebastián Bauzá (Uruguay) y Rafael Esquivel (Venezuela), también miembros del Comité Ejecutivo, sres. Eugenio Figueredo (Uruguay, Vicepresidente), José Luis Meiszner (Argentina, Secretario General), Rómer Osuna (Bolivia, Tesorero) y los directores

1/8

Japão

5a Copa Suruga Bank (Universidad de Chile vs. Kashima Antlers)

19/8 a 8/9

Japão

6a Copa Mundial Feminina Sub-20 da FIFA 6ta Copa Mundial Femenina Sub-20 de la FIFA

22/9 a 13/10

Azerbaijão

3a Copa Mundial Feminina Sub-17 da FIFA 3ra Copa Mundial Femenina Sub-17

2 a 18/11

Tailândia

7a Copa Mundial de Futsal da FIFA 7ma Copa Mundial de Futsal de la FIFA

6 a 16/12

Japão

9a Copa Mundial de Clubes da FIFA 9na Copa Mundial de Clubes de la FIFA

JaneiroFevereiro

Argentina

26o Campeonato Sul-Americano Sub-20 26to Campeonato Sudamericao Sub-20

MarçoAbril

Argentina

15o Campeonato Sul-Americano Sub-17 15to Campeonato Sudamericano Sub-17

2013

Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 11 a 18) Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 11 a 18)

22/3 a 15/10 15/6 a 30/6

Brasil

9a Copa FIFA Confederações 9na Copa FIFA Confederaciones

COPA FIFA CONFEDERAÇÕES BRASIL 2013 Copa Confederaciones de la FIFA Brasil 2013 FIXTURE Grupo A 15.6 Brasília 16.6 Rio de Janeiro 19.6 Fortaleza 19.6 Recife 22.6 Belo Horizonte 22.6 Salvador

Brasil A3 Brasil A4 A2 A4

vs. vs. vs. vs. vs. vs.

A2 A4 A3 A2 A3 Brasil

Grupo B 16.6 Recife 17.6 Belo Horizonte 20.6 Rio de Janeiro 20.6 Salvador 23.6 Fortaleza 23.6 Salvador

B1 B3 B1 B4 B4 B2

vs. vs. vs. vs. vs. vs.

B2 B4 B3 B2 B1 B3

Semifinais 26.6 Fortaleza Ganhador A x Segundo B (1) 27.6 Belo Horizonte Ganhador B x Segundo A (2) Tercer posto 30.6 Salvador

Perdedor 1 x Perdedor 2

Final 30.6 Rio de Janeiro Ganhador 1 x Ganhador 2

O sorteio se realizará no dia 24 de novembro em São Paulo. Além do anfitrião participarão Uruguai, México, Espanha, Itália, Japão, Taiti e o campeão da Copa da África 2013.

El sorteo se realizará el 24 de noviembre en San Pablo. Además del anfitrión participarán Uruguay, México, España, Italia, Japón, Tahití y el campeón de la Copa de África 2013.

Francisco Acosta (Ecuador) y Alfredo Asfura (Chile). CONDOLENCIAS A JULIO GRONDONA Antes de comenzar las deliberaciones se hizo un respetuoso minuto de silencio en memoria de Nélida Pariani de Grondona, esposa del primer vicepresidente de la FIFA, fallecida el 16 de junio último. El Dr. Nicolás Leoz, en nombre de todos los presentes, expresó las condolencias al apreciado dirigente argentino. Nélida fue su fiel acompañante a cientos de torneos y viajes por reuniones del fútbol y era una figura entrañable de la familia del fútbol sudamericano. MAYORES INGRESOS PARA LOS CLUBES El punto más importante de todos los tratados fue el referido al deseo de aumentar

los ingresos de los clubes en los torneos continentales. En este sentido hubo coincidencia general y se lo ha planteado como un desafío. Para ello, se invitó a los presidentes de las asociaciones a que eleven propuestas que permitan generar nuevos recursos o aumenten los ya existentes. Dentro de esta misma línea, se resolvió hacer un estudio pormenorizado sobre cada uno de los torneos de la CONMEBOL a fin de establecer pautas similares en materia de organización, patrocinios y aspectos disciplinarios. Esto vale para torneos de selecciones y de clubes, masculinos y femeninos, de mayores y juveniles. SISTEMA ROTATIVO EN JUVENILES Otro tema importante que se planteó, y fue aprobado, es el reCSF 15


NOTÍCIAS

NOTICIAS

ferido a los torneos Sub-20, Sub17 y Sub-15 de varones, los cuales tendrán un cronograma rotativo como en la Copa América, cuyas sedes ya están establecidas con mucha anterioridad. Para ello, se elaborará un calendario de competiciones, el cual, una vez aprobado, quedará fijo. FEMENINO SUB-20 EN URUGUAY La Asociación Uruguaya solicitó y le fue concedida la organización del Campeonato Sudamericano Femenino Sub-20 del año 2014. A su vez se informó que la Copa Santander Libertadores femenina de este año se llevará a cabo en el mes de octubre en Brasil. DEBUTA EL TRIBUNAL DE DISCIPLINA Se comunicó a los presentes que en la 11ª edición de la Copa Bridgestone Sudamericana que comenzará en el próximo mes de julio, entrará en funciones el recientemente creado Tribunal de Disciplina de la CONMEBOL.

Dor pelo falecimiento da Sra. Nélida Pariani de Grondona

Dolor por el fallecimiento de la Sra. Nélida Pariani de Grondona

O

futebol sul-americano está de luto pelo falecimento da Sra. Nélida Pariani de Grondona, esposa e companheira desde a adolescência de Julio Humberto Grondona, titular da Associação de Futebol da Argentina e vice-presidente sênior da FIFA. Sucedeu em 16 de junho. Era mãe de Humberto (vice-diretor das seleções argentinas), Liliana e Julio Ricardo (presidente do clube Arsenal). Presidia a Comissão protocolar de Damas da AFA, desde então realizou um silencioso trabalho social que ajudou clubes, escolas, hospitais e fundações de todo o país. Além disso foi artífice da construção da capela “São Francisco de Assis”, localizada no Prédio da AFA em Ezeiza.“Nelly” acompanhou em dezenas de torneios, congressos e reuniões o seu esposo e sua figura era verdadeiramente entranhável.

E

l fútbol sudamericano está de luto por el fallecimiento de la Sra. Nélida Pariani de Grondona, esposa y compañera desde la adolescencia de Julio Humberto Grondona, titular de la Asociación del Fútbol Argentino y vicepresidente senior de la FIFA. Sucedió el 16 de junio. Era madre de Humberto (subdirector de las selecciones argentinas), Liliana y Julio Ricardo (presidente del club Arsenal). Presidía la Comisión protocolar de Damas de la AFA, desde donde realizó un silencioso trabajo social que ayudó a clubes, escuelas, hospitales y fundaciones de todo el país. Además fue artífice de la construcción de la capilla “San Francisco de Asís”, ubicada en el Predio de la AFA en Ezeiza.“Nelly” acompañó en decenas de torneos, congresos y reuniones a su esposo y su figra era verdaderamente entrañable.

Adeus a Gerardo Villalba / Adiós a Gerardo Villalba

G

erardo Antonio Villalba Samudio, jornalista e fotógrafo muito querido pela família do futebol sul-americano, faleceu em 19 de junho em Assunção, aos 53 anos. Recorreu o Paraguai e América do Sul registrando imagens de centenas de torneios. Foi vice-presidente do Círculo de Jornalistas Esportivos do Paraguai, que decretou 72 horas de luto. Sua trajetória em diferentes meios de comunicação paraguaios e na CONMEBOL deixou ademais a recordação de sua grande qualidade humana, o que se traduziu em mostras de pesar de dirigentes, treinadores, futebolistas, árbitros, seus amigos e companheiros.

16 CSF

G

erardo Antonio Villalba Samudio, periodista y fotógrafo muy querido por la familia del fútbol sudamericano, falleció el 19 de junio en Asunción, a los 53 años. Recorrió Paraguay y Sudamérica registrando imágenes de cientos de torneos. Fue vicepresidente del Círculo de Periodistas Deportivos del Paraguay, que decretó 72 horas de duelo. Su trayectoria en diferentes medios de comunicación paraguayos y en la CONMEBOL dejó además el recuerdo de su gran calidad humana, lo que se tradujo en muestras de pesar de dirigentes, entrenadores, futbolistas, árbitros, sus amigos y compañeros.


JOGOS OLÍMPICOS LONDRES 2012

JUEGOS OLÍMPICOS LONDRES 2012

O reencontro do Uruguai e o antigo anelo do Brasil

El reencuentro de Uruguay y el viejo anhelo de Brasil TORNEIO FEMININO TORNEO FEMENINO

GRUPO E 25.7 Cardiff 25.7 Cardiff 28.7 Cardiff 28.7 Cardiff 31.7 Coventry 31.7 Londres GRUPO F 25.7 Coventry 25.7 Coventry 28.7 Coventry 28.7 Coventry 31.7 Cardiff 31.7 Newcastle

Grã Bretanha Camarôes Nova Zelândia Grã Bretanha Nova Zelândia Grã Bretanha

x x x x x x

Nova Zelândia Brasil Brasil Camarôes Camarôes Brasil

Japão Suécia Japão Canadá Japão Canadá

x x x x x x

Canadá África do Sul Suécia África do Sul África do Sul Suécia

GRUPO G 25.7 Glasgow Estados Unidos x França 25.7 Cardiff Colômbia x Coréia do Norte 28.7 Glasgow Estados Unidos x Colômbia 28.7 Glasgow França x Coréia do Norte 31.7 Manchester Estados Unidos x Coréia do Norte 31.7 Newcastle França x Colômbia QUARTAS DE FINAL 3.8 Glasgow 3.8 Newcastle 3.8 Cardiff 3.8 Coventry SEMIFINAIS 6.8 Londres 6.8 Manchester

1º F 1º G 2º E 1º E

x x x x

2º G 3º E ou F 2º F 3º F ou G

(19) (20) (21) (22)

Ganhador 19 x Ganhador 21 (23) Ganhador 22 x Ganhador 20 (24)

TERCEIRO POSTO 9.8 Coventry

Perdedor 24 x Perdedor 23

FINAL 9.8 Londres

Ganhador 24 x Ganhador 23

Yoreli Rincón, símbolo da experiência da Colômbia nos Mundiais Sub-17, Sub-20 e de Adultos. / Yoreli Rincón, símbolo de la experiencia de Colombia en los Mundiales Sub-17, Sub-20 y de Mayores.

O

s dois representantes sulamericanos no futebol masculino de Londres 2012 buscarão a medalha de ouro. O bicampeão Uruguai volta aos Jogos após 84 anos; e é o lauro que falta ao Brasil. Luis Suárez e Neymar serão grandes atrações. No torneio feminino, Brasil apontará alto com sua estrela Marta enquanto a Colômbia buscará superar um grupo muito difícil. A tocha olímpica iluminará uma ótima delegação da América do Sul, que inclui quatro equipes arbitrais.

L

os dos representantes sudamericanos en el fútbol masculino de Londres 2012 buscarán la medalla de oro. El bicampeón Uruguay regresa a los Juegos tras 84 años; a Brasil es el lauro que le falta. Luis Suárez y Neymar serán grandes atracciones. En el torneo femenino, Brasil apuntará alto con su estrella Marta y Colombia buscará superar un grupo muy difícil. La antorcha olímpica alumbrará a una muy buena delegación de Sudamérica, que incluye cuatro equipos arbitrales.

TORNEIO MASCULINO TORNEO MASCULINO

GRUPO A 26.7 Manchester Emirados Árabes 26.7 Manchester Grã Bretanha 29.7 Londres Senegal 29.7 Londres Grã Bretanha 1.8 Coventry Senegal 1.8 Cardiff Grã Bretanha

x x x x x x

Uruguai Senegal Uruguai Emirados Árabes Emirados Árabes Uruguai

GRUPO B 26.7 Newcastle 26.7 Newcastle 29.7 Coventry 29.7 Coventry 1.8 Cardiff 1.8 Londres

México Gabão México Coréia do Sul México Coréia do Sul

x x x x x x

Coréia do Sul Suíça Gabão Suíça Suíça Gabão

GRUPO C 26.7 Coventry 26.7 Cardiff 29.7 Manchester 29.7 Manchester 1.8 Newcastle 1.8 Glasgow

Bielorrússia Brasil Egito Brasil Brasil Egito

x x x x x x

Nova Zelândia Egito Nova Zelândia Bielorrússia Nova Zelândia Bielorrússia

GRUPO D 26.7 Glasgow 26.7 Glasgow 29.7 Newcastle 29.7 Newcastle 1.8 Coventry 1.8 Manchester

Honduras Espanha Japão Espanha Japão Espanha

x x x x x x

Marrocos Japão Marrocos Honduras Honduras Marrocos

1º D 1º B 1º C 1º A

x x x x

2º C 2º A 2º D 2º B

QUARTAS DE FINAL 4.8 Manchester 4.8 Londres 4.8 Newcastle 4.8 Cardiff SEMIFINAIS 7.8 Manchester 7.8 Londres TERCEIRO POSTO 10.8 Cardiff FINAL 11.8 Londres

(25) (26) (27) (28)

Ganhador 26 x Ganhador 25 (29) Ganhador 28 x Ganhador 27 (30)

Perdedor 30 x Perdedor 29

Ganhador 30 x Ganhador 29

CSF 17




CHILE

Dois triunfos que pressagiam um final luminoso

Dos triunfos que le auguran un final luminoso

20 CSF


1 - O grito de Charles Aránguiz e o eco de Alexis Sánchez no segundo gol, o que garantiu a colocação para o Chile El grito de Charles Aránguiz y el eco de Alexis Sánchez en el segundo gol, el que aseguró la punta para Chile.

2 Argentina 4 - Equador 0

2 - Sensacional atuação de Lionel Messi. Participou nos quatro gols. Sensacional actuación de Lionel Messi. Participó en los cuatro goles.

RICARDO ALFIERI

1 Venezuela 0 - Chile 2

A ROJA APROVEITOU AO MÁXIMO A DUPLA DATA ELIMINATÓRIA DE JUNHO: CONSEGUIU 6 PONTOS COMO VISITANTE. URUGUAI TAMBÉM SOMOU E CONTINUA INVICTO. ARGENTINA TEVE UMA ATUAÇÃO

DIARIO EL MERCURIO / SANTIAGO

DESLUMBRANTE.

LA ROJA APROVECHÓ AL MÁXIMO LA DOBLE FECHA ELIMINATORIA DE JUNIO: LOGRÓ 6 PUNTOS DE VISITANTE. URUGUAY TAMBIÉN SUMÓ Y SIGUE INVICTO. ARGENTINA TUVO UNA ACTUACIÓN DESLUMBRANTE.

POR JORGE BARRAZA

A

Seleção Chilena trocou de treinador para esta Eliminatória, mas continua tão entoada como na anterior. Tanto que pela primeira vez na sua história lidera uma corrida pré Mundialista. Isto é possível graças às suas importantes vitórias fora de casa, sobre a Bolívia e a Venezuela, ambas por 2 a 0. Com isso, além dos 6 pontos, a equipe de Claudio Borghi somou 4 gols a favor, um detalhe na menor colocação que a melhor diferença de gol equivale a um ponto adicional. Se finalmente o Chile for ao Mundial (já deu um passo gigantesco), esta dupla jornada de junho terá sido de uma enorme transcendência. De mesmo modo, o Chile destaca-se com grande mérito, afinal, dos 6 encontros disputados, 4 protagonizou como visita, de modo que ficam 6 jogos em Santiago. E já se livrou das sempre arriscadas viagens a Buenos Aires, Montevidéu e La Paz. Apesar de ter sete jogadores separados por diversos atos de

indisciplina (eram todos titulares; entre eles, Arturo Vidal que voltou a jogar depois de uma suspensão), o técnico argentino da Roja deu um jeito de colocar em campo uma equipe competitiva, com grande presença de jogadores do Universidad de Chile, a equipe sensação da América do Sul em 2011 e ainda em 2012. A equipe teve ar e firmeza defensiva em La Paz, e soube golpear em ataque, tirando proveito das poucas situações propícias apresentadas. Foi um triunfo mais útil do que belo. Por outro lado, em Puerto La Cruz dominou de maneira ostensiva a Venezuela e sobre a final o derrotou com justiça. Aránguiz, volante central da ‘U’, foi o herói da dupla data ao CSF 21


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

marcar um gol em cada partida. O arqueiro Claudio Bravo, o zagueiro Osvaldo González e o armador Matías Fernández foram também pontos altos em ambos cotejos.

FORTE CELESTE Uruguai perdeu a liderança nas posições, mas não a resistência. Diferentemente do Chile, jogou suas duas partidas como local. E continua sendo o único invicto na classificatória rumo ao Brasil 2014. Tem um ponto a menos que o líder, mas também uma partida a menos, no qual é primeiro no índice de rendimento. Uruguai obteve 4 dos 6 pontos em jogo no Centenário. Numa tarde sem brilho, empatou com a Venezuela (1-1), perdendo a iniciativa do trâmite na segunda etapa, que favoreceu o empate Vinotinto. Não jogou bem nem teve situações de gol o quadro de Óscar Washington Tabárez. Oito dias depois as coisas mudaram; a Celeste também não reluziu quanto ao jogo, mas apareceu o caráter para vencer o Peru por 4 a 2. O Uruguai estava com dois gols a mais ante um Peru repleto de suplentes (chegou a ter 11 lesionados para esta convocatória). Porém o 22 CSF

1 Bolívia 0 - Chile 2

2 Argentina 4 - Equador 0

RICARDO ALFIERI

2 - Higuaín é sinônimo de gol. Trás o passe perfeito de Messi, mete a bola na trave. Foi o segundo de um 3-0 conseguido em meia hora. Não alcançam Walter Ayoví nem Jorge Guagua. Higuaín es sinónimo de gol. Tras el pase perfecto de Messi, coloca el balón junto a un poste. Fue el segundo de un 3-0 conseguido en media hora. No llegan Walter Ayoví ni Jorge Guagua.

DIARIO EL MERCURIO / SANTIAGO

1 - O direitaço de Arturo Vidal garante a vitória chilena em La Paz. Acompanhou a jogada de Eduardo Vargas e recebeu o rebote na trave para definir com categoria ante a saída de Daniel Vaca. El derechazo de Arturo Vidal asegura la victoria chilena en La Paz. Acompañó la jugada de Eduardo Vargas y recibió el rebote en un poste para definir con categoría ante la salida de Daniel Vaca.

quadro incaico com paciência e capricho no trato com a bola conseguiu o empate. E depois complicou a tarde dos Charrúas, que perderam um pênalti. Entretanto, seu treinador fez duas mudanças que deram-lhe a solução: dois homens como

refresco, Cristian Rodríguez aos 62’ e Sebastián Eguren perto do final do jogo, conseguiram os gols que fizeram a diferença. Faltou-lhe volume de jogo ao Uruguai em ambos cotejos, mas segue sendo uma equipe batalhadora, com marca,

empenho e vigor, ainda que seus gols chegaram mais por arremetidas que por jogadas elaboradas. Os eficientes volantes Maximiliano Pereira e Egidio Arévalo Ríos foram figuras fundamentais em ambas


VOLTOU A SER ARGENTINA A azul-celeste e branca compôs sua melhor atuação em muito tempo e esmagou o Equador 4 a 0. Jogando como nesse sábado, possivelmente teria goleado qualquer outra seleção do mundo. Deu uma exibição ao estilo argentino, um golpe de autoridade. Depois de uma longa noite, após anos de escuridão e desilusões (Maradona, Batista e Basile mediante), a Argentina recuperou ante o Equador suas melhores tradições futebolísticas, o espírito de combate, o excelso toque de bola que tem sido sempre uma marca registrada do futebol argentino, e o carinho de sua gente - que voltou a encher o estádio Monumental e ovacionou a equipe. A maior aclamação foi para Lionel Messi, de ótima atuação, autor de um gol tão espetacular

quanto a fulminante jogada. Com esse tanto e os três que anotou no sábado seguinte no amistoso frente ao Brasil, Messi encerrou uma temporada de fábula: 82 gols em 10 meses. Por jogo, Argentina deu um passo adiante na busca do Brasil 2014. A velocidade e a agressividade da equipe foram fantásticas. O técnico Sabella foi cauto: “Somos uma equipe em formação e seguimos buscando um equilíbrio”, disse. Messi teve excelente companhia com Agüero, Higuaín e Di María, quarteto temível, e se afirmaram na defesa dois zagueiros jovens e prometedores: Federico Fernández e Ezequiel Garay. Argentina liderou as posições por uma semana e ficou livre na 6ª data. Ainda assim se manteve em terceiro lugar.

LÁGRIMAS E SORRISOS Equador transitou de uma semana de dor e impotência pela severa derrota em Buenos Aires à alegria e tranquilidade pela vitória sobre a Colômbia em Quito, que

Coates e seu primeiro gol com a Celeste Coates y su primer gol con la Celeste

N

o cotejo Uruguai 4 - Peru 2 foi gerada uma polêmica com o primeiro gol charrúa. Veio um centro, Sebastián Coates cabeceou rumo ao arco, a bola foi onde estavam seus companheiros Luis Suárez e o goleiro Diego Penny. Na tentativa de tocá-la, Suárez distraiu o meta peruano, a bola passou reto e entrou. Suárez gritou o gol como prZ prio, batendo no peito e, já no vestuário, assegurou a um assistente do árbitro que ele tinha tocado na bola. Porém, as reiteradas repetiZ ões pela televisão demostraram que Suárez não tocou na bola. E no dia seguinte reconheceu na sua conta do Twitter que o gol foi obra de Coates. Por isso consignamos o gol ao seu verdadeiro autor, Sebastián Coates.

E

n el cotejo Uruguay 4 - Perú 2 se generó una polémica con el primer gol charrúa. Después de un centro servido desde la derecha, Sebastián Coates cabeceó hacia el arco, la pelota fue adonde estaban su compañero Luis Suárez y el arquero Diego Penny. En su intento por tocarla, Suárez distrajo al meta peruano, la pelota siguió de largo y entró. Luis Suárez gritó el gol como propio, golpeándose el pecho y, ya en vestuarios, aseguró que él había rozado el balón. Por ello algunos medios le adjudicaron el tanto. Sin embargo, las reiteradas repeticiones por televisión demostraron que Suárez no tocó la pelota. Y al día siguiente reconoció en su cuenta de Twitter que el tanto fue obra de Coates. Por ello consignamos el gol a su verdadero autor, Sebastián Coates.

DIARIO EL PAÍS / MONTEVIDEO

partidas. O Uruguai é um conjunto muito solidário e quando não aparecem Forlán e Suárez, outros dão conta da presença.

Uruguai 4 - Peru 2

Magnífica foto do estádio Centenário na celebração do primeiro gol. Depois o Peru iria complicar a partida. Magnífica toma del estadio Centenario en la celebración del primer tanto. Después Perú iba a complicar el partido.

CSF 23


DIARIO EL UNIVERSO / GUAYAQUIL

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

Equador 1 - Colômbia 0

Cristian Benítez converteu de cabeça o único gol para prolongar a racha triunfal em Quito em três vitórias. Celebra com Joao Rojas. Cristian Benítez convirtió de cabeza el único gol para prolongar la racha triunfal en Quito a tres victorias. Celebra junto a Joao Rojas.

proporcionou o quarto lugar. Depois de maltratados, Reinaldo Rueda (foco de fortes questionamentos) dispôs cinco trocas de cara no segundo encontro e o conjunto recuperou a solidez, mostrou-se firme e brigou palmo a palmo com um rival difícil como a Colômbia. Este foi um choque parelho, mas o Equador se impôs devido à oportunidade aproveitada de Cristian Benitez, que antecipou a defesa cafeteira e, de cabeça, marcou o gol da vitória. Contudo, o Equador deverá melhorar para manter sua posição. E terá que melhorar algumas de suas figuras. Antonio Valencia, por exemplo, que não teve maior ingerência no jogo nos dois encontros disputados.

ESTREIA AGRIDOCE Na Colômbia, o técnico argentino José Pekerman fez sua 24 CSF

estreia na competição. Ele tinha um compromisso de alto risco: dois jogos fora, em Lima e Quito. E com a necessidade imperiosa de somar pontos. Beneficiado pela precária formação que o Peru devia apresentar por causa dos seus jogadores lesionados (não estiveram presentes Pizarro, Vargas, Acasiete e Rodríguez; Farfán só pôde jogar 3 minutos), Colômbia atingiu uma trabalhosa e ajustada vitória, sendo superada pela Bicolor em longos trechos da partida. Porém fez jus aos três pontos, afinal, era a estreia do condutor técnico e ainda com o jogo em campo alheio. Logo sobreveio a derrota ante o Equador, que chegou golpeado e cheio de trocas. Aí a Colômbia decididamente não jogou bem, não acedeu às posições de gol e seu grande goleador Falcao García não teve a

menor chance de converter; em nenhum momento foi amparado, nem lhe chegou nenhum jogo. Pese a tudo, a Colômbia está com 7 pontos e um jogo a menos que o quinto, que é a Venezuela com 8. Porém deverá levantar muito o seu nível de jogo ante o Uruguai, no qual receberá em Barranquilla.

A VINOTINTO FICOU Um satisfatório empate em Montevidéu ante o sempre temido Uruguai, confirmou as altas aspirações que a Venezuela tem de chegar ao Mundial. Ali soube neutralizar as tentativas ofensivas orientais e até dominou no segundo período, quando Rondón marcou a igualdade. Mas logo desapareceu em seu próprio feudo (frente a uma multidão) ante o Chile sem mostrar nenhuma das virtudes que o exaltaram. Estranhos


PRIMEIRO TRIUNFO BOLIVIANO Dois gols do paraguaio Escobar (naturalizado boliviano) deram à Bolívia sua primeira vitória na corrida ao Brasil 2014 e acabaram com o breve ciclo de Francisco “Chiqui” Arce no Paraguai. Não foi o ano do jovem orientador. A Bolívia celebrou o triunfo ante apenas umas 10.000 pessoas porque permitiu abandonar o último posto. A Verde ficou a 5 pontos da Venezuela com 30 mais por jogar, de modo que continua na corrida. A equipe de Gustavo Quinteros teve que alistar vários suplentes por ter vários lesionados, mas pôde ampliar o marcador com um pênalti que Gualberto Mojica cobrou e o goleiro Villar pegou. PARAGUAI, SEM RUMO Paraguai realizou um meticuloso processo de 24 dias de adaptação na altura de La Paz antes de enfrentar a Bolívia, sabendo que necessitava remontar-se na tabela. Mas de nada serviu. Foi superado claramente pela esquadra local e isso gerou uma crise que derivou na demissão do técnico Arce. Paraguai tem um déficit de jogo que vem arrastando desde a Copa América, quando Gerardo Martino ainda estava frente à equipe. Não tem conseguido reverter. O problema é que não apareceram jogadores novos capazes de substituir com êxito os velhos gladiadores que classificaram em quatro Mundiais consecutivos. E isso impede de

tomar um rumo claro quanto a uma base sólida de jogadores e uma tática definida. Perdeu nas suas três saídas (Peru, Chile e Paraguai) e é a equipe com menos gols marcados com a Venezuela, o que reflete sua anemia ofensiva. Na próxima data, em setembro, deverá enfrentar a Argentina como visitante. Um panorama complicado, apesar de ter um atenuante: já ficou livre.

PERU, DIGNO APESAR DE TUDO Uma insólita racha de lesionados impediu o Peru de alinhar seus onze titulares. Infestado de reservas enfrentou a Colômbia no estádio Nacional de

Lima e caiu injustamente por 1 a 0. Vale ressaltar que os suplentes peruanos deram tudo no campo; fizeram méritos para ficar com algo. Peru manejou bem a bola e dominou em grandes lapsos. No primeiro tempo o juvenil Carrillo teve o triunfo aos seus pés e não soube resolver. A Colômbia também teve a sua chance e concretizou. Essa é a explicação do seu triunfo. Em Montevidéu foi visto novamente uma seleção incaica animada pese o seu infortúnio. Começou 0-2 por baixo, mas com afinco e talento extraordinário de Paolo Guerrero conseguiu 2 a 2. Uruguai, um tanto atribulado, fez trocas e conquistou o triunfo, que foi justo. Com o retorno dos ausentes, o Peru deverá levantar bastante. E certamente vai dar combate nos próximos compromissos. Já foram disputados 37,5% da Eliminatória e ainda que a luta seja sempre árdua e tensa, observa-se uma limpeza exemplar em todas as partidas. Nenhum incidente, só 3 expulsos em 24 jogos. E excelentes arbitragens. Bom saldo.

L

a Selección Chilena cambió de entrenador para esta Eliminatoria, pero sigue tan entonada como en la anterior. Tanto que por primera vez en su historia lidera una carrera premundialista. Esto es posible gracias a sus importantes victorias fuera de casa, sobre Bolivia y Venezuela, ambas por 2 a 0. Con ello, además de 6 puntos, el equipo de Claudio Borghi sumó 4 goles a favor, un detalle no menor puesto que la mejor diferencia de gol equivale a un punto adicional. Si finalmente Chile va al Mundial (ha dado un paso gigantesco), esta doble jornada de junio habrá sido de una enorme trascendencia. Asimismo, Chile es un puntero de gran mérito pues de sus 6 encuentros disputados, 4 los protagonizó de visita, de modo que le quedan 6 juegos en Santiago. Y ya se quitó de encima los siempre riesgosos viajes a Buenos Aires, Montevideo y La Paz. Pese a tener siete jugadores separados por diversos actos de indisciplina (eran todos titulares; de ellos, sólo Arturo Vidal volvió a jugar tras una suspensión), el técnico argentino de La Roja se las MIGUEL VALLENILLA / GRADADIGITAL.COM

horrores do zagueiro vasco Amorebieta, coluna espiritual da equipe. Chile venceu sem atenuantes. De igual maneira, o técnico César Farías demonstrou uma vez mais como sabe extrair de seus jogadores o melhor de cada um, e voltar à luta com espírito forte. Segue estando a Vinotinto em posto de classificação.

Uruguai 1 - Venezuela 1

Salomón Rondón empata e silencia o Centenário, fruto do domínio vinotinto no complemento. Fedor também entra no trem da alegria. Salomón Rondón empata y silencia el Centenario, fruto del dominio vinotinto en el complemento. Fedor se suma al tren de la alegría. CSF 25


EFE

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

Uruguai 4 - Peru 2

Um extraordinário Paolo Guerrero celebra seu gol, o do 2 a 2. De costas, Coates e Maximiliano Pereira, autores da vantagem uruguaia. / Un extraordinario Paolo Guerrero celebra su gol, el del 2 a 2. De espaldas, Sebastián Coates y Maximiliano Pereira, autores de la ventaja uruguaya.

ingenió para poner en cancha una formación competitiva, con gran presencia de jugadores de la Universidad de Chile, el equipo sensación de Sudamérica en 2011 y en lo que va de 2012. El equipo tuvo aire y firmeza defensiva en La Paz, y supo golpear en ataque, sacando provecho de las pocas situaciones propicias que se le presentaron. Fue un triunfo más útil que bello. En cambio en Puerto La Cruz dominó ostensiblemente a Venezuela y sobre el final lo derrotó con justicia. Aránguiz, volante central de la ‘U’, fue el héroe de la doble fecha al marcar un gol en cada partido. El arquero Claudio Bravo, el zaguero Osvaldo González y el armador Matías Fernández fueron también puntos altos en ambos cotejos.

CELESTE FUERTE Uruguay perdió el liderzgo en las posiciones, pero no su solidez. A diferencia de Chile, jugó sus dos partidos como local. Y sigue siendo el único invicto en la clasificatoria hacia Brasil 2014. Tiene un punto menos que el líder, pero también un partido menos jugado, por lo cual es prime26 CSF

ro en el índice de rendimiento. Uruguay obtuvo 4 de los 6 puntos en juego en el Centenario. En una tarde sin brillo, igualó con Venezuela (1-1), perdiendo la iniciativa del trámite en la segunda etapa, lo que favoreció el empate Vinotinto. No jugó bien ni tuvo situaciones de gol el cuadro de Óscar Washington Tabárez. Ocho días después las cosas cambiaron; tampoco lució la Celeste en cuanto a juego, pero apareció el carácter para vencer a Perú por 4 a 2. Dos goles adelante estaba Uruguay ante un Perú repleto de suplentes (llegó a tener 11 lesionados para esta convocatoria). Pero el cuadro incaico con paciencia y prolijidad en el trato del balón logró igualar en dos. Y se les complicó la tarde a los Charrúas, que malograron un penal. Sin embargo, su entrenador hizo dos cambios que le dieron la solución: dos hombres de refresco, Cristian Rodríguez a los 62’ y Sebastián Eguren cerca del final, consiguieron los goles que hicieron la diferencia. Le faltó volumen de juego a Uruguay en ambos cotejos, pero sigue siendo un equipo aguerrido, con marca,

empuje y vigor, aunque sus goles llegaron más por arremetidas que por jugadas elaboradas. Los eficientes volantes Maximiliano Pereira y Egidio Arévalo Ríos fueron figuras fundamentales en ambos partidos. Uruguay es un conjunto muy solidario y cuando no aparecen Forlán y Suárez, otros se hacen presentes.

VOLVIÓ A SER ARGENTINA La Celeste y Blanca compuso su mejor actuación en mucho tiempo y aplastó a Ecuador 4 a 0. Jugando como lo hizo ese sábado, posiblemente hubiese goleado a cualquier otra selección del mundo. Dio una exhibición Argentina, un golpe de autoridad. Después de una larga noche, acaso de años de oscuridad y desilusiones (Maradona, Batista y Basile mediante), Argentina recuperó ante Ecuador sus mejores tradiciones futbolísticas, su lejano espíritu de combate, el excelso toque de pelota que ha sido siempre una marca registrada del fútbol argentino, y el cariño de su gente, que volvió a llenar el estadio Monumental y ovacionó al equipo. La mayor aclamación fue pa-

ra Lionel Messi, de actuación descollante y autor de un gol tan espectacular como fulminante fue la jugada. Con ese tanto y los tres que anotó el sábado siguiente en el amistoso frente a Brasil, Messi cerró una temporada de fábula: 82 goles en 10 meses. Por juego, Argentina dio un paso adelante en la búsqueda de Brasil 2014. La velocidad y agresividad del equipo fueron fantásticas. Igual, el técnico Sabella fue cauto: “Somos un equipo en formación y seguimos buscando un equilibrio”, dijo. Messi tuvo excelente compañía en Agüero, Higuaín y Di María, cuarteto temible, y se afirmaron en defensa dos zagueros jóvenes y prometedores: Federico Fernández y Ezequiel Garay. Argentina lideró las posiciones por una semana y quedó libre en la 6ta fecha. Aún así se mantuvo en el tercer lugar.

LÁGRIMAS Y SONRISAS Ecuador transitó en una semana del dolor y la impotencia por la severa derrota en Buenos Aires a la alegría y la tranquilidad por la victoria sobre Colombia en Quito, que le deparó el cuarto lugar en la grilla. Después de ser vapuleados, el estratega Reinaldo Rueda (foco de fuertes cuestionamientos) dispuso cinco cambios de cara al segundo encuentro y el conjunto recuperó la solidez, se mostró firme y peleó palmo a palmo con un rival difícil como Colombia. Este fue un choque parejo, se impuso Ecuador apenas por el oportunismo de Cristian Benítez, quien anticipó a la defensa cafetera y, de cabeza, marcó el gol de la victoria. Igual, deberá mejorar Ecuador para mantener su posición. Y tendrán que mejorar algunas de sus figuras. Antonio Valencia, por ejemplo, quien no tuvo mayor injerencia en el juego en los dos encuentros disputados. DEBUT AGRIDULCE En Colombia hizo su estreno en la competencia el técnico argentino José Pekerman. Le tocaba un compromiso de alto riesgo:


DIARIO PAGINA SIETE / LA PAZ

SE QUEDÓ LA VINOTINTO Un satisfactorio empate en Montevideo ante el siempre temido Uruguay, confirmó las altas aspiraciones que Venezuela tiene de llegar al Mundial. Allí supo neutralizar los intentos ofensivos orientales y hasta dominó en el segundo período, cuando Rondón marcó la igualdad. Sin embargo defeccionó en su propio feudo (frente a una multitud) ante Chile sin mostrar ninguna de las virtudes que lo en-

Os torcedores chilenos presentes em La Paz. Tanta euforia acompanhou também a Roja a Puerto La Cruz e chegou à ponta da tabela. Los hinchas chilenos presentes en La Paz. Tanta euforia acompañó también a la Roja a Puerto La Cruz y llegó a la punta de la tabla.

cumbraron. Extrañó horrores al zaguero vasco Amorebieta, columna espiritual del equipo. Chile lo venció sin atenuantes. Igual, el técnico César Farías ha demostrado más de una vez saber extraer de sus jugadores lo mejor y volver a la lucha con el espíritu en

alto. Sigue estando la Vinotinto en puesto de clasificación.

PRIMER TRIUNFO BOLIVIANO Dos goles del paraguayo Escobar (naturalizado boliviano) le dieron a Bolivia su primera victoria en la carrera hacia Brasil 2014

y acabaron con el breve ciclo de Francisco “Chiqui” Arce en Paraguay. No llegó al año el joven orientador. Bolivia celebró el triunfo ante apenas unas 10.000 personas porque le permitió abandonar el último puesto. La verde quedó a 5 puntos de VeneEFE

dos juegos afuera, en Lima y Quito. Y con la necesidad imperiosa de sumar puntos. Beneficiado por la precaria formación que debió presentar Perú a causa de sus lesionados (no estuvieron presentes Pizarro, Vargas, Acasiete y Rodríguez; Farfán apenas pudo jugar 3 minutos), Colombia logró una trabajosa y ajustada victoria, siendo superado por la Bicolor en largos tramos del partido. Pero se le dio valor a los tres puntos, porque era el debut del conductor técnico y por ser en campo ajeno. Luego sobrevino la derrota ante Ecuador, que llegaba golpeado y lleno de cambios. Y ahí Colombia decididamente no jugó bien, nunca accedió a posiciones de gol y su gran goleador Falcao García no tuvo la menor chance de convertir; en ningún momento fue asistido ni le llegó juego. Pese a todo, Colombia está con 7 puntos y un partido menos que el quinto, que es Venezuela con 8. Pero deberá levantar mucho su nivel de juego ante Uruguay, al que recibirá en Barranquilla.

Venezuela 0 - Chile 2

Matías Fernández foi determinante. Escapa da marca de Juan Guerra para chegar até o fundo. E assim fez os dois gols. Matías Fernández fue determinante. Escapa a la marca de Juan Guerra para llegar hasta el fondo. Asi generó los dos goles. CSF 27


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

Admoestados e suspensos depois da 6ª data Amonestados y suspendidos después de la 6ta fecha

ARGENTINA Com uma admoestação / con una amonestación: Ever Banega, Clemente Rodríguez, Nicolás Burdisso, Rodrigo Braña, Federico Fernández, Gonzalo Higuaín. Suspensos / suspendidos (*): Sergio Agüero, Javier Mascherano.

BOLÍVIA Com uma admoestação / con una amonestación: Edivaldo Rojas, Luis Gutiérrez, Pablo Escobar, José Luis Chávez, Jaime Robles, Luis Méndez, Augusto Andaveris, Gualberto Mojica, Alcides Peña, Cristian Vargas, José Barba. Suspensos / suspendidos (*): Walter Flores.

CHILE Com uma admoestação / con una amonestación: Humberto Suazo, Gary Medel, Mauricio Isla, Alexis Sánchez, E. Mena, Osvaldo González, Miguel Pinto. Suspenso para a 8ª data / suspendido para la 8va fecha: Pablo Contreras.

COLÔMBIA Com uma admoestação / con una amonestación: Pablo Armero, Luis Perea, Aldo Ramírez. Suspensos / suspendidos (*): Aquivaldo Mosquera, Mario Yepes.

EQUADOR Com uma admoestação / con una amonestación: Michael Arroyo, Eduardo Morante, Luis Saritama, Gabriel Achilier, Segundo Castillo. Suspensos / suspendidos (*): Christian Noboa, Cristian Benítez.

PARAGUAI Com uma admoestação / con una amonestación: Iván Píris, Julio Dos Santos, Miguel Samudio, Darío Verón, Sergio Aquino, Adalberto Román, Paulo Da Silva, Ricardo Mazacotte.

PERU Com uma admoestação / con una amonestación: Rinaldo Cruzado, Raúl Fernández, Carlos Lobatón, Renzo Revoredo, Jesús Álvarez, Luis Ramírez, Paolo Guerrero, Jhon Galliquio. Suspensos / suspendidos (*): Christian Ramos.

URUGUAI Com uma admoestação / con una amonestación: Egidio Arévalo Ríos, Álvaro Pereira, Diego Godín, Martín Cáceres, Cristian Rodríguez, Diego Pérez. Suspensos / suspendidos (*): Luis Suárez.

VENEZUELA Com uma admoestação / con una amonestación: Luis Seijas, Salomón Rondón, César González, Fernando Amorebieta, Giácomo Di Giorgi, Gabriel Cichero, Oswaldo Vizcarrondo, Juan Guerra, Grenddy Perozo. (*) PARA A 7ª DATA / PARA LA 7A DATA

28 CSF

zuela con 30 más por jugarse, de modo que sigue en carrera. El equipo de Gustavo Quinteros debió alistar muchos suplentes por tener varios lesionados, pese a lo cual pudo ampliar el marcador con un penal que pateó Gualberto Mojica y atajó Villar.

PARAGUAY: NO APARECE EL RECAMBIO Un meticuloso proceso de 24 días de adaptación a la altura de La Paz realizó Paraguay antes de enfrentar a Bolivia, sabiendo que necesita remontar en la tabla. Pero de nada le sirvió. Fue superado claramente por la escuadra local y eso generó una crisis que derivó en el cese del técnico Arce. Paraguay tiene un déficit de juego que arrastra desde la Copa América, cuando aún estaba Gerardo Martino al frente del equipo. No ha podido revertirlo. El problema es que no han aparecido jugadores nuevos capaces de reemplazar con éxito a los viejos gladiadores que lograron clasificar a cuatro Mundiales consecutivos. Y eso impide tomar un rumbo claro en cuanto a una base de jugadores y a una táctica definida. Perdió en sus tres salidas (Perú, Chile y Paraguay) y es el equipo con menos goles marcados junto a Venezuela, lo que refleja su anemia ofensiva. En la próxima fecha, en septiembre, deberá enfrentar a Argentina de

visita. Un panorama complicado, aunque tiene un atenuante: ya quedó libre.

PERÚ, DIGNO PESE A TODO Un insólita racha de lesionados le impidió a Perú alinear a su once titular. Plagado de reservas se midió a Colombia en el estadio Nacional de Lima y cayó injustamente por 1 a 0. Los suplentes peruanos dejaron todo en el campo, vale resaltarlo; habían hecho méritos para quedarse con algo. Manejó bien la pelota Perú y dominó en grandes lapsos. En el primer tiempo el juvenil Carrillo tuvo el triunfo en sus pies y no supo resolver. Colombia también dispuso de una chance y la concretó. Esa es la explicación de su triunfo. En Montevideo se vio nuevamente una selección incaica animada pese a su infortunio. Comenzó 0-2 abajo, pero con tesón y con el talento extraordinario de Paolo Guerrero se puso 2 a 2. Uruguay, un tanto atribulado, hizo cambios y logró el triunfo, que fue justo. Con el retorno de los ausentes, Perú debería levantar bastante. Y seguro va a dar combate en los próximos compromisos. Ya se ha disputado el 37,5% de la Eliminatoria y aunque la lucha es siempre ardua y tensa, se advierte una limpieza ejemplar en todos los partidos. Ningún incidente, apenas 3 expulsados en 24 juegos. Y excelentes arbitrajes. Buen saldo.


PABLO ESCOBAR

“Me sentí muy extraño”

POR JOHNNY MOLLINEDO (*)

A

partida daquele sábado 9 de junho foi especial para Pablo Escobar porque teve em frente os seus compatriotas, os paraguaios. Nessa seleção sempre sonhou em jogar, porém por coisas da vida acabou naturalizando-se boliviano e integrando na equipe nacional. Ademais, com dois gols, foi o verdugo dos guaranis, que perderam por 3-1, no encontro correspondente à sexta data da Eliminatória. O jogador do The Strongest falou desse momento inesquecível. -Como você se sentiu? -Eu me senti estranho, porque quando era pequeno pensei em jogar na seleção paraguaia, esse era o meu sonho, mas as circunstâncias foram diferentes, na Bolívia me abriram as portas e estou muito agradecido por isso, e também tenho dois filhos bolivianos. Contudo não perco minha essência de ser paraguaio porque toda a minha família está em Assunção. -O que os seus familiares disseram? -Meu pai e minha mãe reclamaram dos gols, mas meus amigos ficaram felizes pelo meu desempenho e tristes porque anotei contra o Paraguai. Fazer gols é muito lindo, mas não estou contente nem eufórico como nas outras situações. -Você cantou os hinos? -Não cantei os dois hinos por respeito, fiquei em silêncio porque sou do Paraguai e meio boliviano. Mas sim cantei os dois hinos quando jogamos na anterior Eliminatória no Paraguai e perdemos 1-0 com um pênalti que o Cabañas converteu. -E quando acordou, como se sentiu? -Não dormi a noite toda, mal amanheceu e fui dirigir, porque não tinha caído a ficha ainda. É algo muito especial pelos três pontos, mas não muda nada, seguimos embaixo na tabela, e sei que o Paraguai vai se sair bem porque tem bons jogadores e conseguirá grandes coisas. -Por que o Paraguai foi vencido? -Chegamos com várias baixas e ainda foi uma partida rara pelos estreantes, mas pudemos manejar bem a bola, aproveitamos as oportunidades e fomos contundentes, diferente do cotejo com o Chile que não fizemos nenhum gol apesar das diversas opções que tivemos. Parece que afetou o Paraguai jogar na altura, nós sabemos porque moramos aí e a imprensa tem que levar isso em conta, que é complicado jogar a mais de 3.600 metros de altitude. -O que os jogadores paraguaios

EFE

“Eu me senti muito estranho” O PARAGUAIO NATURALIZADO BOLIVIANO DISSE QUE SEUS RIVAIS O FELICITARAM. EL PARAGUAYO NATURALIZADO BOLIVIANO HIZO 2 GOLES Y SUS RIVALES LO FELICITARON.

disseram para você? -Nelson Haedo, Paulo da Silva, Cristian Riveros me felicitaram e disseram para seguir em frente. Eles me trataram bem, mas eu me senti muito estranho.

E

l del sábado 9 de junio fue un partido especial para Pablo Escobar porque enfrente tuvo a sus compatriotas, los paraguayos. En esa selección siempre soñó jugar, pero por cosas de la vida acabó naturalizándose boliviano e integrando el equipo nacional. Además, con dos goles, fue el verdugo de los guaraníes, que perdieron por 3-1, en encuentro correspondiente a la sexta fecha de la Eliminatoria. El jugador de The Strongest habló de ese momento inolvidable. -¿Cómo te sentiste? -Me sentí extraño, porque cuando era niño pensé en jugar en la Selección Paraguaya, ese era mi sueño, pero las circunstancias fueron diferentes, en Bolivia me abrieron las puertas y estoy muy agradecido por eso, además tengo dos hijos bolivianos. Pero no pierdo mi esencia de ser paraguayo porque toda mi familia está en Asunción.

-¿Qué te dijeron tus familiares? -Mi padre y mi madre me estaban reclamando por los goles, pero mis amigos estaban felices por mi desempeño y tristes porque anoté a Paraguay. Concretar goles es muy lindo, pero no estoy contento ni eufórico como en otras situaciones. -¿Cantaste los himnos? -No canté los dos himnos por respeto, me quedé en silencio porque soy de Paraguay y medio boliviano. Pero sí canté los dos himnos cuando jugamos la anterior Eliminatoria en Paraguay y perdimos 1-0 con un penal que convirtió Cabañas. -¿Cómo amaneciste? -No dormí en toda la noche, apenas amaneció me puse a conducir, porque no caigo en lo que sucedió, es algo muy especial por los tres puntos, pero no cambia nada, seguimos abajo en la tabla, y sé que a Paraguay le irá bien porque tiene buenos jugadores y logrará grandes cosas. -¿Por qué se le ganó a Paraguay? -Llegamos con varias bajas y además fue un partido raro por los debutantes, pero manejamos bien la pelota, aprovechamos las oportunidades y fuimos contundentes, a diferencia del cotejo con Chile que no anotamos por más opciones que tuvimos. Pero se vio que Paraguay sintió jugar en la altura, nosotros lo sabemos porque vivimos ahí y la prensa tiene que tomar en cuenta eso, que es complicado jugar a más de 3.600 metros de altitud. -¿Qué te dijeron los jugadores paraguayos? -Me felicitaron Nelson Haedo, Paulo da Silva, Cristian Riveros y me dijeron que siga adelante, me trataron bien, pero me sentí muy extraño.

(*) EDITOR DE ESPORTES DO JORNAL LA PRENSA - LA PAZ / EDITOR DE DEPORTES DEL DIARIO LA PRENSA - LA PAZ

CSF 29


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

5ª data

ARGENTINA Sergio Agüero (19’), Gonzalo Higuaín (29’), Lionel Messi (31’), Ángel Di María (76’)

4

BOLÍVIA

0

URUGUAI Diego Forlán (38’)

1

PERU

0

EQUADOR

0

CHILE Charles Aránguiz (45’+2), Arturo Vidal (83’)

2

VENEZUELA Salomón Rondón (84’)

1

COLÔMBIA James Rodríguez (51’)

1

Buenos Aires, 2.6.2012 Estádio: “Monumental” Antonio V. Liberti, do River Plate Público: 50.000 Juiz: Víctor Hugo Rivera (PER)

La Paz, 2.6.2012 Estádio: Hernando Siles Público: 35.000 Juiz: Alfredo Intriago (EQU)

Montevidéu, 2.6.2012 Estádio: Centenario Público: 57.000 Juiz: Antonio Arias (PAR)

Lima, 3.6.2012 Estádio: Nacional Público: 35.000 Juiz: Néstor Pitana (ARG)

Argentina: Sergio Romero; Pablo Zabaleta, Federico Fernández, Ezequiel Garay, Clemente Rodríguez; Fernando Gago, Javier Mascherano, Ángel Di María (83’ Maximiliano Rodríguez); Lionel Messi, Gonzalo Higuaín (73’ Ezequiel Lavezzi), Sergio Agüero (62’ José Sosa).

Bolívia: Daniel Vaca; Cristian Vargas, Luis Méndez, Ronald Rivero, Luis Gutiérrez (x); Walter Flores, Alejandro Chumacero, Jhasmani Campos (56’ Rudy Cardozo), Pablo Escobar (73’ Alcides Peña); Juan Carlos Arce, Ricardo Pedriel (70’ Augusto Andaveris).

Uruguai: Fernando Muslera; Maximiliano Pereira, Diego Lugano (78’ Sebastián Coates), Diego Godín, Martín Cáceres; Diego Pérez (75’ Álvaro González), Egidio Arévalo Ríos, Álvaro Pereira; Diego Forlán (88’ Sebastián Abreu), Luis Suárez, Edinson Cavani.

Peru: Diego Penny, Renzo Revoredo (68’ Raúl Ruidíaz), Christian Ramos, Jhon Galliquio; Jesús Álvarez, Carlos Lobatón (57’ William Chiroque), Luis Ramírez, Rinaldo Cruzado, Yoshimar Yotún; André Carrillo (85’ Jefferson Farfán), Paolo Guerrero.

Suplentes: Agustín Orión, Mariano Andújar, Leandro Desábato, Marcos Rojo, Matías Rodríguez, Pablo Guiñazú, Eduardo Salvio, Rodrigo Braña, Hugo Campagnaro. DT: Alejandro Sabella.

Suplentes: Sergio Galarza, Carlos Lampe, Andrés Jiménez, José Barba, Abdón Reyes, Edson Zenteno, José L. Chávez, G. Mojica, Mauricio Saucedo, DT: Gustavo Quinteros. (x) Expulso (53’)

Suplentes: Juan Castillo, Martín Silva, Gastón Ramírez, Walter Gargano, Sebastián Fernández, Cristian Rodríguez, Sebastián Eguren, Nicolás Lodeiro, Andrés Scotti, DT: Óscar Washington Tabárez.

Equador: Alexander Domínguez; Gabriel Achiler, Jorge Guagua, Jairo Campos, Walter Ayoví; Antonio Valencia, Pedro Quiñónez, Cristian Noboa, Luis Saritama (39’ Jaime Ayoví); Christian Suárez (46’ Jefferson Montero); Cristian Benítez (84’ Alex Ibarra).

Chile: Claudio Bravo; Pablo Contreras, Osvaldo González, José Rojas; Charles Aránguiz (87’ Braulio Leal), Marcelo Díaz, Arturo Vidal, Eugenio Mena; Matías Fernández (73’ Luis Pedro Figueroa); Alexis Sánchez, Humberto Suazo (78’ Eduardo Vargas).

Venezuela: Renny Vega; Roberto Rosales, Oswaldo Vizcarrondo, Fernando Amorebieta, Gabriel Cichero; Juan Arango, Tomás Rincón, Giácomo Di Giorgi (75’ Yohandry Orozco), Luis Seijas (88’ Grenddy Perozo); Frank Feltscher (55’ Nicolás Fedor), Salomón Rondón.

Suplentes: Adrián Bone, Juan Carlos Paredes, Máximo Banguera, Fricson Erazo, Tilson Minda, Édison Méndez, Segundo Castillo, Giovanny Espinoza, Diego Calderón. DT: Reinaldo Rueda.

Suplentes: Miguel Pinto, Cristhoper Toselli, Marcos González, Luis Casanova, Cristóbal Jorquera, Sebastián Pinto, Edson Puch, Junior Fernandes, Matías Campos. DT: Claudio Borghi.

Suplentes: Leonardo Morales, Rafael Romo, Rolf Feltscher, Francisco Flores, Mario Rondón, Yonathan Del Valle, Edgar Pérez Greco, Juan Guerra, Alexander González. DT: César Farías.

Suplentes: Leao Butrón, Carlos Zegarra, Michael Guevara, Antonio Gonzáles, Cristian Cueva, Álvaro Ampuero, José Carlos Fernández, Raúl Fernández, Luis Advíncula. DT: Sergio Markarián. Colômbia: David Ospina; Luis Amaranto Perea, Aquivaldo Mosquera, Mario Yepes, Pablo Armero; Juan Cuadrado (72’ Aldo Ramírez), Carlos Sánchez, Fredy Guarín (86’ Alexander Mejía), James Rodríguez (90’ Jackson Martínez); Dorlan Pabón, Radamel Falcao García. Suplentes: Breiner Castillo, Cristian Zapata, Juan Valencia, Elkin Soto, Gustavo Ramos, Luis Martínez, Bernardo Espinosa, Juan Quintero, Luis Muriel. DT: José Pekerman.

James Rodríguez supera Carlos Lobatón com o arco na mira. O volante do Porto definiu o duelo, depois que o Peru se encontrara com a resistência do goleiro Osina. James Rodríguez supera a Carlos Lobatón con el arco en la mira. El volante del Porto definió el duelo, después de que Perú se encontrara con la resistencia del arquero Ospina.

Peru 0 - Colômbia 1

GOLEADORES

Nota: En esta Eliminatoria cada equipo puede presentar hasta 12 suplentes, incluyendo 2 arqueros.

DIARIO EL COMERCIO / LIMA

Nota: Nesta Eliminatória cada equipe pode apresentar até 12 reservas, incluindo 2 goleiros.

Luis SUÁREZ (Uruguai) Gonzalo HIGUAÍN (Argentina) Cristian BENÍTEZ (Equador) Paolo GUERRERO (Peru) Lionel MESSI (Argentina) Sergio AGÜERO (Argentina) Charles ARÁNGUIZ (Chile) Pablo ESCOBAR (Bolívia) Diego FORLÁN (Uruguai) Diego LUGANO (Uruguai) Marcelo MARTINS MORENO (Bolívia) Cristian RIVEROS (Paraguai)

5 4 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2


6ª data BOLÍVIA Alcides Peña (9’), Pablo Escobar (69’ e 80’)

3

VENEZUELA

0

EQUADOR Cristian Benítez (53’)

1

URUGUAI Sebastián Coates (15’), M. Pereira (29’), Christian Rodríguez (62’), Sebastián Eguren (93’)

PARAGUAI Cristian Riveros (81’)

1

CHILE Grenddy Perozo (85’ gol contra) Charles Aránguiz (91’)

2

COLÔMBIA

0

PERU Diego Godín (40’ gol contra), Paolo Guerrero (47’)

La Paz, 9.6.2012 Estádio: Hernando Siles Público: 10.000 Juiz: Roberto Silvera (URU)

Puerto La Cruz, 9.6.2012 Estádio: José Antonio Anzoátegui Público: 38.000 Juiz: José Buitrago (COL)

Quito, 10.6.2012 Estádio: Olímpico Atahualpa Público: 40.000 Juiz: Wilson Seneme (BRA)

Bolívia: Sergio Galarza; Christian Vargas, Rony Jiménez, Gabriel Valverde, José Carlos Barba; Walter Flores, Alejandro Chumacero, Gualberto Mojica (72’ José Luis Chávez), Pablo Escobar (84’ Rudy Cardozo); Marcelo Martins Moreno (83’ Augusto Andaveris), Alcides Peña.

Venezuela: Renny Vega; Roberto Rosales, Oswaldo Vizcarrondo, Grenddy Perozo, Gabriel Cichero; Luis Seijas (79’ Yohandry Orozco), Giácomo Di Giorgi, Julio Álvarez (64’ Juan Guerra), Juan Arango; Salomón Rondón, Nicolás Fedor (64’ Yonathan del Valle).

Equador: Alexander Domínguez; Juan Carlos Paredes, Fricson Erazo, Jairo Campos, Walter Ayoví; Segundo Castillo, Antonio Valencia, Christian Noboa (x), Jefferson Montero (77’ Luis Saritama); Joao Rojas (71’ Édison Méndez), Cristian Benítez (94’ Oswaldo Minda).

Suplentes: Daniel Vaca, Carlos Lampe, Luis Méndez, Carlos Tordoya, Edson Zenteno, Abdón Reyes, Ricardo Pedriel, Carlos Saucedo, Óscar Áñez. DT: Gustavo Quinteros.

Suplentes: Leonardo Morales, Rafael Romo, Rolf Feltscher, Andrés Túñez, Francisco Flores, Mario Rondón, Edgar Pérez Greco, Richard Blanco, Alexander González. DT: César Farías.

Suplentes: Adrián Bone, Máximo Banguera, Jorge Guagua, Christian Suárez, Pedro Quiñónez, Giovanny Espinoza, Alex Ibarra, Diego Calderón, Gabriel Achilier. DT: Reinaldo Rueda. (x) Expulso (86’)

Paraguai: Justo Villar; Ricardo Mazacotte, Adalberto Román, Aureliano Torres, Paulo Da Silva; Eduardo Aranda (74’ Hernán Pérez) Cristian Riveros, Osvaldo Martínez, Eric Ramos (57’ Édgar Benitez); Nelson Haedo, Pablo Zeballos (68’ Luis Caballero).

Suplentes: Miguel Pinto, Cristopher Toselli, Braulio Leal, Luis Casanova, Cristóbal Jorquera, Edson Puch, Lucas Domínguez, Matías Campos, Junior Fernandes. DT: Claudio Borghi.

2

Montevidéu, 10.6.2012 Estádio: Centenario Público: 57.000 Juiz: Leandro Vuaden (BRA) Uruguai: Fernando Muslera; Maximiliano Pereira, Diego Godín, Sebastián Coates, Martín Cáceres; Egidio Arévalo Ríos, Diego Pérez, Álvaro Pereira (60’ Christian Rodríguez); Edinson Cavani, Diego Forlán (60’ Gastón Ramírez), Luis Suárez (91’ Sebastián Eguren). Suplentes: Juan Castillo, M. Silva, Abel Hernández, Walter Gargano, Mauricio Victorino, S. Abreu, Nicolás Lodeiro, Andrés Scotti, Álvaro González. DT: Óscar Washington Tabárez. Peru: Diego Penny; Jhon Galliquio, Christian Ramos, Jesús Álvarez, Yoshimar Yotún; Luis Advíncula (68’ Cristian Cueva), Antonio Gonzáles (46’ Carlos Lobatón), Rinaldo Cruzado, Luis Ramírez; José Carlos Fernández (76’ André Carrillo), Paolo Guerrero.

Colômbia: David Ospina; Luis Amaranto Perea (34’ Camilo Zúñiga), Aquivaldo Mosquera, Mario Yepes, Pablo Armero; Carlos Sánchez, Fredy Guarín (65’ Juan Cuadrado), Elkin Soto (73’ Luis Muriel), James Rodríguez, Dorlan Pabón, Radamel Falcao García.

Suplentes: Leao Butrón, Giancarlo Carmona, Álvaro Ampuero, Carlos Zegarra, Michael Guevara, Raúl Fernández, Renzo Revoredo, Raúl Ruidíaz, Alfredo Rojas. DT: Sergio Markarián.

Suplentes: Breiner Castillo, Cristian Zapata, Juan Valencia, Aldo Ramírez, Luis Martínez, Bernardo Espinosa, Juan Quintero, Adrián Ramos, Alexander Mejía. DT: José Pekerman.

Detalhe: Diego Penny pegou o pênalti de Diego Forlán (57’)

Alcides Peña abre espaço frente a Paulo Da Silva. O atacante do Oriente Petrolero abriu o placar e alterou os planos da preparação paraguaia. Alcides Peña se hace espacio frente a Paulo Da Silva. El delantero de Oriente Petrolero abrió el marcador y alteró los planes de la preparación paraguaya.

DIARIO PAGINA SIETE / LA PAZ

Suplentes: Luis Cardozo, Anthony Silva, Elvis Marecos, Fidencio Oviedo, Marcos Riveros, Diego Barreto, Lorenzo Melgarejo, José Ortigoza, Jorge Núñez. DT: Francisco Arce.

Chile: Claudio Bravo; Osvaldo González, José Rojas (29’ Marcos González), Pablo Contreras (64’ Luis Pedro Figueroa); Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Arturo Vidal, Eugenio Mena; Matías Fernández; Humberto Suazo (78’ Sebastián Pinto), Alexis Sánchez.

4

Eliminatória Mundial 2014

Chile Uruguai Argentina Equador Venezuela Colômbia Bolívia Paraguai Peru

J 6 5 5 5 6 5 6 5 5

G 4 3 3 3 2 2 1 1 1

E 0 2 1 0 2 1 1 1 0

P 2 0 1 2 2 2 4 3 4

GF 11 14 11 6 4 5 7 4 6

GC PTS 10 12 6 11 4 10 6 9 6 8 5 7 11 4 9 4 11 3

Nota: As quatro primeras equipes se classificam para Brasil 2014. A 5ª equipe jogará um playoff (ida e volta) com um representante da Ásia.

Bolívia 3 - Paraguai 1

CSF 31


MARCELO DÍAZ PROTAGONISTA DO BOM MOMENTO DO FUTEBOL CHILENO

RICARDO ALFIERI

“Sempre vamos correr atrás dos jogos” POR EDGARDO BRONER

P

roveniente das categorias menores do Universidad de Chile, sua carreira ascendente foi fruto da persistência. Cada vez com mais técnica, corta bolas e as entrega com precisão para os êxitos do campeão do seu país e da Seleção. Espera pelas partidas com tranquilidade surpreendente para depois entrar em jogo com todas as energias. A etapa brilhante da ‘U’ e da Roja também é palpável em termos de clareza para expresar. -Por quê considera que o Chile está em primeiro lugar na Eliminatória? -Para nós é um sonho. Está sendo feito um ótimo trabalho por parte do corpo técnico, médico e de todos, remando para o mesmo lado para que tudo saia da melhor forma possível. -Foi duro o trabalho de adaptação para jogar em La Paz? -Tivemos que nos adaptar rapidamente com a altura em Calama, mas para nós não chega a ser um fator determinante. 32 CSF

Estamos acostumados a ir com frequência a Calama ou a El Salvador e nesse sentido não nos afetou. Por algo respondemos tão bem e pudemos ganhar uma partida fundamental. -E tiveram que aguentar a uma Bolívia que mandou bem no primeiro tempo… -Sim, teve muitas oportunidades de gol, tivemos muita sorte em ter naquele momento um grande goleiro como Claudio Bravo, que nos salvou de muitas jogadas. E conseguimos tirar proveito das ocasiões que tivemos. -O que se deve fazer quando é um jogo assim, no qual se deve dosar? -Jogar com os pés no chão, ter a bola, conectar muito bem com meus companheiros sempre através da bola. Quando depois vimos o vídeo, Borghi nos destacou junto com o Vidal porque tínhamos cumprido uma função bem específica. -Que diferenças houve com o que habitualmente você costuma ser exigido? -O principal era ter a posse de bola e tratar de não nos desgastarmos demais, sempre

tentar passá-la a um companheiro para que não ficássemos correndo atrás, mas sim fazer correr a Bolívia. Em alguns momentos tivemos que aguentar, porque a Bolívia tem uma grande equipe, estava em casa e tinha que buscar um resultado positivo. -Com o calor e a umidade na Venezuela a ideia era similar? -Fomos à Venezuela com uma meta só, que era ganhar, porque era a única opção de ficarmos em primeiro. E conseguimos muito bem, porém a umidade e o calor em nenhum momento foram fatores a se levar em conta pra nós. Tínhamos que nos adaptar rapidamente e conseguimos. -Esperavam que a Venezuela saísse para atacar ainda mais, como a Bolívia? -Pessoalmente sempre esperei que a Venezuela apostasse um pouco mais para pressionar em nosso campo. Não foi assim e nos cedeu o controle da bola em quase todo o jogo. Essa é uma função que nós realizamos muito bem e nos trouxe um triunfo muito

merecido. -Esse é o selo da seleção, o que pode levá-los ao Mundial? -Eu acho que nos vai levar dessa forma, estamos num ótimo momento e a Seleção tem grandes jogadores que estão com a ilusão tremenda de chegar a um novo Mundial e não vão parar até conseguir. -Nesse jogo foi determinante o Matías Fernández. Sente que há muitas variantes? -Há muitos bons jogadores: Claudio no gol, Vidal teve um grande ano no Juventus, sem falar do Alexis no Barcelona e Matías também, no Sporting. Vários estão num alto nível. E nós chegamos a ocupar um espaço e soubemos aproveitar a oportunidade. -Antes destas jornadas, Borghi recebia críticas e houve dois companheiros separados do plantel. Essas coisas acabaram lhes fortalecendo? -No Chile sempre tivemos problemas com a adversidade, sempre tivemos que remar contra a corrente e nesse sentido sabemos que a única forma de


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014 PROTAGONISTA DEL BUEN MOMENTO DEL FÚTBOL CHILENO conseguir grandes resultados é com sacrifício e esforço. Afetamnos as coisas extra futebolísticas, mas não podemos nos deixar levar por essas coisas e cair. Temos que ser fortes e o grupo está cada vez mais unido. -Como é Borghi? -É um cara bastante próximo dos jogadores, ótima pessoa. Eu o conheço há pouco tempo, mas percebo que tem uma qualidade extraordinária como pessoa, e foi por isso que tem dado tão certo nos clubes que dirigiu e agora com a Seleção Chilena. Ele merece. -Com a chamada de seis jogadores do Universidad de Chile, acha que o bom momento da equipe também vai contagiar a Seleção? -Sim, claro. Não é à toa que

há um grupo tão grande como a ‘U’. Chegamos a complementar uma seleção na qual talvez lhe faltassem algumas peças e entramos com muito boa forma. E são essas individualidades que nós colocamos no grupal. -Como via como torcedor a seleção de Bielsa? -Eu gostava, sempre tratava de buscar o arco rival em qualquer campo. E o mesmo acontece comigo em relação a ‘U’, é bem similar. Mas já mudamos de técnico e temos que apoiar a seleção do momento. -Vê que esta seleção mantém essa ideia? -Sim, sempre vamos correr atrás dos jogos, tratando de impor nossos termos em qualquer campo, de fazer um

bom futebol e que a equipe possa se entregar ao máximo em cada desafio. Estamos bem encaminhados. -Como explicaria o que é a ‘U’? -É tudo para mim, minha casa, a equipe em que me criei, me formei; dou graças a Deus por estar aqui. Pela ‘U’ eu sou quem eu sou. Todo o sacrifício teve seus frutos e para um jogador da casa viver este presente não tem comparação com nenhuma outra coisa. -Muitas vezes mostrou perseverança. Foi a chave fundamental de sua evolução? -Sempre tive que remar contra a corrente, venho de uma família muito sacrificada. Trabalhando com humildade e com uma meta pela frente a

“Siempre vamos a buscar los partidos” Bolivia 0 - Chile 2

O excelente volante foi à Suíça deixando a ‘U’ de Chile campeã e a Seleção destacada na Eliminatória. El excelente volante se fue a Suiza dejando a la ‘U’ de Chile campeona y a la Selección puntera en la Eliminatoria.

gente pode alcançar qualquer coisa. Hoje em dia meu único conceito de vida é o sacrifício, a perseverança e a humildade. Sempre vou seguir querendo mais e trabalhando para cada dia ser melhor. -O que Markarián deixou em sua passagem pela ‘U’? -É um treinador que tenho muito carinho, me deu aprendizado para a vida toda. Como pessoa é extraordinário. Quando jogamos com o Peru pela Copa do Pacífico eu lhe dei minha camiseta. Sempre estou em contato com ele, lhe devo muito. -Ele o colocou em outra posição? -Ele me colocava como lateral volante. Naquele tempo não tinha espaço como volante de contenção, porque havia grandes jogadores, então ele procurava um posto pra mim. E me fez jogar em todas as partidas. -Com Gerardo Pelusso foi diferente… -Foi a etapa mais difícil da minha carreira, não fui escolhido para jogar e tive que ir emprestado ao La Serena. Vi a outra cara da moeda, uma equipe que não tinha campo para treinar, só com minha família numa cidade onde ninguém me conhecia e tivemos que aprender a ser fortes. O treinador Víctor Hugo Castañeda se comportou muito bem ali. -O que mudou com a chegada de Sampaoli? -Eu já tinha tudo pronto para ir a Huachipato e me disse que não, que contava comigo e dependia de mim. Ele me considerou como volante. Devo tudo a ele, pois ele me entregou as ferramentas para ser melhor a cada dia e só posso agradecer a ele por tudo o que estou vivendo. Era a posição que eu sempre quis jogar. -O que significou ter ganhado a Copa SulAmericana?

DIARIO EL MERCURIO / SANTIAGO

CSF 33


MIGUEL VALLENILLA / GRADADIGITAL.COM

Venezuela 0 - Chile 2

Sua persistência o tornou num preciso lançador. O tiro livre acariciou o arco venezuelano. Díaz foi fundamental tanto para controlar o jogo como para que a Seleção Chilena somasse 6 pontos como visitante. Su persistencia lo convirtió en un preciso lanzador. El tiro libre acarició el arco venezolano. Díaz fue clave para controlar el juego y que la Selección Chilena sumara 6 puntos de visitante.

-Alguns anos atrás era impensável tudo isto, muitas vezes se jogava apenas para participar dos torneios continentais e agora nós jogamos para ganhar. Ganhar a SulAmericana foi o máximo, nossos nomes ficaram marcados na história da ‘U’. -Você vai ao Basilea da Suíça. Como imagina sua relação com a seleção? -Eu vou com a missão de poder colaborar no Basilea e de me manter vigente na Seleção, porque meu desejo é participar da Copa do Mundo do Brasil e não irei descansar até conseguir. Ao terminar sua carreira, quer estudar jornalismo e ter um programa de televisão. Disse que seu filho Maximiliano, de 3 anos, já está familiarizado com os microfones. Ele o acompanha ao estádio e as câmaras o buscam. O pai lhe explicará que tudo se consegue com sacrifício e isso ele demonstra com o símbolo do Chile, ilustre na América do Sul. 34 CSF

S

urgido de las categorías menores de Universidad de Chile, su carrera ascendente fue fruto de la persistencia. Cada vez con más técnica, corta balones y los entrega con precisión para los éxitos del campeón de su país y la Selección. Espera los partidos con tranquilidad pasmosa para después desplegar en la cancha todas las energías. La etapa brillante de la ‘U’ y de la Roja también se palpa en su claridad para expresarse. -¿Por qué considera que Chile está primero en la Eliminatoria? -Para nosotros es un sueño. Se está realizando un gran trabajo de parte del cuerpo técnico, médico y de todos, remando para el mismo lado para que esto salga de la mejor forma posible. -¿Fue duro el trabajo de adaptación para jugar en La Paz? -Tuvimos que adaptarnos rápidamente a la altura en Calama, pero para nosotros tampoco es un factor determinante. Estamos acostumbrados a ir recurrentemente a Calama o a El Salvador y en ese sentido no nos afectó. Por algo respondimos tan bien y pudimos ganar un partido fundamental. -Y tuvieron que aguantar a una Bolivia que llegó mucho en el primer tiempo… -Sí, nos creó varias ocasiones

de gol, tuvimos mucha suerte de tener en ese momento a un gran arquero como Claudio Bravo, que nos salvó de muchas jugadas. Y las ocasiones que tuvimos las supimos concretar. -¿Qué tenía que hacer en un partido así, en el que había que dosificar? -Jugar a ras del piso, tener el balón, conectarme muy bien con mis compañeros siempre a través de la pelota. Cuando después vimos el video, Borghi nos destacó junto a Vidal porque habíamos cumplido una función muy específica. -¿Qué diferencias hubo con lo que le pide habitualmente? -Lo principal era tener la pelota y tratar de no desgastarnos demasiado, siempre intentar dársela a un compañero para que no estuviéramos corriendo detrás, sino hacer correr a Bolivia. Por momentos tuvimos que aguantar, porque Bolivia tiene un gran equipo, estaba en su casa y tenía que buscar un resultado positivo. -¿Con el calor y la humedad en Venezuela la idea era similar? -A Venezuela fuimos con una sola meta, que era ganar, porque era la única opción de quedar primeros. Lo conseguimos de muy buena forma, pero la humedad y el calor en ningún momento fueron factores a tener en consideración para nosotros.

Teníamos que adaptarnos rápidamente y lo hicimos de muy buena forma. -¿Esperaban que Venezuela saliera a atacarlos más, como hizo Bolivia? -En lo personal siempre esperé que Venezuela apostara un poco más a presionar en nuestro campo. No fue así y nos cedió el control del balón en casi todo el partido. Esa es una función que nosotros realizamos bastante bien y nos trajimos un triunfo muy merecido. -¿Ese es el sello de la selección, lo que los puede llevar al Mundial? -Yo creo que nos va a llevar de esa forma, estamos en un muy buen momento y la Selección tiene grandes jugadores que están con la ilusión tremenda de llegar a un nuevo Mundial y no van a parar hasta conseguirlo. -En ese partido fue determinante Matías Fernández. ¿Siente que tienen muchas variantes? -Hay muchos jugadores muy buenos: Claudio en el arco, Vidal tuvo un gran año en la Juventus, ni qué hablar de Alexis en el Barcelona y Matías también, en el Sporting. Varios están en un gran nivel. Y nosotros llegamos a ocupar un espacio y supimos aprovechar la oportunidad. -Antes de estas jornadas, Borghi recibía críticas y hubo dos compañeros separados


ELIMINATORIA MUNDIAL 2014 del plantel. ¿Esas cosas terminaron fortaleciéndolos? -En Chile siempre hemos tenido problemas con la adversidad, siempre hemos tenido que remar contra la corriente y en ese sentido sabemos que la única forma de conseguir grandes logros es sacrificándose y esforzándose. Nos afectan las cosas extrafutbolísticas, pero no nos podemos caer. Nos tienen que hacer fuertes y el grupo está cada vez más unido. -¿Cómo es Borghi? -Es un tipo bastante cercano a los jugadores, muy buena gente. Yo lo vengo conociendo hace poco, pero me doy cuenta de que tiene una calidad de persona extraordinaria, que por lo mismo le ha ido tan bien en los clubes que dirigió y ahora en la Selección Chilena. Se lo merece. -Con el llamado de seis jugadores de Universidad de Chile, ¿piensa que se transporta el buen momento del equipo a la Selección? -Sí, claramente. Por algo hay un grupo tan grande de la ‘U’. Llegamos a complementar una selección a la que le faltaban quizás algunas piezas y entramos de muy buena forma. A esas individualidades nosotros les aportamos lo grupal. -¿Cómo veía como hincha a la selección de Bielsa? -Me gustaba, siempre trataba de buscar el arco rival en cualquier cancha. Me pasa lo mismo con la ‘U’, es muy similar y uno está totalmente de acuerdo. Pero ya cambiamos de técnico y tenemos que apoyar a la selección de este momento. -¿Ve que esta selección mantiene esa idea? -Sí, siempre vamos a buscar los partidos, tratando de imponer nuestros términos en cualquier cancha, de hacer buen fútbol y que el equipo pueda entregarse al máximo en cada desafío. Estamos bien encaminados. ¿Cómo explicaría qué es la ‘U’? -Es todo para mí, mi casa, el club en el que me crié, me formé; doy gracias a Dios por estar aquí.

MARCELO ALFONSO DÍAZ ROJAS Nascimento / Nacimiento: 30 de dezembro de 1986, em Santiago, Chile Posto / puesto: Volante de contenção / Volante de contención Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Universidad de Chile (2005-10 e 2011-12), Deportes La Serena (2010), FC Basel (Suíça, agosto de 2012). Com a Seleção do Chile (2011-2012) jogou 6 partidas. Títulos / Titulos: campeão com o Universidad de Chile (Torneio Abertura 2009 e 2011, Torneio Clausura 2011, Copa Sul-Americana 2011).

Orgulhoso da grande campanha da U na Libertadores. “Com o Boca demos tudo para dar a volta na chave, mas infelizmente a perdemos na Argentina". Orgulloso de la gran campaña de la U en la Libertadores. “Con Boca dejamos todo para dar vuelta la llave, pero lamentablemente la perdimos en Argentina".

Por la ‘U’ soy quien soy. Todo el sacrificio tuvo sus frutos y para un jugador de la casa vivir este presente no tiene comparación con ninguna otra cosa. -Muchas veces señaló la perseverancia. ¿Fue la clave de su evolución? -Siempre me tocó remar contra la corriente, vengo de una familia muy sacrificada. Trabajando con humildad y con una meta enfrente se puede lograr cualquier cosa. Hoy en día mi único concepto de vida es el sacrificio, la perseverancia y la humildad. Siempre voy a seguir queriendo más y trabajando para cada día

ser mejor. -¿Qué le dejó Sergio Markarián en su paso por la ‘U’? -Es un entrenador al que le tengo mucho cariño, me entregó enseñanzas de vida. Como persona es extraordinario. Cuando jugamos con Perú por la Copa del Pacífico le regalé mi camiseta. Siempre estoy en contacto con él, le debo mucho. -¿Él lo ubicó en otra posición? -Me colocaba de lateral volante. En ese tiempo no tenía cabida como volante de contención, porque había grandes jugadores, entonces él me busca-

ba un puesto. Me hizo jugar en todos los partidos. -Con Gerardo Pelusso fue diferente… -Fue la etapa más difícil de mi carrera, no me tocó jugar y tuve que irme a préstamo a La Serena. Vi la otra cara de la moneda, un equipo que no tenía canchas para entrenar, solo con mi familia en una ciudad donde nadie me conocía y tuvimos que hacernos fuertes. El entrenador Víctor Hugo Castañeda se portó muy bien allí. -¿Qué cambió con la llegada de Sampaoli? -Ya tenía acordado irme a Huachipato y me dijo que no, que contaba conmigo y dependía de mí si iba a jugar. Me tenía considerado como volante. Todo mi despegue se debe a él, me entregó las herramientas para ser mejor cada día y solamente le tengo que dar las gracias por lo que estoy viviendo. Era la posición en la que yo siempre quise jugar. -¿Qué significó haber ganado la Copa Sudamericana? -Algunos años atrás era impensable todo esto, muchas veces se jugaba simplemente por participar en los torneos continentales y ahora los jugamos para ganar. Ganar la Sudamericana fue lo máximo, nuestros nombres quedaron marcados en la historia de la ‘U’. -Se va al Basilea de Suiza. ¿Cómo imagina su relación con la selección? -Me voy con la misión de ser un aporte para el Basilea y mantenerme vigente en la Selección, porque mi anhelo es participar de la Copa del Mundo de Brasil y no voy a descansar hasta conseguirlo. Al terminar su carrera, quiere estudiar periodismo y tener un programa de televisión. Dice que su hijo Maximiliano, de 3 años, ya está familiarizado con los micrófonos. Lo acompaña al estadio y lo buscan las cámaras. El papá le explicará que todo se logra con sacrificio y lo demuestra como símbolo del Chile puntero en Sudamérica. CSF 35


MISCELÂNEAS

A Seleção Uruguaia leva 17 partidas invicta, 10 delas de Eliminatória; é sua série mais longa em 110 anos de competição. A última derrota foi em 29 de maio de 2001, 1-2 frente a Alemanha em um amistoso disputado em Sinsheim. No Ranking Mundial da FIFA de junho, o Uruguai alcançou pela primeira vez o segundo posto entre as 208 Associações Nacionais computadas. Nos primeiros 22 lugares dessa tabela, a América do Sul conta com 6 associações. Além do Uruguai, estão em 5° Brasil, 7° Argentina, 11° Chile, 20° Colômbia e 22° Paraguai. Pela primeira vez na história um jogador, atuando pelo seu país de adoção, marca dois gols na sua pátria de origem. Foi Pablo Escobar, jogador paraguaio nacionalizado boliviano. Anotou dupla no jogo Bolívia 3 - Paraguai 1. Há outros antecedentes, mas de um só gol. Na corrida para a França ‘98, a Bolívia derrotou a Argentina 2 a 1 e o gol do triunfo foi marcado por Fernando Ochoaizpur, jogador argentino provindo do Estudiantes de La Plata que nesse momento atuava no Bolívar de La Paz e tinha se naturalizado. Em 1969, para o México ‘70, os argentinos Juan Américo Díaz e Raúl Álvarez marcaram um gol cada um para a Bolívia no 3-1 sobre a Argentina.

(35) e Diego Maradona (34).

Francisco Arce, do Paraguai, é o segundo técnico que cai nas seis datas da Eliminatória. Cessou dois dias depois da derrota guarani ante a Bolívia (3-1). Antes tinha sido separado de seu cargo Leonel Álvarez na Seleção Colombiana. Pela terceira Eliminatória consecutiva, a Venezuela sai do Centenário com a cabeça erguida. Em 2005 goleou o Uruguai 3 a 0. Em 2009 e agora igualaram a um gol. Nas últimas três Eliminatórias o Chile venceu a Bolívia em La Paz pelo mesmo marcador: 2 a 0. Pela primeira vez na história, quatro técnicos argentinos dirigem numa jornada de Eliminatória: Sabella (Argentina), Borghi (Chile), Quinteros (Bolívia) e Pekerman (Colômbia). Venezuela

MIGUEL VALLENILLA / GRADADIGITAL.COM

Claudio Bravo cumpriu 26 partidas consecutivas defendendo o arco chileno em Eliminatórias. Estreou ante a Colômbia em Barranquilla em 2005. Jogou as duas últimas na classificatória para a Alemanha, as 18 partidas da carreira rumo à África do Sul e as 6 da presente.

Dos 24 jogos disputados até agora só 4 terminaram empatados: Paraguai-Uruguai (2ª data), Argentina-Bolívia (3ª data), Colômbia-Venezuela (3ª data) e UruguaiVenezuela (5ª data). Todos 1 a 1. E o 2-0 é o resultado que mais houve (6 vezes). Nenhum jogo terminou sem gols. Da 6ª data do anterior Pré Mundial somente continuam em seus postos dois treinadores: Cesar Farias (Venezuela) e Oscar Tabárez (Uruguai). Nos 24 encontros disputados até o momento, houve 15 vitórias locais, 5 visitantes e 4 empates. Foram marcados 68 gols (2,83 por jogo) e houve apenas 3 expulsos.

Claudio Bravo cumplió 26 partidos consecutivos defendiendo el arco chileno en Eliminatorias. Debutó ante Colombia en Barranquilla en 2005. Jugó los dos últimos en la clasificatoria para Alemania, los 18 partidos de la carrera hacia Sudáfrica y los 6 de la presente. Em pé / Parados: Renny Vega, Rondón, Vizcarrondo, Amorebieta, Cichero, Frank Feltscher. Abaixo / Abajo: Di Giorgi, Rosales, Rincón, Seijas, Arango.

Faz 7 partidas que a Colômbia não perde em Lima pelas Eliminatórias (4 vitórias e 3 empates). O último triunfo peruano ante os cafeteiros foi em agosto de 1981, 2-0 com gols de Barbadillo e Uribe (Tim e Bilardo, os técnicos). Lionel Messi passou a ser o quarto goleador histórico da Seleção Argentina com 28 gols. Converteu um no 4-0 sobre o Equador e 3 mais no 4-3 num amistoso frente ao Brasil na semana seguinte. Gabriel Batistuta encabeça a estatística com 56 gols, seguido de Hernán Crespo 36 CSF

La Selección Uruguaya lleva 17 partidos invicta, 10 de ellos de Eliminatoria; es su serie más larga en 110 años de competencia. La última derrota fue el 29 de mayo de 2001, 1-2 frente a Alemania en un amistoso disputado en Sinsheim. En el Ránking Mundial de la FIFA de junio, Uruguay alcanzó por pri-mera vez el segundo puesto entre 208 Asociaciones Nacionales. En el de julio bajó un escalón. En los primeros 32 lugares de esa tabla, Sudamérica cuenta con 8 asociaciones. Además de Uruguay , figuran 7º Argentina, 11º Brasil, 15º Chile, 22º Colombia, 25º Paraguay, 27º Ecuador y 32º Perú.


MISCELÁNEAS

Fixture

Primeira Rodada Por primera vez en la historia un jugador, actuando por su país de adopción, le marca dos goles a su patria de origen. Fue Pablo Escobar, futbolista paraguayo nacionalizado boliviano. Anotó doble en el Bolivia 3 - Paraguay 1. Hay otros antecedentes, pero de un gol. En la carrera para Francia ‘98, Bolivia derrotó a Argentina 2 a 1 y el gol del triunfo lo marcó Fernando Ochoaizpur, jugador argentino surgido de Estudiantes de La Plata que en ese momento actuaba en Bolívar de La Paz y se había naturalizado. En 1969, para México ‘70, los argentinos Juan Américo Díaz y Raúl Álvarez marcaron un gol cada uno para Bolivia en el 3-1 sobre Argentina. Hace 7 partidos que Colombia no pierde en Lima por Eliminatorias (4 victorias y 3 empates). El último triunfo peruano ante los cafeteros fue en agosto de 1981, 2-0 con goles de Barbadillo y Uribe (Tim y Carlos Bilardo eran los técnicos).

2011

1a data 7/10

PERU 2-0 PARAGUAI

7/10 ARGENTINA 4-1 CHILE 7/10

Argentina con 28 goles. Convirtió uno en el 4-0 sobre Ecuador y 3 más en el 4-3 amistoso frente a Brasil la semana siguiente. Gabriel Batistuta encabeza la estadística con 56 goles, seguido de Hernán Crespo (35) y Diego Maradona (34). Francisco Arce, de Paraguay, es el segundo técnico que cae en las seis fechas que van de la Eliminatoria. Fue cesado dos días después de la derrota guaraní ante Bolivia (3-1). Antes había sido separado de su cargo Leonel Álvarez en la Selección Colombia.

7/10

PARAGUAI vs. PERU

URUGUAI 4-2 BOLÍVIA

con la frente alta. En 2004 goleó a Uruguay 3 a 0. En 2008 y ahora igualaron a un gol.

En las últimas tres Eliminatorias Chile venció a Bolivia en La Paz por el mismo marcador: 2 a 0. Por primera vez en la historia, cuatro técnicos argentinos dirigen en una jornada de Eliminatoria: Sabella (Argentina), Borghi (Chile), Quinteros (Bolivia) y Pekerman (Colombia).

Livre: COLÔMBIA

2a data 11/10 VENEZUELA 1-0 ARGENTINA 11/10

PARAGUAI 1-1 URUGUAI

11/10

CHILE 4-2 PERU

11/10

hasta ahora sólo 4 terminaron empatados: Paraguay-Uruguay (2° fecha), Argentina-Bolivia (3° fecha), Colombia-Venezuela (3° fecha) y Uruguay-Venezuela (5° fecha). Todos 1 a 1. El 2-0 es el resultado que más se dio (6 veces). Ningún partido terminó sin goles.

De la 6ta fecha del anterior

COLÔMBIA vs. BOLÍVIA PERU vs. CHILE Livre: EQUADOR

11/11 ARGENTINA 1-1 BOLÍVIA 11/11

PARAGUAI 2-1 EQUADOR

11/11 COLÔMBIA 1-1 VENEZUELA 11/11

12a data 26/3/2013 VENEZUELA vs. COLÔMBIA BOLÍVIA vs. ARGENTINA EQUADOR vs. PARAGUAI CHILE vs. URUGUAI

URUGUAI 4-0 CHILE

Livre: PERU

Livre: PERU 4a data 15/11 COLÔMBIA 1-2 ARGENTINA 15/11 VENEZUELA 1-0 BOLÍVIA CHILE 2-0 PARAGUAI

15/11

13a data 7/6/2013 ARGENTINA vs. COLÔMBIA BOLÍVIA vs. VENEZUELA PARAGUAI vs. CHILE PERU vs. EQUADOR

EQUADOR 2-0 PERU

Livre: URUGUAI

Livre: URUGUAI

2012

5a data 2.6

URUGUAI 1-1 VENEZUELA

2.6 ARGENTINA 4-0 EQUADOR 2.6

BOLÍVIA 0-2 CHILE

3.6

PERU 0-1 COLÔMBIA Livre: PARAGUAI

6a data 9.6

BOLÍVIA 3-1 PARAGUAI

9.6 VENEZUELA 0-2 CHILE EQUADOR 1-0 COLÔMBIA

10.6

URUGUAI 4-2 PERU Livre: ARGENTINA

7a data

2013

ARGENTINA vs. VENEZUELA

Livre: EQUADOR

7/9/2012 COLÔMBIA vs. URUGUAI

14a data

11/6/2013

EQUADOR vs. ARGENTINA CHILE vs. BOLÍVIA COLÔMBIA vs. PERU VENEZUELA vs. URUGUAI Livre: PARAGUAI 6/9/2013 15a data PARAGUAI vs. BOLÍVIA CHILE vs. VENEZUELA PERU vs. URUGUAI COLÔMBIA vs. EQUADOR Livre: ARGENTINA 10/9/2013 16a data URUGUAI vs. COLÔMBIA

EQUADOR vs. BOLÍVIA

BOLÍVIA vs. EQUADOR

ARGENTINA vs. PARAGUAI

PARAGUAI vs. ARGENTINA

PERU vs. VENEZUELA Livre: CHILE 8a data

Premundial solamente se mantienen en sus puestos dos entrenadores: César Farías (Venezuela) y Óscar Tabárez (Uruguay).

En los 24 encuentros disputados hasta el momento, hubo 15 victorias locales, 5 visitantes y 4 empates. Se marcaron 68 goles (2,83 por juego) y hubo apenas 3 expulsados.there were only 3 players sent off.

22/3/2013 11a data URUGUAI vs. PARAGUAI

BOLÍVIA 1-2 COLÔMBIA

10.6

De los 24 partidos disputados

CHILE vs. ARGENTINA VENEZUELA vs. EQUADOR

Livre: COLÔMBIA

15/11

Por tercera Eliminatoria consecutiva Venezuela sale del Centenario

10a data 16/10/2012 BOLÍVIA vs. URUGUAI

EQUADOR 2-0 VENEZUELA

3a data

Lionel Messi pasó a ser el cuarto goleador histórico de la Selección

Segunda Rodada

11/9/2012 PARAGUAI vs. VENEZUELA URUGUAI vs. EQUADOR CHILE vs. COLÔMBIA PERU vs. ARGENTINA Livre: BOLÍVIA

9a data

12/10/2012 BOLÍVIA vs. PERU

ARGENTINA vs. URUGUAI COLÔMBIA vs. PARAGUAI EQUADOR vs. CHILE Livre: VENEZUELA

VENEZUELA vs. PERU Livre: CHILE 17a data 11/10/2013 COLÔMBIA vs. CHILE VENEZUELA vs. PARAGUAI ARGENTINA vs. PERU EQUADOR vs. URUGUAI Livre: BOLÍVIA 15/10/2013 18a data URUGUAI vs. ARGENTINA PARAGUAI vs. COLÔMBIA CHILE vs. EQUADOR PERU vs. BOLÍVIA Livre: VENEZUELA

CSF 37


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

F E R N A N D O

A M O R E B I E T A

O GRANDE ZAGUEIRO DO ATHLETIC DE BILBAO SE REENCONTROU COM SUA VENEZUELA EL GRAN ZAGUERO DEL ATHLETIC DE BILBAO REENCONTRÓ CON SU VENEZUELA

POR EDGARDO BRONER

S

ua habilidade para a bola vasca levou Víctor Amorebieta aos Estados Unidos e em Orlando recebeu uma oferta de trabalho que o transferiu à Venezuela em 1981. Junto com sua esposa María del Pilar Mardaras se instalaram em Cantaura, uma tranquila cidade do estado Anzoátegui, em uma zona petroleira a 120 km do mar. Ali nasceram seus três filhos: Jon, Fernando e Ana. Trinta anos depois em Puerto La Cruz, à beira do Caribe, um cabeçaço de Fernando dera à Vinotinto a primeira vitória sobre a Argentina. “Foi uma partida muito especial para mim, porque era em Anzoátegui, onde eu nasci, contra uma das melhores seleções do mundo e marquei o gol. Imagine como eu vivi tudo aquilo, não podia acreditar, era a tão sonhada partida”, revive o prestigioso zagueiro canhoto do Athletic Club de Bilbao, dando vida com tanta emoção às frases curtas de um jovem que se reencontrou com sua pátria natal depois de duas décadas de 38 CSF

ausência. Seu sotaque espanhol agora soa com alegria tropical. -Você parece contente no grupo, como que tivesse encontrado um ambiente no qual se sente bem. É assim mesmo? -Sim, desde o primeiro dia que cheguei na seleção todos meus companheiros me acolheram muito bem, fiz uma ótima amizade com eles. Quando não estamos juntos nos comunicamos por mensagens. Estou muito contente de ter vindo. -Falava-se da Venezuela em sua casa na Espanha? -Eu fui para lá muito jovem, porque meus pais se divorciaram, e me lembro de poucas coisas, mas na minha família sempre me falaram do país, sempre tive vontade de conhecer e, mais ainda, com esta opção da Seleção. Eu e meus irmãos, nós três, somos venezuelanos, o mais velho tem mais recordações e costumávamos falar, mas agora que estou mais perto, com gente de onde nasci, me sinto bem à vontade. -Em tempos de Richard Páez já se mencionava o seu nome… -A princípio da minha carreira vieram se aproximar, porém, naquele momento, a FIFA não permitia. Eu tinha jogado em categorias menores da Seleção Espanhola (foi campeão europeu Sub-19) e com mais de 21 anos não se podia. Mais adiante se

MIGUEL VALLENILLA / GRADADIGITAL.COM

“É um orgulho vestir esta camiseta”


RICARDO ALFIERI

“A Eliminatória Sul-Americana é bem diferente das partidas da Europa. O calor, o gramado, o jogo é de outra maneira. Eu me adaptei bem e me sinto à vontade”. “La Eliminatoria Sudamericana es muy diferente a los partidos en Europa. El calor, el césped, se juega de otra manera. Me adapté bien y me encuentro a gusto”.

“Es un orgullo vestir esta camiseta” abriu a opção e voltei a entrar em contato com eles. -Em 2007 voltou ao país com a Seleção Vasca para jogar frente a Vinotinto em San Cristóbal. Via a possibilidade de vestir a camiseta? -Eu tinha muita ilusão, porque naquele momento não podia jogar com a seleção e era uma opção poder vir ao país. Queria mostrar que desejava jogar com eles, que tenho força de vontade e isso as pessoas valorizam. -E depois o Farías voltou a entrar em contato… -Sim, apesar do meu clube não achar conveniente. Mais adiante é quando entrou a nova diretiva e o novo treinador (Marcelo Bielsa), quando lhes apresentei a situação, e eles disseram que a decisão era minha e é aí que eu tomo a decisão. -Como foi colocar a camiseta vinotinto pela primeira vez, na Índia frente à Argentina? -Eu afrontei com muita garra, era um grupo quase

desconhecido, exceto um que eu havia enfrentado. E desde o primeiro dia me senti muito a vontade. -O que os torcedores venezuelanos dizem? -Não tenho muito tempo quando estou na Venezuela, sempre estou concentrado. Mas os torcedores me animam, me apoiam, me agradecem e isso é de se valorizar. É um orgulho vestir esta camiseta, desde o primeiro dia me acolheram muito bem neste país e me sinto em dívida com eles. Tudo tem sido como eu pensava.

-Em que posição se sente melhor em campo? -Quando fichei para o Athletic, me colocaram como lateral esquerdo. Não é nada cômodo para mim, sou um jogador de envergadura, me sinto melhor como centro, mas enfim é o treinador quem decide e onde eu tiver que jogar, tenho que ir com tudo. -Jupp Heynckes o

ascendeu à Primeira? -Sim. Comecei a treinar com a primeira equipe, tinha 16 ou 17 anos. Mais pra frente quebrei a tíbia e isso freou um pouco minha projeção. Saí dessa lesão com mais garra, com mais força e cheguei. Heynckes me disse para ficar tranquilo, que ia sair dessa e que era um jogador que ainda ia dar o que falar. Depois Javier Clemente me deu a oportunidade, joguei como lateral esquerdo e devo muito a ele. Sempre pedia que entrasse duro, que não tivesse medo, transmitia isso. -Joaquín Caparrós dizia que você era o melhor central da Espanha, ainda que não quisesse que você fosse para a Seleção da Venezuela… -Não sei se era por ele, a diretiva ou se era o presidente, mas não me deixavam decidir. Foram muitos anos com Caparrós, tenho muito que lhe agradecer, pois foi com ele que cresci como futebolista. -Em que o Marcelo Bielsa lhe contribuiu? -Em muito trabalho. É um

treinador que está pendente de todos os movimentos que você faz. Ele presta atenção em cada detalhe de todas as partidas e tira o máximo rendimento do jogador. Gosta de que tenhamos iniciativa para pegar na bola jogando, que demos o máximo, que estejamos concentrados e que façamos o que tanto praticamos. -Quais são os motivos da ótima campanha do Athletic? -As horas investidas. Temos trabalhado muito durante o ano todo, ficamos com um mau sabor na boca porque não ganhamos as finais. Aprenderemos com os erros e creio que a equipe poderá conseguir ainda coisas boas. -Como vê as possibilidades da Vinotinto para classificar ao Mundial? -Somos uma equipe que está crescendo, que tem muita força de vontade e é capaz de ganhar de qualquer um. Sabemos que temos que nos esforçar com tudo em cada partida, dar muita intensidade, não ter medo. Se a equipe sair sempre assim, os rivais não acharão nada fácil. -Muitos jogadores jogam excelentemente em suas equipes mas não em suas seleções. O que o ajudou a se adaptar tão rápido? -Somos um grupo jovem, nos levamos muito bem e somos muito unidos. Isso faz com que a equipe se sinta mais segura, cresça mais rápido e ainda tem a chance de crescer muito mais. -Sente-se cômodo em jogar com o Vizcarrondo? -Sim, é um jogador que está todo o tempo se comunicando. Transmite segurança, você pode ficar tranquilo se em algum momento cometer um erro e isso também é muito importante. -Como é enfrentar o Messi? -Nada fácil, é um jogador que desequilibra, que em qualquer momento que você estiver relaxado ele vai lá e mete um gol. Isso exige que a gente esteja aos 200%, vigiando ele CSF 39


PRENSA ATHLETIC BILBAO

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

continuamente; é muito incômodo para marcar. -Agora que você está na Liga com seus novos companheiros. Estão vivenciando de uma maneira especial? -(Risos) Tenho muito boa relação com Rondón. É um jogador perigoso, forte. Esta temporada meti o gol e ganhamos deles, foi algo bonito. Tem esse sorriso quando cruzamos os olhares, mas cada um tem que fazer o seu trabalho. Com Miku (Fedor) me enfrentei em Madri. Tem muito gol. Arango foi o primeiro que conheci, quando estava no Mallorca, um jogador de grande qualidade, muito bom golpe de bola, incômodo de marcar, com bom jogo aéreo, completo. -O que o torcedor vasco pede? -Acima de tudo vontade, vontade de ganhar, garra; é o que vêm dizendo desde quando você é pequeno. Eu me fichei no Athletic com 9 anos e estou muito contente, é um clube que pede que sempre você dê o máximo de si. -O Athletic compete só com jogadores vascos em uma liga onde os demais contratam os melhores do mundo. Como assumem esse desafio? 40 CSF

Frente a Raúl na formidável campanha do Athletic na Liga Europeia. Superou o Schalke 04 e chegou à final. “O desgaste foi grande e faltou a chispa de outros momentos. O ano que vem será diferente”. Frente a Raúl en la formidable campaña del Athletic en la Europa League. Superó al Schalke 04 y llegó a la final. “El desgaste fue muy fuerte y faltó la chispa de otros momentos. El año que viene será diferente”.

-Implica que seja um grupo unido, que saiba das virtudes que tem, que somos uma equipe, que somos amigos, além do fato que já nos conhecemos desde quando éramos bem pequenos. Essa é a maior virtude. -Tem muito em comum com a Vinotinto… -Sim, não é fácil enfrentar equipes tão grandes, que têm jogadores que recebem uma grana alta, porém esta seleção vai dar o que falar, tem muitas opções de se classificar para o Mundial e se continuarmos nesta linha é um objetivo que vamos cumprir. Saiu jogando na área em Bilbao com seus amigos vascos e chegou ao gol para se abraçar com os venezuelanos em Puerto La Cruz. Sua motivação, categoria e qualidade humana pedem o visto de entrada para o Brasil.

S

u habilidad para la pelota vasca llevó a Víctor Amorebieta a Estados Unidos y en Orlando recibió una oferta de trabajo que lo mudó a Venezuela en 1981. Junto a su esposa María del Pilar Mardaras se instalaron en Cantaura, una tranquila población del estado Anzoátegui, en una zona petrolera a 120 km del mar. Allí nacieron sus tres hijos: Jon, Fernando y Ana. Treinta años después en Puerto La Cruz, a orillas del Caribe, un cabezazo de Fernando le dio a la Vinotinto la primera victoria sobre Argentina. “Fue un partido muy especial para mí, porque era en Anzoátegui, donde yo nací, contra una de las mejores selecciones del mundo y marqué el gol. Imagínate cómo lo viví, no lo podía creer, era el partido soñado”, revive el solvente zaguero zurdo del Athletic Club de Bilbao, dándole vida con tanta emoción a las frases cortas de un joven que se reencontró con su patria natal después de dos décadas de ausencia. Su acento español ahora suena con alegría tropical. -Se lo ve contento en el grupo, como que encontró un ambiente en el que se siente bien. ¿Es así? -Sí, desde el primer día que llegué a la selección me acogieron muy bien todos mis compañeros,

he hecho una amistad con ellos muy buena. Cuando no estamos juntos nos comunicamos por mensajes. Estoy muy contento de haber venido. -¿Se hablaba de Venezuela en su casa en España? -Yo me fui muy joven, porque mis padres se divorciaron, y me acuerdo apenas de cosas, pero en mi familia siempre me han hablado del país, siempre he tenido esas ganas de conocerlo y con esta opción de la Selección, pues mucho más. Los tres hermanos somos venezolanos, el mayor tiene más recuerdos y lo solíamos hablar, pero ahora que estoy más cerca, con gente de donde nací, me siento muy a gusto. -En tiempos de Richard Páez ya se mencionaba su nombre… -A principios de mi carrera se acercaron a mí, en ese momento la FIFA no lo permitía. Yo había jugado en categorías menores de la Selección Española (fue campeón europeo Sub-19) y con más de 21 años no se podía. Más adelante se abre la opción y me vuelvo a poner en contacto con ellos. -En 2007 volvió al país con la Selección Vasca para jugar ante la Vinotinto en San Cristóbal. ¿Veía la posibilidad de ponerse la camiseta? -Me hacía mucha ilusión, porque en aquel entonces no podía jugar con la selección y era una opción de poder venir al país. Quería mostrar que deseaba jugar con ellos, que le pongo ganas y eso la gente lo valora. -Y después Farías lo volvió a contactar… -Sí, pero el club mío no lo veía conveniente. Más adelante es cuando entró la nueva directiva y el nuevo entrenador (Marcelo Bielsa), cuando les planteo la situación me dicen que la decisión era mía y es cuando la tomo. -¿Cómo fue ponerse la camiseta vinotinto la primera vez, en la India frente a Argentina? -Lo afronté con muchas ganas, era un grupo casi desconocido, excepto alguno con el que me había enfrentado. Y desde el pri-


ELIMINATORIA MUNDIAL 2014 mer día me sentí muy a gusto. -¿Qué le dicen los hinchas venezolanos? -No tengo mucho tiempo cuando estoy en Venezuela, siempre estoy concentrado. Pero los aficionados me animan, me apoyan, me dan las gracias y eso es de valorar. Es un orgullo vestir esta camiseta, desde el primer día me han acogido muy bien en este país y me siento en deuda con ellos. Ha sido todo como yo pensaba.

-¿En qué posición se siente mejor en el campo? -Cuando fiché para el Athletic me ponían de lateral izquierdo. No es nada cómodo para mí, soy un jugador de envergadura, me siento mejor de central, pero al final es el entrenador quien decide y donde me toque jugar hay que darlo todo -¿Jupp Heynckes lo subió a Primera? -Sí. Comencé a entrenar con el primer equipo, tenía 16 ó 17 años. Más adelante me rompí la tibia y eso frenó un poco mi proyección. Salí de esa lesión con más ganas, con más fuerza y llegué. Heynckes me dijo que estuviera tranquilo, que iba a salir de esa y que era un jugador del que se iba a escuchar hablar. Después Javier Clemente me dio la oportunidad, jugué de lateral izquierdo y hay que agradecérselo. Siempre pedía que entraras duro, que no tuvieras miedo, transmitía eso. -Joaquín Caparrós decía que usted era el mejor central de España, aunque no quería que fuera a la Selección de Venezuela… -No sé si era por él, la directiva o el presidente, pero no me dejaban decidir. Fueron muchos años con Caparrós, hay que darle las gracias porque con él he crecido como futbolista. -¿Qué le aportó Marcelo Bielsa? -Mucho trabajo. Es un entrenador que está pendiente de todos los movimientos que haces, se fija en cada detalle de todos los partidos y saca el máximo rendi-

FERNANDO AMOREBIETA MARDARAS Nascimento / Nacimiento: 29 de março de 1985, em Cantaura, Estado Anzoátegui, Venezuela. Posto / puesto: Zagueiro central / Zaguero central Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Basconia (2003-04), Bilbao Athletic (2004-05), Athletic Bilbao (2006-12). Jogou com a Seleção Sub-19 da Espanha (2004) e com a Seleção da Venezuela (2011-12) disputou 6 jogos com 1 gol. Títulos: campeão com a Seleção Sub-19 de Espanha (Suíça, 2004). Finalista com Athletic Club de Bilbao da Copa do Rei (2009 e 2012) e da Europa League (2012).

“Farías me pede para transmitir segurança aos meus companheiros, que se sintam acolhidos, que eu exija deles e que lhes faça lembrar que são capazes de vencer qualquer um”.“Farías me pide que les transmita seguridad a mis compañeros, que se sientan arropados, que les exija y les recuerde que son capaces de ganarle a cualquiera”.

miento del jugador. Le gusta que tengamos iniciativa para sacar el balón jugando, que demos el máximo, que estemos concentrados y que hagamos lo que practicamos tanto. -¿Cuáles son las razones de la campaña tan buena del Athletic? -Las horas invertidas. Hemos trabajado mucho todo el año, nos quedamos con un mal sabor de boca porque no hemos ganado las finales. Aprenderemos de los errores y creo que el equipo podrá lograr cosas bonitas. -¿Cómo ve las posibilidades de la Vinotinto para clasificar al Mundial? -Somos un equipo que está creciendo, que tiene muchas ganas y es capaz de ganarle a cualquiera. Sabemos que hay que darlo todo en cada partido, ponerle

mucha intensidad, no tener miedo. Si el equipo sale siempre así, los rivales no la van a tener nada fácil. -Muchos jugadores rinden en sus equipos y no en sus selecciones. ¿Qué lo ayudó a adaptarse tan rápido? -Ser un grupo joven, que nos llevamos todos muy bien, somos muy unidos. Eso hace que el equipo se sienta más seguro, crezca más rápido y todavía puede crecer mucho más. -¿Le resulta cómodo jugar con Vizcarrondo? -Sí, es un jugador que está todo el tiempo comunicándose contigo. Te transmite seguridad, puedes estar tranquilo si en algún momento cometes un error y eso es importante también. -¿Cómo es enfrentarse a Messi?

-Nada fácil, es un jugador desequilibrante, que en cualquier momento que estés relajado te mete un gol, exige que estés al 200%, vigilándole continuamente; es muy incómodo para marcar. -Ahora se encuentra en la Liga Española con sus nuevos compañeros. ¿Lo viven de una manera especial? -(Risas) Tengo muy buena relación con Rondón. Es un jugador peligroso, fuerte. Esta temporada metí el gol y les ganamos, fue algo bonito. Hay esa sonrisa cuando nos cruzamos las miradas, pero uno debe hacer su trabajo. Con Miku (Fedor) me enfrenté en Madrid. Tiene mucho gol. Arango fue el primero que conocí, cuando estaba en el Mallorca, un jugador de gran calidad, muy buen golpe de balón, incómodo de marcar, con buen juego aéreo, completo. -¿Qué pide el hincha vasco? -Sobre todo ganas, ganas de ganar, garra; es lo que te vienen diciendo desde muy pequeñito. Yo fiché por el Athletic con 9 años y estoy muy contento, es un club que pide que siempre des lo máximo. -El Athletic compite sólo con jugadores vascos en una liga donde los demás contratan a los mejores del mundo. ¿Cómo asumen ese desafío? -Implica que sea un grupo unido, que sepa las virtudes que tiene, que somos un equipo, que somos amigos, además de que nos conocemos desde muy pequeños. Esa es la mayor virtud. -Tiene mucho en común con la Vinotinto… -Sí, no es fácil enfrentar a equipos tan grandes, que tienen jugadores que cobran millonadas, pero esta selección va a dar de qué hablar, tiene muchas opciones de clasificarse para el Mundial y si seguimos en esta línea es un objetivo que vamos a cumplir. Salió jugando del área en Bilbao con sus amigos vascos y llegó al gol para abrazarse con los venezolanos en Puerto La Cruz. Su empuje, categoría y calidad humana piden visa para Brasil. CSF 41


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

Gerardo Pelusso dirigirá a la Seleção Paraguaia Gerardo Pelusso dirigirá a la Selección Paraguaya EFE

U

m dia após finalizar o torneio Abertura do Paraguai, o técnico do Olímpia, Gerardo Pelusso, foi escolhido para se encarregar da Seleção Albirroja. No dia 9 de julho começou a nova etapa, sucedendo Francisco Arce, quem dirigiu pela última vez na derrota frente a Bolívia em La Paz, em 9 de junho. Pelusso nasceu em Florida, Uruguai, no dia 25 de fevereiro de 1954. Foi um defensor canhoto que iniciou sua carreira com o Nacional e a culminou devido a uma lesão aos 28 anos no Emelec do Equador, onde começou como treinador. Fez grandes campanhas em seu país com os clubes Cerro e Danubio - destacado campeão uruguaio de 2005. Levou o Nacional à semifinal da Libertadores 2009, trás duas décadas de ausência uruguaia nessa instância, na qual regressou com o Universidad de Chile. Campeão no Peru com Alianza Lima, no Paraguai seu nome tornou-se forte ao dar um título ao Olimpia em 2011, depois de onze anos. Fará sua estreia na Eliminatória frente a Argentina em Córdoba no próximo 7 de setembro.

D

os días después de que culminó el torneo Apertura de Paraguay, el técnico de Olimpia, Gerardo Pelusso, fue elegido para hacerse cargo de la Selección Albirroja. El 10 de julio comenzó la nueva etapa, sucediendo a Francisco Arce, quien dirigió por última vez en la derrota frente a Bolivia en La Paz, el 9 de junio. Pelusso nació en Florida, Uruguay, el 25 de febrero de 1954. Fue un defensor zurdo que inició su carrera en Nacional y la culminó por una lesión a los 28 años en Emelec de Ecuador, donde comenzó como entrenador. Hizo grandes campañas en su país con Cerro y Danubio, destacado campeón uruguayo de 2005. Llevó a Nacional a la semifinal de la Libertadores 2009, tras dos décadas de ausencia uruguaya en esa instancia, a la que regresó con Universidad de Chile. Campeón en Perú con Alianza Lima, en Paraguay su nombre se hizo fuerte al darle un título a Olimpia en 2011, después de once años. Debutará en la Eliminatoria frente a Argentina en Córdoba el próximo 7 de septiembre.

Distanciamento de Gustavo Quinteros Alejamiento de Gustavo Quinteros

P

ouco menos de um mês depois de conseguir o primeiro triunfo na Eliminatória frente ao Paraguai, Gustavo Domingo Quinteros renunciou o cargo de diretor técnico da Seleção Boliviana. Foi no dia 3 de julho. Argumentou que foi decidido encurtar o tempo de trabalho do plantel e que isso contrariava o que estava planejado. Tinha sido nomeado pela FBF em 5 de novembro de 2010. Sob a condução de Quinteros, a Bolívia teve uma estreia prometedora na Copa América da Argentina, empatando com o combinado anfitrião. Entretanto conseguiu sua primeira vitória em competições oficiais recém no passado 9 de junho nesse mencionado encontro ante o Paraguai em La Paz. Em 18 jogos, houve outra vitória, num amistoso frente a Cuba, e 6 empates, incluindo outro com a Argentina como visitante pela Eliminatória. Com 4 pontos, hoje compartilha o sétimo lugar. O técnico nascido na Argentina, que vestiu a camisa boliviana no Mundial ‘94, agora dirige o Emelec, do Equador.

42 G CSF

P

oco menos de un mes después de conseguir el primer triunfo en la Eliminatoria frente a Paraguay, Gustavo Domingo Quinteros renunció al cargo de director técnico de la Selección Boliviana. Fue el 3 de julio. Argumentó que se decidió acortar el tiempo de trabajo del plantel y que ello contrariaba lo planificado. Había sido nombrado por la FBF el 5 de noviembre de 2010. Bajo la conducción de Quinteros, Bolivia tuvo un debut prometedor en la Copa América de Argentina, empatando con el combinado anfitrión. Sin embargo consiguió su primera victoria en competiciones oficiales recién el pasado 9 de junio en ese mencionado encuentro ante Paraguay en La Paz. En 18 partidos, hubo otra victoria, en un amistoso ante Cuba, y 6 empates, incluyendo otro con Argentina como visitante por la Eliminatoria. Con 4 puntos, hoy comparte el séptimo lugar. El técnico nacido en Argentina, que vistió la camiseta boliviana en el Mundial ‘94, ahora dirige al Emelec, de Ecuador.



FRUTÍFERO ENCONTRO EM SÃO PAULO / FRUCTÍFERO ENCUENTRO EN SAN PABLO

RICARDO ALFIERI

CONMEBOL e CONCACAF afiançam relações

O Dr. Nicolás Leoz e Jeffrey Webb em uma nova relação entre as duas Confederações. Junto a eles, os senhores / El Dr. Nicolás Leoz y Jeffrey Webb en una nueva relación entre las dos Confederaciones. / Junto a ellos, los Sres.: Rómer Osuna, Juan Ángel Napout, Eugenio Figueredo, José Luis Meiszner, Justino Compeán e Sergio Jadue.

A

jornada final da 53ª edição da Copa Santander Libertadores contou com a presença de distinguidos dirigentes extra continentais que trouxeram prestígio ao grande epílogo que a Copa teve no estádio Pacaembu de São Paulo. Efetivamente, o flamejante presidente da Concacaf, Sr. Jeffrey Webb e o vice-presidente Sr. Justino Compeán, titular da Federação Mexicana de Futebol, viveram passo a passo os pormenores do histórico jogo que protagonizaram Corinthians e Boca Juniors, duas poderosas instituições sulamericanas, tendo como anfitrião o Dr. Nicolás Leoz. Jeffrey Webb, de 47 anos, é presidente da Associação de Futebol das Ilhas Caimã e foi eleito

44 CSF

presidente da Concacaf no passado dia 23 de maio em Budapeste. Antes do jogo final, durante a manhã, os líderes do futebol americano celebraram uma reunião no Hotel Renaissance, da grande cidade brasileira. A ocasião foi altamente frutífera tendo em conta que o Dr. Leoz e seu par da Concacaf esboçaram planos para o futuro imediato em um marco de grande cordialidade, apostando pela integração efetiva de ambas instituições, encarando planos em forma conjunta em busca de um benefício recíproco e explorando possibilidades concretas de cooperação.

COPA CENTENÁRIO A reunião celebrada em São Paulo deixou como saldo a firme

intenção de concretizar a disputa da Copa Centenário da CONMEBOL, a cumprir-se em 2016 com a participação das dez equipes da Confederação e 6 da Concacaf. Inclusive considerou-se sumamente importante que a mesma forme parte do calendário internacional da FIFA, e que os futebolistas afetados na competição sejam liberados para cumprir com este compromisso. Segundo foi analisado, existe o propósito de que esta copa seja disputada nos Estados Unidos. As autoridades da CONMEBOL manifestaram que o Centenário da fundação da instituição é uma oportunidade para continuar com a ideia provinda dos fundadores em extender a geografia esportiva com um laço de irmandade e integração que signifique

progresso em todas as ordens. Contudo, foi indicado que as copas América e de Ouro, tradicionais torneios de seleções de ambas confederações devem ser disputados em forma separada, evitando a colisão, pelo menos com uma semana de diferença.

JOGAR LIBERTADORES E SUL-AMERICANA Não só a nível de seleções encarou-se o debate CONMEBOL-CONCACAF, também a nível de equipes. Nesse sentido a ideia é que as equipes do norte não só participem na Libertadores mas também na Copa Sul-Americana, abarcando outros países da zona, não somente o México. Sobre este mesmo debate considerou-se a


CONMEBOL y CONCACAF afianzan relaciones

Reunião em Brasília pelo Mundial 2014 Reunión en Brasilia por el Mundial 2014

possibilidade de voltar a enfrentar o vencedor da Libertadores com o campeão do torneio de clubes da Concacaf (Copa Interamericana).

INTERCÂMBIO ARBITRAL Assim como está em plena vigência o acordo América do SulJapão sobre o intercâmbio de árbitros, também se adverte um excelente panorama para concretizar o mesmo acordo para as Eliminatórias com a Confederação do Norte, América Central e Caribe. Outra questão debatida na oportunidade relaciona-se com a Copa Libertadores Sub-20. A respeito foi mencionado que futuramente aumentará a quantidade de equipes da Concacaf neste certame. A deliberação, celebrada no dia 4 de julho, teve como participantes, ademais, os presidentes Sergio Jadue (Chile) e Juan Ángel Napout (Paraguai), o vice-presidente Eugenio Figueredo, o Sr. José Luis Meiszner (Secretário Geral), o tesoureiro Rómer Osuna. O encontro teve ribetes de grande camaradagem entre os dirigentes de ambas instituições, reflexo de uma nova relação com vista a um horizonte, prometedor e com sinais de esperança.

L

a jornada final de la 53° edición de la Copa Santander Libertadores contó con la presencia de distinguidos dirigentes extracontinentales que le brindaron un lustre al gran epílogo que tuvo la Copa en el estadio Pacaembú de San Pablo. En efecto, el flamante presidente de la Concacaf, Sr. Jeffrey Webb y el vicepresidente Sr. Justino Compeán, a la vez titular de la Federación Mexicana de Fútbol, vivieron paso a paso los pormenores del histórico juego que protagonizaron Corinthians y

Boca Juniors, dos poderosas instituciones sudamericanas, siendo anfitrión el Dr. Nicolás Leoz. Jeffrey Webb, de 47 años, es presidente de la Asociación de Fútbol de las Islas Caymán y fue electo presidente de la Concacaf el 23 de mayo pasado en Budapest. Antes del juego final, por la mañana, los líderes del fútbol americano celebraron una reunión en el Hotel Renaissance, de la gran ciudad brasileña. La ocasión fue altamente fructífera teniendo en cuenta que el Dr. Leoz y su par de la Concacaf esbozaron planes para el futuro inmediato en un marco de gran cordialidad, apostando por la integracion efectiva de ambas instituciones, encarando planes en forma conjunta en busca de un beneficio recíproco y explorando posibilidades concretas de cooperación.

COPA CENTENARIO La reunión celebrada en San Pablo dejó como saldo la firme intención de concretar la disputa de la Copa Centenario de la CONMEBOL, a cumplirse en 2016 con la participación de los diez equipos de la Confederacion y 6 de la Concacaf. Incluso se consideró sumamente importante que la misma forme parte del calendario internacional de la FIFA, y que los futbolistas afectados a la competición sean liberados para cumplir con este compromiso. Según se analizó, existe el propósito de que esta copa se juegue en los Estados Unidos. Las autoridades de la CONMEBOL manifestaron que el Centenario de fundación de la institución es una oportunidad para continuar con la idea primigenia de los fundadores en extender la geografía deportiva con un lazo de hermandad e integración que signifique progreso en todos los órdenes. Asimismo, se indicó, las copas América y de Oro, tradicionales

torneos de selecciones de ambas confederaciónes deben disputarse en forma separada, evitando la colisión, por lo menos con una semana de diferencia.

JUGAR LIBERTADORES Y SUDAMERICANA No sólo a nivel de selecciones se encaró el debate CONMEBOLCONCACAF, también a nivel de equipos. En ese sentido la idea es que los equipos del norte no sólo participen en la Libertadores sino también en la Copa Sudamericana, abarcando otros países de la zona, no solamente México. Sobre este mismo debate se consideró la posibilidad de volver a enfrentar al ganador de la Libertadores con el campeón del torneo de clubes de la Concacaf (Copa Interamericana). INTERCAMBIO ARBITRAL Asi como está en plena vigencia el acuerdo Sudamérica-Japón sobre el intercambio de árbitros, también se advierte un excelente panorama para concretar el mismo acuerdo para las Eliminatorias con la Confederación del Norte, Centroamérica y el Caribe. Otra cuestión debatida en la oportunidad se relaciona con la Copa Libertadores Sub-20. Al respecto se mencionó que en el futuro aumentará la cantidad de equipos de Concacaf en este certamen. La deliberación, celebrada el día 4 de julio, tuvo como participantes, además, a los presidentes Sergio Jadue (Chile) y Juan Ángel Napout (Paraguay), el vicepresidente Eugenio Figueredo, el Sr. José Luis Meiszner (Secretario General), el tesorero Rómer Osuna. El encuentro tuvo ribetes de gran camaradería entre los dirigentes de ambas instituciones, reflejo de una nueva relación que se avizora en el horizonte, prometedor y con signos de esperanza.

O

Dr. Nicolás Leoz, presidente da Confederação SulAmericana de Futebol, teve uma reunião em Brasília, capital do Brasil, com o ministro de Esportes desse país, Aldo Rebelo, e com o diretor de Futebol Profissional deste Ministério, Ricardo Gomyde. Os funcionários ofereceram um almoço ao titular da CONMEBOL, que viajou ao Brasil com motivo da disputa da final da Copa Santander Libertadores 2012. O tema central do encontro, celebrado em 3 de julho, foi a Copa Mundial de 2014. O ministro Rebelo manifestou que o Brasil cumprirá com o compromisso assumido. O Dr. Leoz foi designado pela FIFA como presidente do Comitê Organizador de dita Copa Mundial. “Foi uma reunião altamente proveitosa e acima de tudo bastante abrangente pois foram tratados vários temas”, resumiu o Dr. Leoz.

E

l Dr. Nicolás Leoz, presidente de la Confederación Sudamericana de Fútbol, se entrevistó en Brasilia, capital del Brasil, con el ministro de Deportes de ese país, Aldo Rebelo, y con el director de Fútbol Profesional de este Ministerio, Ricardo Gomyde. Los funcionarios ofrecieron un almuerzo al titular de la CONMEBOL, que viajó a Brasil con motivo de la disputa de la final de la Copa Santander Libertadores 2012. El tema central del encuentro, celebrado el 3 de julio, fue la Copa Mundial de 2014. El ministro Rebelo manifestó que Brasil cumplirá acabadamente con el compromiso asumido. El Dr. Leoz fue designado por la FIFA presidente del Comité Organizador de dicha Copa Mundial. “Fue una reunión altamente provechosa y sobre todo muy abarcativa, se trataron muchos temas”, resumió el Dr. Leoz.

CSF 45


Vladimir Soria

O TÚNEL DO TEMPO El Túnel del Tiempo POR MARCELO MÁRMOL DE MOURA

2 DE JULHO 1972... A pior derrota do Alianza Lima: cai 8-1 ante Sport Boys pelo torneio peruano. 1982... Brasil vence 3-1 a Argentina na segunda rodada do Mundial ‘82, com gols de Zico, Serginho e Junior. O jogador Ramón Díaz marca para os albicelestes, que sofrem a expulsão de Diego Maradona. É o último jogo de César Menotti como DT da seleção do seu país. 5 DE JULHO 1992... Na partida San Lorenzo 0 - Estudiantes LP 0, estreia de Martín Palermo na Primeira Divisão do futebol argentino. 6 DE JULHO 1952... Amistoso em Bogotá. Millonarios vence o Real Madrid 2-1. Os três gols foram de argentinos: Roque Olsen para os espanhóis, Di Stéfano e Pedernera para os colombianos.

7 DE JULHO 1912... Primeiro Fla-Flu da história. No Copa CONMEBOL estádio das Laranjeiras o Fluminense ganha por 3-2. 2002… Universitario conquista o Torneio Abertura do Peru ao superar em desempate o Alianza Lima. Ganha a primeira final 1-0 com gol de Martín Vilallonga e a segunda finaliza 0-0 em Trujillo. É a despedida de José Guillermo Del Solar como jogador. 8 DE JULHO 1962… Pela primeira vez o clássico uruguaio joga pela Copa Libertadores. Ganha Nacional 2-1 com gols de Rubén González e Guillermo Escalada. O brasileiro Moacyr marca para o Peñarol. 9 DE JULHO 1952... Pela Copa de la Cancillería, Millonarios volta a ganhar o Real Madrid. Desta vez 1 a 0 e novamente com gol de um argentino: o Mestre Antonio Báez. 1972… Tostão e Gerson jogam pela última vez com a Seleção Brasileira, na vitória 1-0 ante o Portugal pela “Minicopa”. 1992... No festejo pela obtenção do Clausura ‘92, o Newell’s de Marcelo Bielsa cai 2 a 0 ante o Olímpia do Paraguai (dirigido por Roberto Perfumo) no Parque Independência. E é tanta a bronca de Bielsa

do jogo do primeiro tempo que, para a segunda etapa, realiza 10 trocas. No dia seguinte renunciaria o seu cargo. 11 DE JULHO 1982… Pela primeira vez um árbitro sul-americano dirige a final de um Mundial. O brasileiro Arnaldo César Coelho tem uma consagrada atuação no estádio Santiago Bernabeu de Madri. A Itália supera a Alemanha Federal 3-1. 14 DE JULHO 1922... Nasce Julio Cozzi, grande goleiro argentino dos clubes Platense, Millonarios, Independiente e também da Seleção. 16 DE JULHO 1952… Estreia do Brasil no futebol olímpico. Na Finlândia, goleia 5-1 a Holanda, com anotações de Humberto, Larry (2), José Jansen e Vavá. 18 DE JULHO 1892... Nasce Arthur “o Tigre” Friedenreich, brasileiro, autor de mais de 1.000 gols. 19 DE JULHO 1982... Pela segunda vez no futebol colombiano o clássico calenho joga fora do Pascual Guerrero. Em Bogotá, como parte de uma série extra para definir o torneio desse ano, Deportivo Cali e América igualam 2-2. Antes, em 1954, haviam se enfrentado em Palmira. 21 DE JULHO 1902 ... Funda-se o Fluminense Football Club, o mais antigo do Rio de Janeiro. 22 DE JULHO 1902… Nasce o Sport Ecuador, que veste a camisa azul e calção branco. É o primeiro clube desse país dedicado exclusivamente ao futebol. É determinada uma quota social de 1 sucre e o eleito presidente, Sr. Tomás Córdova, é comissionado “para comprar o mais breve possível uma bola de futebol”, segundo consta em atas. 1982... Daniel Passarella é transferido do River Plate para o Fiorentina da Itália. 24 DE JULHO 1912... Nasce Domingos Da Guía, considerado ainda hoje o melhor zagueiro da história do Brasil.

27 DE JULHO 1972… Funda-se o Club Inti Gas Deportes de Ayacucho, Peru, atualmente na Primeira Divisão. 28 DE JULHO 2002... Arsenal de Sarandi, flamejante campeão do futebol argentino, estreia na Primeira Divisão vencendo 1-0 o Olimpo com gol de Mauricio Piersimone. 30 DE JULHO 1992... Pela primeira vez é disputado o clássico do Astillero fora do Equador. Com gol de Angel Fernández, Emelec vence o Barcelona 1-0 no Downing Stadium de Nova Iorque. 31 DE JULHO 2002... No estádio Pacaembu, Olímpia do Paraguai obtém sua terceira Copa Libertadores ao vencer por penais o surpreendente São Caetano do Brasil.

2 DE AGOSTO 1962... Na partida mais longa da história da Copa Libertadores. Na final da edição de 1962, Peñarol ganha o próprio Santos (nessa noite sem o Pelé) na Vila Belmiro por 3-2 em uma partida que tem tantas interrupções que começa às nove e meia da noite e termina às quinze para a uma da madrugada. Peñarol vence 3-2 quando o árbitro chileno Robles suspende a partida por falta de garantias. Logo, no seu camarim, decide continuar “amistosamente” para evitar uma tragédia com o exaltado público local. Só comunica a decisão de segui-lo “extra oficialmente” aos jogadores uruguaios. Na continuação, Pagão empatou para o Santos, mas o resultado oficial foi 3-2 para o Peñarol. 3 DE AGOSTO 1902... Funda-se o Club Atlético Tigre, de onde surgiria o primeiro super astro argentino: Bernabé Ferreyra. 1992... O International Board introduz uma modificação que seria revolucionária no futebol: ante um passe de um companheiro, o arqueiro não pôde pegar mais a bola com as mãos. Isto reduziu notavelmente a especulação. 4 DE AGOSTO 1972… Chuva de gols no futebol equatoriano: El Nacional 8 - Olmedo 3.

25 DE JULHO 1902... Funda-se o clube Olímpia do Paraguai, decano do futebol guarani e o que mais campeonatos nacionais ganhou: 39.

5 DE AGOSTO 1992… Jogam-se os primeiros jogos da história da já extinta Copa Conmebol: Junior de Barranquilla 6 Marítimo da Venezuela 0, O’Higgins 0 - Gimnasia y Esgrima La Plata 0, Vélez Sarsfield 0 - Deportivo Español (Argentina) 0, Danubio 0 - Peñarol 0, Universitario de Perú 1 - El Nacional de Ecuador 3 e Oriente Petrolero 0 - Olímpia 4.

26 DE JULHO 1992… Estreia do Paraguai no futebol olímpico. Empata 0-0 com a Suécia em Barcelona.

8 DE AGOSTO 1932… Nasce em Roseira (SP) José Ely de Miranda “Zito”, bicampeão mundial com o

COLABORAÇÃO: CLAUDIO DIENSTMANN (BRASIL) / COLABORACIÓN: CLAUDIO DIENSTMANN (BRASIL)

46 G CSF


Fluminense FC

Brasil em 1958 e 1962 e com o Santos em 1962 e 1963. 12 DE AGOSTO 1982… Nasce o internacional boliviano Joselito Vaca. 13 DE AGOSTO 1912… Funda-se o clube Atlético Tembetary do Paraguai. 15 DE AGOSTO 1892... Nasce o clube Santiago Wanderers do Chile, berço de Elías Figueroa. 1902... Funda-se Montevideo Wanderers, clube de Obdulio Varela e Enzo Francescoli. 1992… Venezuela campeão dos Jogos CentroAmericanos e do Caribe. Com gol de Bernardo Añor derrota o México por 1 a 0 em La Habana. 19 DE AGOSTO 1962… Inesquecível. No Campín de Bogotá houve um jogo inesquecível: o Botafogo de Garrincha, Didi e Manga vence o Millonarios de Delio “Maravilla” Gamboa por 6-5. 20 DE AGOSTO 1982… No choque Jorge Wilsterman 0 - River Plate 1 estreia na Copa Libertadores o futebolista boliviano que mais jogaria na competição: Vladimir Soria, 96 partidas. 2002… Funda-se o Aragua FC da Venezuela. 21 DE AGOSTO 2002… Brasil organiza uma partida para festejar o título mundial obtido no Coréia-Japão, porém o Paraguai lhe arruína a festa. Vence 1-0 em Fortaleza com gol de Nelson Cuevas. 23 DE AGOSTO 1922... É criada a Federação Peruana de Futebol. 1972… Goleada no clássico das universidades. Com três gols de Esteban Aránguiz e um de Juan Carlos Sarnari, a ‘U’ do Chile supera a ‘U’ Católica 4-0. 25 DE AGOSTO 1982... Depois de vencer o Barcelona de Maradona no Camp Nou, o Inter de Porto Alegre (com o goleiro paraguaio Benitez tapando dois pênaltis) derrota 3-1 o Manchester City e ganha a Copa Joan Gamper. 27 DE AGOSTO 1942... Nasce o clube Deportivo Macará, de Ambato, Equador. 30 DE AGOSTO 1962... Santos FC campeão da Libertadores ao vencer na terceira partida por 3-0 o Peñarol no Monumental do River Plate. Dois gols de Pelé e um gol contra de Caetano.

2 DE JULIO 1972... La peor derrota de Alianza Lima: cae 8-1 ante Sport Boys por el torneo peruano. 1982... Brasil vence 3-1 a Argentina en la segunda ronda del Mundial ‘82, con goles de Zico, Serginho y Junior. Ramón Díaz marca para los albicelestes, que sufren la expulsión de Diego Maradona. Es el último partido de César Menotti como DT del seleccionado de su país.

a 0 y nuevamente con gol de un argentino: el Maestrito Antonio Báez.

5 DE JULIO 1992... En el cotejo San Lorenzo 0 - Estudiantes LP 0, debuta en la Primera División del fútbol argentino Martín Palermo. 6 DE JULIO 1952... Amistoso en Bogotá. Millonarios vence al Real Madrid 2-1. Los tres goles fueron de argentinos: Roque Olsen para los españoles, Di Stéfano y Pedernera para los colombianos. 7 DE JULIO 1912... Se juega el primer Fla-Flu de la historia. En el estadio Laranjeiras gana Fluminense 3-2. 2002… Universitario conquista el Torneo Apertura de Perú al superar en desempate a Alianza Lima. Gana la primera final 1-0 con gol de Martín Vilallonga y la segunda finaliza 0-0 en Trujillo. Es la despedida como futbolista de José Guillermo del Solar.

1972… Tostão y Gerson juegan por última vez con la Selección de Brasil, en la victoria 1-0 ante Portugal por la “Minicopa”. 1992... En el festejo por la obtención del Clausura ‘92, el Newell’s de Marcelo Bielsa cae 2 a 0 ante Olimpia de Paraguay (dirigido por Roberto Perfumo) en el Parque Independencia. Es tal el enojo de Bielsa tras el primer tiempo que para la segunda etapa realiza 10 cambios. Al día siguiente renunciaría a su cargo. 11 DE JULIO 1982… Por primera vez un árbitro sudamericano dirige la final de un Mundial. El brasileño Arnaldo César Coelho tiene una consagratoria actuación en el estadio Santiago Bernabéu de Madrid. Italia supera a Alemania Federal 3-1. 14 DE JULIO 1922... Nace Julio Cozzi, gran arquero argentino de Platense, Millonarios, Independiente y la Selección Nacional.

8 DE JULIO 1962… Por primera vez se juega el clásico uruguayo por la Copa Libertadores. Gana Nacional 2-1 con tantos de Rubén González y Guillermo Escalada. El brasileño Moacyr marca para Peñarol.

16 DE JULIO 1952… Debuta Brasil en el fútbol olímpico. En Finlandia, golea 5-1 a Holanda, con anotaciones de Humberto, Larry (2), José Jansen y Vavá.

9 DE JULIO 1952... Por la Copa de la Cancillería, Millonarios vuelve a ganarle al Real Madrid. Esta vez 1

18 DE JULIO 1892... Nace Arthur “el Tigre” Friedenreich, brasileño, autor de más de 1.000 goles. 19 DE JULIO 1982... Por segunda vez en el fútbol colombiano el clásico caleño se juega fuera del Pascual Guerrero. En Bogotá, como parte de una serie extra para definir el torneo de ese año, Deportivo Cali y América igualan 2-2. Antes, en 1954, se habían enfrentado en Palmira. 21 DE JULIO 1902... Se funda el Fluminense Football Club, el más antiguo de Río de Janeiro. 22 DE JULIO 1902… Nace el Sport Ecuador, que luce camiseta azul y pantalón blanco. Es el primer club de ese país dedicado exclusivamente al fútbol. Se

José “Chemo” del Solar CSF G 47


Olímpia, Libertadores 2002

O TÚNEL

DO TEMPO

El Túnel del Tiempo

fija una cuota social de 1 sucre y se comisiona al electo presidente, Sr. Tomás Córdova, “para que compre a la brevedad posible una pelota de fútbol”, según consta en actas. 1982... Daniel Passarella es transferido de River Plate a Fiorentina de Italia. 24 DE JULIO 1912... Nace Domingos Da Guía, considerado aún hoy el mejor zaguero de la historia de Brasil. 25 DE JULIO 1902... Se funda Olimpia de Paraguay, decano del fútbol guaraní y el que más campeonatos nacionales ganó: 39.

Bernardo Añor

26 DE JULIO 1992… Debuta Paraguay en el fútbol olímpico. Empata 0-0 con Suecia en Barcelona.

27 DE JULIO 1972… Se funda el Club Inti Gas Deportes de Ayacucho, Perú, actualmente en Primera División. 28 DE JULIO 2002... Arsenal de Sarandí, flamante campeón del fútbol argentino en 2012, debuta en Primera División ganándole 1-0 a Olimpo con gol de Mauricio Piersimone. 30 DE JULIO 1992... Por primera vez se juega el clásico del Astillero fuera de Ecuador. Con gol de Ángel Fernández, Emelec vence a Barcelona 1-0 en el Downing Stadium de Nueva York. 31 DE JULIO 2002... En el estadio Pacaembú, Olimpia de Paraguay obtiene su tercera Copa Libertadores al vencer por penales al sorprendente São Caetano de Brasil.

la noche y termina a la una menos cuarto de la madrugada. Peñarol gana 3-2 cuando el árbitro chileno Robles suspende el partido por falta de garantías. Luego, en su camarín, decide continuarlo “amistosamente” para evitar una tragedia con el exaltado público local. Sólo comunica a los jugadores uruguayos su decisión de seguirlo extraoficialmente. En la continuación, Pagão empata para el Santos, pero el resultado oficial es 3-2 para Peñarol. 3 DE AGOSTO 1902... Se funda el Club Atlético Tigre, de donde surgiera el primer superastro argentino Bernabé Ferreyra.

48 G CSF

19 DE AGOSTO 1962… En el Campín de Bogotá se juega un partido inolvidable: el Botafogo de Garrincha, Didí y Manga le gana al Millonarios de Delio “Maravilla” Gamboa por 6 a 5.

1992... El International Board introduce una modificación que sería revolucionaria en el fútbol: ante un pase de un compañero, el arquero no puede tomar más la pelota con las manos. Esto redujo notablemente la especulación.

20 DE AGOSTO 1982… En el choque Jorge Wilstermann 0 - River Plate 1 debuta en la Copa Libertadores el futbolista boliviano que más jugaría en la competencia: Vladimir Soria, 96 partidos. 2002 … Se funda el Aragua FC, de Maracay, Venezuela.

4 DE AGOSTO 1972… Lluvia de goles en el fútbol ecuatoriano: El Nacional 8 - Olmedo 3. 5 DE AGOSTO 1992… Se juegan los primeros partidos de la historia de la ya extinta Copa Conmebol: Junior de Barranquilla 6 - Marítimo de Venezuela 0, O’Higgins 0 - Gimnasia y Esgrima La Plata 0, Vélez Sarsfield 0 - Deportivo Español (Argentina) 0, Danubio 0 - Peñarol 0, Universitario de Perú 1 - El Nacional de Ecuador 3 y Oriente Petrolero 0 - Olimpia 4. 8 DE AGOSTO 1932… Nace en Roseira (SP) José Ely de Miranda “Zito”, bicampeón mundial con Brasil en 1958 y 1962 y con Santos en 1962 y 1963. 12 DE AGOSTO 1982… Nace el internacional boliviano Joselito Vaca. 13 DE AGOSTO 1912… Se funda Atlético Tembetary de Paraguay.

2 DE AGOSTO 1962... El partido más largo de la historia de la Copa Libertadores. En la final de la edición de 1962, Peñarol le gana al mismísimo Santos (esa noche sin Pelé) en Vila Belmiro por 3-2 en un partido que tiene tantas interrupciones que empieza a las nueve y media de

1982… Venezuela campeón de los Juegos Centroamericanos y del Caribe. Con gol de Bernardo Añor derrota a México 1 a 0 en La Habana.

15 DE AGOSTO 1892... Nace el club Santiago Wanderers de Chile, cuna de Elías Figueroa. 1902... Se funda Montevideo Wanderers, el club de Obdulio Varela y Enzo Francescoli.

Julio Cozzi

21 DE AGOSTO 2002… Brasil organiza un partido para festejar el título mundial obtenido en Corea-Japón, pero Paraguay le arruina la fiesta. Lo vence 1-0 en Fortaleza con gol de Nelson Cuevas.

23 DE AGOSTO 1922... Se crea la Federación Peruana de Fútbol. 1972… Goleada en el clásico de las universidades. Con tres tantos de Esteban Aránguiz y uno de Juan Carlos Sarnari, la ‘U’ de Chile supera a la ‘U’ Católica 4-0. 25 DE AGOSTO 1982... Después de vencer al Barcelona de Maradona en el Camp Nou, Inter de Porto Alegre (con el arquero paraguayo “Chiquito” Benítez tapando dos penales) derrota 3-1 al Manchester City y gana la Copa Joan Gamper. 27 DE AGOSTO 1942... Nace el club Deportivo Macará, de Ambato, Ecuador. 30 DE AGOSTO 1962... Santos FC campeón de la Libertadores al vencer en tercer partido 3-0 a Peñarol en el Monumental de River Plate. Dos goles de Pelé y uno de Caetano en contra.



CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2012

ARSENAL Argentina

50 G CSF

RICARDO ALFIERI

C

om 55 anos de história e 10 em Primeira Divisão, Arsenal se consagrou pela primeira vez campeão argentino no dia 24 de junho. Ganhou o torneio Clausura ao derrotar 1-0 Belgrano de Córdoba no estádio Julio Humberto Grondona, seu fundador. Trás um começo complicado do torneio, enquanto competia na Libertadores, o clube de Sarandí distanciou-se das posições de descenso e se focalizou na ponta. Ganhou 6 das últimas 7 partidas e alcançou o ápice na penúltima jornada com um assombroso 3-0 visitando o Boca Juniors. Tigre, que dividia o primeiro lugar, empatou na última data ante o Independiente e conseguiu o vicecampeonato. Com a direção técnica de Gustavo Alfaro, os êxitos estiveram respaldados pelo goleiro Cristian Campestrini e a excelente dupla de zagueiros Lisandro López-Guillermo Burdisso. O colombiano Carlos Carbonero deu mobilidade no meio de campo, com a hierarquia de Luciano Leguizamón no ataque, junto a Emilio Zelaya, goleador da equipe com 6 anotações. Os onze ante Belgrano foram Campestrini; Hugo Nervo, López (autor do gol), Burdisso, Damián Pérez; Carbonero, Iván Marcone, Jorge Ortiz e Nicolás Aguirre; Zelaya e Leguizamón. O título chegou trás 11 triunfos, 5 empates e 3 derrotas, com 30 gols a favor e 15 contra. Arsenal exibiu um futebol prático, com uma forte defesa, potência física e velocidade no ataque. Marcou diferenças nas jogadas de bola parada. Carlos Luna (Tigre) foi o máximo artilheiro do Clausura, com 12 tantos. Arsenal classificou para a Libertadores 2013. Perderam a categoria Banfield e Olimpo de Bahía Blanca. Ascenderam River Plate e Quilmes. San Lorenzo e San Martín de San Juan devem jogar uma promoção com Instituto e Rosario Central respectivamente, terceiro e quarto do torneio “B” Nacional.

Um campeão inédito. Em pé / Un campeón inédito. Parados: Jorge Ortiz, Cristian Campestrini, Martín Nervo, Guillermo Burdisso, Lisandro López, Nicolás Aguirre. Abaixo / Abajo: Iván Marcone, Emilio Zelaya, Luciano Leguizamón, Carlos Carbonero, Damián Pérez.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 2000 (C) 2000 (A) 2001 (C) 2001 (A) 2002 (C) 2002 (A) 2003 (C) 2003 (A) 2004 (C) 2004 (A) 2005 (C) 2005 (A) 2006 (C) 2006 (A) 2007 (C) 2007 (A) 2008 (C) 2008 (A) 2009 (C) 2009 (A) 2010 (C) 2010 (A) 2011 (C) 2011 (A) 2012 (C)

River Plate Boca Juniors San Lorenzo Racing Club River Plate Independiente River Plate Boca Juniors River Plate Newell’s Old Boys Vélez Sarsfield Boca Juniors Boca Juniors Estudiantes LP San Lorenzo CA Lanús River Plate Boca Juniors Vélez Sarsfield CA Banfield Argentinos Juniors Estudiantes LP Vélez Sarsfield Boca Juniors Arsenal

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura

C

on 55 años de historia y 10 en Primera División, Arsenal se consagró por primera vez campeón argentino el 24 de junio. Ganó el torneo Clausura al derrotar 1-0 a Belgrano de Córdoba en el estadio Julio Humberto Grondona, su fundador. Tras un comienzo complicado del torneo, mientras competía en la Libertadores, el club de Sarandí se alejó de las posiciones de descenso y se enfocó en la punta. Ganó 6 de los últimos 7 partidos y alcanzó la cima en la penúltima jornada con un asombroso 3-0 visitando a Boca Juniors. Tigre, que compartía el primer lugar, empató en la última fecha ante Independiente y logró el subcampeonato. Con la dirección técnica de Gustavo Alfaro, los éxitos estuvieron respaldados por el arquero Cristian Campestrini y la excelente dupla de zagueros Lisandro López- Guillermo Burdisso. El colombiano Carlos Carbonero aportó movilidad en el medio-

campo, con la jerarquía de Luciano Leguizamón en el ataque, junto a Emilio Zelaya, goleador del equipo con 6 anotaciones. Los once ante Belgrano fueron Campestrini; Hugo Nervo, López (autor del gol), Burdisso, Damián Pérez; Carbonero, Iván Marcone, Jorge Ortiz y Nicolás Aguirre; Zelaya y Leguizamón. El título llegó tras 11 triunfos, 5 empates y 3 derrotas, con 30 goles a favor y 15 en contra. Arsenal exhibió un fútbol práctico, con una fuerte defensa, potencia física y velocidad en el ataque. Marcó diferencias en las jugadas de pelota parada. Carlos Luna (Tigre) fue el máximo artillero del Clausura, con 12 tantos. Arsenal clasificó a la Libertadores 2013. Perdieron la categoría Banfield y Olimpo de Bahía Blanca. Ascendieron River Plate y Quilmes. San Lorenzo y San Martín de San Juan se mantuvieron en Primera, después de jugar una promoción con Instituto y Rosario Central respectivamente.


CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2012

THE STRONGEST Bolívia DIARIO PÁGINA SIETE / LA PAZ

T

he Strongest titulou-se campeão da Liga de Futebol Profissional Boliviano (criada em 1977) pela nona vez, ao obter o torneio Clausura 2012. Repetiu a coroação do Abertura 2011. E foi no dia 13 de maio, numa jornada de grandes emoções, superando 2-1 o San José, que estava em primeiro até então, no estádio José Bermúdez, de Oruro. Pablo Escobar e Rodrigo Ramallo marcaram os gols, enquanto o Oriente Petrolero saboreava o título ao derrotar o Nacional Potosí, que logo igualou e aí houve um triplo empate. O quadro atigrado ficou em primeiro pela sua melhor diferença de gol. San José foi vicecampeão e o Oriente ficou em terceiro. O campeão ganhou 11 partidas, empatou 5 e perdeu 6, com 47 gols a favor e 28 recebidos. Mauricio Soria foi o treinador ao começar o certame e Eduardo Villegas o levou ao título nos 12 últimos encontros. No dia da consagração jogaram Daniel Vaca, o paraguaio Delio Ojeda, Jair Torrico, o argentino Matías Marchesini, Nelvin Soliz, Alejandro Chumacero, Enrique Parada, Leonel Reyes, Escobar (goleador da equipe com 10 tantos), Diego Wayar e Luis Hernán Melgar. Logo entraram Marco David Paz, Sacha Lima e Ramallo. O plantel contou com o volante esquerdo paraguaio Ernesto Cristaldo e o chileno Sebastián “Chamagol” González. The Strongest participará na Libertadores 2013, assim como o San José. Oriente Petrolero o fará na Sul-Americana do ano que vem. Blooming, quarto na classificação, jogará a SulAmericana 2012. O goleador do campeonato foi Carlos Saucedo (San José), com 17 gols. Ascenderam à Primeira Divisão os clubes Petrolero de Yacuiba e Jorge Wilstermann. Perderam a categoria os clubes Real Mamoré e Guabirá.

Festa atigrada. Em pé / Fiesta atigrada. Parados: Ernesto Cristaldo, Delio Ojeda, Pablo Escobar, Luis Melgar, Leonel Reyes, Gersón García, Rodrigo Ramallo y A. Chumacero. Abaixo / Abajo: Daniel Vaca, Sebastián González, M. Marchesini, Luis Méndez, Sacha Lima, Nelvin Soliz.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1998 1999 2000 2001 2002 2003 (A) 2003 (C) 2004 (A) 2004 (C) 2005 (TA) 2005 (A) 2006 (A) 2006 (C) 2007 (A) 2007 (C) 2008 (A) 2008 (C) 2009 (A) 2009 (C) 2010 (A) 2010 (C) 2011 (Ade) 2011 (A) 2012 (C)

Blooming Blooming Jorge Wilstermann Oriente Petrolero Bolívar The Strongest The Strongest Bolívar The Strongest Bolívar Blooming Bolívar Jorge Wilstermann Real Potosí CS San José Universitario Aurora Bolívar Blooming Jorge Wilstermann Oriente Petrolero Bolívar The Strongest The Strongest

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura (TA) Torneio Adecuación

T

he Strongest se tituló campeón de la Liga del Fútbol Profesional Boliviano (creada en 1977) por novena vez, al obtener el torneo Clausura 2012. Repitió la coronación del Apertura 2011. Lo consiguió el 13 de mayo, en una jornada de grandes emociones, superando 2-1 a San José, puntero hasta ese día, en el estadio José Bermúdez, de Oruro. Pablo Escobar y Rodrigo Ramallo marcaron los goles, mientras Oriente Petrolero saboreaba el título al derrotar a Nacional Potosí, que luego igualó y se produjo así un triple empate. El cuadro atigrado fue primero por su mejor diferencia de gol. San José fue subcampeón y Oriente, tercero. El campeón ganó 11 partidos, empató 5 y perdió 6, con 47 goles a favor y 28 recibidos. Mauricio Soria fue el entrenador al comenzar el certamen y Eduardo Villegas lo llevó al título en los 12 últimos encuentros. El

día de la consagración jugaron Daniel Vaca, el paraguayo Delio Ojeda, Jair Torrico, el argentino Matías Marchesini, Nelvin Soliz, Alejandro Chumacero, Enrique Parada, Leonel Reyes, Escobar (goleador del equipo con 10 tantos), Diego Wayar y Luis Hernán Melgar. Entraron luego Marco David Paz, Sacha Lima y Ramallo. El plantel contó con el volante izquierdo paraguayo Ernesto Cristaldo y el chileno Sebastián “Chamagol” González. The Strongest participará en la Libertadores 2013, al igual que San José. Oriente Petrolero lo hará en la Sudamericana del próximo año. Blooming, cuarto en la clasificación, jugará la Sudamericana 2012. El goleador del campeonato fue Carlos Saucedo (San José), con 17 goles. Ascendieron a Primera División Petrolero de Yacuiba y Jorge Wilstermann. Perdieron la categoría Real Mamoré y Guabirá. CSF 51


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2012

UNIVERSIDAD

DE

CHILE Chile

52 CSF

EFE

E

m 2 de julho o estádio Nacional vivenciou uma espetacular final do Abertura, que terminou em desempate por penais. Universidad de Chile conseguiu sua terceira estrela consecutiva, a número 16 no torneio local. O´Higgins estava a segundos de coroar-se por primeira vez na sua história, mas aos 92 minutos, um gol do argentino Guillermo Marino deu a vitória para a ‘U’, o que levou à definição desde os onze metros. O magnífico arqueiro Johnny Herrera se destacou nas cobranças de penais ao tapar três disparos. Charles Aránguiz e Raúl Ruidíaz foram os únicos que converteram em uma série que terminou 2 a 0. Ramón Fernández havia aberto o placar para a visita e Aránguiz igualou, (ambos gols de pênalti), aos 65’. O’Higgins havia ganhado 2-1 em Rancagua e também o gol do campeão tinha sido de Marino. Os onze que começaram no jogo decisivo foram Herrera; Matías Rodríguez, Osvaldo González, José Rojas, Eugenio Mena; Aránguiz, Marcelo Díaz, Marino; Junior Fernandes, Gustavo Lorenzetti e Ángelo Henríquez, goleador da equipe com 10 tantos. Com a direção técnica do argentino Jorge Sampaoli, a ‘U’ conquistou o primeiro tricampeonato da sua história e ganhou a Copa Sul-Americana. Destacado no todos contra todos, depois deixou no caminho o Cobreloa e Colo Colo. Classificou para a Libertadores 2013 e participará na Sul-Americana 2012, na que se somaram O´Higgins e Deportes Iquique, segundo e terceiro na fase regular. Já estavam anotados Universidad Católica e Cobreloa. Houve três máximos artilheiros: Sebastián Ubillla, de Santiago Wanderers, logo incorporado na Universidad de Chile, e os argentinos Enzo Gutiérrez (O’Higgins) e Emmanuel Herrera (Unión Española).

Todos os abraços para Johnny Herrera, o ídolo da “U”. Foi o grande craque ao defender três penais. Sua equipe, otra vez campeão. Todos los abrazos para Johnny Herrera, el ídolo de la ‘U’. Fue la gran figura al atajar tres penales. Su equipo, otra vez campeón.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1995 1996 1997 (A) 1997 (C) 1998 1999 2000 2001 2002 (A) 2002 (C) 2003 (A) 2003 (C) 2004 (A) 2004 (C) 2005 (A) 2005 (C) 2006 (A) 2006 (C) 2007 (A) 2007 (C) 2008 (A) 2008 (C) 2009 (A) 2009 (C) 2010 2011 (A) 2011 (C) 2012 (A)

Universidad de Chile Colo Colo Universidad Católica Colo Colo Colo Colo Universidad de Chile Universidad de Chile Santiago Wanderers Universidad Católica Colo Colo Cobreloa Cobreloa Universidad de Chile Cobreloa Unión Española Universidad Católica Colo Colo Colo Colo Colo Colo Colo Colo Everton Colo Colo Universidad de Chile Colo Colo Universidad Católica Universidad de Chile Universidad de Chile Universidad de Chile

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura

E

l 2 de julio el estadio Nacional vivió una espectacular final del Apertura, que culminó en un desempate desde el punto penal. Universidad de Chile consiguió su tercera estrella consecutiva, la número 16 en el torneo local. O´Higgins estaba a segundos de coronarse por primera vez en su historia, pero a los 92 minutos, un tanto del argentino Guillermo Marino le dio la victoria a la ‘U’, lo que llevó a la definición desde los once metros. El magnífico arquero Johnny Herrera descolló en los penales al tapar tres disparos. Charles Aránguiz y Raúl Ruidíaz fueron los únicos que convirtieron en una serie que terminó 2 a 0. Ramón Fernández había abierto el marcador para la visita e igualó Aránguiz, (ambos tantos de penal), a los 65’. O’Higgins había ganado 2-1 en Rancagua y también el gol del campeón había sido de Marino. Los once que comenzaron el juego decisi-

vo fueron Herrera; Matías Rodríguez, Osvaldo González, José Rojas, Eugenio Mena; Aránguiz, Marcelo Díaz, Marino; Junior Fernandes, Gustavo Lorenzetti y Ángelo Henríquez, goleador del equipo con 10 tantos. Con la dirección técnica del argentino Jorge Sampaoli, la ‘U’ logró el primer tricampeonato de su historia y ganó la Copa Sudamericana. Puntero en el todos contra todos, después dejó en el camino a Cobreloa y Colo Colo. Clasificó a la Libertadores 2013 y participará en la Sudamericana 2012, a la que se sumaron O´Higgins y Deportes Iquique, segundo y tercero en la fase regular. Ya estaban anotados Universidad Católica y Cobreloa. Hubo tres máximos artilleros: Sebastián Ubillla, de Santiago Wanderers, luego incorporado a Universidad de Chile, y los argentinos Enzo Gutiérrez (O’Higgins) y Emmanuel Herrera (Unión Española).


CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2012

CERRO PORTEÑO Paraguai EFE

E

m uma definição apaixonante, Cerro Porteño consagrou-se campeão do torneio Abertura no domingo 8 de julho, superando 2-1 o seu clássico rival Olimpia, que parecia encaminhar-se sem problemas rumo ao título. Uma semana antes, Cerro, com uma partida a menos, estava a 7 pontos de distância e tinha que superar o Guarani para manter as esperanças, faltando duas jornadas. Na quarta-feira 4 de julho, preparava-se a festa olimpista, porém uma derrota ante o Sportivo Luqueño permitiu ao quadro azul grená se aproximar em uma unidade, trás vencer o Sol de América. E o fixture reservava para o último dia o clássico no estádio Defensores del Chaco. Para o Olimpia bastava o empate, mas os gols de Santiago Salcedo, de pênalti, e do argentino Jonathan Fabbro, com uma saborosa execução de tiro livre, marcaram uma vantagem que mal Arnaldo Castorino pôde descontar. A angústia dos últimos minutos culminou com a explosão da torcida do quadro dirigido pelo uruguaio Jorge Fossati, condutor da remontada das últimas seis datas. O presidente do clube, Juan José Zapag, gestionou com insistência as incorporações de Fabbro e Salcedo, além de justificar o investimento para contratar Fossati. O Ciclón de Barrio Obrero teve em campo os futebolistas: Diego Barreto, Luis Cardozo, Pedro Benítez, César Benítez, Jorge Rojas (José Domingo Salcedo), Walter López, Fidencio Oviedo, Julio Dos Santos e Fabbro (Alexis González), Edgar Benítez (Alejandro Da Silva) e S. Salcedo. Encerrou a campanha com 49 pontos, fruto de 16 triunfos e um empate em 22 jogos. José Ortigoza, do Sol de América, foi o goleador com 13 tantos. Salcedo, com, Fabbro (6), Edgar Benítez (6) e Roberto Nanni (5) foram os máximos artilheiros do campeão, que soma 29 títulos nacionais.

Francisco Nájera, do Olímpia e Jonathan Fabbro, do Cerro Porteño, disputam a bola, enquanto Julio Dos Santos levanta o troféu do novo campeão do futebol paraguaio. Francisco Nájera, de Olimpia y Jonathan Fabbro, de Cerro Porteño, disputan el balón, mientras Julio Dos Santos levanta el trofeo del nuevo campeón del fútbol paraguayo.

E

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 (A) 2008 (C) 2009 (A) 2009 (C) 2010 (A) 2010 (C) 2011 (A) 2011 (C) 2012 (A)

Cerro Porteño Olimpia Cerro Porteño Olimpia Olimpia Olimpia Olimpia Cerro Porteño Libertad Libertad Cerro Porteño Cerro Porteño Libertad Libertad Libertad Libertad Cerro Porteño Nacional Guaraní Libertad Nacional Olimpia Cerro Porteño

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura

n una definición apasionante, Cerro Porteño se consagró campeón del torneo Apertura el domingo 8 de julio, superando 2-1 a su clásico rival Olimpia, que parecía encaminarse sin problemas hacia el título. Una semana antes, Cerro, con un partido menos, estaba a 7 puntos de distancia y debía superar a Guaraní para mantener las esperanzas, faltando dos jornadas. El miércoles 4 se preparaba la fiesta olimpista, pero una derrota ante Sportivo Luqueño le permitió al cuadro azulgrana acercarse a una unidad, tras vencer a Sol de América. Y el fixture guardaba para el último día el clásico en el estadio Defensores del Chaco. A Olimpia le bastaba el empate, pero los goles de Santiago Salcedo, de penal, y el argentino Jonathan Fabbro, con una exquisita ejecución de un tiro libre, marcaron una ventaja que apenas pudo descontar Arnaldo Castorino. La angustia de los úl-

timos minutos culminó con el estallido de los hinchas del cuadro que dirigió el uruguayo Jorge Fossati, conductor de la remontada de las últimas seis fechas. El presidente del club, Juan José Zapag, gestionó con insistencia las incorporaciones de Fabbro y Salcedo, además de justificar la inversión para contratar a Fossati. El Ciclón de Barrio Obrero tuvo en el campo a Diego Barreto; Luis Cardozo, Pedro Benítez, César Benítez; Jorge Rojas (José Domingo Salcedo), Walter López; Fidencio Oviedo, Julio Dos Santos y Fabbro (Alexis González); Edgar Benítez (Alejandro Da Silva) y S. Salcedo. Culminó la campaña con 49 puntos, producto de 16 triunfos y un solo empate en 22 juegos. José Ortigoza, de Sol de América, fue el goleador con 13 tantos. Salcedo, con 7, Fabbro (6), Edgar Benítez (6) y Roberto Nanni (5) resultaron los máximos artilleros del campeón, que suma 29 títulos nacionales. CSF 53


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2012

NACIONAL Uruguai

54 CSF

EFE

A

o superar 1-0 o Defensor Sporting, vencedor do torneio Clausura, os tricolores titularam-se campeões da temporada 2011-2012. Bastou-lhes em triunfar no primeiro duelo para garantir o título, devido ao fato de, além de liderar o Abertura, totalizaram a maior pontuação na Tabela Anual. Em caso de derrota, deveria ser disputada outra série final entre os mesmos rivais. Uma grande definição de Álvaro Recoba aos 41’ significou a segunda coroa consecutiva. Recoba, de 36 anos, foi pela primeira vez campeão uruguaio. Nacional leva 9 dos últimos 15 campeonatos do futebol oriental. O argentino Marcelo Gallardo, que se retirou com a camisa do Nacional, foi o treinador da equipe. Na partida decisiva jogaram Jorge Bava; Christian Núñez, Andrés Scotti, Alexis Rolín, Diego Placente (Darwin Torres); Matías Cabrera (Israel Damonte), Facundo Píriz, Maximiliano Calzada, Alvaro Recoba; Tabaré Viudez (Vicente Sánchez) e Richard Porta. Durante a temporada, o campeão ganhou 21 partidas, empatou 7 e perdeu 3. Converteu 69 gols e recebeu 31. Richard Porta com 17 tantos foi o máximo artilheiro do torneio. Recoba e Alexander Medina, marcaram 8. Foi a 33ª estrela na era profissional, após 11 lauros no amateurismo. Na soma total, Peñarol tem 46 campeonatos, mas agora muito espreitado pelo Nacional com 44. Nacional jogará a Copa Libertadores 2013, junto a Defensor Sporting e Peñarol, a segunda melhor pontuação da temporada. Também participará na SulAmericana 2012, acompanhado por Cerro Largo, Liverpool e Danubio. Rampla Juniors, Cerrito e Rentistas perderam a categoria. Ascenderam Central Español, Club Atlético Juventud, de Las Piedras, e Progreso.

Álvaro Recoba, eufórico, levanta o troféu. Fez o gol do triunfo e deu aos Tricolores o título número 44. / Álvaro Recoba, eufórico, levanta el trofeo. Hizo el gol del triunfo y le dio a los Tricolores el título número 44.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 (*) 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12

Bella Vista Defensor Sporting Nacional Peñarol Peñarol Peñarol Peñarol Peñarol Nacional Peñarol Nacional Nacional Nacional Peñarol Danubio Nacional Nacional Danubio Defensor Sporting Nacional Peñarol Nacional Nacional

(*) Torneio Uruguaio Especial

A

l superar 1-0 a Defensor Sporting, ganador del torneo Clausura, los tricolores se titularon campeones de la temporada 2011-2012. Les bastó con triunfar en el primer duelo para asegurar el título, debido a que, además de liderar el Apertura, totalizaron el mayor puntaje en la Tabla Anual. En caso de derrota, debía disputarse otra serie final entre los mismos rivales. Una gran definición de Álvaro Recoba a los 41’ significó la segunda corona consecutiva. Recoba, de 36 años, fue por primera vez campeón uruguayo. Nacional lleva ganados 9 de los últimos 15 campeonatos del fútbol oriental. El argentino Marcelo Gallardo, que se retiró con la camiseta de Nacional, fue el entrenador del equipo. En el partido decisivo jugaron Jorge Bava; Christian

Núñez, Andrés Scotti, Alexis Rolín, Diego Placente (Darwin Torres); Matías Cabrera (Israel Damonte), Facundo Píriz, Maximiliano Calzada, Alvaro Recoba; Tabaré Viudez (Vicente Sánchez) y Richard Porta. Durante la temporada, el campeón ganó 21 partidos, empató 7 y perdió 3. Convirtió 69 goles y recibió 31. Richard Porta con 17 tantos fue el máximo artillero del torneo. Recoba y Alexander Medina, marcaron 8. Fue la estrella 33ª en la era profesional, tras 11 lauros en el amateurismo. En la suma total, Peñarol tiene 46 campeonatos, pero ahora muy acechado por Nacional con 44. Nacional jugará la Copa Libertadores 2013, junto a Defensor Sporting y Peñarol, el segundo mejor puntaje de la temporada. También participará en la Sudamericana 2012, acompañado por Cerro Largo, Liverpool y Danubio. Rampla Juniors, Cerrito y Rentistas perdieron la categoría. Ascendieron a Primera Central Español, Club Atlético Juventud, de Las Piedras, y Progreso.


CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2012

DEPORTIVO LARA Venezuela PRENSA CLUB DEPORTIVO LARA

O

campeão da temporada venezuelana surge da final entre o vencedor do Abertura e o do Clausura. Em 2012 não precisou jogar porque o Deportivo Lara se havia titulado em ambos torneios, numa campanha sensacional, que incluiu 28 jogos consecutivos sem derrotas. Ganhou 25 partidas, empatou 8 e caiu uma só vez. Na somatória obteve 19 pontos a mais que o Caracas e no Clausura superou o Mineros de Guayana por 8 unidades. A dupla consagração ocorreu no dia 6 de maio, visitando o Mineros ante uma multidão no estádio Cachamay de Puerto Ordaz. Um gol do colombiano Zamir Valoyes marcou a vantagem, sustentada com uma grande atuação do goleiro Alan Liebeskind. Dirigidos por Eduardo Saragó, de 30 anos, a zaga contou com a solidez de José Manuel Rey e do argentino Marcelo Maidana, acompanhados pelo veterano David McIntosh e pelo colombiano Yubert Mosquera. Na metade do campo se destacaram o capitão Miguel Mea Vitali junto a Vicente Suanno, com Aquiles Ocanto e Edgar Pérez Greco levando a ofensiva, que completavam Valoyes e o histórico Rafael Castellín, goleador com 21 tantos. Deportivo Lara tem sua sede em Barquisimeto, capital do estado Lara, 350 km a oeste de Caracas. Jogará a Libertadores 2013, junto ao Caracas FC e Deportivo Anzoátegui. Também participará na próxima Copa SuLAmericana, assim como Mineros de Guayana, Deportivo Táchira e Monagas. Descenderam Carabobo FC e Tucanes de Amazonas, cujos lugares serão ocupados por Atlético Venezuela, de Caracas, e Portuguesa FC de Acarigua, o pentacampeão nacional dos anos ’70.

Aquiles Ocanto abre o placar frente a Carabobo na última jornada e os campeões celebram com seu público. / Aquiles Ocanto abre el marcador frente a Carabobo en la última jornada y los campeones celebran con su público.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1989-90 1990-91 1991-92 1992-93 1993-94 1994-95 1995-96 1996-97 1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12

CS Marítimo U. L. A. Mérida Caracas FC CS Marítimo Caracas FC Caracas FC Minervén Caracas FC Atlético Zulia Italchacao Deportivo Táchira Caracas FC Nacional Táchira Caracas FC Caracas FC UA Maracaibo Caracas FC Caracas FC Deportivo Táchira Caracas FC Caracas FC Deportivo Táchira Deportivo Lara

E

l campeón de la temporada venezolana surge de la final entre el ganador del Apertura y el del Clausura. En 2012 no hizo falta jugarla porque Deportivo Lara se tituló en ambos torneos, en una campaña sensacional, que incluyó 28 juegos consecutivos sin derrotas. Ganó 25 partidos, empató 8 y cayó una sola vez. En la sumatoria obtuvo 19 puntos más que el Caracas FC y en el Clausura superó a Mineros de Guayana por 8 unidades. La doble consagración se produjo el 6 de mayo, visitando a Mineros ante una multitud en el estadio Cachamay de Puerto Ordaz. Un gol del colombiano Zamir Valoyes marcó la ventaja, sostenida con una gran actuación del arquero Alan Liebeskind. Dirigidos por Eduardo Sa-

ragó, de 30 años, la zaga contó con la solidez de José Manuel Rey y el argentino Marcelo Maidana, acompañados por el veterano David McIntosh y el colombiano Yubert Mosquera. En la mitad del campo se destacaron el capitán Miguel Mea Vitali junto a Vicente Suanno, con Aquiles Ocanto y Edgar Pérez Greco llevando la ofensiva, que remataban Valoyes y el histórico Rafael Castellín, goleador con 21 tantos. Deportivo Lara tiene su sede en Barquisimeto, capital del estado Lara, 350 km al oeste de Caracas. Jugará la Libertadores 2013, junto a Caracas FC y Deportivo Anzoátegui. También participará en la próxima Copa Sudamericana, al igual que Mineros de Guayana, Deportivo Táchira y Monagas. Descendieron Carabobo FC y Tucanes de Amazonas, cuyos lugares serán ocupados por Atlético Venezuela, de Caracas, y Portuguesa FC de Acarigua, el pentacampeón nacional de los años ’70. CSF 55


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2012

RESTO

DO

CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2012

CONTINENTE Resto del Continente

Brasil

P

almeiras e Coritiba FC são os finalistas da Copa do Brasil 2012, após superar em semifinais Grêmio e São Paulo FC respectivamente. Trás o jogo de ida em Arena Barueri, onde o quadro paulista impôs 2-0 (gols de Jorge Valdivia e Thiago Heleno), o título terá sua decisão no estádio Couto Pereira de Curitiba na quarta-feira 11 de julho e dará uma vaga à Libertadores 2013. Palmeiras obteve o troféu em 1998, enquanto Coritiba foi vice-campeão no ano passado. Por outra parte, em 19 de maio começou o Campeonato Brasileiro, em que participam 20 equipes pelo sistema do todos contra todos a duas rodadas. Determinará o campeão nacional, os classificados nas Copas e quatro descensos.

P

almeiras y Coritiba FC son los finalistas de la Copa de Brasil 2012, tras superar en semifinales a Grêmio y São Paulo FC respectivamente. Tras el juego de ida en la Arena Barueri, en el que el cuadro paulista se impuso 2-0 (tantos de Jorge Valdivia y Thiago Heleno), el título se decidirá en el estadio Couto Pereira de Curitiba el miércoles 11 de julio y dará un cupo a la Libertadores 2013. Palmeiras obtuvo el trofeo en 1998, mientras Coritiba fue subcampeón el año pasado. Por otra parte, el 19 de mayo comenzó el Campeonato Brasileño, en el que participan 20 equipos por el sistema de todos contra todos a dos ruedas. Determinará el campeón nacional, los clasificados a las Copas y cuatro descensos.

Colômbia

N

o desfecho desta edição culminaram os quadrangulares finais correspondentes ao torneio Abertura 2012, aos que acedem os 8 de maior pontuação na primeira fase. Deportivo Pasto, Deportivo Cali, Deportes Tolima e Atlético Huila conformavam o grupo A, enquanto Santa Fe, La Equidad, Itagüí e Boyacá Chicó integravam o grupo B. A final entre os ganhadores de ambos

56 CSF

grupos (Deportivo Pasto e Independiente Santa Fe) estava programada para os dias 11 e 15 de julho. O campeão do Abertura jogará a Copa Libertadores 2013.

A

l cierre de esta edición culminaron los cuadrangulares finales correspondientes al torneo Apertura 2012, a los que acceden los 8 de mayor puntaje en la primera fase. Deportivo Pasto, Deportivo Cali, Deportes Tolima y Atlético Huila conformaban el grupo A, mientras Santa Fe, La Equidad, Itagüí y Boyacá Chicó integraban el grupo B. La final entre los ganadores de ambos grupos (Deportivo Pasto e Independiente Santa Fe) estaba programada para los días 11 y 15 de julio. El campeón del Apertura jugará la Copa Libertadores 2013.

Equador

T

em um só vencedor anual, em dezembro. O campeonato consiste de duas etapas, nas quais as 12 equipes se enfrentam pela modalidade de todos contra todos a duas voltas. Os vencedores classificam na Libertadores 2013 e disputam a final pelo título de campeão anual na partida de ida e volta. Barcelona ganhou a Primeira Etapa, o que outorgou uma vaga na grande final e a passagem à Libertadores. Na última jornada disputada em 8 de julho conseguiu manter a ponta que havia alcançado na semana anterior, apesar de cair ante o Deportivo Cuenca 1-0. O quadro do Astillero, que ademais participará como Equador número 1 na próxima Copa Sul-Americana, viu-se favorecido pelo empate entre seus escoltas: Liga de Loja, que o igualou em pontos porém com menor saldo de gols, e Independiente del Valle, que ficou com uma unidade a menos, junto ao Emelec, que também o superou por diferença de gol para alcançar o terceiro lugar e jogar a Sul-Americana como Equador 4. Liga de Loja será o representante 2 do país e estreará no torneio continental. Claudio Bieler, do Liga de Quito, foi o goleador desta fase com 16 tantos.

T

iene un solo ganador anual, en diciembre. El campeonato consiste de dos etapas, en

las que los 12 equipos se enfrentan por la modalidad de todos contra todos a dos vueltas. Los ganadores clasifican a la Libertadores 2013 y disputan la final por el título de campeón anual a partido de ida y vuelta. Barcelona ganó la Primera Etapa, lo que le otorgó un cupo a la gran final y el pasaje a la Libertadores. En la última jornada disputada el 8 de julio logró mantener la punta que había alcanzado en la semana anterior, pese a caer ante Deportivo Cuenca 1-0. El cuadro del Astillero, que además participará como Ecuador 1 en la próxima Copa Sudamericana, se vio favorecido por el empate entre sus escoltas: Liga de Loja, que lo igualó en puntos pero con menor saldo de goles, e Independiente del Valle, que quedó con una unidad menos, junto a Emelec, que también lo superó por diferencia de gol para alcanzar el tercer lugar y jugar la Sudamericana como Ecuador 4. Liga de Loja será el representante 2 del país y debutará en el torneo continental. Claudio Bieler, de Liga de Quito, fue el goleador de esta fase con 16 tantos.

Peru

T

em um só vencedor anual, em dezembro. Está sendo disputada a primeira etapa do torneio Descentralizado (Fase regular), na qual as 16 equipes se medem no todos contra todos a duas rodadas. Quem ocupe o primeiro lugar classificará para a Libertadores 2013. Na segunda etapa, disputarão dois grupos de 8 quadros cada um, começando com os pontos atingidos na Fase regular. Os ganhadores dos grupos se medirão para determinar o campeão de 2012.

T

iene un solo ganador anual, en diciembre. Se está disputando la primera etapa del torneo Descentralizado (Fase regular), en la cual los 16 equipos se miden todos contra todos a dos ruedas. Quien ocupe el primer lugar clasificará a la Libertadores 2013. En la segunda etapa, se disputarán dos grupos de 8 cuadros cada uno, comenzando con los puntos logrados en la Fase regular. Los ganadores de los grupos se medirán para determinar al campeón de 2012.


A 110 ANOS DA PRIMEIRA PARTIDA DE SELEÇÕES NA AMÉRICA EM JULHO DE 1902, DOIS COMBINADOS RIOPLATENSES DISPUTARAM NO RECONHECIDO COMO O PRIMEIRO JOGO INTERNACIONAL DE SELEÇÕES EM TODO O CONTINENTE. FOI EM MONTEVIDÉU E OS VISITANTES IMPUSERAM POR 6 A 0. EN JULIO DE 1902, DOS COMBINADOS RIOPLATENSES DISPUTARON EL QUE SE RECONOCE COMO EL PRIMER PARTIDO INTERNACIONAL DE SELECCIONES EN TODO EL CONTINENTE. FUE EN MONTEVIDEO Y SE IMPUSIERON LOS VISITANTES POR 6 A 0.

A 110 AÑOS DEL PRIMER PARTIDO DE SELECCIONES EN AMÉRICA


Uruguai e Argentina abriram o fogo do futebol na América POR ROBERTO MAMRUD E JORGE BARRAZA

A

inda nem se sonhava com as Eliminatórias nem com a Copa América nem com as Copas do Mundo, mas aquele domingo 20 de julho de 1902 se transformou, com o tempo, em um marco histórico: Uruguai e Argentina jogaram a primeira partida internacional de seleções em solo americano. Marcaram assim o início dos enfrentamentos no continente e despertaram o entusiasmo na região, que, a partir desse momento, foi crescendo de ano a ano, transpassando inclusive as fronteiras de La Plata. Naquele frio domingo, às 14:30 horas, no campo do Albion Football Club, conhecido como Paso Molino, daria começo à grande aventura do futebol sulamericano. O Rio de la Plata, sempre pioneiro, colocaria em marcha de forma oficial o clássico mais antigo do continente: o de Celestes e Albicelestes. Entretanto, naquele primeiro choque, as cores estavam alteradas e o desenho das camisetas foi bem diferente: Uruguai luziu camiseta azul com uma faixa diagonal branca, mais a bandeira nacional como escudo. E a Argentina vestiu camiseta azul-celeste, calção branco e meias pretas. E as equipes se mediram seriamente pela primeira vez e constituiu o pontapé inicial de uma forte rivalidade, que até hoje move o orgulho dos dois povos. Exemplo: Uruguai deu valor duplo à Copa América conquistada em 2011 devido ao fato de que foi em solo argentino. Assim foi desde o começo.

ANTECEDENTES E POLÊMICA Já em 1893 se haviam enfrentado um “Montevideo Team” versus um “Buenos Aires

Team”, que venceu 2 a 1. E houve outro precedente mais próximo que gera certa polêmica. Em 16 de maio de 1901 teve lugar, também em Montevidéu, um cotejo amistoso entre equipes de uruguaios e argentinos (voltaram a ganhar, 3-2) que alguns investigadores orientais apontam como o inaugural. Mesmo que o encontro tivesse sido organizado pelo clube Albion e não pela Liga, Albion assumiu uma certa representação nacional. Por tal razão, para alguns jornalistas da pátria de Artigas esta foi a estreia da Seleção Uruguaia... ...Mas não da Seleção Argentina. A imprensa e os historiadores argentinos quase não mencionam esta partida e não consideram como a primeira da Seleção Albiceleste. Ademais sustentam que os jogadores argentinos não estavam afiliados à Argentine Association Football League, entidade que regia o futebol no país do tango e que podia conferir um caráter oficial a uma representação da mesma. Ou seja, foi um encontro internacional, mas não de seleções. Ao menos não da Seleção Argentina. Sim de uma equipe com vários jogadores destacados comandados pelo entusiasta esportista James O. Anderson. Muitos anos depois, e de acordo com as indagações realizadas, a FIFA e a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) tomaram oficialmente o 6 a 0 de 1902 como o primeiro cotejo entre seleções de nossa história.

GRANDE INTERESSE DESDE O COMEÇO Os jornais da época destacaram o acontecimento e o matutino La Nación, de Buenos

Aires, um dia antes do encontro referiu a notícia desta maneira: “Hoje às 17 embarcarão para Montevidéu os jovens escolhidos para representar a República Argentina no primeiro match internacional com outro team formado por jogadores orientais. Esta iniciativa, proposta à princípio por Juan O. Anderson, conhecido jogador de cricket e football, tem despertado muito interesse“. Para essa partida

inaugural um milhar de entusiastas argentinos cruzaram o Rio de la Plata e a vestimenta da primeira Seleção Argentina foi doada por Francis H. Chevallier


Boutell, então presidente da Argentine Association Football League. Para esse primeiro jogo, os argentinos alinharam cinco jogadores do emblemático clube Alumni, dos irmãos Brown, que marcaram uma época de ouro do futebol gaúcho. Por sua parte, os orientais tinham em suas filas oito do Nacional, campeão do torneio uruguaio. O cotejo se desenvolveu “com as saudações de ambos rivais e de dois capitães, Juan José Moore e Miguel Nebel, que se felicitaram mutuamente ante o alvoroço dos esperançosos espectadores”, dizem as crônicas da época. No jogo “se impunha o ritmo dos argentinos que já na primeira parte ganhavam por dois goals a zero. Mas na segunda etapa, impuseram um avanço frenético e fizeram quatros tantos mais, ante o aplauso respeitoso do público”. Foi um rotundo 6 a 0 para os visitantes. Carlos Dickinson foi o autor do primeiro gol argentino -e sulamericano a nível de seleções!-, apenas iniciado o cotejo: “recebeu a bola, correu e enfrentou o goalkeeper rival e ante sua saída fez o goal”, diz a resenha.

RESENHA DO JOGO Ernesto Escobar Bavio, primeiro grande cronista argentino de futebol, autor do brilhante livro “El football en el Río de la Plata”, de 1923, narrou detalhadamente os gols daquela iniciação internacional: “…Os locais começaram jogando a favor do desnível do campo, apesar disso, a equipe argentina desde o começo demonstrou muita superioridade. Após o primeiro goal marcado por Dickinson, motivou uma ligeira reação dos uruguaios que atacaram com ímpeto, dirigindo vários chutes Bolívar e Carlos Céspedes, Sardeson e Rincón, todos bem detidos por Buruca Laforia. “Arímalo ao parar um shot de Jorge Brown alojou a bola em sua própria rede, terminando pouco depois o primeiro período por dois goals de vantagem a favor do nosso bando. “No segundo período a supremacia do quadro argentino se acentuou notavelmente. Morgan marcou o terceiro goal de tiro curto. O quarto foi feito por Carve Urioste, que ao errar parcialmente uma bola, meteu-a em seu arco. O quinto goal foi realizado pouco depois por Anderson e o sexto e último por

Uruguay y Argentina abrieron el fuego del fútbol en América

Jorge Brown de tiro cruzado. Quando terminou a partida o resultado era este: Argentina 6, Uruguai 0”.

OS BROWN, PRESENTES Na equipe argentina, entre outros, jogou Ernesto Alejandro Brown, que contava com 17 anos e 194 dias. Apesar das gestões que Juan Anderson realizou para este cotejo, a inclusão de Brown despertou algumas observações por causa de sua juventude. Mas Carlos Buchanan encarou a situação com um ato de força e exigiu a inclusão de Ernesto; “caso contrário ele não integraria no team, e não era questão de perder o apoio daquele formidável jogador. Por isso Ernesto jogou e aquele mesmo jovem desavergonhado poderia oferecer motivos mais que interessantes na prática do football...”. Contudo o pequeno Ernesto Brown, durante uma entrevista em janeiro de 1931 a propósito


O “INTERNACIONAL” DE 1901 El “internacional” de 1901 POR CARLOS YAMETTI (*)

D

urante muito tempo defendi a postura de que o primeiro encontro internacional Argentina-Uruguai tinha sido o de 16 de Maio de 1901. Inclusive assim cheguei a publicálo em meus fascículos do “La Aventura del Fútbol”. Muitos historiadores, ainda sem bases históricas concretas, descartavam este jogo como o primeiro internacional com o argumento básico de que não cumpria com algumas das normas estabelecidas pela FIFA para considerá-lo um Internacional “A”. Isto é: 1) Não havia sido organizado pela AAF nem pela AUF, mas sim por dois particulares, que seriam os senhores J.O. Anderson e C. Scarth. 2) Na equipe argentina havia jogadores de nacionalidade britânica 3) Não haviam utilizado os uniformes que distinguem ambas nações. 4) A equipe argentina era catalogada como “J.O. Anderson XI” Minha defesa a favor de incluí-lo como o primeiro internacional se baseava primordialmente em que as normas da FIFA tinham sido ditadas quase 70 anos depois e que, por conseguinte, nada “obrigava” àqueles pioneiros a cumpri-las. Mesmo que a AAF e a AUF não tivessem organizado, os respectivos Secretários das mesmas tinham se encarregado de fazê-lo. Os uniformes de cada equipe foram implementados bastante tempo depois. Portanto, se as equipes representavam o mais seleto do futebol de cada país então, ao meu entender era um real enfrentamento entre SELEÇÕES. Porém… Há uns anos tive acesso ao semanário “River Plate Sport & Pastime”. Este jornal refletia toda a atividade esportiva e social argentina da época, principalmente a levada a cabo pelos integrantes das colônias britânicas no país. Seu mentor, diretor responsável e editor, era justamente o sr. James Oswald Anderson. Neste jornal pude encontrar a síntese desse jogo, que difere da comumente divulgada, não na equipe uruguaia, mas sim na da Argentina. No RPSP se apresenta a síntese detalhada e se menciona equipes como “Albion” (a uruguaia) e “Mr. J.O. Anderson’s XI” (a argentina). A formação argentina não se alinhava tão bem nesse tempo, inclusive tinha um ou outro

jogador desconhecido, como F. R. Pelly, que jogou sem sapatos. E não há dúvidas de que o “River Plate Sport & Pastime” tinha a informação precisa, dado que quem levou a equipe a Montevidéu foi J.O. Anderson e a reportagem, com todos os detalhes, foi publicada no semanário que era de sua propriedade. A presença de algum jogador que não atuasse em nenhum clube argentino, de outros que já não estavam em plena atividade como os irmãos de Anderson, mais a apresentação que é feita no RPSP (a Argentina chama de “Mr. J.O. Anderson’s XI” e o Uruguai de “Albion” que, na verdade, é Albion reforçado com dois jogadores do Nacional) me impulsiona a rever minha postura anterior e considerar que este encontro de 1901 não deve ser considerado como o primeiro Internacional “A” entre Argentina e Uruguai. No máximo, um antecedente do clássico rioplatense, que se inicia em 20 de Julho de 1902. Precisamente na véspera deste encontro (o de 1902) os meios de comunicação preocupavam-se em ressaltar que se trata do primeiro cotejo internacional entre ambas representações.

D

urante mucho tiempo defendí la postura de que el primer encuentro Internacional Argentina-Uruguay había sido el del 16 de Mayo de 1901. Incluso así llegué a publicarlo en mis cuadernillos de La Aventura del Fútbol. Muchos historiadores, aún sin bases históricas concretas, descartaban este partido como el primer internacional con el argumento básico de que no cumplía con algunas de las normas establecidas por la FIFA para considerarlo un Internacional “A”. Esto es: 1) No había sido organizado por la AAF y la AUF, sino por dos particulares, los señores J.O. Anderson y C. Scarth. 2) En el equipo argentino había jugadores de nacionalidad británica 3) No habían utilizado los uniformes que distinguen a ambas naciones. 4) Al equipo argentino se lo catalogaba como el “J.O. Anderson XI” Mi defensa a favor de incluirlo como el primer internacional se basaba primordialmente en que las normas de la FIFA habían sido dictadas casi 70 años después y que por entonces nada “obligaba” a aquellos

(*) HISTORIADOR ARGENTINO, EX-PRESIDENTE E ATUAL MEMBRO DO CIFH . HISTORIADOR ARGENTINO, PRESIDENTE DEL CENTRO DE INVESTIGACIÓN E HISTORIA DEL FÚTBOL (CIHF)

60 CSF

pioneros a cumplirlas. Aunque no lo habían organizado la AAF y la AUF, sí lo habían hecho los respectivos Secretarios de las mismas. Los uniformes de cada equipo fueron implementados bastante tiempo después. Por lo tanto, si los equipos representaban lo más granado del fútbol de cada país por entonces, a mi entender era un real enfrentamiento entre SELECCIONES. Pero… Hace unos años tuve acceso al semanario “River Plate Sport & Pastime”. Este periódico reflejaba toda la actividad deportiva y social argentina de la época, principalmente la llevada a cabo por los integrantes de las colonias británicas en el país. Su mentor, director responsable y editor era justamente el Sr. James Oswald Anderson. En este diario pude encontrar la síntesis de ese partido, que difiere de la comúnmente divulgada, no en el equipo uruguayo, pero si en el de Argentina. En el RPSP se presenta la síntesis detallada y se menciona a los equipos como “Albion” (el uruguayo) y “Mr. J.O. Anderson’s XI” (el argentino). La formación argentina no alineaba a lo mejor de ese tiempo, incluso había algún que otro jugador desconocido, como F. R. Pelly, quien jugó sin zapatos. Y no hay dudas de que el “River Plate Sport & Pastime” tenía la información precisa, dado que quien llevó el equipo a Montevideo fue J.O. Anderson y el reporte, con todo detalle, se publicó en el semanario que era de su propiedad. La presencia de algún jugador que no actuaba en ningún club argentino, de otros que ya no estaban en plena actividad como los hermanos de Anderson, más la presentación que se hace en el RPSP (a Argentina la llama “Mr. J.O. Anderson’s XI” y a Uruguay “Albion” -que en realidad es Albion reforzado con dos jugadores de Nacional-) me impulsa a revisar mi postura anterior y admitir que este encuentro de 1901 no debe ser considerado como el primer Internacional “A” entre Argentina y Uruguay. A lo sumo, un antecedente del clásico rioplatense, que se inicia el 20 de Julio de 1902. Precisamente en la víspera de este encuentro (el de 1902) los medios se preocupan en resaltar que se trata del primer cotejo internacional entre ambas representaciones.


desse primeiro acontecimento histórico, afirmou que um dos arcos do campo do Albion, que certamente tinha um desnível pronunciado, “parecia pendurado do céu...”. E comentou de maneira muito simpática que “o que mais me chamava a atenção nesse jogo era que Chevallier Boutell jogava de linesman com calções curtos, meias curtas e ligas…!” Francis Chevallier Boutell, como presidente da Liga, havia acompanhado a equipe em sua viagem a Montevidéu e nesse encontro acabou como juiz de linha… Epílogo final para uma ampla vitória argentina sobre seu clássico rival. Nestes 110 anos de história, ambos rivais jogaram 178 partidas, dos quais a Argentina teve 81 triunfos e o Uruguai 53, e foram registrados 44 empates.

DESGOSTO ORIENTAL O desaparecido jornal El Día, logo após o jogo, comentou com acidez: “O desastre; 6 goals por 0”. “Triste verdade é que o resultado tem sido um penoso desastre para nossos jogadores. Mas, se virmos esta festa pelo lado social, os entusiastas cooperadores que prestaram seu esforço e seu alento sincero, podem se orgulhar do esplêndido êxito”. Houve um tema ríspido, já naquele cotejo inicial: a imprensa uruguaia deu conta de que o Nacional pretendeu integrar com seus futebolistas a metade do selecionado, deixando o resto para o Albion e CURCC (anos mais tarde Peñarol). Estes últimos, muito ofendidos, não

deram nenhum jogador ao selecionado. Porém no ano seguinte mudariam os ânimos: Uruguai compensaria o dano ganhando seu primeiro duelo por 3 a 2.

NOTÁVEL PRESENÇA Oito mil pessoas foram ver aquele jogo primigênio, uma cifra colossal para a época. A Prensa, de Buenos Aires, registra em sua seção “Sports”: “Os campeões argentinos se distinguiram ganhando por 6 goals a 0 ante o comparecimento de não menos de 7.000 pessoas”. Os cálculos mais reiterados falam de 8.000. A fantástica cifra é um reflexo da paixão que o futebol já registrava nos nossos povos.

A

ún ni se soñaba con las Eliminatorias ni con la Copa América ni con las Copas del Mundo, pero aquel domingo 20 de julio de 1902 se convirtió, con el tiempo, en un hito: Uruguay y Argentina jugaron el primer partido internacional de selecciones en suelo americano. Marcaron así el inicio de los enfrentamientos en el continente y despertaron el entusiasmo en la región, que a partir de ese momento fue creciendo año a año, traspasando incluso las fronteras del Plata. Ese frío domingo, a las 14:30 horas, en la cancha del Albion Football Club, conocida como Paso Molino,

URUGUAY 0 ARGENTINA

6

C. Dickinson (3’ autogol), J. Ande), G. Arímalo (31’ autogol), E. M rson (71’), Jorge Brown (86’) organ (64’), Carve Urioste (66’ Montevideo, 20 .7.1902 Estadio: Paso M olino, campo de Público: 8.000 l Albion Footba es ll Club Juez: Roberto W pectadores hall Ruud (ARG ) Uruguay: Enriq ue nal), Germán Ar Sardeson (Albion FC); Carlo s Peixoto (Albio ímalo (Nacional), Miguel Ne Carve Urioste (Nacion be cional), GonzaloFC), Luis Carbone (Nacional), l (Nacional), Alberto nesto Boutón Re Rincón (Nacional), Juan Sa Bolívar Céspedes (Nardes yes (Nacional), Carlos Céspedes on (Albion FC), Er(Nacional). Argentina: José mes AC), Walt Buruca Laforia (Barracas AC er Buchanan (A ); William Lesli gr an o AC ), Ca lumni), Eduard e (Quilo rlo (Alumni), Edwa s Bu ch an an (A lu m ni ), Er ne Patricio Duggan (Belrd Morgan (Qui sto Al ej an dr o Br ow n Juan O. Anderso lmes AC), Juan AC), Jorge Gibs n (Lomas AC), Carlos Edga José Moore (Alumni), rd Dickinson (B on Brown (Alu mni). elgrano Detalle: Erne

sto Juan Sardeson, y Jorge Gibson Brown eran no eran parientey Bolívar y Carlos Céspedes. hermanos. Lo mismo que En rique y En tanto Walter s. y Carlos Buchan an

daría comienzo la aventura grande del fútbol sudamericano. El Río de la Plata, pionero en tantos órdenes, ponía en marcha en forma oficial el clásico más antiguo del continente: el de Celestes y Albicelestes. Sin embargo, en aquel primer choque, los colores estuvieron alterados y el dibujo de las camisetas fue muy diferente: Uruguay lució casaca azul con una banda diagonal blanca, más la bandera nacional como escudo. A su vez Argentina vistió camiseta celeste, pantalón blanco y medias negras. Se medían seriamente por primera vez y constituía el puntapié inicial de una fuerte rivalidad, que hasta hoy moviliza el orgullo de los dos pueblos. Ejemplo: Uruguay dio valor doble a la Copa América ganada en 2011 debido a que fue en suelo argentino. Así fue desde el comienzo.

ANTECEDENTES Y POLÉMICA Ya en 1893 se habían enfrentado un “Montevideo Team” versus un “Buenos Aires Team”, que venció 2 a 1. Y hubo otro precedente más cercano que genera cierta polémica. El 16 de mayo de 1901 tuvo lugar, también en Montevideo, un cotejo amistoso entre equipos de uruguayos y argentinos (estos volvieron a ganar, 3-2) que algunos investigadores orientales señalan como el inaugural. Aunque el encuentro fue organizado por el club Albion y no por la Liga, Albion asumió una cierta representación nacional. Por tal razón, para algunos periodistas de la patria de Artigas este fue el debut de la Selección Uruguaya... ...Pero no de la Selección Argentina. La prensa y los historiadores argentinos casi no mencionan a este partido y no lo consideran el primero de la Selección Albiceleste. Además, sostienen, los jugadores argentinos no estaban afiliados a la Argentine Association

CSF 61


Football League, entidad que regía el fútbol en el país del tango y que podía conferirle tinte oficial a una representación del mismo. O sea, fue un encuentro internacional, pero no de selecciones. Al menos no de la Selección Argentina. Sí de un equipo con varios jugadores destacados comandados por el entusiasta deportista James O. Anderson. Muchos años después, y de acuerdo a las indagaciones realizadas, la FIFA y la Federación Internacional de Historia y Estadística del Fútbol (IFFHS) tomaron oficialmente el 6 a 0 de 1902 como el primer cotejo entre selecciones de nuestra historia.

GRAN INTERÉS DESDE EL COMIENZO Los diarios de la época destacaron el acontecimiento y el matutino La Nación, de Buenos Aires, un día antes del encuentro refirió de esta manera la noticia: “Hoy a las 17 se embarcarán para Montevideo los jóvenes elegidos para representar a la República Argentina en el primer match internacional con otro team formado por jugadores orientales. Esta iniciativa, propuesta al principio por Juan O. Anderson, el conocido jugador de cricket y football, ha despertado mucho interés”. Para ese partido inaugural un millar de aficionados argentinos cruzaron el Río de la Plata y la vestimenta de la primera Selección Argentina fue donada por Francis H. Chevallier Boutell, por entonces presidente de la Argentine Association Football League. Para ese primer partido, los argentinos alinearon a cinco jugadores del emblemático club Alumni, de los hermanos Brown, quienes marcaron una época de oro del fútbol gaucho. Por su parte, los orientales tenían en sus filas a ocho players de Nacional, campeón del torneo uruguayo. El cotejo dio comienzo “con los saludos de ambos rivales y los dos capitanes, Juan José Moore y Miguel Nebel, se felicitaron mutuamente ante la algarabía de los esperanzados espectadores”, dicen crónicas de la época. En el juego “se imponía el ritmo de los argentinos que ya en la primera 62 CSF

parte ganaban por dos goals a cero. Pero en la segunda etapa, impusieron un avance frenético y lograron cuatros tantos más, ante el aplauso respetuoso del público”. Fue un rotundo 6 a 0 para los visitantes. Carlos Dickinson fue el autor del primer gol argentino -¡y sudamericano a nivel de selecciones!, apenas iniciado el cotejo: “recibió el balón, corrió y enfrentó al goalkeeper rival y ante su salida concretó el goal”, dice la reseña.

RESEÑA DEL PARTIDO Ernesto Escobar Bavio, primer gran cronista argentino de fútbol, autor del brillante libro “El football en el Río de la Plata”, de 1923, narró en detalle los

goles de aquella iniciación internacional: “…Los locales comenzaron jugando a favor del desnivel de la cancha; a pesar de ello, el equipo argentino desde los comienzos demostró mucha superioridad. Luego del primer goal marcado por Dickinson, motivó una ligera reacción de los uruguayos que atacaron con ímpetu, dirigiendo varios tiros Bolívar y Carlos Céspedes, Sardeson y Rincón, todos bien detenidos por Buruca Laforia. “Arímalo al parar un shot de Jorge Brown alojó la pelota en su propia red, terminando poco después el primer período por dos goals de ventaja a favor de nuestro bando.

“En el segundo período la supremacía del cuadro argentino se acentuó notablemente. Morgan marcó el tercer goal de un tiro corto. El cuarto lo hizo Carve Urioste, quien al errar parcialmente una pelota, la introdujo en su arco. El quinto goal fue hecho poco después por Anderson y el sexto y último por Jorge Brown de un tiro cruzado. Cuando terminó el partido el resultado era este: Argentina 6, Uruguayos 0”.

EL PRECOZ ERNESTO BROWN En el equipo argentino, entre otros, jugó Ernesto Alejandro Brown, que contaba con 17 años y 194 días. A pesar de las gestiones que realizó Juan Anderson para este cotejo, la in-

clusión de Brown despertó algunas observaciones a causa de su juventud. No obstante Carlos Buchanan saludó la situación con un acto de fuerza y exigió la inclusión de Ernesto; “de lo contrario no integraría él el team, y no era cuestión de perder el apoyo de aquel formidable jugador. Por ello jugó Ernesto y aquel mismo joven desaprensivo habría de ofrecer motivos más que interesantes en la práctica del football...”. Sin embargo el pequeño Ernesto Brown, durante una entrevista en enero de 1931, a propósito de ese primer acontecimiento histórico, señaló que uno de los arcos de la cancha del Albion,

que por cierto tenía un desnivel pronunciado, “parecía colgado del cielo...”. Y comentó de manera muy simpática que “lo que más me llamaba la atención en ese partido era que Chevallier Boutell jugaba de linesman con pantalones cortos, medias cortas y ligas…!” Francis Chevallier Boutell, como presidente de la Liga, había acompañado al equipo en su viaje a Montevideo y en ese encuentro terminó haciendo de juez de línea… Epílogo final para una amplia victoria argentina sobre su clásico rival. En estos 110 años de historia, ambos contendientes jugaron 178 partidos, de los cuales Argentina logró 81 triunfos y Uruguay 53, en tanto se registraron 44 empates.

DESAZÓN ORIENTAL El desaparecido diario El Día, luego del partido, comentó con acidez: “El desastre; 6 goals por 0”. “Triste verdad es que el resultado ha sido un penoso desastre para nuestros jugadores. Pero, mirada esta fiesta del lado social, los entusiastas cooperadores que han prestado su esfuerzo y su aliento sincero, pueden enorgullecerse de su espléndido éxito”. Hubo un tema ríspido, ya en aquel cotejo inicial: la prensa uruguaya dio cuenta de que Nacional pretendió integrar con sus futbolistas la mitad del seleccionado, dejando el resto para el Albion y CURCC (años más tarde Peñarol). Estos últimos, muy ofendidos, no aportaron ningún jugador al seleccionado. Pero el año siguiente cambiarían los ánimos: Uruguay se tomaría desquite ganando su primer duelo por 3 a 2. NOTABLE CONCURRENCIA Ocho mil personas asistieron a ver aquel juego primigenio, una cifra colosal para la época. El diario La Prensa, de Buenos Aires, registra en su sección “Sports”: “Se distinguieron los campeones argentinos ganando por 6 goals a 0 ante una concurrencia que no bajaba de las 7.000 personas”. Los cálculos más reiterados hablan de 8.000. La fantástica cifra es un reflejo de la pasión que ya despertaba el fútbol en nuestros pueblos.


FOTOS: MIGUEL CUÉLLAR

2 ª C O PA L I B E R TA D O R E S S U B - 2 0

River Plate campeão na festa da juventude

A

River Plate campeón en la fiesta de los jóvenes

MERECIDO CAMPEÃO A equipe teve um começo complicado, pois ficou par a par com o grupo mais difícil, junto a Junior de Barranquilla, Corinthians

do Brasil e Atlético de Madrid. Desde o início o clube da faixa vermelha deu passos firmes: ficou em primeiro com 7 pontos no seu grupo e finalizou o campeonato invicto. Dirigido pelo ex-zagueiro do clube César Larraigneé, River Plate mostrou um estilo agressivo, explosivo e, acima de tudo, ordenado. O gol da final foi marcado por Augusto Solari, neto de Jorge Solari, recordado volante riverplatense e reconhecido treinador. Foi um justo vencedor e comemorou uma das quinzenas mais felizes para seus torcedores, que oito dias antes celebraram o regresso da equipe de adultos na Primeira Divisão do seu país.

POR NICOLÁS REY VERME

mérica do Sul é o maior berço de futebolistas a nível mundial, onde nasceram grandes figuras do futebol que destacam com luz própria em qualquer parte do planeta. Por isso, num esforço conjunto da Federação Peruana de Futebol e da CONMEBOL, foi levado a cabo a segunda edição da Copa Libertadores Sub-20, um torneio em que se busca afoguear ao futuro deste maravilhoso esporte. Lima foi outra vez a sede e houve um novo monarca: River Plate da Argentina, que na final venceu 1 a 0 o Defensor Sporting, do Uruguai.

A REVELAÇÃO FOI FINALISTA Com um corte de jogo entrelaçado aos cimentos charrúas, Defensor Sporting não só foi finalista, mas acabou sendo uma grata revelação. A equipe violeta classificou na primeira colocação, relegando a um dos anfitriões: Alianza Lima. Também eliminou nas quartas de final o Universitario de Deportes por pênaltis e conseguiu o passe para a final graças a um grande triunfo frente a outra grata representação: a do Unión Española, do Chile. O quadro uruguaio teve no arqueiro Silva ao seu maior pilar, quem otorgou segurança em sua linha defensiva. CORINTHIANS, GRANDE TERCEIRO River Plate foi o pesadelo do Corinthians, pois não só lhe tirou o primeiro posto no seu grupo,

mas ainda o eliminou na semifinal. Contudo, o flamejante campeão da Libertadores da seleção adulta ficou com a terceira colocação trás superar a surpreendente equipe do Unión Española por 2-1. Uma das partidas que mais se recordará do Timão neste campeonato 2012 foi o que realizou frente ao Atlético de Madrid, quando em apenas 3 minutos empatou um 2-0 com gol contra.

A OUTRA SURPRESA: UNIÓN ESPAÑOLA A equipe chilena deixou uma grata impressão mostrando um jogo ordenado. Os garotos tiveram que dar uma de experientes quando os resultados eram adversos e acabaram levando o jogo para frente baseados na coragem. Teve como figura Ramsés Bustos, um veloz e hábil atacante, que soube marcar gols importantes CSF 63


(campeão brasileiro Sub-20 2011), Corinthians (campeão Copa São Paulo Sub-18 2012) e Atlético Junior (campeão Sub-20 2011, Colômbia). Os plantéis podiam ser conformados por no máximo 20 jogadores, nascidos a partir de 1992, com a possibilidade de incluir na seleção adulta.

e ser sempre desequilibrante. Seu companheiro Rodrigo Gattas foi o máximo artilheiro da competição, com 6 tantos.

O MONARCA NO CAMINHO Universitario não pôde repetir sua enorme atuação da edição 2011, na qual foi campeão. Por mais que tenha sido eliminado em quartas de final, a equipe de Samuel Eugenio teve uma decorosa participação, onde ganhou destaque o meia ponta Kazuma Tajima, veloz, explosivo e habilidoso, que, com certeza, logo chegará à primeira equipe. Os rapazes da ‘U’ deixaram uma grata imagem. O GRANDE JOGO Um encontro intenso deu o desfecho do grupo “A”. Universitario fez 2-0 antes dos 30’, por intermédio de Tajima e Johan Rey, mas o América de México teve uma formidável reação e através de Martín Zúñiga conseguiu empatar. Faltando pouco mais de 10 minutos, Diego Bejarano sentenciou a partida a favor do quadro crema trás uma série de rebotes. OS CLASSIFICADOS As equipes participaram por méritos conquistados nos campeonatos juvenis de seus países ou na passada edição do torneio continental, salvo River

OS ESTÁDIOS O torneio foi realizado nos cenários dos dois clubes mais importantes do Peru: o estádio Alejandro Villanueva, de Alianza Lima, e o Monumental, de Universitario de Deportes. A presença do público não teve o mesmo destaque que a primeira edição, devido à rápida eliminação dos clubes locais, porém um bom grupo de espectadores de distintos países compareceu em todas as partidas. Manuel Burga, titular da Federação Peruana de Futebol, entrega as relíquias aos campeões argentinos. Nesta edição da Copa foram feitos 92 gols em 32 partidas. Manuel Burga, titular de la Federación Peruana de Fútbol, entrega las preseas a los campeones argentinos. En esta edición de la Copa se lograron 92 goles en 32 partidos.

Plate e Atlético de Madrid, que foram convidados. Participaram Unión Española (campeão da Copa de Campeões Chilena), Universitario de Deportes (titular da Libertadores Sub-20 2011), América de México (campeão Clausura sub-20 2012), Real Esppor (campeão Sub-20 2011 da Venezuela), Independiente José Terán (campeão Sub-18 do

Equador), Defensor Sporting (campeão Sub-19 do Uruguai), Alianza Lima (campeão do torneio de Reservas 2011), Blooming (campeão Sub-20 ANF, Bolívia), Sporting Cristal (vice-campeão Sub-18 2011, Peru), Cerro Porteño (campeão Sub-20 2011 do Paraguai), Boca Juniors (vicecampeão Libertadores Sub-20 2011), América de Minas Gerais

O CRAQUE Foi um equatoriano para o clube argentino. Assim se define a imensa manobra de qualidade realizada por Juan Cazares, nascido na cidade de Esmeraldas, que se tornou no grande craque da equipe campeã. Um extremo explosivo, cheio de qualidade e habilidade, que fez sofrer as defesas, enfrentou e terminou guiando a equipe rumo à glória. Também converteu 4 gols.

R I V E R P L AT E Nº Nome 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Gaspar Andrés SERVIO Sebastián Ariel SILGUERO Diego Hermes MARTÍNEZ Federico Darío José VEGA Claudio Matías KRANEVITTER Eder Fabián ÁLVAREZ Augusto Jorge Mateo SOLARI Facundo Tomás QUIGNON Luis Alfredo VILA Juan Ramón CAZARES Ezequiel Lucas AGUIRRE Nicolás Fabián RODRÍGUEZ Esteban Ezequiel ESPÍNDOLA Nicolás PANTALEONE Daniel Gerardo DENOT Nicolás Antonio MACAROF Nicolás Agustín GÓMEZ Leandro Julián GARATE Alexis Ezequiel QUINTULEN Ángel Adrián MARTÍNEZ César LARAIGNEE

64 CSF

Posto Goleiro Defensor Defensor Defensor Volante Defensor Volante Volante Atacante Atacante Atacante Goleiro Defensor Defensor Volante Volante Volante Atacante Volante Volante

Os juvenis campeões. River Plate cumpriu com uma excelente atuação ao longo desta segunda edição da Copa. Los juveniles campeones. River Plate cumplió una excelente actuación a lo largo de esta segunda edición de la Copa.


Unión Española 4 - Universitario 2

GOLEADORES Rodrigo GATTAS (U. Española) Ramsés BUSTOS (U. Española) Juan CAZARES (River Plate) Gabriel GUERRA (Boca Juniors) Martín Zúñiga (América MEX) Rodrigo CUBA (Alianza Lima) PATRICK (América MG)

6 4 4 4 4 3 3

Fabián Saavedra (7) tenta passar ante a férrea marcação de Rafael Guarderas (8) e Gabriel Romero. Unión Española atingiu uma meritória terceira colocação. Fruto do auge do juvenil futebol chileno. / Fabián Saavedra (7) intenta pasar ante la férrea marca de Rafael Guarderas (8) y Gabriel Romero. Unión Española logró un meritorio tercer puesto. Fruto del auge del juvenil fútbol chileno.

RESULTADOS Grupo A

Alianza Lima 2 - Independiente José Terán 1

Jackson Quiñónez e sua tentativa de eludir a marcação peruana. Alianza Lima e Universitario foram as equipes peruanas que passaram às quartas. Jackson Quiñónez y su intento por eludir la marca peruana. Alianza Lima y Universitario fueron los equipos peruanos que pasaron a cuartos.

15.6 Unión Española 15.6 Universitario 17.6 Universitario 18.6 Real Esppor 21.6 Real Esppor 21.6 Universitario

1-1 2-0 2-4 0-3 1-3 3-2

América de México Real Esppor Unión Española América de México Unión Española América de México

Classificados: Unión Española e Universitario Grupo B 15.6 16.6 18.6 18.6 22.6 22.6

Ind. José Terán Alianza Lima Blooming Alianza Lima Blooming Alianza Lima

0-1 5-0 0-0 2-1 1-2 1-5

Defensor Sporting Blooming Defensor Sporting Indep. José Terán Indep. José Terán Defensor Sporting

Classificados: Defensor Sporting e Alianza Lima Grupo C 16.6 16.6 19.6 19.6 22.6 23.6

Sporting Cristal Boca Juniors América MG Boca Juniors Boca Juniors América MG

1-3 2-3 1-1 3-0 1-2 2-1

Cerro Porteño América MG Cerro Porteño Sporting Cristal Cerro Porteño Sporting Cristal

Classificados: Cerro Porteño e América MG Grupo D

Sporting Cristal, outra equipe peruana, perdeu suas três partidas e foi eliminada na fase de grupos. Os paraguaios de Cerro Porteño cumpriram uma boa atuação. Foram embora invictos. Sporting Cristal, el otro equipo peruano, perdió sus tres partidos y quedó eliminado en la fase de grupos. Los paraguayos de Cerro Porteño cumplieron una buena actuación. Se fueron invictos.

17.6 17.6 19.6 21.6 23.6 23.6

Corinthians River Plate Corinthians Junior Junior Corinthians

2-0 2-1 2-2 0-5 4-2 1-1

Junior Atlético de Madrid Atlético de Madrid River Plate Atlético de Madrid River Plate

Classificados: River Plate e Corinthians QUARTAS DE FINAL 25.6 25.6 26.6 26.6

Unión Española Defensor Sport. Corinthians River Plate

1-1 (4-2) 0-0 (4-2) 0-0 (4-1) 0-0 (6-5)

Alianza Lima Universitario Cerro Porteño América MG

SEMIFINAIS 28.6 28.6

Defensor Sport. 1-1 (3-1) Unión Española River Plate 2-0 Corinthians

TERCEIRO POSTO 1.7 Unión Española 2-1 Corinthians FINAL 1.7

River Plate 1-0 Defensor Sporting

Cerro Porteño 3 - Sporting Cristal 1

CSF 65


S

udamérica es la cuna más grande de futbolistas a nivel mundial, donde han nacido grandes figuras del balompié que destacan con luz propia en cualquier parte del planeta. Por esto, en un esfuerzo conjunto de la Federación Peruana de Fútbol y la CONMEBOL, se llevó a cabo la segunda edición de la Copa Libertadores Sub-20, un torneo en el que se busca foguear al futuro de este hermoso deporte. Lima fue otra vez la sede y hubo un nuevo monarca: River Plate de Argentina, que en la final venció 1 a 0 a Defensor Sporting, de Uruguay.

MERECIDO CAMPEÓN El equipo millonario tuvo un comienzo complicado, pues quedó emparejado en el grupo más difícil, junto a Junior de Barranquilla, Corinthians de Brasil y Atlético de Madrid. Desde el inicio el club de la Banda Roja dio pasos firmes: quedó primero con 7 puntos en su grupo y finalizó invicto el campeonato. Dirigido por el exzaguero del club César Larraigneé, River Plate mostró un estilo agresivo, explosivo y, sobre todo, ordenado. El gol de la final lo marcó Augusto Solari, nieto de Jorge Solari, recordado volante riverplatense y reconocido entrenador. Fue un justo ganador y conmemoró una de las quincenas más felices para sus hinchas, que ocho días antes celebraron el regreso del equipo de mayores a la Primera División de su país. LA REVELACIÓN FUE FINALISTA Con un corte de juego entrelazado a los cimientos charrúas, Defensor Sporting no sólo fue finalista, sino que resultó una grata revelación. El equipo violeta clasificó en el primer puesto, relegando a uno de los anfitriones: Alianza Lima. También eliminó en cuartos de final a Universitario de Deportes por penales y consiguió el pase a la final gracias a un gran triunfo frente a otra grata representación: la de Unión Española, de Chile. El cuadro uruguayo tuvo en el arquero Silva a su mayor pilar, quien otorgó seguridad a su línea defensiva. CORINTHIANS, GRAN TERCERO River Plate fue la pesadilla de Corinthians, pues no sólo le quitó 66 CSF

1 - O conjunto de Minas Gerais cumpriu, enquanto o Boca ficou no caminho. El conjunto de Minas Gerais cumplió, mientras que Boca quedó en el camino. 2 - Corinthians, que chegou a semifinais, mostrou uma equipe sólida. Corinthians, que llegó a semifinales, mostró un equipo sólido. 3 - Blooming, da Bolívia, não pôde fazer nada mediante a força avassaladora dos peruanos. Alianza mostrou firmeza. Blooming, de Bolivia, nada pudo hacer ante la fuerza arrolladora de los peruanos. Alianza mostró solidez.

1 América MG 3 - Boca Juniors 2

UNIÓN ESPAÑOLA El equipo chileno dejó una agradable impresión mostrando un juego ordenado. Fueron chicos que se hicieron experimentados cuando los resultados eran adversos y tuvieron que sacar el partido adelante en base a coraje. La Unión tuvo como figura a Ramsés Bustos, un delantero veloz y hábil, que supo marcar goles importantes y siempre ser desequilibrante. Su compañero Rodrigo Gattas fue el máximo artillero de la competencia, con 6 tantos.

2 Corinthians 2 - Junior 0 3 Alianza Lima 5 - Blooming 0

el primer puesto en su grupo, sino que además lo eliminó en la semifinal. Sin embargo, el flamante campeón de la Libertadores de mayores se quedó con el tercer puesto tras superar al sorprendente equipo de Unión Española por

2-1. Uno de los partidos que más se recordará del Timão en este campeonato 2012 fue el que realizó frente al Atlético de Madrid, cuando en apenas 3 minutos empató un 2-0 en contra. LA OTRA SORPRESA:

EL MONARCA, EN EL CAMINO Universitario no pudo repetir su enorme actuación de la edición 2011, en la que fue campeón. Aunque quedó eliminado en cuartos de final, el equipo de Samuel Eugenio sostuvo una decorosa participación, en la que destacó el mediapunta Kazuma Tajima, veloz, explosivo y habilidoso, que seguramente pronto llegará al primer equipo. Los muchachos de la la ‘U’ dejaron una buena imagen. EL GRAN PARTIDO Un encuentro intenso cerró el grupo “A”. Universitario se puso 2-0 antes de los 30’, por intermedio de Tajima y Johan Rey, pero América de México tuvo una formidable reacción y por medio de Martín Zúñiga logró empatar. Faltando poco más de 10 minutos, Diego Bejarano sentenció el partido a favor del cuadro crema tras una serie de rebotes. LOS CLASIFICADOS Los participantes lo hicieron por méritos en los campeonatos juveniles de sus países o en la pa-


EFE

sada edición del torneo continental, salvo River Plate y Atlético de Madrid, que fueron invitados. Participaron Unión Española (campeón de la Copa de Campeones Chilena), Universitario de Deportes (titular de la Libertadores Sub-20, 2011), América de México (campeón Clausura sub20, 2012), Real Esppor (campeón Sub-20, 2011 de Venezuela), Independiente José Terán (campeón Sub-18 de Ecuador), Defensor Sporting (campeón Sub-19 de Uruguay), Alianza Lima (campeón del torneo de Reservas 2011, Perú), Blooming (campeón Sub-20 ANF, Bolivia), Sporting Cristal (subcampeón Sub-18, 2011 Perú), Cerro Porteño (campeón Sub-20, 2011 de Paraguay), Boca Juniors (subcampeón Libertadores Sub-20, 2011), América de Minas Gerais (campeón brasileño Sub-20, 2011), Corinthians (campeón Copa São Paulo Sub-18, 2012) y Atlético Junior (campeón Sub-20, 2011, Colombia). Los planteles podían ser conformados por un máximo de 20 jugadores, nacidos a partir de 1992, con la posibilidad de incluir a dos mayores.

LOS ESTADIOS El torneo se desarrolló en los escenarios de los dos clubes más importantes de Perú: el estadio Alejandro Villanueva, de Alianza Lima, y el Monumental, de Universitario de Deportes. La presencia de público no fue tan descollante como en la primera edición, debido a la pronta eliminación de los clubes locales, pero un buen grupo de espectadores de distintos países se dio cita en todos los partidos. LA FIGURA Fue un ecuatoriano para el club argentino. Así se define el inmenso despliegue de calidad realizado por Juan Cazares, nacido en la ciudad de Esmeraldas, que se convirtió en la gran figura del equipo campeón. Un extremo explosivo, lleno de calidad y habilidad, que tuvo a maltraer a cuanta defensa enfrentó y terminó guiando al equipo millonario a la corona. También convirtió 4 goles.

O retorno de um grande El retorno grande

de un dia 8 de junho foi um dia especial para o futebol argentino: nesse dia o River Plate conquistou o Campeonato da Primeira “B” Nacional e, logo o seu regresso na Primeira Divisão para a temporada 2012-2013. É a tão esperada volta de um clube gigantesco e glorioso, grande animador dos torneios continentais da América do Sul. Uma peça fundamental desse sucesso foi David Trezeguet, atacante argentino de nacionalidade francesa que foi bem jovem à Europa e depois de ser campeão europeu e mundial voltou para jogar no clube de seus amores. Trezeguet fez, entre outros, os dois gols da partida que trouxe a ascensão ao River. Outro grande que retornou.

O

E

l 8 de junio fue un día especial para el fútbol argentino: ese día River Plate conquistó el Campeonato de Primera “B” Nacional y con ello su regreso a la Primera División para la

temporada 2012-2013. Es la esperada vuelta de un club gigantesco y glorioso, gran animador de los torneos continentales de Sudamérica. Una figura clave en ese logro fue David Trezeguet (foto), delantero argentino de nacionalidad francesa que se fue muy joven a Europa y después de ser campeón europeo y mundial volvió para jugar en el club de sus amores. Trezeguet hizo, entre otros, los dos goles del partido que le dio el ascenso a River. Otro grande que retornó.

Manuel Burga e a Libertadores Sub-20 Manuel Burga y la Libertadores Sub-20

E

m 2009, a Federação Peruana começou a conceber a realização de um torneio que pudesse dar ao Peru e a toda América do Sul uma grande competição para seus jovens valores e poder mostrá-los ao mundo. Este torneio desde então foi liderado pelo atual presidente da FPF, Manuel Burga, encontrando um aliado estratégico na Media Network, liderada por Werner Schuler, e um grande apoio por parte da CONMEBOL. Em junho de 2011 concretizou-se a primeira edição de um torneio que assoma com uma grande projeção ao futuro. “A Copa Libertadores Sub-20 se une a uma estratégia do nosso país para melhorar nossas divisões inferiores, na qual se refletirá dentro de uns anos, pois este torneio está enla-çado ao nosso novo campeonato de Promoção e Reservas, no qual é disputado desde 2010 e tem uma particularidade: as equipes que ficam em 1º e 2º lugar dão pontos às suas respectivas equipes de adultos”, afirma o Dr. Burga. “Nestes dois anos de competição temos crescido em núme-ro de equipes, passando de 12 a 16, e pudemos trazer o Atlético de Madrid desde a Europa além do tradicional América de México. Cresceu também em expectativa, pois foi televisionado a todos os países onde houve representan-tes e estiveram presentes em Lima quase uma centena de observadores da Europa para ver os nossos jovens valores”, acrescenta o presidente da FPF. “O torneio deste ano foi mais competitivo que o anterior, foi mais organizado e brindou maior expectativa a mais países. O nosso objetivo para 2013 é desenvolver um grande torneio seja no Peru ou em outro país da América do Sul e, talvez, em 2014 possamos jogar como a Libertadores de adultos com partidas de ida e volta de país em país”.

E

n 2009 la Federación Peruana comenzó a concebir un torneo que le pudiera dar a Perú y a toda Sudamérica una gran competencia para juveniles y poder mostrarlos al mundo. Este torneo desde entonces fue liderado por el actual presidente de la FPF, Manuel Burga, encontrando un aliado estratégico en Media Network, encabezado por Werner Schuler, y un gran apoyo de parte de la CONMEBOL. En junio de 2011 se concretó la primera edición de un torneo que asoma con una gran proyección a futuro. “La Copa Libertadores Sub-20 se une a una estrategia de nuestro país para mejorar nuestras divisiones inferiores, la cual se reflejará dentro de unos años, pues este torneo está enlazado a nuestro nuevo torneo de Promoción y Reservas, que se juega desde 2010 y tiene una particularidad: el campeón y subcampeón ganan puntos para sus respectivos equipos de mayores”, señala el Dr. Burga. “En estos dos años de competencia hemos crecido en número de equipos, de 12 a 16, y pudimos traer al Atlético de Madrid desde Europa además del tradicional América de México. Creció también en expectativa, pues fue televisado a todos los países representados y estuvieron en Lima casi cien observadores de Europa para ver a nuestros jóvenes valores”, agrega el presidente de la FPF. “El de este año fue un torneo mas competitivo que el anterior, tuvo una mejor organización y brindó una mayor expectativa a más países. Nuestro objetivo para el 2013 es desarrollar un gran torneo, ya sea en Perú o en otro país de Sudamérica y quizás en 2014 se pueda jugar como la Libertadores de mayores con partidos de ida y vuelta de país en país”. CSF 67


A ÓTICA

LA ÓPTICA DEL PROFESOR

DO PROFESSOR

POR LUIS FERNANDO MONTOYA

O PAPEL DE ASSESSOR El rol del asesor Os diretivos do Clube Millonarios confiaram em meus conhecimentos e na minha experiência dentro do futebol; sabendo da minha situação de quadriplegia, contrataram-me como assessor esportivo a partir do segundo torneio de futebol colombiano deste ano. A equipe Albiazul é uma equipe histórica e grande do nosso futebol desde 1946, quando seu primeiro presidente, Dr. Alfonso Senior, tomou as rédeas, encaminhando-a desde o início para ser triunfadora e deixando importantes rastros esportivos a nível nacional e internacional. Foi a primeira equipe colombiana a fazer um tour pela Europa (1953), enfrentando grandes clubes como o Real Madrid e atingindo bons resultados. Nesse caminho cheio de êxitos foi o primeiro conjunto colombiano que ganhou um tetracampeonato em linha (1961-62-63-64) e que conquistou 13 títulos do futebol nacional, demonstrando ser uma grande equipe. Porém neste caminho de 66 anos, também houve muitas dificuldades de tipo financeiro, administrativo e esportivo, pelo qual se nota desde seu último título em 1988, acumulando 24 anos em que não sabe o que é ser campeão. Por todo este histórico esportivo têm passado jogadores com uma ótima riqueza técnica, que ficaram marcados nos coraJ ões dos torcedores em cada época: Adolfo Pedernera, Alfredo Di Stéfano, Néstor Raúl Rossi, que conformaram o chamado “Ballet Azul”, na famosa época de Dorado; Marino Klinger, Delio “Maravilla” Gamboa, José “Pepe” Romeiro, Efraín “Caimán” Sánchez, Alejandro Brand, Jaime Morón, Juan Gilberto Funes, Willington Ortiz, entre outros. Quando comecei como técnico passava pela minha mente a ideia acompanhada de imagens e repetia para mim mesmo: “para ser grande e fazer história devo vencer uma equipe ainda maior”: Por isso quando cheguei nas equipes profissionais, sempre me foi difícil enfrentar o Millonarios pelo seu estilo de jogo, pela nômina de jogadores. Quando se disputava em Bogotá a dificuldade era pela altura, pela pressão de sua grande torcida e dos meios de comunicação. Quando conseguia ganhar sentia um grande orgulho pessoal e profissional por ter podido 68 G CSF

vencer uma grande equipe. Nas últimas temporadas esportivamente não lhe tem ido bem, contudo os atuais diretivos Felipe Gaitán, Nohemí Sanín, Eduardo Silva, entre outros, estão construindo um projeto de trabalho sério, responsável, com respaldo econômico, com o objetivo de voltar a posicionar a equipe nos lugares de privilégio no âmbito nacional e internacional. Há uma boa base de jogadores que, com os reforços que se contratem, conformará uma equipe altamente competitiva. Para isto é necessário contar com futebolistas que contenham não somente aptidões técnico-tácticas, mas que mentalmente sejam capazes de jogar em uma grande equipe. No segundo semestre teremos a Copa Sul-Americana e temos que fazer um excelente torneio. Meu novo papel no futebol e nesta oportunidade como assessor esportivo do Millonarios me faz sentir útil como pessoa e profissional. Estarei atento para colaborar no que a equipe precisar, inicialmente assessorando a junta diretiva, ao corpo técnico e dialogando com o grupo de jogadores.

L

os directivos del Club Millonarios creyeron en mis conocimientos y en mi experiencia en el fútbol; sabiendo de mi situación de cuadriplejia, me contrataron como asesor deportivo a partir del segundo torneo del fútbol colombiano de este año. El equipo albiazul es un histórico y grande de nuestro fútbol desde 1946, cuando su primer presidente, Dr. Alfonso Senior, tomó las riendas, encaminándolo desde su comienzo a ser triunfador y dejando huellas deportivas importantes a nivel nacional e internacional. Fue el primer equipo colombiano en hacer una gira por Europa (1953), enfrentando a grandes clubes como al Real Madrid y logrando buenos resultados. En ese recorrido lleno de éxitos fue el primer conjunto colombiano que ha ganado un tetracampeonato en línea (1961-62-63-64) y ha conseguido 13 títulos de fútbol nacional, acreditándose como un equipo grande. Pero en este camino de 66 años, también ha tenido muchas dificultades de tipo fi-

nanciero, administrativo y deportivo, lo cual se nota desde su último título en 1988, acumulando 24 años en los que no sabe qué es ser campeón. Por todo este historial deportivo han pasado jugadores con una exquisita riqueza técnica, que se quedaron en el corazón de los aficionados en cada época: Adolfo Pedernera, Alfredo Di Stéfano, Néstor Raúl Rossi, que conformaron el llamado “Ballet Azul”, en la famosa época de El Dorado; Marino Klinger, Delio “Maravilla” Gamboa, José “Pepe” Romeiro, Efraín “Caimán” Sánchez, Alejandro Brand, Jaime Morón, Juan Gilberto Funes, Willington Ortiz, entre otros. En mis inicios como técnico por mi mente pasaba la idea acompañada de imágenes y me repetía:“para ser grande y hacer historia debo ganarle a uno más grande”. Por eso cuando llegué a los equipos profesionales, siempre me dio dificultad enfrentar a Millonarios por su estilo de juego, por la nómina de jugadores. Cuando era en Bogotá, por la altura, por la presión de su gran hinchada y de los medios de comunicación. Cuando lograba ganar sentía un gran orgullo personal y profesional por haber vencido a un gran equipo. En las últimas temporadas deportivamente no le ha ido bien, pero los actuales directivos Felipe Gaitán, Nohemí Sanín, Eduardo Silva, entre otros, están construyendo un proyecto de trabajo serio, responsable, con respaldo económico, con el objetivo de volver a posicionar al equipo en los lugares de privilegio en el ámbito nacional e internacional. Hay una buena base de jugadores que, con los refuerzos que se contraten, conformará un equipo altamente competitivo. Para ello se requieren futbolistas no solamente con aptitudes técnico-tácticas, sino que mentalmente sean capaces de jugar en un equipo grande. En el segundo semestre tenemos la Copa Sudamericana y debemos hacer un excelente torneo. Mi nuevo papel en el fútbol, en esta oportunidad como asesor deportivo de Millonarios, me hace sentir útil como persona y profesional. Estaré atento para colaborar en lo que me requiera el equipo, inicialmente asesorando a la junta directiva, al cuerpo técnico y dialogando con el grupo de jugadores.


HAY UN NUEVO JUGADOR EN LA CANCHA. BRIDGESTONE. NEUMÁTICO OFICIAL DE LA COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA.

@BridgestoneLA www.facebook.com/BridgestoneLA

Visitanos en www.copabridgestonesudamericana.com


11ª COPA BRIDGETONE SUL-AMERICANA / 11MA COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA

¡CAMPANA DE LARGADA

TOCA O SINO 70 CSF


FOI LANÇADO O SORTEIO DE UMA NOVA EDIÇÃO DA COPA DO SEGUNDO SEMESTRE, QUE INICIA SUA SEGUNDA DÉCADA COM 47 EQUIPES. UM TORNEIO CADA VEZ MAIS DESEJADO.

CON EL SORTEO SE PUSO EN MARCHA LA EDICIÓN 2012 DE LA COPA DEL SEGUNDO SEMESTRE, QUE INICIA UNA NUEVA DÉCADA CON 47 EQUIPOS. UN TORNEO CADA VEZ MÁS APETECIDO.

DE LARGADA! CSF 71


O

ato em que se conformou o chaveamento de partidas realizado no Centro de Convenções da Confederação Sul-Americana de Futebol, em Luque, Paraguai, com uma posta em cena formidável e foi televisionado ao vivo pela Fox Sports para toda a América. O Dr. Nicolás Leoz, presidente da CONMEBOL, foi o anfitrião dos mais de 400 assistentes no Sorteio, entre os quais se encontravam os dirigentes da Confederação, das Associações Nacionais da América do Sul, delegados dos clubes que participarão da competição, executivos dos patrocinadores e a imprensa especializada de todo o continente.

NICOLÁS LEOZ: “CADA PAÍS COM UM MÍNIMO DE QUATRO CLUBES” O titular da CONMEBOL, em sua alocução de boas vindas, ponderou o crescimento da Copa Bridgestone SulAmericana, já que completou dez edições e, em 2012, entrará em uma nova etapa, com mais equipes. “A competição internacional permite aos clubes transcender suas fronteiras, 72 CSF

O Dr. José Luis Meiszner, secretário geral da CONMEBOL apresentou a nova edição da Copa e resenhou o marco de seus 10 anos de história. El Dr. José Luis Meiszner, secretario general de la CONMEBOL presentó la nueva edición de la Copa y reseñó los hitos de sus 10 años de historia.

projetar-se e ser cada vez maiores. É uma alegria reunir em uma competição 47 clubes do nosso continente, com uma participação cada vez mais igualitária”. O timoneiro do futebol sulamericano acrescentou que depois que “A Copa SulAmericana parece que nasceu ontem, mas já tem dez anos de

disputa, de história. Hoje com o sorteio, começa a rodar a edição número 11. Esta edição apresenta uma novidade transcendente: 8 países terão a partir de agora 4 equipes representando-os. Primeiro eram dois, posteriormente três e desde este ano cada país terá um mínimo de quatro clubes participando”.

RÉPLICA DE PRATA À ‘U’ DE CHILE O titular do futebol sulamericano deixou também uma mensagem que arrancou aplausos dos dirigentes dos clubes presentes: “Junto com o crescimento da representação, queremos anunciar que o Comitê Executivo da CONMEBOL e os presidentes das Associações Nacionais aduziram ontem, na reunião, o desafio de conseguir maiores recursos para os clubes. É uma decisão unânime dos dez países membros. Vão estudar alternativas que permitam melhorar os recursos de nossas instituições nos torneios continentais” afirmou finalmente o Dr. Leoz. Como é tradicional, antes de dar o começo da cerimônia técnica do sorteio, o Presidente entregou a réplica de prata da Copa ao último campeão, que a conservará em propriedade. Recebeu em nome do clube Universidad de Chile, o seu gerente esportivo, senhor Christian Aubert. CONDECORAÇÃO A DEZ CELEBRIDADES DO FUTEBOL SUL-AMERICANO O Dr. José Luis Meiszner, secretário geral da


Quatro das glórias do futebol sulamericano determinaram a sorte das equipes / Cuatro de las glorias del fúbol sudamericano determinaron la suerte de los equipos: Roberto Palacios (Peru), Jorge Burruchaga (Argentina), Antonio Alzamendi (Uruguai), Agustín Delgado (Equador).

A condecoração a José Macia “Pepe”ídolo e inesquecível ponta esquerdo do Santos FC, parabenizado pelo Dr. Leoz. / La condecoración a José Macia “Pepe” ídolo e inolvidable puntero izquierdo del Santos FC, felicitado por el Dr. Leoz.

CONMEBOL, tomou a palavra a para fazer um anúncio muito especial e emotivo: a resolução do Comitê Executivo da CONMEBOL em virtude da qual condecorou aos senhores: Jorge Luis Burruchaga (Argentina), Ramiro Blacut (Bolívia), José Macia “Pepe”

FOTOS: RICARDO ALFIERI

(Brasil), Leonel Sánchez (Chile), Marcos Coll (Colômbia), Agustín Delgado (Equador), Saturnino Arrúa (Paraguai), Roberto Palacios (Peru), Antonio Alzamendi (Uruguai) e Lino Alonso (Venezuela). Os homenageados subiram ao tablado e receberam suas

placas e medalhas por parte do Dr. Leoz e dos presidentes de suas associações nacionais. Leonel Sánchez não pôde ir ao Paraguai por um pequeno problema de saúde e em seu lugar recebeu a condecoração Alfredo Asfura, membro do Comitê Executivo da

Os enfrentamentos após o sorteio. Visualizam-se as primeiras 64 partidas, 48 das quais serão entre clubes de distintos países. Los enfrentamientos tras el sorteo. Se visualizan los primeros 64 partidos, 48 de los cuales serán entre clubes de distintos países.

CONMEBOL do Chile.

HAVERÁ 92 PARTIDAS NA EDIÇÃO 2012 A Copa Bridgestone SulAmericana desta temporada terá 16 partidas a mais que no ano passado: serão 92 em 4 meses e 18 dias, o tempo que durará a competição, já que começará em 25 de julho e concluirá em 12 de dezembro. O vencedor do certame obterá uma vaga para a primeira fase da Copa Santander Libertadores 2013, jogará a final da Recopa 2013 com o campeão da atual Libertadores e disputará a Copa Suruga Bank, ademais de classificar de novo para a próxima Sul-Americana. O Dr. Meiszner em seguida cedeu a palavra ao recém designado diretor da Comissão de Competições da CONMEBOL, o senhor Juan Ángel Napout, titular da Associação Paraguaia de Futebol e membro do Comitê Executivo da Confederação SulAmericana. EQUILÍBRIO GEOGRÁFICO E INTERNACIONALIDADE O senhor Napout agradeceu ao Dr Leoz e ao Comitê Executivo da CONMEBOL pela sua designação, “cargo que espero exercer com honra, com o apoio CSF 73


Ramiro Blacut, emblema da Bolívia, campeão da Copa América de 1963 e sua camiseta dos grandes tempos de sua seleção em mãos de Carlos Chávez, presidente da FBF. Ao seu lado, Jorge Burruchaga conversa com Julio Grondona e Enrique Macaya Márquez. Ramiro Blacut, emblema de Bolivia, campeón de la Copa América de 1963 y su camiseta de los grandes tiempos de su selección en manos de Carlos Chávez, presidente de la FBF. A su lado, Jorge Burruchaga departe con Julio Grondona y Enrique Macaya Márquez.

Matías Borges, Diretor de Vendas da Bridgestone, a empresa que desde 2011 dá seu nome à Copa SulAmericana. A paixão, o trabalho de equipe e o alto desempenho irmanam o futebol com o patrocinador. Matías Borges, Director de Ventas de Bridgestone, la empresa que desde 2011 le da su nombre a la Copa Sudamericana. La pasión, el trabajo de equipo y el alto desempeño hermanan al fútbol con el espónsor.

de todos vocês”. Explicou o ponto de partida do novo sistema de disputa. “Na Copa Bridgestone Sul-Americana, um orgulho para a CONMEBOL, o Comitê Executivo decidiu ter dois grupos. O Norte, conformado pela Colômbia, Equador, Venezuela e Peru; o Sul, com Uruguai, Chile, Bolívia e Paraguai. As zonas foram definidas com um critério de equilíbrio geográfico para manter a internacionalidade nos encontros e reduzir as distâncias para evitar esforços físicos desnecessários nos jogadores. Será uma Copa excepcional, mas os torneios não podem funcionar sem algo que é fundamental como o patrocinador. Queremos agradecer a Bridgestone por apoiar a Copa Sul-Americana”, concluiu, apresentando Matías Borges, representante da companhia de pneus.

VALORES DA BRIDGSTONE LIGADOS AO FUTEBOL Matías Borges, Diretor de Vendas da Bridgestone, que dá seu nome ao certame desde a edição passada, manifestou: “Queremos agradecer a CONMEBOL por confiar em nossa empresa. No ano passado tivemos uma útima experiência, e isso tem superado as nossas 74 CSF

José Buscalia, da Fox Sports, encarregou-se de explicar o formato da disputa do torneio e de comandar a extração das bolas.

expectativas. Somos uma companhia global, líder internacional em vendas. Nosso objetivo era aproximá-la à comunidade sul-americana e temos tido muito bom resultado. Coube a nós começar com um campeão espetacular como foi o Universidad de Chile. O lema da Bridgestone desde suas origens é ‘Servir a sociedade com qualidade superior’. A companhia prega e compartilha valores que têm a

ver com a paixão, com o orgulho de pertencer a um grupo e o alto desempenho. E todos esses valores encontramos no futebol. Nós, que sabemos muito de rodas, podemos garantir que vamos pôr o máximo para fazer rodar a bola o melhor possível”, concluiu Borges.

PRIMEIRA FASE - Na Primeira Fase se enfrentam as 32 equipes classificadas das oito Associações Nacionais da CONMEBOL, com exceção da Argentina e do Brasil. Os 16 ganhadores destas chaves se enfrentarão na Segunda Fase. - Para determinar os encontros da Primeira Fase, que estabelecidas no sorteio, dividiuse as 32 equipes dos 8 países em duas zonas: Sul, integrada pelos representativos do Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia; e Norte, composta pelas equipes da Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. - Nesta fase não disputarão entre si duas equipes de um mesmo país. Os clubes classificados em primero lugar de cada país se medirão com os terceiros e os segundos com os quartos. - As equipes em terceiro e quarto de cada país serão locais na partida de ida destes emparelhamentos.

FORMATO DA COMPETIÇÃO O senhor Napout, com a assistência do condutor Juan

SEGUNDA FASE - Esta etapa terá 15 chaves, onde jogarão entre si os oito (8)


A comitiva do Peru. Em pé / La comitiva de Perú. Parados: Jesús Alarcón, Félix Jesús Cuscano (clube Inti Gas), Rofilio Neyra (Inti Gas), Freddy Chávez (clube Unión Comercio), Juan Pajuelo (Unión Comercio), Dr. Manuel Burga (FPF), Roberto Palacios, Aníbal Calle (FPF), Carlos Loncharich (León de Huánuco). Abaixo / Abajo: Rolando Bellido (Inti Gas), Esteban Falla (Inti Gas), Juan Picón (León de Huánuco) e um empresário peruano / y un empresario peruano.

representativos do Brasil, as seis (6) equipes da Argentina enfrentarão os 16 ganhadores da fase inicial (enumerados com a letra “G” e um número de 1 a 16 no quadro da primeira fase). Cada um destes enfrentamentos será entre um clube da zona do Norte e um do Sul, e também não se medirão os de uma mesma associação nacional. OITAVAS DE FINAL - Os 15 vencedores de cada chave da Segunda Fase avançarão às Oitavas de Final, onde iniciará sua participação o atual campeão, Universidad de Chile. Os 16 classificados às Oitavas de Final estarão denominados com a letra “O” mais um número de 1 a 16. Este

número se determinou por sorteio. - Deste ordenamento de 1 a 16, os números ímpares foram sorteados entre os 8 ganhadores provenientes da primeira fase. Em tanto, os pares se sortearam entre as 4 equipes que avancem nos encontros do Brasil, os 3 ganhadores da Argentina e o campeão vigente, Universidad de Chile.

- Assim como na Copa Santander Libertadores, será conformada uma tabela de 1 a 16, que servirá para determinar as localidades até o final da competição, seguindo o critério de que a menor numeração sempre se definirá como local, e conservará essa numeração até o final do torneio. Como se diz nos camarins nos instantes prévios do início da partida: entremos ao campo...!

O poster do sorteio no Centro de Convenções da CONMEBOL, lugar onde foi realizado o evento ante um numeroso público. El afiche del sorteo en el Centro de Convenciones de la CONMEBOL, lugar donde se realizó el evento ante un numeroso público.

E

l acto en que quedó conformada la grilla de partidos se desarrolló en el Centro de Convenciones de la Confederación Sudamericana de Fútbol, en Luque, Paraguay, con una puesta en escena formidable y televisación en directo por Fox Sports a toda América. El Dr. Nicolás Leoz, presidente de la CONMEBOL, fue el anfitrión de los más de 500 asistentes al Sorteo, entre los que se encontraban los dirigentes de la Confederación, de las Asociaciones Nacionales de Sudamérica, delegados de los clubes que participarán de la competición, ejecutivos de los patrocinadores y prensa especializada de todo el continente.

NICOLÁS LEOZ: “CADA PAÍS CON UN MÍNIMO DE CUATRO CLUBES” El titular de la CONMEBOL, en su alocución de bienvenida, ponderó el crecimiento de la Copa Bridgestone Sudamericana, ya que completó diez ediciones y que en 2012 entrará en una nueva etapa, con más equipos. “La competencia internacional les permite a los clubes trascender sus fronteras, proyectarse y ser cada vez más grandes. Es una alegría reunir en una competencia a 47 clubes de nuestro continente, con una participación cada vez más igualitaria”. El timonel del fútbol sudameCSF 75


A delegação colombiana. Ramón Jesurum, presidente da Dimayor, Marcos Coll, autor do único gol olímpico nas Copas do Mundo, e Luis Bedoya, titular da FCF. La delegación colombiana. Ramón Jesurum, presidente de la Dimayor, Marcos Coll, autor del único gol olímpico en las Copas del Mundo, y Luis Bedoya, titular de la FCF.

ricano agregó luego que “La Copa Sudamericana pareciera que nació ayer, pero ya tiene diez años de disputa, de historia. Hoy con el sorteo, comienza a rodar la edición número 11. Esta edición presenta una novedad trascendente: 8 países tendrán desde ahora 4 equipos representándolos. Primero eran dos, posteriormente tres y desde este año cada país tendrá un mínimo de cuatro clubes participando”.

RÉPLICA DE PLATA A LA ‘U’ DE CHILE El titular del fútbol sudamericano dejó también un mensaje que arrancó aplausos de los dirigentes de los clubes presentes: “Junto con el crecimiento de la representación, queremos anunciar que el Comité Ejecutivo de la CONMEBOL y los presidentes de las Asociaciones Nacionales se han planteado ayer, en la reunión, el desafío de conseguir ma-

yores recursos para los clubes. Es una decisión unánime de los diez países miembros. Se van a estudiar alternativas que permitan mejorar los ingresos de nuestras instituciones en los torneos continentales” puntualizó finalmente el Dr. Leoz. Como es tradicional, antes de dar comienzo a la ceremonia técnica del sorteo, el Presidente en-

tregó la réplica en plata de la Copa al último campeón, que la conservará en propiedad. Recibió en nombre de la Universidad de Chile su gerente deportivo, señor Christian Aubert.

CONDECORACIÓN A DIEZ CELEBRIDADES DEL FÚTBOL SUDAMERICANO El Dr. José Luis Meiszner, se-

Toda a delegação da Bolívia. Em pé / Toda la delegación de Bolivia. Parados: José Miranda (Universitario de Sucre), Jorge Iriarte (clube Aurora), Ricardo Alberto Tarabillo (clube Blooming), Carlos Chávez (Federação Boliviana de Futebol), Ramiro Blacut, Rómer Osuna (CONMEBOL), Yamil Nacif (Blooming), Carlos Bendeck (FBF), Carlos Eguez (clube Oriente Petrolero). Agachados: Roger Bello Parada (Liga do Futebol Profissional Boliviano), Luis Eduardo Soriano (Liga de Futebol Profissional Boliviano), Miguel Ángel Antelo (Oriente Petrolero), Miguel Alberto Lozada Áñez (FBF).

cretario general de la CONMEBOL, tomó la palabra a continuación para hacer un anuncio muy especial y emotivo: la resolución del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL en virtud de la cual se condecoró a Jorge Luis Burruchaga (Argentina), Ramiro Blacut (Bolivia), José Macía “Pepe” (Brasil), Leonel Sánchez (Chile), Marcos Coll (Colombia), Agustín Delgado (Ecuador), Saturnino Arrúa (Paraguay), Roberto Palacios (Perú), Antonio Alzamendi (Uruguay) y Lino Alonso (Venezuela). Los agasajados subieron al tablado y recibieron sus placas y medallas de parte del Dr. Leoz y de los presidentes de sus asociaciones nacionales. Leonel Sánchez no pudo acudir a Paraguay por un pequeño problema de salud y en su lugar recibió la condecoración Alfredo Asfura, miembro del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL por Chile.

HABRÁ 92 PARTIDOS EN LA EDICIÓN 2012 La Copa Bridgestone Sudamericana de esta temporada tendrá 16 partidos más que el año anterior: serán 92 en 4 meses y 18 días, el tiempo que durará la competición, ya que comenzará el 25 de julio y concluirá el 12 de diciembre. El vencedor del certamen obtendrá una plaza para la primera fase de la Copa Santander Li-


A participação do conjunto de Luis Álvarez e Los Violines del Paraguay, deram um tom a mais no sorteio. La participación del conjunto de Luis Álvarez y Los Violines del Paraguay, le dieron una nota de brillo al sorteo

Christian Aubert, gerente esportivo do Universidad de Chile, exibe a réplica de prata da Copa ao clube campeão de 2011. Christian Aubert, gerente deportivo de Universidad de Chile, exhibe la réplica de plata de la Copa al club campeón de 2011.

bertadores 2013, jugará la final de la Recopa 2013 con el campeón de la actual Libertadores y disputará la Copa Suruga Bank, además de clasificar de nuevo a la Sudamericana próxima. El Dr. Meiszner cedió luego la palabra al recientemente designado presidente de la Comisión de Competiciones de la CONMEBOL,

el Lic. Juan Ángel Napout, titular de la Asociación Paraguaya de Fútbol y miembro del Comité Ejecutivo de la Confederación Sudamericana.

EQUILIBRIO GEOGRÁFICO E INTERNACIONALIDAD El Lic. Napout agradeció al Dr Leoz y al Comité Ejecutivo de

la CONMEBOL su designación, “cargo que espero ejercer con honor, con el apoyo de todos ustedes”. Explicó el punto de partida del nuevo sistema de disputa. “En la Copa Bridgestone Sudamericana, un orgullo para la CONMEBOL, el Comité Ejecutivo ha decidido tener dos grupos. El Norte, conformado por Colombia, Ecua-

O encontro do presidente da CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, rodeado por Julio Grondona, Sebastián Bauzá e Juan Ángel Napout. Uma vez mais, o sorteio da Copa reuniu toda a família do futebol sul-americano, desde presidentes até jogadores. El encuentro del presidente de la CONMEBOL, Dr. Leoz, flanqueado por los señores Julio Grondona, Sebastián Bauzá y Juan Ángel Napout. Una vez más, el sorteo de la Copa reunió a toda la familia del fútbol sudamericano, desde presidentes hasta jugadores.

dor, Venezuela y Perú; el Sur, con Uruguay, Chile, Bolivia y Paraguay. Las zonas fueron definidas con un criterio de equilibrio geográfico para mantener la internacionalidad en los cruces y reducir las distancias para evitar esfuerzos físicos innecesarios en los jugadores. Va a ser una Copa excepcional, pero ningún torneo puede funcionar sin algo que es fundamental como el espónsor. Queremos agradecer a Bridgestone por apoyar a la Copa Sudamericana”, concluyó, presentando a Matías Borges, representanCSF 77


O Dr. Nicolás Leoz durante o discurso de boas-vindas: “A enorme alegria de reunir 47 equipes na Copa Sul-Americana, com uma participação cada vez mais igualitária”. El Dr. Nicolás Leoz durante el discurso de bienvenida: “La enorme alegría de reunir a 47 equipos en la Copa Sudamericana, con una participación cada vez más igualitaria”.

te de la compañía de nuemáticos.

LOS VALORES DE BRIDGESTONE SON LOS DEL FÚTBOL Matías Borges, Director de Ventas de Bridgestone, que le da su nombre al certamen desde la pasada edición, manifestó: “Queremos agradecer a la CONMEBOL que esté confiando en nuestra empresa. El año pasado hemos tenido una experiencia muy buena, ha superado nuestras expectativas. Somos una compañía global, líder internacional en ventas. Nuestro objetivo era acercarla a la comunidad sudamericana y hemos tenido muy buen resultado. Nos tocó comenzar con un campeón espectacular como fue Universidad de Chile. El lema de Bridgestone desde sus orígenes es ‘Servir a la sociedad con calidad superior’. La compañía pregona y comparte valores que tienen que ver con la pasión, con el orgullo de pertenecer a un grupo y el alto desempeño. A todos esos valores los encontramos en el fútbol. Nosotros sabemos mucho de ruedas, podemos asegurar que vamos a poner lo mejor de nosotros para hacer rodar la pelota lo mejor posible”, concluyó Borges. FORMATO DE LA COMPETICIÓN El Lic. Napout, con la asisten78 CSF

cia del conductor Juan José Buscalia, de Fox Sports, se encargó de explicar el formato de disputa del torneo y de comandar la extracción de las bolillas.

PRIMERA FASE -En la Primera Fase se enfrentan los 32 equipos clasificados de ocho Asociaciones Nacionales de la CONMEBOL, a excepción de Argentina y Brasil. Los 16 ganadores de estas llaves se enfrentarán

en la Segunda Fase. -Para determinar los cruces de la Primera Fase, que se establecieron en el sorteo, se dividió a los 32 equipos de los 8 países en dos zonas: Sur. integrada por los representativos de Chile, Uruguay, Paraguay y Bolivia; y Norte, compuesta por los equipos de Colombia, Ecuador, Perú y Venezuela. -En esta fase no chocarán entre sí dos equipos de un mismo país. Los clubes clasificados primeros (1ros.) de cada país se medirán con los terceros (3ros.) y los segundos (2dos.) con los cuartos (4tos.). -Los equipos 3ros. y 4tos. de cada país serán locales en el partido de ida de estos emparejamientos.

SEGUNDA FASE -Esta etapa tendrá 15 llaves, donde jugarán entre sí los ocho (8) representativos de Brasil, los seis (6) equipos de Argentina y chocarán los 16 ganadores de la fase inicial (enumerados con la letra “G” y un numero del 1 al 16 en el cuadro de la primera fase). Cada uno de estos enfrentamientos será entre un club de la zona Norte y uno de la Sur, por lo que tampoco se medirán los de

una misma asociación nacional.

OCTAVOS DE FINAL -Los 15 vencedores de cada llave de Segunda Fase avanzarán a Octavos de Final, donde iniciará su participación el actual campeón, Universidad de Chile. Los 16 clasificados a los Octavos de Final estarán denominados con la letra “O” más un numero del 1 al 16. Este número se asignó por sorteo. -De este ordenamiento del 1 al 16, los números impares fueron sorteados entre los 8 ganadores surgidos de la primera fase. En tanto, los pares se sortearon entre los 4 equipos que avancen de los cruces de Brasil, los 3 ganadores de Argentina y el campeón vigente, Universidad de Chile. -Al igual que en la Copa Santander Libertadores, se conformará una tabla del 1 al 16, que servirá para determinar las localías hasta el final de la competencia, siguiendo el criterio de que la menor numeración siempre definirá de local, y conservará esa numeración hasta el final del torneo. Como se dice en los camarines en los instantes previos al comienzo del partido, ¡a la cancha...!

A mesa uruguaia. Em pé / La mesa uruguaya. Parados: Adrián Leiza (club Liverpool), Carlos Ferragut (Liverpool), Eugenio Figueredo (CONMEBOL), Sebastián Bauzá (AUF), Lorenzo Albano (Club Cerro Largo), Gustavo Díaz. Sentados: Alfredo Manini, Ítalo Felicini (Nacional), Mario Menéndez (Nacional), Gustavo Castro, Ernesto Dehl (Cerro Largo).


Ricardo ‘Pilo’ Lloret, homeageado durante a cerimônia, reconhecido artista e brilhante compositor, criador de numerosas canções e autor do belo hino da CONMEBOL. Ricardo ‘Pilo’ Lloret, homenajeado durante la ceremonia, reconocido artista y brillante compositor, creador de numerosas canciones y autor del bello himno de la CONMEBOL.

Os homenageados em sua visita prévia à CONMEBOL. Junto ao Dr. Leoz e a bola com a qual escreveram tantas páginas douradas / Los homenajeados en su visita previa a la CONMEBOL. Junto al Dr. Leoz y el balón con el que escribieron tantas páginas doradas: Marcos Coll, Lino Alonso, Pepe, Antonio Alzamendi, Roberto Palacios e Agustín Delgado.

A condecoração Agustín Delgado, goleador máximo da Seleção Equatoriana, parabenizado por Francisco Acosta e Luis Chiriboga. La condecoración a Agustín Delgado, máximo goleador de la Selección Ecuatoriana, felicitado por Francisco Acosta y Luis Chiriboga.

Antonio Alzamendi e sua história escrita na Copa Libertadores. Campeão em 1986. Antonio Alzamendi y su historia escrita en la Copa Libertadores. Campeón en 1986.

CSF 79


M I S C E L Â N E A S M I S C E L Á N E A S Com a participação de 47 equipes a edição 2012 da Copa Sul-Americana será o certame internacional da CONMEBOL com maior quantidade de clubes. Em seus inícios no ano 2002 houve somente 21 participantes. Em 10 edições os títulos foram repartidos em 6 países. Cinco vezes foi campeão um representante da Argentina, e uma vez foram campeões: Brasil, Equador, Chile, Peru e México. Somente houve um bicampeão e foi em duas edições consecutivas: Boca Juniors em 2004 e 2005. Os outros ganhadores: San Lorenzo (2002), Cienciano (2003), Pachuca (2006), Arsenal (2007), Internacional (2008), Liga de Quito (2009), Independiente (2010) e Universidad de Chile (2011). Duas das 10 finais foram definidas por pênaltis. Em 2005, Boca Juniors derrotou Pumas UNAM do México e em 2010 Independiente derrotou o Goiás.

competição: o paraguaio Claudio Morel Rodríguez. Primeiro com o San Lorenzo em 2002, logo com o Boca em 2004 e 2005.

Brasil teve 25 representantes diferentes na Copa. Participaram 56 equipes, incluindo convidados do México, Costa Rica, Honduras e Estados Unidos.

Independiente campeão 2010

A edição 2012 contará com 5 estreantes: Atlético Goianense (Brasil), Cerro Largo (Uruguai) e três conjuntos peruanos: León de Huánuco, Inti Gas e Unión Comercio. León de Huánuco já participou na Libertadores, os outros 4 farão a sua estreia absoluta em torneios internacionais.

Dos de las 10 finales se definieron por lanzamientos desde el punto penal. En 2005, Boca Juniors derrotó a Pumas UNAM de México y en 2010 Independiente a Goiás.

En las diez ediciones se disputaron 648 parti Nas dez edições foram disputadas 648 partidas e marcados 1.671 gols, uma média de mais de 2,5 por partida.

dos y se marcaron 1.671 goles, lo que da un promedio de 2,58 por partido.

Con la participación de 47 equipos la edición

os clubes que tiveram mais participações. Jogaram em 8 edições.

2012 de la Copa Sudamericana será el certamen internacional de la CONMEBOL con mayor cantidad de clubes en toda su historia. En sus inicios en el año 2002 hubo solamente 21 participantes.

Universidad de Chile tem sido o participante

En 10 ediciones los títulos se han repartido

mais efetivo. Somente perdeu 3 partidas das 22 que jogou em 4 participações. Ademais foi campeão invicto em 2011 e teve o máximo anotador da história: Eduardo Vargas, autor de 11 tantos.

entre 6 países. Cinco veces fue campeón un representante de Argentina, una vez fueron de Brasil. Ecuador, Chile, Perú y México.

Boca Juniors, Liga de Quito e River Plate são

Boca Juniors, Liga de Quito y River Plate son los clubes que más participaciones han tenido. Jugaron en 8 ediciones.

Universidad de Chile ha sido el participante más efectivo. Solamente perdió 3 partidos de los 22 que jugó en 4 participaciones. Además fue campeón invicto en 2011 y tuvo al máximo anotador de la historia: Eduardo Vargas, autor de 11 tantos.

Solamente hubo un bicampeón y fue en dos Um só futebolista tem ganhado três vezes a

ediciones consecutivas: Boca Juniors en 2004 y 2005. Los otros ganadores: San Lorenzo (2002), Cienciano (2003), Pachuca CF (2006), Arsenal (2007), Internacional (2008), Liga de Quito (2009), Independiente (2010) y Universidad de Chile (2011).

Un sólo futbolista ha ganado tres veces la competición: el paraguayo Claudio Morel Rodríguez. Primero con San Lorenzo en 2002, luego con Boca Juniors en 2004 y 2005.

Brasil ha tenido 25 representantes diferentes en la Copa. Participaron 56 equipos, incluyendo invitados de México, Costa Rica, Honduras y Estados Unidos.

La edición 2012 contará con 6 debutantes: Três grandes figuras dialogam no Centro de Convenções: / Tres grandes figuras departen en el Centro de Convenciones: Jorge Burruchaga, Gerardo Pelusso e Antonio Alzamendi.

Atlético Goianiense (Brasil), Cerro Largo (Uruguay), Liga Deportiva Universitaria de Loja (Ecuador) y tres conjuntos peruanos: León de Huánuco, Inti Gas y Unión Comercio. León de Huánuco ya participó en la Libertadores, los otros 4 harán su debut absoluto en torneos internacionales.


Quadro de Partidas / Cuadro de Desarrollo PRIMEIRA FASE / PRIMERA FASE G 1

DANUBIO (URU) (L)

G 2

DEPORTES IQUIQUE (CHI) (L)

G 3

BLOOMING (BOL) (L)

G 4

GUARANÍ (PAR) (L)

G 5

LIVERPOOL (URU) (L)

G 6

AURORA (BOL) (L)

G 7

SEGUNDA FASE / SEGUNDA FASE

OLIMPIA (PAR)

O11

GANHADOR 3 (L)

GANHADOR 13

NACIONAL (URU)

O15

GANHADOR 16 (L)

GANHADOR 2

UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI)

O7

GANHADOR 1 (L)

GANHADOR 10

ORIENTE PETROLERO (BOL)

O13

GANHADOR 14 (L)

GANHADOR 6

UNIVERSIDAD DE SUCRE (BOL)

O1

GANHADOR 4 (L)

GANHADOR 9

CERRO LARGO (URU)

O3

GANHADOR 15 (L)

GANHADOR 5

TACUARY (PAR) (L)

COBRELOA (CHI)

O9

GANHADOR 7 (L)

GANHADOR 12

G 8

O’HIGGINS (CHI) (L)

CERRO PORTEÑO (PAR)

O5

GANHADOR 11 (L)

GANHADOR 8

G9

INTI GAS (PER) (L)

MILLONARIOS (COL)

O2

BAHIA EC (BRA) (L)

SÃO PAULO FC (BRA)

G10

EMELEC (EQU) (L)

UNIVERSIDAD SAN MARTÍN (PER)

O 6 ATLÉTICO GOIANIENSE (BRA) (L)

FIGUEIRENSE (BRA)

G11

LA EQUIDAD (COL) (L)

MINEROS (VEN)

O8

GRÊMIO (BRA) (L)

CORITIBA FC (BRA)

G12

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) (L)

BARCELONA SC (EQU)

O16

PALMEIRAS (BRA) (L)

G13

DEPORTES TOLIMA (COL) (L)

DEPORTIVO LARA (VEN)

O14

ARGENTINA 6 (L)

G14

DEPORTIVO QUITO (ECU) (L)

LEÓN DE HUÁNUCO (PER)

O12

COLÓN (ARG) (L)

G15

UNIÓN COMERCIO (PER) (L)

ENVIGADO (COL)

O 4 ARGENTINOS JUNIORS (ARG) (L)

CA TIGRE (ARG)

G16

MONAGAS (VEN) (L)

LDU de LOJA (ECU)

O10

UNIVERSIDAD DE CHILE

- Último campeão -

BOTAFOGO (BRA) INDEPENDIENTE (ARG) RACING CLUB (ARG)

FASE FINAL DESDE AS OITAVAS DE FINAL EM DIANTE, A CONDIÇÃO COMO LOCAL SERÁ DETERMINADA SEGUNDO OS NÚMEROS DE 1 A 16 (O1 A O16), DESIGNADOS A CADA EQUIPE. AQUELA QUE TIVER UM NÚMERO MENOR SERÁ LOCAL NA PARTIDA DA VOLTA.

OITAVAS de FINAL 26/9 e 3, 10 e 24/10

A

O 16

H

O 9

E

O 12

D

O 13

A

O 15

CONDICIÓN DE LOCAL

(O1 A O16), ASIGNADOS

GANHADOR A O 1 L GANHADOR H O 8 F1 L GANHADOR E O 5 S4 L GANHADOR D O 4 CAMPEÃO L GANHADOR B O 2 S2

G

O 10 UNIV. CHILE

F

O 11

L GANHADOR G

O 7 F2

A CADA EQUIPO. EL QUE TENGA UN NÚMERO

FINAL 5 e 12/12

L

SE DETERMINARÁ SEGÚN LOS NÚMEROS DE 1 A 16

SEMIFINAIS 21 e 28/11

S1

DESDE OCTAVOS DE FINAL EN ADELANTE, LA

CUARTOS de FINAL 31/10 e 7/11

MENOR SERÁ LOCAL EN

L GANHADOR F

O 6 S3

EL PARTIDO DE VUELTA.

C

O 14

L GANHADOR C

O 3

CSF 81


OBITUÁRIO

OBITUARIO

Francisco Lombardo (Argentina)

N

o dia 24 de maio faleceu Francisco “Pancho” Lombardo no Departamento de Las Heras, Mendoza, onde havia nascido. Tinha 86 anos. Jogou no Atlético Argentino, de sua província, passou ao Newell´s Old Boys e logo ao Boca Juniors, formando uma recordada linha média com Eliseo Mouriño e Natalio Pescia. Campeão em 1954 com os xeneizes, integrou nas seleções nacionais que ganharam as Copas América de 1955 e 1959, assim como na que participou no Mundial da Suécia 1958. Vestiu 37 vezes a camiseta albiceleste. Em 1960 jogou no River e encerrou sua carreira no Independiente Rivadavia de Mendoza em 1964. Foi um grande jogador no posto de lateral direito.

Gilberto Torres

E

l 24 de mayo falleció Francisco “Pancho” Lombardo en el Departamento de Las Heras, Mendoza, donde había nacido. Tenía 86 años. Jugó en Atlético Argentino, de su provincia, pasó a Newell´s Old Boys y luego a Boca Juniors, formando una recordada línea media con Eliseo Mouriño y Natalio Pescia. Campeón en 1954 con los xeneizes, integró las selecciones nacionales que ganaron las Copas América de 1955 y 1959, así como la que participó en el Mundial de Suecia 1958. Vistió 37 veces la camiseta albiceleste. En 1960 jugó en River y cerró su carrera en Independiente Rivadavia de Mendoza en 1964. Fue un grande en el puesto de lateral derecho.

Hugo Gottfrit (Argentina)

(Peru)

E

m 3 de maio faleceu Gilberto Torres Morales, ponta esquerda do Universitario e da Seleção Peruana, aos 84 anos. Tinha uma habilidade assombrosa e brilhou na época dourada da equipe crema com Teodoro Fernández. Foi apelidado de “A bailarina louca”, título de um filme da época, quando se levantou com os dois pés fazendo equilíbrio sobre a bola ante o assédio dos irmãos Calderón, do Sport Boys. Era um malabarista com a pelota. Continuou sua carreira na Colômbia. Além disso, é também lembrado como cantor de tangos.

E

l 3 de mayo falleció Gilberto Torres Morales, puntero izquierdo de Universitario y de la Selección Peruana, a los 84 años. Tenía una habilidad asombrosa y brilló en la época dorada del equipo crema con Teodoro Fernández. Lo apodaron “La bailarina loca”, título de una película de entonces, cuando se paró con los dos pies haciendo equilibrio sobre el balón ante el asedio de los hermanos Calderón, del Sport Boys. Era un malabarista con la pelota. Continuó su carrera en Colombia. Se lo recuerda además como cantor de tangos.

82 G CSF

H

ugo Gottfrit, ex-defensor do Gimnasia y Esgrima La Plata, faleceu em 16 de maio, aos 62 anos. Chegou ao clube platense em 1969 e em 1976 partiu ao México, onde jogou nos clubes Potosino e Atlante. Em 1981 voltou ao “Lobo” e ali encerrou sua carreira aos 32 anos. Identificado com o clube, disputou 235 partidas e converteu cinco gols com sua camiseta. Seu companheiro Antonio Ros o lembra assim: “Um marcador com sangue de bom tripeiro, sem poupar nenhuma perna, sempre leal. Por isso a gente do Gimnasia sempre o recorda com muito carinho. Além disso foi uma excelente pessoa“. Gottfrit jogou na Seleção Juvenil Argentina.

H

ugo Gottfrit, exdefensor de Gimnasia y Esgrima La Plata, falleció el 16 de mayo, a los 62 años. Llegó al club platense en 1969 y en 1976 partió a México, donde jugó en Potosino y Atlante. En 1981 regresó al “Lobo” y allí cerró su carrera a los 32 años. Identificado con el club, disputó 235 partidos y convirtió cinco goles con su camiseta. Su compañero Antonio Rosl lo recordó así: “Un marcador con sangre de buen Gimnasista, sin escatimar ninguna pierna, siempre leal. Por eso la gente de Gimnasia lo recuerda con mucho cariño. Aparte fue una excelente persona“. Gottfrit jugó en la Selección Juvenil Argentina.

Raúl Álvarez (Argentina / Bolívia)

R

aúl Álvarez Aparicio nasceu em Formosa, Argentina, em 12 de julho de 1936. Volante central habilidoso, com muita garra, destacou-se no Gimnasia y Esgrima de Jujuy. Aos 30 anos chegou a La Paz para incorporar-se ao Bolívar, Jogou em quatro encontros na Seleção Boliviana e marcou um gol na Argentina na Eliminatória rumo ao México 1970. Jogou também no Litoral e Universitario de La Paz; Petrolero del Beni e Ferroviario de Santa Cruz, clube do qual foi diretor técnico, como no Blooming. Regressou a Jujuy, onde faleceu no dia 12 de maio.

R

aúl Álvarez Aparicio nació en Formosa, Argentina, el 12 de julio de 1936. Volante central habilidoso, con mucha garra, se destacó en Gimnasia y Esgrima de Jujuy. Se lo recuerda cómo un número 5 “de galera y bastón”. A los 30 años llegó a La Paz para incorporarse al Bolívar, Jugó cuatro encuentros en la Selección Boliviana y le marcó un gol a Argentina en la Eliminatoria hacia México 1970. Jugó también en Litoral y Universitario de La Paz; Petrolero del Beni y Ferroviario de Santa Cruz, club del que fue director técnico, como en Blooming. Regresó a Jujuy, donde falleció el 12 de mayo.


Rafael Quirós (Peru)

R

afael Quirós Salinas, jogador, presidente e historiador do Universitario, faleceu no dia 2 de março. Tinha 101 anos. Engenheiro civil, foi lateral direito, capitão das reservas da ‘U’ e integrou também a primeira equipe, quando formava parte da junta diretiva. Logo após uma lesão, dedicou-se à engenharia, mas regressou para presidir o clube entre 1963 e 1973, quando foi finalista da Copa Libertadores de 1972 e conseguiu cinco campeonatos nacionais. Voltou ao cargo em 1983, quando então acrescentou o título de 1985. Escreveu o livro “La ‘U’ y su historia” (“A ‘U’ e sua história”). Um símbolo do popular clube limenho.

R

afael Quirós Salinas, jugador, presidente e historiador de Universitario, falleció el 2 de marzo. Tenía 101 años. Ingeniero civil, fue lateral derecho, capitán de las reservas de la ‘U’ e integró también el primer equipo, cuando formaba parte de la junta directiva. Tras una lesión, se dedicó a la ingeniería, pero regresó para presidir el club entre 1963 y 1973, cuando fue finalista de la Copa Libertadores de 1972 y logró cinco campeonatos nacionales. Regresó al cargo en 1983, cuando se agregó el título de 1985. Escribió el libro “La ‘U’ y su historia”. Un símbolo del popular club limeño..

Rodolfo Sienra Roosen (Uruguai)

Jorge “Nene” Espín (Equador)

O

E

advogado Rodolfo Sienra Roosen faleceu em 18 de maio em Montevidéu, aos 72 anos. Foi presidente do Club Nacional entre 1983 e 1985, onde também tinha se desempenhado como secretário geral durante a primeira presidência de Dante Locco, continuando sua obra. Conformou uma grande equipe que ganhou o torneio uruguaio de 1983 com 16 pontos de vantagem sobre Peñarol. Trás sua passagem pelo futebol escreveu o livro “Entre el cielo y el infierno” (“Entre o céu e o inferno”). Foi colunista do jornal El País durante 23 anos.

l abogado Rodolfo Sienra Roosen falleció el 18 de mayo en Montevideo, a los 72 años. Fue presidente del Club Nacional entre 1983 y 1985, donde también se había desempeñado como secretario general durante la primera presidencia de Dante Iocco, continuando su obra. Conformó un gran equipo que ganó el torneo uruguayo de 1983 con 16 puntos de ventaja sobre Peñarol. Tras su pasaje por el fútbol escribió el libro “Entre el cielo y el infierno”. Columnista durante 23 años del diario El País, donde se resaltó así su labor: “Las virtudes que lo adornaron como abogado las trasladó al periodismo, escribía con el corazón”.

Alfredo “Chacho” Vega (Paraguai)

I

ntegrou na grande equipe do Libertad, dos anos ’50, chamado “El expreso albinegro”. Alfredo Vega faleceu em 14 de fevereiro, aos 77 anos. Meio de campo de grande domínio da bola, ágil e de boa marca, jogou todos os jogos no inesquecível campeonato de 1955. Iniciou-se no Libertad em 1949 e em 1958 foi transferido ao Santos FC do Brasil. Continuou seu caminho passando pelo Santiago Morning do Chile (1960 por seis meses), Cerro Porteño (1960-1961) e Deportivo Pereira, da Colômbia (1962 -1970). Foi campeão também com o Cerro Porteño em 1961. Integrou na Seleção do Paraguai. Tinha nascido em 2 de fevereiro de 1935

I

ntegró el gran equipo de Libertad, de los años ’50, llamado “El expreso albinegro”. Alfredo Apronio Vega Calderón, para todos “Chacho” Vega, falleció el 14 de febrero, a los 77 años. Mediocampista de gran dominio del balón, ágil y de buena marca, jugó todos los partidos en el campeonato inolvidable de 1955. Se inició en Libertad en 1949 y en 1958 fue transferido al Santos FC de Brasil. Continuó su recorrido en Santiago Morning de Chile (1960 por seis meses), Cerro Porteño (1960-1961) y Deportivo Pereira, de Colombia (1962 -1970). Fue campeón también con Cerro Porteño en 1961. Integró la Selección de Paraguay. Había nacido el 2 de febrero de 1935 en San Lorenzo.

J

orge Espín Rendón, presidente e exjogador do clube Everest faleceu em Guayaquil no dia 9 de junho, aos 67 anos. Sucedeu após a partida entre a sua equipe e o Patria. Apelidado de “Nene”, por sua precoce aparição, brilhou desde 1961 como centroavante no Everest e logo consolidouse como volante. Campeão nacional em 1962, em 1967 foi transferido ao Barcelona SC e participou na Copa Libertadores. Integrou as equipes campeãs de Barcelona SC (1970) e Emelec (1972). Advogado, foi também técnico do Everest. A Associação de Futebol de Guayas concordou que o estádio localizado entre os campos do Parque Esportivo da instituição levasse o nome de Jorge “Nene” Espín.

J

orge Espín Rendón, presidente y exjugador del club Everest falleció en Guayaquil el 9 de junio, a los 67 años. Sucedió tras el partido entre su equipo y el Patria. Apodado “Nene”, por su temprana aparición, brilló desde 1961 como centrodelantero en el Everest y luego se consolidó como volante. Campeón nacional en 1962, en 1967 fue transferido a Barcelona SC y participó en la Copa Libertadores. Integró los equipos campeones de Barcelona SC (1970) y Emelec (1972). Abogado, fue también técnico del Everest. La Asociación de Fútbol de Guayas acordó que el estadio ubicado entre las canchas alternas del Parque Deportivo de la institución llevara el nombre de Jorge “Nene” Espín.

CSF G 83


OBITUÁRIO Carlos Conde (Uruguai)

E

m 21 de maio faleceu em Montevidéu Carlos María Conde Méndez, zagueiro que integrou no plantel do grande Peñarol dos anos ´60. Até 1963 defendeu o clube aurinegro e levou seu jogo a outros três países, começando seu itinerário no Everest de Equador. Na Argentina vestiu as camisetas do Gimnasia e Platense, enquanto que, na Venezuela, suas equipes foram Anzoátegui e Estudiantes de Mérida, onde é lembrado com muito afeto, já que somou-se quando foi fundada em 1971 e retirou-se em 1975. Ganhou duas edições da Copa Venezuela e foi seu técnico. Dirigiu também a ULA, El Vigía e Llaneros de Guanare.

E

l 21 de mayo falleció en Montevideo Carlos María Conde Méndez, zaguero que integró el plantel del gran Peñarol de los años ´60. Hasta 1963 defendió al club aurinegro y llevó su juego a otros tres países, comenzando su itinerario en el Everest de Ecuador. En Argentina vistió las camisetas de Gimnasia y Platense, mientras en Venezuela sus equipos fueron Anzoátegui y Estudiantes de Mérida, donde se lo recuerda con mucho afecto, ya que se sumó cuando se fundó en 1971 y se retiró en 1975. Ganó dos ediciones de la Copa Venezuela y fue su técnico. Dirigió además a ULA, El Vigía y Llaneros de Guanare.

OBITUARIO

Ariel Valenciano (Colômbia)

F

oi um grande atacante, como seus filhos Iván René e Ariel. Faleceu em 25 de maio em Barranquilla. Ariel Valenciano jogou, como eles, no Junior, assim como no Millonarios e Deportes Quindío. Era alto e com boa pegada em ambas pernas. Formou um trio muito recordado no quadro Tiburón (Tubarão) com Alfredo Arango e Juan Ramon Verón, no qual deu ao Junior a sua primeira estrela em 1977. Foi um dos grandes goleadores do futebol colombiano, também campeão em 1980.

F

ue un gran delantero, como sus hijos Iván René y Ariel. Falleció el 25 de mayo en Barranquilla. Ariel Valenciano jugó como ellos en el Junior, además de hacerlo en Millonarios y Deportes Quindío. Era alto y con buena pegada de ambas piernas. Formó un trío muy recordado en el cuadro Tiburón con Alfredo Arango y Juan Ramón Verón, el que le dio al Junior su primera estrella en 1977. Fue uno de los grandes goleadores del fútbol colombiano, también campeón en 1980.

Vicente Bobadilla (Paraguai)

O

grande zagueiro Vicente Bobadilla nasceu em Capiatá, a 20 km de Assunção, em 5 de abril de 1928 e começou a jogar no clube General Díaz. Tornou-se num baluarte da defesa do Sol de América e em 1964 começou sua grande campanha no Guarani, formando par com Sergio Rojas. Foi campeão em 1967 e 1969. Em 1972 passou ao Olímpia. Em 31 de agosto de 1969, no estádio Maracanã, com 183.341 espectadores, teve uma inesquecível atuação, anulando o Pelé, ainda que o Brasil ganhou de 1 a 0. Vestiu a camiseta albirroja número 3 durante 11 anos (1960-1971) e nunca foi reserva. Jogou duas Eliminatórias e duas Copas América. Totalizou 43 partidas internacionais. Faleceu no dia 28 de junho. Uma grande figura do futebol paraguaio e do clube Guarani.

l gran zaguero Vicente Bobadilla nació en Capiatá, a 20 km de Asunción, el 5 de abril de 1928 y comenzó a jugar en el club General Díaz. Se convirtió en baluarte de la defensa de Sol de América y en 1964 comenzó su gran campaña en Guaraní, formando pareja con Sergio Rojas. Fue campeón en 1967 y 1969. En 1972 pasó a Olimpia. El 31 de agosto de 1969, en el estadio Maracaná, con 183.341 espectadores, tuvo una actuación inolvidable, anulando a Pelé, aunque Brasil ganó 1 a 0. Vistió la camiseta albirroja número 3 durante 11 años (1960-1971) y nunca fue suplente. Jugó dos Eliminatorias y dos Copas América. Totalizó 43 partidos internacionales. Falleció el 28 de junio. Un grande del fútbol paraguayo y del club Guaraní.

Cristian Racero (Colômbia)

Horacio Sande (Argentina)

C

N

C

E

ristian Racero, volante que jogou no Junior entre 2000 e 2006, Atlético Huila (2007), Minervén (Venezuela) em 2008, Chicó FC e Patriotas, foi assassinado no dia 27 de maio em Barranquilla. Surgiu das divisões menores do Junior e coroou-se campeão em 2004, sob a direção técnica de Miguel Ángel ‘Canhoto’ López, quem daria continuidade na equipe. Tinha 31 anos.

ristian Racero, volante que jugó en Junior entre 2000 y 2006, Atlético Huila (2007), Minerven (Venezuela) en 2008, Chicó FC y Patriotas, fue asesinado el 27 de mayo en Barranquilla. Surgió de las divisiones menores del Junior y se coronó campeón en 2004, bajo la dirección técnica de Miguel Ángel ‘Zurdo’ López, quien le diera continuidad en el equipo. Tenía 31 años.

84 CSF

E

o dia 13 de maio faleceu Horacio Sande, presidente do Club Atlético Independiente entre 1991 e 1993. Seu pai Herminio e seu tio Héctor também foram titulares da instituição de Avellaneda. A eleição que consagrou Sande, médico pneumologista, contou com 10.002 votantes, a maior da história até 2011. Em seu mandato terminou a carreira do maior ídolo da instituição, Ricardo Bochini, e foi inaugurado o edifício do colégio do clube. l 13 de mayo falleció Horacio Sande, presidente del Club Atlético Independiente entre 1991 y 1993. Su padre Herminio y su tío Héctor también fueron titulares de la institución de Avellaneda. La elección que consagró a Sande, médico neumonólogo, contó con 10.002 votantes, la mayor concurrencia histórica hasta 2011. En su mandato culminó la carrera del mayor ídolo de la institución, Ricardo Bochini, y se inauguró el edificio del colegio del club.


Publicações Como analisar uma partida de futebol Leonel Montoya Excelente ideia levada ao papel de um importante jogador colombiano e atual técnico. Jorge Sampaoli, Edgardo Bauza, Rubén Darío Insua, Jorge Fossati, Hernán Darío Gómez, Reinaldo Rueda, Luis Fernando Suárez, Dusan Draskovic, Jorge Luis Pinto, Mario Jacquet, Mario Saralegui, Francisco Maturana, Maño Ruiz, Jorge Barraza e o próprio Leonel Montoya, entre outros, expõem como preparar e tirar conclusões de uma partida. Quase todos os aspectos do jogo tratados por verdadeiros especialistas. Interessados, contatar: montoya0132@hotmail.com

Clube Universidad de Chile – Anuário 2011 El Mercurio Magnífica apresentação do formidável ano que o clube chileno vivenciou, ganhando os dois títulos de seu país e a Copa Sul-Americana. Com fotografias de grande qualidade, afloram todos os dados do plantel e de cada uma das partidas dos diferentes torneios. Também conta com estatísticas completas, anedotas, o futebol feminino e o juvenil da instituição desde a categoria Sub-8. Jorge Sampaoli tem uma página como treinador do ano e se adianta o panorama deste também brilhante 2012 da ‘U’. Interessados, contatar: info@udechile.cl

Cómo analizar un partido de fútbol De Leonel Montoya Excelente idea llevada al papel de quien fuera importante futbolista colombiano y actual técnico. Jorge Sampaoli, Edgardo Bauza, Rubén Darío Insua, Jorge Fossati, Hernán Darío Gómez, Reinaldo Rueda, Luis Fernando Suárez, Dusan Draskovic, Jorge Luis Pinto, Mario Jacquet, Mario Saralegui, Francisco Maturana, Maño Ruiz, Jorge Barraza y el propio Leonel Montoya, entre otros, exponen cómo preparar y sacar conclusiones de un partido. Casi todos los aspectos del juego están tratados por verdaderos expertos.

Club Universidad de Chile - Anuario 2011 El Mercurio Magnífica presentación del formidable año que vivió el club chileno, ganando los dos títulos de su país y la Copa Sudamericana. Con fotografías de gran calidad, afloran todos los datos del plantel y de cada uno de los partidos de los diferentes torneos. Se agregan estadísticas completas, anécdotas, el fútbol femenino y el juvenil de la institución desde la categoría Sub-8. Jorge Sampaoli tiene una página como entrenador del año y se adelanta el panorama de este también brillante 2012 de la ‘U’.

Publicaciones Segurança nos estádios Da Federação Peruana de Futebol Um documento dirigido às autoridades públicas, privadas e esportivas com as normas nos estádios do Peru. Compreende as bases do campeonato, os procedimentos para organizar um encontro e as funções de cada autoridade, com planilhas para cada tarefa. O registro dos torcedores, planos de contingência, inspeções, garantias, identificação, operativos policiais e o marco legal nacional completam um trabalho de interesse para todos os organizadores de torneios. Interessados, contatar: fepefutbol@fpf.org.pe

Seguridad en los estadios De la Federación Peruana de Fútbol Un documento dirigido a las autoridades públicas, privadas y deportivas con las normas en los estadios de Perú. Comprende las bases del campeonato, los procedimientos para organizar un encuentro y las funciones de cada autoridad, con planillas para cada tarea. El empadronamiento de los hinchas, planes de contingencia, inspecciones, garantías, identificación, operativos policiales y el marco legal nacional completan un trabajo de interés para todos los organizadores de torneos.

96 anos de futebol Grená De Néstor Daniel Bova Em quase 500 páginas a história do clube Lanús é percorrida desde sua fundação em 1915, com todas suas partidas, o balanço de cada ano, estatísticas e testemunhas. Passam pelos 120 gols de Luis Arrieta, o símbolo Héctor Guidi, as paredes de Manuel Silva e Bernardo Acosta, Osvaldo Piazza, Héctor Enrique, Hugo Morales, Gabriel Schurrer, os campeões Carlos Bossio, Diego Valeri e José Sand, dirigidos por Ramón Cabrero, mais todos os técnicos. As participações internacionais e os campeões juvenis são somados na obra. Interessados, contatar: nestorbova@hotmail.com

O Pai da Glória Juan José Melos Prieto Belíssima obra dedicada ao Club Nacional de Football, que resenha seus 113 gloriosos anos. Desfia ano por ano as equipes campeãs do grande clube de Montevidéu com um luxo de detalhes e fotografias de todos os tempos. Destaca sobre tudo a contribuição fundamental do clube tricolor na grandeza do futebol charrúa. Vale lembrar que, em 1903, a Seleção Uruguaia, representada pela equipe completa do Nacional, ganhou seu primeiro jogo internacional. Venceu a Argentina 3 a 2 em Buenos Aires. Interessados, contatar: edições El Galeón elgaleon@netgate.com.uy

96 años de fútbol Granate De Néstor Daniel Bova En casi 500 páginas se recorre la historia del club Lanús desde su fundación en 1915, con todos sus partidos, el balance de cada año, estadísticas y testimonios. Desfilan los 120 goles de Luis Arrieta, el símbolo Héctor Guidi, las paredes de Manuel Silva y Bernardo Acosta, Osvaldo Piazza, Héctor Enrique, Hugo Morales, Gabriel Schurrer, los campeones Carlos Bossio, Diego Valeri y José Sand, dirigidos por Ramón Cabrero, más todos los técnicos. Las participaciones internacionales y los campeones juveniles se suman a la obra.

El Padre de la Gloria De Juan José Melos Prieto Bellísima obra dedicada al Club Nacional de Football, que reseña sus 113 gloriosos años. Desgrana año por año los equipos campeones del gran club montevideano con lujo de detalles y con fotografías de todos los tiempos. Destaca sobre todo el aporte fundamental del club tricolor en la grandeza del fútbol charrúa. Vale recordar que en 1903 la Selección Uruguaya, representada por el equipo de Nacional completo, ganó su primer partido internacional. Venció a Argentina 3 a 2 en Buenos Aires.

CSF 85


POR ANTONIO PINTOS

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, EX-PRESIDENTE DO BRASIL

L

ula é sinônimo de política. E de futebol...! Nele ressalta a sua personalidade, sua boa sintonia, sua alegria e um grande sentido de humor. É um homem apaixonado pelo esporte e suas reflexões denotam um constante otimismo. -Foram momentos mágicos quando o Brasil apresentou seu Mundial na África do Sul 2010. Que lembranças lhe traz? -Foi sumamente importante ter levado o Mundial ao continente africano, quando a FIFA tomou a decisão de levar o jogo em todos os cantos do planeta. Não pode ser somente nos países ricos e a própria FIFA tem que ajudar a levá-lo aos países pobres. O fato da Copa voltar ao Brasil depois de 64 anos é a demonstração da evolução do nosso país e da conciência dos dirigentes da FIFA. Foi uma conquista de Ricardo Teixeira, digamos a verdade, porque foi uma conquista. -Uma demonstração do poderio do Brasil. -Totalmente. Não queremos fazer somente a Copa do Mundo, mas sim a melhor. Um Mundial que seja exemplo de bom trato aos visitantes, que venham ao nosso país para desfrutá-lo e ver um futebol excelente. E para isso estamos fazendo força para que Mano Menezes convoque uma seleção que jogue um bom futebol. -E o Brasil teve várias… -Tivemos seleções extraordinárias como as de ‘82 e ‘86, que praticaram o melhor futebol do mundo com Telê Santana e não ganhamos o Mundial; outras não praticaram esse futebol e ganharam a Copa, como a de ’94. É importante o bom futebol e que o Brasil faça uma demonstração de um povo civilizado, ordenado, que fará uma Copa para que ninguém esqueça. -O senhor é muito apaixonado e não gosta de perder nada dos esportes… -Gosto de todos os esportes e é a única coisa que vejo na televisão. A atividade cultural na

86 CSF

“Brasil terá seu Mundial mas agora quero desfrutar do Corinthians campeão” televisão brasileira é muito pobre, os filmes são passados 800 vezes… Porém vemos partidas de Primeira, de Segunda e de Terceira, e também da Espanha, Inglaterra, Alemanha. -O senhor incentivou o esporte em seu país. -Como o futebol envolve o povo no Brasil é extraordinário, mas me dediquei a incentivar o esporte olímpico e o paraolímpico. Criamos um fundo para o esportista que não tem como treinar, porque as empresas gostam de patrocinar o atleta

famoso, mas aquele que está começando ninguém quer patrocinar porque não dá retorno financeiro. O Brasil pode realizar uma louvável participação nas Olimpíadas. -O senhor está enfrentando outro jogo… e nos alegra muito que siga em frente. -O câncer é uma doença que a gente sempre acha que outra pessoa vai ter, mas nunca a gente. Para mim foi uma surpresa, fazia menos de um ano que tinha deixado a

presidência quando eu descubri que tinha câncer na laringe, um lugar muito delicado. Graças a Deus o tumor desapareceu e agora estou em fase de recuperação. Penso que em alguns meses estarei melhor. -Quais são seus planos imediatos? -Voltarei a fazer política, temos campanha no Brasil e vou receber junto com o Governador do Rio as chaves na clausura dos Jogos de Londres. Quero participar da Copa Confederações, da Copa do


Mundo, quero ver o Corinthians ganhar no Japão, quero viver intensamente. -Com certeza o senhor será convidado… -Isso espero. Desejo receber os convites de Marco Polo del Nero e de José Maria Marin. O Brasil vive um momento importante, mas de vez em quando estou triste porque as pessoas falam que o Mundial será um fracasso, que os estádios não estarão terminados, que não haverá meios de transporte... E eu lhes digo que vamos ter de tudo. -Que bela a sua cidade, São Bernardo... -É uma cidade de quatro milhões de habitantes e os governantes de São Paulo nunca se conectaram com o ABC, uma região rica, a de maior rentabilidade per capita do Brasil. O ABC conforma Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema. Nós fizemos com que as regiões, que antes não tinham nada, agora tenham de tudo, desde universidades até estádios. -É importante que a Federação Paulista e o presidente da CBF estejam presentes? -É muito bom que tanto Marin como Marco Polo estejam aqui, para ver que a prefeitura está trabalhando para construir o estádio. Aqui tem uma escola com seis mil crianças, treinando para a prática de futebol. Marinho já é o melhor prefeito na história de São Bernardo do Campo. Esta cidade será parte da elite do futebol paulista. Todas as vezes que o Corinthians veio, torci pelo empate com o São Bernardo. -E o Corinthians? -Eu disse e repito: já quero vê-lo campeão! Queria apenas dar um conselho para a diretiva do Corinthians e é o de não desmontar a equipe, pois podemos ter uma frustração na viagem ao Japão, no final do ano, para disputar o título mundial. Se Deus quiser, estarei lá para trazer esse título do nosso querido Corinthians, porque acredito que seremos campeões no Japão.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, EXPRESIDENTE DE BRASIL

L

ula es sinónimo de política. ¡Y de fútbol...! En él resalta su personalidad, su buena sintonía, su alegría y un gran sentido del humor. Es un apasionado del deporte y sus reflexiones denotan un constante optimismo. -Fueron momentos mágicos cuando Brasil presentó su Mundial en Sudáfrica 2010. ¿Qué recuerdos le trae? -Fue sumamente importante haber llevado el Mundial al continente africano, cuando la FIFA tomó la decisión de jugarlo en todos los rincones del planeta. No pueden ser sólo en los países ricos y la propia FIFA tiene que ayudar a llevarlo a países pobres. Que la Copa regrese a Brasil después de 64 años es la demostración de la evolución de nuestro país y de la conciencia de los dirigentes de la FIFA. Fue una conquista de Ricardo Teixeira, digamos la verdad, porque fue una conquista. -Una demostración del poderío de Brasil. -Totalmente. No queremos hacer solamente la Copa del Mundo, sino la mejor. Un Mundial que sea ejemplo de buen trato a los visitantes, que vengan a nuestro país a disfrutarlo y a ver excelente fútbol. Y por eso estamos haciendo fuerza para que “Mano” Menezes convoque a una selección que juegue un buen fútbol. -Y Brasil tuvo varias… -Tuvimos selecciones extraordinarias como las del ‘82 y ‘86, que practicaron el mejor fútbol del mundo con Telé Santana y no ganamos el Mundial; otras no practicaron ese fútbol y ganaron la Copa, como la del ’94. Es importante el buen fútbol y que Brasil haga una demostración de un pueblo civilizado, ordenado, que hará una Copa para que nadie la olvide. -¿Es muy apasionado por los deportes? -Me gustan todos los deportes y es lo único que veo en televisión. La actividad cultural en la televisión de Brasil es muy pobre,

las películas las pasan 800 veces… Pero vemos partidos de Primera, de Segunda y Tercera, y además de España, Inglaterra, Alemania... -Usted incentivó el deporte en su país. -Lo que el fútbol envuelve a la gente en Brasil es extraordinario, pero me dediqué a incentivar el deporte olímpico y el paralímpico. Creamos un fondo para el deportista que no tiene cómo entrenar, porque a las empresas les gusta patrocinar al atleta famoso, pero al que está comenzando nadie quiere patrocinarlo porque no da retorno financiero. Brasil puede realizar una loable participación en las Olimpiadas. -Usted está jugando otro partido… y nos alegra mucho que salga adelante. -El cáncer es una enfermedad que siempre pensamos que la va a tener otro y no uno. Para mí fue una sorpresa; a menos de un año de dejar la presidencia descubrí que tenía cáncer en la laringe, un lugar muy delicado. Gracias a Dios el tumor desapareció y ahora estoy en fase de recuperación. Pienso que en unos meses estaré mejor.

pero de vez en cuando estoy triste porque las personas dicen que el Mundial será un fracaso, que los estadios no estarán terminados, que no habrá medios de transporte... Y les digo que vamos a tener de todo. -Qué bella su ciudad, São Bernardo... -Es una ciudad de 4 millones de habitantes y los gobernantes de San Pablo nunca se conectaron con el ABC, una región rica, la de mayor rentabilidad per cápita de Brasil. El ABC es Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema… Nosotros hicimos que las regiones, que no tenían nada, ahora tengan todo, desde universidades hasta estadios. -Es importante que la gente de la Federación Paulista y el presidente de la CBF estén presentes. -Es muy bueno que Marín como Marco Polo estén aquí, para ver que la intendencia está trabajando para construir el estadio. Aquí hay una escuela con seis mil niños entrenando para la práctica de fútbol. Luiz Marinho ya es el mejor alcalde en la historia de São Bernardo do Campo.

“Brasil tendrá su Mundial, pero ahora quiero disfrutar del Corinthians campeón” -¿Cuáles son sus planes inmediatos? -Volveré a hacer política, tenemos campaña en Brasil y voy a recibir junto con el Gobernador de Rio las llaves en la clausura de los Juegos de Londres. Quiero participar de la Copa Confederaciones, de la Copa del Mundo, quiero ver a Corinthians ganar en Japón, quiero vivir intensamente. -Seguro que lo invitarán… -Eso espero. Deseo recibir las invitaciones de Marco Polo del Nero y de José María Marín. Brasil vive un momento importante,

Esta ciudad será parte de la élite del fútbol paulista. Todas las veces que Corinthians vino, hice fuerza por el empate con São Bernardo. -¿Y el Corinthians? -Quería apenas dar un consejo para la directiva del Corinthians y es el de no desmontar el equipo, pues podemos tener una frustración a fin de año cuando se viaje a Japón para disputar el título mundial. Si Dios quiere, estaré allá para traer ese título de nuestro querido Corinthians, porque creo que vamos a ser campeones en Japón. CSF 87




CORINTHIANS El despertar de un gigante

O DESPERTAR 90 CSF


O MULTITUDINÁRIO CLUBE

EL MULTITUDINARIO CLUB

PAULISTA COROOU-SE

PAULISTA SE CORONÓ

CAMPEÃO INVICTO DA 53ª

CAMPEÓN INVICTO DE LA

COPA SANTANDER

53ª COPA SANTANDER

LIBERTADORES. UMA

LIBERTADORES. UN

EQUIPE SÓLIDA, TENAZ,

EQUIPO SÓLIDO,

QUE ESTABELECEU UM

GRANÍTICO, QUE

RECORDE POR SER

ESTABLECIÓ UN RÉCORD

IMBATÍVEL E RECEBEU

DE IMBATIBILIDAD Y

APENAS 4 GOLS EM 14

RECIBIÓ APENAS 4 GOLES

ENCONTROS. O RIVAL DA

EN 14 ENCUENTROS. SU

FINAL -BOCA JUNIORS-

GRAN RIVAL DE LA FINAL

REALÇA AINDA MAIS A SUA

-BOCA JUNIORS- REALZA

CONQUISTA.

LA CONQUISTA.

DE UM GIGANTE CSF 91


1

1-0

POR JORGE BARRAZA

O

s 33 milhões de habitantes da “República Federativa do Corinthians”, como é chamada pelo presidente Mário Gobbi, agora podem estar tranquilos: também são campeões da América. O colossal time paulista é número um em popularidade, mas faltava-lhe a conquista consagratória, a mais desejada por qualquer clube desta parte do mundo: a Copa Libertadores. Sobre tudo porque seus grandes rivais -Santos, São Paulo e Palmeiras- já luziam esse brasão. O jornal esportivo Lance resumiu acertadamente o sentimento em uma só palavra: “Libertado”.

LONGA ESPERA, FINAL FELIZ O imenso e exultante povo

alvinegro teve que esperar 53 edições, mas finalmente o Corinthians levantou a Copa. E a equipe a ganhou sem deixar a menor dúvida: invicto em 14 partidas, com 8 triunfos e 6 empates. Na final venceu com justiça e transparência o experiente Boca Juniors, que protagonizou sua décima final e aparecia como um morro impossível de escalar. O Timão teve que sortear os dois favoritos para ganhar a competição: o mencionado Boca Juniors e o Santos FC, no qual eliminou nas semifinais. E antes disso, ao Vasco da Gama, atual destaque do Campeonato Brasileiro. Nos três casos atingiu resultados tranquilizadores como visitante para logo definir em casa. Derrotou o Santos na Vila Belmiro, empatou com o Vasco no Rio de Janeiro e com o Boca na sempre temida

Bombonera. Uma coisa é certa: a sorte não teve nada a ver com seu êxito, conseguiu tudo na luta e na raça. O Corinthians será o representante sul-americano no Mundial de Clubes do Japão, nesse fim de ano, e talvez, pode ser que o seu rival mais difícil seja o Chelsea, da Inglaterra. Também se classificou para jogar pela primeira vez na Recopa SulAmericana no ano que vem.

CLARO VENCEDOR Assim como as estatísticas mostram, foi demolidor, em campo foi um claro vencedor dos seus adversários. Muitos dos seus encontros foram árduos, guerreados no meio de campo, mas ninguém pode se gabar de ter sido superior ao Corinthians, pois realmente é um merecidíssimo campeão. Isto aconteceu também

1 y 2 - Emerson ‘Sheik’ (assim é chamado por causa da sua passagem pelos países árabes) executou no Boca com duas definições implacáveis, eletrizantes e que mostraram toda a sua qualidade. Um vencedor, que recebeu a consagração aos 33 anos. Emerson ‘Sheik’ (así le dicen por su paso por países árabes) ejecutó a Boca con dos definiciones implacables, electrizantes y que mostraron toda su calidad. Un ganador, aunque halló la consagración a los 33 años.


frente ao Boca. No jogo de ida, em Buenos Aires, o quadro argentino até teve um ligeiro predomínio e algumas situações de gol, e tinha sido, em termos gerais, um processo parelho. Logo, no estádio do Pacaembu, o jogo foi equilibrado aproximadamente até os 33 minutos de jogo. Ali começou a prevalecer o melhor andar corinthiano e, sobre tudo, a ser mais profundo, a levar o perigo sobre o arco de Orión. Na segunda parte tudo foi brasileiro, também os gols. O Timão pôs uma determinação fantástica para ficar com o título. Em cada bola dividida, em cada travada, parecia que os jogadores brasileiros diziam “é agora ou nunca”. E foi agora. O oportunismo e a frieza de Emerson para definir resultaram determinantes. Teve duas ocasiões claras e as duas as concretizou com total segurança. Na primeira, habilitado por um taco de

O CAMPEÃO DA EFICÁCIA Que classe de campeão é O Time do Povo...? Não se assemelha em nada a uma tradicional equipe brasileira de toque, ataque e Jogo Bonito. Trata-se de um conjunto expressamente concebido para romper o jogo do adversário. Parece virtualmente impossível de gerar futebol frente ao Corinthians. Como uma máquina que marca, remata, pressiona, defende. E a exigência inclui também os

2-0

2

Estadio Pacaembú

Danilo (autor de um gol tão importante quanto bonito ante o Santos). Na segunda, trás um passe errado de Schiavi. Em ambas ações impôs sua letal velocidade e foi implacável.

ROMARINHO, UMA ILUMINAÇÃO No jogo de ida ocorreu um fato singular. Boca ganhava 1-0

e o técnico Tite fez entrar o jovem Romarinho no minuto 82. Aos 85´, na primeira e única bola que tocou, o prometedor atacante fez um gol de craque dando o empate ao Corinthians. Tocou delicadamente a bola por cima do goleiro. Em uma final…! Três dias antes havia feito sua estreia absoluta na equipe (provinha do Bragantino)

e marcou os dois gols para vencer 2-1 o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro. Para esse jogo, Tite se animou a levá-lo a Buenos Aires e colocá-lo no banco. Foram seus únicos 10 minutos em toda a Copa, já que foi incluído na lista de boa fé antes das semifinais substituindo Edenilson.

atacantes Jorge Henrique e Émerson. No campeão o mais ponderável é a força de vontade, a segurança e a solidariedade de toda a equipe para sustentar a ideia do técnico Tite. A primeira ordem é “o adversário não deve jogar”. E são dez atletas decididos a impedir,frear, obstruir os caminhos do adversário. O melhor exemplo é que um atacante desce 25 metros perseguindo um rival para beliscar atrás da bola. Ele não a rouba, mas seu comparsa que vem em frente com certeza vai levá-la. E todos conseguem. Nesse contexto é uma equipe eficiente, com tremenda capacidade de sacrifício e marcação, força física, pragmática, disciplinada taticamente, paciente para esperar as escassas ocasiões ofensivas que podem ocorrer durante a partida. E eficaz para concretizá-las. Ser campeão invicto em 14 jogos é uma façanha. Nenhum clube tinha conseguido desde 1960 pra cá. E o saldo de gols de 22 gols e CSF 93


Duas figuras importantíssimas na conquista corinthiana: Leandro Castán (4), uma muralha na defesa, e Paulinho (8), dúctil volante direito. São marcados por Caruzzo e Somoza respectivamente. Foi o último jogo de Castán no Timão. Partiu para o clube Roma da Itália. Dos figuras importantísimas en la conquista corinthiana: Leandro Castán (4), una muralla defensiva, y Paulinho (8), dúctil volante derecho. Los marcan Caruzzo y Somoza respectivamente. Fue el último partido de Castán en el Timão. Se marchó a la Roma de Italia.

4 recebidos é impressionante! Em 10 jogos terminou com sua vala em zero; ninguém lhe fez mais de um gol. A gratificação: venceu na final nada menos que o ilustre Boca Juniors. Não é pouco, não! Fazia vinte anos que uma equipe brasileira não ganhava uma final contra uma argentina. A partir dos números o Corinthians reflete um mérito enorme.

A ESTRELA É O CONJUNTO Este Corinthians talvez não brilhe, mas não enrola, não faz tempo, não especula. Tampouco se pode etiquetá-lo de defensivo pois não se resguarda atrás nem cede a iniciativa, simplesmente destina 80 por cento de suas energias em desarticular o rival mediante pressão, antecipação, dinâmica e velocidade. E quando consegue a bola, trata de jogá-la com capricho e segurança. O que o time não tem é uma estrela que lhe dê um toque de distinção ou espetacularidade, como no ano

pasado foi o Neymar para o time do Santos ou, como foi na última década, o Riquelme para o Boca Juniors. “Não temos estrelas, não há um melhor jogador”, diz o afiado e penetrante Émerson, herói da final. Verdade. Não obstante vários nomes podem se destacar, como o zagueiro Leandro Castán, um muro de Alcatraz, de fascinante determinação defensiva. O excelente goleiro Cássio; o volante direito Paulinho, o mencionado Émerson; o trabalhador e criterioso Danilo (que inclusive fez 4 gols na campanha). E todos os demais muito cumpridores e parelhos, fortes, enérgicos, como o capitão Alessandro ou o zagueiro Chicão. O Timão jogou fora o estigma de não poder ser campeão, é um vencedor irrepreensível e justo. O campeão da eficácia.Parabéns para a República Federativa do Corinthians...!

Jorge Henrique, ágil ponta direita, toca ante a saída de Ledesma. Atrás, Silva. O segundo tempo foi todo preto e branco. Jorge Henrique, movedizo puntero derecho, toca ante la salida de Ledesma. Detrás, Silva. El segundo tiempo fue todo blanco y negro.


Em Pé / Parados: Alessandro, Chicáo, Leando Castán, Júlio César, Ralf, Marquinhos, Wallace, Romarinho, Danilo, Cássio. Abaixo / Abajo: Paulinho, Alex, Emerson, Douglas, Fábio Santos, Ramon, Liédson, Jorge Henrique

OS CAMPEÕES / LOS CAMPEONES Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Nome

JÚLIO CÉSAR de Souza Santos ALESSANDRO Mori Nunes Anderson Sebastião Cardoso “CHICÃO” LEANDRO CASTÁN da Silva RALF de Souza Teles FÁBIO SANTOS Romeu WILLIAN Gomes de Siqueira José Paulo Bezzera Junior “PAULINHO” LIÉDSON da Silva Muniz ADRIANO Leite Ribeiro Márcio Passos de Albuquerque “EMERSON” ALEX Raphael Meschini PAULO ANDRÉ Cren Benini Luis Roberto RAMIREZ DOUGLAS dos Santos RAMON de Morais Motta Gilson do Amaral “GILSINHO” Welder da Silva Marçal "WELDINHO" ELTON Rodrigues Brandão DANILO Gabriel de Andrade EDENILSON Andrade dos Santos DANILO FERNANDES Batista JORGE HENRIQUE de Souza CÁSSIO Ramos WALLACE Reis da Silva Adenor Leonardo Bachi “TITE” (Substitutos) (10) Marcos Aoás Corrêa “MARQUINHOS” (13) WILLIAN Souza ARÃO da Silva (21) Romário Ricardo da Silva “ROMARINHO”

Posto Goleiro Lateral dereito Zagueiro central Zagueiro central Meio de campo Lateral esquerdo Atacante Volante dereito Atacante Atacante Atacante Meia Zagueiro central Meia Meia Lateral esquerdo Atacante Lateral dereito Atacante Meia Meia Goleiro Atacante Goleiro Zagueiro central

Nascimento 27.10.84, 10.1.79, 3.6.81, 5.11.86, 9.6.84, 16.9.85, 19.11.86, 25.7.88, 17.12.77, 17.2.82, 6.9.78, 25.3.82, 20.8.83, 10.11.84, 18.2.82, 6.5.88, 4.4.84, 16.1.91, 1.8.85, 11.6.79, 18.12.89, 3.4.88, 23.4.82, 6.6.87, 26.12.87,

São Paulo (SP) Assis Chateaubriand (PR) Mogi Guaçu (SP) Jaú (SP) São Paulo (SP) São Paulo (SP) Três Fronteiras (SP) São Paulo (SP) Cairu (BA) Rio de Janeiro (RJ) Nova Iguaçu (RJ) Cornélio Procópio (PR) Campinas (SP) Lima (PER) Criciúma (SC) Cachoeiro Itapemirim (ES) Américo Brasiliense (SP) Franca (SP) Iramaia (BA) São Gotardo (MG) Porto Alegre (RS) Guarulhos (SP) Resende (RJ) Veranópolis (RS) Conceição do Coite (BA)

Zagueiro central 14.5.94, São Paulo (SP) Volante 3.12.92, São Paulo (SP) Atacante 12.12.90, Palestina (SP)

Procedência Divisões inferiores Santos FC Figueirense FC Grêmio Barueri Grêmio Barueri AS Varese (ITA) Figueirense FC CA Bragantino Sporting Lisboa (POR) AS Roma (ITA) Fluminense FC Spartak Moscú (RUS) Le Mans (FRA) Libertad (PAR) Grêmio Vasco da Gama Jubilo Iwata (JAP) Paulista de Jundiaí SC Braga (POR) Kashima Antlers (JAP) SE Caxias do Sul Divisões inferiores Botafogo PSV Eindhoven (HOL) EC Vitória

Divisões inferiores Divisões inferiores CA Bragantino

L

os 33 millones de habitantes de la “República Federativa de Corinthians”, como la llama el presidente Mario Gobbi, ahora pueden estar tranquilos: también ellos son campeones de América. El coloso paulista es un número uno en popularidad, pero le faltaba la conquista consagratoria, la más deseada por cualquier club de esta parte del mundo: la Copa Libertadores. Sobre todo porque sus grandes rivales –Santos, San Pablo y Palmeiras- ya lucían ese blasón. El diario deportivo Lance resumió acertadamente el sentimiento en una sola palabra: “Libertado”.

LARGA ESPERA, FINAL FELIZ El inmenso y exultante pueblo albinegro debió esperar 53 ediciones, pero al fin Corinthians levantó CSF 95


fundo, a llevar peligro sobre el arco de Orión. En la segunda parte todo fue brasileño, también los goles. El Timão puso una determinación fantástica para quedarse con el título. En cada pelota dividida, en cada trabada, parecía que los jugadores brasileños decían “es ahora o nunca”. Y fue ahora. El oportunismo y la frialdad de Emerson para definir resultaron determinantes. Tuvo dos ocasiones claras y las dos las concretó con total seguridad. En el primero, habilitado por un taco de Danilo (autor de un gol tan importante como bonito ante el Santos). En el segundo, tras un mal pase de Schiavi. En ambas acciones impuso su letal velocidad y fue implacable.

“Para que uma equipe tenha tanta solidariedade em campo há uma só explicação: é um grupo de amigos”, resumiu o técnico Tite. “Para que un equipo tenga tanta solidaridad en el campo hay una sola explicación: es un grupo de amigos”, resumió el técnico Tite.

un ligero predominio y alguna situación de gol más, pero en general fue un trámite parejo. Luego, en el estadio Pacaembú, el juego resultó equilibrado aproximadamente hasta los 33 minutos de juego. Allí comenzó a prevalecer el mejor andar corinthiano y, sobre todo, a ser más pro-

ROMARINHO, UNA ILUMINACIÓN En el juego de ida se produjo un hecho singular. Boca ganaba 10 y el técnico Tite hizo ingresar al joven Romarinho en el minuto 82. A los 85´, en la primera y única pelota que tocó, el prometedor delantero hizo un gol de crack dándole el empate a Corinthians. Le tocó delicadamente la pelota por encima al arquero. ¡En una final…! Tres días antes había hecho su debut absoluto en el equipo

la Copa. Y el equipo la ganó sin dejar ninguna duda: invicto en 14 partidos, con 8 triunfos y 6 empates. En la final venció con justicia y claridad al experimentado Boca Juniors, que protagonizó su décima final y aparecía como un cerro imposible de escalar. El Timão debió sortear a los dos favoritos para ganar la competencia: el mencionado Boca Juniors y el Santos FC, al que eliminó en semifinales. Y antes de eso, al Vasco da Gama, actual puntero del Campeonato Brasileño. En los tres casos logró resultados tranquilizadores como visitante para luego definir en casa. Derrotó a Santos en Vila Belmiro, empató con Vasco en Río de Janeiro y con Boca en la siempre temida Bombonera. Algo es seguro: la suerte no ha tenido nada que ver en su éxito, todo lo consiguió luchando. Corinthians será el representante sudamericano en el Mundial de Clubes de Japón, a fin de año, y se supone que su rival más difícil podría ser el Chelsea, de Inglaterra. También clasificó para jugar por primera vez la Recopa Sudamericana el año próximo.

Muchos de sus encuentros fueron arduos, reñidos en la mediacancha, pero nadie puede ufanarse de haber sido superior a Corinthians, por lo que es un merecidísimo campeón. Esto aconteció también frente a Boca. En el juego de ida, en Buenos Aires, el cuadro argentino tuvo

CLARO VENCEDOR Así como en las estadísticas fue demoledor, en la cancha fue ganador claro de sus adversarios.

Juan R. Riquelme representou, uma vez mais, o símbolo da periculosidade do Boca. Mas o Corinthians exerceu um grau de pressão tão sufocante sobre o rival não permitindo que o astro boquense armasse seu jogo que, apesar de ser já veterano, deu algumas aulas magistrais de futebol nesta Copa. / Juan R. Riquelme representó, una vez más, el símbolo de la peligrosidad de Boca. Pero Corinthians ejerce un grado de presión sofocante sobre el rival y nunca le dejó armar juego al astro boquense que, aún veterano, dio algunas clases magistrales de fútbol en esta Copa.


Parabéns, Corinthians! Parabéns, América do Sul! ¡Felicidades, Corinthians! ¡Felicidades, América del Sur! POR CELSO UNZELTE (*)

C El cuarteto arbitral colombiano con los capitanes Alessandro y Riquelme / El cuarteto arbitral colombiano con los capitanes Alessandro y Riquelme, Humberto Clavijo, Wilmar Roldán, José Buitrago, Abraham González.

(provenía del Bragantino) y marcó los dos goles para vencer 2-1 a Palmeiras por el Campeonato Brasileño. Por ese partido Tite se animó a llevarlo a Buenos Aires y ponerlo en el banco. Fueron sus únicos 10 minutos en toda la Copa, ya que fue incluido en la lista de buena fe antes de las semifinales en reemplazo de Edenilson.

EL CAMPEÓN DE LA EFICIENCIA ¿Qué clase de campeón es O Time do Povo...? En nada se asemeja a un tradicional equipo brasileño de toque, ataque y Jogo Bonito. Se trata de un conjunto expresamente concebido para desbaratar el juego del adversario. Por

momentos parece imposible generar fútbol frente a Corinthians. Como una maquinaria que marca, encima, presiona, defiende. Y la exigencia incluye también a los delanteros Jorge Henrique y Emerson. Lo más ponderable del campeón es la voluntad, el convencimiento y la solidaridad de todo el equipo para sostener la idea del técnico Tite. La primera consigna es “el contrario no debe jugar”. Y son diez atletas decididos a impedir, abortar, obstruir los caminos del adversario. El mejor ejemplo es que un atacante baja 25 metros persiguiendo a un rival para pellizcar desde atrás la pelota. No la roba él, pero su compañero que viene de frente sí se la llevará. Todos lo hacen. En ese contexto es un equipo eficiente, con tremenda capacidad de sacrificio y marcación, fuerza física, pragmático, disciplinado tácticamente, paciente para esperar las es-

A CAMINHO DO TÍTULO /

EL CAMINO AL TÍTULO

15.2 7.3 14.3 21.3 11.4 18.4

San Cristóbal São Paulo México DF São Paulo Ciudad del Este São Paulo

Deportivo Táchira Nacional (PAR) Cruz Azul Cruz Azul Nacional (PAR) Deportivo Táchira

1-1 2-0 0-0 1-0 3-1 6-0

2.5 9.5 16.5 23.5 13.6 20.6 27.6 4.7

Guayaquil São Paulo Rio de Janeiro São Paulo Santos São Paulo Buenos Aires São Paulo

Emelec Emelec Vasco da Gama Vasco da Gama Santos FC Santos FC Boca Juniors Boca Juniors

0-0 3-0 0-0 1-0 1-0 1-1 1-1 2-0

Ralf Danilo, Jorge Henrique Danilo J. Henrique, Emerson, Elton Danilo, Paulinho, J. Henrique, Emerson, Liédson, Douglas Fábio Santos, Paulinho, Alex Paulinho Emerson Danilo Romarinho Emerson (2)

Jugou 14 partidas. Ganou 8, empatou 6. Marcou 22 gols e recebeu 4. Jugó 14 partidos: 8 ganados, 6 empates. 22 goles convertidos, 4 recibidos.

onquistar a tradicional Copa Libertadores da América significa muito para qualquer clube sul-americano. Mas significa ainda mais para o Corinthians. No Brasil, ninguém se conformava com o fato de que o clube mais popular da cidade mais populosa das três Américas, cuja torcida é calculada em 30 milhões de torcedores, jamais ter chegado antes sequer à final da maior competição de clubes do continente. No fundo, nem mesmo os rivais, que viviam tripudiando os “fiéis”, como também são conhecidos os corinthianos. Por isso, assim que o árbitro colombiano Wilmar Roldán apitou o final da partida contra o grande e temido Boca, as mais de 40.000 pessoas presentes no Pacaembu e os milhões que acompanharam a partida pela televisão puderam soltar um grito guardado havia 35 anos, desde a primeira das dez participações corinthianas na Copa, em 1977. O “Timão”, finalmente, era campeão da América, depois de 86 partidas, das quais ganhou 46, empatou 19 e perdeu 21, marcou 156 gols e sofreu 94, contra 34 adversários de dez países diferentes, incluindo o Brasil (pela Libertadores, o Corinthians, até hoje, só não enfrentou clubes peruanos). “Em cinco anos, estaremos entre os cinco maiores do mundo”, promete o vice-presidente Luis Paulo Rosenberg, confiando no futuro de um clube que está terminando a construção do estádio que sediará a abertura da Copa do Mundo de 2014. Um campeão à altura da América do Sul.

C

onquistar la tradicional Copa Libertadores de América significa mucho para cualquier club sudamericano. Pero más aún para Corinthians. En Brasil, nadie estaba conforme con el hecho de que el club más popular de la ciudad más populosa de las tres Américas, cuya hinchada es calculada en 30 millones de aficionados, jamás hubiera llegado antes siquiera a la final de la más grande competencia de clubes del continente. En el fondo, ni aún los rivales, que vivían zapateando a los “fieles”, como también son conocidos los corinthianos. Por eso, cuando el árbitro colombiano Wilmar Roldán pitó el final del partido contra el grande y temido Boca, las más de 40.000 personas presentes en Pacaembú y los millones que acompañaron el partido por la televisión pudieron soltar un grito guardado hacía 35 años, desde la primera de las diez participaciones corinthianas en la Copa, en 1977. El “Timão”, finalmente, era campeón de América, tras 86 partidos, de los cuales ganó 46, empató 19 y perdió 21, marcó 156 goles y sufrió 94, contra 34 adversarios de diez países diferentes, incluso de Brasil (por la Libertadores, Corinthians, hasta hoy, sólo no enfrentó a clubes peruanos). “En cinco años, estaremos entre los cinco mayores del mundo”, promete el vicepresidente Luis Paulo Rosenberg, confiando en el futuro de un club que está terminando la construcción del estádio que será anfitrión en la apertura de la Copa del Mundo de 2014. Un campeón a la altura de América del Sur. (*) JORNALISTA DOS CANAIS ESPN / ESPN BRASIL PERIODISTA DE LOS CANALES ESPN / ESPN BRAZIL

CSF 97


HISTÓRICO / HISTORIAL Nº

Ano Campeão

Segundo

Resultados

1

1960 PEÑAROL

Olímpia

1-0 1-1

2

1961 PEÑAROL

Palmeiras

1-0 1-1

3

1962 SANTOS FC

Peñarol

4

1963 SANTOS FC

Boca Juniors

5

1964 INDEPENDIENTE

Nacional

6

1965 INDEPENDIENTE

Peñarol

7

1966 PEÑAROL

River Plate

8

1967 RACING CLUB

Nacional

0-0 0-0 2-1

9

1968 ESTUDIANTES LP

Palmeiras

2-1 1-3 2-0

10

1969 ESTUDIANTES LP

Nacional

1-0 2-0

11

1970 ESTUDIANTES LP

Peñarol

12

1971 NACIONAL

Estudiantes La Plata

13

1972 INDEPENDIENTE

Universitario

14

1973 INDEPENDIENTE

Colo Colo

15

1974 INDEPENDIENTE

São Paulo FC

1-2 2-0 1-0

16

1975 INDEPENDIENTE

Unión Española

0-1 3-1 2-0

17

1976 CRUZEIRO

River Plate

18

1977 BOCA JUNIORS

Cruzeiro

19

1978 BOCA JUNIORS

Deportivo Cali

0-0 4-0

20

1979 OLIMPIA

Boca Juniors

2-0 0-0

21

1980 NACIONAL

Internacional

22

1981 FLAMENGO

Cobreloa

2-1 0-1 2-0

23

1982 PEÑAROL

Cobreloa

0-0 1-0

24

1983 GRÊMIO

Peñarol

2-1 1-1

25

1984 INDEPENDIENTE

Grêmio

26

1985 ARGENTINOS JUNIORS

América, de Cali

27

1986 RIVER PLATE

América, de Cali

2-1 1-0

28

1987 PEÑAROL

América, de Cali

0-2 2-1 1-0 (*)

29

1988 NACIONAL

Newell's Old Boys

30

1989 ATLÉTICO NACIONAL

Olímpia

31

1990 OLIMPIA

Barcelona SC

32

1991 COLO COLO

Olímpia

33

1992 SÃO PAULO FC

Newell's Old Boys

34

1993 SÃO PAULO FC

Universidad Católica

35

1994 VÉLEZ SARSFIELD

São Paulo FC

36

1995 GRÊMIO

Atlético Nacional

3-1 1-1

37

1996 RIVER PLATE

América, de Cali

0-1 2-0

38

1997 CRUZEIRO

Sporting Cristal

0-0 1-0

39

1998 VASCO DA GAMA

Barcelona SC

2-0 2-1

40

1999 PALMEIRAS

Deportivo Cali

0-1 2-1 (4-3) (**)

41

2000 BOCA JUNIORS

Palmeiras

2-2 0-0 (4-2) (**)

42

2001 BOCA JUNIORS

Cruz Azul

1-0 0-1 (3-1) (**)

43

2002 OLIMPIA

São Caetano

0-1 2-1 (4-2) (**)

44

2003 BOCA JUNIORS

Santos FC

45

2004 ONCE CALDAS

Boca Juniors

46

2005 SÃO PAULO FC

Atlético Paranaense

1-1 4-0

47

2006 INTERNACIONAL

São Paulo FC

2-1 2-2

48

2007 BOCA JUNIORS

Grêmio

49

2008 LIGA DE QUITO

Fluminense

50

2009 ESTUDIANTES LP

Cruzeiro

0-0 2-1

51

2010 INTERNACIONAL

CD Guadalajara

2-1 3-2

52

2011 SANTOS FC

Peñarol

0-0 2-1

53

2012 CORINTHIANS

Boca Juniors

1-1 2-0

2-1 2-3 3-0 3-2 2-1 0-0 1-0 1-0 1-3 4-1 2-0 2-3 4-2 (*)

1-0 0-0 0-1 1-0 2-0 0-0 2-1 1-1 0-0 2-1 (*)

4-1 1-2 3-2 1-0 0-1 0-0 (*) (5-4) (**)

0-0 1-0

1-0 0-0 1-0 0-1 1-1 (*) (5-4) (**)

0-1 3-0 (*) 0-2 2-0 (5-4) (**) 2-0 1-1 0-0 3-0 0-1 1-0 (3-2) (**) 5-1 0-2 1-0 0-1 (5-3) (**)

2-0 3-1 0-0 1-1 (2-0) (**)

3-0 2-0 4-2 1-3 (3-1) (**)

(*) Definiu-se em tempo complementar / Se definió en tiempo suplementario. (**) Definiu-se por cobranças de pênalti / Se definió por tiros desde el punto penal.


casas ocasiones ofensivas que el partido pueda plantearle. Y eficaz para concretarlas. Ser campeón invicto en 14 partidos es una hazaña. Nadie lo había logrado desde 1960 hasta acá. Y el saldo de goles -22 a 4- es impresionante. En 10 juegos terminó con su valla en cero; nadie le hizo más de un gol. La propina: venció en la final nada menos que al ilustre Boca Juniors. No es poco. Veinte años hacía que un equipo brasileño no le ganaba una final a uno argentino. Desde los números se refleja un mérito enorme de Corinthians.

LA ESTRELLA ES EL CONJUNTO Este Corinthians tal vez no brille, pero no pega, no hace tiempo, no especula. Tampoco se lo puede tildar de defensivo pues no se abroquela atrás ni cede la iniciativa, simplemente destina el 80 por ciento de sus energías a desarticular al rival mediante presión, anticipo, dinámica y velocidad. Y cuando consigue la pelota, trata de jugarla con prolijidad y seguridad. Lo que no tiene es una estrella que le dé el toque de distinción o de espectacularidad, como el año último fue Neymar para Santos o como ha sido en la últi-

Na hora da premiação, o Dr. José Maria Marin, presidente da CBF, entrega a medalha a Jorge Henrique. En la hora de la premiación, el Dr. José María Marín, presidente de la CBF, entrega la medalla a Jorge Henrique.

NÚMEROS DA COPA Cássio teve uma pegada essencial aos 71 minutos ante um cabeçaço de Caruzzo. Evitou o empate. No contra ataque, o Corinthians marcou 2-0. Um goleiro valioso. Cássio tuvo una tapada clave a los 71 minutos ante un cabezazo de Caruzzo. Evitó el empate. En el contraataque, Corinthians marcó el 2-0. Un arquero importante

NÚMEROS DE LA COPA Ano

Jogos

Gols

%

Expulsos

2002

126

346

2,75

63

2003

126

370

2,94

69

2004

140

385

2,75

64

2005

138

412

2,99

55

2006

138

386

2,80

74

2007

138

364

2,64

60

2008

138

358

2,59

61

2009

134

323

2,41

70

2010

138

329

2,38

77

2011

138

358

2,59

55

2012

138

364

2,64

43


ma década Riquelme para Boca Juniors. “No tenemos estrellas, no hay un mejor jugador”, dice el filoso y penetrante Emerson, héroe de la final. Cierto. No obstante se pueden destacar varios nombres, como el zaguero Leandro Castán, un muro de Alcatraz, de asombrosa determinación defensiva, impasable. El muy buen arquero Cássio; el volante derecho Paulinho, el mencionado Emerson; el trabajador y criterioso Danilo (que además hizo 4 goles en la campaña). Y todos los demás muy cumplidores y parejos, fuertes, enérgicos, como el capitán Alessandro o el zaguero Chicão. El Timão se quitó el estigma de no poder ganar la Libertadores. Es un vencedor inobjetable y justo. El campeón de la eficiencia ¡Parabens a la República Federativa do Corinthians...!

O vice-campeão Boca Juniors. Em pé / El subcampeón Boca. Parados: Rolando Schiavi, Matías Caruzzo, Juan Román Riquelme, Agustín Orión, Leandro Somoza, Pablo Mouche. Abaixo / Abajo: Clemente Rodríguez, Pablo Ledesma, Santiago Silva, Walter Erviti, Franco Sosa.

PRIMEIRA FASE -

REAL POTOSÍ (BOL) 2-1 0-2 FLAMENGO (BRA)

2

PEÑAROL (URU) 4-0 1-1 CARACAS FC (VEN)

3

EL NACIONAL (EQU) 1-0 1-4 LIBERTAD (PAR)

4

6

INTERNACIONAL (BRA) 1-0 2-2 ONCE CALDAS (COL) UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) 1-0 2-2 TIGRES UANL (MEX)

SEGUNDA FASE - (8/2 a 19/4) GRUPO 2 GRUPO 1 1º) SANTOS FC (BRA) 2º) INTERNACIONAL (BRA) 3º) THE STRONGEST (BOL) 4º) JUAN AURICH (PER)

1º) CA LANÚS (ARG) 2º) EMELEC (EQU) 3º) FLAMENGO (BRA) 4º) OLIMPIA (PAR)

GRUPO 3

GRUPO 4

1º) UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) 2º) BOLÍVAR (BOL) 3º) JUNIOR (COL) 4º) UNIV. CATÓLICA (CHI)

1º) FLUMINENSE (BRA) 2º) BOCA JUNIORS (ARG) 3º) ARSENAL (ARG) 4º) ZAMORA FC (VEN)

GRUPO 5

GRUPO 6

1º) LIBERTAD (PAR) 2º) VASCO DA GAMA (BRA) 3º) NACIONAL (URU) 4º) ALIANZA LIMA (PER)

1º) CORINTHIANS (BRA) 2º) CRUZ AZUL (MEX) 3º) NACIONAL (PAR) 4º) DEPOR. TÁCHIRA (VEN)

GRUPO 7

GRUPO 8

1º) VÉLEZ SARSFIELD (ARG) 2º) DEPORTIVO QUITO (EQU) 3º) DEFENSOR SPORTING (URU) 4º) CD GUADALAJARA (MEX)

1º) UNIV. de CHILE (CHI) 2º) ATLÉTICO NACIONAL (COL) 3º) GODOY CRUZ (ARG) 4º) PEÑAROL (URU)

100 G CSF

QUARTAS DE FINAL 16 e 23/5

OITAVAS DE FINAL 2 e 9/5

ARSENAL (ARG) 3-0 1-1 SPORT HUANCAYO (PER)

1

5

TERCEIRA FASE

(24/1 a 2/2)

A H D E B G C F

1- FLUMINENSE

2-1

FLUMINENSE 16- INTERNACIONAL 0-0 L

8- U. ESPAÑOLA

FINAIS 27/6 e 4/7

SEMIFINAIS 13 e 20/6

1-1

S1

BOCA JUNIORS 2-0 L

2-3

BOCA JUNIORS 1-0 L

9- BOCA JUNIORS 2-1 L

BOCA JUNIORS

4- UNIV. DE CHILE 6-0

1-1 L

UNIV. DE CHILE 1-1 13- DEP. QUITO

4-1 L

5- LIBERTAD

2-0

12- CRUZ AZUL

1-1 L

(5-3)

S4 LIBERTAD

2- CORINTHIANS

1-1 L CAMPEÃO CORINTHIANS

3-0

CORINTHIANS 15- EMELEC

UNIV. DE CHILE 0-0

0-0 L

1-0

S2

CORINTHIANS 1-1

7- CA LANÚS 2-1 (4-5) VASCO DA GAMA 0-0 L

10- VASCO da GAMA 2-1 L

3- SANTOS FC

CORINTHIANS 2-0

8-0

SANTOS FC 14- BOLÍVAR 6- VÉLEZ SARSF.

2-1 L

1-0 (4-2)

S3

1-1

SANTOS FC

0-1 L

VÉLEZ SARSFIELD 1-0 11- ATL. NACIONAL 0-1

L

L

1) Para as Oitavas de Final será estabelecida uma tabela de posições entre os 8 classificados em primeiro lugar dos grupos (é designada uma ordem de 1 a 8) e entre os segundos (de 9 a 16). O de maior pontuação dos 8 primeiros (1) enfrentará o de menor dos segundos (16); o de 2 ao 15 e assim sucessivamente. 2) Tanto nas Oitavas de Final, como nas seguintes etapas, será local na primeira partida aquela equipe de maior número no ordenamento do 1 ao 16 anteriormente descrito. 3) Caso as equipes de uma mesma associação nacional cheguem na etapa semifinal, as mesmas deverão enfrentar-se entre si.



QUARTAS DE FINAL

2012 LIBERTAD (PAR) Víctor Cáceres (7’)

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI) Gustavo Lorenzetti (55’)

5 3ª

COPA

1

VASCO DA GAMA (BRA)

1

CORINTHIANS (BRA)

SANTANDER

0

BOCA JUNIORS (ARG) Pablo Mouche (51’)

0

FLUMINENSE (BRA)

LIBERTADORES

1

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) Mauro Óbolo (35’)

1

0

SANTOS FC (BRA)

0

Assunção, 16.5.2012 Estádio: Nicolás Leoz, de Libertad Juiz: Darío Ubriaco (URU)

Rio de Janeiro, 16.5.2012 Estádio: São Januário, de Vasco da Gama Juiz: Sandro Ricci (BRA)

Buenos Aires, 17.5.2012 Estádio: “La Bombonera” Alberto J. Armando, de Boca Juniors Juiz: José Buitrago (COL)

Buenos Aires, 17.5.2012 Estádio: José Amalfitani, de Vélez Sarsfield Juiz: Carlos Amarilla (PAR)

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet (58’ Rodolfo Gamarra), Cristian Nasuti, Ismael Benegas, Miguel Samudio; Víctor Ayala, Sergio Aquino, V. Cáceres, Luciano Civelli (85’ Mauro Caballero); José Ariel Núñez, Pablo Velázquez (74’ Cristian Menéndez). Suplentes: Bernardo Medina, Joe Bizera, J. Santana, Néstor Camacho. DT: Jorge Luis Burruchaga.

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fágner, Renato Silva, Rodolfo, Thiago Feltri; Rômulo, Juninho Pernambucano (71’ Felipe), Nilton, Diego Souza (71’ Carlos Alberto); Éder Luis, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Eduardo Costa, Felipe Bastos, Allan, Willian Barbio. DT: Cristovão Borges.

Boca Juniors: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, Rolando Schiavi, Juan Insaurralde, C. Rodríguez; Diego Rivero, Cristian Erbes (46’ Nicolás Blandi), Walter Erviti; Juan Román Riquelme; Pablo Mouche, Darío Cvitanich (89’ Sergio Araujo). Suplentes: Sebastián Sosa, Matías Caruzzo, Franco Sosa, Cristian Chávez, Juan Sánchez Miño. DT: Julio César Falcioni.

Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero; Gino Peruzzi, F. Cubero, Sebastián Domínguez, Emiliano Papa; Augusto Fernández, Francisco Cerro (90’ Héctor Canteros), Víctor Zapata, Alejandro Cabral (85’ Iván Bella); Juan Martínez (91’ David Ramírez), Mauro Óbolo. Suplentes: Germán Montoya, Lautaro Gianetti, Leandro Luis Desábato, Jonathan Ramírez. DT: Ricardo Gareca.

Universidad de Chile: J. Herrera; Osvaldo González, Igor Lichnovsky, José Rojas; Matías Rodríguez (80’ Emilio Hernández) (x), Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Eugenio Mena, Gustavo Lorenzetti (88’ Albert Acevedo); Felipe Gallegos (57’ Paulo Magalhaes), Ángelo Henríquez. Suplentes: Paulo Garcés, Roberto Cereceda, G. Marino, Raúl Ruidíaz. DT: Jorge Sampaoli. (x) Expulso (89’)

Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Danilo (86’ Elton), Alex (79’ Douglas); Jorge Henrique, Emerson (82’ Willian). Suplentes: Danilo, Weldinho, Ramón, Marquinhos. DT: Adenor Bachi “Tite”.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson, Carlinhos (x); Jean. Edinho, Wagner, Thiago Neves (84’ Digão); Rafael Sobis (46’ Thiago Carleto), Rafael Moura (66’ Marcos Junior). Suplentes: Berna, Leandro Euzébio, Lanzini, Fabio Braga. DT: Abel Braga. (x) Expulso (33’)

Santos FC: Rafael; Adriano, Edu Dracena, Durval, Juan; Henrique, Arouca, Elano (74’ Felipe Anderson), Ganso; Neymar, Alan Kardec (57’ Borges). Suplentes: Aranha, Bruno Rodrigo, Léo, Gerson Magrão, Wason Rentería. DT: Muricy Ramalho.

UNIV. DE CHILE (CHI) Marcelo Díaz (17’ TL)

1(5)

CORINTHIANS (BRA) Paulinho (87’)

1

FLUMINENSE (BRA) Thiago Carleto (16’ TL)

1

SANTOS FC (BRA) Alan Kardec (77’)

1(4)

LIBERTAD (PAR) Osvaldo González (22’ gol contra)

1(3)

VASCO DA GAMA (BRA)

0

BOCA JUNIORS (ARG) Santiago Silva (90’)

1

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)

0(2)

Santiago, 24.5.2012 Estádio: Nacional Juiz: Wilmar Roldán (COL)

São Paulo, 23.5.2012 Estádio: “Pacaembú” Paulo Machado de Carvalho Juiz: Altemir Hausmann (BRA)

Rio de Janeiro, 23.5.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: Enrique Osses (CHI)

Santos, 24.5.2012 Estádio: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira, de Santos FC Juiz: Roberto Silvera (URU)

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González, José Rojas, Albert Acevedo; Matías Rodríguez, M. Díaz, Charles Aránguiz, Eugenio Mena; Gustavo Lorenzetti, Angelo Henríquez (79’ Raúl Ruidíaz), Junior Fernandes. Suplentes: Paulo Garcés, Roberto Cereceda, Igor Lichnovsky, G. Marino, Paulo Magalhaes, Felipe Gallegos. DT: Jorge Sampaoli.

Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Danilo, Alex; Jorge Henrique (72’ Willian), Emerson (78’ Liédson). Suplentes: Júlio César, Weldinho, Ramón, Douglas, Marquinhos. DT: Adenor Bachi “Tite”.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson, Thiago Carleto; Jean, Edinho, Wagner (74’ Wellington Nem); Thiago Neves, Rafael Sobis (89’ Marcos Júnior), Rafael Moura. Suplentes: Berna, Digão, Fabio Braga, Lanzini, Leandro Euzébio. DT: Abel Braga.

Santos FC: Rafael; Henrique (84’ Maranhão), Edu Dracena, Durval; Juan (72’ Léo); Adriano (64’ Wason Rentería), Arouca, Elano; Ganso; Neymar, Alan Kardec. Suplentes: Aranha, Bruno Rodrigo, Gerson Magrão, Felipe Anderson. DT: Muricy Ramalho.

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fágner, Renato Silva, Rodolfo, Thiago Feltri (49’ Felipe); Rómulo, Nilton, Juninho Pernambucano, Diego Souza; Éder Luis (70’ Carlos Alberto), Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Eduardo Costa, Felipe Bastos, Allan, Willian Berbio. DT: Cristovão Borges.

Boca Juniors: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, Rolando Schiavi, Juan Insaurralde, Clemente Rodríguez; Diego Rivero, Cristian Erbes (79’ Juan Sánchez Miño), Walter Erviti (90’ Matías Caruzzo); Juan Román Riquelme; Darío Cvitanich (56’ Pablo Mouche), Santiago Silva. Suplentes: Sebastián Sosa, Franco Sosa, Cristian Chávez, Nicolás Blandi. DT: Julio César Falcioni.

Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero (x); Gino Peruzzi, Sebastián Domínguez, Fernando Ortiz, Emiliano Papa; Fabián Cubero, Augusto Fernández (89’ Héctor Canteros), Víctor Zapata, Alejandro Cabral (79’ Iván Bella); Juan Manuel Martínez, Mauro Óbolo (41’ Germán Montoya). Suplentes: L. Gianetti, L. Luis Desábato, David Ramírez, Jonathan Ramírez. DT: Ricardo Gareca. (x) Expulsado (39’)

Classificado: Corinthians

Classificado: Boca Juniors

Classificado: Santos FC

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet (79’ Rodolfo Gamarra), Cristian Nasuti, Ismael Benegas, Miguel Samudio; Víctor Ayala, Sergio Aquino (80’ Jonathan Santana), Víctor Cáceres, Luciano Civelli; José Ariel Núñez (86’ Néstor Camacho), Pablo Velázquez. Suplentes: B. Medina, Gustavo Mencia, Cristian Menéndez, Mauro Caballero. DT: Jorge Luis Burruchaga. Classificado: Universidad de Chile

102 G CSF


BOCA JUNIORS (ARG) Santiago Silva (14’), Juan Sánchez Miño (54’)

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI)

2

SANTOS FC (BRA)

0

CORINTHIANS (BRA) Emerson (28’)

0 1

FINAL

SEMIFINAIS

5 3 RA E D I C I Ó N D E L A C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S BOCA JUNIORS (ARG) Facundo Roncaglia (72’)

1

CORINTHIANS (BRA) Romarinho (85’)

1

Buenos Aires, 14.6.2012 Estádio: “La Bombonera” Alberto J. Armando, de Boca Juniors Juiz: Wilmar Roldán (COL)

Santos, 13.6.2012 Estádio: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira, de Santos FC Juiz: Marcelo Henrique (BRA)

Buenos Aires, 27.6.2012 Estádio: “La Bombonera” Alberto J. Armando, de Boca Juniors Juiz: Enrique Osses (CHI)

Boca Juniors: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, Rolando Schiavi, Juan Insaurralde, Juan Sánchez Miño; Pablo Ledesma, Leandro Somoza (78' Cristian Chávez), Walter Erviti; Juan Román Riquelme; Pablo Mouche (80' Darío Cvitanich), Santiago Silva. Suplentes: S. Sosa, Franco Sosa, Matías Caruzzo, C. Erbes, Lucas Viatri. DT: Julio César Falcioni.

Santos FC: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval, Léo; Arouca (81' Felipe Anderson), Adriano, Elano (46' Borges), Ganso; Neymar, Alan Kardec (92’ Dimba). Suplentes: Aranha, Maranhão, Bruno Rodrigo, Gerson Magrão. DT: Muricy Ramalho.

Boca Juniors: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, Rolando Schiavi, Matías Caruzzo, Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma (81’ Diego Rivero), Leandro Somoza, Walter Erviti; Juan Román Riquelme; Pablo Mouche (86’ Darío Cvitanich), Santiago Silva (84’ Lucas Viatri). Suplentes: Sebastián Sosa, Gastón Sauro, Juan Sánchez Miño, C. Chávez. DT: Julio César Falcioni.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González, Albert Acevedo, José Rojas; Matías Rodríguez (57' Paulo Magalhaes), Marcelo Díaz, Charles Aranguiz, Eugenio Mena; Gustavo Lorenzetti (81' Raúl Ruidíaz); Ángelo Henríquez (73' Sebastián Ubilla), Junior Fernandes. Suplentes: Paulo Garcés, Roberto Cereceda, Igor Lichnovsky, G. Marino. DT: Jorge Sampaoli.

Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Danilo, Alex (83' Wallace); Emerson (x), Jorge Henrique. Suplentes: Júlio César, Ramón, Douglas, Marquinhos, Elton, Willian. DT: Adenor Bachi "Tite". (x) Expulso (77’)

Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Danilo (82’ Romarinho), Alex (91’ Wallace); Jorge Henrique (38’ Liédson), Emerson. Suplentes: Júlio César, Welder, Marquinhos, Douglas. DT: Adenor Bachi "Tite".

Goleadores Matías ALUSTIZA (Deportivo Quito) NEYMAR (Santos FC) Dorlan PABÓN (Atlético Nacional) Junior FERNANDES (Univ. de Chile) LEANDRO DAMIÃO (Internacional) EMERSON (Corinthians) Emanuel HERRERA (Unión Española) Javier OROZCO (Cruz Azul) ALAN KARDEC (Santos FC) DANILO (Corinthians) Ángelo HENRÍQUEZ (Univ. de Chile) José Ariel NÚÑEZ (Libertad) Luis F. MOSQUERA (Atlético Nacional) Mariano PAVONE (CA Lanús) Mario REGUEIRO (CA Lanús)

8 8 7 6 6 5 5 5 4 4 4 4 4 4 4

TROCAS DE LISTAS DE BOA FÉ (*) CAMBIOS EN LAS LISTAS DE BUENA FE (*)

BOCA JUNIORS (24) Lucas VIATRI por Ezequiel Araujo CORINTHIANS (13) WILLIAN Arão da Silva por Paulo André (21) Romário Ricardo da Silva “ROMARINHO” por Edenilson SANTOS FC (23) Ewerton PASCOA por Vinícius

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI)

0

CORINTHIANS (BRA) Danilo (47’)

0

SANTOS FC (BRA) Neymar (39’)

1

CORINTHIANS (BRA) Emerson (53’ y 72’)

1

BOCA JUNIORS (ARG)

2

UNIVERSIDAD DE CHILE (19) Sebastián UBILLA por Sebastián Leyton (*) para semifinais

BOCA JUNIORS (ARG)

0

Santiago, 21.6.2012 Estadio: Nacional Juez: Darío Ubriaco (URU)

San Pablo, 20.6.2012 Estadio: “Pacaembú” Paulo Machado de Carvalho Juez: Leandro Vuaden (BRA)

San Pablo, 4.7.2012 Estadio: “Pacaembú” Paulo Machado de Carvalho Juez: Wilmar Roldán (COL)

Universidad de Chile: J. Herrera; Matías Rodríguez, José Rojas, Osvaldo González (60’ Paulo Magalhaes), Eugenio Mena; Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Guillermo Marino; Francisco Castro, Ángelo Henríquez, Junior Fernandes (73’ Raúl Ruidiaz). Suplentes: Paulo Garcés, Roberto Cereceda, Igor Lichnovsky, S. Martínez. DT: Jorge Sampaoli.

Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Danilo, Alex; Willian (46' Liédson), Jorge Henrique. Suplentes: Júlio César, Wallace, Ramón, Douglas, Marquinhos, Romarinho. DT: Adenor Bachi "Tite".

Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Danilo, Alex (87’ Douglas); Jorge Henrique (90’ Wallace), Emerson (90’ Liédson). Suplentes: Júlio César, Ramón, Marquinhos, Romarinho. DT: Adenor Bachi “Tite”.

DEFINICIÓN POR PENALES

Boca Juniors: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, Rolando Schiavi, Matías Caruzzo, Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma (90’ Diego Rivero), Leandro Somoza, Walter Erviti; J. R. Riquelme; Santiago Silva (83’ Lucas Viatri), Pablo Mouche (75’ Darío Cvitanich). Suplentes: Sebastián Sosa, Gastón Sauro, Cristian Chávez, J. Sánchez Miño. DT: Julio César Falcioni. Clasificado: Boca Juniors

Santos FC: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval, Juan (74' Léo); Arouca, Adriano (73' Elano), Ganso; Neymar, Borges (78' Dimba), Alan Kardec. Suplentes: Aranha, Maranhão, Bruno Rodrigo, Felipe Anderson. DT: Muricy Ramalho.

Clasificado: Corinthians

Boca Juniors: Agustín Orión (32’ Sebastián Sosa); Franco Sosa, Rolando Schiavi, Matías Caruzzo, Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma (65’ Darío Cvitanich), Leandro Somoza, Walter Erviti; Juan Román Riquelme; Pablo Mouche (81’ Lucas Viatri), Santiago Silva. Suplentes: Gastón Sauro, Diego Rivero, Cristian Chávez, Juan Sánchez Miño. DT: Julio César Falcioni.

Campeón: Corinthians

SANTOS FC VÉLEZ SARSFIELD

1 (4) 0 (2)

Para Santos FC: Alan Kardec, Ganso, Elano, Léo. Para Vélez Sarsfield: Juan M. Martínez, Héctor Canteros (desviado), Emiliano Papa (atajado), Sebastián Domínguez.

DEFINICIÓN POR PENALES UNIVERSIDAD DE CHILE 1 (5) LIBERTAD 1 (3) Para Univ. de Chile: Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Raúl Ruidíaz, Matías Rodríguez, Gustavo Lorenzetti. Para Libertad: Pablo Velázquez, Víctor Cáceres, Víctor Ayala (atajado), Rodrigo Muñoz.

CSF G 103


ÉMERSON “Esta equipe não tem estrelas, não há um melhor jogador”

O GOLEADOR DA FINAL EL GOLEADOR DE LA FINAL

POR EDGARDO BRONER

F

azia cinco minutos que terminava a final e a euforia em campo era igual que nas arquibancadas. Cantos, pulos e abraços rodeavam o momento em que o autor dos dois gols descrevia suas emoções, compartilhando os méritos com os demais, manejando com a maturidade de seus 33 anos tantos sentimentos de uma carreira de viandante repleta de êxitos e histórias incríveis. Quando Tite decidiu trocá-lo por Liédson, a torcida cantou seu nome em coro com força. Uma homenagem a um futebolista veloz, com garra e técnica, que peleja cada bola para dar explosão ofensiva a um campeão sumamente ordenado. -Como vive este grande momento? -Sonhamos com este momento, trabalhamos para este momento e agora festejamos este momento. É justo por tudo que fizemos em toda a competição. Corinthians é campeão merecidamente. -É diferente esta Libertadores das outras vezes que foi campeão? -Claro. Gosto destas partidas, tenho certeza de que os que acompanharam a minha história sabem quão importante é para mim. Faz um ano, no Fluminense, me deixaram fora por algo que não fiz (N da R: Disseram que o ouviram entoar um canto do Flamengo). Foram injustos comigo e agora sou campeão da

104 CSF

Libertadores. Sua história é o roteiro de um grande filme. Teve que conviver com problemas legais de documentação que lhe diminuiu três anos de idade, uma detenção, fianças e necessidade de solicitar licença para sair do país. Enquanto isso seus gols deram o passeio pelo Japão, França, Catar, onde jogou também na seleção, e nos Emirados Árabes Unidos. Campeão brasileiro nos últimos três anos, com Flamengo, Fluminense e Corinthians, nas instâncias decisivas da Copa marcou o gol para derrotar o Santos na Vila Belmiro, deu assistência a Romarinho em La Bombonera e foi o herói do Pacaembu. Contudo, no final feliz deste filme, ele mesmo tira os méritos de suas grandes definições frente ao arqueiro rival. -Podia ter sido o Danilo ou o Paulinho, aqui não temos estrelas, não há um melhor jogador. Sozinho eu jamais poderia ter feito isso. Tive o passe do Paulinho contra o Santos, agora o do Danilo no primeiro gol e a pressão

do Alex no segundo. Seus companheiros continuam abraçados cantando, jogam água em sua cabeça raspada e segue falando para elogiá-los. -É um grupo de jogadores que são iguais e cada um é importante. O Corinthians não tem estrelas, cada um tem a sua importância. São 11 caras, 36 que treinam diariamente, juntamente com nosso corpo técnico, o apoio da dirigência, funcionários, os que nos preparam a comida, os que cuidam do vestuário e da nossa roupa, são tantas pessoas que seria injusto falar de estrelas. Dedicou o triunfo aos torcedores e seus olhos brilharam quando falou de seus fllhos. -Eu os vi antes do jogo. Todo mundo sabe que sou extremamente apaixonado. Desfruto a alegria dos corinthianos e, pelos meus filhos que estão felizes por mim. Mais tarde eles irão entender melhor. -Antes de um jogo assim,

os atacantes se imaginam fazendo o gol decisivo. Foi o seu caso? -Não, pensei somente em colaborar. Nosso trabalho, no dia a dia, tem alegria no vestuário, treinando. Se não fosse campeão, estaria contente do mesmo jeito. - Você pretende ficar no clube? -Sou do Corinthians e estou feliz aqui. No ano passado me ofereceram para jogar em um país árabe e não aceitei pensando nos meus filhos. Era uma boa proposta. Hoje recusaria porque quero estar bem perto do Corinthians. Enfatiza suas ideias com a frase de despedida. “Gostaria que dentro de vinte anos fossem lembrados os outros 35 jogadores do grupo, o Tite e todos os funcionários. Não quero ser o herói”. E saiu correndo rumo ao cenário, onde seus companheiros já começavam a receber as medalhas. Quando subiu, a ovação se repetiu e foi distribuída entre todos.


“Este equipo no tiene estrellas, no hay un mejor jugador”

H

acía cinco minutos que había terminado la final y la euforia en el campo era igual que en las tribunas. Cantos, saltos y abrazos rodeaban el momento en que el autor de los dos goles describía sus emociones, compartiendo los méritos con los demás, manejando con la madurez de sus 33 años tantos sentimientos de una carrera de trotamundos llena de éxitos e historias asombrosas. Cuando Tite decidió cambiarlo por Liédson, la gente coreó su nombre con fuerza. Un homenaje a un futbolista veloz, con garra y técnica, que pelea cada balón para darle la explosión ofensiva a un campeón sumamente ordenado. -¿Cómo vive este gran momento? -Soñamos con este momento, trabajamos para este momento y ahora festejamos este momento. Es justo por lo que hicimos en toda la competición. Corinthians es un gran campeón, muy merecido. -¿Es diferente esta Libertadores a las otras veces que fue campeón? -Claro. Me gustan estos partidos, tengo la certeza de que los que acompañaron mi historia saben qué importante es. Hace un año en Fluminense me dejaron afuera por algo que no hice (N. de R: Dijeron que lo oyeron entonar un canto de Flamengo). Fueron injustos conmigo y ahora soy campeón de la Libertadores. Su historia es el guión de una gran película. Tuvo que convivir con problemas legales de su documentación que le bajó tres años la edad, una detención, fianzas y la necesidad de solicitar permiso para salir del país. Mientras tanto sus goles se pasearon por Japón, Francia, Qatar, donde jugó también en la selección, y Emiratos Árabes Unidos. Campeón brasileño en los últimos tres años, con Flamengo, Fluminense y Corinthians, en las instancias decisivas de la Copa, marcó el

tanto para derrotar al Santos en Vila Belmiro, dio la asistencia a Romarinho en La Bombonera y fue el héroe del Pacaembú. Pero, en este final feliz de la película, él mismo les quita méritos a sus grandes definiciones frente al arquero rival. -Podrían haber sido Danilo o Paulinho, acá no tenemos estrellas, no hay un mejor jugador. Yo solo jamás podría haber hecho esto. Tuve el pase de Paulinho contra Santos, ahora el de Danilo en el primer gol y la presión de Alex en el segundo. Sus compañeros siguen abrazados cantando, le tiran agua en su cabeza rapada y sigue hablando para elogiarlos. -Es un grupo de jugadores que son iguales y cada uno es importante. No tiene estrellas el Corinthians, cada uno tiene su im-

portancia. Son 11 que juegan, 36 que entrenan diariamente, juntamente con nuestro cuerpo técnico, el apoyo de la dirigencia, funcionarios, los que nos hacen las comidas, la utilería que cuida el vestuario y nuestra ropa, son tantas personas que sería injusto hablar de estrellas. Dedicó el triunfo a los hinchas y los ojos le brillaban hablando de sus hijos. -Los vi antes del juego. Todo el mundo sabe que soy extremamente apasionado. Disfruto la alegría de los corinthianos y por mis hijos, que están felices por mí. Más tarde les tocará entender mejor. -Antes de un partido así, los delanteros se imaginan haciendo el gol decisivo. ¿Fue su caso? -No, pensé solamente en co-

laborar. Nuestro trabajo, día a día, tiene alegría en el vestuario, entrenando. Si no fuese campeón, también estaría contento. -¿Se va a quedar en el club? -Soy del Corinthians y estoy feliz aquí. El año pasado me ofrecieron jugar en un país árabe y no acepté pensando en mis hijos. Era muy buena propuesta. Hoy la rechazaría porque quiero estar muy cerca del Corinthians. Enfatiza sus ideas con la frase de despedida. “Me gustaría que dentro de veinte años se recordaran de los otros 35 jugadores del grupo, de Tite y de todos los funcionarios. No quiero ser el héroe”. Y salió corriendo hacia el escenario, donde sus compañeros ya comenzaban a recibir las medallas. Cuando subió, la ovación se repitió y la distribuyó entre todos.

Oportuno, veloz, clareza de jogo e gol, Emerson reúne grandes qualidades. Nem Clemente Rodríguez nem Walter Erviti podem pará-lo. Oportuno, veloz, claridad de juego y gol, Emerson reúne grandes cualidades. Ni Clemente Rodríguez y Walter Erviti lo pueden parar.

CSF 105




DIFERENTEMENTE DA MAIORIA DOS CLUBES

A modernidade do Memorial o coloca na vanguarda dos grandes clubes internacionais. Suas amplas salas, como a dos troféus, são prova da sua glória passada e presente. La modernidad del Memorial lo ubica a la vanguardia de los grandes clubes internacionales. Sus amplias salas, como la de los trofeos, son prueba de su gloria pasada y presente.

DA ÉPOCA, O SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA, FOI FUNDADO POR UM GRUPO DE JOVENS OBREIROS. SEU PRIMEIRO PRESIDENTE PROFETIZOU QUE SERIA “O CLUBE DO POVO”. E ACERTOU. É O CLUBE DE RIVELLINO E AYRTON SENNA, DE SÓCRATES E DO PRESIDENTE LULA, DE TOQUINHO E ÉMERSON FITTIPALDI, DE MILHÕES DE PAULISTAS APAIXONADOS. APÓS 102 ANOS DE INTENSO AMOR PELO PRETO E BRANCO, O CLUBE SONHA COM UM NOVO DESTINO DE GRANDEZA: VAI EM BUSCA DOS TÍTULOS INTERNACIONAIS. E ASSIM, VAI CRESCENDO E CRESCENDO.

108 G CSF

BELO PASSADO,


Bello pasado, brillante futuro

A DIFERENCIA DE LA MAYORÍA DE LOS CLUBES DE LA ÉPOCA, A galeria dos grandes craques da instituição, dentro do Memorial, no Parque São Jorge, a sede do Timão. Em seu belo percurso descobrem-se a história, as conquistas, e a grandeza corinthiana. La galería de las grandes figuras de la institución, dentro del Memorial, en Parque São Jorge, la sede del Timão. En su bello recorrido se descubren la historia, las conquistas, y la grandeza corinthiana.

EL SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA, FUE FUNDADO POR UN GRUPO DE JÓVENES

BRILHANTE FUTURO

OBREROS. SU PRIMER PRESIDENTE PREDIJO QUE SERÍA “EL CLUB DEL PUEBLO”. Y ACERTÓ. ES EL CLUB

Toda a garra e paixão a serviço do clube: Zé Maria, outro dos grandes ídolos, marcou uma época brilhante ganhando quatro torneios Paulistas: 1977-1979-19821983. Sua lembrada camisa ensanguentada está no Museu, com esta dedicatória: “Ao clube que é a razão da minha própria vida”. Toda la garra y pasión al servicio del club: Zé María, otro de los grandes ídolos, quien marcó una época brillante ganando cuatro torneos Paulistas: 1977-1979-1982-1983. Su recordada camisa sangrada está en el Museo, con esta dedicatoria: “Al club que es la razón de mi propia vida”.

DE RIVELLINO Y AYRTON SENNA, DE SÓCRATES Y EL PRESIDENTE LULA, DE TOQUINHO Y EMERSON FITTIPALDI, DE MILLONES DE PAULISTAS APASIONADOS. LUEGO DE 102 AÑOS DE INTENSO AMOR POR LOS COLORES NEGRO Y BLANCO, EL CLUB SUEÑA CON UN NUEVO DESTINO DE GRANDEZA: VA EN BUSCA DE LOS O craque. O inesquecível Roberto Rivellino. Sua visão de jogo, sua fantástica canhota e pegada tornaram-no o número um de todos os tempos da torcida. Campeão mundial. Indiscutível. O craque. El inolvidable Roberto Rivellino. Su visión de juego, su fantástica zurda y pegada lo convirtieron en un número uno de todos los tiemposde la torcida. Campeón mundial. Indiscutido.

TÍTULOS INTERNACIONALES. EN TANTO, CRECE Y CRECE.

CSF 109


Uma das equipes campeãs, com excelentes figuras. Sócrates (segundo de cima), Casagrande (quarto), Zenón (quinto). Corinthians ainda não tinha dado o salto qualitativo rumo ao nacional e internacional. Uno de los equipos campeones, con figuras descollantes. Sócrates (segundo de arriba), Casagrande (cuarto), Zenón (quinto). Corinthians aún no había dado el salto cualitativo hacia lo nacional e internacional.

O capacete do imortal Ayrton Senna, piloto do Brasil de Fórmula 1 e torcedor alvinegro e de todo o Brasil. Uma frase reza ao pé do mesmo: “No peito do piloto frio e corajoso, batia um Coração Corinthiano.” Está nos jardins do clube, no Parque São Jorge. El casco del inmortal Ayrton Senna, piloto de Brasil de Fórmula 1 e hincha albinegro y de todo Brasil. Una frase reza al pie del mismo: “En el pecho del piloto frío y corajudo, latía un Corazón Corintiano”. Está en los jardines del club, en el Parque São Jorge.

A piscina do clube. Também possui um estádio para 18.000 espectadores onde o clube jogou como local durante muito tempo em décadas passadas. Agora está avançada a construção do megaestádio mundialista para 2014, em Itaquera, periferia paulista. La piscina del club. También posee un estadio para 18.000 espectadores donde el club jugó de local mucho tiempo en décadas pasadas. Ahora está avanzada la construcción del megaestadio mundialista para 2014, en Itaquera, periferia paulista.

110 CSF

SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA Fundação / Fundación: 1º de setembro de 1910 Endereço / Dirección: Rua São Jorge 777, Parque São Jorge, Tatuapé, CEP 03087-000, São Paulo (SP), Brasil. Telefone: (55-11) 2095-3000 / 03 Fax: (55-11) 2095-3001 /3030 Site: www.corinthians.com.br E-mail: presidencia@sccorinthians.com.br Estádio: A”Fazendinha” Parque São Jorge Alfredo Schürig (18.000 espectadores). Joga no Pacaembu (municipal, 37.952) Apelido / Apodo: “Timão” (Equipazo) Presidente: Mário Gobbi Títulos: 26 Campeonatos Paulistas (1914-1916-1922-1923-1924-1928 1929-1930-1937-1938-1939-1941-1951-1952-1954-1977 1979-1982-1983-1988-1995-1997-1999-2001-2003-2009) 5 Torneios Rio-São Paulo (1950-1953-1954-1966-2002) 5 Campeonatos Brasileiros (1990-1998-1999-2005-2011) 3 Copas do Brasil (1995-2002-2009) 1 Campeonato Brasileiro Série B (2008) 1 Supercopa do Brasil (1991) 1 Copa Mundial da FIFA (2000) 1 Copa Libertadores (2012)


MARIO GOBBI

O PRESIDENTE / EL PRESIDENTE

“ESTA COPA É UMA HOMENAGEM

à República Federativa do Corinthians, que tem 33 milhões de habitantes”

T

em voz de barítono e um fino sentido de humor. Brota-lhe o corinthianismo por todos os poros. Mario Gobbi é o presidente com o melhor dos 102 anos de vida do clube. Assumiu no dia 11 de fevereiro deste ano e em 4 de julho conquistaram a tão esperada Copa Libertadores. A pesar de já haver conhecido o êxito: foi diretor de futebol desde 4 de dezembro de 2007, quando junto ao presidente Andrés Navarro Sánchez tomaram o clube trás a maior derrota esportiva: o

descenso à Série “B”. Desde então conseguiram a ascensão em 2008, o Campeonato Paulista em 2009 e o Brasileiro de 2011. Uma cadeia de triunfos e um forte ressurgimento institucional baseado no marketing esportivo. -Corinthians ainda está aprendendo. Só se pode ganhar uma competição quando se disputa, quando aprendemos seus atalhos, suas dificuldades, até que a hora chega e o título vem. O Corinthians até a década de ‘80 foi uma equipe extremamente regional, só pensava em ganhar o

Campeonato Paulista. Nos anos ’90 passou a se dedicar mais ao Campeonato Brasileiro e conquistou 3 títulos (1990-98 e 99). Depois que algumas equipes brasileiras conquistaram a Libertadores, despertou-se um apetite para ganhá-la e o Corinthians passou a se interessar, a dar prioridade, tratando de aprender. Este foi o terceiro ano seguido que a equipe a disputou. Nunca isso tinha ocorrido antes no clube. -Mário, você é torcedor corinthiano de toda a vida.

Agora que ganharam , sente que a Libertadores é diferente de tudo? -Sentimos que é o campeonato do momento, o mais cobiçado, o mais apetitoso… Não é por uma questão financeira, nem porque nos leva a um Mundial, é pela glória da Libertadores em si, pelo que representa. É a consagração de qualquer clube sul-americano. -Em 101 anos de Corinthians, que significado tem esta Libertadores? -É um grande marco

“Esta Copa es un homenaje a la República Federativa de Corinthians, que tiene 33 millones de habitantes” CSF 111


histórico, pois o Corinthians nunca tinha ganhado e porque a Libertadores se tem transformado no campeonato mais importante para os clubes. É um divisor de águas na história do nosso clube. O Corinthians também vai trazer um glamour ainda maior para a Libertadores, tem mais de 33 milhões de torcedores e

dia, e com cada torcedor que se assoma, o clube ganha um fanático, um alucinado, um apaixonado. É diferente. Parece bastante com o torcedor do Boca. Porém o corinthiano é um fanático por excelência, tem um amor profundo pela equipe, vive e entrega tudo o que tem para o clube. Sócrates tinha uma frase

torcida. A torcida é amorosa, é feroz quando as coisas não estão bem e a mesma mão que te acaricia também te castiga. -Tem muita pressão… -Sim, o Corinthians vive as 24 horas sob pressão. Na Argentina me perguntavam: “O senhor está com medo da pressão em La Bombonera?” Eu respondi: Não, a

Gobbi com Andrés Navarro Sánchez, presidente de 2007 a 2011 e motor da transformação do clube. Mudaram a história do Corinthians. Gobbi con Andrés Navarro Sánchez, presidente desde 2007 a 2011 y motor de la transformación del club. Cambiaron la historia de Corinthians.

representa 60 % da audiência do futebol brasileiro. É uma equipe imbatível quanto aos meios de comunicação, marketing, publicidade…

-É a equipe mais popular do Brasil? -Difícil dizer, considerando o Flamengo, que está num mesmo nU vel. Mas o Corinthians tem fervor… É algo inexplicável. Poucas vezes se pode ver algo que mexe tanto com um país como o Corinthians faz. É a forU a da marca. -Como explica a popularidade do Corinthians? Teve ídolos extraordinários: Rivelino, SU crates… Mas não tantos títulos… -Também tivemos a Carlitos (Tevez), Ronaldo, Gamarra… Eu não encontro palavras ainda. É um fenômeno da natureza, é uma torcida que se multiplica a cada 112 CSF

maravilhosa, dizia que jogar no Corinthians é “como dormir abraçado junto a teu filho, como colocá-lo no teu colo”… É um amor tão imenso o que une a equipe com a torcida… -No Museu há uma camiseta de Zé María, aquele grande lateral direito, que diz: ¨”A este clube, que para mim foi a razão da minha própria vida”. Que bonita…! -Os jogadores do Corinthians não conseguem se desvincular do clube. Eles pedem para voltar, choram para voltar, porque eles adoram estar aqui... Muitas vezes a gente só dá valor depois que sai e eu sempre digo a cada um: “Deus deu um presente para você com uma jóia rara, você é um escolhido. Trate de viver isso intensamente a cada minuto”. Porque para voltar a ser futebolista deve-se reencarnar mais de mil vezes. E sobre tudo, do Corinthians. É muito difícil. O jogador se identifica com a

pressão dentro do Corinthians é muito maior, ainda estando em primeiro lugar. -Jogar no Corinthians é lindo mas não é fácil… -Quando o jogador chega, ele é advertido de que vai jogar na “arena de combate”. Ou ele veste a camisa, se propõe e joga, ou não joga mais. -Ganhar a Copa é uma homenagem à torcida? -Esta Copa é uma homenagem à República Federativa do Corinthians, que tem 33 milhões de habitantes.

-Ser campeão da Libertadores pode ser um avanço institucional? -Vai representar o início de uma nova era, de uma série de conquistas no âmbito internacional. Começamos há uns anos um processo de internacionalização, que teve seu

momento culminante desde a vinda de Ronaldo. Corinthians vai crescer, vai adquirir uma dimensão maior, vai dar ainda maiores saltos… -Qual é o faturamento anual do Corinthians? -No ano passado fechou ao redor de 290 milhões de reais. Nós assumimos o clube com 60 milhões em outubro de 2007 e passamos a quase 300. O Corinthians tem a quinta camiseta mais valorizada do mundo a nível de patrocínio e é o terceiro em material esportivo. Perde só para o Manchester e o Barcelona… Tem o terceiro maior contrato da Nike. -E agora com o novo estádio e uma Libertadores… -Se tudo der certo o Corinthians dará um grande salto… E aí vem na sequência: o novo estádio, a abertura da Copa… O Corinthians é um clube emergente. Vive um momento especial, mágico.

É delegado de polícia. E esclarece: “Como o xerife dos velhos tempos… o que comanda a polícia, o judicial, que está atrás do crime e do seu autor. Não da polícia uniformizada”. Recorda com carinho do jogador Carlos Tevez, hoje na Inglaterra. -Ele se identificou muito com a torcida do Corinthians porque é uma torcida do povo, da gente. E o Carlitos veio do povo, ele é a cara do Corinthians: tem a raça, a pegada justa para este clube. -Qual é sua melhor lembrança como torcedor? -Quando o clube foi campeão mundial no primeiro torneio da FIFA, em 2000. Mas há um campeonato que é o reflexo perfeito do Corinthians: o Paulista de 1988. Decidíamos o título em Campinas, contra o Guarani. Sua equipe era infinitamente melhor; empatamos 0 a 0 e no segundo tempo da prorrogação, o Viola, um rapaz que tinha acabado de entrar no time, fez uma “carretilha” (N. da R.: levantar a bola com os tacos e passá-la sobre a cabeça de si mesmo para colocá-la na frente), a bola tocou na trave e entrou.


T

iene voz de barítono y un fino sentido del humor. Le brota el corinthianismo por todos los poros. Mario Gobbi es el presidente con mejor estrella de los 102 años de vida del club. Asumió el 11 de febrero de este año y el 4 de julio conquistaron la tan esperada Copa Libertadores. Aunque ya sabía del éxito: fue director de fútbol desde el 4 de diciembre de 2007, cuando junto al presidente Andrés Navarro Sánchez tomaron el club tras la mayor derrota deportiva: el descenso a la Serie “B”. Desde entonces lograron el ascenso en 2008, el Campeonato Paulista en 2009 y el Brasileño de 2011. Una cadena de triunfos y un fuerte resurgimiento institucional basado en el márketing deportivo. -Corinthians todavía está aprendiendo. Uno solamente puede ganar una competencia cuando la disputa, cuando logra aprender sus atajos, sus dificultades, hasta que llega la hora y el titulo viene. Corinthians hasta la década de los ‘80 fue un equipo extremadamente regional, sólo pensaba en ganar el Campeonato Paulista. En los años ’90 pasó a dedicarse más al Campeonato Brasileño y logró 3 títulos (199098 y 99). Después que algunos equipos brasileños conquistaron la Libertadores se despertó un apetito para ganarla y Corinthians pasó a interesarse, a darle prioridad, tratando de aprender. Este es fue el tercer año seguido que el equipo la disputó. Nunca había pasado esto en el club. -Mario, usted es torcedor corinthiano de toda la vida. Ahora que la ganaron , ¿sien-

te que la Libertadores es diferente a todo? -Sentimos que es el campeonato del momento, el más codiciado, el más apetitoso… No por una cuestión financiera, ni siquiera porque nos lleva a un Mundial, es por la gloria de la Libertadores en sí, por lo que representa. Es la consagración de cualquier club sudamericano. -En 102 años de Corinthians, ¿qué significado tiene esta Libertadores? -Es el gran marco histórico, porque Corinthians nunca la había ganado y porque la Libertadores se ha transformado en el campeonato más importante para los clubes. Es un divisor de aguas en la historia de nuestro club. Corinthians también traerá un glamour aún más grande a la Libertadores, tiene más de 33 millones de hinchas y representa el 60 % de la audiencia del futbol brasileño. Es un equipo imbatible en cuanto a los medios de comunicación, al marketing, a la publicidad…

-¿Es el equipo más popular de Brasil? -Es difícil decirlo, considerando a Flamengo, que está en un mismo nivel. Pero Corinthians tiene un fervor… Es algo inexplicable. Pocas veces habrán visto algo que mueva tanto a un país como lo esta haciendo Corinthians. Es la fuerza de la marca. -¿Como explica la popularidad de Corinthians? Tuvo ídolos extraordinarios: Rivelino, Sócrates… Pero no tantos títulos… -También tuvimos a Carlitos (Tevez), Ronaldo, Gamarra… Yo no encuentro palabras todavía. Es un fenómeno de la naturaleza, es una torcida que se multiplica cada día, y con cada torcedor que suma, el club gana un fanático, un alucinado, un apasionado. Es diferente. Se asemeja bastante al hincha de Boca. Sin embargo el corinthiano es un fanático por excelencia, tiene un amor profundo por el equipo, vive y da todo lo que tiene para el club. Sócrates tenía una frase maravillosa, decía que jugar en Corinthians es

“como dormir abrazado junto a tu hijo, como ponerlo en tu regazo”… Es un amor tan inmenso el que une al equipo con la hinchada… -En el Museo hay una camiseta de Zé María, aquel gran lateral derecho, que dice: ”A este club, que para mí fue la razón de mi propia vida”. ¡Que bonita…! -Los jugadores de Corinthians no consiguen desvincularse del club. Ellos piden volver, lloran por volver, porque les encanta estar aquí... Muchas veces uno sólo lo valora después que sale y yo siempre les digo: “Dios te ha dado un presente con una joya muy rara, fuiste un elegido. Trata de vivir eso intensamente cada minuto”. Porque uno se tiene que reencarnar más de mil veces para volver a ser futbolista. Y sobre todo, de Corinthians. Es muy difícil. El jugador se identifica con la hinchada. La hinchada es amorosa, aunque es feroz cuando las cosas no están bien y la misma mano que te acaricia también te castiga. -Tiene mucha presión… -Sí, Corinthians vive las 24 horas bajo presión. En Argentina me preguntaban: “¿Usted está con miedo de la presión en La Bombonera?” Yo respondí: No, la presión de adentro de Corinthians es mucho más grande, aún estando en primer lugar. -Jugar en Corinthians es lindo pero no es fácil… -Cuando el jugador llega, se le advierte que va a jugar en la “arena de combate”. O él se pone la camisa, se planta y juega, o no juega más. -¿Ganar la Copa es un homenaje a la hinchada? -Esta Copa es un homenaje a la República Federativa del Corinthians, que tiene 33 millones de habitantes.

-¿Ser campeón de la Libertadores puede generar un despegue institucional? -Va a representar el inicio de una nueva era, de una serie de conquistas en el ámbito internacional. Hemos comenzado desde hace unos años un proceso de internacionalización que ha tenido

su momento cumbre desde la venida de Ronaldo. Corinthians va crecer, va a adquirir una dimensión mayor, va a dar mayores saltos… -¿Cuál es la facturación anual de Corinthians? -El año pasado cerró en alrededor de 290 millones de reales. Nosotros asumimos el club con 60 millones en octubre de 2007 y pasamos a casi 300. Corinthians tiene la quinta camiseta más cotizada del mundo a nivel de patrocinio y es tercero en material deportivo. Pierde sólo con Manchester y Barcelona… Tiene el tercer mayor contrato de Nike. -Y ahora con el nuevo estadio y una Libertadores… -Si todo va bien el Corinthians dará un gran salto… Va a venir en secuencia: el nuevo estadio, la apertura de la Copa... Corinthians es un club emergente. Vive un momento especial, mágico.

Es comisario de policía. Y aclara: “Como el sheriff del viejo tiempo… El que comanda la policía, la judicial, que está detrás del crimen y su autor. No de la policía uniformada”. Tiene un gran recuerdo de Carlos Tevez, hoy en Inglaterra. -Él se identificó mucho con la torcida de Corinthians porque es una hinchada del pueblo, de la gente. Y Carlitos vino del pueblo, él es la cara de Corinthians: tiene la raza, el perfil justo para este club. -¿Cuál es su mejor recuerdo como torcedor? -Cuando el club salió campeón mundial en el primer torneo de FIFA, el año 2000. Pero hay un campeonato que es el reflejo perfecto de Corinthians: el Paulista de 1988. Decidíamos el título en Campinas, contra Guarani. Su equipo era infinitamente mejor; empatamos 0 a 0 y en el segundo tiempo de la prórroga, Viola, el muchacho que recién había entrado, hizo una “carretilla” (N. de la R.: levantar la pelota con los tacos y pasarla sobre la cabeza de uno mismo para ponerla de frente), la pelota tocó el poste y entró. CSF 113


Disputaram-se 138 partidas (80 vitórias locais, 26 visitantes, 32 empates) e converteram 364 gols (358 na de 2011). Com uma efetividade de 2,64 gols por partida. Foram 43 expulsos (55 na edição anterior). E 33 pênaltis (21 convertidos, 10 defendidos, 2 desviados). Foram feitos 15 gols de tiro livre (4% do total).

Riquelme jogou sua partida número 66 da Copa Libertadores, sempre com o Boca Juniors. Seu colega Clemente Rodríguez dá a sequência com uma a menos: 65.

MISCELÂNEAS

Boca Juniors chegou à sua décima final de Copa Libertadores e igualou a marca do Peñarol. O clube argentino foi finalista em 1963, 1977, 1978, 1979, 2000, 2001, 2003, 2004, 2007, 2012. O clube argentino ganhou 4 de suas 6 copas fora da Argentina e frente a clubes brasileiros: em 1977 em Montevidéu ante o Cruzeiro, em São Paulo obteve 2 (2000 frente ao Palmeiras e 2003 ante o Santos FC) e em 2007 em Porto Alegre versus o Grêmio.

MISCELÁNEAS

O novo campeão Corinthians tornou-se o melhor invicto da história da Copa ao haver disputado 14 encontros. Outros 6 campeões ganharam a Copa sem conhecer a derrota, como Peñarol (1960 - 7 partidas invicto), Santos FC (1963 - 4 partidas), Independiente (1964 - 7 partidas), Estudiantes de La Plata (1969 - 4 partidas), Estudiantes de La Plata (1970 - 4 partidas) e Boca Juniors (1978 - 6 partidas). Por sua vez, é o nono clube brasileiro em ganhar um torneio. Soma-se ao São Paulo FC (3 títulos), Santos FC (3), Grêmio (2), Cruzeiro (2), Flamengo (1), Vasco da Gama (1), Palmeiras (1) e Internacional (1).

O árbitro que mais jogos dirigiu nesta edição foi o colombiano Wilmar Roldán com 10 encontros. Igualou a marca dos paraguaios Carlos Amarilla (2004) e Carlos Torres (2006). Outros dos árbitros que mais apitaram nesta edição 2012 foram Enrique Osses (Chile) com 9 e Darío Ubriaco (Uruguai) com 8.

Com os dois jogos disputados frente ao Corinthians, Rolando Schiavi, leva jogadas 9 finais de Copa em três clubes diferentes. Arrancou com Boca Juniors (4 cotejos em 2003 e 2004), continuou com Grêmio (1 em 2007), logo com Estudiantes de La Plata (2 em 2009) e agora novamente com Boca Juniors (2 partidas em 2012).

A máxima goleada da Copa foi a do Santos FC frente ao Bolívar por 8 a 0 nas oitavas de final. E houve três definições por penais (na edição anterior não houve nenhuma).

Por sua parte, Juan Román Riquelme e Clemente Rodríguez jogaram 8 finais cada um. Riquelme nos dois jogos da final de 2000, 2001, 2007 e agora em 2012. Rodríguez em 2003, 2004, 2007 e 2012. Por outro lado,

Dep. Táchira 1 - Corinthians 1

Argentinos e Brasileiros disputaram 13 finais entre si. Os clubes argentinos ganharam 9 e os brasileiros 4. Das últimas 6 definições entre ambos, das quais 5 os argentinos ganharam: 2009 Estudiantes LP ao Cruzeiro, 2007 Boca Juniors ao Grêmio, 2003 Boca Juniors ao Santos FC, 2000 Boca Juniors ao Palmeiras e 1994 Vélez Sarsfield ao São Paulo FC. E o Corinthians rompeu a racha neste ano. As equipes brasileiras disputaram 10 das 11 últimas finais da Copa (2002-2012), conquistaram 5, ainda que ganharam as 3 últimas edições consecutivas: 2010 Internacional, 2011 Santos FC e 2012 Corinthians. No estádio Pacaembu foram disputadas 6 finais da Libertadores. Em 1961 Palmeiras-Peñarol; em 1968 PalmeirasEstudiantes LP; em 1974 São Paulo FCIndependiente; em 2002 São CaetanoOlímpia; em 2011 Santos FC-Peñarol e 2012 Corinthians-Boca.

Na Venezuela iniciou-se o caminho à glória. E quase por milagre o Corinthians não perde. Empatou no minuto 94. Aqui, Elton e Gerson Chacón lutam no jogo aéreo. En Venezuela se inició el camino a la gloria. Y casi por milagro no perdió Corinthians. Empató en el minuto 94. Aquí, Elton y Gerson Chacón luchan en el juego aéreo.

114 CSF


Se disputaron 138 partidos (80 victorias locales, 26 visitantes, 32 empates) y convirtieron 364 goles (358 en la del 2011). Con una efectividad de 2,64 goles por partido. Fueron 43 los expulsados (55 en la anterior edición). Y 33 los penales (21 convertidos, 10 atajados, 2 desviados). Se lograron 15 goles de tiro libre (4% del total). El nuevo campeón Corinthians se convirtió en el mejor invicto de la historia de la Copa al haber disputado 14 encuentros. Otros 6 campeones ganaron la Copa sin conocer la derrota, como Peñarol 1960 (7 partidos invicto), Santos FC 1963 (4 partidos), Independiente 1964 (7 partidos), Estudiantes de La Plata 1969 (4 partidos), Estudiantes de La Plata 1970 (4 partidos) y Boca Juniors 1978 (6 partidos). A su vez, es el noveno club brasilero en ganar un torneo. Se suma a São Paulo FC (3 títulos), Santos FC (3), Grêmio (2), Cruzeiro (2), Flamengo (1), Vasco da Gama (1), Palmeiras (1) e Internacional (1).

R. Riquelme, C. Rodríguez

Con los dos partidos disputados frente al Corinthians, Rolando Schiavi, lleva jugadas 9 finales de Copa en tres clubes diferentes. Arrancó con Boca Juniors (4 cotejos en 2003 y 2004), siguió con Grêmio (1 en 2007), luego con Estudiantes de La Plata (2 en 2009) y ahora nuevamente con Boca Juniors (2 partidos en 2012).

Por su parte, Juan Román Riquelme y Clemente Rodríguez jugaron 8 finales cada uno. Riquelme lo hizo en los dos partidos de la definición del 2000, 2001, 2007 y ahora en 2012. Rodríguez en 2003, 2004, 2007 y 2012. Por otro lado, Riquelme jugó su partido número 66 de la Copa Libertadores, siempre con Boca Juniors. Su compañero Clemente Rodríguez lo sigue con uno menos: 65. Boca Juniors llegó a su décima final de la Copa Libertadores e igualó la marca de Peñarol. El club argentino fue finalista en 1963, 1977, 1978, 1979, 2000, 2001, 2003, 2004, 2007, 2012. El club argentino ganó 4 de sus 6 copas fuera de Argentina y frente a clubes brasileros: en 1977 en Montevideo ante Cruzeiro, en San Pablo obtuvo 2 (2000 frente a Palmeiras y 2003 ante Santos FC) y 2007 en Porto Alegre versus Grêmio. El árbitro que más partidos dirigió en esta edición fue el colombiano Wilmar Roldán con 10 encuentros. Igualó la marca de los paraguayos Carlos Amarilla (2004) y Carlos Torres (2006). Otros de los árbitros que más pitaron en esta edición 2012 fueron Enrique Osses (Chile) con 9 y Darío Ubriaco (Uruguay) con 8. La máxima goleada de la Copa fue la que el Santos FC le propinó al Bolívar por 8 a 0 en octavos de final. Y hubo tres definiciones por penales (en la anterior edición no hubo ninguna).

Argentinos y Brasileños disputaron 13 finales entre sí. Los clubes argentinos ganaron 9 y los brasileños 4. De las últimas 6 definiciones entre ambos, 5 las ganaron los argentinos: 2009 Estudiantes LP a Cruzeiro, 2007 Boca Juniors a Grêmio, 2003 Boca Juniors a Santos FC, 2000 Boca Juniors a Palmeiras y 1994 Vélez Sarsfield a São Paulo FC. Corinthians rompió la racha este año. Los equipos brasileños han disputado 10 de las 11 últimas finales de la Copa (2002-2012). Conquistaron 5, aunque ganaron las 3 últimas ediciones consecutivas: 2010 Internacional, 2011 Santos FC y 2012 Corinthians. En el estadio Pacaembú se han disputado 6 finales de Libertadores. En 1961 Palmeiras-Peñarol; en 1968 Palmeiras-Estudiantes LP; en 1974 São Paulo FC-Independiente; en 2002 São Caetano-Olimpia; en 2011 Santos FC-Peñarol y 2012 Corinthians-Boca.

ATUAÇÃO DAS EQUIPES / ACTUACIÓN DE LOS EQUIPOS Corinthians Boca Juniors Libertad Fluminense Santos FC Vélez Sarsfield Universidad de Chile Vasco da Gama Unión Española CA Lanús Deportivo Quito Internacional Bolívar Atlético Nacional Cruz Azul Flamengo Arsenal Emelec Defensor Sporting Peñarol Junior The Strongest Olimpia Nacional Universidad Católica Juan Aurich Godoy Cruz Nacional de Asunción CD Guadalajara Real Potosí El Nacional Alianza Lima Deportivo Táchira Tigres UANL Once Caldas Sport Huancayo Caracas FC Zamora FC

J G 14 8 14 8 12 6 10 6 12 6 10 6 12 5 10 5 10 4 8 4 8 4 10 3 8 4 8 3 8 3 8 3 8 3 8 3 6 3 8 2 6 2 6 2 6 2 6 2 6 1 6 2 6 1 6 1 6 1 2 1 2 1 6 1 6 0 2 0 2 0 2 0 2 0 6 0 276 106

E P GF GC 6 0 22 4 4 2 19 10 4 2 20 12 2 2 10 7 2 4 23 10 1 3 13 8 4 3 20 14 2 3 13 10 2 4 16 14 1 3 14 9 1 3 15 11 4 3 14 10 1 3 11 16 3 2 17 10 3 2 12 7 2 3 15 12 1 4 10 8 1 4 7 11 0 3 6 7 2 4 11 14 1 3 8 8 1 3 5 11 1 3 10 16 0 4 5 7 3 2 6 11 0 4 4 9 2 3 10 16 1 4 6 13 1 4 2 12 0 1 2 3 0 1 2 4 0 5 6 12 3 3 4 15 1 1 2 3 1 1 2 3 1 1 1 4 1 1 1 5 1 5 0 8 64 106 364 364

PTS 30 28 22 20 20 19 19 17 14 13 13 13 13 12 12 11 10 10 9 8 7 7 7 6 6 6 5 4 4 3 3 3 3 1 1 1 1 1

CSF 115


TITE O TÉCNICO QUE CONCRETIZOU O VELHO SONHO CORINTHIANO EL TÉCNICO QUE CONCRETÓ EL VIEJO SUEÑO CORINTHIANO

“É uma equipe solidária, marca bem e sabe ter a bola” POR EDGARDO BRONER

E

nquanto os jogadores corriam e saltavam trás o apito final, Adenor Bachi foi abraçando com cada um. Poucos conhecem seu nome, para todos é Tite. Era um cumprimento sentido reciprocamente. Um por um recebia umas palavras e nesse recorrido incluiu o plantel completo, os juvenis, diretivos, seus companheiros do corpo técnico mais o pessoal do clube que contribuiu para esta grande campanha. Eram diálogos com seu estilo afetuoso que faz voar o compromisso dos seus jogadores. Em um parêntese deixou as primeiras reflexões sobre o título: -Foi merecido. Todo o trabalho se refletiu no gramado. Na conversa prévia pedi que fôssemos competitivos e com qualidade. Contudo me demostraram que tínhamos outro componente: a amizade. Isso também levaram ao campo. Eles se apreciam, se respeitam. Por isso o grupo é campeão merecidamente. Falar de sorte de campeão é desprezar o trabajo. 116 CSF

Nossos jogadores trabalharam muito sério para ser campeões. Tenho orgulho em formar parte desta conquista histórica. Terminou o sofrimento da torcida. “Olê, olê, olê, olê, Tite, Tite” era o canto que descia das arquibancadas, que a torcida esperou muitos anos para que o Timão se inscrevesse na base da Copa que tem o nome de todos seus campeões. O cumprimento evidenciava a sua emoção e quando os jogadores saíram disparados para dar a volta olímpica, ele se deteve para conversar com tranquilidade. -A primeira coisa que me passa pela cabeça é celebrar com a minha esposa, com o meu filho, com a minha filha, com meus dois irmãos. São as primeiras pessoas que me dão apoio em momentos difíceis. E tinha passado por essas dificuldades em 2010, quando o Corinthians tinha contratado Ronaldo e Roberto Carlos e foi eliminado pelo Deportes Tolima na Primeira Fase da Copa, provocando um ambiente de

catástrofe futebolística. A diretiva o manteve e agora desfruta do êxito da aposta. Tite sabe valorizá-lo quando perguntam sobre o seu futuro. -Esse é o momento mais importante de sua carreira? -É o momento que tem mais visibilidade. Porém se não tivesse sido campeão, os diretivos me apoiariam agora novamente. -Quer dirigir a Seleção Brasileira? -Está muito bem dirigida e temos que pensar em dar todas as condições ao Mano (Menezes) para que faça um grande trabalho. Tem que deixá-lo fazer esse trabalho da mesma forma como aqui me deram oportunidade. O embrião desta equipe foi a derrota contra o Tolima. E aí foi que aprendemos.

Quando lhe fazem lembrar que suas equipes estão invictas com quadros argentinos (9 vitórias e 3 empates), não dá especial importância. -A série invicta é

circunstancial. Claro que é interessante vencer o Boca. Corinthians e Boca foram duas grandes equipes em dois grandes enfrentamentos. Quero agradecer ao Grêmio, quero agradecer ao Internacional, ao São Caetano, ao Guarani de Campinas. Minha história na Libertadores como atleta e como técnico foi construída com esses clubes, que me deram também um lar para jogar numa competição tão importante. Aprendi muito con eles. -O que significa para um profissional ganhar uma Copa Libertadores? -Isso comprova todo um trabalho realizado, respeito profissional, talvez um degrau maior, mas não me causa vaidade. É um orgulho profissional, que quero dividir com minha família e esta torcida maravilhosa. -É um sonho? -É um sonho, mas ainda não acordei. -Qual é o ponto forte da equipe? -A consistência. Sem a bola a equipe é muito organizada, muito sólida e marca muito bem. É muito solidária, muito. E sabe ter a bola, manejar a bola parada, tem finalização, velocidade e conseguiu construir um componente humano muito forte: é uma equipe de amigos, por isso é solidária. -Em que momento viu que podia ser campeão? -Quando ganhamos do Santos na Vila Belmiro, campeão da Libertadores, uma equipe muito forte. Aí vi o quanto fomos crescendo. -Que mensagem este campeão deixa às equipes


brasileiras e ao resto da América do Sul? -O equilíbrio. Não é uma equipe que só tem posse de bola e quando a perde, fica mal parada. Não se dá o prêmio a uma equipe que só marca especulando, querendo que a casualidade determine a vitória. Foi equilibrada, teve o melhor saldo da competição, isso deve ser visto, fizemos 22 gols e recebemos 4. Isso diz algo, não...? Cresceu muito com a experiência do Boca. O Boca sabe como jogar as finais, é uma equipe mentalmente muito forte. Nós estivemos bem concentrados e fomos também muito fortes. -Vocês puderam se isolar dessa pressão tão grande para conseguir o primeiro título? -Sim, inclusive da pressão de jogar em casa e ter que vencer uma equipe com tamanha virtude e tamanha experiência, tantas vezes campeão no Brasil. Aqui o Estudiantes foi campeão com o Cruzeiro. Estava Riquelme com toda sua história. Conseguimos que a bola não queimasse os pés, estivemos concentrados. Na Libertadores havia alguns campeões invictos, mas com 6 ou 7 jogos. Agora, que alguém volte a ganhar invicto com 14 partidas vai ser difícil.

charla previa pedí que fuéramos competitivos y con calidad. Pero me demostraron que teníamos otro componente: la amistad. Eso también lo llevaron al campo. Ellos se quieren, se respetan. Por eso el grupo es campeón merecidamente. Hablar de suerte del campeón es despreciar el trabajo. Nuestros jugadores trabajaron en serio para ser campeones. Tengo orgullo de formar parte de esta conquista histórica. Se terminó el sufrimiento de la torcida. “Olé, olé, olé, olé, Tité, Tité” era el canto que bajaba de las tribunas, que esperaron muchos años para que el Timão se inscribiera en la base de la Copa que tiene el nombre de todos sus campeones. El saludo evidenciaba su emoción y cuando los jugadores

-¿Es el momento más importante de su carrera? -Es el momento que tiene más visibilidad. Pero si no hubiera sido campeón, los directivos me apoyarían ahora nuevamente. -¿Quiere dirigir la Selección Brasileña? -Está muy bien dirigida y tenemos que pensar en darle todas las condiciones a Mano (Menezes) para que haga un gran trabajo. Hay que dejarlo hacer ese trabajo, como aquí me dieron la oportunidad. El embrión de este equipo fue la derrota contra Tolima. Fue ahí donde aprendimos.

Cuando le recuerdan que sus equipos están invictos con cua-

“Es un equipo solidario, marca bien y sabe tener la pelota”

M

ientras los jugadores corrían y saltaban tras el pitazo final, Adenor Bachi fue abrazándose con cada uno. Pocos conocen su nombre, para todos es Tite. Era un saludo sentido mutuamente. Uno por uno recibían unas palabras y ese recorrido incluyó al plantel completo, los juveniles, directivos, sus compañeros del cuerpo técnico más el personal del club que aportó a esta gran campaña. Eran diálogos con su estilo afectuoso que hace volar de compromiso a sus jugadores. En un paréntesis dejó las primeras reflexiones sobre el título: -Fue merecido. Todo el trabajo se reflejó en el gramado. En la

salieron disparados a dar la vuelta olímpica, él se detuvo a conversar con tranquilidad. -La primera cosa que me pasa por la cabeza es celebrar con mi esposa, con mi hijo, con mi hija, con mis dos hermanos. Son las primeras personas que en un momento difícil dan apoyo. Vivió esas dificultades en 2010, cuando Corinthians había contratado a Ronaldo y a Roberto Carlos y fue eliminado por Deportes Tolima en la Primera Fase de la Copa, provocando un ambiente de catástrofe futbolística. La directiva lo mantuvo y ahora disfruta del éxito de la apuesta. Tite sabe valorarlo cuando le preguntan por su futuro.

dros argentinos (9 victorias y 3 empates), no le da especial importancia. -La serie invicta es circunstancial. Sí es especial vencer a Boca Juniors. Corinthians y Boca fueron dos grandes equipos en dos grandes enfrentamientos. Quiero agradecer a Grêmio, a Internacional, a São Caetano, a Guarani de Campinas. Mi historia de la Libertadores como atleta y como técnico se construyó con esos clubes, que me dieron también un hogar para jugar una competición tan importante. Aprendí mucho con ellos. -¿Qué significa para un profesional ganar una Copa Libertadores?

-La comprobación de un trabajo, respeto profesional, tal vez un escalón mayor, pero no me causa vanidad. Es un orgullo profesional, que quiero dividir con mi familia y esta torcida maravillosa. -¿Es un sueño? -Es un sueño, pero no he caído todavía. -¿Cuál es el punto fuerte del equipo? -La consistencia. Sin la pelota es muy organizado, muy sólido y marca muy bien. Es muy solidario, mucho. Y con la pelota, sabe tenerla, manejar la pelota parada, tiene finalización, velocidad y consiguió construir un componente humano muy fuerte: es un equipo de amigos, por eso es solidario. -¿En qué momento vio que podía ser campeón? -Cuando vencimos al Santos en Vila Belmiro, al campeón de la Libertadores, un equipo muy fuerte. Fuimos creciendo. -¿Qué deja este campeón como mensaje a los equipos brasileños y del resto de Sudamérica? -El equilibrio. No es un equipo que sólo tenga posesión de pelota y cuando la pierde, queda mal parado. No se premia tampoco a un equipo que sólo marca especulando, queriendo que la casualidad determine la victoria. Fue equilibrado, tuvo el mejor saldo de la competición, hay que mirar eso, hicimos 22 goles y recibimos 4. Eso dice algo, ¿no...? creció mucho con la experiencia de Boca. Boca sabe de jugar finales, es un equipo mentalmente muy fuerte. Nosotros estuvimos muy concentrados y fuimos también muy fuertes. -¿Se aislaron de esa presión tan grande para conseguir el primer título? -Inclusive de la presión de jugar en casa y tener que vencer a un equipo con tamaña virtud y experiencia, tantas veces campeón en Brasil. Acá Estudiantes fue campeón con Cruzeiro. Estaba Riquelme con toda su historia. Conseguimos que la pelota no quemara en los pies, estuvimos concentrados. En la Libertadores había algunos campeones invictos, pero con 6 ó 7 juegos. Que alguien vuelva a ganar invicto con 14 partidos va a ser difícil. CSF 117


FOTOS: RICARDO ALFIERI

I M A G E N S

Grato encontro entre três personalidades: Pelé, craque inesquecível, junto com os presidentes da CONCACAF e da CONMEBOL, Jeffrey Webb e o Dr. Leoz, respectivamente. Grato encuentro entre tres personalidades: Pelé, inolvidable crack, junto a los presidentes de CONCACAF y CONMEBOL, Jeffrey Webb y el Dr. Leoz, respectivamente.

Tite, treinador do Corinthians, frente à entrevista de imprensa. A Copa Libertadores marcou um recorde nesta edição: a audiência televisiva foi estimada em 140 milhões de pessoas em toda a América. A Cifra mostra a paixão que a Copa desperta. Tite, entrenador del Corinthians, frente a la requisitoria de los medios. La de la Libertadores marcó un récord en esta edición: la audiencia televisiva fue estimada en 140 millones de personas en toda América. Cifra demostrativa de la pasión que despierta la Copa. 118 CSF


I M Á G E N E S Transbordante alegria dos jogadores corinthianos. Por esta conquista ficarão eternizados no coração da nação alvinegra. Desbordante alegría de los jugadores corinthianos. Por esta conquista quedarán eternizados en el corazón de la nación alvinegra.

Sonho cumprido, poderia ser o título desta foto do menino corinthiano que dormiu lendo a façanha de seus ídolos. Sueño cumplido, podría ser el título de esta foto del niño corinthiano que se durmió leyendo la hazaña de sus ídolos.

A grande festa do futebol foi vivenciada intensamente nas ruas. E os vendedores, como é compreensível, aproveitaram tanto entusiasmo para fazer sua parte. La gran fiesta del fútbol se vivió intensamente en las calles. Y los vendedores, como es comprensible, aprovecharon tanto entusiasmo para hacer su agosto.

CSF 119


I M A G E N S

A sempre fiel torcida denominada A Metade mais Um, acompanhou como sempre o Boca. Não podia faltar no Pacaembu. Uma popularidade fora de série. La siempre fiel hinchada denominada La Mitad más Uno, acompañó como siempre a Boca. No podía faltar en el Pacaembú. Una popularidad fuera de toda discusión.

Romarinho com a copa. Jogou dez minutos em todo o torneio, fez um gol magnífico em cima do Boca e foi campeão. Romarinho con la copa. Jugó diez minutos en todo el torneo, hizo un gol magnífico a Boca y fue campeón.


I M Á G E N E S

Leandro Somoza e Paulinho lutam no ar pela bola. Paulinho destacou por seu capricho com a bola, por sua ordem dentro do campo. Também fez alguns gols importantes. Leandro Somoza y Paulinho luchan en el aire por la pelota. Paulinho destacó por su prolijidad con el balón, por su orden dentro del campo. También hizo algunos goles clave.

O Sr. K. Tomosoe, vice-presidente de Toyota Motor Corporation para América dá as boas vindas simbólicas ao Corinthians para o Mundial de Clubes de dezembro no Japão. E o faz na pessoa do capitão Alessandro. / El Sr. K. Tomosoe, vicepresidente de Toyota Motor Corporation para América da la bienvenida simbólica a Corinthians al Mundial de Clubes de diciembre Japón. Lo hace en la persona del capitán Alessandro.

Oscar Moscariello, vicepresidente do Boca Juniors, o titular do Corinthians, Mario Gobbi, o Dr. Leoz, Pelé e a célebre Copa Libertadores. Foi durante a conferência de imprensa oferecida pelo Banco Santander. Oscar Moscariello, vicepresidente de Boca Juniors, el titular de Corinthians, Mario Gobbi, el Dr. Leoz, Pelé y la célebre Copa Libertadores. Fue durante la conferencia de prensa ofrecida por el Banco Santander. CSF 121


WILMAR ROLDÁN POR

JORGE BARRAZA

T

omou a posta de seu compatriota Óscar Julián Ruiz e é visto como promessa na arbitragem dos próximos anos na América do Sul. Todos os meios de imprensa destacaram seu excelente trabalho na decisão CorinthiansBoca. Certamente ainda muitas finais a mais estão a sua espera. Tem treze anos pela frente como árbitro de primeira linha. -Como se sente sendo um árbitro tão jovem quando lhe confiam uma final da Libertadores e ainda com duas equipes tão populares? -É realmente uma grande alegria a Comissão de Árbitros ter confiado em mim, porque existe todo um processo em que eles colaboraram me ensinando e assim fomos indo passo a passo. É uma felicidade enorme entrar na histI ria da Copa. -O árbitro sente pressões? -Sim, claro. -De que tipo? -Psicológicas, muita repercussão, estádios cheios, o passo às fases mais decisivas, das quartas de final à semifinal… Trato de não exteriorizar todos os meus sentimentos e sair ao campo tranquilo física e mentalmente com a ajuda de Deus... -Os jogadores incomodam? Fingem, reclamam, protestam…? -Estou acostumado, venho do futebol colombiano onde convivemos com reclamações, simulações, enganos… Mas a Copa é diferente, tem uma mística que nos envolve; os jogadores querem ganhá-la e aI vão jogar com tudo. Querem que o árbitro acerte e aí se comportam melhor. -As partidas que você dirigiu foram tranquilas? -Sim, são grandes clubes sulamericanos e para eles não importa quem está apitando, mas sim que cobre o que tem

122 CSF

“É uma felicidade enorme entrar na história da Copa” que ser cobrado. Tem sido uma excelente Copa. -A Colômbia teve extraordinários juízes como José Joaquín Torres Cadena, Óscar Julián Ruiz… Por quê os árbitros colombianos têm um nível tão bom? -A Colômbia sempre se caracterizou em ter bons árbitros. Também Armando Pérez, que foi a uma final de uma Copa do Mundo como assistente. José Joaquín Torres dirigiu três finais de Libertadores seguidas, Omar Delgado uma final. Quando se tem referências fica mais fácil.

A mesma imperturbável serenidade que mostra no campo de jogo ele a exibe fora também. É de falar pouco. Deixou uma marca nesta Copa ao dirigir 10 partidas e em todas as instâncias. -Óscar Julián Ruiz disse que sempre teve como norma um conselho de seu pai: “Óscar, você tem que cobrar o que vê”. Qual seria a sua

consigna? -Ir pela glória. Estar em uma Copa do Mundo, algo muito importante. -Está na pré seleção? -Sim, pela América do Sul, com outros nove colegas: Abal (Argentina), Orosco (Bolívia), Seneme (Brasil), Osses (Chile), Vera (Equador), Arias (Paraguai), Carrillo (Peru), Silvera (Uruguai) e Soto (Venezuela). Daí poderemos ficar seis ou sete. -E tem fé? -Sim. Tudo depende de que se possa fazer bem as coisas, o preparo, a conciência, assistindo muito futebol. -A arbitragem é a paixão da sua vida ou você foi descobrindo? -Comecei aos 12 anos. Era minha paixão. -Quantas partidas dirige por mês? -Na Colômbia muito pouco, duas, três por mês. Atuo mais internacionalmente. Porém também dirijo partidas de ligas empresariais, juvenis, tudo o que me peçam. E me serve para ter a

cabeça posta nisso e ter que elucidar diferentes situações. Numa partida de bairro pode se apresentar uma jogada complicada, estranha. -Quem tem sido seu modelo em arbitragem? -Escolho o caráter de Javier Castrilli, a experiência de Óscar Ruiz, a paciência de Pierluigi Collina. Trato de imitá-los e também trato de ter meu selo próprio. -A Eurocopa finalizou recentemente, o que achou das arbitragens? -Achei que na parte física estão cem por cento. Na parte técnica e disciplinária não vi nada novo. Nos grandes torneios devese cuidar bem, de que se jogue lealmente e, acima de tudo, não permitir as entradas bruscas. Preservar o espectáculo mais que nada. -Qual é a diferença da Libertadores com outros torneios? -Os jogadores entregam a pele em campo, não querem perder. É aí que eles demonstram


“Es una felicidad entrar en la historia de la Copa” o quanto amam a camisa. Há um estímulo diferente, nos clubes é o máximo, apesar da Eliminatória ser ainda mais complicada. -Em que sentido? -Aí não se fala de um clube mas de todo um país. E de jogadores já consagrados, tornando assim em um desafio muito importante para um juiz. -Para uma partida de Libertadores, estuda os jogadores, o comportamento…? -Eu trato de fazer o máximo. Quando tenho a oportunidade, gosto de conhecer os jogadores, os estádios, tudo o que puder ajudar. E, em campo, tratar de manejar a parte psicológica dos jogadores.

del fútbol colombiano donde convivimos con protestas, simulaciones, engaños… Pero la Copa es diferente, tiene una mística que nos envuelve en ella; los jugadores quieren ganarla pero se dedican a jugar. Quieren que el árbitro acierte y se portan mejor. ¿Los partidos que dirigió fueron tranquilos? -Sí, son clubes grandes de Sudamérica y no les importa quién esté pitando, sino que cobre lo que es. Ha sido una excelente Copa. -Colombia ha tenido extraordinarios jueces como José Joaquín Torres Cadena, Óscar Julián Ruiz… ¿Por qué los árbitros colombianos tienen tan buen nivel?

consejo de su padre: “Óscar, cobre lo que ve”. ¿Cuál sería su consigna? -Ir por la gloria. Estar en una Copa del Mundo, algo muy importante. -¿Está en la preselección? -Sí, por Sudamérica, con otros nueve compañeros: Abal (Argentina), Orosco (Bolivia), Seneme (Brasil), Osses (Chile), Vera (Ecuador), Arias (Paraguay), Carrillo (Perú), Silvera (Uruguay) y Soto (Venezuela). De ahí podríamos quedar seis o siete. -¿Y se tiene fe? -Sí. Todo depende de que uno haga las cosas bien, la preparación, la conciencia, viendo mucho fútbol. -¿El arbitraje es la pasión

T

omó la posta de su compatriota Óscar Julián Ruiz y está llamado a ser el gran árbitro de los próximos años en Sudamérica. Todos los medios de prensa destacaron su excelente trabajo en la decisión CorinthiansBoca. Lo esperan seguramente muchas finales más. Tiene trece años por delante como réferi de primera línea. -¿Qué siente un árbitro tan joven cuando le confían una final de Libertadores y con dos equipos tan populares? -Una gran alegría que la Comisión de Árbitros haya confiado en mí, porque hay un proceso en el cual han colaborado enseñándome y vamos paso a paso. Es una felicidad entrar en la historia de la Copa. -¿Siente presiones el árbitro? -Sí, claro. -¿De qué tipo? -Psicológicas, mucha repercusión, estadios llenos, el paso a fases más decisivas, de cuartos de final a semifinal… Trato de no exteriorizar todos mis sentimientos y salir a la cancha tranquilo física y mentalmente con la ayuda de Dios... -¿Los jugadores son muy molestos? ¿Fingen, reclaman, protestan…? -Estoy acostumbrado, vengo

-Colombia siempre se ha caracterizado por tener buenos árbitros. También Armando Pérez, que fue a una final de una Copa del Mundo como asistente. José Joaquín Torres dirigió tres finales de Libertadores seguidas, Omar Delgado una final. Cuando uno tiene referentes se hace más fácil.

La misma imperturbable serenidad que muestra en el campo de juego la exhibe fuera. Es de poco hablar. Dejó una marca en esta Copa al dirigir 10 partidos y en todas las instancias. -Óscar Julián Ruiz dijo que siempre tuvo como norma un

de su vida o lo fue descubriendo? -Yo comencé a los 12 años. Era mi pasión. -¿Cuántos partidos dirige al mes? -En Colombia muy poco, dos, tres al mes. Casi actúo más internacionalmente. Pero también dirijo partidos de ligas empresariales, juveniles, lo que me pidan. Me sirve para tener la cabeza puesta en esto y tener que dilucidar diferentes situaciones. En un partido de barrio se puede presentar una jugada complicada, extraña. -¿Quién ha sido su modelo en el arbitraje? -Elijo el carácter de Javier Castrilli, la experiencia de Óscar Ruiz,

WILMAR ROLDÁN PÉREZ Nascimento: 24 de janeiro de 1980, em Remedios (Antioquia), Colômbia. Carreira: Licenciado em Educação Física Trajetória como árbitro: Árbitro oficial desde fevereiro de 2003 (dirigiu sua primeira partida em 16/2/2003, Millonarios-Once Caldas). Estreia internacional em 25/3/2008 (entre UA Maracaibo1 - Atlas, do México 1). Apitou em a Copa América (Argentina 2011), Copa Sul-Americana, Copa Libertadores (desde 2008 em diante), Eliminatória SulAmericana (Brasil 2014). Selecionado para dirigir o Futebol Olímpico (Londres 2012).

la paciencia de Pierluigi Collina. Trato de imitarlos y a la vez tener un sello propio. -Recientemente finalizó la Eurocopa, ¿qué vio de los arbitrajes? -Que en el aspecto físico están al cien por ciento. En la parte técnica y disciplinaria, nada nuevo. En los grandes torneos hay que cuidar todo, que se juegue lealmente sobre todo, no permitir las entradas bruscas. Preservar más que nada el espectáculo. -¿Cuál es la diferencia de la Libertadores con otros torneos? -Los jugadores dejan la piel en la cancha, no quieren perder. Ahí le demuestran que quieren la camiseta. Hay un estímulo diferente, en clubes es lo máximo, aunque más complicada es la Eliminatoria. -¿En qué lo siente? -Ahí no se habla de un club sino de un país. Y de jugadores ya consagrados, así que son retos muy importantes para uno. -Para un encuentro de Libertadores, ¿estudia a los jugadores, el comportamiento…? -Yo trato de hacer lo máximo. Cuando tengo la oportunidad, me gusta conocer a los jugadores, los estadios, todo lo que pueda ayudar. Y en la cancha tratar de manejar en la parte psicológica a los jugadores. CSF 123


VIGÉSIMA ENTREGA

PRODUÇÃO: MARCELO MÁRMOL DE MOURA

TÉCNICOS TROCADOS Em 1961, o Palmeiras ainda com a grande equipe denominada Academia, eliminou o Independiente ganhando por 2-0 em Avellaneda (no campo do Racing) e 1-0 em São Paulo. O técnico da equipe brasileira era o argentino Armando Renganeschi e o treinador da equipe argentina era o brasileiro Oswaldo Brandão. O curioso era que Brandão só havia tido um clube como futebolista: o Palmeiras. E Renganeschi foi, como jogador, um forte zagueiro proveniente do Independiente. CLÁSSICOS SÉCULO XXI A mudança da forma de disputa da Copa desde o ano 2000 tem diminuído a quantidade de partidas clássicas entre equipes de um mesmo país. Antes, as equipes do mesmo país dividiam as zonas e isso favorecia os enfrentamentos clássicos. Nos últimos anos somente jogaram 4 Boca x River (quartas de final 2000 e semifinais 2004), 4 Palmeiras x São Paulo FC (oitavas de final 2005 e oitavas de final 2006) e 2 vezes o clássico das universidades chilenas (‘U’ de Chile e a Católica integraram o grupo 8 em 2010). O clássico mais disputado da história da Libertadores é Peñarol x Nacional, com 38 jogos entre si. O último choque foi Nacional 1 x Peñarol 4, em 18 de março de 1998. Vale esclarecer que o Nacional jogou com 9 desde o minuto 30 por causa de duas expulsões.

Armando Renganeschi

11 A 2 Onze vezes na história da Copa o campeão de uma edição perdeu a final da seguinte. O primeiro foi Peñarol, que ganhou a Oswaldo Brandão Libertadores em 1961 e perdeu a final de 1962. Logo vem o Estudiantes (1970-1971), Cruzeiro (1976-1977), Boca (1978-1979), Peñarol (1982-1983), Grêmio (1983-1984), Olímpia (1990-1991), São Paulo (1993-1994), Palmeiras (19992000), Boca (2003-2004) e São Paulo (2005-2006). Por outro lado, somente duas vezes aconteceu de que uma equipe que perdeu uma final, conseguisse ganar no ano seguinte: Peñarol (1965-1966) e Olímpia (1989-1990). PALHINHAS As duas vezes que o Cruzeiro foi campeão da Libertadores, 1976 e 1997, seu centroavante se chamava Palhinha. Claro que, 124 CSF

com 21 anos de diferença, não era a mesma pessoa. Wanderley Eustáquio de Oliveira foi o primeiro Palhinha – que em português diz-se do tronco do milho quando já não tem os dentes. Esse grande definidor foi o artilheiro de 1976 com 13 gols. Jorge Ferreira da Silva, o segundo Palhinha, coroou-se em1997. E também foi goleador de uma Copa, apesar de ser a de 1993 jogando para o São Paulo FC. Ambos são mineiros. “Sempre fui um admirador do seu futebol. Sendo técnico do América de Minas Gerais, mandei contratálo”, diz Wanderley. “Quando era pequeno meu pai me fez cortar o cabelo muito curto, tipo porco espinho, assim como Palhinha usava. Era magrinho que nem ele e também fazia muitos gols, por isso os meninos começaram a me falar ‘Ei, Palhinha! Passa a bola Palhinha...’ Assim o apelido pegou e ficou”, revela Jorge Ferreira.

O GRUPO DAS ROJAS O grupo 2 da edição de 1998 contou com partidas especialmente friccionadas. Tanto que em 8 dos 12 encontros houve 18 expulsões. América de México foi o de pior comportamento com 8 cartões vermelhos, Chivas de Guadalajara somou 5, Vasco da Gama 4 e Grêmio 1. Raúl Lara, Alberto García Aspe (ambos da América) e Odvan, do Vasco da Gama, viram a cor vermelha duas vezes. TREMENDO RECORDE Esse de 1998 foi o primeiro ano dos clubes mexicanos na competição. E poderíamos dizer que entraram com brios demais. América de México estabeleceu uma marca negativa insólita: em 8 partidas recebeu 10 cartões vermelhos. E não houve incidentes. Todas foram por jogo brusco ou

falta de conduta.

UMA FAMÍLIA COPEIRA Houve vários casos de pais e filhos, até irmãos, que foram árbitros e dirigiram partidas da Libertadores. Mas a família Ortubé, da Bolívia, é um caso especial dentro da rica história da competição: 3 de seus membros foram juízes e dirigiram na competição. René Arturo Ortubé foi árbitro em 8 encontros entre 1966 e 1976. Seu irmão Juan Óscar controlou 16 jogos desde 1974 a 1991, enquanto René Marcelo, filho do primeiro, teve um protagonismo importante: 37 jogos entre 1994 e 2009.


Perlas de la Libertadores

TÉCNICOS CAMBIADOS En 1961, Palmeiras, todavía con el gran equipo denominado La Academia, eliminó a Independiente ganándole 2-0 en Avellaneda (en cancha de Racing) y 1-0 en San Pablo. El técnico del equipo brasileño era el argentino Armando Renganeschi y el entrenador del equipo argentino era el brasileño Oswaldo Brandão. Lo curioso, además, era que Brandão había tenido un solo club como futbolista: Palmeiras. Y Renganeschi fue, como jugador, un recio zaguero surgido de Independiente. CLÁSICOS SIGLO XXI El cambio de la forma de disputa de la Copa desde el año 2000 ha disminuido la cantidad de partidos clásicos entre equipos del mismo país. Antes, los clubes de un país compartían zona y eso favorecía los enfrentamientos clásicos. En estos años solamente se jugaron 4 Boca-River (cuartos de final 2000 y semifinales 2004), 4 Palmeiras-São Paulo FC (octavos de final 2005 y octavos de final 2006) y 2 veces el clásico de las Universidades chilenas (la ‘U’ de Chile y la Católica integraron el grupo 8 en el 2010). El clásico más disputado de la historia de la Libertadorres es Peñarol-Nacional, con 38 partidos entre sí. El último choque fue Nacional 1 - Peñarol 4, el 18 de marzo de 1998. Vale aclarar que Nacional jugó con 9 desde el minuto 30 por dos expulsiones.

que en portugués se le dice al tronco del choclo cuando ya no tiene los dientes. Ese gran definidor fue el artillero de 1976 con 13 goles. Jorge Ferreira da Silva, el segundo Palhinha, se coronó en 1997. Y también fue goleador de una Copa, aunque en la de 1993 jugando para el São Palhinha / Palhinha Paulo FC. Ambos son mineiros. “Siempre fui un admirador de su fútbol. Siendo técnico del América de Minas Gerais, mandé a contratarlo”, dice Wanderley. “Cuando era chico mi padre me hizo cortar el pelo muy corto, tipo puercoespín, como lo usaba Palhinha. Era delgado como él y también hacía muchos goles, por eso los chicos empezaron a decirme ‘¡Eh, Palhinha!, pasa la bola Palhinha...’ Así me quedó el apodo”, revela Jorge Ferreira. EL GRUPO DE LAS ROJAS El grupo 2 de la edición de 1998 contó con partidos especialmente friccionados. Tanto que en 8 de los 12 encuentros hubo 18 expulsiones. América de México fue el de peor comportamiento con 8 tarjetas rojas, Chivas de Guadalajara sumó 5, Vasco da Gama 4 y Grêmio 1. Raúl Lara, Alberto García Aspe (ambos del América) y Odvan, de Vasco da Gama, vieron la tarjeta roja dos veces.

11 A 2 Once veces en la historia de la Copa el campeón de una edición TREMENDO RÉCORD perdió la final de la siguiente. Ese de 1998 fue el primer año de los clubes mexicanos en la comEl primero fue Peñarol, que ganó la Libertadores en 1961 y perpetencia. Y podría decirse que entraron con demasiados bríos. Amédió la final de 1962. Lo siguieron Estudiantes LP (1970-1971), Crurica de México estableció una marca negativa insólita: en sus 8 partizeiro (1976-1977), Boca Juniors (1978-1979), Peñarol (1982-1983), dos recibió 10 tarjetas rojas. Y no hubo incidentes. Todas fueron por Grêmio (1983-1984), Olimpia (1990-1991), São Paulo FC (1993juego brusco o inconductas. 1994), Palmeiras (1999-2000), Boca Juniors (2003-2004) y São Ortubé (René Marcelo, Juan Óscar, René Arturo) UNA FAMILIA COPERA Paulo FC (2005-2006). Hubo varios casos de padres e En cambio, solamente dos hijos, o bien hermanos, que fueveces se dio el caso de que un ron árbitros y dirigieron partidos equipo que perdió una final, la de Libertadores. Pero la familia Organó al año siguiente: Peñarol tubé, de Bolivia, es un caso espe(1965-1966) y Olimpia (1989cial dentro de la rica historia de la 1990). competencia: 3 de sus miembros fueron jueces y dirigieron en la PALHINHAS competencia. René Arturo Ortubé Las dos veces que Cruzeiro fue réferi en 8 encuentros entre fue campeón de la Libertado1966 y 1976. Su hermano Juan res, 1976 y 1997, su centrodeÓscar controló 16 juegos desde lantero se llamaba Palhinha. 1974 a 1991, en tanto René MarClaro que, con 21 años de difecelo, hijo del primero, tuvo un prorencia, no era la misma persotagonismo importante: 37 partina. Wanderley Eustaquio de dos entre 1994 y 2009. Oliveira fue el primer Palhinha,

CSF 125


La Foto del Recuerdo

V

inte e seis de outubro de 1975, de impecável traje cinza Hugo Sotil chega ao aeroporto de Maiquetia, em Caracas. Acaba de descer do avião da Iberia que o trouxe desde a Espanha especialmente para disputar a final da Copa América desse ano frente à Colômbia. É recebido pelo presidente da Federação Peruana de Futebol, Augusto Moral (na extrema esquerda, de paletó escuro e óculos), um simpatizante peruano que o abraça dando as boas-vindas e outro dirigente compatriota, Gustavo Zevallos. Peru realizou árduas gestões para que fosse liberado pelo FC Barcelona, onde Cholo brilhava junto a Johan Cruyff. O Barça deu-lhe quatro dias de permissão nos quais deveria viajar, jogar e voltar. A Colômbia havia ganhado 1-0 na primeira final e Peru 2-0 na segunda. Tinham que jogar um desempate na Venezuela. Sotil jogou nessa única partida e não desapontou a expectativa: anotou o único gol da partida e o Peru festejou seu segundo torneio continental. Cholo marcou um recorde incrível: em sua carreira jogou uma só partida da Copa América, fez o gol e deu a volta olímpica.

V

eintiséis de octubre de 1975, de impecable traje gris Hugo Sotil llega al aeropuerto de Maiquetía, en Caracas. Acaba de descender del avión de Iberia que lo trajo desde España especialmente para disputar la final de la Copa América de ese año frente a Colombia. Lo reciben el presidente de la Federación Peruana de Fútbol, Augusto Moral (en el extremo izquierdo, de saco oscuro y anteojos), un simpatizante peruano que lo abraza dándole la bienvenida y otro dirigente compatriota, Gustavo Zevallos. Perú realizó arduas gestiones para que fuera liberado por el FC Barcelona, donde el Cholo brillaba junto a Johan Cruyff. El Barsa le dio cuatro días de permiso en los cuales debía viajar, jugar y volver. Colombia había ganado 1-0 la primera final y Perú 2-0 la segunda. Los esperaba un partido desempate en Venezuela. Sotil jugó ese único cotejo y no defraudó la expectativa: anotó el gol del 1 a 0 y Perú festejó su segundo torneo continental. Cholo marcó un récord increíble: en su carrera jugó un solo partido de Copa América, hizo el gol y dio la vuelta olímpica.

126 G CSF



i O reconhecimento da CONMEBOL aos nove campeões que enalteceram o futebol sul-americano em diferentes épocas / El reconocimiento de la CONMEBOL a nueve campeones que enaltecieron al fútbol sudamericano en diferentes épocas. Acima / Arriba: Marcos Coll, Ramiro Blacut, José Macía “Pepe”, Lino Alonso, Agustín Delgado. Abaixo / Abajo: Jorge Burruchaga, Saturnino Arrúa, Roberto Palacios, Antonio Alzamendi.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.