Balanço Social / Informe Anual 2010

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Consumidor, Solidariedade e Desenvolvimento Sustentável O sociólogo Herbert de Souza, mais conhecido como Betinho, que ajudou a implantar o conceito do Balanço Social no Brasil, sempre enfatizou que “só a Participação Cidadã é capaz de mudar o País”. Nos últimos anos, o setor empresarial se engajou de corpo e alma na construção do Desenvolvimento Sustentável. E não apenas como ação de solidariedade pontual, mas sim como parte de convicta participação cidadã. Afinal, apenas ajudando a reduzir as desigualdades sociais, fazendo do Brasil um país melhor para todos, será possível acreditar no crescimento do mercado, com bases sólidas e dividendos a serem compartilhados por seus integrantes. As políticas públicas, obviamente, são cruciais na melhoria das condições de vida de todos. Contudo, percebe-se de forma cada vez mais clara que esta construção será menos árdua se for coletiva, com o envolvimento de todos os segmentos da sociedade. Além do papel do Estado e das empresas privadas, organizações que formam o chamado Terceiro Setor têm sido essenciais neste processo. São elas que ajudam a fazer a “ponte” entre os mais carentes e o Estado ou as empresas. Não é só. Tem sido intensificado o trabalho de consolidação e formação de cidadãos e consumidores capacitados não só a consumir, mas também a entender, ter voz e ação. Somente com consumidores protegidos, conscientes, bem informados e com acesso aos bens e serviços será possível avançar neste processo em curso.

O mercado de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – representado pela CNSeg – tem desempenhado, com firme propósito, papel de um dos protagonistas neste processo de transformação por um Brasil mais justo e igualitário. O seguro, que considera também os planos previdenciários, planos privados de assistência à saúde e os títulos de capitalização, busca dar às pessoas tranquilidade para sonhar, ousar e realizar com a certeza de que os riscos de viver e trabalhar têm a proteção de uma instituição - a instituição seguro. Com a atenção voltada para preservar bens e pessoas no médio a longo prazo, este mercado – em seus diversos segmentos – tem trabalhado intensamente pela consolidação de conquistas a serem aproveitadas por todos os consumidores. Na busca por proteção e garantia destes consumidores – hoje e no futuro –, a atividade seguradora necessita reforçar poupanças e reservas que ajudam a fortalecer o Desenvolvimento Sustentável. Muitas vezes podemos nem perceber, mas os contratos de seguros estão por trás de muitas atividades de nosso dia a dia. Reduzindo os riscos, garantindo proteção e a segurança de um futuro sem sobressaltos. Assim, como parte de uma “corrente positiva de bem-estar”, o seguro movimenta a economia, gerando empregos e novos investimentos. O Balanço Social de 2010 comprova este importante papel. Um total de 66,54% de

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