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Rodolfo Nakamura
Ou ainda, como o professor Carlos Valente costuma exemplificar, uma aula de informática em que os alunos estariam dentro do computador, vendo os dados trafegarem entre as diversas partes que compõe o hardware de um computador – memória, processador, armazenamento. Bom, como experiência, fica fácil imaginar todo o potencial que este ambiente traz à sala de aula: o ambiente é imersivo, permite encontros “face to face” entre os avatares, que, por sua vez, viabilizam comunicação em tempo real, interação e colaboração. Outros recursos como apresentações gráficas, áudio e vídeo também podem enriquecer a experiência. A sala de aula pode conter uma lousa que exibe apresentações no estilo MS-PowerPoint© ou mesmo vídeos em formato Adobe Quicktime© (.MOV – que é o formato que o SecondLife oferece suporte). Outra clara vantagem trata da visualidade do processo de ensino. Enquanto os LMS, tais como o Moodle, são acessados via navegadores internet (web-browser), apresentando visão bidimensional das páginas, com o Sloodle os mesmos sistemas de seu mundo virtual podem ser representadas de uma forma imersiva, ou seja, envolvente ou engajada, como objetos tri-dimensionais que podem ser vistos e manipulados em tempo real. O mais interessante é que sistema pode ser acessado em ambos meios simultaneamente, permitindo de fato que eles estejam conectados juntos. Assim, os usuários no mundo virtual poderão interagir com outros no website.