Observatório Fora do Eixo 2012

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Índice

04 Apresentação 06 Fortaleza 12 Belo Horizonte 18 Porto Alegre 24 São Paulo 32 Manaus 38 Cuiabá 42 Docentes


Apresentação


O Observatório Fora do Eixo é um dos projetos de formação da Universidade Livre Fora do Eixo que aposta no compartilhamento de experiências e processos colaborativos como principais metodologias de aprendizagem. O projeto reúne propostas alternativas de formação livre, mesclando em seu programa diferentes metodologias como debates, oficinas, eventos de artes integradas e fóruns virtuais. O Observatório Fora do Eixo foi realizado em 6 capitais brasileiras, Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM) e Cuiabá (MT), abrangendo todas as regiões do país. O objetivo foi levar a experiência em diferentes contextos, mapeando olhares distintos e complementares sobre o fazer cultural no Brasil. Ao longo de 4 meses de pré-produção foram mapeados temas como novas mídias, movimento social das culturas, questões sócio-ambientais, ocupação de espaços públicos, Rio+20, economia criativa, economia solidária, economia do conhecimento e produção literária no século XXI, que foram amplamente debatidos durante os 03 meses de execução do projeto. Todo o processo foi documentado e pode ser conferido no site do projeto: observatorio.foradoeixo.org.br Este projeto é o resultado de um rico processo de trabalho colaborativo, realizado por mais de 100 coletivos de todas as regiões do país, que construíram a proposta a partir de suas vivências e experiências. O Observatório Fora do Eixo foi selecionado no Programa de Patrocínio Petrobras Cultural, através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e Governo Federal.



A programação do Observatório Fora do Eixo - etapa Fortaleza - ocorreu de 12 a 14 de abril e contou com três oficinas, dois debates e um vaudeville O Observatório se iniciou com a oficina sobre Interatividade Social na Web, ministrada por Hans Ponto, do Coletivo Mundo, de João Pessoa (PB), no dia 12 de abril. Com o intuito de debater as plataformas e estratégias de divulgação na web, a oficina abordou a importância das mídias sociais utilizadas em rede, como o Facebook e Twitter. O tema atraiu bastante a atenção do público, que se manifestou por meio de perguntas e comentários, tornando a oficina ainda mais produtiva por meio de

uma constante troca de conhecimentos. Hans também falou sobre como essas plataformas virtuais têm tido adesões de micro e pequenas empresas, mostrando a eficácia e interatividade das informações ali veiculadas. O público presencial foi de 21 pessoas e o virtual 223 visualizações. No mesmo dia, ocorreu o debate sobre Card (economia solidária, moeda social, troca de serviços), com Lenissa Lenza, gestora do Banco Fora do Eixo e os con07


vidados Uirá Porã, do Comitê Fortaleza Digital e Criativa e Parayba, arte educador, representando o Banco Palmas. O debate teve público presencial de 30 pessoas e virtual de 354 visualizações.

do Eixo. Durante a oficina, Carol Tokuyo falou da importância de sistematizar a produção e o quanto a rede tem crescido pelas tecnologias surgidas através deste intercâmbio. A oficina teve como público presencial 22 pessoas e como público virNo dia seguinte, 13 de abril, a oficina “Tec- tual 311 visualizações. nologias de gestão do Fora do Eixo” foi apresentada por Marielle Ramires, gesto- A programação do Observatório seguiu ra do Partido Fora do Eixo, Lenissa Len- com a realização de outro debate, inza, gestora do Banco Fora do Eixo e Carol titulado “Formação – Universidade Livre, Tokuyo, gestora da Universidade Livre autoformação, escola e não escola”. Com Fora do Eixo. Marielle e Lenissa contextu- tema central conduzido pelas experiênalizaram o histórico da rede e do Cubo Card, cias e projetos da Universidade Livre Fora que mais tarde se tornou o Card, moeda do Eixo, representada por Carol Tokuyo, a complementar utilizada por todo o Fora mesa esteve composta por outras insti-

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tuições e projetos que trabalham a formação, como o projeto Entrepontos, representado por Valéria Cordeiro, da Prodisc, a Escola Micael, representada pela diretora Fawzia de Fatima e Melina Carvalho, que falou sobre a Educação Biocêntrica.

Por fim, Melina Carvalho, representando o Centro de Desenvolvimento Humano, falou sobre Educação Biocêntrica e Biodança, filosofia centrada no corpo e na reeducação afetiva da vida, por meio dos vínculos. Ela falou da importância da progressividade e dos cultivos das energias Carol Tokuyo inicia falando sobre o nú- organizadoras e conservadoras da vida e cleo de formação do Fora do Eixo e seu sempre coloca o ser humano como catcompartilhamento de saberes empíricos alizador destas energias. O debate teve e intercâmbio de metodologias entre os como público presencial 25 pessoas e produtores. A gestora explicou que a me- público virtual 323 visualizações. dida que a rede crescia, surgia a necessidade de aprimorar seus intercâmbios e o No sábado, 14, último dia do Observatório intenso volume de informações geradas Fora do Eixo, a oficina de Transmissão ao naqueles ambientes, o que fez surgir a vivo, ministrada por Neto Barbosa, ocorUniversidade Livre Fora do Eixo. reu na Casa Fora do Eixo Nordeste. Neto Barbosa é programador de software que Em seguida, foi apresentado o projeto desenvolve várias atividades na área auEntrepontos, idealizado pela Prodisc diovisual. Ele iniciou a oficina falando so(Ceará). Com ação local, o projeto foi ide- bre informática, no seu contexto geral. alizado para levar os saberes e metodo- Explicou que antes de aprender a prática logias dos produtores de festivais de Fortaleza a grupos culturais do interior do Estado.


da transmissão ao vivo é necessário conhecer a teoria e, por isto, a primeira parte da oficina focou na estrutura interna do computador, que influi consideravelmente na qualidade da transmissão, como placamãe, placa de áudio e vídeo, memória, roteador, entre outras. Já a segunda parte da oficina foi dedicada ao conteúdo prático. Neto mostrou as plataformas utilizadas para a transmissão ao vivo, focando principalmente nos servidores ustream e livestream, ressaltou as diferenças entre os dois, suas vantagens e particularidades, bem como a distinção entre o serviço pago e gratuito. Em seguida mostrou várias transmissões que estavam acontecendo no servidor, algumas com qualidades muito boas e outras inferiores, e explicou detalhando o motivo desta diferença, com influência direta do suporte (câmera) e da conexão. Fala sobre a técnica utilizada para realizar transmissões em locais onde não há internet ou onde a mesma tem baixa conectividade. Em locais de baixa conexão, falou que um arranjo possivel é a utilização de 3Gs (modens moveis internet) que juntos podem resultar em uma transmissão com ótima qualidade. Contudo, explica que a técnica é complexa e apesar de ser uma 10

boa saída não é completamente confiável. A oficina teve público presencial de 21 pessoas e virtual de 193 pessoas. A festa de encerramento do Observatório integrou diversas linguagens artísticas; desde o circo à música, discotecagem e grupo popular. A noite no Teatro das Marias iniciou com uma sintonia de rítmos entre o sapateado de Valéria Pinheiro, coreógrafa da Cia Vatá e a bateria de Ivan Ferraro, da Casa Fora do Eixo Nordeste, abertura que fez jus ao nome do evento, Vaudeville. Em seguida, subiram ao palco Os Ultraleves, grupo que mistura o rock com forró, baião, reggae e ska. Com seu ritmo contagiante, a banda agitou o Corpo de baile Fora do Eixo que estava presente, levando todos a dançarem. Na sequência, o Teatro das Marias foi envolvido pela magia do circo, a Cia CLE (Circo Lúdico Experimental) realizou uma belíssima apresentação que foi acompanhada por música e intevenção teatral. Já a quarta atração da noite foi o Tambor de Crioula Filhos do Sol, o ritmo maranhense envolveu todo o público numa grande roda, onde as coreiras dançaram ao som dos tambores.


Na sequência o rock novamente invade o palco, desta vez com o peso da banda Veronika decide Morrer. O teatro já se encontrava lotado, levando o publico ao delírio. Encerrando a festa, a discotecagem do Dj Doido apresentou seu vasto repertório, variando dos clássicos do rock, blues, carimbo, mangue beat e soul. O público presencial foi de 300 pessoas e virtual de 388.

O Observatório Fora do Eixo - etapa Fortaleza - teve como público total 1.523 pessoas. Como ferramenta de divulgação, houve envio de press kit para imprensa local, além de mobilização nas redes sociais. As fotos estão todas disponíveis no http:// www.flickr.com/photos/foradoeixo. Todas as atividades tiveram o banner do Observatório Fora do Eixo expostos nos locais onde ocorreram.



Durante os dias 19 e 21 de abril a etapa mineira do Observatório Fora do Eixo recebeu três oficinas, dois debates e um vaudeville em Belo Horizonte Para dar início às atividades, houve a transmissão da oficina “Theremin de luz”, instrumento musical que lida com elementos sonoros do Noise, gênero baseado na criação e distorção de alguns sons. A oficina foi ministrada por Carou Araújo. Ligada ao Espaço Fluxo e à banda 4instrumental, ela também desenvolve o projeto musical Cabezas Flutuantes com diversos parceiros. A oficina teve transmissão ao vivo, com público presencial de 05 pessoas e virtual de 113.

Em seguida, houve a transmissão do debate “Territórios Urbanos: Mídia, Ativismo e Ocupação”, em que foram convidados os jornalistas Israel do Vale, que já trabalhou na TV Brasil e nos principais veículos do país, Marcelo Santiago, blogueiro desde os 16 anos e autor do blog Meio Desligado, e Fred Maia, ex-secretário do MinC e morador da Casa Fora do Eixo Minas. O debate proporcionou uma intensa discussão sobre as TVs e rádios públicas e as formas livres de disseminação de 13


conteúdo. Abordou, ainda, a temática da produção midialivrista e da ocupação de espaços pelos movimentos sociais, que visam romper os preceitos impostos pela então chamada “Mídia Corporativista”. O debate contou com um público presencial de 30 pessoas e virtual de 294. No dia seguinte, 20 de abril, iniciou-se a oficina “Barba, cartaz, bigode”, que teve continuidade no dia seguinte. A Oficina teve como enfoque a Produção de Cartazes e foi ministrada pela dupla de artistas/designers Pil Ambrósio e Pedro Ivo, do Estúdio Cabrones. A atividade teve como participantes estudantes de design e artes e agentes de coletivos com essa frente de interesse. No primeiro dia houve a apresentação do estúdio, metodologia de trabalho, diálogos sobre o cotidiano do designer e os problemas recorrentes como mudanças de briefing e a sempre complexa relação designer/cliente etc. Já o segundo dia de oficina explorou a prática, trabalhando recorte, colagens, definição de fundo, montagem do material, posicionamento de câmera, testes, ensaios, ilustração final, até chegar ao processo de pós-edição no computador, com inserção de logomarcas e apresentação do trabalho-final. A oficina teve público presencial 14


de 12 pessoas e virtual de 123. Mais tarde, houve o debate “Territórios Urbanos: Paisagens, performances, intervenção”. A narrativa do debate se deu pela apresentação das experiênicas desses grupos vocalizadas por Leonardo Cezário, da Família de Rua, Gustavo Bones, do Grupo Espanca! e Alexandre de Sena, do grupo Paisagens Poéticas. Os três apresentaram as ações que desenvolvem e o caráter artístico e ativista destas, mostrando como ética e estética dialogam de forma harmonizada. Criados e vivenciados nas instâncias do baixo centro – espaço de grande circulação de trabalhadores e ocupado por moradores de rua – os movimentos relacionam-se diretamente com esse ambiente e trazem propostas de mudança para tal. A Família de Rua fez do Viaduto Santa Tereza o seu reduto, o Espanca! migrou sua sede de um espaço elitizado para a porta dos pontos de ônibus mais movimentados da cidade e o grupo Paisagens Poéticas trabalha com moradores e trabalhadores de serviços urbanos da região. O tom do debate soou mais apresentativo do que embativo, visualizando as três iniciativas como complementares e essenciais para o desenvolvimento da cultura urbana e para o incentivo a mais 15


atividades artísticas engajadas e atentas ao entorno. Questões como sustentabilidade, organização e planejamento também foram tratadas, mostrando mais uma vez a viabilidade da associação estética com a ética. O debate contou com público presencial de 52 e virtual de 575. No último dia, a oficina “Fotografia – BH Elegante“ foi ministrada pelo Coletivo Fora das Bordas. O coletivo de artes visuais tem a fotografia como sua principal forma de expressão e trouxe sua intervenção artístico-visual para os participantes da oficina, levando-os para as ruas da capital mineira para realizar sessões de fotografia em plena efervescência do centro da cidade. O objetivo da intervenção era promover o estreitamento da relação cidade, imagem e cidadão, integrando imagem e arte urbana. A oficina teve como público presencial 13 pessoas. Para encerrar, o vaudeville proposto pela etapa Belo Horizonte do Observatório Fora do Eixo foi o “Domingo na Casa”, em que cada cômodo da Casa Fora do Eixo Minas foi ocupado de várias formas e intensidades pelos diversos grupos e artistas presentes. Houve apresentações de teatro, dança, exibições audiovisuais, música, 16

intervenções poéticas e artísticas. Ônibus Hacker, Observatório, Compacto.Arte, oficinas, conversas infinitas, intervenções teatrais e visuais, exibições audiovisuais e música: foi nesse pique que os agentes Fora do Eixo e convidados passaram a tarde na Casa, aproximando um público de cerca de 295 pessoas. Dentre as apresentações houve Samba do Moreré, Sessão de Cinema, intervenções cênicas com Lolla Cia Teatral, Daiani Severo, Lorena Rodriguez e Nadja Dulci, intervenções de grafitti e artes visuais, entre outros.

O público do Observatório Fora do Eixo - etapa Belo Horizonte foi de 1.512 pessoas. Como ferramenta de divulgação, houve envio de press kit para imprensa local, além de mobilização nas redes sociais. As fotos estão todas disponíveis no http:// www.flickr.com/photos/foradoeixo. Todas as atividades tiveram o banner do Observatório Fora do Eixo expostos nos locais onde ocorreram.


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Três oficinas, dois debates e um vaudeville foram as atividades desenvolvidas pelo Observatório Fora do Eixo de 25 a 27 de abril em Porto Alegre O Observatório Fora do Eixo Porto Alegre ocorreu de 25 a 27 de abril, produzido pela Casa Fora do Eixo Porto Alegre e teve como pauta a nova literatura brasileira e seus desdobramentos e perspectivas partindo da relação da palavra com a Cultura Digital. Foram 02 debates transmitidos ao vivo (http://observatorio.foradoeixo.org.br), 03 oficinas e 01 vaudeville. A primeira atividade foi a oficina Quadrinhos e midia-ativismo, que ocorreu no dia

25 de agosto, ministrada por Rafael Corrêa, quadrinista conhecido como o criador do personagem Artur, o Arteiro. Com o personagem, Rafael já publicou dois livros: Direto pro SOE!, de 2006 e Piolhos Invaders de 2007. O cartunista trabalha como designer na Cooperativa Catarse, em Porto Alegre. A oficina trouxe a experiência de Rafael com cartuns engajados com temas de interesse e polêmica social, usando o humor como ferramenta de reflexão, crítica, denúncia e empodeiramento para 19


novas práticas de cidadania. O total de público presencial foi 09 pessoas. No mesmo dia, 25 de abril, houve a transmissão do debate A palavra digital e a vazante da informaré, às 20h, também no Centro Cultural Même. Participaram dele Fernanda Quevedo e Gustavo Mini. Fernanda é do núcleo de gestão nacional da Mídia Livre Fora do Eixo e ex-coordenadora nacional de comunicação da CUFA - Central Única das Favelas. Já Gustavo é colunista da revista Soma e diretor de Estratégia e Inovação na agência de publicidade Competence. Trabalha com cultura e publicidade desde 1993; foi comentarista

de cultura digital durante dois anos e meio na Oi FM e é editor/redator no Oesquema. com.br/Conector. A escolha do Centro Cultural Même para realização da maior parte da programação do Observatório Fora do Eixo foi porque o espaço carrega consigo um campo simbólico interessante para atividades formativas e de construção colaborativa como o Observatório, uma vez que foi gerido por um grupo porto-alegrense que desenvolve espetáculos, laboratórios, performances, debates, palestras, entre outros, a fim de valorizar processos de criação artística desde 2004.


A transmissão realizada teve, ao todo, 138 visualizações. Participaram presencialmente do debate realizado no Centro Cultural Même 12 pessoas. Entre os assuntos debatidos, foram a literatura virtual e a literatura impressa, o que é a nova literatura brasileira nesse contexto digital, como integrar a palavra digital aos processos de formação do sujeito e os motivos que tornam certas estratégias de divulgação como parte de sedução de novos leitores, entre outros.

ada Contar história é outra história ocorreu na UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul e foi ministrada por Mestre Chico. Através da oralidade, os mestres griôs transmitem seus conhecimentos relacionados à ancestralidade, território e cultura. Durante a oficina, Mestre Chico trouxe este conhecimento e falou sobre temas como a valorização dos saberes e tradições afro através da história oral, os contrapontos e convergência entre contação de história Griô e literatura popular, e a importância de se legitimar as polítiO segundo dia do Observatório Fora do cas públicas para cultura Griô no processo Eixo foi marcado por outra oficina e mais de resistência da cultura silenciada e de uma transmissão ao vivo. A oficina cham- reflexões sócio-culturais de acordo com

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naram referência de comunicação cultural em Porto Alegre.

os temas e a forma como são transmitidos entre as gerações. Participaram presencialmente da oficina 10 pessoas. Pela noite, o segundo debate com transmissão ao vivo ocorreu novamente às 20h, no Centro Cultural Même. Com o título Escrever sem ressalva: a autoralidade coletiva, a transmissão contou com a participação de Fernanda Quevedo (que estava no debate anterior), Douglas Freitas e Leandro Rodrigues. Douglas é editor da Bastião, uma revista que surgiu da produção colaborativa e integrada de estudantes de Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, Marketing e Letras de universidades da Região Metropolitana de Porto Alegre. Em pouco tempo, se tor22

Já Leandro Rodrigues é jornalista, cofundador do jornal Tabaré, um veículo de comunicação de Porto Alegre, mensal e gratuito, produzido por um coletivo de jornalistas, artistas, designers e outros profissionais. O Tabaré já publicou entrevistas com o cartunista Laerte, o poeta Affonso Romano de Sant’Anna, entre outros. Sua reportagem “Ilhados na Miséria”, recebeu menção honrosa na categoria Reportagem do 27º Prêmio Jornalismo e Direitos Humanos. Entre os assuntos pautados foi discutido se o jornalismo e sua relação com a história também o tornam literatura, a diferença de uma produção colaborativa e a autoria coletiva e até onde o conceito de autoria coletiva pode agredir para um escritor seu direito autoral. O público presencial foi de 12 pessoas e virtual de 106 visualizações. O terceiro dia contou com uma oficina e um vaudeville, programação cultural de encerramento do Observatório Fora do Eixo. Assim, em 27 de abril, a oficina Hip hop: literatura da quebrada foi ministrada por W Negro, vencedor do Prêmio Açori22 ano de Música. Desde 2005, ele atua na


Alvo Cultural, associação que realiza ações voltadas ao desenvolvimento humano e à transformação social, com eventos, cursos e oficinas oportunizando aos jovens o exercício da cidadania. A oficina ocorreu na Casa de Cultura Mário Quintana e contou com um público presencial de nove pessoas. Entre os assuntos pontuados houve o hip hop como um ativo de transformação social e processo de produção independente agindo como instrumento de conscientização, além das estrategias da Alvo Cultural para mobilizar comunidades periféricas de Porto Alegre através da arte. Pela noite, o vaudeville chamado Espaço Improviso contou com Mariana Ferreira, Rudinei Morales, Ana Paula Bernarecki/ Tribolê – (Acrobacia), Même Grupo de Pesquisa do Movimento (Dança), Miguel Sisto (Bailarino), Mimmo Ferreira e Grupo de Percussão (Música), Morgada Cunha e Grupo (Dança), Roberta Campos (Bailarina), Thais Freitas (Bailarina), Tiago Rinaldi (Músico), Nury Salazar (Mediadora de Danças Circulares), entre outras apresentações motivadas pelo inusitado e “improvisação” sugeridos pelo evento. O público foi de 200 pessoas.

No total de público em todas as etapas do Observatório Fora do Eixo Porto Alegre, 497 pessoas participaram/circularam pelas atividades. A cobertura audiovisual, fotográfica e textual foi disponibilizada no proprio site do Observatorio, com atualizações que ocorreram de 12 a 29 de abril.. Como ferramenta de divulgação, houve envio de press kit para imprensa local, além de mobilização nas redes sociais. As fotos estão todas disponíveis no http:// www.flickr.com/photos/foradoeixo. Todas as atividades tiveram o banner do Observatório Fora do Eixo expostos nos locais onde ocorreram. 23



A etapa paulistana do Observatório Fora do Eixo ocorreu de 26 a 29 de abril. Foram cinco oficinas, dois debates e quatro eventos artísticos Todas as atividades ocorreram na Casa Fora do Eixo São Paulo e todos os dias contaram com transmissão ao vivo, exceto no caso de algumas atividades que aconteceram simultaneamente, sendo apenas uma delas transmitida pelo webcanal. A primeira oficina, intitulada Sistematização, foi ministrada pelo Prof. Dr. Ioshiaqui Shimbo, no dia 26 de agosto. Shimbo é Professor do Departamento de Engen-

haria Civil e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana da Universidade Federal de São Carlos e Integra a Coordenação Colegiada da INCOOP/UFSCar - Incubadora Regional de Cooperativas Populares da Universidade Federal de São Carlos, além de participar do Projeto de Pesquisa – Ação em incubação de empreendimentos econômicos solidários, em Economia Solidária e Desenvolvimento Territorial. A oficina abordou a sistematização em diversas perspectivas e 25


o oficineiro a conceituou e mostrou sua importância para o planejamento estratégico, além de trazer leituras de conjunturas e da importância da sistematização transformando o intangível em tangível. A oficina teve um público presencial de 13 pessoas e virtual de 170 visualizações on-line. Em seguida, uma sessão de cinema fez parte da programação abrindo com o curta “O Diário de Márcia”, de temática LGBT e complementando com o longa “Copa Vidigal”, que finalizou o primeiro dia de programação da etapa paulista do Observatório. O público total foi de 20 pessoas. O segundo dia foi marcado por uma oficina e um debate. A oficina de Midialivrismo foi ministrada por Filipe Peçanha, produtor audiovisual e gestor do Clube de Cinema Fora do Eixo, frente da rede que trabalha com o audiovisual desenvolvendo projetos como a SEDA (Semana de Audiovisual), Compacto.Cine, distribuidora virtual DF5, entre outros. As novas técnicas e metod26

ologias empregadas na liberação e divulgação de informação e conhecimento na web, assim como as estratégias de mobilização social partindo do universo online para ganhar as ruas foram os temas da oficina que compartilhou tecnologias sociais e conhecimentos adquiridos no cotidiano de um midialivrista. Teve como público presencial 11 pessoas. Ela ocorreu nos dias 27 e 28 de agosto. Já o debate do dia 27 de agosto teve como título “Rio + 20 - Rumo a que?”. A transmissão já estava montada, e de uma roda de conversa externa, os convidados Fe-


lipe Milanez, Bernardo Gutierrez, André Takahashi e Lino Bocchini compuseram o debate. Respectivamente, diretor do filme Toxic e ex-editor da National Geographic, jornalista espanhol com vasta experiência em pautas de ativismo, articulador do movimento Brasil Pelas Florestas e o apresentador do “Desculpe a Nossa Falha” e redator-chefe da Revista Trip, que mediou o debate. A conversa passou pelo Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados, analisado pelos debatedores como motivo para um significativo constrangimento do Brasil, sede da Rio +20. Entre provocações de cunho

político, encaixe de ideologias em propostas de sustentabilidade como a chamada “Economia Verde” e um certo clamor por uma maior preocupação social dentro da questão ambiental, o debate fluiu com intensa participação do público tanto presencial quanto online. Teve como público presencial 24 pessoas e como público virtual 338 visualizações. O público presencial – que interagiu contando experiências próprias de trocas em outros contextos, além de abrir dúvidas e provocações pra que fossem também debatidos – levou bastante informação para 27


ser digerida no coffe break, que contou com diversas rodas de conversas ao som de DJ Makako ao tempo em que os convidados do debate da noite chegassem, ainda a tempo de acompanhar as intervenções cênicas do grupo Le Locco: improviso e interação com o público. No dia 28 de abril, o Observatorio Fora do Eixo - etapa São Paulo - realizou outras três oficinas e um debate. A oficina Moeda Social/Complementar teve como oficineiro Ivan Moraes, da REDESC SP. Gestor Ambiental, com especialização em Política Urbana, Ivan é também Educador Social, gestor para projetos de empreendedorismo socioambiental e idealizador do Portal

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Economia Viva. A oficina buscou ampliar o conhecimento e o trabalho com a moeda complementar e o banco de circulação de valores. Seu público oficial foi de 16 pessoas e virtual de 54. Já a oficina MediaWiki foi ministrada por Alexandre Hannud Abdo e Rodrigo Tetsuo Argenton, voluntários da Wikimedia Brasil. Os facilitadores foram Alexandre Hannud Abdo e Rodrigo Tetsuo Argenton – voluntários do Wikimedia Brasil – e Oona Castro, do site Overmundo. Ale atuou em diversos projetos de inclusão-emancipação digital através da Cidade do Conhecimento (USP) e, mais recentemente, trabalha voluntariamente nos movimen-


tos Nossa São Paulo, ligado à Rede Lati no-Americana de Cidades Sustentáveis, e Wikimedia Brasil. Rodrigo também é voluntário de logística do “Um Teto Para meu País”. A oficina abrangeu desde a parte teórica que envolve as wiki’s, ligado ao histórico de licenças e o movimento do Software Livre, até a parte prática que envolve criar páginas wiki’s, subir conteúdo e compartilha-lo. O público presencial foi de 11 pessoas e virtual de 162. A outra oficina foi ministrada por Jacaré, do projeto Ledslife, e teve módulos da construção de lâmpadas de led, uma tecnologia econômica e sustentável para iluminação doméstica e artística, e teve

como público presencial 10 pessoas. Enquanto os convidados do próximo debate chegavam à casa, o coffe break possibilitou mais troca de ideias entre o público presente. Até a entrada do grupo Lolla Cia. Teatral, que encenou “Fiel a quem me trai”- instalação inspirada em Nelson Rodrigues, dando um tom lúdico ao dia até o início do debate que pautou uma verdadeira mudança de paradigma no que tange a economia. A apresentação contou com público presencial de 40 pessoas. Com relação ao debate, o tema “Trabalho, Vida e os novos paradigmas da economia”. Ladislau Dowbor, que possui uma vasta experiência em economia e gestão social, pôde apresentar na fala inicial parâmetros muito claros de como a economia agrega valores vindos do conhecimento e de como o colaborativismo pode trazer uma evolução rápida e eficiente em termos de produção. Com ele no debate estavam Lenissa Lenza, gestora do Banco FdE, Thiago Vinícius, analista de crédito do Banco Comunitário União Sampaio, além da mediação do jornalista Antônio Mar-

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tins, do Outras Palavras. As experiências práticas apontadas por Lenissa Lenza, adotadas pelo Fora do Eixo e convertidas em tecnologia social através do empirismo, além de diversos casos apresentados por Thiago em seu trabalho no banco comunitário, foram conceituadas nas falas de Ladislau, que ressaltou o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), concluindo que a economia deve e pode ser pautada pela qualidade de vida e não apenas pelo lucro. O público participou ativamente do debate, intervindo ao vivo ou enviando perguntas e considerações no chat, contribuindo para mais um dia de intensa ampliação de repertório nesse projeto que vem criando campos cognitivos através de 6 capitais brasileiras.O debate teve público presencial de 26 e público virtual de 264 visualizações. O vaudeville que encerrou o Observatório Fora do Eixo ocorreu no dia 29 de abril, durante o “Domingo na Casa”, com público presencial de 380 pessoas. As portas se abriram próximo das 16h, e rapidamente o público compareceu para a tarde com foco nas artes integradas, em programação que começou com o set de DJ Samuca, 30

aquecendo o público para o show de Monique Maion. A sequência do vaudeville contou com apresentações de Nemphis Belle e Chico Corrêa & Pocket Band,que levantaram os presentes em apresentações de valorizar ainda mais a cena independente. As artes cênicas também marcaram presença no Domingo na Casa com o Palco Fora do Eixo, que construiu um Labirinto em parte da Casa Fora do Eixo. Lollas, Lara Bittencourt do NIT Vórtex D’Água, Daiani Brum e Camila Rocha preparam diversas performances que estimulavam e


despertavam os sentidos dos espectadores. Muitos oltaram ao Labirinto diversas vezes. Passaram por lá, ainda, artistas como Léo Duarte, GuilhermeX, Verde e Mundano. Todos deixaram suas marcas com muita personalidade, incrementando a programação e alterando a paisagem da casa. Mundano ainda aproveitou o momento pra apresentar seu projeto “Pimp My Carroça”, que propoe reformar e pintar veículos de carroceiros por todo o país a partir de uma campanha no site catarse. me.

O público total da etapa São Paulo foi de 1.573 pessoas. Como ferramenta de divulgação, houve envio de press kit para imprensa local, além de mobilização nas redes sociais. As fotos estão todas disponíveis no http:// www.flickr.com/photos/foradoeixo. Todas as atividades tiveram o banner do Observatório Fora do Eixo expostos nos locais onde ocorreram. 31



A capital amazonense recebeu o Observatório Fora do Eixo em três dias alternados, sendo 12, 19 e 23 de maio, com um vaudeville , três oficinas e dois debates Sua abertura no dia 12 de maio ocorreu com o vaudeville que reuniu as bandas Os Tucumanus e Gang do Jambú, de Manaus, e o cantor Daniel Peixoto, do Ceará. As apresentações ocorreram no durante o Pacovan Tecnobrega Club, com um ambiente preparado para reforçar a sensação do contato direto com as culturas populares. A festa atraiu um público diversificado e lotou o espaço da Estação Arte e Fato, ao lado do Teatro Amazonas.

Já o segundo dia de atividades, 19 de maio, concentrou 3 oficinas e um debate em um dia inteiro de transmissões, além de forte movimentação do público na sede do Coletivo Difusão. Os trabalhos começaram ao meio dia com a oficina “Ambientalismo urbano”, com André Oliveira,Bárbara Israel e Monique Cabral. André é ambientalista com atuação desde 1988 no Centro de Estudos e Atividades de Conservação da Natureza - CEACON, Centro Educacional e Agroecológico de Viçosa - CEAV e Centro 33


Holos. André desenvolve atividades a convite das ONGs Proter (Programa da Terra) e CTA-ZM (Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata). Atualmente faz parte do Coletivo Difusão, onde trabalha no desenvolvimento de projetos ligados a cultura, economia criativa e meio ambiente, além de integrar a gestão do Nós Ambiente, frente ambiental do circuito Fora do Eixo. O observatório contou com a presença de 30 pessoas e teve como objetivo discutir questões ambientais na espaço urbano das cidades. André deu exemplos de ações socioambientais que estão sendo desenvolvidas na cidade, como o trabalho desenvolvido pelo grupo Jardinagem Libertária, que atua com a questão da arborização da cidade e mobilização da sociedade para a este tema. Bárbara falou sobre a ausência de arborização na cidade de Manaus e de uma política pública que valorize essas questões ambientais. Pensar em como a gente descarta o lixo. O fato de não ter coleta seletiva pública não é desculpa para não se fazer a seleção. Segundo a debatedora, há instituições que estão fazendo essa coleta seletiva, mas é preciso também começar a se organizar dentro da própria casa, fazer a coleta seletiva de 34


resíduos e de lixo eletrônico. Além disso, também foi discutido outros temas envolvendo o ambientalismo urbano, a educação ambiental e a política ambiental. O segundo observatório foi “Organização de Coletivos Culturais”, momento contou com a condução de Michelle Andrews, produtora cultural, videomaker, integrante e fundadora do Coletivo Difusão (AM). Michele elabora e executa projetos de diversas linguagens, em especial na região Amazônica. Foi gestora da moeda social Tucupi Card durante o ano de 2011/2012 em Manaus (AM) e atualmente é gestora do Banco Fora do Eixo onde desemplenha ações de sustentabilidade na Casa Fora do Eixo Amazônia em Belém (PA). Além dela, o debate contou com Beatriz Domingues, produtora cultural, que integra a equipe de gestão do Banco Fora do Eixo no coletivo Difusão e já trabalhou na produção dos festivais Até o Tucupi, Grito Rock 2011, I Mostra Internacional de Videodança na Amazônia, entre outros. Por fim, o consultor Shando Uriel, abordou formas de organização de coletivos culturais, discutindo aspectos jurídicos e práticos dessa forma de associação. Entre as dicas, os convidados compartilharam seus 35


conhecimentos e expertises na lida com os trâmites jurídicos e administrativos da legalização de um coletivo.

tes Plásticas pela Universidade Federal do Amazonas, Paulo participa de exposições, atividades artísticas e intervenções ambientais desde 2004, tendo exibido seus traO encerramento das atividades do dia balhos de forma individual e coletiva em foi com o debate “Valor amazônico - Manaus, Belém, Rio de Janeiro, São Paulo produção cultural na Amazônia” com o e Brasília. O objetivo da oficina foi aprecientista político e professor da UFAM sentar tecnicas viáveis para produção de - Universidade Federal do Amazonas, serigrafia de baixo custo. A atividade se Ademir Ramos e o economista e artista desenvolveu em 4 momentos. plástico Turenko Beça. O debate contou com uma breve contextualização sobre O primeiro momento foi a apresentação o desenvolvimento da região amazôni- da atividades, dos recursos humanos, ca, o Pólo Industrial e a Zona Franca de didáticos e uma breve contextualização Manaus (ZFM). A discussão ocorreu em sobre serigrafia e seu uso. Após essa etatorno das possibilidades de se pensar em pa foi proposto aos participantes elaborar um modelo de desenvolvimento susten- um desenho gráfico para elaboração postável que valorize os arranjos produtivos terior de um estencil (molde vazado). As locais. Além disso, também foi destacada propostas foram colocadas lado a lado na a importânica de se valorizar a cultura re- parede onde apenas quatro foram escolgional, o imaginário amazônico - que faz hidas para experimentação em equipe. O parte do capital simbólico da Amazônia. último momento foi a fixação do molde vazado na tela e impressão das quatro Também foi realizado o “Laboratório de propostas sobre papel. Moda - Serigrafia básica”, com Paulo Trindade, artista visual com atuação em ar- O encerramento da etapa Manaus do Obtes, educação, produção cultural e design. servatório Fora do Eixo foi no dia 23 de Formado no curso de Licenciatura em Ar- maio, a partir das 19h (horário de Brasília)

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com o debate “Aparelhos culturais para as artes cênicas”, reunindo os agentes do Palco Fora do Eixo que estiveram na cidade por ocasião da III Imersão do Palco Fora do Eixo. O debate contou com Cláudia Schulz, gestora do Palco Fora do Eixo e moradora da Casa Fora do Eixo Porto Alegre (RS); Yara Costa, bailarina e diretora da Companhia de Dança Índios.com (AM); Lenine Alencar, da Federação de Teatro do Acre (AC) e mediação de Artur Faleiros, do Coletivo Enxame, de Bauru (SP).

O público total da etapa Manaus foi de 1127 pessoas. Como ferramenta de divulgação, houve envio de press kit para imprensa local, além de mobilização nas redes sociais. As fotos estão todas disponíveis no http:// www.flickr.com/photos/foradoeixo. Todas as atividades tiveram o banner do Observatório Fora do Eixo expostos nos locais onde ocorreram.

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O Observatório Fora do Eixo realizou durante os dias 28 a 30 de junho um vaudeville, três oficinas e dois debates em Cuiabá A etapa Cuiabá do Observatório Fora do Eixo ocorreu na Casa do Parque, espaço cultural da capital matogrossense. O Observatório foi realizado pela Universidade Livre Fora do Eixo, em parceria com a CUFA – Central Única das Favelas. Durante os três dias, houve duas transmissões de mesas de debates, três oficinas e um encerramento com apresentações musicais. O primeiro dia, 28 de junho, contou com o debate sobre pro

priedade privada, grilagem: Pinheirinho, Canaã, Todavida Toda vida é fruto de uma ocupação empulsionada por integrantes da CUFA e moradores do bairro Novo Milênio em Cuiabá. No terreno, estão moradores de vilas, assentamentos e ocupações, além de militantes sociais e estudantes de faculdades e escolas da rede pública e privada. O debate foi mediado por Lino Bocchini. 39


Pela noite houve a oficina de Produção Musical “A diferença do som gravado em estúdio e do som gravado ao vivo”, com Markito DubWhite. Técnico de Som, já trabalhou como bandas como o Macaco Bong, e grandes festivais como o Calango e Consciência Hip Hop. No segundo dia, Ivana Bentes esteve no debate Pensamento Próprio: Debate sobre a escola, que também contou com professores da rede pública do estado do Mato Grosso e estudantes de faculdades e escolas da rede pública e privada. Já o sábado, 20 de junho, ouve duas oficinas, Serigrafia, com Linha Dura. Rapper, ativista e coordenador da Central Unica das Favelas de Mato Grosso e Redes Sociais e Inovação Digital (RP 2.0), com Elini Jaudy Jornalista, blogueira e social media. Por fim, o vaudeville que ocorreu pela noite levou o rapper Linha Dura e Engenho de Dentro, além de mostra de vídeos para o encerramento do Observatório.

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Como ferramenta de divulgação, houve envio de press kit para imprensa local, além de mobilização nas redes sociais. As fotos estão todas disponíveis no http:// www.flickr.com/photos/foradoeixo. Todas as atividades tiveram o banner do Observatório Fora do Eixo expostos nos locais onde ocorreram. 41


Docentes


Lino Bocchini

começou sua carreira nos jornais populares do grupo Folha (Folha da Tarde e Agora SP), onde teve diversos cargos, entre eles editor de Variedades, Economia e Geral. Passou pela Abril (área de criação de novas revistas), Prefeitura de São Paulo (análise de mídia para o governo Marta Suplicy), coordenou a imprensa da então candidata a reeleição Marta e 2004 e depois, fora da política foi para a editora Trip (por onde pasou por diversas publicações e há 3 anos é redator-chefe da revista Trip). Foi o único jornalista brasileiro a entrevistar Julian Assange (WikiLeaks) pessoalmente e mantém o blog Desculpe a Nossa Falha, onde conta a censura que sofreu da Folha por conta do blog de paródia fAlha de S.Paulo. Esse é o nome também do programa semanal que mantém na #posTV, projeto de streaming em parceria com o coletivo Fora do Eixo.

Ladislau Dowbor

é graduado em Economia Política pela Université de Lausanne, na Suíça. Mestre em Economia Social e doutor em CIências Econômicas. Hoje é proessor da PUC-SP. É especialista em Planificação Nacional, pela Escola Superior de Estatística e Planejamento da Polônia, onde também obteve o título de mestre em Economia Social e doutor em Ciências Econômicas. Atualmente, é professor da PUC-SP. Sua mais recente obra é Democracia econômica: alternativas de gestão social. Atua em consultoria para diversas agencias das Nações Unidas e governos. É Conselheiro do Instituto Polis de formação de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento local, e da Fundação Abrinq, Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedo.

Ivana Bentes é diretora da Escola de Comunicação da UFRJ, professora

e pesquisadora da linha de Tecnologias da Comunicação e Estéticas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ, pesquisadora do CNPQ, coordenadora do projeto Midiarte e coordenadora do Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ. É Doutora em Comunicação pela UFRJ, ensaísta do campo da Comunicação, Cultura e Novas Mídias.

Bruno Torturra. Incontido embasbacado full time. Diretor de Redação

da Revista Trip nas horas vagas. Faz sucesso com o blog Fudeus, que conta histórias dos mais variados assuntos, indo desde a vida de Russo, o contra-regra global, ou a de Inri Cristo, a resenhas sobre a corporação Disney. É um dos idealizadores da Pós TV, onde possui um programa chamado Segunda Dose e trata de assuntos holísticos, sobrenaturais, psicodélicos e políticos.

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Ioshiaqui Shimbo Professor do Departamento de Engenharia Civil e

do Programa de Pós Graduação em Engenharia Urbana da Universidade Federal de São Carlos. Coordenador do Grupo de Pesquisa HABIS (Habitação e Sustentabilidade) e do Grupo de Pesquisa Sustentabilidade Urbana Membro da Coordenação Colegiada da INCOOP/UFSCar-Incubadora Regional de Cooperativas Populares da Universidade Federal de São Carlos, participando de Projetos de Pesquisa- Ação em incubação de empreendimentos econômicos solidários, em Economia Solidária e Desenvolvimento Territorial.

André Takahashi é sociólogo e ativista pela sustentabilidade. Integra

o Movimento Brasil pelas Florestas que combate a construção da Hidrelétrica de Belo Monte e a aprovação do Novo Código Florestal. Foi um dos organizadores da Marcha da Liberdade e é ex-voluntário do Indymedia Brasil.

Lenissa Lenza comunicadora graduada em Publicidade pela Univer-

sidade Federal de Mato Grosso (UFMT), co-fundadora do Cubo Mágico, que se transformaria depois em Espaço Cubo, implementou e foi a principal gestora do sistema econômico solidário da moeda complementar Cubo Card desde seu surgimento em 2004, além de ter inspirado o surgimento de pelo menos mais 8 moedas complementares no território brasileiro até 2011. Lançou e produziu o Imprensa de Zine, Festival Calango, Grito Rock, Semanda do Audiovisual (SEDA), Compacto.TEC e Semana da Música. Atualmente participa do Circuito Fora do Eixo como integrante do Ponto de Articulação Nacional e trabalha como Gestora do Banco Fora do Eixo, sistema enconômico criativo e solidário nacional, além de ser presidente da Associação de Produtores e Gestores Independentes de Cubo Card.

Marcos Sorrentino possui graduação em Biologia (1981) e Pedago-

gia (1984) e mestrado em Educação (1988) pela Universidade Federal de São Carlos. Doutorado em Educação (1995) e pós doutorados no Departamento de Psicologia Social da Universidade de São Paulo e no Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, onde também foi pesquisador colaborador. Foi Diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente de abril de 2003 a junho de 2008. Tem experiência na área de Educação, com ênfase nos seguintes temas: educação ambiental, políticas públicas e planejamento de futuro na direção de sociedades sustentáveis. Participa, desde os anos anos 70, de entidades ambientalistas, de cidadania e de educação ambiental.

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Mario Montovani é geógrafo, ambientalista e diretor de Mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica. Trabalha com as políticas publicas em prol do meio ambiente. Também foi um dos que brigaram para impedir a construção de uma usina nuclear em Juréia entre os anos setenta e oitenta. Hoje, ele é considerado um dos principais nomes do movimento da sociedade civil para a preservação ambiental no país.

Uirá Porã Trabalha com Cultura Digital desde 2002. Fez parte da equipe

do Ministério da Cultura de 2003 a 2007, onde ajudou a estabelecer os Pontos de Cultura e as Políticas de Cultura Digital. Vive em Fortaleza desde 2007 onde atualmente é, Secretário Executivo do Comitê Fortaleza Digital e Criativa da Prefeitura de Fortaleza. É Conselheiro de Cultura Digital da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura.

Carol Tokuyo é gestora cultural graduada em Comunicação Social pela

Universidade Federal de São Carlos. Coordenadora Geral da Associação Caminho das Artes, responsável pelo Ponto de Cultura Independência ou Marte – Conexões Solidárias, premiado no Edital de Mídias Livres de 2010. Integrante do Circuito Fora do Eixo atuante dentro dos núcleos da Universidade Fora do Eixo e Sustentabilidade e co-fundadora do Massa Coletiva – Núcleo Cooperativo de Comunicação e Cultura. Militante do movimento de Economia Solidária, atou no Fórum Municipal e Estadual de Ecosol, além de participar das Conferências Regionais, Estadual e Nacional como parte da equipe organizadora e de divulgação. Atuou também como Coordenadora de Produção da Rádio UFSCar de 2007 a 2010, produzindo eventos como as 3 primeiras edições do Festival Contato

Thiago Vinícius é analista de crédito do banco União Sampaio, na periferia da cidade de São Paulo. Mas o jovem esclarece: mais do que um banco, o Sampaio é uma ferramenta de cidadania.

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Valéria Cordeiro atua como produtora cultural e de publicidade, já de-

senvolveu trabalhos na area de criação e produção grafica. Coordena e desenvolve festivais na area de Musica e Teatro, como a Feira da Musica, que hoje está na sua 11ª edição. No ano de 2011, elaborou o projeto Entrepontos, projeto de formação livre com foco na produção cultural e atuação nos festivais de musica da cidade de Fortaleza, no Ceará. O projeto teve etapas na capital cearense e no interior do estado, trabalhando sob a perspectiva de interioização das tecnologias de produção e fomentando os arranjos produtivos e criativos locais. Foi co-idealizadora do Intercambio de Saberes, primeiro projeto da Universidade Livre do Fora do Eixo a trabalhar com vivências na rede.

Marielle Ramires comunicóloga graduada em jornalismo pela Uni-

versidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e atualmente é coordenadora do núcleo de Tecnologia de Gestão do Circuito Fora do Eixo. Dentro do campo da cultura já atuou como gestora setor Negócios do instituto cultural Espaço Cubo, diretora de comunicação da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin), Coordenadora do núcleo de Elaboração do Projetos do Fora do Eixo Card, Coordenadora de Eventos do Circuito Fora do Eixo, Coordenadora de Comunicação Fora do Eixo e Coordenadora da Música Fora do Eixo. Além disso é idealizadora e co-fundadora do núcleo de coletivos de comunicação MIC (Mídias Integradas Cuiabanas), idealizadora do projeto Compacto.REC – de lançamento de singles virtuais em rede, e co-idealizadora do Observatório Fora do Eixo e do projeto Compacto.TEC. Foi gestora de desenvolvimento da Rede Social Fora do Eixo, um dos quinze projetos vencedores do I Edital de Mídias Livres promovidos pelo Ministério da Cultura.

Gustavo Mini é editor, redator e (às vezes) desenhista. Guitarrista e vocalista dos Walverdes. Comentarista de cultura digital no programa Minimalismo.. Colunista da revista Mais Soma. Diretor de Estratégia e Inovação na Competence. Faz parte da rede de blogs O Esquema, com o perfil O Conector.

Leandro Rodrigues. O jornalista Leandro Rodrigues é editor-chefe

do jornal Tabaré, publicação impressa que circula gratuitamente em Porto Alegre. O jornal é produzido colaborativamente, com cerca de 30 pessoas que colaboram com temáticas variadas, como opinião, fotografia, filosofia, reportagens, ilustrações, cartuns, entrevistas, política, mundo, esporte, entre outros.

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Douglas Freitas é editor da Revista Bastião, uma publicação que sur-

giu em um trabalho de comunicação integrada de estudantes de jornalismo, publicidade e relações públicas de universidades da Região Metropolitana de Porto Alegre e, em pouco tempo, se tornou referência estética e de conteúdo, integrando cultura, música, política e outras temáticas atuais. Douglas também trabalha no Portal Facool, na capital gaúcha.

Turenko Beça é artista plástico, economista, professor universitário,

especializado em artes visuais-senac-2011; Mestrado Gestão empresarial – ufpb/niltonlins. pioneiro na utilização das mídias digitais com esse tipo de estética. Atualmente, Beça amadurece o processo de mesclar artes plásticas e artes multimídias, além de desenvolver trabalhos coletivos com grafiteiros, artistas plásticos, em ambientes urbanos na cidade de Manaus (AM).

Cláudia Schulz bacharel em Artes Cênicas – Habilitação em Interpre-

tação Teatral e Habilitação em Direção Teatral – Universidade Federal de Santa Maria / Santa Maria – RS (2004/2005). Mestre em Arte Visuais com o foco de pesquisa centrado em web performances pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais- Universidade Federal de Santa Maria / Santa Maria – RS (2010), na linha de Arte e Cultura. Foi Professora Assistente no Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Maria de junho/2006 a junho/2008. Integrante da Cia Teatro de Bolso, companhia teatral existente desde 2009. No Macondo Coletivo é organizadora do Festival de Teatro Independente de Santa Maria que vai para sua IV Edição em 2011. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura (GEPAEC). Pesquisadora cênica indisciplinar na pluralidade de linguagens no processo de construção de espetáculos cênicos. Integrante do Macondo Coletivo (desde 2009) o qual é Ponto de Regional Sul do Circuito Fora do Eixo. Atualmente é Gestora Nacional do Projeto Palco Fora do Eixo (2010/2011).

Messias Moreira é diretor da Agência de Desenvolvimento Local e

Socioeconomia Solidário (FUNDESOL), Coordenador do Espaço Solidário Bom Mix na região do Grande Bom Jardim, ex-secretário da Prefeitura Municipal de Quixá, administrador e consultor da empresa Conexão Criativa.

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Yara Costa

amazonense, Mestra em Performance Artística – Dança pela Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de Lisboa. Pós-graduada em Coreografia pela Universidade Federal da Bahia. DiretoraIntérprete-Criadora da Índios.com Cia de Dança (Amazonas). Recebeu diversos prêmios da FUNARTE, tais como Prêmio Klauss Vianna 2007, 2009 e 2010, Mostra FUNARTE de Dança e teatro – Mambembão 2012. Foi uma das dez profissionais de dança no Brasil a receber o prêmio Bolsa de CriaçãoArtística da FUNARTE. O espetáculo Rito de Passagem de sua autoria foi premiado com o Palco Giratório 2009 e selecionado para o 5o Rencontre de Danses Métisses na Guiana Francesa. Fez uma residência artística na Guiana Francesa pela Cia Norma Claire e Association Ante-podes. É professora concursada de Composição Coreográfica da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Atuou como Coordenadora de Cultura e Técnica de Dança do SESC-Amazonas.

Linha Dura rapper cuiabano engajado em movimento social e militante

do Movimento Hip-Hop, desde o ano de 1996. Tem grande atuação em projetos sociais em Mato Grosso através da CUFA – Central Única das Favelas e vem estimulando ações sociais em Goiânia, Brasília, Mato Grosso do Sul e outras regiões fora do eixo. Sua bandeira é atuação social por meio do Hip Hop. Já realizou shows e dividiu palco com grupo paulista SNJ, Apocalipse 16, Racionais MC’s, MV Bill, Nega Gizza entre outros. Tem sob sua coordenação no Mato Grosso, entre outros projetos, o Projeto Pixaim, dentro do Núcleo Maria Maria que trabalha a auto estima das mulheres negras bem como constrói possibilidades de geração de renda com produção de camisas e produção de eventos.

Fred Maia é jornalista, escritor, educador e arte-educador. Nasceu no Pi-

auí e hoje atua no cenário da auto formulação e administração de políticas públicas da cultura do país. Trabalhou no Ministério da Cultura durante 4 anos na gestão de Juca Ferreira, atuando como Gerente de Articulação Nacional do Ministério.

Israel Vale é jornalista cultural, diretor de conteúdo e novos negócios

do portal Conexão Vivo. Foi diretor dos selos independentes Motor Music e +Brasil Música. Formatou e orientou a primeira edição do programa Rumos Jornalismo Cultural, do Itaú Cultural. Foi gerente-executivo de conteúdo da TV Brasil entre out.08 e fev.09 e diretor de programação e produção da REDE MINAS [Prêmio Aberje Nacional 2007 e 2008 de melhor TV do país] entre 2006 e 2008.

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Marcelo Thiago é produtor cultural, DJ e jornalista especializado em

música independente brasileira e mídias digitais. Editor do Meio Desligado e fundador da revrbr. Faz parte da banda Churrasco! e colabora no Coletivo Fórceps, de Sabará (MG). Tem discutido e colaborado para a formação de de agentes para o uso participativo de ferramentas digitais de produção e compartilhamento de conteúdo na internet.

Gustavo Bones ator do grupo Espanca, de Belo Horizonte, onde co-

ordena o núcleo de criação arte e ativismo, visando a reflexão das causas ativistas para a criação de objetos artísticos comprometidos com a mudança da realidade em tema realacionados à consciência negra, orgulho LGBT, anticonsumismo, direitos humanos, etc. Atua também no Movimento Nova Cena e no coletivo Paisagens Poéticas, aproximando grupos sociais marginalizados para a criação de intervenções poéticas e artísticas em Belo Horizonte.

Leonardo Cezário é skatista, designer gráfico, MC, produtor e um

dos fundadores do Coletivo Família de Rua, que realiza o Duelo de MCs e o FDR Game of Skate (desde 2008), projetos marcados pela ocupação do espaço público de Belo Horizonte e pela mobilização de amplo e diversificado público em torno das manifestações artísticas urbanas.

W Negro nascido na periferia da zona norte de Porto Alegre, teve gosto

pela música através das rodas de samba no seu bairro, escutando chorinho aprendeu e desenvolveu técnicas do cavaquinho e bandolim, um autodidata que começou a ter gosto pelo rap em 1998 quando se juntou aos amigos para formar o grupo de rap Fusão de Mente, participando de festivais e lançando 2 Ep’s. Em 2004, resolve seguir carreira solo e produz o disco “Manifesto” lançado apenas em 2006 pelo selo independente Alvo Art. Indpt. na qual é um dos sócios, como resultado, no mesmo ano ganha o “Prêmio Lança de Ouro” e torna-se um dos rappers mais conhecidos do estado. Influenciado pela música brasileira e o hip hop aproveita toda sua musicalidade para expor suas idéias de transformação social, igualdade e paz.

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Fawzia de Fátima diretora da escola Waldorf Micael, em Fortaleza.

Trabalha e desenvolve em sua escola a metodologia de Waldorf que trabalha o despertar estético e artistico em seus alunos e seu objetivo é levá-los ao equilibrio sobre o que é o Pensar, o Sentir e o Querer. Sua estrutura organizacional busca colocar em prática os princípios da Trimembração Social propostos por Rudolf Steiner: o princípio da LIBERDADE, no âmbito da atividade cultural, o da IGUALDADE, no âmbito jurídicoadministrativo, e o da FRATERNIDADE, no que diz respeito ao econômico.

Cabrones é um estúdio de design gráfico sediada em Belo Horizonte e formada pela dupla Pil Ambrósio e Pedro Ivo. Com bastante lastro na capital mineira, o Estúdio Cabrones é responsável por diversas artes gráficas que circulam o circuito da cultura independente de Minas Gerais.

Hans Porto até se tornar o atual professor de social media, Hans Ponto

já assumiu cargos como desenvolvedor de sistemas para a internet, otimizador de sites(SEO), suporte em informática e analista de mídias sociais em inúmeras instituições e coletivos na cidade de João Pessoa, nos últimos anos. Ligado sempre no que está acontecendo no mundo, através das ferramentas criadas dentro da rede, Hans deve repassar nesta oficina, os principais aprendizados sobre como aperfeiçoar a utilização ferramentas de mídias sociais na web. Além disso, o oficineiro tem habilidades em programação web direcionada a wordpress e aplicativos sociais, cria conteúdo em seu blog pessoal (onde criou o nome que hoje carrega, hansponto) e no Intersocialweb, o pessoal com o objetivo de compartilhar experiências pessoais e o de Interatividade Social na Web pautando a informação adquirida a partir da sua iniciativa pessoal de dividir conhecimento.

Carou Araújo é uma artista audiovisual residente em Belo Horizonte/

MG. Dedica seu trabalho a experimentações, sejam elas com fotografia, video ou som. Investiga baixas tecnologias e como elas podem influenciar e modificar o seu trabalho. Desde 2010 trabalha com softwares de som e pesquisa assuntos relacionados ao circuit bending e instrumentos handmade, transformando essas pesquisas em oficinas de formação ministradas em várias partes da América Latina. Trabalha em parceria com o coletivo de artistas Espaço Fluxo como colaboradora dos núcleos de Fotografia/Video e Música. Realiza registros de fotografia/video para a banda 4instrumental. Ministra oficinas de video e eletrônica lúdica e utiliza dessas pesquisas como influência direta no seu projeto de sons intitulado Cabezas Flutuantes.

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Neto Barbosa programador de software, Configurador de equipamento

para captura e edição de video ,Cinegrafista, Editor de audio e video, Produtor de eventos, Oficineiro em audiovisual. Presta serviços para o Nucleo Audiovisual da FUNCAP – Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Seara da Ciencia da UFC.

Rafael Corrêa

nasceu em Rosário do Sul, RS em 1976, e é mais conhecido como o criador do personagem Artur, o Arteiro, mas também trabalha como designer na Cooperativa Catarse em Porto Alegre, além de manter um blog próprio, o Rafael Cartum, onde divulga seu trabalho. Com sua criação mais famosa, o Artur, Rafael já publicou dois livros: Direto pro SOE!, de 2006 e Piolhos Invaders de 2007, ambos publicados pela Razão Bureau Editorial. Nas tiras claramente autobiográficas, Rafael expõe toda uma infância vivida nos anos 80, com traços simples mais detalhistas, numa forte inspiração às tiras de Calvin e Haroldo, de Bill Waterson.

Alexandre de Sena é ator, ativista cultural, programador visual, co-

ordenador pedagógico e administrador de WEB 2.0. Faz parte do coletivo de intervenção urbana “Paisagens Poéticas” e realiza discotecagens há 11 anos. Já ajudou a balançar o público do FIT, do Festival Mundial de Circo, Black Broder, Tuba-in, Savassi Jazz Festival, Sambacana Groove e Conexão Vivo entre outras festas.

Parahyba é cantor, compositor, músico e arte-educador. Graduado em

Filosofia e Música pela Universidade Estadual do Ceará e Especialista em Metodologia do Ensino das Artes pela mesma universidade. Pesquisador da cultura popular brasileira (folguedos e ritmos) acrescentando a estes, a sonoridade da música do nosso tempo. Detentor de vários prêmios, destacando: Autor da melhor música cearense do final do milênio (Voar sem fim) selecionada pela Rádio O POVO (2000); Moção de Congratulações, da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará pelo trabalho desenvolvido com jovens moradores de rua na cidade de Fortaleza, com o projeto Banda de Lata de Todas as Cores (2000 – 2007) e prêmio UNICEF de Cultura pelo mesmo projeto com a juventude. No ano de 2007 Parahyba criou com jovens do bairro Conjunto Palmeiras o empreendimento solidário Cia de Arte Bate Palmas, que conta com o apoio do Banco Palmas.s. flechada no joelho.

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Paulo Trindade é artista visual com atuação em design gráfico, fotografia, moda e gestão de projetos socioculturais, formado em Licenciatura em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Amazonas. Participa de exposições, atividades artísticas e intervenções ambientais desde 2004, tendo exibido seus trabalhos de forma individual e coletiva em Manaus, Belém, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Fundou o Coletivo Difusão em 2006 e integra o Circuito Fora do Eixo desde 2009 onde desenvolve projetos em território nacional, especialmente na região Amazônica.

Michelle Andrews

é produtora cultural e videomaker autodidata atua na produção cultural e audiovisual desde 2004, fundadora da Associação Difusão Amazonas – coletivo Difusão, ministrou oficina e workshops de audiovisual em diversos festivais de audiovisual no Brasil, atualmente reflete a cerda da sustentabilidade em projetos culturais. Foi premiada com o filme “Catunda” no Simposio de Meio Ambiente da Fundação Fio Cruz no Rio de Janeiro. Na 6 edicao do Amazonas Film Festival junto com Sávio Stoco ganhou com “Janela para o Outro” o prêmio de melhor júri da mostra de Curtas Digitais do Amazonas.

Beatriz Domingues Produtora Cultural no Coletivo Difusão – ponto

de articulação do Circuito Fora do Eixo em Manaus-AM. Participou da produção de eventos como Festival Até o Tucupi , Grito Rock, Mostra Internacional de Videodança na Amazônia, entre outros. Idealizadora do projeto “Difusão Intervenção Urbana” contemplado no edital Micro Projetos Mais Cultura na Amazônia Legal – Funarte/ SAI / Ministério da Cultura em 2010. Selecionada pela Associação dos Produtores de Cultura do Ceará (Prodisc), em parceria com a Universidade Fora do Eixo – UniFdE a participar do Programa de Intercâmbio de Saberes da X Feira da Música de Fortaleza em 2011.

Max Rodrigues é licenciado e Bacharel em História pela Universidade

Federal de Mato Grosso (2004-2007), Mestre em História pela mesma instituição (2008-2010). Entre 2010 e 2011 atuou como pesquisador contratado no Projeto de Qualificação e Reinserção dos Trabalhadores Egressos e/ou em situação de Vulnerabilidade de Trabalho Escravo em Mato Grosso – Ação Integrada. Atualmente, integra o quadro de professores da Escola Estadual de Ensino Médio “Raimundo Pinheiro da Silva” como professor interino, bem como o de professores tutores do Centro Universitário Claretiano (Pólo Cuiabá).

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Markito Estevão da Silva Campos, 25, profissionalmente conhecido como

“Markito”, realizou diversos cursos no renomado Instituto de Áudio e Video, I.A.V, em 2005, como Áudio e Acústica Avançado, Mixagem, Efeitos Analógicos e Digitais, Áudio Digital, Linguagem Digital e Consoles Digitais. Já trabalhou como tecnico de P.A. em diversos festivais e grandes eventos como Carnaval – Taubaté 2005, Feira da Musica e Ecologia – Angra dos Reis 2005, Festival Casarão – Porto Velho 2009, Festival Varadouro – Acre 2009, Festival Porão do Rock – Argentina 2009, Planeta Terra – São Paulo 2009, entre outros. É tecnico do Raper Linha Dura desde setembro de 2010 .O técnico também trabalhou com grandes artistas brasileiros como Toninho Horta, Celso Pixinga e Sexteto do Jô, BNegão.

Fora das Bordas uma proposta inspirada nos antigos retratistas

ambulantes que percorriam as ruas das cidades com suas enormes câmeras de fole, popularmente conhecidas como lambe lambe. Os fotógrafos do Fora das Bordas percorrem alguns lugares da cidade com a Lambança, uma falsa câmera lambe lambe feita com caixas de papelão, canos de pvc e tnt, registrando o grito das pessoas. O resultado dessa deriva fotográfica pode ser visto em cartazes lambe lambe espalhados pela cidade.

Ivan Moraes é gestor ambiental, com especialização em Política Urbana,

Educador Social e gestor para projetos de empreendedorismo socioambiental. Idealizador do Portal Economia Viva: www.economiaviva.com.br. O portal tem como principais objetivos: Solidarizar-se com as Redes e Tecnologias Sociais. Promover os negócios sustentáveis e o desenvolvimento local. Organização de Clube de Trocas: empreendimento associativo para troca de produtos, serviços e saberes, por meio de uma moeda social, mas, antes de tudo uma prática socioeducativa, na perspectiva de uma outra economia é possível.

Mestre Paraquedas (Griô),

de forma autodidata, aprendeu a compor músicas lindas que falam da cultura negra defendendo a ancestralidade e a desenhar belíssimas obras que nos inspiram a pensar na força do povo negro.

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André Oliveira Participa desde 1988 do movimento socioambiental

tendo atuado em ONGs como o CEACON (Centro de Estudos e Atividades de Conservação da Natureza) ,CEAV (Centro Educacional e Agroecológico de Viçosa) e Centro Holos, além de desenvolver atividades a convite das ONGs Proter (Programa da Terra) CTA-ZM (Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata). A mais de 20 anos trabalho com DRP Diagnóstico Rápido participativo, tendo trabalhado com mais de 40 comunidades, rurais, urbanas, periféricas e ribeirinhas, e com gestão de projetos. Atualmente faz parte do Coletivo Difusão, onde trabalha no desenvolvimentos de projetos ligados a cultura, economia criativa e meio ambiente, além de ser Gestor do Nós Ambiente Fora do Eixo.

Ademir Ramos é antropólogo e professor da Universidade Federal do

Amazonas (UFAM). Atualmente coordena o Núcleo de Cultura Política (NCPAM/UFAM) e é membro ativo do Movimento S.O.S Encontro das Águas articulado com sociedade civil organizada em defesa do sítio arqueológico das Lajes e do Encontro das Águas. O professor Ademir é um dos protagonistas da luta contra a construção do Terminal Portuário das Lajes.

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