Rota dos Moinhos

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Poesia Inspiradora! As águas que passaram Decoraram o caminho. E tornarão a passar, Movendo o moinho. Fernando Pessoa

Programa:

Na Rota dos Moinhos

10h00—Concentração no Parque Verde 10h15—Visita a alguns moinhos. Condeixa:

O moinho que mói trigo Mexe-o o vento ou a água, Mas o que tenho comigo Mexe-o apenas a mágoa. Quadras ao Gosto Popular:

- Palácio da Quinta de S. Tomé - Sr. Carlos Azenha - D. Mª Augusta - D. Mirita

Fernando Pessoa.

Condeixinha: Foi lá no moinho d´água Que por ti m`enamorei E as mós cantaram mágoas Do tanto que por ti chorei E as mós foram parando Com a velhice que chegou Moinho d`água está lembrando Cada lágrima que rodou Autor desconhecido

Bibliografia: http://moinhosdeportugal.no.sapo.pt

- Sr. António Mano Casal do Espírito Santo: - Sr. Fernando Mourão 13h30—Pic-nic no Parque Verde

Na Rota dos Moinhos Organização: - Centro Novas Oportunidades Fernando Namora - Escola Secundária Fernando Namora

http://www.cm-condeixa.pt

Agradecimentos:

Machado, Carlos A. Dias, Moinhos e Moleiros de Cernache

Câmara Municipal de Condeixa, Talho O´Claro, Mini Mercado Central, Pastelaria Alidoce, Churrasqueira Pérola dos Frangos, Café Leme, Restaurante Via Rápida e Pet Zone

Arquivo Coimbrã, Volume XXXVII Desenhos de João Pocinho

6 de Novembro 2010 Condeixa-a-Nova


Em 1623 encontravam-se registados em Condeixa-a-Nova 61 moleiros. Os moleiros não podiam exercer o oficio sem prestar juramento. No século XVI os regulamentos dos moleiros eram muito minuciosos e precisos. Refira-se por curiosidade o regimento do Peso da Farinha de Coimbra, que funcionava à Portagem.

Moinhos Um moinho de água, ou azenha, é um tipo de moinho movido pela água, que permite moer grãos, gerar electricidade, etc Há centenas de anos que o movimento da água é usado nos moinhos. A passagem da água faz mover rodízios de madeira, que estão ligados a uma mó. Esta mói o cereal transformando-o em farinha.

Muitos moinhos começaram por pagar foro aos grandes senhores ou mosteiros, dada a importância que o aumento da produção de cereais começava a ter na região de Coimbra.

Foto: Moinho do palácio da Quinta de São Tomé

Em Portugal, a introdução dos moinhos de água deve-se presumivelmente aos Romanos, sendo o moinho de rodízio aquele que mais se difundiu, principalmente nas regiões do norte do país. A sua utilização subsistiu até aos nossos dias e, segundo o autor Jorge Dias, existiriam em Portugal, no ano de 1968, cerca de 10.000 moinhos ainda em actividade, dos quais aproximadamente 7.000 seriam de água e destes 5.000 seriam de rodízio. Fonte: http://moinhosdeportugal.no.sapo.pt/PrincipalTipificaca o.htm

Os moinhos — outrora ligados a quintas e palácios — serviram largamente a vocação agrícola do concelho. Actualmente, a grande maioria destes engenhos está desactivada, senão totalmente destruídos, e só a memória das gentes testemunha a sua intensa actividade do passado. Existem vestígios por todo o concelho de vários tipos de moinhos, quer usando o vento nas colinas da serra ou aproveitando as águas das nascentes de Alcabideque e Arrifana, chegaram a funcionar cerca de 40 moinhos e azenhas (moinho de roda, movido a água), constituindo a principal indústria do concelho até aos inícios do século XX.

A actividade de moleiro foi lucrativa, e mesmo prestigiante, até ao inicio do século XX (em Cernache, durante muitos anos, o Regedor foi um moleiro). A partir de meados do século passado a actividade dos moinhos de água entrou em rápida regressão, podendo apontarse como algumas causas, a concorrência das fábricas de moagem, a irregularidade dos caudais, a mudança dos hábitos alimentares, P

Há registos de que em 1086 existiam moinhos em Anobra “que o presbítero Sendamiro Moniz” doou à Sé de Coimbra. Rodízio


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