FLO 2020

Page 1

SET


COVID 19 O Município de Ovar, para uma efetiva mitigação desta Pandemia, segue atentamente as orientações e normas da DGS. O Plano de Contingência da Câmara Municipal contempla as medidas recomendadas com base na melhor evidência técnica e científica, sendo, por isso, fundamental o seu cumprimento. Todos os equipamentos e serviços seguem as recomendações constantes nos documentos técnicos a DGS, com os devidos ajustes à realidade local e particularidades de cada espaço ou atividade, conjuntamente com o cumprimento da legislação em vigor. Proteja-se e ajude-nos a proteger todos os que trabalham nos equipamentos, participam e assistem aos eventos. Sejamos todos agentes de saúde pública. LOTAÇÕES E BILHETES Entrada gratuita, sujeita a levantamento de ingresso e à lotação dos espaços. Bilheteiras abertas 1 hora antes do início de cada evento. As reservas perdem validade 30 minutos antes do início de cada evento. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO | ORIENTAÇÕES E BOAS PRÁTICAS | CÓDIGO DE CONDUTA Uso obrigatório de máscara; Distanciamento físico mínimo recomendado (2 m); Atendimento presencial individual; Disponibilização de álcool/gel desinfetante em todos os espaços; Só há lugares individuais; Não são permitidas entradas tardias; Em caso de abandono, não é permitido regressar ao lugar; INFORMAÇÕES e CONTACTOS Divisão de Cultura e Desporto Centro de Arte de Ovar Rua Arq. Januário Godinho 3880-152 Ovar Telefone: 256 509 160 | E-mail: caovar@cm-ovar.pt Biblioteca Municipal de Ovar Rua Arq. Januário Godinho 3880-152 Ovar Telefone: 256 586 478 | E-mail: biblioteca@cm-ovar.pt


Pelo sexto ano consecutivo, a Câmara Municipal de Ovar organiza o Festival Literário, promovendo, uma vez mais, a literatura e privilegiando o encontro entre os leitores e os escritores. Esta edição, apesar de manter a identidade e dinâmica habituais, surge num formato mais descentralizado, decorrendo em vários equipamentos e em diferentes freguesias do concelho. Neste FLO 2020 estarão presentes, entre outros, os escritores Francisco Moita Flores, Gonçalo M. Tavares, Pedro Guilherme Moreira, João Rasteiro, António Carlos Cortez, Ângela Almeida, Cláudia Andrade, Sara F. Costa, Luís Filipe Sarmento e Miguel Carvalho, bem como o cineasta Lauro António, que integrará a última mesa do FLO, numa “Homenagem a Amália” no ano do centésimo aniversário do seu nascimento. De sublinhar ainda os momentos dedicados à literatura infantil, as sessões de contos, as oficinas de ilustração, a oficina “Escrita e Imaginação”, orientada por Gonçalo M. Tavares, e os momentos dedicados à poesia como “Poetas com Voz” de Luís Portugal, um recital com Vítor de Sousa e “Como se desenha uma casa” com Pedro Lamares e Rui David. Visitas guiadas e exposições enriquecem o Programa. Trata-se de um programa de excelência, com grandes autores, escritores e críticos literários portugueses, aos quais agradeço a presença em Ovar, que comprova que as grandes iniciativas literárias não ocorrem só nos grandes eventos das metrópoles nacionais. É num período ainda atípico, e de grandes condicionalismos, que o FLO está de regresso a Ovar, garantindo, obviamente, o cumprimento de todas as orientações e normas da DGS, de forma a salvaguardar a saúde pública de todos os intervenientes. A literatura desempenha um papel incontornável no desenvolvimento e crescimento do ser humano e, numa altura em que nos vemos privados de realizar uma série de atividades, são muitos mais os que procuraram refúgio, conforto e distração nas páginas de um livro. Aqui daremos a conhecer grandes nomes da literatura nacional, mas também autores emergentes, ampliando o leque de escolhas dos leitores. Esta será, certamente, mais uma grande edição do Festival Literário de Ovar e lanço o repto a todos para que participem nas várias iniciativas deste festival e para que leiam. Afinal, e como refere Pablo Neruda, “Livro, quando te fecho, abro a vida”. O Presidente da Câmara Municipal de Ovar,

Salvador Malheiro



O Festival Literário de Ovar tem, desde o seu início, uma vertente alternativa, sempre conjugou nomes consagrados da literatura com nomes emergentes. Sempre teve o condão de aproximar os escritores e os leitores, de transformar as relações distantes na proximidade que a leitura representa, pois o livro é um elo de ligação que une duas pessoas através das histórias e dos sentimentos que se criam. Em tempos muito complicados, de uma pandemia que compromete a essência da humanidade, não podemos baixar os braços. O simples facto de existir dá-nos o ânimo necessário para prosseguir e para definir o futuro. O simples facto de acontecer é um sinal de esperança e de não desistência. O Festival Literário de Ovar representa essa resistência, de não estar ancorado num grande centro urbano, mas de ter no seio das suas gentes humildes a salvaguarda do compromisso vivido em comum, apesar dos tempos difíceis que vivemos. Ovar é sinal de força e de coragem, de coração na boca, de amor e resiliência. O Festival Literário de Ovar ganha esta ano contornos diferentes, pois devemos estar comprometidos com a segurança de todos e com os cuidados necessários para que acontecer não seja um problema. As mesas de conversa e as restantes actividades decorrerão em espaços diferentes, com inscrições prévias, mas com o mesmo sentimento de alegria e de encontro. Vamos deixar o Jardim do Cáster, mas queremos lá voltar. E queremos que o nosso festival se expanda por outros pontos do município. Assim tal vai acontecer já este ano, mas desejamos que aconteça na sua plenitude num futuro próximo. Sabemos que vamos conseguir. Gostaria de apelar à participação dos interessados, com muita responsabilidade e cuidado. Esperamos que para o ano não haja esta limitação e seja uma grande festa para todos. Acredito que vai acontecer. Agradeço a toda a equipa da divisão de cultura e comunicação da Câmara Municipal de Ovar, são inexcedíveis no seu compromisso com este evento. Agradeço ao executivo da nossa autarquia por continuar a apostar no Festival Literário de Ovar, na pessoa do vereador Alexandre Rosas, agradecendo muito especialmente ao Chefe da Divisão da Cultura, José Licínio Pimenta, e a Alda Ribeiro, por todo o apoio e pelo exemplar procedimento aplicado na construção deste grande edifício literário. Fazemos acontecer. Agora está do lado da comunidade, façam acontecer, porque valer a pena vale sempre. Carlos Nuno Granja



Francisco Moita Flores Francisco Moita Flores é dos autores de língua portuguesa mais conhecido quer pela sua obra literária: A Fúria das Vinhas, Segredos de Amor e Sangue, A Opereta dos Vadios, Mataram o Sidónio!, O Mensageiro do Rei e O Mistério do Caso de Campolide, entre muitos outros títulos; quer pelos brilhantes trabalhos para cinema e televisão, onde se recordam A Ferreirinha, Ballet Rose, Alves dos Reis, O Processo dos Távora e O Bairro. Mestre na arte dos diálogos, dá corpo e alma às personagens à medida que desenvolve a narrativa dramática.

09 SET | 21h00 Manuella Bezerra de Melo Jornalista nascida no Brasil, Manuella Bezerra de Melo foi produtora e repórter, especializou-se em Literatura Brasileira e Interculturalidade. É poeta e cronista. Viveu nas serras de Córdoba, na Argentina, quando publicou sua primeira obra, Desanônima (Autografia, 2017). Já em Portugal, publicou Existem Sonhos na Rua Amarela (Multifoco, 2018) e Pés pequenos pra tanto corpo (Urutau, 2019) e participou da antologia Pedaladas Poéticas (Aquarela Brasileira, 2017). Mora em Guimarães e possui mestrado em Teoria da Literatura na Uminho.

Centro de Arte de Ovar

Abertura do FLO 2020 Salvador Malheiro Presidente da Câmara Municipal de Ovar

09 SET | 21H30 MESA 1 Centro de Arte de Ovar Com Francisco Moita Flores Moderadora Manuella Bezerra de Melo

22h30 POETAS COM VOZ de Luís Portugal Com Rui Vilhena (Vozes da Rádio) e Ricardo Coelho


Pedro Guilherme-Moreira Pedro Guilherme-Moreira é autor premiado e reconhecido no Direito e na Literatura. A Profª Agripina Vieira integrou o autor no novo cânone da literatura portuguesa, como, já antes, Isabel Lucas o incluíra entre os novos portugueses ilustríssimos” e Rita Bonet colocou o seu primeiro livro entre os livros do ano de 2011. Antes deste “Saramaguíada (a invenção de Pilar)”, Guilherme-Moreira publicou, com o alto patrocínio de Maria do Rosário Pedreira e da Dom Quixote, “A Manhã do Mundo” (2011) – passado dentro das Torres Gémeas, no dia 11 de Setembro de 2001 – , livro bem acolhido pela crítica e recomendado pelo actual PR, Marcelo Rebelo de Sousa. Em 2014 publicou “Livro sem Ninguém” (Dom Quixote), finalista Prémio Leya, que, pela sua originalidade formal, repetiu o bom desempenho entre críticos e professores catedráticos. Ana Paula Arnaut tem feito dele objecto de conferências académicas. Publicou em Setembro de 2017 [o terceiro romance, "Saramaguíada" na Poética Edições, tendo sido acolhido entusiasticamente pela crítica da Professora Agripina Vieira no Jornal de Letras (Cfr original do artigo do JL) , que a termina da seguinte forma: "(...) As grandes obras, aquelas que perdurarão na mente dos leitores, são as que incomodam, porque abalam certezas, desarrumam pensamentos, desconstroem convenções. Tudo isto sucede com a leitura de Saramaguíada de Pedro Guilherme-Moreira, um livro surpreendente e belo (...)". No início da crítica, escreve ainda a professora universitária de literatura: "O seu Saramaguíada, publicado no passado mês de Setembro pela Poética Edições, faz parte daquele grupo (pequeno) de textos de que falava Proust. Dizia o autor francês que, de quando em vez, surge um escritor original que alicerça o seu texto numa rede de relações significantes novas e inovadoras que interpela os leitores. A leitura destes textos não se compadece com imediatismos e linearidades, e se esse facto pode desanimar é apenas porque sentimos “que le nouvel écrivain est plus agile que nous”.


João Rasteiro Coimbra, 1965. Licenciado em Estudos Portugueses e Lusófonos pela Universidade de Coimbra, é Vogal de Direção do PEN Clube Português. Tem poemas publicados no Brasil, Itália, França, Espanha, Finlândia, República Checa, Hungria, México, USA, Chile, Argentina Honduras e Colômbia. Obteve o Prémio Literário Manuel António Pina (2010). Publicou 18 livros (Portugal, Brasil e Espanha), que vão de, A Respiração das Vértebras, 2001 a, Levedura, 2019. Publicou alguns contos e escreveu algumas letras para a ‘Canção de Coimbra’. Organizou antologias dedicadas à poesia portuguesa contemporânea, respetivamente: "Poesia Portuguesa Hoje" (Arquitrave, Colômbia), 2009 e “Aquí, en Esta Babilonia” (Amargord, Espanha), 2018. Prepara-se para publicar a reunião de 20 anos de poesia, “OFÍCIO”, e o livro de contos “Governadores do Orvalho”. Vive e trabalha (Casa da Escrita/CMC) em Coimbra.

10 SET | 21h30

MESA 2

Polo de Capitação e Inovação Social de S. João de Ovar “Que é isto do silêncio?/Não ouve o marinheiro o mar/e ele ruge. Nem o mar/ouvirá o marinheiro.” Pedro Tamen

Com Pedro Guilherme-Moreira e João Rasteiro Moderadora Manuella Bezerra de Melo 22h30 SOPROS/ Interpretação de Poesia Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)


Gonçalo M. Tavares Poeta e romancista português, Gonçalo Manuel Albuquerque Tavares mais conhecido como Gonçalo M. Tavares nasceu no ano de 1970 na cidade de Luanda, em Angola. Com o fim da guerra colonial estabeleceu-se com a família na cidade de Aveiro, onde passou a sua infância. A sua primeira obra foi publicada em 2001. Recebeu os mais importantes Prémios em Língua portuguesa como: o Prémio José Saramago, o Prémio LER/Millennium BCP; o Prémio Branquinho da Fonseca, o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores e o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores "Camilo Castelo Branco". Os seus livros deram origem a peças de teatro, objectos artísticos, vídeos de arte, ópera, etc. Estão em curso cerca de 220 traduções distribuídas por quarenta e cinco países. O romance "Jerusalém" foi incluído na edição europeia de "1001 livros para ler antes de morrer – um guia cronológico dos mais importantes romances de todos os tempos".

Bruno Henriques Bruno Henriques, 39 anos, natural de Aveiro, vive em Ovar há 13 anos. Começou por cursar Economia, mas achou que seria mais feliz no curso de História. Foi. Já foi professor, livreiro, carteiro, guia turístico e autor de um programa de rádio. É formador e humorista. Tem duas grandes paixões: livros e humor. É co-autor da personagem Jovem Conservador de Direita, tendo saído em 2016 o livro A Era do Doutor (Saída de Emergência) e argumentista de sketches para o Canal Q. Ah, sim, tem outra paixão: a família (Nota: o supracitado senhor não foi obrigado pela esposa e filhas a inserir esta terceira paixão. "Não foi!" Foram as declarações que pudemos apurar junto da esposa de Bruno Henriques). É um esplêndido rapaz.


Sílvia Mota Lopes Natural de Braga, onde nasceu em 1970. Poeta, pintora, ilustradora, autora de literatura infantil e juvenil. Editou: Alícia no Bosque (texto e ilustração), 2012 Ser dia e Noite Ser (texto), 2013 A magia de Auris (ilustração), 2013 Chegaste primeiro (ilustração), 2014 É Aqui que Ela Mora, (texto), 2015 “O cavalinho que queria saber a que cheira a primavera”, (ilustração), 2015 “Pássaro de Mil Cores” (autora do libreto da ópera infantil), 2016 “Esboço”(poesia), 2017 “Aqui há gato” (ilustração), 2017 “Estrela Watoto” (ilustração), 2017 “Quando Somos Nuven” (ilustração), 2018 “Dar Corda às Palavras” (texto), 2018 “Passei Como Um Sussurro para que escutasses o Vento” (poesia), 2019 Exposições: Mito. Sonho. Realidade, Casa dos Crivos, Braga, 1994 Mito. Sonho. Realidade, Casa da Cultura, Póvoa de Lanhoso, 1995 Mito. Sonho. Realidade, Barcelos, 1995 Mito. Sonho. Realidade, Galeria Muralha, Guimarães, 1996 Alícia no Bosque, Livraria Centésima Página, Braga, 2011 Pinto Palavras, Livraria Centésima Página, Braga, 2014 Ponte de Lima e as suas Lendas, Biblioteca Municipal, Ponte de Lima, 2015 Participou em diversas exposições coletivas e organizou duas exposições de solidariedade social. É ilustradora solidária da associação Ajudaris.

11 SET | 16h00 - 19h00 Biblioteca Municipal de Ovar

OFICINA “ESCRITA E IMAGINAÇÃO” A partir dos livros"Atlas do corpo e da imaginação" e "Breves notas sobre literatura" Com Gonçalo M. Tavares

11 SET | 21h30

MESA 3

Escola de Artes e Ofícios “E quando a vida é verdadeira só a vontade importa.” Gonçalo M. Tavares | Uma Viagem à Índia

Com Gonçalo M. Tavares Moderador Bruno Henriques RECITAL DE POESIA com Vítor de Sousa (voz) e Emanuela Nicoli (harpa) Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)


Isabel Ricardo Isabel Ricardo, escreveu o primeiro livro aos 11 anos e possui já uma vasta obra, publicada não só em Portugal, mas também no estrangeiro. Em 1993 é publicado o seu primeiro livro: A Floresta Encantada, obtendo um prémio de Cultura. É autora da série de grande sucesso OS AVENTUREIROS, cujo primeiro volume já vai na décima edição e actualmente com 13 volumes, da pentalogia GUERREIROS DA LUZ, constituída pelos livros: Sofia Gama e a Profecia do Templário, Lucas Cabral e o Segredo da Amazónia, Fernão Dias e o Mistério das Pedras Negras, Os Guerreiros da Luz e o Portal Sagrado e Os Guerreiros da Luz e a Batalha Final, actualmente esgotada, e também da trilogia PORTO DO GRAAL, ainda não terminada, formada por Em Busca do Mapa Perdido e O Tesouro Esquecido. O grande êxito entre a pequenada, O Fantasma das Cuecas Rotas, é da sua autoria, tal como Um Sonho Muito Interessante, O Coelhinho Avarento, As Aventuras do Xico-Larico, A Morceguita Destrambelhada, A Floresta Encantada, As Travessuras do Vitinho e Quando Eu Fui Pardal. A sua obra é caracterizada pela escrita muito visual, assim como a capacidade em criar enredos empolgantes, repletos de mistério e suspense. Desenvolve uma intensa actividade em escolas e bibliotecas de todo o país, promovendo acções de incentivo à leitura entre crianças e jovens. A proximidade que mantém com os leitores resulta numa cumplicidade que os leva a dedicaremlhe uma amizade especial e um enorme entusiasmo pelos seus livros. Os seus livros infanto-juvenis são recomendados por vários Professores de Português e de História. Uma das suas grandes paixões na escrita para adultos são os romances históricos, com várias edições que revelam o seu sucesso editorial. É autora de O Último Conjurado, (Revolução de 1640), com 3 edições esgotadas, A Revolução da Mulher das Pevides, (Primeira Invasão Francesa), com duas edições esgotadas, O Segredo de Ana (segunda metade do século XIX), esgotado, A Demanda do Mestre (Crise de 1383-85), também esgotado, além do livro de mistério: Crime e Sedução. Reside em Paço de Arcos, onde se dedica a tempo inteiro à escrita.


Carlos Nuno Granja Nasceu em Ovar no outono de 1975. Começou a escrever poemas aos 9 anos e aos 11 anos recebeu uma máquina de escrever. É professor do 1° ciclo de escolaridade há 22 anos. Depois de fazer a Licenciatura para a docência no Ensino Básico- variante de Português e Inglês, na Escola Superior de Educação de Viseu, regressou aos estudos, 20 anos mais tarde, para frequentar o Mestrado em Estudos Clássicos na Faculdade de Letras de Coimbra. Fez uma Pós Graduação em Leitura, Aprendizagem e Integração das Bibliotecas nas Atividades Educativas na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Frequenta o Doutoramento em Estudos Literários na Universidade de Aveiro e está a redigir dissertação na mesma Universidade para o Mestrado em Educação e Formação- ramo de Administração e Políticas Educativas. O seu gosto pela escrita abrange todos os géneros, tendo 20 livros publicados, entre poesia e literatura para a infância (em breve publicará o primeiro livro de contos para adultos, um livro de reflexões escrito ao longo da quarentena e mais dois livros infantis), nos 8 anos que leva de vida literária. É o programador do Festival Literário de Ovar desde a sua primeira edição e organizou eventos literários e culturais no Museu de Ovar. Tem um programa de rádio sobre literatura na AV FM (A ler é que a gente se ouve) e um programa sobre a atualidade com diversos convidados ao longo do mês (Sobre tudo e sobre nada). Cometeu a loucura de abrir uma livraria em Ovar (Doninha Ternurenta) e de fundar uma editora. A paixão pelos livros, sempre incompleta, é uma forma de acreditar no mundo e nas pessoas, e de duvidar de todas as certezas.

12 SET | 11h00

MESA 4

Biblioteca Municipal de Ovar ESPAÇO LITERATURA INFANTIL Com Isabel Ricardo e Sílvia Mota Lopes Moderador Carlos Nuno Granja

12 SET | 12h00 Biblioteca Municipal de Ovar SESSÃO DE CONTOS Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)

12 SET | 16h00

MESA 5

Auditório da Junta de Freguesia de Cortegaça “Não lavram terra com armas os homens” Fiama Hasse Pais Brandão Com António Carlos Cortez, Ângela Almeida Moderadora Isabel Nery Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)

17h30 Lançamento do Livro "Poesia Reunida" de Luís Filipe Sarmento 45 anos de Vida Literária Publicação da Poética Edições


António Carlos Cortez António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976. Poeta, ensaísta e crítico literário, colaborador permanente de diversas publicações, é professor de Literatura Portuguesa e de Português no Colégio Moderno, em Lisboa. É investigador do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa) em Literatura Moderna e Contemporânea. Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1999. Recebeu em 2011, com Depois de Dezembro (Licorne), o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para melhor livro de poesia publicado em Portugal em 2010. Na sua obra destacam-se os seguintes livros: O Nome Negro (2013), Animais Feridos (2016) e a antologia A Dor Concreta (2016), vencedora do Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores em 2018. É ainda autor de Voltar a Ler, compilação de ensaios e crítica literária. Tem obras publicadas no México e no Brasil e está incluído em várias antologias de poesia em Portugal e no estrangeiro.

Luís Filipe Sarmento Luís Filipe Sarmento nasceu a 12 de outubro de 1956. Estudou Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Escritor, Tradutor e Realizador de Televisão. Jornalista, editor, realizador de cinema e vídeo, professor de escrita criativa. Alguns dos seus textos encontram-se traduzidos em inglês, espanhol, francês, italiano, árabe, mandarim, japonês, romeno, macedónio, croata e russo. Produziu e realizou a primeira experiência de Videolivro feita em Portugal no programa Acontece para a RTP (Radiotelevisão Portuguesa), durante sete anos assim como para outros programas de televisão. Membro do International P.E.N. Club, Membro da Associação Portuguesa de Escritores, Coordenador Internacional da Organization Mondial de Poétes (1994-1995), Membro do International Comite of World Congress of Poets, Presidente da Associação Ibero-Americana de Escritores (1999-2000), tem participado em vários encontros, festivais e congressos internacionais.


Ângela de Almeida Ângela de Almeida é uma investigadora, ensaísta e poeta. Natural da cidade da Horta, onde viveu até aos 16 anos de idade. Estudou em Lisboa, sendo doutorada em Literatura Portuguesa. Colabora com organismos regionais e nacionais, participando também em colóquios e congressos, promovidos por instituições portuguesas e europeias. Anteriormente, lecionou no Ensino Secundário e no Ensino Superior, foi investigadora no CLEPLUL, editora e assessora para a Cultura. No domínio do ensaio, é, entre outros, autora de Retrato de Natália Correia (1993, Círculo de Leitores), vários estudos introdutórios a obras da mesma autora, A simbólica da ilha e do Pentecostalismo em Natália Correia (2019, Letras Lavadas) e Natália Correia, um compromisso com a humanidade (2019, DRC-GRA). No domínio da poesia, publicou: sobre o rosto (1989), manifesto (2005), a oriente (2007), caligrafia dos pássaros (2018), estado de emergência (2020, em co-autoria com Henrique Levy). Publicou, também, a narrativa poética o baile das luas (1993) e dois livros de viagem. Marta Nunes Nasci na Primavera de 1984 em Lousada e aprendi a desenhar antes de me saber explicar, porque nem sempre há palavras para dizer tudo o que se sente. Formei-me em Arquitectura, na Universidade da Beira Interior e foi desde aí que a ilustração apareceu na minha vida começando a colaborar em diversos projectos, como publicações, exposições individuais e colectivas. Num dia-a-dia de trabalho a ilustração surge sempre como o momento de liberdade e é cada vez mais a paixão a tempo inteiro.

12 SET | 16h00 Auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz CASA DOS VENTOS, Teatro de Marionetas de Mandrágora inserido no M.I.A. | Imaginar do Gigante

12 SET | 16h00 Biblioteca Municipal de Ovar OFICINA DE ILUSTRAÇÃO Com Marta Nunes

12 SET | 17h00 Museu Júlio Dinis VISITA ENCENADA | J. D. REGRESSA A OVAR Com Leandro Ribeiro


Isabel Nery Jornalista várias vezes premiada, ensaísta e investigadora em Jornalismo Literário, Isabel Nery estreou-se no género Biografia com o livro Sophia de Mello Breyner Andresen (2019). É autora de várias obras de não-ficção, entre elas o livro de reportagem As Prisioneiras - Mães Atrás das Grades (2012); o ensaioChorei de Véspera - Ensaio sobre a Morte, por Amor à Vida (2016) e Política e Jornais – Encontros Mediáticos (2004). O seu trabalho tem sido usado em diferentes formatos: a reportagem Vida Interrompida (2011) percorreu o país como exposição itinerante e os últimos dois livros foram adaptados para curtas-metragens da autoria da realizadora Margarida Madeira (Os Prisioneiros, com estreia no Cinema São Jorge em janeiro de 2015 e Ensaio Sobre a Morte no Cinema Ideal em janeiro de 2019). Enquanto jornalista, passou pela televisão, diários e semanários, tendo trabalhado quinze anos (até 2017) na VISÃO, onde escreveu para as secções de Sociedade, Internacional e Política e foi editora da revista VISÃO Júnior. Manteve colaboração com publicações internacionais, como o jornal holandês De Correspondent. Atualmente é vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas e aluna de Doutoramento, com tese sobre Jornalismo Literário e Neurociências, tendo sido coordenadora de um núcleo de investigação em Jornalismo e Literatura no Clepul, centro de investigação da Faculdade de Letras de Lisboa. Enquanto investigadora, publicou ensaio na área do Jornalismo e apresentou comunicações em várias instituições portuguesas e estrangeiras, entre elas a Universidade de Harvard e o King´s College, Canadá. Cláudia Andrade Nasceu em Lisboa, em 1975. Escreveu durante 20 anos antes de chegar a publicar. Desde então o seu trabalho foi distinguido várias vezes, nomeadamente com "Elogio da Infertilidade", Prémio Ferreira de Castro 2017, e "Quartos de Final" vencedor do concurso Coleção Vertentes da Universidade Federal de Goiás (Brasil), em 2013, e agora finalista do Prémio Autores SPA 2020 – Melhor Livro de Ficção Narrativa. Recusa o acordo ortográfico. Para si a escrita é um acto de catarse e rebelião. Publica sob a chancela da Elsinore.


Sara F. Costa Sara F. Costa nasceu em 1987, é natural de Oliveira de Azeméis. É mestre em Estudos Interculturais: Português/Chinês pela Universidade do Minho em parceria com a Universidade de Línguas Estrangeiras de Tianjin onde estudou mandarim. Publicou até à data cinco livros de poesia. A sua obra tem sido galardoada em diversos prémios literários. O seu último livro “A Transfiguração da Fome” obteve o Prémio Literário Internacional Glória de Sant’Anna para melhor obra de poesia publicada em países de língua portuguesa em 2018. Tem poemas traduzidos e publicados em mais de sete línguas em várias publicações literárias por todo o mundo. Como poeta europeia emergente, participou no Festival Internacional de Poesia e Literatura de Istambul 2017 e em 2018 fez parte da organização do Festival Literário de Macau e do Festival Internacional de Literatura entre a China e a União Europeia em Shanghai e Suzhou, China. Em 2019 foi autora convidada da segunda edição do “Chair Poetry Evenings” em Calcutá, India. Para além da poesia, escreve também ficção e traduz literatura chinesa para português e inglês. De momento, reside em Pequim onde coordena eventos literários no coletivo artístico internacional Spittoon. Em Pequim fundou o primeiro workshop de poesia da cidade e desenvolveu vários projetos e publicações literárias e interartes. — A Melancolia das Mãos e Outros Rasgos (Pé de Página editores, 2003); — Uma Devastação Inteligente (Atelier Editorial, 2008); — O Sono Extenso (Âncora Editora, 2012); — O Movimento Impróprio do Mundo (Âncora Editora, 2016) — A Transfiguração da Fome (Editora Labirinto, 2018) — Poética Não Oficial — Poesia Chinesa Contemporânea (Editora Labirinto, 2020).

12 SET | 21h00 Escola de Artes e Ofícios Apresentação do Livro Poética Não Oficial, Poesia Contemporânea Chinesa Seleção e Tradução de Sara F. Costa - Editora Labirinto

12 SET | 21h30

MESA 6

Escola de Artes e Ofícios “Vejo as coisas acontecerem muito antes de tudo ter acontecido.” Eduarda Chiote

Com Cláudia Andrade e Sara F. Costa Moderador Cristina Marques CONTAR HISTÓRIAS com Elsa Serra Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)


Cristina Marques Cristina Marques, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e mestre em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea pela UP, é professora de Português do ensino secundário. A sua relação com livros e com palavras escritas, lidas e ditas em palco caracteriza-a no seu dia a dia.

Elsa Serra Para além de ser contadora de histórias profissional, desde 1999. Autora de 5 livros, formadora e presença assídua em sessões de histórias promovidas por diversas livrarias, bibliotecas e escolas do país, Elsa gosta de dançar e carregar energias na empatia improvável. É uma idealista inveterada, que escolhe sempre a melhor versão dos outros e das histórias que eles contam, mas é com a criançada que encontra o equilíbrio e naturalidade das coisas certas. Tem a família e os afectos tatuados em todas as escolhas que fez e talvez seja por isso que é tão generosa na forma como ouve e conta histórias. Quando ainda não tinha 40 anos foi-lhe diagnosticada uma artrose total da anca. E foram a limitação física e isolamento social que sentiu que a aproximaram tanto dos idosos e de todos aqueles que por alguma razão se sentem sozinhos. Se há coisas, lugares ou ideias que possam definir uma pessoa, este projecto é provavelmente o melhor e mais honesto resumo de Elsa. Escrito por Lili.


Raquel Ramos Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, vertente Inglês e Alemão, pela UTAD. Pós-Graduação em Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar, pela Universidade Católica Portuguesa. Mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares, pela Univers idade Aberta. Professora do 3º ciclo e Ensino Secundário desde 1992 na Escola Básica e Secundária de Vila Nova de Cerveira. Formadora na área da leitura e das bibliotecas escolares. Desempenha funções de Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares no distrito de Viana do Castelo e concelho de Esposende, desde 2007, apoiando o alargamento da rede de bibliotecas de acordo com os critérios definidos pelo Gabinete da RBE. Casada, mãe de três filhas. Livros publicados: Crepes num país de pés tristes (2013); Episódios da vida de um jovem gato (2014); Diário de Ana Joana: 12 anos, 1,36 m de altura (2015); Segredos do jardim da casa grande de barras amarelas (2015); Diário de Ana Joana: 13 anos e 30 moinhos de vento (2018); Nadir Afonso: o pintor de cidades geométricas (2018); Volta ao mundo na mota do meu pai (2019).

13 SET | 10h30

MESA 7

Biblioteca Municipal de Ovar ESPAÇO LITERATURA INFANTIL Com Raquel Ramos e Rui Guedes Moderador Carlos Nuno Granja

12h00 SESSÃO DE CONTOS Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)


Rui Guedes Rui Gabriel Vieira Guedes nasceu em Paredes a 24 de julho de 1974. É o responsável pelo Serviço de Biblioteca Itinerante (Bibliomóvel) da Biblioteca Municipal de Penafiel desde abril de 2002. Publicou a sua primeira obra literária - “Ri o Joaquim com cócegas assim…” (conto infantil) - em 2016, pela mão da Editora Letras & Coisas, com ilustrações do pintor surrealista José A. Nunes, lançado em abril do mesmo ano e com 2ª Edição em março de 2017. Autor do Projecto on-line “Sofrimento abreviado. – histórias curtas”, onde publica contos e crónicas de sua autoria acompanhados por imagens de diversos fotógrafos. Em novembro de 2017 lançou o seu segundo livro infantil, intitulado “Ao fundo da minha rua… 3 contos”, de novo editado pela Letras & Coisas e com ilustrações da pintora portuense Sameiro Sequeira. Contribui com o texto “Parar por Excelência…”, publicado no livro “Miguel Sousa Tavares – Homenagem à Vida e Obra”, respeitante ao evento literário “escritaria em Penafiel - 2017”. Participa na Revista Cultural “Orpheu Paredes” | 2019, editada pela Câmara Municipal de Paredes em março deste ano, com o conto “Linha d’Ouro”. A ilustração que acompanha o texto é da autoria do pintor paredense Nelson Melo. O seu novo trabalho literário é “Traço contínuo…”, estreando-se, desta forma, na escrita para o público adulto. A edição, ilustrada com desenhos do arquiteto penafidelense Daniel Oliveira, é do Grupo Editorial Novembro.


13 SET | 10h30 e 14h30 Museu Júlio Dinis Miguel Carvalho Miguel Carvalho nasceu a 25 de novembro de 1970, é grande repórter da revista VISÃO desde dezembro de 1999. Concluiu o Curso de Radiojornalismo do Centro de Formação de Jornalistas do Porto em 1989. Trabalhou no Diário de Notícias (1989-1997) e no semanário O Independente (1997-1999). Venceu o Prémio Orlando Gonçalves (Jornalismo), em 2008, e o Grande Prémio Gazeta, do Clube de Jornalistas, em 2009. Publicou seis livros, o mais recente dos quais, Quando Portugal Ardeu – Histórias e Segredos da Violência Política no Pós-25 de Abril (Oficina do Livro). Tem vários textos jornalísticos e literários dispersos por obras e publicações nacionais e estrangeiras. Algumas das suas reportagens mereceram referência em publicações internacionais, entre as quais The New York Times, El País, The Daily Telegraph, Veja, O Globo e revista Piauí. Lauro António Licenciado em História, pela Faculdade de Letras de Lisboa. Realizador de cinema (Manhã Submersa e O Vestido Cor de Fogo), e de televisão (séries Histórias de Mulheres (ficção), Prefácio a Vergílio Ferreira, O Zé Povinho na Revolução, Vamos ao Nimas, José Viana, Maria Sobral Mendonça, A Paródia, Novo Elucidário Madeirense, Humberto Delgado: Obviamente, Demito-o!, (documentarismo), Cantando Espalharei… (poesia). Presença em centenas de Festivais e Semanas de Cinema Português. Diversos prémios, nacionais e internacionais. Filmes vendidos para circuitos comerciais e televisões de dezenas de países – Europa, EUA, África e América Latina.

VISITA ORIENTADA Exposição ONDE A ERVA MURMURA de Ana Torrie

13 SET | 15h30

MESA 8

Centro de Arte de Ovar Com Miguel Carvalho e Lauro António (Uma Homenagem a Amália) Moderador Marcelo Teixeira Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)

13 SET | 16h00 Biblioteca Municipal de Ovar OFICINA DE ILUSTRAÇÃO Com Dina Sachse

13 SET | 18h00 Centro de Arte de Ovar Encerramento COMO SE DESENHA UMA CASA a partir do livro de poemas de Manuel António Pina Com Pedro Lamares e Rui David


Marcelo Teixeira Editor e investigador. Nasceu em Pinhal do Norte, concelho de Carrazeda de Ansiães. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também estudou Arqueologia. Entre outras obras, é autor de História(s) do Estado Novo (Edições Parsifal, 2012) e Reflexões Sobre a Expedição Punitiva Norte-Americana no México na Imprensa Portuguesa (1916-1917) (GDC Banco de Portugal, 2019). Tem escrito com regularidade sobre a História e a Cultura mexicanas em jornais e revistas, em Portugal e no México (Diário de Notícias, Público, Magazine Artes, La Jornada de Morelos, Parteáguas, etc.).

Dina Sachse Residente no Porto, Portugal, sou artista, designer gráfico e ilustradora. Como freelancer, tive a oportunidade de trabalhar com várias empresas, de diferentes origens e países como Estados Unidos, Canadá, Noruega, Alemanha e Angola. Os meus valores de trabalho são baseados na honestidade e integridade. Ilustração e arte complementam as minhas habilidades de design, tenho um estilo diferente para oferecer. Estou sempre à procura de novas oportunidades de colaboração e produção de trabalhos fascinantes…



POETAS COM VOZ, de Luís Portugal Uma viagem pela língua portuguesa através dos nossos poetas cantados: José Afonso, Ary dos santos, José Luis Tinoco, Carlos Tê, José Soares Martins, entre outros. Rui Vilhena (Vozes da Rádio), guitarra e voz, e Ricardo Coelho, percussão e vibrafone, são os músicos que acompanham Luis Portugal, voz, neste desfilar de poetas e canções intemporais. +info caovar@cm-ovar.pt (agenda municipal OVAR/CULTURA)

SOPROS, Interpretação de Poesia com Clara Oliveira e Inês Severino duas raparigas com histórias para contar, poemas para dizer e eventos para criar!

RECITAL DE POESIA E HARPA com Vitor de Sousa e Emanuela Nicoli “Um momento de rara beleza lírica e musical com um depurado sentido estético” é assim que Vitor de Sousa, consagrado Actor, e Emanuela Nicoli definem o espetáculo. O primeiro faz declamação de poemas de autores nacionais, acompanhado pela etérea musicalidade da Harpa. Com este espetáculo pretende-se promover a leitura e, simultaneamente, chegar ao público, convidando-o a viver momentos de aprendizagem, de lazer e de bem-estar…


CASA DOS VENTOS, Teatro de Marionetas de Mandrágora Inserido no M.I.A. Mediação Interativa Para Crianças Jovens e Famílias É uma casa e é uma viagem. É uma casa em viagem. Qual a dimensão de uma casa?, pode uma pessoa ser uma casa?, necessita uma casa de paredes?, pode uma casa ser um local, uma língua, um país... ? Este espetáculo narra uma viagem de duas personagens em busca de manterem a sua forma de estar, o seu espaço de afetos e emoções num mundo em transformação. Numa grande cidade, uma velha, Alba e Maria tentam atravessá-la carregando um moinho de vento às costas na procura de uma nova colina que lhes garanta um local para viverem. Mas a cidade respira, oprime e fascina. +info imaginardogigante@gmail.com | 96 231 77 17 (agenda municipal OVAR/CULTURA)

J.D. REGRESSA A OVAR, visita encenada por Leandro Ribeiro Leandro Ribeiro cria um novo percurso de visita guiada ao Museu Júlio Dinis, numa visão artística e sensorial, contrariando o modelo clássico instalado e subvertendo a função de alguns objetos existentes no museu, colocando o espetador em diferentes espaços físicos e temporais. A dramaturgia assenta na troca de correspondência entre a comunidade vareira e o artista, escudado por algumas das cartas escritas por Diana de Aveleda (literárias) e Joaquim Guilherme Gomes Coelho (correspondência), redigidas aquando da sua estadia em Ovar, em 1863. Personagens que vivem nesta casa-museu, mas que o público não pode deixar em paz! +info museujuliodinis@cm-ovar.pt (agenda municipal OVAR/CULTURA)


Exposição ONDE A ERVA MURMURA de Ana Torrie A exposição é composta por um cenário bidimensional / tridimensional de obras em cerâmica, xilogravura e matrizes de cobre e zinco que ecoam o drama civilizacional contemporâneo. Conta com a criação de uma sonoplastia imersiva de sons gerados a partir das peças da instalação - por meio de técnicas eletroacústicas e de microfonia. Há a pretensão de nos revermos nestes corpos de imagens onde cada personagem tem a capacidade de mostrar, com matizes alegóricas, os modos de ser da humanidade. Elementos simbólicos e fabulados de um submundo Dantesco que vão de encontro ao realismo psicológico e social. “onde a erva murmura” traz à discussão pré-conceitos pela linguagem da gravura no seu entendimento de carácter mais expandido, traz a relação entre o positivo e negativo, a luz e a sombra, e aquilo que a artista tem vindo a experimentar com escalas maiores e a escultura. +info museujuliodinis@cm-ovar.pt (agenda municipal OVAR/CULTURA)

COMO SE DESENHA UMA CASA a partir do livro de poemas de Manuel António Pina com Pedro Lamares e Rui David Um espetáculo de cumplicidades artísticas, humanas e sociais. Pedro Lamares convida Rui David. Jornalista de formação e músico de vocação, Rui David traz canções do seu álbum de estreia (contraluz) onde se encontram temas que lhe foram oferecidos por Jorge Palma, Manuel Cruz ou Carlos Tê, e traz também clássicos dos cancioneiros em língua portuguesa, como o Zeca Afonso, o Chico Buarque, entre outros. Poemas, canções e histórias partilhadas por dois amigos de há 25 anos, a desenhar uma casa num tempo em que os abraços são feitos de olhos, cotovelos e palavras, longe dos braços. +info caovar@cm-ovar.pt (agenda municipal OVAR/CULTURA)


EQUIPA Organização Câmara Municipal de Ovar Presidente | Salvador Malheiro Vereador da Cultura | Alexandre Rosas Coordenação Geral Divisão de Cultura e Desporto Chefe de Divisão | José Licínio Pimenta Coordenação de Produção | Alda Ribeiro Produção | Bárbara Andrez, Daniela Ferreira, João Palavra Apoio à Produção | Carla Fonseca, Carmen Vital, Dulce Clara, Edmundo Rilho, Fátima Cristina, Helena Andrade, Lúcia Valente, Luís Ramos, Manuel Marques, Margarida Oliveira, Susete Silva, Tânia Guimarães, Tiago Almeida Direção Técnica | Nelson Valente Técnico de Som | Nuno Coelho Técnico de Luz | José Patacão Programação Conteúdos Literários | Carlos Nuno Granja Biblioteca Municipal Coordenação | Ângela Castro Técnicos de Biblioteca | Antónia Matos, Arlindo Costa, Carlos Rogério Santos, Gabriela Silva, Graça Almeida, Pedro Elói Costa, Susana Alegre, Susana Malheiro Museu Júlio Dinis – Uma Casa Ovarense Coordenação | António França Apoio Administrativo e Atendimento | Celeste Ramos, Mário Costa Apoio Técnico | Ricardo Nunes Museu Escolar Oliveira Lopes Coordenação | Raquel Elvas Apoio Administrativo | Fernanda Rocha Comunicação | Magda Guedes Estágio PEPAL | Catarina Marques Designers | Luís Pinto, Sandra Fernandes, Túlio Tomaz Apoio Administrativo | Rui Pimenta, Alexandre Rodrigues, José Pinho Edição e Propriedade | Câmara Municipal de Ovar Coordenação | Pelouro da Cultura Impressão | Sersilito Tiragem | 500 setembro 2020


CÂMARA MUNICIPAL

/ovarcultura

cultura.cm-ovar.pt


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.