Revista Municipal 40

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trimestral edição 40 setembro 2012

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animar

preservar

informar

CMC vai atribuir condecorações

Incêndios: a importância de continuar a prevenir

Município mantém taxa do IMI em 2013

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editorial

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qualificar concluída requalificação da rua das junqueiras, chão de sapo

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informar mercado ecorural do oeste vai ser criado no cadaval

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animar montejunto acolheu mega-almoço solidário

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centrais animarte assinalou dia da criança

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praticar cadaval foi palco do “1º rally do oeste”

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preservar prevenção: o melhor modo de evitar fogos

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apoiar saúde mental debatida no cadaval

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parar pra conversar torres paulo, presidente da anp

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deliberar novas regras para horários dos estabelecimentos

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contactar

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ficha técnica

índice

REVISTA MUNICIPAL EDIÇÃO N.º 40 setembro 2012 Periodicidade trimestral

Colaboraram nesta edição: Ricardo Coelho, Rui Henriques e Teresa Carriche (CMC)

Capa Mercado Ecorural do Oeste Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Direção Aristides Lourenço Sécio (Presidente) Coordenação Geral Eugénia Correia de Sousa (Vice-Presidente) Vitor Pinto Lemos (Vereador) Coordenação Editorial e Redação Bruno Fialho (Serviço de Comunicação e Relações Públicas)

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Fotografia SCRP e Augusto Ramos (CMC) Conceção e Composição Gráfica Paulo Fialho (Serviço de Informática) Impressão GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA. CADAVAL Tiragem 5000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129

Assine a Revista Municipal ou envie sugestões - Tel.: 262 690 119 ou e-mail: girp@cm-cadaval.pt


Caras e Caros Munícipes,

ÂÂ Aristides Sécio, Presidente da Câmara

há para abraçar – o sistema de esgotos de Pragança, cuja obra vai avançar muito rapidamente; os asfaltamentos no Cercal, em D. Durão e em Vale Canada; a requalificação das escolas de Murteira, Alguber e Painho; a manutenção da rede viária concelhia; são apenas algumas das nossas preocupações mais imediatas a que não regatearemos esforços no uso dos recursos próprios da autarquia e dos fundos europeus a que pudermos aceder. É com esta determinação que cavalgamos o último trimestre de 2012 crentes que, com a nossa capacidade de trabalho e engenho, havemos de dar a volta para ajudar Portugal a superar este tempo de maior dificuldade, e criar condições para os nossos filhos e netos, melhores do que as que hoje temos. É com esse espírito de vontade e de muita esperança e determinação que a todos convido a encararmos positivamente o futuro. E, para afirmar essa postura, nada melhor do que participarmos ativamente na Festa das Adiafas e no Festival Nacional do Vinho Leve, certame que vamos, pela décima primeira edição, levar a efeito. Este evento, como é do conhecimento geral, tem como principal objetivo celebrar e divulgar os produtos da terra, dando oportunidade às entidades socioculturais do concelho de, com muito trabalho, angariarem fundos para as suas obras. Mas a Festa das Adiafas é também um espaço de alegria para todos, por isso, foi a pensar em si que escolhemos o vasto reportório de atividades – eu lá estarei para vos receber.

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editorial

Chegados de novo ao mês de outubro e concluídas que estão as colheitas agrícolas, é tempo de voltarmos a fazer o balanço de mais um ano de árduo trabalho nas diferentes áreas de atividade económica que, por todo o concelho, fazem o dia-a-dia das nossas populações, na incessante busca de rendimento para alcançar um nível de vida de qualidade a que todos temos direito e que, por vicissitudes diversas, muitos não conseguem alcançar. Os tempos que correm não são fáceis para a generalidade dos portugueses, reflexo do estado de pobreza a que o país foi conduzido, fruto de políticas erradas, cujos efeitos nefastos estão agora a fazer-se sentir de forma mais veemente na generalidade da população. Apesar do esforço que a todos é exigido, e não obstante os resultados serem já de alguma inversão positiva no desempenho da macroeconomia, o facto é que os portugueses, na sua esmagadora maioria, levarão ainda alguns anos para sentir o resultado do brutal esforço a que, de uma forma geral, estamos sujeitos. Também o ano bissexto que agora está na sua reta final não foi, como de costume, generoso com os agricultores e, salvo gratas exceções, trouxe-nos problemas fitossanitários mais acentuados, originando colheitas fracas e, por conseguinte, uma redução fortíssima de receita para os que fazem da terra a fonte de rendimento das suas famílias. Por outro lado, quem busca o seu rendimento no trabalho por conta de outrem vê-se também confrontado com mais dificuldade, porquanto tendo sido necessária menos mão de obra nas colheitas, a pouca produção originará, igualmente, menos trabalho nas centrais e adegas, traduzindo-se em dificuldades acrescidas. Contudo, acredito que a excelência e a determinação dos nossos empresários, técnicos e de todos os trabalhadores, dos diferentes setores da vida económica do concelho, serão decisivas para que se inverta esta realidade, fazendo com que o próximo ano possa vir a ser um tempo de abundância para todos. Também nas autarquias os eleitos se veem confrontados com uma gestão mais difícil, mercê de um conjunto de fatores que estão a condicionar uma melhor resposta do poder local às necessidades da sua população – o aumento das matérias-primas, a alteração da taxa do IVA, a redução nas receitas diretas e nas transferências do Orçamento Geral do Estado, o aumento das solicitações de ajuda social. Tudo isto, a par de um apertado sistema de controlo da despesa pública local, tem contribuído fortemente para uma diminuição da capacidade de resposta das autarquias, quer seja o próprio Município, quer sejam a generalidade das Juntas de Freguesia do concelho. É certo que o rigor na gestão, que de uma forma geral o poder autárquico no nosso concelho imprimiu nos últimos anos, permite que hoje, comparativamente com outras realidades, nos possamos tranquilizar em face de uma situação económica e financeira equilibrada, facto que nos permite continuar a fazer obra e a responder minimamente aos desafios que todos os dias nos são colocados nas diferentes áreas da nossa esfera de ação. Naturalmente que em nenhuma atividade o trabalho fica concluído, e na autarquia essa realidade é constante, pelo que apesar do muito que tem sido feito, muitos projetos

Sempre ao vosso serviço. O Presidente da Câmara, Aristides Lourenço Sécio

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Uma obra há muito aguardada

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Concluída requalificação da Rua das Junqueiras, em Chão de Sapo

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ÂÂ Requalificação da Rua das Junqueiras - diferentes perspetivas, antes e depois da intervenção

Na senda das requalificações que têm vindo a ser operadas nos núcleos urbanos, foi concluída, neste período da Revista Municipal, a grande intervenção efetuada na Rua das Junqueiras, a qual se encontrava em estado bastante degradado e cuja extensão total atinge os 750 metros. Recorde-se que os trabalhos compreenderam substituição da rede de águas, execução de rede de drenagem pluvial, ampliação e remodelação da rede de drenagem doméstica e reperfilamento de estrada (pavimentos, drenagem superficial e passeios). A obra orçou no montante de cerca de 240 mil euros, va-

lor comparticipado em 80 por cento, por fundos comunitários QREN. De realçar a celeridade com que a mesma foi executada, no sentido de minimizar o impacto negativo junto da população residente, tendo os trabalhos sido concluídos no prazo de cinco meses, não longe do inicialmente previsto. Apesar das contenções impostas pela atual Lei dos Compromissos, a qual restringe a capacidade de execução do município, pretende-se, no entanto, dar continuidade a este tipo de obras, estando em calha alguns projetos para outras localidades, a implementar muito em breve.


Valorização urbanística das freguesias

Reabilitação de diversos espaços prossegue, pelo concelho Ao abrigo dos protocolos celebrados com as juntas de freguesia, bem como através de outras parcerias com as referidas autarquias, continuam a executar-se pequenas obras de reabilitação e requalificação de diversos espaços pelas diversas freguesias do concelho.

A valorização urbanística contribui para a revitalização das aldeias do concelho, a qual procura promover a qualidade de vida, a coesão social e o bem-estar das populações concelhias.

ÂÂ Requalificação do Largo Abel Simões, Pero Moniz – c/JF

ÂÂ Requalificação da Travessa das Andorinhas, Pero Moniz – c/JF

ÂÂ Calcetamento na Rua José Isidro Marques, Gouxaria – c/JF

ÂÂ Calcetamento na Travessa Cova das Eiras, Gouxaria – c/JF

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ÂÂ Requalificação da Rua da Galé e becos adjacentes, Chão de Sapo – c/JF

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ÂÂ Construção de passeio na Rua do Carril, Vilar – c/JF

ÂÂ Calcetamento nas Escadinhas da Igreja, Cadaval – c/JF

ÂÂ Construção de escadaria em Alguber – c/JF

ÂÂ Reparação na escola da Vermelha – c/JF

Valorização do património escolar

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Escola de Palhais é nova sede da APAS Floresta Numa tentativa de valorização e preservação do património escolar concelhio que foi sendo encerrado, o município tem vindo a protocolar, com associações locais e também com juntas de freguesia do concelho, a cedência temporária das antigas escolas de 1.º ciclo. Exemplifica-se, nesta edição, a escola cedida à APAS Floresta – Associação de produtores florestais, que passou, desde dia 17 de setembro, a constituir a nova sede da referida entidade. Segundo Rute Santos, coordenadora técnica da APAS Floresta, a associação reúne agora «condições muito superiores às anteriores, seja em termos de espaço interno (que conta agora com uma receção, um departamento para a equipa

ÂÂ Recuperação da antiga escola de Palhais

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técnica e uma sala de formação/reuniões independente), seja de espaço externo, que permite centralizar toda a estrutura (garagem para as nossas três equipas de sapadores, com espaço para a manutenção do equipamento).» As condições atuais permitem consolidar os serviços que a APAS Floresta presta, permitindo-lhe apostar em novos serviços para os seus associados, de modo a poder continuar a ser uma das organizações de produtores florestais mais dinâmicas do país. A autarquia conta, numa próxima edição da Revista Municipal, voltar a abordar esta temática da cedência das antigas escolas primárias, que visa a sua recuperação e manutenção, ao passo que lhes confere uma nova utilização.


Mercado Ecorural do Oeste vai ser criado no Cadaval

ÂÂ Mercado Municipal deverá acolher Mercado Ecorural do Oeste

Vai ser implementado, no Cadaval, o “Mercado Ecorural do Oeste”, destinado à venda direta de produtos agrícolas e artesanais. Inscrições abertas para atribuição de bancas. “Mercado Ecorural do Oeste – Cadaval” trata-se de um projeto de cooperação interterritorial da Leader Oeste em parceria com o Município do Cadaval e a Associação de Desenvolvimento da Região da Alta Estremadura, suportado pelo PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural. Tem como objetivo disponibilizar um espaço aos pequenos artesãos e produtores agrícolas, locais ou regionais, para venda direta (sem intermediários) de produtos agrícolas frescos e artigos de artesanato. Regenerar, promover e animar o Mercado Municipal do Cadaval é outro dos intuitos da iniciativa, cujas instalações deverão acolher o projeto, aos sábados de manhã. O Mercado Ecorural consistirá num local de venda composto por 17 bancas individuais, cozinha independente e um espaço envolvente de animação. A Leader Oeste é a promotora do projeto e proprietária dos equipamentos, cabendo-lhe definir uma entidade gestora para um período de cinco anos. Cada banca será ocupada por um único vendedor (o próprio produtor ou seu representante). Em casos excecionais, e na falta de vendedores, permitir-se-á a ocupação esporádica de bancas por associações recreativas e instituições de solidariedade do concelho, cujas vendas se destinem a angariação de fundos. A ocupação das bancas poderá ser de natureza permanente (até seis meses, passíveis de renovação), esporádica (ao dia) ou rotativa. O projeto de cooperação, sendo interterritorial, dá ainda possibilidade aos produtores de venderem os seus produtos numa banca da região, sem custos adicionais, em regime de rotatividade. Os interessados deverão efetuar pré-inscrição na associação Leader Oeste (Cadaval) ou na Câmara Municipal, podendo as normas de participação ser consultadas no site municipal, na secção “Mercados e Feiras”. A lista de atribuição das bancas será afixada na Leader Oeste, Câmara e Mercado Municipal, bem como nos sites das duas entidades.

Município não aumenta imposto sobre imóveis

A Câmara Municipal do Cadaval deliberou, a 28 de agosto, propor à Assembleia Municipal a aprovação de taxas de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) abaixo do limite máximo fixado por lei, tendo o órgão deliberativo aprovado a medida a 21 de setembro. Trata-se da primeira vez, desde o “25 de Abril”, que o executivo camarário aprova taxas de IMI abaixo do valor máximo legal, mantendo para 2013 os valores cobrados em 2012. O executivo entende que deve também o município dar um sinal de solidariedade e esperança à população – numa época de grandes dificuldades económicas para as famílias do concelho – através do não aumento de impostos, sem comprometer, no entanto, a gestão equilibrada da autarquia. Apesar da atual conjuntura económica exercer um óbvio impacto na diminuição das receitas e no aumento de custos da câmara, e não obstante o Governo preconizar o aumento de receitas dos municípios, a CMC deliberou não aumentar os impostos em 2013, ano em que a edilidade prevê intensificar as medidas de apoio social.

Nota positiva para o trabalho das autarquias

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) divulgou, recentemente, os resultados de um estudo de opinião levado a cabo em Portugal, com vista a aferir o grau de satisfação dos cidadãos quanto à atividade prosseguida pelos municípios. A maioria dos inquiridos (56%) considerou positivo o trabalho das autarquias, mostrando-se discordante (60%) com a redução de verbas para o poder local. Por outro lado, cerca de 40% dos entrevistados considerou “razoável” o grau de satisfação com a atuação do presidente da sua câmara municipal; 35% referiu ser “boa” e 16% classificou de “má” a atuação do chefe do executivo do seu município. Em relação à qualidade dos serviços prestados pela respetiva autarquia, o nível de contentamento é de “razoável” para 42,5% dos entrevistados, “bom” para 36,5% e “mau” para cerca de 15% dos portugueses inquiridos. O referido inquérito foi efetuado, por telefone, pela empresa “Eurosondagem, S.A.” para a ANMP, em maio de 2012, e pode ser integralmente consultado no site municipal.

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informar

Visando a dinamização da economia local

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A reverter para o Centro de Dia de Pragança

Montejunto acolheu mega-almoço solidário

Município vai atribuir condecorações A Câmara Municipal levará, brevemente, a cabo uma cerimónia solene de atribuição de condecorações, prevista para janeiro de 2013, por ocasião das comemorações da Restauração do Concelho. Até final de outubro, está aberto o prazo para envio, por parte dos cidadãos interessados, de propostas de distinção, individual ou coletiva. A atribuição de condecorações, a instituições ou a cidadãos, é um ato de reconhecimento e uma forma de incentivo àqueles que, nas diferentes esferas de interesse público, contribuem ou contribuíram para que o concelho seja um exemplo de cidadania ativa, afirmando os valores basilares da nossa sociedade. Neste sentido, qualquer cidadão de pleno direito pode apresentar ao presidente da câmara, por escrito e devidamente fundamentada e justificada, uma proposta de distinção nos termos previstos no Regulamento de Condecorações do Município do Cadaval, que pode ser consultado no site municipal, na secção “Documentos Institucionais”/“Legislação Municipal”. As propostas deverão ser enviadas, até final de outubro de 2012, ao senhor presidente da câmara, em carta fechada, com a menção “Proposta RCMC” no exterior do envelope.

ÂÂ Mega-almoço reuniu muitos populares na Serra de Montejunto

animar

A Associação de Solidariedade Montejunto e a Comissão de Festas N. S.ª das Neves (Pragança), em colaboração com a Câmara Municipal do Cadaval, promoveram, na serra de Montejunto, a iniciativa “Mega-almoço – Montejunto em Festa”.

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A atividade realizou-se a 3 de junho, no Parque de Merendas de Montejunto, e surge como forma de apoio ao funcionamento do Centro de Dia de Pragança, promovendo, ao mesmo tempo, o património local. A iniciativa juntou perto de um milhar de participantes, provindos sobretudo dos concelhos de Cadaval, Bombarral, Azambuja, Alenquer, Mafra e Torres Vedras. Para além do presidente da Câmara Municipal do Cadaval, Aristides Sécio, e de outras entidades locais, associaram-se ao evento grupos como o “Mafra Clássicos” e os Clubes de Vespas de Torres Vedras e de Lisboa, entre outros participantes. A delegação do Cadaval da Cruz Vermelha do Portuguesa e elementos do Agrupamento de Escuteiros do Vilar colaboraram igualmente com a iniciativa. O almoço solidário, baseado em carnes grelhadas, contou com animação musical a cargo da Fanfarra dos Bombeiros do Cadaval, Banda Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança, Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alcoentre, Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Neveiros de Montejunto” (Pragança) e Sevilhanas do Celso (Torres Vedras). A tarde festiva incluiu ainda largada de vitelos, jogos tradicionais, passeios pedestre e equestre, mostra de motas e carros antigos, leilão de oferendas e, para os mais novos, um escorrega insuflável. Marlene Fernandes, diretora técnica da Associação de Solidariedade Montejunto, faz um balanço positivo do evento, referindo que «o público gostou da iniciativa e das atividades proporcionadas, embora o número de visitantes tenha ficado um pouco aquém das nossas expetativas, sobretudo pelo mau tempo que se tinha feito sentir nos dias anteriores.» A responsável deixa um agradecimento público a todos os que, de algum modo, possibilitaram a realização do evento, ficando a intenção de lhe dar continuidade.

Morcegos observados na serra de Montejunto

A serra de Montejunto acolheu, dia 4 de agosto, uma ação gratuita de observação de morcegos, que juntou 35 participantes, dos 3 aos 55 anos. A iniciativa, de cariz lúdico-ambiental, foi promovida pela “Plecotus”, empresa que estuda os referidos mamíferos, numa parceria com a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto e Câmara Municipal do Cadaval. A atividade teve início ao fim da tarde, no Centro de Interpretação Ambiental, com uma sessão teórica que abordou “O admirável mundo dos morcegos”, na qual se falou também dos morcegos da serra de Montejunto e da recuperação de morcegos em cativeiro. Após pausa para lanche, seguiu-se a ação de “observação” de morcegos, junto à lagoa de Montejunto e, posteriormente, na zona da “Cruz de Pedra”. Apesar das condições climatéricas desfavoráveis ao voo de morcegos, foi possível detetar a passagem de alguns morcegos do género “Pipistrellus”.


Tocatas “refrescaram” noites de verão

ÂÂ O jazz é de presença assídua nas Tocatas de Verão

A Câmara Municipal do Cadaval levou a efeito, numa parceria com a Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval, a 9.ª edição das Tocatas de Verão – ciclo de espetáculos noturnos que voltou a proporcionar uma oferta musical diferenciada, que incluiu música orquestral, jazz e rock. As Tocatas de Verão arrancaram a 29 de junho, com a audição final dos alunos da Escola de Música da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval, realizada na sede da referida associação, na presença de familiares das crianças e jovens participantes, à qual se seguiu a entrega dos respetivos diplomas. A segunda noite de música ao vivo aconteceu dia 1 de julho, com a habitual atuação da anfitriã Banda Filarmónica do Cadaval, desta feita no auditório externo da Câmara Municipal. O programa das Tocatas prosseguiu dia 7, na Praça da República, com um espetáculo que contemplou a exibição da Orquestra Sinfónica Juvenil da Associação Musical de Cabanas de Torres, seguida da atuação de um quarteto de jazz. Na noite seguinte, o centro da vila recebeu a banda rock de originais “The Bourbons”, num concerto que incluiu versões de temas conhecidos, intercaladas com canções inéditas do grupo. As Tocatas encerraram a 14 de julho com um segundo espetáculo de rock, desta vez pela mão dos “Summer Van”, que animaram a Praça da República numa das noites mais concorridas desta edição da iniciativa. De salientar que todos os concertos foram de acesso gratuito ao público.

Município animou férias letivas

A Câmara do Cadaval, através do Serviço de Apoio à Família e da Biblioteca e Museu Municipais, levou a cabo, durante os meses de junho e julho, uma série de atividades destinadas a preencher os tempos livres das crianças inscritas na valência de interrupções letivas do Centro Escolar do Cadaval. Foi diversa a animação lúdico-didática proporcionada à pequenada, podendo destacar-se os ateliês “Vem conhecer os cereais”, “Mãos no barro” ou “Jogos de ontem nos dias de hoje”. De destacar também o workshop que originou as exibições teatrais no Dia dos Avós – “O macaco do rabo cortado” e “Vem aí o Zé das Moscas”. Além de ateliês e jogos, houve ainda lugar para passeios, narração de contos, peddy-papers e sessões de cinema. Todas estas atividades foram monitorizadas, de forma integrada e dinâmica, pelos três serviços municipais.

Biblioteca expôs “Um Olhar sobre a velhice”

A Biblioteca Municipal do Cadaval acolheu, de 11 a 29 de junho, a exposição fotográfica “As Janelas da Alma: Um olhar sobre a velhice”, promovida por Maria Helena Domingues, em colaboração com o fotógrafo amador João Esteves (ambos oriundos do concelho), com o objetivo de mostrar diferentes perspetivas sobre a temática do envelhecimento. Helena Domingues, estagiária de Educação Social no Campus Social do Olival (Murteira), pretendeu, referiu a própria, «lançar as sementes para a desconstrução de estereótipos existentes sobre a velhice», sendo que a mostra surgiu no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações.

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animar

Ciclo de concertos animou noites da vila

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Balanço do 16.º Certame Municipal das Artes e da Educação

ANIMARTE assinalou Dia da Criança

ÂÂ As atividades de ar livre não poderiam faltar neste certame infantil

centrais

O Dia Mundial da Criança (1 de junho) foi celebrado, no Cadaval, através do 16.º Certame Municipal das Artes e da Educação – ANIMARTE, com uma jornada de boa disposição à medida da população estudantil, com diversas atividades no Parque de Lazer do Cadaval.

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Apesar da animação infantil ter, este ano, ficado circunscrita ao dia 1 de junho, a ANIMARTE voltou, no entanto, a oferecer inúmeras diversões, que fizeram as delícias da comunidade estudantil concelhia. Assim, ao longo do Dia Mundial da Criança, os mais novos puderam desfrutar de um vasto leque de atividades, nomeadamente: jogos tradicionais diversos, pintura facial, insufláveis, ateliês “Ciência Divertida – Ciência Viva” e “Boneco de Sombra”, entre outros motivos de diversão. Uma referência ainda para o “Túnel do Tempo - Cadaval Medieval”, numa recriação da Biblioteca Municipal, e para a demonstração de meios levada a cabo pela GNR. A animação de palco voltou a ser um momento-chave da ANIMARTE, através das habituais apresentações das escolas do 1.º ciclo do concelho, sempre com a participação ativa de alunos, bem como de pessoal docente e não docente, onde se incluiu, ainda, a atuação do grupo de cavaquinhos do Agrupamento de Escolas do Cadaval. A mostra institucional voltou a marcar presença, no intuito de sensibilizar para questões como segurança, saúde, intervenção social, ambiente, formação, entre outras, mas onde o destaque foi, este ano, para a salvaguarda, valorização e divulgação do património local, ou não tivesse o certame adotado a temática do ano escolar – “Histórias e

Tradições do Concelho do Cadaval”. À noite, e enquadrado no certame, a Biblioteca Municipal acolheu o workshop “En’contos pelo Mundo – Viagem nas Histórias”, baseado na exposição que a instituição teve em curso, numa parceria com Maria João Veiga e Catarina Veiga, colaboradoras habituais da biblioteca. Segundo relata Tânia Camilo, técnica da BMC, «Numa volta ao mundo de hora e meia, ficámos a conhecer, através dos cinco sentidos que possuímos, formas de partilhar a multiculturalidade com os mais novos – futuros adultos –, que viajaram, através da imaginação, por terras e continentes, culturas e palavras.» Desfile de moda com forte adesão popular A ANIMARTE retomou-se na noite de 2 de junho, com a realização da iniciativa “Cadaval Fashion – Desfile de Moda Jovem”, na Praça da República do Cadaval, evento que contou com grande afluência de público, não obstante a chuva ter-se feito notar. O “Cadaval Fashion” contemplou a apresentação de peças de vestuário por diversas crianças e jovens do concelho, tendo contado com a participação das lojas de prontoa-vestir “Olá Ana!” e “Kuka Pazza”, bem como com a colaboração de “Cabeleireira Madlook” e Centro de Estética “CZen” (Carina Machado), espaços sediados na vila cadavalense. A apresentação do desfile esteve a cargo de Daniela S. (celebrizada no programa televisivo “Casa dos Segredos”), tendo ainda participado no desfile Luis Garcia e Joana Vieira (protagonistas da série de TV “Morangos Com


ÂÂ As alusões ao património local foram uma constante

ÂÂ O Ateliê Ciência Divertida cativou a atenção das crianças

Açúcar”). A noite incluiu ainda animação musical proporcionada por Duarte Dias e pela banda “Happy Three Friends”. A 16.ª ANIMARTE constituiu uma organização da Câmara Municipal do Cadaval, em parceria com Agrupamento de Escolas do Cadaval, Comissão de Proteção a Crianças e Jovens do Cadaval, Centro de Saúde do Cadaval e Santa Casa da Misericórdia do Cadaval.

ÂÂ Os jogos tradicionais deram que fazer aos mais novos

ÂÂ Luís Garcia, um dos famosos a desfilar no Cadaval Fashion

ÂÂ Os insufláveis não poderiam faltar na Animarte

centrais

ÂÂ Daniela S. apresentou o desfile de moda jovem

ÂÂ A animação de palco coube às escolas concelhias

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A marcar o regresso dos ralis à região

Cadaval foi palco do “I Rally do Oeste”

ÂÂ O Campo da Feira foi ponto de partida e de passagem da prova

praticar

Empenhado em manter a tradição dos ralis na região, o Montejunto Rally Clube promoveu, a 3 de junho, no Cadaval, a 1ª edição do “Rally do Oeste”.

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A prova consistiu numa competição extracampeonato com o intuito de preservar os ralis na região, uma vez extinto o Troféu Regional de Ralis de Alenquer. No entanto, esta é já a sétima vez que o Montejunto Rally Clube (MRC) organiza provas de rali no Cadaval. A competição automobilística englobou 16 participantes à partida, embora com algumas desistências, por vicissitudes várias, e a notada ausência do clássico campeão José Merceano. O piloto Carlos Valentim afirmou-se desde o início da prova, vencendo o primeiro troço com alguma vantagem. Esta vitória, somada a outras três, possibilitar-lhe-ia vencer na geral. Mário Seabra, apesar da subida de ritmo, não conseguiria recuperar o tempo perdido no primeiro troço, ficando com o segundo lugar da geral. As restantes posições foram para Daniel Ferreira (3.º), Gilberto Costa (4.º), Jorge Rego (5.º), Américo Maçarico (6.º), Rui Palos (7.º) e João Neves (8.º). Na categoria de duas rodas motrizes, a vitória foi para Gilberto Costa, que viu Jorge Rego acabar a apenas dois segundos. O MRC manifestou-se satisfeito pelos rasgados elogios recebidos pelos órgãos oficiais presentes neste rali, mostrando-se profundamente grato a cada um dos patrocinadores, apoiantes e demais intervenientes que, direta ou indiretamente, possibilitaram a realização e o sucesso desta prova. O clube cadavalense tem, entretanto, sido solicitado por outros clubes do país para participar na organização de provas de rali. Assim, a 1 de setembro, o MRC, seguindo uma política de intercâmbio desportivo, ajudou na organização do Rali de Aguiar da Beira (Guarda). Dia 22 (já após o fecho desta revista), o clube marcou presença no Rali Centro de Portugal (Leiria), com uma equipa de oito elementos, ajudando na organização de uma das mais importantes provas do desporto motorizado nacional.

Campeã Nacional de Duplo Mini Trampolim é da Murteira

A ginasta da Casa do Povo do Concelho do Cadaval, Catarina Matias, sagrou-se recentemente, em Tomar, Campeã Nacional de Duplo Mini Trampolim. A atleta, de 15 anos e oriunda da Murteira, pratica ginástica desde os nove anos, pela mão do professor Duarte Baltazar. A conquista deste título é, para si, fruto de paixão, fé e vontade de chegar longe na modalidade, considerando-se afortunada pelo grande apoio que tem recebido. Tendo por sonho vir a participar num campeonato europeu ou mundial, Catarina treina de segunda a quinta-feira, uma hora por dia. Para além do título agora alcançado, a jovem ginasta conta já com diversas medalhas no currículo (do 1.º ao 3.º lugar), em termos individuais e coletivos, obtidas em campeonatos distritais de Mini Trampolim e Duplo Mini Trampolim. Mais recentemente, a 30 de junho, participou no Campeonato Nacional de Mini Trampolim, em Salvaterra de Magos, obtendo um honroso 5.º lugar.

Tricampeã de Rocha Forte volta a apurar-se para o Ironman do Havai

A triatleta Vanessa Pereira, oriunda de Rocha Forte, voltou, pelo segundo ano consecutivo, a “carimbar o passaporte” para a mítica prova de Ironman do Havai, a acontecer a 13 de outubro. Esta qualificação foi conseguida com a vitória alcançada no Ironman de Nice (França), a 24 de junho, um mês após se ter sagrado, em Aveiro, Tricampeã Nacional de Triatlo Longo (18-24 anos). Além de ver cumprido o seu grande objetivo de regressar ao Havai, a triatleta bateu também o seu recorde pessoal na distância Ironman (10h40m) e, por conseguinte, o recorde nacional feminino, que já lhe pertencia. A tricampeã acrescentou, entretanto, ao seu precioso currículo, o título de campeã nacional de ciclismo de contrarrelógio, a 25 de agosto, em Santa Maria da Feira. Vanessa Pereira afirma sentir-se «privilegiada e eternamente agradecida» por ter a oportunidade de voltar a experienciar «a prova mais marcante de todo o mundo do Ironman».


Prosseguir com os cuidados é fundamental

Prevenção: o melhor modo de evitar fogos

Serviços ambientais: pelo bem-estar comum O município relembra ter, ao dispor dos munícipes, quatro ecocentros para deposição de entulhos, monos e demais artigos que não possam ir para os contentores ou ecopontos. Os mesmos localizam-se no Cadaval, junto ao Parque de Serviços Urbanos (oficinas municipais); no Charco, junto ao cruzamento para Pragança; no Painho, na estrada para Figueiros; na Vermelha, junto ao cemitério. Por seu turno, o serviço municipal de recolha porta a porta de monos domésticos efetua-se, à primeira quarta-feira de cada mês, sob marcação pelo telefone 262 690 171. O serviço municipal de recolha seletiva, exclusivo para comerciantes locais, faz-se à terça-feira, para papel e cartão, e à sexta-feira, para plástico, também por solicitação. Além disso, existem mais de uma centena de ecopontos distribuídos pelo concelho, para deposição seletiva pelo munícipe, dos resíduos sólidos urbanos. Mais recentemente, o município instalou seis pontos de recolha de óleos alimentares usados: dois no Cadaval e um em cada uma das localidades de Alguber, Painho, Vermelha e Vilar, prevendo-se a colocação noutros locais.

Serra de Todo o Mundo acolheu “Naturfest”

Apesar de ter terminado, a 30 de setembro, o período crítico no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, importa alertar os munícipes para a necessidade de prosseguirem com os cuidados de prevenção, em especial verificando-se dias de risco “elevado”, “muito elevado” ou “máximo” de incêndios. Nessas circunstâncias, aplicam-se as medidas restritivas do Período Crítico de Incêndios, ou seja, não é permitido fumar ou fazer lume de qualquer tipo, nos espaços florestais; realizar queimas de sobrantes e queimadas; lançar balões com mecha acesa ou quaisquer tipos de foguetes; realizar fogueiras para recreio, lazer ou para a confeção de alimentos. Torna-se, então, fundamental a verificação do nível de risco de incêndio, atualizada regularmente no site: www.meteo.pt/pt/ambiente/risco.incendio. Com efeito, apesar das medidas adotadas e dos meios disponibilizados, de ano para ano, no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, seja ao nível da prevenção, seja ao nível do combate a fogos, todo o esforço é inglório se considerarmos que a floresta acaba sempre por ficar à mercê da negligência ou até de mão criminosa. À data de fecho desta edição da Revista Municipal (setembro), a serra de Montejunto sofria mais um atentado, através de duas ocorrências que, não obstante terem consumido apenas uma ínfima parte do grande incêndio de 2003, as chamas devastaram completamente a zona por onde passaram, comprometendo fauna e flora locais e chegando muito próximo, no caso do concelho do Cadaval, das aldeias confinantes do Pereiro e Avenal. Há, portanto, que continuar a prevenir, quer respeitando as regras de segurança, quer assumindo, cada um de nós, a missão de vigilante do concelho, colaborando com as entidades competentes. O Gabinete Municipal de Proteção Civil e o Gabinete Técnico Florestal disponibilizam-se, como habitualmente, para o aconselhamento necessário. E lembre-se: se avistar um fogo, comunique de imediato com os Bombeiros Voluntários do Cadaval (262 699 110) ou marque o 112 (linha de emergência).

Realizou-se a 29 e 30 de junho, na serra de Todo o Mundo, a primeira edição do “Naturfest”, festival que concilia música com responsabilidade ecológica, num cenário natural privilegiado. O evento foi promovido pelo Grupo Motard Falcões do Montejunto, em colaboração com elementos das aldeias que rodeiam a serra. A eletrónica e o rock constituíram a oferta musical, que reuniu diversas atuações, entre as quais a do Dj Fernando Alvim (Antena 3). Aos 5000 visitantes estimados, foram disponibilizados parque de campismo gratuito, uma tenda infantojuvenil e inúmeras atividades desportivas, tradicionais e radicais. Parte da bilheteira reverteu para algumas das entidades que apoiaram o evento, a saber: Bombeiros do Cadaval, Cruz Vermelha do Cadaval, Escuteiros de Alguber e Grupo Desportivo do Landal. A Quercus esteve presente através do CRASM – Centro de Recuperação de Animais Selvagens da Serra de Montejunto, que contribuiu com canecas para reduzir a produção de lixo. Através do slogan “Recicle e ganhe”, recolheram-se cerca de 280 kg de plástico, cujo valor apurado com o seu envio para reciclagem reverteu a favor do CRASM.

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preservar

ÂÂ Cumprir regras pode evitar catástrofes como esta

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Ação de sensibilização permitiu desmistificar conceito

“Saúde Mental” debatida no Cadaval

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ÂÂ Em tempo de crise é crucial promover o acesso ao tratamento

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A CMC promoveu, a 27 de junho, a ação de sensibilização “O social da Saúde Mental: do mito à realidade”, onde se demonstrou, a uma vasta plateia – que incluiu profissionais de serviço social, saúde e educação – que a saúde mental é um conceito abrangente, influenciador e influenciado pela conjuntura social. António Leuschmer, chefe do serviço de psiquiatria do Hospital Magalhães Lemos e presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental, defendeu que a saúde mental não se restringe à ausência de doença clinicamente identificável, tratando-se antes de um conceito que abrange toda a vida social. Segundo o psiquiatra, «ninguém, por muito que se sinta fisicamente saudável e não se sinta bem consigo próprio e com os outros, pode dizer que tem saúde mental.» O especialista salientou a importância de identificar os “determinantes de saúde”, ou seja, os fatores que provocam uma alteração positiva ou negativa da saúde, seja das pessoas, seja das populações. Não sendo linear dizer-se que uma boa saúde financeira seja sinónimo de saúde mental, importa, porém, ter em conta o impacto das medidas anticrise, de modo a poder criar condições que levem as pessoas a «sentirem-se bem consigo próprias e com os outros». Teresa Duarte, licenciada em política social e presidente da Associação para o Estudo e Integração Psicossocial (AEIPS), apresentou a instituição, fundada, em 1987, por um grupo de profissionais, pessoas com experiência de doença mental e seus familiares. A responsável abordou, nomeadamente, o processo de “recovery” ou recuperação, isto é, de reintegração comunitária das pessoas com doença mental. Osvaldo Santos, psicólogo clínico, demonstrou, com base em dados estatísticos, o modo como a crise económica se inter-relaciona com a saúde mental. Segundo o terapeuta, «se os dados europeus apontam para que a recessão económica promova o aumento da perturbação mental, também é verdade que reduzirmos os indicadores dessa perturbação capacitará as pessoas para produzirem mais». Combater o estigma das doenças psíquicas, promovendo a literacia sobre o tema, contribui para melhorar a acessibilidade ao tratamento – crucial em tempo de recessão. Para Osvaldo Santos, importa também «devolver confiança às pessoas» e fornecer informações mais concretas sobre o que se está a fazer para minorar o problema económico.

Concluída ação com alunos “líderes mediadores”

Realizou-se, no final do ano letivo transato, na sede do Agrupamento de Escolas, a última sessão da ação “Capacitação de pares educadores”, dinamizada pela Cruz Vermelha do Cadaval e enquadrada no projeto municipal de intervenção social “Cada 1 val+”. Recorde-se que esta ação formativa visou, grosso modo, promover a adoção de estilos de vida saudáveis entre os jovens, através da formação dos designados alunos “líderes mediadores” (7.º ao 12.º ano), habilitando-os para difundir a mensagem preventiva junto dos seus grupos de influência. Segundo Carla Oliveira, técnica da CVP do Cadaval, esta última sessão teve como intuito apelar à criatividade dos estudantes envolvidos no projeto, de forma a obter um trabalho-resumo da formação. Para tal, formaram-se subgrupos e a cada qual foi dada oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido, criando um projeto/ação a ser implementado/dinamizado na escola ou comunidade em geral.

Município promoveu 16ª Colónia de Férias

A Câmara Municipal promoveu, de 18 a 22 de junho, a 16ª colónia de férias “Sol Amigo”, que envolveu um total de meia centena de crianças do concelho em atividades lúdico-didáticas realizadas na praia. A colónia, em regime aberto, decorreu na Praia do Baleal, no chamado “Cantinho da Baía”, tendo sido dirigida, prioritariamente, a crianças do concelho socialmente apoiadas, embora se tenha estendido, como é hábito, aos filhos dos funcionários e colaboradores da autarquia. As crianças, entre os 5 e os 12 anos, voltaram a estar repartidas por grupos de atividades, consoante o escalão etário, tendo sido acompanhadas por uma equipa de oito monitores. A iniciativa lúdico-pedagógica incluiu atividade desportiva orientada e jogos de praia, cuja disputa deu lugar a prémios.


Encontro de gerações contou com diversas apresentações

“Dia dos Avós” animou crianças e idosos

Município organiza 24ª Colheita de Sangue A Câmara Municipal do Cadaval organiza dia 3 de novembro (sábado), em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação e o Centro de Sangue e da Transplantação de Lisboa, a 24ª Colheita de Sangue do Cadaval. A sessão realizar-se-á entre as 09h00 e as 13h00, como tem sido habitual, no edifício da Junta de Freguesia do Cadaval. Podem dar sangue pessoas com saúde e hábitos de vida saudáveis, entre os 18 e os 65 anos, e peso igual ou superior a 50Kg. Para uma primeira dádiva, o limite de idade é de 60 anos. O município agradece, desde já, a todos os que se possam solidarizar com a iniciativa, contribuindo, com um gesto simples, para ajudar os hospitais portugueses a salvar vidas. Dê sangue!

Clínica da Cruz Vermelha com novas valências

A CMC promoveu, a 26 de julho, a comemoração do Dia Mundial dos Avós, proporcionando, a utentes de instituições sociais e a um grupo de crianças, uma tarde de partilha entre “avós e netos”. A celebração decorreu no pavilhão Augusto Simões (Cadaval) e incluiu contos tradicionais, canções populares, exibições teatrais, entre outros motivos de convívio entre gerações. Participaram na iniciativa perto de uma centena de idosos, provindos das sete instituições sociais concelhias, nomeadamente: Associação de Solidariedade Montejunto (Pragança), Campus Social do Olival (Murteira), Cáritas Paroquial do Vilar, Centro de Dia da Dagorda – ASAVIDA, Centro Social Paroquial de Alguber, Centro Social Paroquial de Lamas e Santa Casa da Misericórdia do Cadaval. Contou ainda com a presença de cerca de 30 crianças do ATL de Interrupção Letiva do Centro Escolar do Cadaval. O C.S.P. Lamas proporcionou, com a intervenção dos seus idosos, a atividade “Ginástica com movimento”, ao som de um tema musical conhecido das crianças e onde todos puderam participar. Seguiu-se a exibição teatral do grupo infantil de ATL, baseada em dois contos tradicionais portugueses – “O macaco do rabo cortado” e “Vem aí o Zé das Moscas”. Os idosos do Centro ASAVIDA interpretaram, por sua vez, uma rapsódia de canções tradicionais portuguesas. A festa prosseguiu com a exibição de uma pequena peça teatral, a cargo de utentes da A.S. Montejunto. Os seniores da Misericórdia do Cadaval captaram a atenção dos mais pequenos com um conjunto de típicas lengalengas, enquanto a Cáritas do Vilar optou por uma sessão de movimentos com música, que divertiu miúdos e graúdos. Coube ao Campus Social fechar o rol das apresentações, através da interpretação de uma canção e de uma história tradicionais, por idosas da referida instituição. No final, teve lugar uma troca de lembranças entre “avós e netos” e um beberete-convívio. O Dia dos Avós trata-se de uma atividade anual enquadrada na parceria “Envelhecer Vivendo”, que envolve o município e as Instituições Particulares de Solidariedade Social concelhias, onde se incluem, por exemplo, as Tasquinhas dos Avós, cuja 9ª edição se realizou a 7 de julho.

Prestes a completar dois anos de existência, o CASS – Centro de Atendimento Social em Saúde da Cruz Vermelha do Cadaval conta já com inúmeras valências, acessíveis ao público em geral, a saber: medicina geral e familiar (clínica e domiciliar), medicina dentária, pediatria, cardiologia, fisioterapia (clínica e domiciliar), psicologia, nutrição, análises clínicas, terapia da fala (crianças, jovens e adultos), enfermagem e tratamentos complementares como o reiki e a reflexologia. O centro de atendimento conta, também, com a valência de Rastreios Itinerantes nas freguesias do concelho, que têm como objetivo melhorar a saúde dos habitantes com rastreios regulares e gratuitos, que decorrem, regra geral, pela manhã, em juntas de freguesia e associações. A partir de outubro, esta valência de rastreios passa a incluir também a modalidade de fisioterapia. A clínica da Cruz Vermelha distingue-se pelos preços praticados, bastante acessíveis ao público, e pelo facto de os lucros reverterem para a assistência humanitária que a instituição presta. Para mais informações, o CASS pode ser contactado através do telefone 262 083 536 ou do e-mail cvpcadaval@hotmail.com.

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ÂÂ A boa disposição não faltou neste convívio intergeracional

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Torres Paulo, presidente da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha

«A pera dá muito emprego e cria riqueza na nossa região»

ÂÂ Para o líder da ANP, o profissionalismo é a chave do sucesso para os produtores

parar pra conversar

Armando Torres Paulo representa um dos impulsionadores da “Pera Rocha do Oeste”, marca que tem origem na aldeia da Sobrena. Perto de 20 anos depois, trata-se de uma fileira de incontestável importância para a balança comercial do país, tratando-se do produto hortofrutícola mais exportado de Portugal.

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Para quem não sabe, a Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP) é uma entidade que, como explica Torres Paulo, conjuga produtores, centrais fruteiras e exportadores de Pera Rocha. Não lhe cabe vender fruta, mas tão-somente «criar condições para que as coisas corram melhor do ponto de vista comercial», esclarece. Completando 20 anos em 2013, a ANP centra a sua atividade na região da Pera Rocha – o Oeste de Portugal, representando os seus associados 81% da produção anual. O Cadaval constitui o maior produtor de Pera Rocha, seguido do Bombarral e, depois, pelos demais concelhos produtores da região. Segundo o dirigente da ANP, 2012 foi muito mau para a Pera Rocha. «Foi um ano em que, no vingamento, isto é, no momento em que as flores se transformam em frutos, houve temperaturas muito baixas, que fizeram com que as flores abortassem. Ou seja, não vingaram, não deram fruto. Logo a partir de março, abril, percebemos que a produção ia ser inferior, só não se esperava que fosse tão pouca.» Contas feitas, Portugal tem menos 50 a 55 por cento da produção anterior. «Ter 45 por cento de produção, para nós, vai ser muito mau», salienta Torres Paulo.

A quebra de produção traduz-se em dois problemas. Primeiro, ao nível dos mercados, «há muitos locais, muitos países, onde a Pera Rocha estava presente, noutros anos, e que vai deixar de estar porque não chega para todos», explica o engenheiro. Há, depois, um problema interno de Portugal, ao nível dos produtores, já que, havendo apenas uma única colheita por ano, ver-se-ão a braços com muitas dificuldades. Uma das primeiras medidas da ANP, face a esta situação, foi fazer com que os preços de venda subissem, de modo a compensar o produtor. «Fomos informando os vários mercados, internos e externos, de que a pera ia ser escassa. Portanto, criando “fome” e fazendo com que os preços possam, agora, subir», revela Torres Paulo. Por outro lado, a ANP foi promovendo reuniões entre associados, a fim de estes criarem estratégias, individuais e de grupo, para minorar o problema. A nível internacional, «há mercados para onde se vendia barato que vão ter menos fruta, o que fará as pessoas orientarem-se para outros mercados», observa o presidente. «E depois, em mercados onde a Pera Rocha estava a crescer e a divulgar-se mais, um aumento de preço também dificulta, fazendo com que muitas pessoas se refreiem e não comprem tanto.» Explica o líder da ANP que somente os mercados estáveis, onde a pera estava já bem implantada, é que não se deverão ressentir com a subida de preço – o caso da Inglaterra, Irlanda ou mesmo o Brasil, o qual, apesar de ser um mercado em expansão, tratando-se de um país grande é um mercado de grande potencial. A pera portuguesa segue também para Marrocos, no nor-


Um percurso ligado à fruticultura Armando Torres Paulo nasceu a 21 de fevereiro de 1957, em Lisboa, é casado e tem três filhos. Por ter um pai juiz, residiu e estudou em várias regiões, acabando por formar-se em Agronomia, em Lisboa, com estágio de Fruticultura em Alcobaça. No início da vida profissional, foi técnico de projetos no IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas) e instalou-se, depois, na Quinta de Santo António (freguesia do Peral), património de seu avô, Zacarias Vivas. «Procedemos, naquela altura, ao arranque das vinhas, por constatarmos que a fruticultura seria o futuro. Fizemo-nos sócios e ajudámos a constituir a APAS, a seguir a “Frutus” (central fruteira) e depois criámos a ANP e outras organizações», explica o próprio. É sócio e presidente da Frutus, a qual, numa aliança comercial com outras empresas, integra a “TriPortugal”, fazendo o mercado nacional e de exportação. Mantendo os laços à capital e residindo em Caldas da Rainha, a sua vida foi e continua a ser muito ligada ao Cadaval.

daval», nota o presidente, «tem sorte de ter grandes cooperativas e empresas que têm funcionado bastante bem, e que são líderes de mercado em Portugal e lá fora.» Na ótica comercial, a ANP traçou o plano de fazer com que a Pera Rocha, colhida no mês de agosto, esteja presente o máximo tempo possível nos vários supermercados, quer portugueses, quer de toda a Europa. «É bom porque as pessoas continuam a consumir, fidelizando-se, e porque se a Pera Rocha está ausente muito tempo, especialmente nos outros países, ela é substituída por outras peras. Por outro lado, ao não fazermos pressão sobre o mercado, isso possibilita que os preços subam. Como tal, «é importante não vender tudo de repente, apesar de haver meses em que se podia optar por vender tudo», realça Torres Paulo. Foi graças à modernização das centrais fruteiras que se conseguiram boas condições de armazenamento e conservação. «Apenas modificando a atmosfera, nós fazemos com que as peras hibernem, entrem num sono profundo, saindo, depois, tal qual entraram.» Um mês de “atmosfera controlada” corresponde a um dia e meio de envelhecimento normal. Deste modo, conseguimos ter uma Pera Rocha em condições de ser consumida durante todo o ano», refere o especialista. Segundo o engenheiro, «hoje em dia, para ter qualidade, e para ter muitos quilos, é necessário o produtor recorrer aos técnicos agrícolas, e na nossa região, em especial aqui no Cadaval, todas as centrais fruteiras, todas as organizações de produtores têm equipas técnicas muito boas, já com grande experiência, e temos uma associação de agricultores, que é a APAS, também com uma vasta equipa técnica que dá apoio aos nossos fruticultores.» A ANP criou, há alguns anos atrás, a confraria da Pera Rocha, uma ideia trazida da França por aquele que viria a ser o seu grão-mestre, José Burnay. «Enquanto presidente da associação, achei que era uma excelente ideia, por ser uma forma de mostrar aos portugueses a Pera Rocha no prisma da tradição e de como é que se pode comer aquele fruto, seja em fresco, seja como sobremesa ou ainda a acompanhar pratos. E todos os anos reunimos os vários confrades e fazemos diversas atividades», relata. Também há alguns anos, Torres Paulo foi agraciado, pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Comenda da Ordem de Mérito Agrícola. A medalha recebida das mãos do Chefe de Estado ficou a dever-se à sua dedicação ao movimento de dinamização da Pera Rocha e do mundo rural, sob ponto de vista empresarial, ou seja, de criação de desenvolvimento, riqueza e cooperação entre empresas, transformando a comum pera de outrora num produto diferenciado da região Oeste, com uma identidade reconhecida. «Ainda que o valor da comenda fosse apenas honorífico, fiquei extremamente comovido e contente». O engenheiro sublinha ter sido somente um dos diversos agentes dinamizadores da Pera Rocha do Oeste, há perto de 20 anos atrás. Reconhece que, nessa matéria, o Cadaval foi um concelho pioneiro e que a APAS – Associação de Produtores Agrícolas da Sobrena foi a entidade que lançou a Pera Rocha, tendo à época, na direção, Aristides Sécio, António Nazário e Artur Pedro. «Foram eles que, juntamente com todos os outros sócios, lançaram esta ideia, em termos de direção regional, em termos de região Oeste, e deram novos mundos à Pera Rocha», conclui o dirigente.

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te de África, e para mercados distantes da Ásia, entre outros para onde as várias centrais estão a tentar exportar. No entanto, o dirigente lembra que «Portugal não está sozinho e, portanto, nós concorremos com outros países que produzem muito, tais como a Itália e a Espanha, e depois com a França, a Bélgica e a Holanda», adiantando que também nesses países houve quebra de produção, embora a uma escala inferior, de 10 a 20 por cento. Segundo Torres Paulo, «havendo, no contexto europeu, falta de pera, e também de alguma maçã, faz com que tenhamos esperança de que os preços subam. E de facto, ao cabo de um mês de venda de pera, constata-se que ela está com preços melhores do que no ano passado.» Para o produtor, ter menos peras significa ter menos dinheiro e, consequentemente, menor capacidade para fazer face aos custos do próximo ano. E nem as ajudas lhe podem valer de muito. «Os apoios que existem são muito fracos», sustenta o engenheiro. «A pessoa fica isenta da Segurança Social, se for um pequeno produtor, e, caso não o seja, consegue apenas adiar o pagamento.» O que lhe resta é «ter fé e esperança» de que as condições climáticas sejam melhores para o ano. A Pera Rocha, em termos hortofrutícolas, é o principal produto que Portugal exporta. «Mas importante é também a relação entre aquilo que importa e que exporta, portanto, a sua balança comercial. E a esse nível, a pera é altamente positiva», observa o dirigente, o que se justificará pelos hábitos de consumo dos portugueses que, ao preferirem Pera Rocha, fazem com que quase não se importe outro tipo de peras. Outro ponto positivo da Pera Rocha é a sua empregabilidade, já que, como adianta Torres Paulo, «permite dar imenso emprego e criar muita riqueza na nossa região.» Para o responsável da ANP, «o pequeno produtor, desde que seja profissional, tem o futuro à sua frente, como todos os outros. Isto não é uma questão de dimensão, é uma questão da maneira como nós encaramos aquilo que fazemos no dia a dia.» Em suma, produzir bem, ligarse a uma equipa técnica e associar-se aos seus pares, na ótica da venda. A maior parte dos produtores locais já se encontram ligados a organizações, «e o concelho do Ca-

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Assembleia Municipal

O órgão deliberativo do Município realizou, no período de junho a agosto, a seguinte sessão pública: SESSÃO ORDINÁRIA DE 22 DE JUNHO - Aprovação, por 16 votos a favor do (PSD), 14 votos a favor do (PS), e 1 abstenção da (CDU), da “Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro – Compromissos Plurianuais – Prestação de Serviços para Aquisição de uma Plataforma de Contratação Pública”; - Aprovação, por 14 votos a favor (PS), 13 votos a favor (PSD) e 1 abstenção (CDU), da “1ª Revisão ao Orçamento e 1ª Revisão às Grandes Opções do Plano”; - Aprovação, por unanimidade, da não tomada de deliberação face ao assunto “Discussão e análise dos pareceres da Câmara Municipal e das Assembleias de Freguesia, com vista ao cumprimento dos procedimentos constantes da Lei n.º 22/2012, de 30 de maio, que aprovou o Regime Jurídico da Reorganização Administrativa Territorial Autárquica.

Câmara Municipal No período de reuniões compreendido entre 5 de junho e 11 de setembro, foram estes alguns dos assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município:

deliberar

GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - Submissão à Assembleia Municipal da autorização prévia para assunção do compromisso plurianual para a aquisição de uma “Plataforma Eletrónica de Contratação Pública” com um valor previsto de 18.000,00€ (dezoito mil euros), para um prazo de três anos; - Aprovação da proposta da 1ª Revisão ao Orçamento e 1ª Revisão às Grandes Opções do Plano e da sua submissão à aprovação da Assembleia Municipal; - Aprovação da emissão de parecer prévio vinculativo para a prestação de serviços para aquisição de uma “Plataforma Eletrónica de Contratação Pública”; - Concurso Público para fornecimento de combustíveis rodoviários em postos de abastecimento – Autorização da despesa de 175.000,00€, (à qual acresce IVA à taxa legal em vigor); aprovação da adoção do concurso público; aprovação do anúncio, programa de concurso e caderno de encargos; - Aprovação do teor do protocolo de colaboração no âmbito das atividades de enriquecimento curricular, a celebrar entre o Município do Cadaval e a Casa do Povo do Concelho do Cadaval; autorização da assunção do compromisso plurianual respetivo e proposta de ratificação à Assembleia Municipal; - Aprovação do teor do protocolo de colaboração no âmbito das atividades de enriquecimento curricular a celebrar entre o Município do Cadaval e a Associação Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro 1882 de Pragança; autorização da assunção do compromisso plurianual respetivo e proposta de ratificação à Assembleia Municipal; - Proposta à Assembleia Municipal a necessária autorização prévia para assunção do compromisso plurianual para arrendamento de um imóvel sito na Rua Gastão Mendes Barata, nº 16, no lugar e freguesia do Cercal, pelo valor de 600,00 € (seiscentos euros) mensais, pelo prazo de dois anos; - Aprovação, por maioria, da manutenção das taxas de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) praticadas em 2012 para o ano de 2013: a) Prédios rústicos: 0,8%; b) Prédios urbanos ainda não avaliados pelas regras do CIMI: 0,7%; c) Prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI: 0,4%; e de manutenção das seguintes exceções previstas no CIMI: a) minorar a taxa do IMI a aplicar em 30% na zona antiga da vila do Cadaval, exceto para os prédios degradados; b) minorar a taxa do IMI a aplicar em 30% nas localidades das freguesias de Vilar e Lamas, inseridas na Área de Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, exceto para os prédios degradados; c) fixar uma redução de 20%, da taxa de IMI para os prédios arrendados, nos perímetros urbanos das aldeias e zona antiga da Vila do Cadaval, cumulável com a taxa referida nas alíneas anteriores; d) majorar a taxa de IMI a aplicar em 30%, a todos os prédios urbanos degradados na área do concelho; submissão desta proposta à Assembleia Municipal; - Aprovação da emissão de parecer prévio vinculativo para a aquisição de serviços para o desenvolvimento das atividades de enriquecimento curricular. OBRAS MUNICIPAIS - Aprovação do programa preliminar relativo à execução do projeto para a Requalificação do Largo Professor Marcelo Caetano, na Dagorda; - Aprovação da concessão do edifício “Escola de S. Salvador” com Concessão de Obra Publica e Exploração de Empreendimento de Turismo de Natureza e submissão à autorização da Assembleia Municipal; - Aprovação das correções feitas ao projeto de Valorização Urbanística, Paisagística e Ambiental da Aldeia de Pragança – Rede de Esgotos de Pragança; do programa de procedimentos e caderno de encargos; da estimativa orçamental que servirá para a fixação do preço base; da abertura de um procedimento de concurso público para a execução da referida rede. EDUCAÇÃO, INTERVENÇÃO SOCIAL E TURISMO - Aprovação da realização de um protocolo de colaboração com a Associação Filarmónica do Cadaval, atribuindo um subsídio de 1.300,00 €, para despesas inerentes à atividade – Tocatas de Verão 2012; - Atribuição de um subsídio de 250 €, à Universidade Católica Editora, para apoio à edição da obra “A Metafísica da Experiência em Leonardo Coimbra”, da autoria de Samuel Dimas, professor universitário, residente no concelho do Cadaval; - Aprovação da manutenção dos valores de comparticipação do Serviço de Apoio à Família do ano letivo 2011/2012, bem como aprovação da retificação do valor do 3º escalão, assim como proposta de ratificação pela Assembleia Municipal; - Aprovação dos valores para atribuição do Prémio de Mérito Escolar 2011/2012; - Atribuição de um subsídio de 1.000,00 €, no âmbito do funcionamento das AEC’s

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Novas regras para Horários dos Estabelecimentos A afixação de horários, nos estabelecimentos de venda ao público ou de prestação de serviços, é um dos requisitos necessários para o exercício da atividade. Até aqui, esse processo era iniciado com um requerimento dirigido ao presidente da câmara, sendo posteriormente, e em caso de deferimento, emitido um mapa de horário de funcionamento, o qual era entregue ao requerente no ato do pagamento das taxas. O requerente tinha que aguardar pela emissão daquele mapa, sem o qual não podia iniciar a sua atividade. Cumprindo o disposto no Decreto-Lei n.º 48/2011, o munícipe já não necessita de requerer a emissão deste. Esse requerimento foi substituído por uma comunicação prévia (impresso disponível em www.cm-cadaval.pt), sendo a emissão do mapa de horário de funcionamento da responsabilidade do munícipe (impresso também disponível online). Essa comunicação prévia pode ser apresentada no balcão único de atendimento do município e, no futuro, pode ser submetida no “balcão do empreendedor”, que é um balcão online ao qual o município se encontra em processo de adesão. A comunicação prévia, se preenchida corretamente, surte efeitos logo após o pagamento das taxas devidas, que são pagas no ato de entrega da comunicação.

do 1.º ciclo, a cada uma das seguintes coletividades: Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber; Sociedade Cultural e Recreativa de Figueiros; Associação Desportiva e Cultural de Painho; Grupo Desportivo Vilarense; Associação Murteirense, Cultura Desporto e Solidariedade Social. DIVERSOS - Aprovação, por maioria, da nomeação dos seguintes representantes do município no Conselho Geral do Agrupamento de Escolas do Cadaval: Vice-Presidente e Vereadora da Educação, Eugénia Correia; Vereadora, Elisabete Silva; Chefe de Gabinete, Ricardo Coelho; - Aprovação, por maioria, da não pronunciação sobre a aplicação da Lei n.º 22/2012, de 30 de maio, respeitante à Reorganização Administrativa Territorial do Concelho do Cadaval, considerando não serem objetivamente conhecidos os pressupostos da agregação das Freguesias, designadamente, as novas competências a atribuir e as respetivas regras e fontes de financiamento; - Atribuição de um subsídio no valor de 200,00 € à Associação de Desenvolvimento da Vermelha, como forma de apoio às despesas de logística com a organização do 13.º Passeio de BTT; - Aprovação de um voto de reconhecimento aos jogadores que integram a equipa de Futebol de Juniores C (Iniciados) do Clube Atlético do Cadaval, respetivamente ao Treinador Bruno Matias e Seccionistas, bem como à Direção, pelo Título de Campeão Distrital da categoria; - Atribuição de um subsídio no valor de 200,00 € até ao final do corrente ano, à APAC (Associação Protetora de Animais do Cadaval), como forma de apoio às despesas de logística com a manutenção do serviço cívico e interesse público, que prestam com a recolha e acolhimento de animais abandonados no Concelho; - Aprovação de um voto de pesar, endereçando sentidas condolências à família do Senhor Fernando Rosa Correia, Pai da Senhora Vice-presidente, Eugénia Correia, igualmente recordando as funções que o mesmo desempenhou enquanto Autarca, concretamente, Presidindo a Junta de Freguesia de Figueiros, nos finais da década de 1970 e princípios dos anos 1980; - Atribuição de um subsídio no valor de 750,00€, para apoio às obras de reparação e conservação do exterior do edifício da Fábrica da Igreja do Divino Espírito Santo do Painho; - Atribuição de um subsídio no valor de 500,00€, para apoio às atividades de índole cultural e recreativa a desenvolver pelo Rancho Folclórico Videiras em Flor, da Associação Murteirense, Cultural, Desporto e Solidariedade Social, IPSS. - Atribuição de um subsídio no valor de 250,00€, para apoio às obras de conservação e pintura do edifício da Fábrica da Igreja Nossa Senhora da Conceição de Figueiros; - Atribuição de um subsídio no valor de 500,00€, para apoio às atividades de índole cultural e recreativa a desenvolver pelo Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Chão de Sapo.

Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal 9 de outubro | 6 de novembro| 4 de dezembro - Auditório da CMC Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas Próxima Sessão Ordinária da Assembleia Municipal 21 de dezembro Sexta-feira, 21 horas – Auditório da CMC

Consulte atas e editais da CMC e AMC no Site Municipal (www.cm-cadaval.pt)


Associação de Caçadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691137 Associação Protec. dos Animais do Cadaval . . . . . . . . 927295099 Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696155 Bombeiros Cadaval Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699110 Secretaria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699113 Câmara Municipal Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690100 Serviços Urbanos e Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . 262690171 Águas - Comunicação de Leitura. . . . . . . . . . . . . . 800208118 Águas - Piquete de Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . 916172194 Posto de Atendimento ao Cidadão. . . . . . . . . . . . . 262690128 Cartório Notarial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698456 Centro de Atendimento Social em Saúde. . . . . . . . . . 262083536 Centro de Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696400 Extensões de Saúde Barreiras (Peral). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744206 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744216 Painho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741023 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696321 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777733 Comboios – Bombarral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262605440 Comissão Proteção Crianças e Jovens . . . . . . . . . . . . 912232070 Conservatórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691470 CTT - Estação do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698340 Cruz Vermelha - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262083536 EDP Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800505506 Informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800505505 Escolas - Agrupamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699230 Farmácias Central (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696176 Ferreira (Figueiros). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744152 Luso (Vilar). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777153 Misericórdia (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696220 Montejunto (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696178 Parafarmácias Montejunto (Alguber) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741274

Montejunto (Painho). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741207 Montejunto (Vermelha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698209 Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696104 GIP - Gabinete de Inserção Profissional.. . . . . . . . . . . 262690181 GNR - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690010 Inst. Particulares de Solidariedade Social Assoc. Solidariedade Montejunto. . . . . . . . . . . . . . 262771363 Campus Social do Olival (Murteira). . . . . . . . . . . . . 262698283 Cáritas Paroquial do Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777982 Centro de Dia da Dagorda “ASAVIDA“ . . . . . . . . . . . 932720104 C. S. Paroquial de Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744140 C. S. Paroquial de Lamas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695444 Santa Casa da Misericórdia do Cadaval. . . . . . . . . . 262696147 Juntas de Freguesia Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744000 Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262188977 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741139 Lamas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695421 Painho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744011 Peral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695250 Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691098 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695504 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262771060 LeaderOeste - Ass. Desenvolvimento Rural. . . . . . . . . 262691545 Museu Municipal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691690 Parque de Campismo Rural (Montejunto). . . . . . . . . . 916782628 Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691680 Residencial “Lourenço”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696476 Rodoviárias Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263730500 Barraqueiro Oeste (T.Vedras). . . . . . . . . . . . . . . . . 261334150 Tejo (Bombarral). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 967449860 Segurança Social (local). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696326 Táxis do Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696252 Telefones – P.T. Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16208 Tribunal Judicial do Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699010 Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917568406

Presidente - Sr. Aristides Sécio 4ª feira de tarde - atendimento presencial (por marcação prévia) 4ª feira (11h00-12h00) - atendimento telefónico

Balcão Único Municipal 2ª a 6ª feira - 08h30 às 16h00

Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia 5ª feira, todo o dia - por marcação prévia

Serviço de Ação Social 3ª e 5ª feira - por marcação prévia Arquitetos (DUOT-Div. de Urbanismo e Orden. do Território) 4ª feira - manhã: sem marcação / tarde: com marcação prévia

Vereador - Sr. Vítor Pinto 4ª feira de tarde - por marcação prévia

Engenheiro (DOM-Divisão de Obras Municipais) 6ª feira - por marcação prévia

Procuradora das Comunidades Elo entre quem está longe e a Câmara Municipal Tel.: 262 690 100 - e-mail: proc.comunidades@cm-cadaval.pt

Café “Rosa” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698091 Churrasqueira “O Lavrador”- Cadaval. . . . . . . . . . . . . 262691313 Churrasqueira do Leal - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262696542 Pastelaria “Estrela“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696282 “Pit-Stop” Fast Food - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262696599 Rest. “A Rotunda” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 924243809 Rest. ”Casa d‘Avó” - Murteira. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696119 Rest. “Casa do Pão” - Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . 262691633 Rest. “Manjar de Lobos” - Vermelha. . . . . . . . . . . . . . 262695572 Rest. “O Cantinho” – Casarão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744738 Rest. ”O Cantinho do Cigano” – C. Sapo . . . . . . . . . . . 262695153 Rest. “Chuva” - Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 961054714 Rest. “O Garcia da Serra” – Pragança . . . . . . . . . . . . . 262771080 Rest. “O Intervalo” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691315 Rest. “O Jardim” – Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917423384 Rest. “O Telheiro do Caetano” – C.Cabreiro . . . . . . . . . 262695100

Gabinete de Inserção Profissional 2ª a 6ª feira - 09h00-12h00 / 13h00-16h00 Gabinete de Terapia Familiar 4ª feira: 09h00-16h00 - Tel.: 262 690 100 ou 262 690 183 Rest. “Sabores d’Aldeia” - Casarão . . . . . . . . . . . . . . . 262744264 Rest. “Quinta do Castro” - Pragança. . . . . . . . . . . . . . 262771117 Rest. “A Telha” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262082223 Snack-Bar “A Mafalda“ - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262282332 Snack-Bar “Castanholas Caffé“ - Cadaval. . . . . . . . . . . 262698471 Snack-Bar “Colombo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262691339 Snack-Bar “D’Anina” - Dagorda. . . . . . . . . . . . . . . . . 262695606 Snack-Bar “Girassol” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 916775289 Snack-Bar “Morangos com Açúcar” - Cadaval. . . . . . . . 262691303 Snack-Bar “O Panorâmico“ - Vilar . . . . . . . . . . . . . . . 262771185 Snack-Bar “O Petisco” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262696846 Snack-Bar “O Pirilampo” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . 262186795 Snack-Bar “Rosa Fogo“ - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262283392 Snack-Bar “Sabores do Campo” - Cadaval . . . . . . . . . . 963008594 Snack-Bar “Tasca dos Amigos” - Cadaval. . . . . . . . . . . 262381601 Snack-Bar “Tendinha da Praça” - Cadaval . . . . . . . . . . 918091178

contactar

E-mail do executivo municipal presidencia@cm-cadaval.pt

Para alterações e/ou novos números - telef.: 262 690 119 ou e-mail: girp@cm-cadaval.pt

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Câmara Municipal de Cadaval Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval Tel.: 262 690 100 - Fax: 262 695 270 geral@cm-cadaval.pt


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