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ANO XIII | PIRACICABA | ABRIL | 2011 Nยบ 114

Novas tecnologias para o processo educacional. p. 4 e 5

4ยบ ano visita Museu Prudente de Moraes p. 6

Oficinas dos Projetos Vida

Viagem de Estudo do Meio para Salto e Itu p. 8


Editorial

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Por que (não) ensinar e aprender a Língua Portuguesa? “A Última Flor do Lácio (...). Amo-te assim desconhecida e obscura(...). Amo-te ó rude e doloroso idioma. ( Olavo Bilac).

Mais aprovações Na última edição publicamos fotos dos alunos aprovados no vestibular, cujas lista haviam sido publicadas até o dia 10 de março. Abaixo, novas aprovações divulgadas após essa data. Parabenizamos os novos universitários, desejando-lhes sucesso.

Ana Paula Buzzetto Santin Professora de Língua Portuguesa

A estrutura antitética de nosso idioma, tão aclamado por Bilac, sinaliza a “dor e a delícia” de se aprender e ensinar a Língua Portuguesa. Todavia, lutar com as palavras não deve ser uma luta vã. Diante do espectro da contemporaneidade, em que a tecnologia, um meio facilitador de nossas tarefas cotidianas, transporta, de forma rápida e prática, o poder da construção do pensamento para o computador, ensinar Português implica um esforço “extramuscular”, do professor para conseguir trazer esta garotada de hoje para uma realidade de pouco contato com a sua língua materna e domínio sobre ela, na exata proporção da expansão da “tecnolinguagem”, principal mentora da fragmentação do pensamento. O grande desafio, então, seria adaptar as falas espontâneas e internalizadas, sob uma interferência de uma 'variante' tecnológica, como os hipertextos e o internetês, a uma norma culta e, ao mesmo tempo, analisá-las sob uma acepção reflexiva e acomodável aos usos e atualizações diárias da língua. Em outras palavras, preparar o falante instrumentalmente para a sua interação no meio social contemporâneo. Para isso, compete ao professor um grande empenho, a fim de que aluno tome contato, desde cedo, com as normas gramaticais e as possíveis descrições de seus usos, de modo que ele internalize naturalmente sua língua materna. O problema é que, normalmente, durante o ensino e aprendizagem tradicional da Língua Portuguesa, o aprendiz não é conduzido a refletir sobre o seu idioma. A ele, é dada apenas a tarefa de decorar as regras da Gramática, bem como as suas incontáveis exceções. O saldo disso tudo é o distanciamento e a estranheza em apreender conceitos e normas que se configuram uma forma tão impositiva que o aluno se sente muito mais penalizado por apreender seu idioma, que estimulado a compreendê-lo de forma prazerosa.

Amanda Lombardo Fruehauf Agroecologia/UFSCar Administração/PUC-SP

Gustavo Franceschi Aleixo Eng. Computação/PUCCAMP Eng. de Produção/Facamp

Luiza Corradi Azevedo Cruz Psicologia/UNESP

Todavia se ele souber apreciar a estrutura lógica de funcionamento da Gramática, inevitavelmente ele terá domínio sobre as formas expressivas de seu idioma, sem traumas. Para tanto, antes mesmo de o professor transferir o conhecimento sobre a língua, é necessário primeiro conduzir o aluno a aprender a refletir sobre ela. É preciso também um debruçar constante sobre os livros e um olhar crítico e atento não só ao ensino do padrão culto da língua do ponto de vista de suas leis e normas rígidas como também à análise e investigação dos seus diferentes usos, nas mais inusitadas situações de comunicação. É, desse modo, bem-vindo o ensino da gramática reflexiva nas séries iniciais, para que o aluno entenda o processo de construção e interpretação de sua língua materna. À medida que tomar contato com algo que ele entende, certamente estará apto a fazer bom uso de seu idioma. Assim, a tecnologia, como um espectro da contemporaneidade, não será uma vilã durante seu processo de aprendizagem, mas uma aliada, já que ele terá domínio sobre ela e não vice e versa.

Maria Luiza Gonçalves Mariano Jornalismo UNESP/Unimep

Vinicius Capo Viana Administração UFFS/UFRJ e Mackenzie

Notícias do CLQ é uma publicação mensal do Colégio Luiz de Queiroz • Tiragem: 6000 exemplares.

DIREÇÃO GERAL: Shunhiti Torigoi; DIRETOR PEDAGÓGICO: Newman Ribeiro Simões; DIRETOR ADMINISTRATIVO: Wilson K. Saito; DIRETORA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENS. FUND. DO 1º AO 5º ANO: Satie Ishii Torigoi. COORDENADORES PEDAGÓGICOS - Nivel I: Ed. Infantil e Ens. Fund. do 1º ao 5º ano: Vera Lúcia Corrêa Zinsly; Nivel II: Ens. Fund. - 6º ao 9º ano: Maria Izabel Peixoto Olivetti; Ensino Médio: Antonio Lauriberto da Silva; Orientadora Educacional: Marina Wagner REDAÇÃO: Assessoria de Imprensa • Jornalista Responsável: Eliane Zaidan - MTB 36.302; SUPERVISÃO TÉCNICA: Aurélio Lopez Sahuquillo; FOTOS: Ricardo´s Videos (Ricardo Cersosino), Fábio Torigoi e Eliane Zaidan DIAGRAMAÇÃO E PRODUÇÃO VISUAL: EZS Comunicação e Arte; IMPRESSÃO: Gráfica Novo Mundo Rua Hide Maluf, 240 • CEP 13420-273 - Tel/fax: (19)3429.1100 - Piracicaba - SP • www.clq.com.br

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Oficinas dos Projetos Vida Atividades extra-classe são desenvolvidas com o objetivo de aprofundar os conteúdos escolares, em especial, dos Projetos Vida. Além das pesquisas de campo, participação em palestras, viagens de estudo do meio, entre outras atividades, os alunos podem, ainda, participar das diversas oficinas oferecidas no decorrer do ano. Todas procuram conciliar seu conteúdo de forma a priorizar os temas do projeto de cada série. Algumas oficinas desenvolvem também outras formas de expressão e linguagem. As oficinas que estão sendo oferecidas no primeiro semestre, são: Esporte Masculino e Feminino, Desafios Matemáticos, Música, Arte, Logotipo, Mágica, Xadrez, Vídeo Documentário e de Teatro, além de outras programadas pelos coordenadores do Projeto. Veja abaixo, os trabalhos desenvolvidos em três oficinas: Artes, Esporte, e de Logotipo.

Oficina de Pintura em Aquarela - Flora do Cerrado Brasileiro Os alunos da 1ª série do Ensino Médio estão participando da Oficina Pintura em Aquarela - Flora do Cerrado Brasileiro. Além de aprofundar os conhecimentos sobre a flora do cerrado, estão aprendendo a técnica de pintura sob papel e se expressar por meio da pintura. A responsável pela oficina, professora Ingrid Boer Benetti, elogiou a qualidade de trabalho apresentada pelos alunos.

Oficina de Esporte A oficina de esporte, tanto masculina como feminina, está sendo oferecida para os alunos do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano. Nela, eles podem desenvolver suas habilidades esportivas, aprender a conviver e trabalhar em grupo, comemorar as vitórias e aceitar e analisar as perdas, além de conhecer as regras dos principais jogos, como vôlei, handebol, basquete, futsal, entre outros, e a prática dos mesmos. Os alunos passam, ainda, a analisar jogos e jogadas e a elaborar estratégias. As oficinas estão sendo coordenadas pelo professor João Braga. A de esporte Feminino acontece às quintas-feiras para o 6º e 7º anos e às quartas para o 8º e 9º ano. A Masculina às segundas-feiras para o 8º e 9º anos e às sextas para o 6º e 7º anos.

Oficina de Logotipo dos Projetos Todas as turmas fazem um trabalho de pesquisa para elaborar o logotipo ou desenho que representará o projeto da turma no decorrer do ano. Para a realização desse trabalho, os alunos do 9º ano participaram de uma oficina de arte e informática, coordenada pelas professoras Renata Sartini, de Informática e Ingrid Boer Benetti, de Artes. O Projeto do 9º ano, “História e histórias”, faz uma reflexão sobre a história do Brasil, da própria vida do adolescente e sobre as relações com o mundo, acontecimentos, natureza. Para representar o projeto os alunos utilizaram a imagem de um dos 12 profetas do artista Alejadinho (Antonio Francisco Lisboa) que deveria ser inserida em acontecimentos atuais, passando uma mensagem para as pessoas. O trabalho vencedor foi da aluna Fernanda Nicolela que será estampado nas camisetas do Projeto. Em segundo lugar ficou o trabalho de Victória Piffer.

“A arte não reproduz o que vemos. Ela nos faz ver”

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Novas tecnologias para o processo educacional

Sistema Ensinar O Sistema Ensinar, que está em fase de implantação, foi desenvolvido exclusivamente pelo CLQ para atender à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio. É um sistema de apoio que proporcionar um maior contato entre alunos, professores e coordenadore e que permite a troca de informações de forma interativa. Através do Ensinar o aluno tem acesso a orientações de estudo, materiais de apoio e atividades. O professor pode enviar mensagens e tarefas individuais ou para grupo de alunos, assim como, disponibilizar textos, materiais para pesquisa e apoio, com vídeos e fotos, corrigir tarefas e monitorar o acesso do aluno. Os Projetos Vidas, em especial as viagens de estudo do meio, terão suas informações, trabalhos, pesquisas e fotos acessíveis através do Ensinar. O acesso ao Ensinar é via internet e pode ser feito nas aulas de informática e nas residências, mediante senha de identificaçao do aluno. Em breve, esse sistema disponibilizará também serviços para as

Abaixo, uma dica importante para facilitar o seu acesso ao Portal Educacional : Para acessar o Portal Educacional, você deve antes entrar no Sistema Ensinar pelo endereço: ensinar.clq.com.br (sem o www) Passo 2: Pronto, você estará no site do Sistema Ensinar. Observe no menu ao lado esquerdo o botão CLQ Educacional. Clique nele para ter acesso ao Portal Educacional

Passo 1: Digite o nome do usuário e senha

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«»Portal Educacional Os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano do CLQ já podem acessar o Portal Educacional e usufruir do rico conteúdo oferecido, como atividades educacionais interativas, recursos multimídia e diversos jogos educativos. O Portal Educacional é uma ferramenta pedagógica com imagens, vídeos, recursos didáticos interativos, enciclopédia para pesquisas escolares, com animações e visual bastante atrativo, que auxiliam na aprendizagem e no desenvolvimento da criatividade e do raciocínio. Um dos atrativos do Portal Educacional é o “Mundo da Criança“, com materiais lúdicos, para até 12 anos de idade, criado com o objetivo de ajudar a criança a saciar seu desejo de descobrir como o mundo funciona, por meio de uma exploração intuitiva e divertida. Nesse ambiente Planetas e satélites são conjuntos de conteúdos temáticos, que se reportam a diferentes áreas do conhecimento, como “Planeta dos Bichos”. Nele há histórias, atividades, jogos e ideias estimulantes, que convidam o aluno a sair do papel de espectador passivo. O Sistema pode também ser utilizado pela família para orientar e acompanhar seus filhos nas diversas atividades disponíveis. Há ainda, uma área para os pais que possibilita contato com articulistas, personalidades reconhecidas no meio educacional, como o professor e psicopedagogo, Celso Antunes, o geógrafo, Luca Rischbieter, o professor de Língua Portuguesa, Joseh Razouk Jr e a professora de Linguística, Dra. Betina von Staa, entre outros. Nesse ambiente, é possível interagir com esses educadores e ler suas recomendações sobre temas ligados à educação. Entre nesse mundo fascinante e divirta-se com seus filhos.

Passo 3: No primeiro acesso poderá aparecer uma mensagem de pop-up bloqueado Clique nessa mensagem e escolha a opção: sempre permitir pop-ups deste site

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Alunos dos 4os anos visitam o Museu Prudente de Moraes O 4º ano do Ensino Fundamental está aprendendo a fazer pesquisa escolar. Para melhor compreensão dos alunos e para conciliar com outros assuntos que serão visto aindo este ano, os alunos fizeram uma interessante visita no mês de março, ao Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, O Museu foi escolhido por apresentar o resultado de uma pesquisa que reúne documentos e objetos que retratam uma época e preservam os Nicole acontecimentos relevantes do nosso passado. O Museu, conta, entre outras histórias, a dos primeiros habitantes de Piracicaba, que viviam no entorno do rio, um dos temas que será estudado esse ano pelos alunos. As professoras Renata, Vanilda, Giovana, Tais e Lidia acompanharam os alunos. A visita foi monitorada por curadores do Museu e a professora de Artes, Lídia, deu orientação sobre a visita, pedindo a atenção dos alunos para as obras de artistas piracicabanos alí expostos, salientando os estilos Isabela da pintura, que servirão de inspiração para a criação do logotipo do Projeto do 4º ano. Matheus Cordeiro, Nicole Matsubara e Isabela Nardo contam que aprenderam muitas coisas interessantes durante a visita. Entre elas, que Antônio Corrêa Barbosa, fundador de Piracicaba, era devoto de Santo Antônio, razão pela qual o Santo tornou-se o padroeiro da cidade. Empolgados pela visita relatam: “Vimos o escritório de Prudente de

Moraes com móveis e documentos antigos, entre eles, armas e jornais. Matheus Lá, há quadros com os primeiros habitantes da cidade e um recipiente de cerâmica (igaçaba) onde os índios eram enterrados em posição de feto. Em outra sala, vimos correntes e algemas com sinos usadas nos escravos. Os sinos eram para controlar a movimentação deles. Gostamos também de ver filmadoras e câmeras fotográficas antigas.” Isabela gostou muito de ver os telefones antigos e conta que aprendeu que as ligações antigamente eram feitas por intermédio de uma telefonista. Nicole gostou muito do jardim do museu, em formato de labirinto. Matheus diz que várias coisas despertaram o seu interesse, dentre elas, uma bicicleta motorizada, o jornal “A Gazeta” antigo e o jardim. Contam que ao retornar à escola fizeram um relatório sobre o que viram e aprenderam e também um desenho que retratou a visita.

Filhos Suíços de ex-aluno visitam o CLQ Alguns alunos do CLQ tiveram uma experiência diferente por duas semanas. Receberam em suas salas Henrique Stefan Haag e Philip Luis Haag, filhos do ex-aluno do CLQ Objetivo, Paulo Haag. Paulo reside na Suiça há vinte anos, trabalha como Engenheiro Eletro Técnico para geração de energia, e sempre vem ao Brasil para visitar familiares e amigos. Nessa sua última viagem, junto com sua esposa Cláudia, resolveram proporcionar uma experiência diferente para seus filhos. Eles frequentaram regularmente, por duas semanas, as aulas no CLQ para conhecerem como funciona uma escola no Brasil, um pouco de nossa cultura, aperfeiçoar o português e para trocar experiências e informações com crianças brasileiras da mesma faixa etária. Henrique ficou no 3º ano C, com a professora Maria Helena e Philip, no 1º ano B, com a professora Maria. Paulo e Cláudia prepararam uma breve apresentação sobre como é o dia a dia de Henrique e Philip na Suiça, com fotos de suas escolas, das vestimentas que são necessárias para o frio e a neve, suas preferências de lazer, como futebol, violão, esquiar e alguns produtos conhecidos do país, como os famosos queijos, chocolates, canivetes e relógios. Citaram também, uma característica que diferencia as vacas de lá, por terem uma pelagem, branca na cabeça e marrom no resto do corpo.

Philip e Henrique

Os visitantes participaram de todas as atividades de suas turmas e ficaram surpresos com a receptividade que tiveram de seus coleguinhas de classe. As professoras registraram alguns momentos desses dias no Colégio e, a turma de Henrique despediu-se dele com uma apresentação de fotos com vários momentos que passaram juntos e a de Philip, com um livro, com desenhos e mensagens de seus novos amigos brasileiros e com fotos de algumas atividades de que participou durante o período em que estiveram juntos. Esperamos que Henrique e Philip levem boas lembranças dos momentos em que passaram pelo CLQ e que retornem sempre.

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Henrique com o seu pai Paulo Haag, apresentando seu dia-a-dia na Suíça


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III Jogos Escolares entre as escolas particulares de Piracicaba Em março, aconteceu a abertura dos III Jogos Escolares para as Escolas Particulares , competição que envolve alunos do Ensino Fundamental e Médio de Piracicaba. O objetivo é promover a integração e intercâmbio dos participantes, ampliando as oportunidades de socialização e, além disso, criar hábitos saudáveis. Tem ainda, o propósito de favorecer o surgimento de novos talentos esportivos no município. Os Jogos Escolares é uma reedição dos Jogos Colegiais, competições da década de 90, que retornou ao calendário esportivo da cidade há três anos.

Equipe de Natação - categoria mirim do CLQ

A abertura do evento, no dia 03 de março, no Ginásio Municipal Waldemar Blatskaukas, contou com o desfile das delegações das 17 escolas participantes, pira olímpica e juramento do atleta feito pelo aluno do CLQ, Filippo P. Muçouçah, do 8º ano. Nessa primeira fase, foi preparada uma gincana de arrecadação de leite entre os participantes e o CLQ se sobressaiu com a maior arrecadação, 880 litros, que foram entregues ao Fundo Social de Solidariedade. Os jogos ocorrerão de março a novembro. Nessa edição, o CLQ participa das modalidades: Futsal, Handbol, Vôlei, Basquete, Natação, Atletismo e Tênis de Mesa, masculino e feminino. Os alunos estão sendo preparados e acompanhados pelos professores do Departamento de Educação Física. Nas competições de natação mirim que ocorreram em março, os alunos do CLQ conquistaram seis medalhas de ouro e a equipe sagrou-se campeã geral, na categoria mirim, tanto no masculino como no feminino. Veja tabela abaixo.

Mariana, Paula, Fernanda e Giovana

25 metros - Costas Feminino - 2º Lugar - Giovana Aleoni, do 9º ano - medalha de Prata 25 metros - Costas Masculino - 1º Lugar - Matheus Dematê, do 9º ano - medalha de Ouro 25 metros - Peito Feminino - 1º Lugar - Mariana Monteiro, do 8º ano - medalha de Ouro 2º lugar - Gabriela Nicoleta, 8º ano - medalha de Prata 3º lugar - Fernanda Nicoleta, 9º ano - medalha de Bronze 25 metros - Peito Masculino - 1º Lugar - Matheus Flores, do 9º ano - medalha de Ouro 25 metros - Livre Feminino - 2º Lugar - Mariana Monteiro, do 8º ano - medalha de Prata 3º lugar - Fernanda Nicoleta, 9º ano - medalha de Prata 25 metros - Livre Masculino - 1º Lugar - Matheus Dematê, do 9º ano - medalha de Ouro 2º lugar - Samir Cury, 9º ano - medalha de Prata

Matheus, Samir, Matheus Flores e Luca

Revezamento Masculino 4x25 - 1º Lugar - Matheus Dematê, Matheus Flores, Samir Cury e Luca Corazza - medalha de Ouro Revezamento Feminino 4x25 - 1º Lugar - Mariana Monteiro, Fernanda Nicoleta, Paula Boni e Giovana Aleoni - medalha de Ouro

Voluntários iniciam trabalhos

O “Canto do Livre Querer”, coordenado pelo prof. Douglas Simões, reiniciou as atividades de trabalho voluntário, dando continuidade aos projetos iniciados em 2010. Com a participação de alunos do Ensino Médio, formaram-se dois grupos: um deles, para visitar o “Lar Betel”, todas as quartas-feiras e fazer companhia aos idosos, desenvolvendo diversas atividades como jogos, leituras, música etc.; e outro, dividido em vários sub-grupos, para, durante toda a semana, fazerem companhia, na brinquedoteca, às crianças internadas no “Hospital Fornecedores de Cana”, desenvolvendo com elas atividades de desenho, pintura e jogos. Uma nova voluntária integrou-se ao grupo de alunos voluntários no “Lar Betel”. Trata-se da professora de Ciências dos 6ºs anos, Rosiane Cesari Lacerda, que já fazia trabalho voluntário em sua terra natal, Divinópolis, MG. “Gosto muito de participar desses trabalhos. Sinto-me gratificada, pois é uma forma de proporcionar momentos mais agradáveis àquelas pessoas que vivem tão sozinhas e que não escondem que ficam felizes com a nossa presença”, comenta Rosiane. Durante o trabalho nesta instituição, os voluntários perceberam o gosto que muitos moradores têm pela leitura. Diante disso, estão pesquisando seus gêneros de leitura preferidos, para uma posterior campanha de arrecadação de livros e montagem de uma mini biblioteca.

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Alunos iniciam estudo do meio em Salto e Itu Os Projetos Vida contemplam, em todas as séries, viagens e visitas de estudo do meio. Esse trabalho em campo é importante no processo de aprendizagem, pois os alunos interagem com a natureza, ampliando seu conhecimento. É também um fator motivador para os assuntos em estudo, pois estes passam a compreender, com a realidade, a relevância do conhecimento, despertando, inclusive maior interesse pelas disciplinas que os envolvem. O contato com o ambiente, leva os alunos a refletirem sobre as questões que os cercam e, consequentemente, a ter uma nova relação com o mundo. Em março, as turmas dos 6os anos realizaram a primeira viagem de estudo do meio de 2011. Estiveram em Salto e Itu (SP), acompanhados pela professora de Biologia, Angela Palma, para iniciar os estudos em campo sobre “Água Doce no Planeta”. O projeto tem como principal foco as bacias hidrográficas do Tietê e sub-bacias do Piracicaba, Corumbataí e Jacaré Pepira Mirim. Em Salto e Itu os alunos observaram o Rio Tiete em situação de total degradação e poluição. Fizeram uma análise da água, medindo a quantidade de oxigênio dissolvido e de amônia. Com esses dados construirão gráficos nas aulas de matemática, para comparar com análises feitas em outras partes do Rio Tietê e também com as de outros rios. Durante a viagem tiveram contato com a cultura caipira e com lendas do Tietê, que serão trabalhadas nas aulas de Língua Portuguesa e com ilustrações nas aulas de artes. Os alunos conheceram, ainda, a história dos principais personagens, como bandeirantes e jesuítas, que contribuíram para a conquista do sertão paulista, utilizando o rio Tietê como via de entrada. Bruno Gimenez Tabai, do 6º A e Mariana Tinelli Menegalle, do 6º C, contam que viram paredões de rochas e observaram as camadas que se formam a partir da diferença de temperatura e umidade. Conheceram também diversos tipos de granito, com formatos e cores diferentes. “Andamos pela margem do Rio Tietê, que já teve 40 nomes, e em um determinado local se acumula muita espuma, resíduos do esgoto doméstico. Após uma cachoeira, a água passa por um processo de oxigenação, causada pelo atrito com as pedras e a espuma desaparece. Visitamos a Usina de Lavras, que foi destruída por várias enchentes do Tietê, cuja correnteza arrastou uma de suas turbinas, impedindo que ela continuasse a funcionar. Ela foi construída para gerar energia.“ Bruno comenta que “muito lixo é depositado no rio, assim como esgotos e percebi o quanto é importante fazer um descarte correto e reciclar materiais para diminuir o volume de lixo.“ Mariana diz : “a situção do Tietê é bem crítica, por causa do lixo despejado, especialmente na grande Sao Paulo. Deveríamos parar de jogar lixo na rua para diminuir a quantidade que vai para os rios.“ Bruno e Mariana completam que perceberam o quanto é importante fazer um consumo racional para reduzir o lixo produzido.

Bruno

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Mariana


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