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ANO XII | PIRACICABA | JAN/FEV | 2010 Nº 104

Projeto 2010 da E.I. e E.F. (N1) p. 3

Professores participam de palestra sobre TDAH e Bullying p. 6

Olimpíada Paulista de Física p. 8

CLQ e CLQ-Objetivo registram mais de 500 aprovações nos vestibulares


Editorial

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Integração dos Alunos

Formação ou informação? Eis a questão (Publicado no Correio Popular Campinas e Região, em dez/2009 e no Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, em jan/2010)

Alexandre D. Martins Cavagis pós-doutorado pelo University Medical Center Groningen, Holanda. Professor Universitário e de Ensino Médio, com muito orgulho. Há tempos temos presenciado o cruel descaso dos nossos governantes com relação à Educação. Vemos fatos absurdos, como alunos concluintes do Ensino Médio que mal sabem ler e escrever. Não é difícil evidenciar a falência do sistema educacional brasileiro, bem como a presente falta de parâmetros reforçada pelo fluxo de informações cada vez mais rápido e intenso. Basta comparar o nível de conhecimento geral de um aluno concluinte do atual Ensino Médio com o de um que terminou esse curso há algumas décadas. A cada ano, os estudantes saem cada vez mais despreparados e mal formados da escola. Embora o Brasil seja um dos países que apresentam uma das populações com menor média de idade no mundo, devemos questionar se esses jovens brasileiros estarão realmente preparados para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e poder contribuir, de forma efetiva, para o desenvolvimento do país. Um ótimo exemplo da relação de causalidade entre bons e amplos investimentos e Educação de qualidade é a Coreia do Sul, que na década de 1950 encontrava-se arrasada pela guerra civil separatista e que passou por uma verdadeira revolução positiva em seu sistema de ensino. Atualmente, o salário médio dos professores naquele país é superior a R$ 10 mil, exigindo-se, de todos, Ensino Superior completo e avaliações a cada dois anos. Se o aluno não aprende, a culpa é do professor, que deve fazer jus ao bom salário que lhe é pago! Em contrapartida, o salário médio vergonhoso dos professores, no Brasil em geral, acaba afastando (salvo raras exceções) os profissionais mais bem qualificados, deixando o Ensino à mercê de profissionais semiformados, muitos dos quais sem diploma de nível superior e, pior, sem o domínio do conhecimento necessário para ministrar a disciplina pela qual são responsáveis. Enquanto isso, o governo opta por permitir a disseminação de universidades e cursos de qualidade duvidosa, apenas virtualmente, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país e gerando crise econômica em muitas instituições sérias. Um fator que evidencia tais considerações pôde ser visto há algum tempo em um programa de perguntas e respostas de uma das emissoras de televisão líderes de audiência no Brasil. Uma das perguntas exigia que a participante soubesse qual dos intestinos (delgado ou grosso) tinha maior extensão. Uma médica respondeu que seria o intestino grosso, quando, na verdade, a resposta correta é intestino delgado. Não pude deixar de ficar perplexo e, por que não dizer, assustado com o fato, pois, na minha concepção, toda e qualquer pessoa formada em Medicina deve, sim, ter conhecimento de anatomia básica, independentemente de sua área. Em outro bloco do mesmo programa, um ortopedista afirmou que o diamante seria formado por hidrogênio. Ora, uma pessoa que tenha competido em um vestibular com outros candidatos bem qualificados deveria, sim, saber que o diamante, assim como o grafite, é formado por carbono (conceito amplamente discutido em Química, disciplina bastante exigida dos vestibulandos). Desta maneira, não podemos deixar de refletir sobre a qualidade dos cursos nas universidades brasileiras, sobretudo os de Medicina. Afinal de contas, confiamos nossa saúde a esses profissionais e, se temos médicos com deficiências em conhecimento de anatomia básica, podemos imaginar as mazelas ocultadas pelo corporativismo colonial praticado por muitos profissionais. Por isso, os estudantes que estão pretendendo seguir carreira na área de saúde devem, primeiramente, pensar se realmente têm vocação para o exercício da profissão, buscando informações detalhadas sobre a qualidade do curso e da universidade na qual pretendem se graduar. A sociedade, por sua vez, deve acompanhar e fiscalizar bem de perto a qualidade educacional que nossas crianças e jovens têm recebido nas escolas, pois um país jovem sem Educação é um país jovem sem perspectivas de evolução.

O início das aulas é momento de rever amigos e professores, conhecer os novos colegas de sala e iniciar ou retomar a rotina escolar para adquirir novos aprendizados. A fim de facilitar a adaptação dos alunos e a volta às aulas, o CLQ, como faz todos os anos, programou atividades mais descontraídas que permitem a integração entre todos. Para isso, o departamento de Educação Física organizou jogos, dinâmicas de grupo e atividades de lazer. Como esse período é também de adaptação e de expectativas para os pais, já que muitos alunos estão mudando de ciclo, caso dos que estão iniciando o 6º ano, realizou-se, no dia 4 de fevereiro, uma reunião com pais e professores. Além de apresentar a proposta de trabalho para 2010, dar boas vindas e fornecer informações gerais sobre a série, os pais puderam trocar experiências, sanar dúvidas, conhecer os professores e familiarizarse um pouco mais com essa nova etapa de seus filhos.

Errata - Edição 103 Concurso CLQ-STB No Notícias do CLQ, edição 103, página 3, publicamos a classificação do segundo e terceiro lugares no Concurso CLQ-STB invertida. A classificação final correta é: 1º Lugar - Rogério Mattedi Folster 2º Lugar - Bárbara Caldeira Guirro 3º Lugar - Gustavo Braga Pedimos desculpas pelo engano.

Notícias do CLQ é uma publicação mensal do Colégio Luiz de Queiroz • Tiragem: 6000 exemplares.

DIREÇÃO GERAL: Shunhiti Torigoi; DIRETOR PEDAGÓGICO: Newman Ribeiro Simões; DIRETOR ADMINISTRATIVO: Wilson K. Saito; DIRETORA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENS. FUND. DO 1º AO 5º ANO: Satie Ishii Torigoi. COORDENADORES PEDAGÓGICOS - Nivel I: Ed. Infantil e Ens. Fund. do 1º ao 5º ano: Vera Lúcia Corrêa Zinsly; Nivel II: Ens. Fund. - 6º ao 9º ano: Glória Cayres de Mendonça; Ensino Médio: Antonio Lauriberto da Silva; Orientadora Educacional: Marina Wagner REDAÇÃO: Assessoria de Imprensa • Jornalista Responsável: Eliane Zaidan - MTB 36.302; SUPERVISÃO TÉCNICA: Aurélio Lopez Sahuquillo; FOTOS: Ricardo´s Videos (Ricardo Cersosino), Fábio Torigoi e Eliane Zaidan DIAGRAMAÇÃO E PRODUÇÃO VISUAL: EZS Comunicação e Arte; IMPRESSÃO: Filipel Rua Hide Maluf, 240 • CEP 13420-273 - Tel/fax: (19)3429.1100 e 3429.1101 - Piracicaba - SP • www.clq.com.br

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Projeto 2010 - Bênçãos da Terra Educação Infantil e Ensino Fundamental (N1) A cada ano, a equipe de professores das áreas específicas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano, escolhe um tema para ser explorado de forma transdisciplinar, que desperte o interesse e a curiosidade das crianças para um aprendizado dinâmico e efetivo, priorizando a formação de valores. A partir da definição do assunto, diversas atividades são programadas no decorrer do ano. “Bênçãos da Terra”, título do Projeto 2010, utilizará a árvore como principal símbolo a ser explorado. O projeto foi inspirado em três livros: “A Árvore Generosa”, de Shel Silverstein e tradução de Fernando Sabino, que como o próprio nome diz, contempla, de forma geral, a questão da generosidade da árvore; “O Jardineiro que tinha fé”, fábula de Clarissa Pinkola Estés e “A semente que veio da África”, de Heloísa Pires Lima, que discorre sobre a mitologia, histórias e lendas africanas sobre o Baobá, além de abordagens poéticas sobre a importância da árvore na paisagem e no imaginário do povo africano. O objetivo do projeto é de “plantar” idéias, virtudes e valores; usar a metonímia da árvore para discutir a relação da humanidade com a natureza e aprender as lições de paciência, criatividade, diversidade, força, flexibilidade e delicadeza que ela nos ensina. Como acolhida aos alunos no primeiro dia de aula, as crianças foram recepcionadas com a apresentação da peça teatral “A árvore generosa”, inspirada no livro de mesmo título. Em seguida, muitas atividades serão realizadas nas muitas áreas do conhecimento.

Trio Elétrico anima o Carnaval do CLQ O Carnaval, uma grande festa popular, foi também comemorado no CLQ, no dia 12 de fevereiro. Partindo do tema proposto para a Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano, os alunos confeccionaram suas fantasias inspirados na peça teatral “A árvore generosa”, apresentada na abertura do projeto. Além de reforçar as propostas do Projeto 2010, as professoras, em sala de aula, exploraram o Carnaval, festa popular, como parte da cultura brasileira. Cada série preparou a fantasia com materiais reutilizáveis, de acordo com um personagem da peça. As turmas do Maternal e Infantil I estavam fantasiadas de menino, o Infantil II, de Sol, o 1º ano, de jardineiro, o 2º ano, de folha, o 3º ano de galho, o 4º ano, de tronco e o 5º ano, de maçã. Ao som das marchinhas populares, o trio elétrico do CLQ “puxou” os foliões que desfilaram pelos corredores do Colégio com muita alegria e animação.

Curso sobre Metodologia para o Ensino da Matemática Mestre em Educação e Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da USP, Daniela Padovan, uma das autoras do Livro de Matemática do 2º ao 5º ano, Projeto Prosa, a convite do CLQ, ministrou, no dia 27 de fevereiro, um curso para as professoras da Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano, para abordar os fundamentos teóricos que embasam a didática da matemática. Durante o curso, Daniela explanou as teorias referentes à concepção de aprendizagem, citando Piaget, Vygotsky, Ausubel, entre outros, para focar seu discurso no ensino da Matemática a partir de Constance Kamii, Délia Lermer, Patrícia Sadovisky, Vergnaud e Brousseau. A educadora enfatiza e defende a metodologia da aprendizagem dos números a partir das diversas situações reais em que os mesmos estão envolvidos (relógio, calendários, jogos, tv), para permitir que a criança estabeleça relações entre eles e construa hipóteses acerca de suas grandezas a partir da comparação.

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CLQ e CLQ-Objetivo registram mais de 500 aprovações nos vestibulares A divulgação dos resultados dos exames de vestibular é um momento importante para muitos que irão iniciar a formação específica da carreira que escolheram seguir e também para o CLQ, que está em festa, pois vários alunos tanto do Colégio como do Curso CLQ-Objetivo foram aprovados, a maioria em universidades públicas estaduais e federais. Feliz com o sucesso alcançado por muitos, o CLQ convidou os alunos a virem no dia 18 de fevereiro, para serem cumprimentados por professores e alunos. Durante a visita, foram conduzidos pelo coordenador do Ensino Médio, Antonio Lauriberto da Silva, às salas do Ensino Médio para receber o cumprimento dos colegas e também para incentivar aqueles que irão ainda viver essa experiência. “Eles já estiveram onde vocês estão agora e é com muita alegria, prazer e orgulho que o CLQ recebe esse grupo que está ingressando em boas universidades, nos cursos que optaram por seguir. O CLQ espera que a alegria que eles estão vivendo hoje seja a de vocês amanhã e cumprimenta esses calouros, desejando-lhes uma feliz vida universitária”, comentou Lauriberto. Na oportunidade, o “Notícias do CLQ” conversou com os novos universitários que comentaram suas vitórias e como se prepararam para atingir esses resultados. Veja, a seguir, alguns depoimentos. Caio Gulo de Mello foi aprovado em Engenharia de Produção em quatro grandes universidades: POLI/USP, UNESP, UNICAMP e UNIFEI e conta: “É muito gratificante depois do esforço que tive no ano passado. É a prova de minha dedicação e da qualidade da escola, no caso o CLQ. A gente chega à conclusão de que vale muito a pena. Estou optando pela UNICAMP. Sempre procurei manter notas boas e no 1º e 2º anos estudava, em média, três a quatro vezes por semana. Já no terceiro, estudava todos os dias e fazia o TC (Caderno de Tarefas). No final do mês, eu procurava revisar a matéria vista para não acumular e não esquecer. Eu estudava somente durante a semana, de uma a quatro horas por dia. Fazia também exercícios físicos e jogava futebol para não ficar só estudando e nos finais de semana procurava sair com os amigos, pois ficar somente estudando é desgastante e ninguém aguenta. Minha família está me apoiando e todos me ligaram cumprimentando. Está sendo muito bom”.

Amanda a Berto Piv e/Unimep Mackenzi

Renan Bicudo Almeida fará Medicina na UNIFENAS. “Esse momento está sendo muito bom. Inesquecível. Vou fazer o curso que eu queria. Estou me mudando para o sul de Minas e agora vamos encarar. Mudo no próximo sábado para Alfenas. A gente fica muito ansioso, mas é muito bom passar direto e me esforcei para isso.”

A Lourençonna Elisa Navarro Facamp

Caio Gullo OLI-USP de Melo PP/UFSCar UNICAM

Edua Maroço N rdo eto POLI-USP/ UNESP

Camila Coim bra Scarassati UNIMEP

o Fábio Eduard a Petroni Pinc UNIFEI

Carolina Silva Baraldi e P UNICAM

Felipe Hen Sanson de riNque adai EEP

Eduardo Maroço Neto Engenharia de Produção POLI/USP e UNESP - Questionado sobre como se sente em ir para uma das universidades mais concorridas do país, a POLI, comenta: “É uma sensação muito boa, de missão cumprida, de encerramento de um ciclo de minha vida em que tive muita ajuda de meus pais e de minha família, que foram muito importantes, pois sempre me deram uma base e me proporcionaram boa escola e condições para isso, que é passar na universidade que queria, uma das mais concorridas do país. Hoje estou tendo essa chance devido às oportunidades que meus pais me deram. Para mim, o terceiro ano não foi um ano excepcional de preparação, mas sim um ciclo que fiz quando decidi cursar uma boa universidade. Comecei a me preparar para isso e não foi só no terceiro ano.” Eduardo sempre participou de várias atividades do Colégio, como Gincanas, CLQuiadas, Silq. “Sempre gostei muito das atividades extras curriculares do CLQ e, em especial, do SILQ, por considerar um meio de integração e aprendizagem grande. Acho importante manter um foco, mas não “bitolar” e fazer de todas as atividades um aprendizado, além de ser uma forma de relaxar. Agora, estou mudando para São Paulo. Acho que vai ser uma boa experiência de vida.”

. Fernanda M ueira q n u J iz in D PUCCAMP

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Gab Vanuchi Feriel Lami rnandes UNIFEI

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05 Paulo Roberto Pompeu Gallo irá para a UNESP de Araçatuba cursar Odontologia. “É o curso e a Universidade que eu quero, pois está sendo considerada a melhor do Brasil e está entre as melhores da América Latina, foi por isso que eu a escolhi. Minha dedicação foi muito séria, consciente do que eu queria e do que eu fazia. Não estudei demasiadamente, intensifiquei os estudos mais próximo do vestibular, prestava muito atenção nas aulas e, graças a Deus, deu certo e fui aprovado. Sempre tentei conciliar os meus momentos de lazer com os estudos, mas sabia de minha responsabilidade e da minha obrigação com minha família, por tudo que fizeram por mim. Depois das férias de julho, dediquei-me mais aos estudos, sem, no entanto, me deixar ocupar só por ele” conta Paulo.

Renan Dal Fabbro, Odontologia, UNESP. “Irei para a universidade que eu queria, pois está em 1º lugar no Brasil em Odontologia e dei prioridade para ela. Estou muito feliz. Agora no início vamos (eu e o Paulo) morar numa pensão, mas logo vamos procurar uma casa ou apartamento para morarmos. Eu não esperava passar, mas achei muito legal e vi que valeu a pena o meu esforço. Minha família está muito feliz. Minha mãe foi quem ligou, toda contente, me avisando da aprovação. Sempre prestei atenção nas aulas e estudava em média uma hora por dia e um pouco mais nos dias de prova. No final do ano, procurei estudar mais e fazer uma revisão de tudo. Foi muito válido vir todos os dias de Limeira para estudar aqui.”

Raquel Moraes Barros Chaddad “ Passei no curso que escolhi, Direito, na USP de Ribeirão Preto, pois eu não queria morar em São Paulo. Vi que o meu esforço valeu a pena. Estou achando toda essa mudança muito legal e gostando de ir para lá preparar tudo, conhecer a cidade. É muito bom você ter um objetivo, lutar por isso e conseguir concretizá-lo, além do alívio de passar direto. Lá, vou dividir um apartamento com uma amiga. Eu não conhecia a cidade. Minha família está muito feliz também.” Para aqueles que vão prestar vestibular o recado de Raquel é: “Tenha um objetivo. Escolha uma carreira e lute por isso, pois é muito bom.”

Guilherme M rme Garcia D. daansur Guilheri Travaglini Silva Olivie PUCCAMP Mackenzie

Nayara Jaqueline Schooll passou em conceituadas universidades na área que escolheu, Agronomia: UNESP, UNICAMP e ESALQ/USP. “Eu não espera ter ido tão bem nas provas. Não quis nem conferir os gabaritos e, quando minha mãe ligou, pois eu estava viajando, me falando que eu tinha passado na USP, meus olhos se encheram de lágrimas. Fiquei muito feliz e não acreditava, pois era a que eu mais queria e depois vieram as outras aprovações. Foi muito bom. Nos dois primeiros anos do Ensino Médio, eu procurava estudar e não ficar de recuperação. Somente no terceiro, comecei a me dedicar diariamente, em média quatro horas por dia. A minha dica é estudar, pois não tem outro jeito.” Pedro Diehl fará Mecatrônica na UNIFEI. “Estou tranquilo e sentindo-me aliviado. Antes eu estava nervoso, ansioso. Vou ficar em Itajubá, no sul de Minas, na Universidade que eu havia escolhido. Eu estudava um pouco por dia e, no final, durante a revisão, dediquei mais tempo. Estou muito feliz, mas minha mãe está um pouco chateada porque vou mudar de cidade. A minha dica para aqueles que vão prestar vestibular, é não ficarem muito nervosos, pois senão acaba dando branco e esquecendo muitas coisas.”

Matheus Oliveira Ismael ficará em Piracicaba para cursar Engenharia Florestal na ESALQ/USP. “Fiquei tão feliz que no dia em que saiu o resultado chorei. Não acreditava, pois era o que eu queria e passar direto, sem cursinho é emocionante. Eu estudava em média 3 horas por dia e prestava bastante atenção nas aulas. Meu recado é prestar atenção nas aulas, estudar um pouco por dia e ter fé que dá para passar.”

Luiz Hen de A riq USC/PU lmeida Guimarãeue CCAMP/ MANDICs

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Paula Pinedo Facamp

06 Pedro Gava de Assis passou em Ciências Agronômicas na UNESP e Agronomia, na ESALQ/USP. Cursará na USP. “É muito gratificante conseguir passar direto, sem ter que fazer cursinho, sem estresse. É bom também saber que vai fazer um curso de que gosta e ficar em casa, perto das pessoas que te apoiaram. Sempre procurei um equilibrio para estudar, ou seja, não deixava de estudar e nem de ter uma vida tranquila e Agronomia é um curso concorrido, mas não como outros da USP, por isso busquei sempre um equilibrio. Minha mãe está também muito feliz.”

Pedro Luiz Favero Filho é de Engenheiro Coelho, veio para Piracicaba estudar no CLQ e ficará por aqui mesmo, pois foi aprovado em Agronomia na ESALQ-USP. “Passar no curso que desejo e na universidade que escolhi é muito emocionante e uma alegria que não tem preço, além do alívio de saber que não terei que fazer um ano de cursinho. Para minha família, que sempre me manteve em escolas particulares, também foi uma vitória, além do CLQ que tem um corpo docente muito forte o que ajudou bastante. Agora vem a comemoração. Meu recado é que vale a pena se dedicar bastante, tentar passar direto e poupar um ano em sua vida.”

Juliana Maziero Castro, Relações Internacionais Facamp. “Estou cursando Relações Internacionais que é o curso que eu queria e já estou morando em Campinas, com uma tia. No meio do ano, eu e uma amiga vamos montar uma casa. Fazer universidade é diferente. Primeiro, porque a gente estuda aquilo de que gosta, mas é também muito mais pesado, muitas coisas para ler e a dedicação tem que ser grande. O esquema de estudo é totalmente diferente do Ensino Médio. Meu recado é não deixar para estudar na última hora e dedicar-se aos estudos referentes à profissão que se quer seguir para ser um bom profissional.”

Paulo Robe Pompeu Garto UNESP/UN llo IMEP

Pedro Diehl UNIFEI

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Renan Augusto Orelli passou em Engenharia de Materiais e Manufatura, na USP, e Engenharia de Materiais na UFSCar. Cursará USP. “Foi o curso de minha primeira opção. Eu estava tranquilo, pensei: se passar ótimo, senão...tudo bem também. Procurei estudar mais no final do ano e quando tinha provas. O meu recado para quem está se preparando é de esforçar-se um pouco e procurar não ficar nervoso, pois dá para encarar.”

Rodrigo Henrique Ruchel garantiu uma vaga no curso de Cartografia na UNESP. “Na realidade, o meu grande desejo é Engenharia Naval e o resultado só sairá em março, então estou aguardando. Fiz minha inscrição no curso de Cartografia, pois posso também seguir para a área naval de monitoramento, engenharia hídrica. Gosto muito dessa área voltada para a navegação, matemática e geografia. No final do ano, tive que sacrificar um pouco o lazer, pois se não estudar não dá para passar e, nessa época do ano acumulam provas, vestibulares, ENEM. Meu conselho é aproveitar o 3º ano para estudar e ficar livre de cursinho.”

Laura Soares Principe Vizioli vai cursar Ciências Econômicas na PUC-Campinas. Passou também na Facamp. “Tudo está sendo uma experiência nova. Dá um frio na barriga, pois agora se inicia realmente a vida adulta, morando em uma cidade sem minha família, são muitas responsabilidades, inclusive cuidar de mim mesma, estudar, mas estou bem animada e gostando”, comenta Laura.

Murilo Martin Ferrato dos Santos já está em Campinas, na Facamp, cursando Administração de Empresas. “Sinto-me feliz, pois estou fazendo o que eu queria. As aulas já começaram e estou gostando dessa nova experiência. Tudo é diferente e estou aprendendo bastante.”

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Pedro Luiz o Fávero FilhSP USP/UNE


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Treineiros do CLQ obtêm bons resultados em Vestibulares Antecipar a experiência de vestibular é muito bom para aqueles que estão próximos a encará-lo definitivamente, pois, além de testar os seus conhecimentos, é possível verificar o local das provas, separar o material a ser levado, preparar roupa e alimentação adequados para a extensa prova, e, até mesmo, a antecedência necessária para se chegar, calmamente, ao local. Como os treineiros fazem a mesma prova aplicada aos candidatos, é uma excelente oportunidade, principalmente, para conhecer o estilo das questões, gabarito e administrar o tempo. Sem a preocupação com o resultado, podem viver uma experiência que poderá contribuir em muito quando estiverem efetivamente concorrendo ao curso e universidade desejados, já que a calma e tranquilidade ao responder as questões é também um fator muito importante. Um grupo de alunos do CLQ obteve excelente resultado. Alexandre Grando Vaz, por exemplo, optou por testar o vestibular que pretende prestar no final desse ano. Fez Fuvest, concorrendo para Agronomia, na ESALQ/USP e foi aprovado. “Fiquei muito feliz, pois é o curso que pretendo fazer, mas sei que tenho que me dedicar esse ano, pois vou precisar do conteúdo para garantir a vaga”, comenta ele. Bianca Galvão Valvassori, aprovada em Ciências da Natureza na USP, pretende fazer Medicina. “Essa experiência serve como estímulo e para a gente ver que estudar vale a pena.” Ingrid Woerle de Souza foi aprovada em Odontologia na USP e Ciências Ambientais na UNIFESP. Seu foco é Medicina. “A gente vê que o vestibular não é inalcançável e que o esforço pode ser recompensado. Prestei Odonto e fiquei feliz, pois vejo que as minhas possibilidades de passar em Medicina aumentaram.” É consenso entre os treineiros que, com essa experiência, ficaram mais estimulados a estudar e contam que estão dedicando de duas a três horas por dia ao estudo, além de prestar muita atenção nas aulas. Parabéns a esses alunos pelo empenho e esforço.

Alexandre Granado Vaz Agronomia/Esalq-USP

Vítor A. Olivier Matemática USP/UNESP

Bianca G. Valvassori Ciênc. Natureza USP

Mariana C. Nunes Tec. Constr. Civil UNICAMP

Carolina D. Fischer Fonoaudiologia USP

Luiza C. A. Cruz Ciênc. Ativ. Física USP

Iago Cezarin Caro Ter. Ocupacional UFScar

Luis Gustavo M. Perecin Eng. Civil/EEP

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Ingrid W. de Souza Odontologia/USP Ciênc. Ambientais UNIFESP

Lucas C. Ribeiro Ciências Exatas USP

Julia Bogaz Braga Ciências Natureza USP


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Professores participam de palestra sobre Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e Bullying Os professores e coordenadores da Educação Infantil, Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano e Ensino Médio foram recepcionados em 2010, no dia 25 de janeiro, com uma palestra sobre dois temas que muito têm preocupado a sociedade: o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Bullying. Coordenado pela psiquiatra psicoterapeuta Dra. Marcela Alves de Moura, o encontro teve como objetivo fornecer informações para que os educadores conheçam mais detalhadamente as características do transtorno e da prática do Bullying. O TDAH é um transtorno de comportamento comum entre crianças em idade escolar com prevalência de 3 a 5% . No Brasil, um estudo com adolescentes demonstrou uma prevalência de 5,8%. O TDAH ocorre mais em meninos do que meninas numa proporção variável de 2:1 a 10:1. Caracteriza-se por um padrão de comportamento marcado por reduzida capacidade de concentração, impulsividade e hiperatividade, que podem se confundir com manifestações normais típicas da idade e interferir tanto na vida pessoal como no desempenho escolar. Num segundo momento da palestra, a Dra Marcela enfocou a questão do Bullying, um problema mundial, que se caracteriza por uma atitude repetitiva de uma pessoa contra outra, uma forma de abuso psicológico, físico e social. Trata-se de algo agressivo e negativo, executado repetidamente e que se manifesta quando há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Este comportamento pode ocorrer em vários ambientes, como escolas, universidades, no trabalho ou até mesmo entre vizinhos.

Ricardo Betanho receberá prêmio pela Olimpíada Paulista de Física Mais um aluno do CLQ se destaca em Olimpíada. Desta vez, Ricardo Betanho, atualmente cursando a 2ª série do Ensino Médio, será premiado na Olimpíada Paulista de Física, edição 2009, que contou com a participação de aproximadamente 16.000 estudantes. Pelo resultado divulgado no início de fevereiro de 2010, foram classificados 20 alunos de cada série. Durante a cerimônia de premiação, a ser realizada em março, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, serão anunciados os alunos contemplados com medalhas de ouro, prata, bronze ou menção honrosa. A participação do CLQ foi coordenada pelo professor Herick Martim Velloso (Piu) que comemorou a classificação de Ricardo. “É um reconhecimento do trabalho que ele vem desenvolvendo com os estudos e resultado das ações pedagógicas do CLQ”, comenta o professor. Ricardo ficou surpreso e muito feliz ao receber a notícia no Colégio. “Foi uma grande conquista, pois sempre participei de olimpíadas e nunca tinha me classificado nas finais. Achei que eu tinha ido relativamente bem, mas sei do número de candidatos e também da qualidade dos participantes, por isso não esperava obter esse resultado. Minha família ficou muito contente. Não sei se isso influenciará no meu currículo posteriormente, mas é uma experiência de vida e vejo também como uma recompensa pela minha dedicação, já que frequentei aulas espontaneamente aos sábados de manhã para ter um melhor desempenho na Olimpíada. Estou muito feliz” comenta Ricardo. Toda a equipe do CLQ comemorou também a conquista do aluno e parabeniza a todos os participantes da Olimpíada pelo bom desempenho, em especial, ao Ricardo Betanho, por essa brilhante conquista e aos professores pela dedicação dispensada aos alunos.

Aula inaugural no CLQ-Objetivo Em 22 de fevereiro, primeiro dia de aula, o coordenador do CLQObjetivo, Professor José Roberto Maraccini recepcionou os alunos, desejoulhes sucesso nessa caminhada de preparação para o vestibular e disponibilizou a equipe do CLQ para facilitar essa jornada dos vestibulandos. A aula inaugural foi ministrada pelo coordenador pedagógico e professor de Matemática, Newman Simões, que abordou a grandiosidade do universo com objetivo de sensibilizar sobre o quanto temos para aprender a respeito da natureza, a fim de vivermos em harmonia com o universo. Para isso, retomou o surgimento da humanidade e mencionou as transformações ocorridas nos dias atuais.

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