espaço riscos renovåveis
agricultura e pecuĂĄria
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Iniciando pela Agricultura, julgo que todos nós e de uma forma intuitiva, percebemos que numa fase imediata, temos como aproveitamento primårio, toda a matÊria lenhosa que resulta da atividade normal da exploração,
cultivo, quer por força da limpeza periódica do arvoredo. Jorge Mafalda jorgemafalda@joaomata.pt
Neste caso e devido à sazonalidade na obtenção da matÊria-prima e, em particular, para as PrumoÏdeas
de um calendårio onde possamos estabelecer quais ria lenhosa poderå contribuir para a produtividade energÊtica (biomassa). Uma das formas de podermos alargar esta sazonalidade serå a criação de zonas de armazenagem, que aconselho vivamente que seja feita na forma de estilha dada a volumetria de ocupação que esta matÊria obriga na forma bruta, oriunda da poda/desbaste. Para este enquadramento terå certamente um posicionamento diferenciado os Silvicultores, dada a sua vocação principal de produção de lenha
Passando à atividade Pecuåria, no meu ponto de vista, ! ! serå diåria. Contudo convÊm estabelecer alguma diferenciação, por força do tipo de ativo pecuårio que se possui, isto Ê, como todos sabemos e não querendo entrar " mesmo do vacum, nem do ovino ou caprino, entre outros. A ssim, serå conveniente e em função do tipo de exploração que se tem, ou seja, criação livre ou em eståbulo, analisar o potencial energÊtico de cada exploração para uma tomada de decisão consciente e equilibrada. Intuitivamente, poderemos facilmente concluir que a produção energÊtica (biogås ou biomassa) terå uma melhor combinação com a exploração que adote o regime de eståbulo e a produção de adubo natural para a agricultura com o regime de pastoreio livre. #
ria de referir que jå existe em Portugal uma unidade de produção de Biodiesel, que utiliza como matÊria-prima a gordura animal, em alternativa às plantas oleaginosas, 10
o que poderå ser uma boa fonte de escoamento e valorização do que tradicionalmente Ê considerado um $
% Para todos os que estĂŁo nesta atividade nĂŁo serĂĄ cer & ' * &
" turas e franquias. Enquadro aqui os seguros: + 0 % + % – Colheitas. # ! 3 grandes razþes: A primeira, por força da redução que a atividade agropecuåria sofreu nas últimas dÊcadas e que, felizmente, parece tender a inverter-se, o que contribuirå para um $ A segunda, por força de falta de capacidade tÊcnica rador, em explicar e saber ouvir as vårias realidades dos intervenientes diretos (agricultores) para poste
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1 em caso de sinistro se produzam indemnizaçþes ajustadas às realidades das perdas. A terceira, por força de algum marasmo legislativo, que tambÊm acredito se venha a inverter num futuro próximo, regulando todo este processo, nomeada
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0 * propósito a que me destinei, ou seja estabelecer uma relação tripartida entre a atividade Agropecuåria, as Soluçþes EnergÊticas e as Coberturas de Seguro, expresso o meu desejo sincero, que a tão malfadada crise nos tenha, pelo pios dos nossos antepassados, em que a nossa principal riqueza Ê a terra.