dossier internacionalização do setor das energias renovåveis
o para uma pequena empresa na årea das energias renovåveis A capacidade dos portugueses de se abrirem ao mundo, viajar, conhecer e estabelecer relaçþes dos negócios, pode contribuir para o sucesso da internacionalização de empresas no setor das energias renovåveis.
Miguel Ferreira, Megajoule
1. Introdução Num mercado com as caraterĂsticas do portuguĂŞs, de dimensĂŁo muito
obrigatório para uma empresa que pretenda manter o crescimento. Adicionalmente, em alguns setores em que o conhecimento adquirido Ê consideråvel, como Ê o caso das energias renovåveis, Ê tambÊm uma ambição natural de quem sente que tem condiçþes tÊcnicas e huma -fronteiras. potencial de crescimento e rentabilidade. Contudo, não se deve pensar ras que se tem de enfrentar.
2. A necessidade e a oportunidade de internacionalizar ! setor das energias renovĂĄveis a nĂŁo fugir Ă regra, o que pode levar a que " determinada atividade tem como consequĂŞncia que essa saturação possa ser atingida ainda mais depressa. O setor das energias renovĂĄveis tem tido, historicamente, um papel bastante relevante em Portugal, paĂs em que a componente hĂdrica assume uma percentagem importante da produção de energia elĂŠtrica. Desde meados da dĂŠcada de 90, do sĂŠculo passado, tambĂŠm na energia eĂłlica se iniciou um trabalho de estudo e desenvolvimento de projetos, seguindo de perto os paĂses pioneiros como a Dinamarca, a Alemanha e a Espanha, que permitiu um posterior perĂodo de crescimento rĂĄpido que levou Portugal a ser, hoje, o segundo paĂs da Europa com maior componente eĂłlica na eletricidade consumida. Se bem que grande parte do capital investido nos parques eĂłlicos portugueses seja de origem internacional, os equipamentos instalados foram, gradualmente, passando a ser de fabrico nacional e, inclusivamente, objeto de exportação. JĂĄ na ĂĄrea dos serviços, em particular numa vasta gama de estudos e projetos associados ao desenvolvimento dos parques eĂłlicos, o conhecimento e as competĂŞncias nacionais assumiram, desde #
Desta forma, foi possĂvel reunir um conjunto de competĂŞncias e uma experiĂŞncia que se pode considerar competitiva com as melhores prĂĄticas internacionais e que pode, por isso, ser colocada Ă disposição do # $ -se, na prĂĄtica, de uma oportunidade de exportar o conhecimento e a experiĂŞncia adquirida, aproveitando os mercados ainda em crescimento.
3. A escolha dos mercados alvo % " % # & mercado existente em mercados mais distantes e culturalmente distin # ' ( ) uma importante fatia da população mundial, adquiriram jå uma maior
* ( +ximas dĂŠcadas. No setor energĂŠtico, o aumento da população, da atividade econĂłmica e dos nĂveis de conforto resultam num crescimento acentuado do consumo energĂŠtico. Os mercados em que o setor das energias renovĂĄveis estĂĄ em fase inicial de desenvolvimento, e cujo potencial de crescimento ĂŠ muito grande, apresentam-se como muito atrativos para as empresas portuguesas. Adicionalmente, os principais investidores, e por isso potenciais clientes, nes global, que iniciaram as suas atividades no mercado europeu, algumas com presença no mercado portuguĂŞs, facilitando os contactos e a cria # Enquanto nos mercados maduros ĂŠ, normalmente, de esperar uma concorrĂŞncia forte e bem instalada, jĂĄ em novos mercados, porĂŠm, ĂŠ possĂvel existir uma maior igualdade de circunstâncias entre os diversos
rar num mercado desconhecido. Finalmente, as caraterĂsticas prĂłprias de cada mercado devem tambĂŠm ser analisadas e ponderadas, nĂŁo sĂł ao nĂvel da estabilidade polĂtica, legal e / / a novos concorrentes e da prĂłpria recetividade a “recĂŠm-chegadosâ€?. 41