Uma nova revolução industrial, agora renovável

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Joana Freitas, Secretåtia-Geral da APISOLAR – Associação Portuguesa da Indústria Solar

O setor solar tem-se destacado como uma ameaça disruptiva ao atual modelo de negócio dos grandes agentes energÊticos

tecnologias de carĂĄter distribuĂ­do, de grande simplicidade

lado, os consumidores reconhecem que a aposta nestas

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tica energÊtica e as diversas açþes bloqueadoras de negó

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desenvolvimento.

Dado que criação de emprego Ê uma das prioridades da

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com cerca de 500 empresas, a maioria PME, que asseguram 5000 empregos diretos, sendo mais que o nĂşmero de empregados de um dos grandes comercializadores de eletricidade em Portugal. Ainda assim, a robustez do setor sĂł seria assegurada ao garantir-se uma capacidade insta

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DimensĂŁo

EconĂłmica

34 12th (60 000 m2) de solar tĂŠrmico, integrado no edi&

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A revolução industrial renovåvel estå a começar :

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ameaça disruptiva ao atual modelo de negócio dos grandes agentes energÊticos e, por essa lógica, a geração distribuída que aparentemente privilegiaria o consumidor, acaba por ser aniquilada por via das penalizaçþes que a tutela impþe como medida protecionista dos grandes comercializadores de eletricidade e gås. O Quadro 1 esquematiza sucintamente algumas das vantagens competitivas para Portugal na orientação para um modelo energÊtico distribuído.

Quando o consumidor, o agente passivo-pagador do atual

geração distribuída e tornar-se consequentemente uma das

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uma política energÊtica sustentåvel para Portugal, estaremos perante uma revolução industrial renovåvel.

Geração distribuída renovåvel (Micro e Miniprodução)

Geração centralizada (Centrais TermoelÊtricas e Grande Renovåvel)

n Volume de negĂłcios de PME

n Volume de negĂłcios de GE

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n Consumo interno de materiais p <

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de sistemas renovĂĄveis)

> Produto Nacional Bruto

< Produto Nacional Bruto

Dinamização Regional n Taxa de Emprego Social

Promove criação de novos produtos e serviços (por exemplo, Green Jobs)

: %@1JK Consumidor dependente

Consumidor livre n :&

Ambiental

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p Pegada ecolĂłgica

n Pegada ecolĂłgica U %)

F

p Taxas de incentivo que oneram o sistema energĂŠtico Governamental

p Pagamento de taxas de CO2

n Taxas que oneram o sistema energĂŠtico

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> Perdas na rede de distribuição

< Perdas na rede de distribuição

Quadro 1 Comparação entre geração distribuída e geração centralizada.

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