Carlos Aroeira Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Artigo Técnico
Espectro FFT e a medição de choques 1. INTRODUÇÃO São numerosas as formas de falha em máquinas cujos sintomas surgem sobre a forma de choques. O caso mais comum é o das avarias em rolamentos, mas assumem também importância as falhas em engrenagens e as folgas. A caracterização deste fenómeno existe uma abordagem específica que frequentemente é mal compreendida.
Efectivamente, quando se quer medir correctamente a amplitude de picos de impacto o parâmetro principal a tomar em consideração é a frequência de amostragem da forma de onda e não a máxima frequência do espectro. Neste artigo vai ser focada a abordagem adequada à correcta caracterização da amplitude de choques com um analisador FFT.
2. ESPECTRO FFT E FREQUÊNCIA DE AMOSTRAGEM DA FORMA DE ONDA Num analisador o sinal analógico é amostrado no conversor analógico digital sendo gerada a forma de onda digital. De seguida é obtido o espectro através da Transformada Rápida de Fourier.
Forma de Onda Analógica
Forma de Onda Digital
a) Amostragem da forma de onda
b) Sinal Amostrado referente a um determinado intervalo de tempo
c) Espectro correspondente
Na edição nº 89 da revista manutenção o artigo “Espectro FFT e a medição de choques”, presente na página 40 do Dossier “Análise de Condição”, possui alguns erros de impressão. Pedimos desculpa pelo facto aos nossos leitores e ao autor. Por este motivo voltamos a publicar o artigo na íntegra.
‘18 · MANUTENÇÃO