LED, a nova luz

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TABELA COMPARATIVA

revista técnico-profissional

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o electricista Custódio Dias

LED, a nova luz A vantagem mais marcante dos LED prende-se com o facto da sua vida útil ser extremamente longa (dependendo da sua aplicação) relativamente às lâmpadas usualmente utilizadas. Os LED convencionais têm uma duração de aproximadamente 80 000 horas, enquanto que os LED de potência resistem cerca de 50 000 horas.

Assim, resultante do seu longo período de vida, os LED tem uma reduzida manutenção ou mesmo nenhuma, o que consequentemente leva a menores custos de manutenção. Tal deve-se ao facto destes dispositivos luminosos não terem nenhum filamento que possa quebrar, nem nenhum tipo de gás que possa escapar. Por outro lado, hoje em dia os díodos emissores de luz apresentam um maior rendimento luminoso (consequentemente, um menor consumo) que as lâmpadas incandescentes e um rendimento igual às lâmpadas fluorescentes, tendendo este parâmetro a aumentar. A sua eficiência energética ronda os 90 lm/W.

cionam em baixa tensão, o que aumenta a segurança dos seus utilizadores. Com uma utilização adequada, pode obterse um variado espectro de cores, incluindo várias tonalidades de branco, permitindo um bom ajuste da temperatura de cor desejada. A luz dos LED é orientável e podem funcionar a temperaturas muito baixas (-30ºC), tendo um accionamento instantâneo. O seu fluxo luminoso é variável em função da corrente eléctrica aplicada, possibilitando deste modo um controlo da intensidade de luz das luminárias e da temperatura da cor. Outra das vantagens, é o facto dos LED coloridos dispensarem a utilização de filtros que causam perda de intensidade luminosa e provocam uma alteração na cor, principalmente em luminárias para exterior. As cores vivas e saturadas sem filtros emitem comprimentos de onda monocromática, levando a uma emissão de luz na cor correcta, que a torna mais viva.

Em termos de fiabilidade, também encontramos os seguintes pontos positivos para os LED: são resistentes a impactos e vibrações, pois utilizam uma tecnologia de estado sólido, aumentando a sua robustez. São também fontes de luz mais seguras para os seus utilizadores, na medida em que fun-

ção infravermelha, sendo o seu feixe luminoso frio.

Para além disso, os LED são dispositivos “amigos” do ambiente, porque não utilizam mercúrio ou qualquer outra substância que possa causar danos à natureza. Como estes dispositivos não emitem radiação ultravioleta, são ideais para aplicações onde este tipo de radiação é indesejado. Por outro lado, também não emitem radia-

Ademais, o ângulo de emissão dos LED actuais pode variar de 15º a 120º, assim pode obter-se uma iluminação bem direccionada, sem necessitar de reflectores ou difusores. Finalmente, têm um bom índice de reprodução cromática (IRC) que ronda os 80. Hoje em dia, existem módulos de LED que têm a mesma gama de cores que as lâmpadas fluorescentes com IRC superior à 80. O agrupamento de vários LED permite já existência de lâmpadas baseadas nesta nova fonte de luz. Dadas as características de funcionamento dos LED, as lâmpadas neles baseadas poderão necessitar de dispositivos que fazem a adaptação das características da rede de alimentação em baixa tensão, o que poderá ser importante tomar em consideração na análise do investimento a fazer para substituir as lâmpadas tradicionais por estas novas fontes luminosas.


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