Dossier
PILZ Industrieelektronik, S.L. Nuno Guedes Tel.: +351 229 407 594 · Fax: +351 229 407 595 n.guedes@pilz.pt · www.pilz.pt
Barreiras Fotoeléctricas de Segurança RESUMO As barreiras fotoeléctricas de segurança são um dos dispositivos de acção sem contacto que se tornou mais popular, pela sua versatilidade, ausência de barreira física e a possibilidade da protecção de processos sem comprometer a produtividade. A sua utilização generalizada foi permitindo, ao longo dos anos, que se tornasse um produto com um preço mais convidativo e uma solução a ponderar em comparação com as barreiras físicas (quando é possível e viável) tendo em conta a segurança/produtividade do processo e/ou máquina.
1. Definição
2.1 Instalação
A barreira fotoeléctrica de segurança é um dispositivo de acção sem contacto, óptico, constituída por um emissor e um receptor, com mono-feixe ou multi-feixe, certificado para utilização como dispositivo electro-sensível para aplicações de segurança. Existem vários tipos de barreiras, classificadas quanto ao tipo em termos de segurança (Tipo 2 ou 4), quanto ao tipo de protecção (dedo, mão, braço ou corpo) e quanto a funções standard e/ou opcionais. Normalmente os feixes são de infra-vermelhos, ou, laser, dependendo do número de feixes e distância entre emissor e receptor.
As barreiras fotoeléctricas de segurança devem instalar-se na máquina de forma a que não se possa aceder ao ponto de perigo sem cruzar o campo de protecção. Não deve ser possível aceder por cima, por baixo, lateralmente ou circundar a barreira. Dado ser um componente delicado, a sua instalação deve ser cuidadosa, com suportes adequados, por vezes com uma boa regulação e em certas situações de maior vibração devem ser usados suportes anti-vibratórios. O alinhamento das barreiras nem sempre é fácil, será tanto mais difícil quanto maior o número de feixes e quanto maior for a distância entre emissor e receptor. A parte óptica deve ser mantida cuidada, com ausência de grandes poeiras e resíduos de óleo, ou, outros líquidos que a possam contaminar. Mecânicamente as barreiras devem estar protegidas contra pancadas inadvertidas que possam comprometer o seu funcionamento, ou danificar.
2.Utilização de barreiras fotoeléctricas de segurança As barreiras fotoeléctricas de segurança são, hoje, amplamente usadas na protecção de máquinas e/ou processos, por fazerem uma protecção invisível mas eficaz, que permite facilitar a carga e/ou descarga de matéria prima e/ou componentes, sem impedimentos físicos e uma fácil detecção de intrusão. Pode pois, facilitar a produtividade de muitos processos, sem descorar a segurança. No entanto, há algumas limitações. A utilização de barreiras fotoeléctricas de segurança é sempre uma alternativa ao uso de protecção físicas? A resposta é: não! Desde logo uma barreira fotoeléctrica de segurança não protege contra a projecção de resíduos do processo, como por exemplo, limalhas, serrim, detritos de soldadura, entre outros. Há também a questão da distância entre a barreira e o perigo que obedece a valor mínimos, para que a protecção possa estar garantida. Como se verá mais à frente há também uma relação entre o número de feixes e o afastamento que a barreira deve ter relativamente ao perigo. É fundamental que ao pensar numa instalação de uma barreira se ponderem estes factores. Fica claro que, não é totalmente indiferente ter uma protecção física, ou, ter uma barreira fotoeléctrica de segurança. A utilização da barreira fotoeléctrica destina-se a zonas em que seja necessária uma entrada frequente dentro do perímetro de segurança de, matéria prima, componentes, pessoas, de um empilhador, e outros, mas, em que não haja projecção de partículas (ou que seja residual), e em que o afastamento da barreira possa ser o mínimo necessário para assim mesmo, garantir a protecção de intrusão.
42 · MANUTENÇÃO
3. Tipos de barreiras fotoeléctricas de segurança (quanto à segurança) 3.1 Tipo 2 (EN 61496-1) Os dispositivos de protecção electro-sensíveis do Tipo 2 têm um meio de ensaio periódico com o fim de revelar uma falha perigosa. O sinal de ensaio simula o accionamento do dispositivo de detecção. Quando o ensaio periódico se pretenda que seja iniciado por um sistema de controlo externo relacionado com a segurança, o dispositivo electro-sensível estará equipado como os meios de entrada de sinais adequados. Ao arrancar, os OSSDs ( Output Solid State Device ) não podem estar ligados até que se tenha realizado um ensaio periódico e que não se tenha detectado nenhuma avaria. Toda a avaria que afecte o funcionamento normal detecta-se: - Imediatamente, ou, - como resultado do seguinte ensaio periódico ou - pelo accionamento do dispositivo de detecção, e deve ter