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2.a Parte
s =
3. CASO DE Và RIAS ESTAÇÕES DE TRABALHO EM SÉRIE
i=1
i
No caso de vårias estaçþes de trabalho em sÊrie, os produ-
Sendo:
tos sofrem operaçþes de forma sequencial em cada uma das
s – Esforço de transporte para todo o sistema;
estaçþes de trabalho, tĂpico dos sistemas produtivos orienta-
– Número de estaçþes de trabalho;
dos ao produto como linhas e cĂŠlulas. A Figura 2 apresenta
i – Esforço de transporte da estação de trabalho
um caso com 3 estaçþes de trabalho.
3.4. WIP (Work-In-Process) Na maior parte dos casos reais, as unidades produtivas sĂŁo compostas por vĂĄrias estaçþes de trabalho. Sendo em sĂŠrie ou nĂŁo, o WIP de uma unidade produtiva ĂŠ sempre a soma de todos os WIP distribuĂdos por diversos locais no espaço fabril. Assim temos que:
WIPs = Figura 2. Exemplo com 3 estaçþes de trabalho em sÊrie.
WIP
i
i=1
O tempo de ciclo de um sistema deste tipo (estaçþes de tra-
JosĂŠ Dinis Carvalho
artigo cientĂďŹ co
Sendo:
3.1. Tempo de ciclo (Tc)
WIPs – – Quantidade de produtos em curso em todo o sistema;
balho em sÊrie) Ê ditado pela estação de trabalho com maior
– Número de estaçþes de trabalho;
valor de tempo de processamento.
WIPi – – Quantidade de produtos em curso na estação de trabalho
= ( | e = 1, ... , )
10
3.5. Tempo de Atravessamento Sendo:
O Tempo de Atravessamento de uma unidade produtiva
– Tempo de ciclo do sistema (Linha ou cÊlula);
constituĂda por estaçþes de trabalho em sĂŠrie nĂŁo ĂŠ mais do
– Tempo da estação de trabalho e;
que o somatĂłrio dos tempos de atravessamentos de todas
– Número de estaçþes de trabalho.
as estação de trabalho que a compþem.
=
Para o caso da Figura 2 o tempo de ciclo do sistema seria
i=1
ditado pela estação ET 3 uma vez que Ê essa a estação com mais tempo.
(WIP * ) = WIP * i
s
Sendo:
3.2. Tempo Takt (Tt)
a – Tempo de atravessamento;
– Número de estaçþes de trabalho;
O tempo no caso de estaçþes de trabalho em sÊrie po-
WIPi – – Quantidade de produtos em curso na estação de trabalho i;
derå ser considerado igual em todas as estaçþes. Isto Ê verdade partindo do pressuposto que o número de produtos
que atravessam o sistema se mantĂŞm constante ao longo de
WIPs – – Quantidade de produtos em curso em todo o sistema.
! " # $ %
todas as estaçþes de trabalho. É, contudo, importante notar que pode não ser rigorosamente verdade em todos os ca-
Como podemos observar pela equação anterior, o tempo de
sos. Se imaginarmos algumas estaçþes de trabalho que pro-
atravessamento de uma linha ĂŠ determinado pelo somatĂł-
duzem produtos defeituosos que sĂŁo retirados do sistema,
rio dos vĂĄrios WIP da linha multiplicado pelo tempo da
entĂŁo teremos que, para obviar essa perda do nĂşmero de
mesma linha.
tes e cada vez menores à medida que se avança na sequência
3.6. RĂĄcio Valor-Acrescentado
de estaçþes de trabalho.
Neste caso de estaçþes de trabalho em sÊrie o Råcio Valor-Acrescentado para um determinado produto Ê determinado
3.3. Esforço de Transporte (ET)
da seguinte forma:
O esforço de transporte Ê, para este caso, como para qualRva =
quer outro caso com vårias estaçþes de trabalho em sÊrie ou não, obtido atravÊs da soma de todos os esforços de transporte individuais. Assim temos que o esforço de transporte
Sendo:
para um sistema ĂŠ obtido da seguinte forma:
i=1
i
Rva – Råcio Valor-Acrescentado;