espaço apesf
o crescimento econĂłmico ĂŠ indissociĂĄvel do uso dos recursos naturais
Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico
Nos Ăşltimos anos, em particular nos Ăşltimos quatro anos e por força das circunstâncias, tem crescido a procura de formas de redução das faturas de energia elĂŠtrica. Tal começou por notar-se ao nĂvel da contenção de custos, tendo vindo a desenvolver-se no sentido da consciencialização pĂşblica do conceito de economia, com base na procura de recursos energĂŠticos alternativos. Uma das ĂĄreas que mais tem vindo a distinguir-se tem sido a produção de energia elĂŠtrica por via do fotovoltaico. AtĂŠ hĂĄ pouco mais de um ano a procura restringia-se a meios fora do contexto urbano, com a reconhecida exceção das indĂşstrias e edifĂcios comerciais. Atualmente, por via da promoção de empresas com maior alcance pĂşblico, e pela oportunidade que esta promoção garantiu aos particulares de procurarem informação e alternativas adequadas Ă s suas necessidades, o interesse pela produção de energia fotovoltaica ĂŠ agora extensĂvel a um grupo mais alargado de potenciais produtores/consumidores. Os eventos sobre a energia fotovoltaica concentram agora outras presenças assĂ
os moradores em regime de condomĂnio, procuram soluçþes que lhes permitam ter energia elĂŠtrica nas suas casas, de forma independente das tradicionais, com ou sem ligação Ă rede. O autoconsumo tem vindo a consolidar o seu papel no mercado, como medida de
o histĂłrico do consumidor; por conseguinte, o consumidor vai desenvolvendo a consciĂŞncia do consumo que faz da sua energia, educando-se continuamente nesse sentido, e reduzindo assim as necessidades de energia elĂŠtrica em ponta. O autoconsumo, ainda que impulsionado pela contenção de custos, promove uma sĂŠrie de vantagens ao nĂvel da defesa do ambiente: reduz as perdas na rede e os custos de manutenção da mesma; promove a capacidade de produção renovĂĄvel de energia elĂŠtrica proveniente de um recurso endĂłgeno; democratiza a produção de energia elĂŠtrica, tornando-a acessĂvel a um maior nĂşmero de intervenientes; e, por funcionarem "em teia", as instalaçþes de autoconsumo promovem a segurança no abastecimento de energia elĂŠtrica. NĂŁo fosse sĂł por si a questĂŁo ambiental uma razĂŁo vĂĄlida para a promoção da energia fotovoltaica, importa ainda referir o papel que o setor tem na economia nacional, que tanto clama por oportunidades de crescimento. A indĂşstria fotovoltaica repre
! sos tĂŠcnicos. " locais, facultado o crescimento econĂłmico do paĂs de uma forma descentralizada e sedimentada. Atualmente nĂŁo ĂŠ possĂvel dissociar o crescimento econĂłmico de um paĂs, sem fazer uso dos seus recursos naturais. A exposição solar da qual Portugal bene
4
O consumidor vai desenvolvendo a consciĂŞncia do consumo que faz da sua energia, educando-se continuamente nesse sentido, e reduzindo assim as necessidades de energia elĂŠtrica em ponta.