editorial
a competitividade ambiental, o valor a defender para as gerações futuras
Cláudio Monteiro Diretor
Na semana de redação deste editorial também Christine Lagarde, Diretora do FMI, defendeu que este era o momento adequado para introduzir um imposto ao Carbono. Defendeu a aplicação de taxas em vez do atual mercado de emissões. Mas a aplicação de taxas de emissões cria problemas à competitividade, especialmente em mercados globais em que a regulação é heterogénea. Mas como fica o cidadão nestas questões ambientais? As questões ambientais são questões inteiramente em benefício dos cidadãos, mas não há dúvida que os custos recairão sempre sobre os cidadãos, a dúvida está na forma e eficácia como os mecanismos são implementados. A imposição, por um lado, de obrigatoriedades ao nível da produção, diferenciando produtos e tecnologias limpas e, por outro, sinais económicos de resposta
ESTATUTO EDITORIAL TÍTULO “renováveis magazine” – revista técnico-profissional. OBJETO Tecnologias atuais e futuras de produção de energia através de Sistemas de Energias Renováveis. OBJETIVO Difundir tecnologia, produtos, boas práticas e serviços para profissionais com responsabilidades na conceção, execução e manutenção de instalações de Energias Renováveis. ENQUADRAMENTO FORMAL A “renováveis magazine” respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. CARATERIZAÇÃO Publicação periódica especializada. ESTRUTURA REDATORIAL Diretor – Docente de reconhecido mérito científico. Coordenador Editoral – Profissional no ramo de engenharia afim ao objeto da revista. Conselho Redatorial – Órgão de consulta e seleção de conteúdos.
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O caso da fraude nas emissões automóvel tem abalado o planeta nas últimas semanas. O problemas das emissões é algo sério para o planeta, mas a humanidade continua a encará-lo como um problema secundário. Secundário porque, sem sombra de dúvida, o critério económico continua a ser o critério primário de decisão, tanto para o cidadão como para os fabricantes e também para as instituições, incluindo a União Europeia. Todas estas entidades preferem custos mais reduzidos e mais competitividade em detrimento da redução de emissões. As fraudes a que assistimos abalam ainda mais a confiança nos mecanismos de regulação ambiental.
voluntária ao nível de mercados de consumo, para incentivar padrões de consumo amigos do ambiente, parece ser a forma mais eficaz e justa. Nas renováveis também se deveria aplicar este princípio, devendo haver uma justa taxação da energia elétrica ao nível da produção, de acordo com o nível de emissões e com o nível de eficiência do sistema. O sinal para o consumidor deverá ser de incentivo a consumir quando produzimos mais com renováveis, e de incentivo a reduzir o consumo quando produzimos mais com energias fósseis, quando importamos ou quando estamos a operar os sistemas em estados menos eficientes. Nem sempre o mercado de eletricidade consegue este efeito, sendo necessários outros mecanismos ao nível da regulação económica da produção para intensificar esta diferenciação.
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A diferenciação ambiental entre produções não pode ser um sinal contrário ao valor ambiental, como acontece atualmente nas renováveis. Não devem ser os consumidores a pagar taxas adicionais por usar renováveis, devem ser os produtores poluentes a pagar taxas adicionais de carbono por usar tecnologias menos limpas, deixando lugar para a competitividade e para o justo custo de produção das tecnologias mais limpas. Devemos assumir que Portugal não é um país competitivamente vantajoso pela sua energia barata, mas sim pela sua energia limpa. Quando o ambiente for efetivamente um valor reconhecido seremos certamente um país muito competitivo a nível europeu e mundial. É esta a visão de competitividade futura que devemos defender, na Europa e fora dela.
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