renovĂĄveis na lusofonia
informação ALER, associados e parceiros
www.aler-renovaveis.org
Viagem de reconhecimento da ALER a Angola realizar a viagem de reconhecimento da ALER a este que serĂĄ o nosso paĂs prioritĂĄrio durante o corrente ano de 2016. Esta viagem foi bastante produtiva e incluiu a realização de reuniĂľes e encontros com 40 entidades diferentes, tanto a nĂvel pĂşblico como privado, permitindo aumentar a rede de contactos da ALER, estabelecer colaboraçþes e partilha de informação com as entidades nacionais relevantes no setor da energia. Tive a honra de reunir com vĂĄrios representantes do MINEA – MinistĂŠrio de Energia e Ă guas, ao nĂvel da Direção Nacional de Energias RenovĂĄveis, Direção Nacional de Eletrificação Rural e Gabinete de Intercâmbio Internacional, grama de Transformação do Setor ElĂŠtrico de Angola (PTSE), a saber a PRODEL, ENDE e RNT.Todos se mostraram muito interessados em colaborar com a ALER e promover as energias renovĂĄveis.
Foi tambĂŠm possĂvel identificar e reunir com algumas empresas a desenvolver projetos de energias renovĂĄveis, o que demonstra que jĂĄ começa a haver alguma dinâmica e interesse do setor privado neste mercado, que procuraremos promover ao mĂĄximo. De referir tambĂŠm a abertura das empresas petrolĂferas em recorrerem Ă s energias renovĂĄveis no âmbito dos seus projetos de sustentabilidade e investimento social, muitos deles sem funcionar em plenas condiçþes devido aos problemas nos fornecimentos de eletricidade, situação que um sistema de aproveitamento de energias renovĂĄveis poderĂĄ colmatar. 10
NĂŁo deverĂĄ ser esquecido que o prĂłprio Governo tambĂŠm tem vindo a desenvolver iniciativas para a promoção das energias renovĂĄveis, prevendo a participação do setor privado como, por exemplo, o lançamento do concurso para centrais mini-hĂdricas, a par da atual redação da Agenda de Ação no âmbito do SE4All (Sustainable Energy for All) e preparação da estratĂŠgia Angola Energia 2025, que inclui um Atlas das Energias RenovĂĄveis, e que vem complementar o Plano de Ação 2013-2017 atualmente em vigor. Para a concretização de todas estas transformaçþes do setor energĂŠtico tem sido essencial o apoio dos parceiros do Governo, quer multilaterais com destaque para o Banco Africano para o Desenvolvimento, quer bilaterais, com as quais a ALER tambĂŠm reuniu. NĂŁo foram esquecidos outros setores energĂŠticos com menos destaque que a eletricidade, como por exemplo a promoção de fogĂľes melhorados e produção de carvĂŁo vegetal sustentĂĄvel, como uma alternativa sus explorada pelo Programa de Desenvolvimento das Naçþes Unidas (PNUD). Mas nem sĂł o MINEA tem vindo a desenvolver açþes de promoção das energias renovĂĄveis. O MinistĂŠrio do Ambiente (MINAMB) ĂŠ cada vez mais um parceiro relevante nesta matĂŠria, principalmente apĂłs o Acordo de Paris alcançado na COP 21, e que a Senhora Ministra acabou de assinar no passado dia 22 de abril na sede das Naçþes Unidas. No âmbito da atuação do MINAMB salientamos a recente criação da Associação Nacional de Empresas de Tecnologias Ambientais de Angola. Contactei tambĂŠm com instituiçþes de ensino, formação e sensibilização sobre a temĂĄtica das energias renovĂĄveis, jĂĄ que a formação de recursos humanos nacionais qualificados