Cidade em Revista Edição 54

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Na brancura da flor, a natureza expõe sua pureza. ‘‘Março, Mês da Mulher.”

Foto: Cidinha Coletty: Orquídea, Campo Mourão 16 de fevereiro 2019 Frase: Cida Freitas


Arte: Cidade em Revista

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ÍNDICE

EXPEDIENTE

editora A. D. Munhós Coletty - Editora Publicação da Editora Rua. São Josafat, 1418 CEP: 87302-170 Campo Mourão PR

2 - Pronto Análise Laboratório - Há mais de 20 anos prestando serviços de excelência.

Telefones 44. 3523-2115 | 9.9978-4242 Email cidadeemrevista@gmail.com ccoletty@gmail.com Jornalista Resonsável Cidinha Coletty - MT/PR 8715 Revisão Cida Freitas Departamento Jurídico Dr. Dirceu Jacob de Souza OAB/PR 55.947 Diagramação Agência BENN

08 - Peruille Água Mineral Natural

22 - Coamo tem receita global de R$ 14,80 bi

Colaboradores Arieli Zago Cida Freitas Dr. Marcos Noburo Hashimoto Marco Aurélio Dias Maria Joana Titton Calderari Nelci Veiga Mello Vicente Estanislau Ribeiro Fotos Editoriais Banco de Imagens Cidinha Coletty

40- Dor Na ATM

67 - Cidadãs do Mundo Londres, Inglaterra e Itália

75 - Prêmio Orgulho Acadêmico 2018

90 - Cinema No Portal da Eternidade

Deus é Fiel 4

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Circulação Distribuição dirigida

/cidadeemrevista CIDADE EM REVISTA


Obediência

Ele andava um pouco à frente, empurrando a bicicleta. A mulher se esforçava para o acompanhar e obter atenção à sua voz fina e aguda com que o atazanava. Ela tinha olhos escuros, levemente puxados, olhar direto, sem pestanejos e dizia: - Você não vai fazer isso!!! - Vou sim. Quem disse que não vou? Eu vou. Já disse. Você que teima em não acreditar... - Não vai e não vai. Vou contar pra sua mãe, hein! - Pode contar... ela não manda em mim... - Ah é? Então vou contar aquilo... - Pode contar. Ela não vai acreditar... e, se você contar eu também conto... - Ela não vai acreditar é em você. Em mim... que sou mulher... ela acredita sim... - Já disse que ela também não manda em mim...

- Ela não manda, mas eu... abra as orelhas... eu mando sim! Sempre mandei e vou continuar mandando. - Você pode até mandar no meu dinheiro, mas em mim... em minzinho... filho da minha mãe... você não manda. Assim se desenrolava o tempo daquela história, a correr sem grandes surpresas. Mas como não há mal que sempre dure, nem felicidade que um dia não se acabe, em uma madrugada ele sentiu a mulher se debatendo. CIDADE EM REVISTA

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O táxi demorou a chegar. O pronto socorro demorou para atender. O acidente vascular cerebral quase a destruiu. Perdeu os movimentos do lado esquerdo do corpo. Ele fez o que pode para recuperá-la. Em vão prostrou-se ao seu lado. A mulher ficava onde ele a colocava, um pouco sentadinha na cadeira, ia ao sol, voltava para a sombra, recolhia a mulher para a cama. Lia bulas e bulas dos remédios. Acolhia os conselhos das comadres. Fez benzimentos, mezinhas, chás e nada. Como um guardião dela enraizou um ano, dois, dez. Todos os dias a mesma rotina - quais remédios ela tomaria: - Hoje você toma esse. Esse outro aqui pode jogar fora, não vale de nada. Esses médicos não sabem nada, não sabem de nada mesmo... esse amarelinho deixa prá lá... Vamos repetir esse outro que o médico suspendeu...

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Unimed Campo Mourão

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Em 2019 completamos 30 anos de conquistas. A maior delas, a sua tranquilidade.

Ao longo da nossa história, sempre nos dedicamos ao máximo para oferecer aos nossos beneficiários os melhores cuidados em todas as situações. Para estarmos presentes sempre que preciso, investimos cada vez mais em Recursos Próprios, que hoje integram o Hospital Unimed Unidade Centro, o Espaço Saúde, o Setor de Oncologia e o Pronto Atendimento Unimed. Chegar aos 30 anos de Unimed Campo Mourão reflete a satisfação de cada um dos nossos beneficiários, pois só assim podemos atravessar gerações sempre crescendo.

Continuar cuidando de você,

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Campo Mourão

Devido a toma esse, não toma aquele, havia noites que a mulher não dormia, tinha convulsões. A filha se esgueirava para dar remédios escondido do pai. Se ele percebesse, virava onça. A comadre, em muitas de suas visitas, chamou-a do poço em que se enfiara, negando-se a viver, os olhos fechados eternamente, costurados fosse a hora do dia que fosse, onde estivesse, sempre de olhos fechados: - Reaja, comadre, você está viva! olhe seus filhos, seu marido... a vida continua. É até um pecado continuar de olhos fechados. Abriu os olhos escuros, e decretou à visita: - Vou contar pra mãe dele! E fechou os olhos novamente. Nelci Veiga Mello Academia Municipal de Letras de Campo Mourão Academia de Letras de Teófilo Otoni CIDADE EM REVISTA

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Arte: Cidade em Revista

Origem da marca A Água Mineral Peruille está localizada no KM 163 da Rodovia Avelino Piacentini, no município de Peabiru-PR. O nome PERUILLE foi criado através da conjugação do prefixo e sufixo do nome PEABIRU com o sobrenome da família UILLE, de descendência árabe. O nome PEABIRU, que em tupi, significa ‘‘caminho gramado amassado’’ se dá em referência a uma antiga e famosa trilha indígena, Caminho de Peabiru, que se estendia a mais de 1.200 quilômetros da costa do Oceano Atlântico até o Oceano Pacífico, atravessando os rios Ivaí, Tibagi e Piquiri. O empreendimento é uma homenagem à história de vida de Syrio Uille (in memoriam). Syrio trabalhava no plantio na terra onde hoje funciona a empresa, junto a seu pai, José Willy, pioneiros da região. O projeto foi idealizado em 2007, por sua filha e esposa, Maria Tereza Uille Gomes e Maria do Carmo Galvão Uille (in memoriam), respectivamente. Desde a etapa inicial até a presente data, o projeto foi acompanhado e vem sendo executado pela economista Patrícia Uille Gomes, uma das netas de Syrio Uille.

Já conhece a Água MINERAL PERUILLE?

Quadro pintado por Maria do Carmo retratando Syrio Uille na fazenda de café. A direita está localizada mina d’água.


Início das atividades As atividades de envase da Água Mineral Peruille se iniciaram em 10 de Janeiro de 2017. No primeiro ano de funcionamento, a empresa iniciou a produção da linha de envase em garrafões de 20 litros retornáveis. Em meados de 2018, a empresa acrescentou em seu portfólio o envase em embalagens descartáveis (copo de 200 ml, garrafas de 510 ml, 5 litros e 10 litros). Em apenas dois anos de funcionamento, a distribuição da água mineral Peruille já está presente em importantes municípios como Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel, Londrina, Maringá, Paranavaí, Umuarama, Campo Mourão e vem ganhando cada vez mais espaço e representatividade no mercado. A Peruille já conquistou muitos consumidores fiéis que se identificaram com a caraterística e qualidade da água e hoje já fazem questão de pedir Peruille em suas residências e comércios. Característica da água mineral Peruille A água mineral Peruille é proveniente da Fonte Santa Tereza II, captada através de poço tubular profundo, com aproximadamente 102 metros de profundidade, que atinge o aquífero Serra Geral. A marca foi classificada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) como “água mineral fluoretada”. De acordo com o Boletim n°283/LAMIN/13, o ph da água na fonte é 7,08 e contém 2, 310 MG/L de sódio em sua composição química (um dos teores de sódio mais baixos quando comparado com outras marcas envasadas no Paraná), motivo pelo qual se explica a sensação de leveza da água.

Kelli Hipólito e Neuza Stedten (Resposavel pela qualidade) coletando amostra no poço

Qualidade no processo As instalações da Peruille contam com maquinários de envase automatizados evitando qualquer contato manual durante o processo de envase da água mineral. As análises microbiológica e físico-química da água são realizadas diariamente em laboratório próprio (supervisionado por engenheiro químico responsável) e submetidas a laboratórios terceiros, acreditados pelo Inmetro. No Brasil, a indústria de água mineral é regulamentada e fiscalizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM- antigo DNPM) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através das regionais de saúde do Estado. Para maiores informações sobre a empresa: Contato 44.3525-0807, 44.99999-0807. vendas@peruille.com.br. /aguamineralperuille

Distribuidor Autorizado em Campo Mourão 44.3523-2480

Processo de envase dos garrafões de 20 litros


“Onde está minha mãe?” *Maria Joana Titton Calderari

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A pergunta de uma menina de quatro anos e de tantos outros filhos, pais, irmãos, amigos pode ficar sem resposta, enterrada na lama da mineradora Vale em Brumadinho. O número de desaparecidos (134 mortos e 199 desaparecidos até início de fevereiro) nessa tragédia anunciada que, supera os da Samarco em Mariana, controlada pela Vale e pela BHP Billiton, ocorrido há três anos, também em Minas Gerais. Como pode ter ocorrido de novo esse crime ambiental, esse homicídio coletivo? Onde estavam os responsáveis da empresa que colocaram seus funcionários para trabalhar abaixo de uma represa antiga, construída na década de 70 pelo método mais barato, a montante que não se usa mais, sem

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monitoramento constante que permitiria emissão de alerta? Onde estavam os órgãos fiscalizadores dos governos que permitem o funcionamento, não fiscalizam as milhares de represas e ainda libera autorizações para novos empreendimentos de alto risco para a população e para o meio ambiente? A função do governo é regular com boas normas, fiscalizar com eficiência e punir exemplarmente os violadores das leis e normas oficiais. Se a empresa agiu mal e descumpriu os regulamentos, ela tem que ser punida com rigor e com urgência. Se o governo fiscalizou mal, ele também deve ser punido por omissão de suas obrigações.

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Engenheiros responsáveis pelo laudo foram presos por suspeita de fraude ou negligência no processo de vistoria. Eles são investigados por crimes ambientais, homicídios qualificados e falsidade ideológica. Um deles chegou a ganhar um prêmio no ano passado por um projeto de gestão de risco de barragens de rejeito.

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Um engenheiro da vale, em uma tese de mestrado há 8 anos, mostrou o risco do desastre da Vale em Brumadinho, mas a empresa proibiu o autor de falar. Entretanto, o mercado financeiro não se cala: as ações da Vale despencam e o prejuízo financeiro é enorme e crescente.


Empresas norte americana já entraram com processo contra a Vale devido aos prejuízos. No Brasil, a Vale já tem 350 milhões de multa e 11 bilhões bloqueados. Espera-se que não aconteça como com a Samarco que até hoje não pagou suas multas e o rompimento foi tratado como “desastre natural” “Deus nos deu esta terra abençoada, mas nós mesmo criamos nossos tsunamis, terremotos...” A demora para exigir mais rigor na fiscalização de barragens mesmo depois da tragédia de Mariana tem explicação: muitos deputados têm ligações com o setor da mineração. As empresas, por sua vez, contribuem com generosas somas para as campanhas desses parlamentares.

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A impunidade, a corrupção, o descaso estão na raiz do fato para que tragédias como esta não voltem acontecer. No Paraná existem apenas 4 funcionários para fiscalizar cerca de 500 barragens... Além dos crimes contra vidas humanas, animais, a destruição de famílias, os prejuízos materiais há os crimes ambientais, que são incalculáveis e, provavelmente, irreversíveis. O acidente em Mariana liberou cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, que eram formados, principalmente, por óxido de ferro, água e lama que atingiu as regiões próximas à barragem formou uma espécie de cobertura no local, uma espécie de cimento, que impede o desenvolvimento de muitas espécies.

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Muitos desses rios sofreram assoreamento, mudanças nos cursos, diminuição da profundidade e até mesmo soterramento de nascentes. A força dos rejeitos arrancou a mata ciliar e o que restou foi coberto pelo material que impedirá o desenvolvimento de espécies vegetais, uma vez que é pobre em matéria orgânica, o que tornará, portanto, a região infértil. Para Dom Mol, bispo de Minas “Uma matança de pessoas, animais e do meio ambiente. Quase mataram a esperança, a fé, a dignidade e o amor das pessoas que sobraram agora terrível e indescritivelmente sofridas, mas em processo curativo, de reconstrução, soerguimento, revitalização e retomada de posse de sua brava dignidade”.

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Que Deus lhes dê força e consolo! Que Deus abençoe os bombeiros, heróis dessa busca sem fim! Que Deus ilumine os dirigentes para que a justiça seja feita, a lei seja aplicada, os culpados punidos, os crimes reparados!

Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC-majocalderari@yahoo.com.br CIDADE EM REVISTA

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Corpo Clínico:

Dr. Keiti Shirasu Oftalmologia CRM 22464

Dra. Jussara Brito Oftalmologia CRM 27527

Dr. Marcelo Brito Oftalmologia CRM 18871

Dr. Diego Neves Oftalmologia CRM 24523

Referência em Oftalmologia Equipe de especialistas em todas as áreas oftalmológicas

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Arte: Cidade em Revista

Dr. Marcelo Balabuch Ortopedia CRM 28528

Dra. Amanda Helena Fisioterapia Dermato Funcional

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Dr. Michel Carlet de Lima Especialista em ortodontia e clínico geral.

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A Viso Clinique é um dos maiores e mais modernos centros de Oftalmologia nas áreas clínicas e cirúrgicas de Campo Mourão e região. A equipe de médicos especializados, altamente qualificados e atentos aos avanços da medicina, presta atendimento completo desde a primeira consulta até a cirurgia. Com infraestrutura moderna aliada às tecnologias de ponta, realiza consultas, exames e cirurgias, como: Plástica Ocular e Estética, Catarata, Córnea, Retina e Cirurgia Refrativa. O Centro de Oftalmologia e Bem-estar conta ainda com uma equipe de múltiplas especialidades na área da saúde, visando ao bem-estar e qualidade de vida para todos os seus pacientes.

Dra. Edna Maria N. de Rezende Psicologia CRP: 08/20.589

Maristela Falbota Podologia

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Coamo tem receita global de R$ 14,80 bi e sobra líquida de R$ 800,38 milhões

A Coamo Agroindustrial Cooperativa realizou na tarde de sexta-feira (15), em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), a 49ª Assembleia Geral Ordinária (AGO), com apresentação e aprovação por centenas de associados do balanço do Exercício 2018. A receita global da cooperativa em 2018 totalizou R$ 14,80 bilhões, um crescimento de 33,6% em relação ao ano anterior. A sobra líquida atingiu o montante de R$ 800,38 milhões. Nesta segunda-feira 18 de fevereiro os associados receberão a segunda e maior parcela das sobras referente ao exercício de 2018 pela sua movimentação no abastecimento dos insumos e entrega da produção na Coamo. Melhor ano da Coamo - “É importante ressaltar que as condições de mercado propiciaram um bom momento para os associados comercializarem

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a produção, refletindo no aumento das receitas da cooperativa. Os saldos a fixar de safras passadas foram reduzidos trazendo os estoques de passagem para níveis normais”, destaca o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. Ele cita que 2018 foi o melhor ano da Coamo em relação as receitas globais. “Os bons resultados alcançados foram possíveis, graças a participação dos associados no abastecimento dos insumos e na entrega da produção, e ao trabalho dedicado do quadro de funcionários”, ressalta. A Coamo conta com mais de 28,6 mil associados e 7,8 mil funcionários. Safra - O recebimento da safra 2017/2018 foi um das maiores já recebidas pela Coamo, e só não foi maior devido ao milho segunda safra ter sido plantado com atraso e sofrido perdas com a seca no desenvolvimento da cultura.


Foram utilizadas 112 unidades de recebimento, localizadas estrategicamente no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul para o recebimento da produção dos associados. Estrutura - A capacidade estática de armazenagem passou para 5,45 milhões de toneladas a granel e 956,50 mil toneladas de ensacados, totalizando 6,41 milhões de toneladas. Com esta estrutura a Coamo recebeu 7,20 milhões de toneladas de produtos, correspondente a 3,2% da produção brasileira de grãos. Investimentos - De acordo com Gallassini, o total dos investimentos em 2018 somaram R$ 671,47 milhões, um crescimento de 71,4% em relação ao ano anterior. “Destacamos valores investidos nas obras das novas indústrias de processamento de soja e refinaria de óleo de soja em Dourados (MS), cujo cronograma está dentro da normalidade e com previsão de entrar em funcionamento no segundo semestre de 2019”, assinala. Foram industrializados em 2018 um total de 1,50 milhão de toneladas de soja, 196,08 mil toneladas de trigo, 3,73 mil toneladas de café beneficiado e 6,50 mil toneladas de algodão em pluma, no Parque Industrial da Coamo. A Coamo atingiu no ano passado o recorde de volumes exportados num total de 4,58 milhões de toneladas de produtos, atingindo também o faturamento recorde de US$ 1,80 bilhão, posicionando-nos como a maior exportadora do Estado do Paraná e uma das maiores do Brasil.

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O laser em todas as áreas da fonoaudiologia.

Você conhece aquele laser terapêutico utilizado pelo seu dentista, pelo seu fisioterapeuta? Agora existe um método em que este mesmo laser, de baixa potência, é utilizado por fonoaudiólogos. Este novo recurso revolucionou o tratamento tradicional, é mais eficaz, rápido e com resultados permanentes. Para utilizar esta nova tecnologia, o profissional precisa se qualificar, assim como fez a Fonoaudióloga Lúcia Viel. Ela realizou o treinamento com a empresa Fonolaser, este ano e está apta a oferecer esta inovação a seus clientes. ‘‘A medicina e a odontologia são as áreas que mais publicam artigos científicos em laserterapia, e nas quais nos inspiramos e encontramos evidências da ação da bioestimulação provocada pela foto-recepção celular, cicatrização tecidual, fadiga muscular,

controle de dor, recuperação de lesão muscular, neutralização de radicais livres, modulação dos níveis séricos, melhora na ação mitocondrial e aumento na microcirculação’’. O laser vermelho e o infravermelho são amplamente conhecidos os benefícios da estimulação superficial (pele e músculos) e profunda (nervos e outros tecidos) com o uso desses dois tipos de luz. A laserterapia é utilizada de maneira pontual, ou seja, no ponto alvo de tratamento, ou por uma segunda técnica (ILB-Intravascular Lasertherapy Irradiation of Blood) não invasiva que irradia a região da artéria radial e transcraniana. Configuração, de alguns dos tratamentos que podem ser associados à laserterapia de baixa intensidade:


Áreas

Linguagem

Voz

Motricidade Orofacial

Disfagia

Fonoestética

Patologias Transtorno Invasivos, Alzheimer e Desvios Fonológicos

Nódulos e Edema Assessoria profissionais da voz

Objetivos Melhora do hiperfoco Evita morte neuronal, evita progressão da perda da memória importante para caráter inferencial da linguagem Pontos e Modos articulatórios Evita fadiga Promove regeneração tecidual Efeito anti-edematoso

Pós Ortognática Paralisias Faciais DTM

Reinervação do tecido nervoso nas parestesias, edema e biointegração dos parafusos e pinos da cirurgia. Regeneração de tecido nervoso. Regeneração da cápsula articular.

Disfagia orofaríngea AVE Neurodegenerativas Mucosite Oral

Modulação do input intraoral Melhora da diásquise, lesão funcional que ocorre em função da lesão neurológica da AVE Neuroproteção nas neurodegenerativas Cicatrização em pacientes oncológicos.

Suavização Preenchimento Vitalidade Tônus

Suavização de marcas de expressão Preenchimento de rugas Melhora da viscosidade e nutrição Melhora da tonificação das estruturas orofaciais

Pelo principio biofisiológico da ação do laser em nossos sistemas, existe aplicabilidade vasta para este recurso em todas as áreas de atuação.

Comunicação: Oral, Escrita, Voz, Disfagia, Audição, Motricidade Oral, Ronco/Apnéia Com utilização da Eletroestimulação Transcutânea e Laser

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Leila Tonello da Luz é Cidadã Honorária de Campo Mourão

A empresária Leila Tonello da Luz agora faz parte da galeria de detentores de Título de Cidadania Honorária do Município de Campo Mourão. A entrega da honraria oficial aconteceu no dia 13 de dezembro 2018, com sessão solene do Poder Legislativo, realizada no Tonello Business Hotel e reuniu autoridades, lideranças da comunidade, familiares, colaboradores das empresas da homenageada, populares e outros convidados. A vereadora Nelita Piacentini (autora do projeto de resolução que concedeu o título) fez a entrega do título com o prefeito Tauillo Tezelli. Nelita ressaltou o reconhecimento do Município por tudo o que a homenageada e sua família já fizeram e continuam fazendo pelo desenvolvimento de Campo Mourão.

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Em seguida discursaram: Ester de Abreu Piacentini, o deputado federal Rubens Bueno e Tauillo Tezelli. Em seu pronunciamento, Leila Tonello agradeceu a homenagem, emocionada, recordou do empenho e árduo trabalho empreendido pela família. Sua mãe participou da solenidade. Durante a sessão, a nova cidadã honorária de Campo Mourão foi homenageada pelos filhos, noras, genro e netos. Também recebeu homenagem dos funcionários que trabalham nos empreendimentos da família. O último pronincionamento foi do presidente da Câmara Municipal, Edson Battilani. No encerramento da sessão solene foi executado o Hino de Campo Mourão. O casal Adalberto - Leila Tonello teve três filhos: Álvaro, Lilian e Rodrigo. Cidinha Coletty Jornalista, empresária, colunista. CIDADE EM REVISTA

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DIREITOS SUCESSÓRIOS DA(O) COMPANHEIRA(O) Dr. Marcos Noboru Hashimoto

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Tema sempre pujante, é o do direito da(o) companheira(o) aos bens e direitos deixados por ocasião da abertura da sucessão de seu par (morte do outro convivente). Breve histórico se faz necessário. A Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 05/10/1988, trouxe grande inovação à época, ao prever em seu artigo 226, parágrafo 3º., o reconhecimento da união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. Esta última parte da previsão constitucional, remeteu a regulamentação da união estável à edição, aprovação, promulgação e vigência de Leis Complementares à Constituição Federal, daí sobrevindo as leis de ns. 8.971/94 – que regulou o direito dos companheiros a alimentos e à sucessão, e de n. 9.278/1996 – que regulou o parágrafo 3º do art. 226 da CF. Em apertada síntese, segundo a referida lei de n. 8.971 de 29/12/1994, a(o) companheira(o) comprovada de homem(ou mulher, se o caso) solteiro, se30

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parado judicialmente, divorciado ou viúvo, que com ele(a) vivesse há mais de 5 (cinco) anos, ou dele(a) tenha prole, poderia valer-se do disposto na Lei n. 5.478/68 (Lei de Alimentos Provisórios) para obter tal benefício, enquanto não constituísse nova união e desde que provasse a necessidade. No aspecto sucessório, a(o) companheira(o) sobrevivente teria direito à metade dos bens deixados pelo(a) autor(a) da herança, cuja aquisição tivesse resultado de sua colaboração comprovada – os denominados aquestos; bem como a(o) companheira(o) sobrevivente participaria da sucessão do companheiro(a) nas seguintes condições: a) direito ao sobrevivente, enquanto não constituísse nova união, ao usufruto de quarta parte dos bens do de cujus, se houvesse filhos deste ou comuns; b) direito ao sobrevivente, enquanto não constituísse outra união, ao usufruto da metade dos bens do de cujus, se não houvesse filhos, embora sobrevivessem ascendentes; c) na falta de descendentes e de ascendentes, o sobrevivente teria direito à totalidade


da herança. A Lei de n. 9.278/1996, por sua vez, regulou quanto ao reconhecimento da união estável como entidade familiar, presentes a convivência duradoura, pública e contínua entre homem e mulher, estabelecida com o objetivo de constituição de família (art. 1º.); dos direitos e deveres entre ambos, a destacar-se o respeito e consideração mútuos, assistência material e moral recíproca e guarda, sustento e educação dos filhos comuns (art. 2º.); da possibilidade dos conviventes em requerer de comum acordo e a qualquer tempo, a conversão da união estável em casamento, por requerimento ao Oficial de Registro Civil da circunscrição de seu município (art. 8º.); o direito real de habitação ao convivente sobrevivente à morte do outro, enquanto viva ou não constitua nova união ou casamento, relativamente ao imóvel destinado à residência da família (parágrafo único, art. 7º.); o direito à alimentos, dissolvida a união estável por rescisão (art. 7º.); e, quanto aos bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes na constância da união estável a título oneroso, presumindo-se-os como sendo considerados fruto do trabalho e da colaboração comum, passando a pertencer e ser administrados por ambos em condomínio e em partes iguais, salvo estipulação contrária em contrato escrito – cessando a presunção se a aquisição


patrimonial tivesse ocorrido com o produto de bens adquiridos anteriormente ao início da união (art. 5º. e parágrafos). Com o advento da Lei n. 10.406, de 10/01/2002 (Código Civil atual, vigente desde 11/01/2003), a união estável passou a ser regulada em seus artigos 1.723 a 1.727. Mantidas as premissas de constituição (art. 1º.), direitos e deveres (art. 2º, acrescido de de lealdade) e convalidação (art. 8º - que agora exige pedido ao juiz e assento no Registro Civil, CC art. 1.726) da lei n. 9.278/96; inseriu-se ressalvas no sentido de que a união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos para o casamento do art. 1.521 do CC (casamento entre ascendentes e descendentes; afins em linha reta; adotante com cônjuge do adotado e adotado com quem foi cônjuge do adotante; irmãos unilaterais ou bilaterais e demais colaterais até o 3º grau inclusive; adotado com filho do adotante; cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa deste contra o

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seu consorte; pessoas casadas, exceto se separadas de fato ou judicialmente mas não divorciadas – porque só o divórcio ou a morte põe fim ao casamento legal). De forma que as relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem “concubinato” (CC, art. 1.727, popularmente conhecidos como “amásios”). Quanto aos bens adquiridos na constância da união estável, prevê-se que, em vida e salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime de comunhão parcial de bens (ou seja, na hipótese de dissolução futura, dividem-se os bens adquiridos na constância do relacionamento desde o seu início, presumindo-se quanto às aquisições onerosas terem sido adquiridos mediante o esforço comum – sem necessidade de que o outro prove ter ajudado a adquirí-los). Aqui iniciou-se o imbróglio jurídico. O mesmo Código Civil (Lei n. 10.406/2002), ao dispor em seu artigo 1.829 a ordem de vocação hereditária, passou a prever


O que você quer proteger? que a sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: a) aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente (aqui incluído desde então também como sucessor regular), salvo se casado este com o falecido no regime de comunhão total, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança (falecido) não houver deixado bens particulares; b) aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; c) ao cônjuge sobrevivente; d) aos colaterais. Somente é reconhecido ao cônjuge sobrevivente direito sucessório se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente e nem de fato há mais de dois (2) anos, salvo prova, neste caso, de que a convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente (CC art. 1.830); assegurado ainda ao último qualquer que seja o regime de bens e sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, I), caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da

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herança, se for ascendente dos herdeiros com quem concorrer (CC, art. 1.832). Ou seja, se o casamento se deu sob o regime de comunhão parcial e em havendo bens particulares do falecido, o cônjuge sobrevivente concorre quanto a estes para com os descendentes (não se limitando aos bens comuns adquiridos na constância do casamento, do qual é meeiro). Quanto ao direito da companheira ou companheiro a participar da sucessão do outro, insculpiu-se o artigo 1.790 do Código Civil. Dispõe referido dispositivo da lei civil vigente, que referida participação se dará apenas quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas seguintes condições: a) se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; b) se concorrer com descendentes do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; c) se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a 1/3 (um terço) da herança; d) não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança.

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O que gerou inúmeras críticas de autorizada doutrina (v.g., Giselda Hironaka, Flávio Tartuce, dentre outros), posto que referida regra limitava a sucessão da(o) companheira(o) aos bens adquiridos onerosamente na constância do casamento, efetuava indevida distinção entre descendentes exclusivos (só do/a convivente falecido) e descendentes comuns, e estabelecia a concorrência com os colaterais. Ou seja, a concorrência se dava justamente nos bens a respeito dos quais a(o) companheira(o) já era meeira(o), de forma que se o falecido não tivesse adquirido nenhum bem na constância da união estável, e ainda que tivesse deixado valioso patrimônio formado anteriormente, a(o) companheira(o) sobrevivente nada herdaria, quaisquer que fossem os herdeiros existentes. De modo que a sucessão nos termos do art. 1.790 colocaria a(o) compa-

nheira(o) em situação de inferioridade, comparado com o novo status sucessório que a cônjuge (aquela/e legalmente casada/o em regime de comunhão parcial), por força do disposto no art. 1.829, I do CC, ostenta na hipótese: a condição de meeira/o (dos 50% dos bens adquiridos durante o casamento), e de sucessora(or) regular (o que inclui também os bens particulares do/a de cujus). Doutrina e jurisprudência passaram a discutir acerca da (in)constitucionalidade de referido artigo 1.790 do Código Civil vigente. Na IV Jornada de Direito Civil do CJF – Conselho da Justiça Federal, da qual participaram inúmeros juristas, se aprovou o seguinte enunciado: “é inconstitucional o art. 1.790 do Código Civil, devendo incidir na sucessão do companheiro supérstite, as mesmas regras aplicadas ao cônjuge sobrevivente.” Finalmente, após inúmeras e con-

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troversas decisões judiciais e discussões doutrinárias, com o julgamento pelo Plenário do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL do RE n. 878.694, de 10 de maio de 2017, em sede de repercussão geral, a corte firmou a seguinte tese: “No sistema constitucional vigente é inconstitucional a diferenciação de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no art. 1.829 do Código Civil.” Como destacado na ementa e acórdão do julgamento do TJ-RJ/AI 006963743.2017.8.19.0000, os civilistas/familiaristas Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald já lecionavam que a situação como estava o art. 1.790 do CC ganhava requintes de crueldade, em se imaginar que o falecido não tivesse deixado bens adquiridos onerosamente na constância da união estável que perdurara por vinte ou trinta anos, mas somente o patrimônio adquirido antes da relação ou no curso dela, a títu36

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lo gratuito, por doação ou herança. Com seu falecimento, a companheira nada receberia a título de sucessão, cabendo o patrimônio a parente, ainda que fosse um primo distante, um tio-avô ou um sobrinho-neto desconhecidos. A lógica da legislação civil de que estes últimos teriam mais afinidade, afeto e merecimento do que a companheira não se sustentavam. Mas frise-se, não se confunda o direito da(o) cônjuge ou companheira(o) enquanto vivo o outro, sob os efeitos do regime da comunhão parcial de bens; com o direito destes para fins sucessórios (objeto deste texto), quanto aos bens particulares adquiridos pelo outro antes da relação, ou no curso desta a título gratuito, por doação ou herança. Consoante o disposto nos artigos 1.658 e 1.659, I do Código Civil, no regime de comunhão parcial de bens, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, destacando-se dentre as exceções (ou casos de exclusão): os bens que cada cônjuge posCIDADE EM REVISTA

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suir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão; e os sub-rogados em seu lugar, e os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação de bens particulares. Ou seja, a(o) cônjuge casada(o) sob regime de comunhão parcial de bens, ou a(o) companheira(o) sob regime de união estável (a qual se aplica as regras de referido regime), só terão direito também aos bens particulares do outro (adquiridos antes da relação, ou havidos no curso dela por doação ou sucessão e os sub-rogados em seu lugar; ou adquiridos com valores exclusivamente a este pertencentes, em sub-rogação de bens particulares), na eventual ocorrência do término da relação por óbito deste(a) - observadas as demais disposições legais a respeito, o que não se deseja.

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Marcos Noboru Hashimoto Especialista em Direito Civil e Processual Civil pela Fundação Eurípides Soares da Rocha, de Marília (atual UNIVEM); especialista em Direito dos Contratos pelo IICS/CEU, de São Paulo; Mestre em Direito Negocial pela UEL (Processo Civil); Doutor em Direito pela PUC/SP (Processo Civil). Professor dos cursos de graduação em Direito da PUC/PR Maringá e da Universidade POSITIVO - Faculdade Londrina, e dos cursos de pós-graduação lato sensu da PUC/PR Maringá, do IDCC – Instituto de Direito Constitucional e Cidadania de Londrina, e das Faculdades Integrado de Campo Mourão (também MBA). Membro da ABDPro – Associação Brasileira de Direito Processual. Membro Honorário da UIJ – União Ibero-Americana de Juízes. Advogado e Palestrante.


meta

A solidez da Coamo vem da cooperação de todos. Graças a força do trabalho e da união, a Coamo cresceu em 2018, sendo o melhor ano em relação às receitas globais. É pela connança no trabalho desenvolvido na Coamo que os cooperados estão seguros, estão em casa.

Coamo, forte como o homem do campo.


DOR NA

ATM

O que é ATM ? ATM significa Articulação Temporomandibular (nome das articulações da mandíbula).

O que é DTM? Disfunção de Articulação Tempomandibular (ou Disfunção da ATM), significa, além de problemas que afetam diretamente a articulação (como dor na ATM, estalos, crepitações, subluxação, luxação, nas articulações temporomandibulares) como também, uma série de outros sintomas relacionados aos músculos e ligamentos, originados pela relação incorreta da maxila em relação a mandíbula, sendo os dentes uma das causas principais, dessa desarmonia (não estamos falando de um sorriso bonito com os dentes perfeitamente alinhados, mas sim a sua funcionalidade, seu equilíbrio correto, entre os dentes superiores e inferiores, garantindo assim, o equilíbrio de outros componentes da face, como os músculos, articulação e ligamentos). Também, além dos dentes outros fatores descritos abaixo podem levar uma pessoa a ter problemas de disfunção de ATM. Quais são os sintomas? Os sintomas podem ser diversos sendo eles: dor reflexa no ouvido, olhos, dores nos ombros, braços, pescoço, músculos peitorais, dores de cabeça, enjoos, sensações de sufocamentos, fotofobias, tonturas entre outros sintomas. Por isso é importante o conhecimento desses problemas, que podem ser gerados pela Disfunção da ATM.

Aparelho Móvel Transparente

Quais os tratamentos? Para o tratamento dos sintomas e dos problemas de dor é recomendado como tratamento inicial, a colocação de um aparelho móvel, feito de material rígido (placa reposicionadora de mandíbula), além de tratamentos fisioterápicos e orientações, visando aliviar rapidamente a dor e relaxar a musculatura facial fazendo com isso que haja um posicionamento adequado dos músculos, ligamentos e dar articulações tempomandibulares, afim que possamos ter uma visão do tipo de tratamento definitivo e específico para cada caso. Esses aparelhos móveis visam localizar a posição de equilíbrio dos dentes, músculos, ligamentos e articulações mandibulares (chamada de posição de conforto), promovendo com isso a redução das dores e sintomas do paciente melhorando assim sua qualidade de vida. Dr. Leodgar Luiz Lustosa CRO-PR 5327


Devolvemos seu Sorriso com Segurança e Estética

Dr. Murilo Maciel Lustosa CRO 21060 -Protesista -Implantodontista

Dr. Leodgar Luiz Lustosa CRO 5327 -Implantodontista - Periodontista - Doutor em Biologia Oral

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Drª. Rejane Lilian Maciel Lustosa CRO 5325 - Ortodontia -DTM - Harmonização Facial

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44.3017-6090 3523-8934


UMA PARANAENSE NO SERTÃO NORDESTINO

Neiva Maria de Freitas nasceu em Santa Mariana, Paraná, no ano de 1962. Ao completar dez anos, mudou-se para Cianorte onde sua família passou a morar. Em Cianorte se casou e teve dois de seus três filhos. Em 1988, transferiramse para Campo Mourão onde nasceu seu terceiro filho. Neiva sempre gostou do trabalho voluntário, porém as atividades de casa e com os filhos não lhe permitiam se dedicar às ações sociais. Em 1995, conheceu pessoas ligadas à Igreja Presbiteriana do Brasil e logo se encontrou com o Pastor João Francisco dos Anjos com quem iniciou os estudos bíblicos. Quanto mais desenvolvia seus estudos, mais se interessava pelo trabalho missionário.

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Sempre que via pela TV notícias do Nordeste brasileiro, a pobreza devido à seca sentia vontade de fazer algo por aquele povo sofrido, sem oportunidade de mudar seu destino de miséria, povo usado pelos políticos para angariar votos em troca de água e de promessas mirabolantes. Em 1998, mudou-se com a família para Maringá, onde conheceu o pastor Paulo Emílio e continuou a frequentar a IPB. Nessa época, com os filhos crescidos e com o casamento em crise, percebeu a chance de se dedicar à vida missionária. Nesse tempo, o pastor Jessé Guimarães pastoreava a Igreja, apoiado pelos presbíteros que, com ele, formavam o Conselho da Igreja.


Conhecendo o dom missionário de Neiva, o Conselho a encaminhou, como voluntária, para uma viagem missionária do grupo de Maringá. Gostou muito, mas ao voltar, foi aconselhada a esperar por um tempo até perceber se estava realmente disposta a continuar na missão. No ano seguinte, Neiva ingressou no Curso de Preparação de Obreiros no Instituto Bíblico do Norte em Garanhuns, Pernambuco. Do curso constavam estudos teóricos e a prática já a colocava, junto com seu grupo, em obras missionária no sertão nordestino onde a falta d’água e o descaso dos governos geraram uma população carente de tudo.

A IPVO (Igreja Presbiteriana da Vila Operária de Maringá) mantém o projeto TEAR (Trabalhando, Evangelizando, Amando e Restaurando) e Neiva pensou em desenvolvê-lo no sertão. Lá, conheceu a missão Sal da Terra através do também missionário Elio Rocha, um trabalho de desenvolvimento humano através de atendimento à saúde e evangelização, cursos de artes plásticas, cerâmica artesanal, computação e pintura. A parceria entre as duas missões teve resultado bastante positivo. Neiva, com o apoio da IPVO de Maringá e da Missão Sal da Terra de Garanhuns começou uma campanha direcionada à perfuração de poços artesianos, pois sabia que no subsolo

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havia bastante água e que deixar a população naquela miséria por falta de água não era “coisa de Deus”. Paralelamente à busca por recursos para a perfuração de poços, Neiva se dedica a cursos de culinária e artesanato. A primeira atuação marcante da paranaense, junto com o presbítero João Ramos Neto (Sal da Terra), foi na comunidade Lagoa da Extrema,

município de São José de Belmonte. Com o fundamental apoio da IPVO de Maringá e da IPB de Garanhuns, realizou um sonho que parecia impossível: a perfuração do primeiro poço, para a alegria e alívio de quarenta famílias daquela comunidade, que sobreviviam retirando água de poços barrentos os quais persistiam apesar da seca.

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Iniciou-se então o trabalho para a perfuração de mais um poço, agora na comunidade conhecida como Sítio do Icó, distrito de Fátima, município de Flores, onde trinta e cinco famílias viviam na mais absoluta pobreza. Para essa ação, foi de fundamental importância a participação da IP de Vitória – ES, igreja da Mata da Praia, representada pelo presbítero André Vicente. Nessa comunidade, não havia ainda pessoas ligadas à igreja, porém com o trabalho de evangelização e cursos visando à promoção humana, formou-se uma comunidade evangélica. Agora o foco voltou-se para a comunidade Alto das Negras, porém ali

não havia água no subsolo. Outra comunidade onde não se conseguiu fazer jorrar água foi Triunfo. Naquele local, a dificuldade foi a grande quantidade de pedra. Nessas comunidades, os missionários passaram a oferecer água através de caminhões pipa. O terceiro poço foi perfurado na comunidade chamada Curral Novo. Esta ação foi possível com a ajuda do Pastor Johny Gomes, da Igreja Batista em parceria com a IPB Maringá e de Garanhuns. Em Garanhuns, Neiva se casou com Elio Rocha o que fortaleceu o trabalho missionário, focado na conquista de condições para perfuração de outros poços bem como orientando as famílias através de cursos de culinária e artesanato enquanto outros setores da missão fazem atendimento à saúde (incluindo saúde bucal) um ensino para formação de hortas (horta econômica que consiste em forrar com plástico os canteiros para a manutenção da umidade), também incentivando a criação de aves pequenos animais.

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O Conselho Missionário da IPB Maringá tem como atual presidente Wladimir Ferrari e seu vice é Rodrigo Andrian. Nota: A Igreja Presbiteriana chegou em Pernambuco, mais precisamente em Garanhuns e Canhotinho em 1898 pelo médico-pastor George W. Butler, conhecido como o médico amado, pois o povo o considerava como “médico com alma de pastor e pastor com alma de médico”. Informações fornecidas pelo Pastor Emanuel Clementino Almeida, da Igreja Presbiteriana do município de Canhotinho. Conta-se que a chegada dos primeiros evangélicos na região foi muito traumática. Os pastores e seu grupo eram recebidos a pedradas pelas comunidades. Entretanto, aos poucos as pessoas foram percebendo o trabalho missionário desenvolvido pela Igreja e então a IP se fortaleceu e hoje desenvolve importante missão da qual participa a missionária paranaense Neiva de Freitas Rocha. Cida Freitas / Cidinha Coletty

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“ CA Í N O M U N D O E NÃO SEI COMO VOLTAR”

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Com este texto do escritor uruguaio Eduardo Galeano, entendi muito as minhas angústias, especialmente nesses difíceis tempos de faxina geral... Como ele, também não consigo andar pelo mundo pegando coisas e trocando-as pelo modelo seguinte só por que alguém adicionou uma nova função ou a diminuiu um pouco… “À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas, guardando o muco no lenço de tecido, de bolso. Também não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas as novidades. Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para usar uma só vez”.

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Também eu venho de um tempo em que as coisas eram compradas para toda a vida! Compravam-se para a vida dos que vinham depois! A gente herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de louça. Hoje trocamos tudo várias vezes. Tudo se lasca, se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que possamos trocar. Nada se arruma. O obsoleto é de fábrica. Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Produziu-se mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade.

Quem tem menos de 30 anos não vai acreditar: como ele, quando eu era pequena, pela minha rua não passava o caminhão que recolhe o lixo! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam parar no galinheiro. Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só víamos nas rodas dos autos e, as que não estavam rodando, as queimávamos na Festa de São João, viravam balanço para as crianças... Os poucos descartáveis que não eram comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava. Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor...

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É que não é fácil para alguém,educada com “guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa”, mudar para o “compre e jogue fora que já vem um novo modelo”. O ideal de consumo e trocar de carro a cada três anos, no máximo, ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado...e viver endividado, eternamente, para pagar o novo!!! “Minha cabeça não resiste tanto. Agora, meus parentes e os filhos de meus amigos não só trocam de celular uma vez por semana, como, além disto, trocam o número, o endereço eletrônico e, até, o endereço real. Como querem que entenda a essa gente que se descarta de seu celular a poucos meses de comprá-lo?

Será que quando as coisas são conseguidas tão facilmente, não se valorizam e se tornam descartáveis com a mesma facilidade com que foram conseguidas? E a mim que me prepararam para viver com o mesmo número, o mesmo marido e o mesmo nome. Educaram-me para guardar tudo. Tuuuudo! O que servia e o que não servia. Por que, algum dia, as coisas poderiam voltar a se rvir. Acreditávamos em tudo. Sim, já sei, tivemos um grande problema: nunca nos explicaram que coisas poderiam servir e que coisas não. E no afã de guardar (por que éramos de acreditar), guardávamos até o umbigo de nosso primeiro filho, o dente do segundo, os cadernos do jardim de infância...Eu sei o que nos acontecia: custava-nos muito declarar a morte de nossos objetos.”

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“Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis; também o matrimônio e até a amizade são descartáveis. Mas não cometerei a imprudência de comparar objetos com pessoas. Mordo-me para não falar da identidade que se vai perdendo, da memória coletiva que se vai descartando, do passado efêmero. Não vou fazer. Não vou misturar os temas, não vou dizer que ao eterno tornaram caduco e ao caduco fizeram eterno. Não vou dizer que aos velhos se declara a morte apenas começam a falhar em suas funções, que aos cônjuges se trocam por modelos mais novos, que as pessoas a que lhes falta alguma função se discrimin a o que se valoriza aos mais bonitos, com brilhos, com brilhantina no cabelo e glamour”.

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“Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum momento, me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta”. Que os novos governantes saibam efetuara necessária faxina geral, preservando o que for para o bem do Brasil e dos brasileiros. Que Deus os ilumine!!!

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Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUCmajocalderari@yahoo.com.br


Voce é dono (a) da sua vida? Outro dia assisti ao Pr. Fábio de Melo dizendo em um programa de televisão que: “o 11° mandamento deveria ser “e cuidarás da sua vida”. Achei essa declaração fenomenal! Primeiro pelo conteúdo da mensagem, segundo por quem ela foi dita (um padre), e terceiro que ela foi proferida por uma pessoa que recentemente veio a público e declarou estar sofrendo de síndrome do pânico. Apesar dessa fala do Padre ser irônica, ela é muito verdadeira. Isso porque aquilo que até um certo tempo era visto apenas como fofoca (que também é muito destrutiva) mas estava muito mais na boca do outro do que internalizada, passou a fazer parte da vida moderna como um “ideal do ser”, ou seja, as cirurgias plásticas, o photoshop, a casa, o carro, a vida perfeita ... Tudo isso está sob a vigilância do olhar do outro, com o seguinte slogan “o que os outros vão pensar quando verem isso?”.

Talvez não seja por acaso que no século XXI com o grande aumento de doenças psíquicas e uso de medicamentos psiquiátricos, surge um programa de grande audiência chamado Big Brother. Muito provavelmente você já ouviu falar desse programa, mas resumidamente ele consiste em confinar um grupo de pessoas em uma casa repleta de câmeras, durante três meses para a disputa por uma quantia em dinheiro. Ou seja, essas pessoas literalmente vendem sua alma. Isso porque estaram sob o olhar e o julgamento de milhões de pessoas, a respeito de tudo que já fizeram em suas vidas antes do “jogo”, durante o confinamento, e depois do programa, pois serão sempre chamadas de “ex-bbb”. CIDADE EM REVISTA

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Temos portanto no exemplo desse programa a realidade nua e crua do que se passa com muitas pessoas atualmente, sentem - se vigiadas o tempo todo pelo olhar de “alguém” que lhes cobra perfeição. Em paralelo a isso temos uma das doenças psíquicas mais frequentes atualmente, a Síndrome do pânico. Essa síndrome é assim chamada devido o mito de Pan. Tal mito nos diz que quando as pessoas passavam por um determinado pântano ouviam uma voz aterrorizante, como de um monstro, mas não viam o monstro e nem sabiam de qual direção a voz vinha.

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Interessante que esse mito se assemelha muito com o relato de meus pacientes sobre os sintomas da síndrome. Pois não sabem de onde vem e quando vem as crises de angústia. Talvez a moral da história seja que o olhar do Big Brother (Grande Irmão), seja um Great enemy (Grande Inimigo). Liberte - se do olhar do Outro e será verdadeira(mente) livre. Dono da sua vida. Marco Aurélio Dias Psicólogo Clínico - CRP 08/21538 *Especialista em Psicoterapia Psicanalítica *Especializando na Clínica Freud Lacaniana Telefone: 9.9832-7964

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Consultoria em Arquitetura: por que contratar?

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O cotidiano das famílias contemporâneas está cada vez mais agitado e cheio de atividades. Assim, nossas casas funcionam como nosso refúgio da agitação diária, assistir a um filme no fim do dia, relaxar em um quarto aconchegante, ou ainda ter aquele canto de leitura com uma atmosfera especial é essencial para manter uma boa saúde mental e proporcionar o descanso merecido. No entanto, a rotina cheia faz com que não seja tão fácil assim deixar a nossa casa com a nossa cara, com o nosso estilo. É nesse ponto que a Consultoria em Arquitetura de Interiores funciona. Uma consultoria baseia-se em ações rápidas e práticas. Essas ações são propostas por um profissional especialista no assunto prestadas para um cliente, de maneira personalizada.

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No caso da Consultoria em Arquitetura, existem diversas áreas que um profissional poderá auxiliar. Neste artigo trataremos da Consultoria em Arquitetura de Interiores. A Arquitetura de Interiores é o ramo que trata especificamente dos ambientes e de como eles podem ter seu uso maximizado para atender as necessidades do usuário.

Diversos detalhes são considerados ao se tratar de Arquitetura de Interiores. Os principais são: revestimentos, móveis e marcenaria, iluminação natural e artificial, além da ambientação com objetos de decoração, cortinas, estofados, entre outros. Por que consultoria? Diferentemente do projeto tradicional, o serviço de consultoria é mais rápido, prático, ideal para uma renovação no ambiente sem grandes obras, com agilidade e menor custo.

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Um projeto completo de Arquitetura de Interiores inclui diversas etapas e um detalhamento meticuloso de tudo que deve ser feito. Já a Consultoria em Arquitetura de Interiores possibilita que o cliente mude o que não lhe agrada no espaço com o auxílio de um profissional e tudo isso em curto prazo e dentro do orçamento. O maior benefício da consultoria é a praticidade O arquiteto ou designer monta um relatório com as dicas e sugestões de mobiliário, revestimentos e peças decorativas específicas para o cliente, além de indicar fornecedores e lojas que disponibilizam os serviços e produtos indicados. Esse relatório pode conter ainda dados como custos ou orçamentos, para facilitar ao máximo com que se tenha a casa dos sonhos.

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Outro ponto interessante da consultoria é que o profissional vai analisar as necessidades e expectativas do cliente, assim, uma boa conversa ou um bom briefing, é fundamental para esse tipo de serviço. Geralmente é durante o briefing que o consultor vai entender o cliente, para criar estratégias de design e soluções que resultarão em um ambiente ideal para as suas atividades diárias. Além disso, possibilita com que o profissional conheça o espaço a ser renovado, buscando aproveitar ao máximo peças existentes, com uma pegada sustentável e reutilizando um móvel da família, por exemplo, ou seja, preservando a memória e a identidade dos familiares.


Buscar ajuda de um especialista traz resultados em diferentes áreas. No caso da Arquitetura de Interiores a consultoria é o tipo de serviço ideal para quem deseja ter aquele cantinho da casa como sempre sonhou de forma profissional, prática, rápida e dentro do orçamento. Arieli Zago – Arquiteta especialista em Projeto de Interiores e Iluminação

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* Vicente Estanislau Ribeiro

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Veja bem, ser filho de mãe solteira não é demérito algum. Desde que o mundo é mundo isso vem ocorrendo. Os preconceitos já foram bem mais acentuados, hoje nem tanto. Retrato aqui, pois faço parte orgulhosamente, fruto dessa concepção. Ao nascer, me deram o sobrenome Ribeiro. A minha mãezinha biológica assina Felix e o meu genitor Oliveira. Quem me criou foi a minha ternura eterna e nunca deixará de ser, a minha avozinha materna, dona Benedicta, a quem não canso de enaltecer sempre, e ela por sua vez, assinava o sobrenome Jesus e o seu esposo Silva, meu avô, que morreu precocemente em terras mineiras.

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As minhas duas irmãs por parte de mãe, assinam Greco. Até aí são coisas de família mesmo, até os Cartórios de Registros Civil no passado, também têm lá a sua culpa. Mas, como receber uma herança familiar numa confusão dessas: Ribeiro, Felix, Oliveira, Jesus, Silva e Greco?

Deve ser mais dor de cabeça do que propriamente bens e dinheiro a receber. Desde pequeno a gente aprende que a pessoa tem três chances na vida: ou nasce em berço de ouro, ou casa com alguém rico ou ganha na loteria.

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Como o destino não me presenteou com nenhuma das três opções, o jeito e a receita são a mesma de todos: trabalhar duro, sem choramingar. E não é que a danada da sorte existe? Lá do sul de Minas Gerais, da cidade de Brazópolis veio um telegrama em meu nome, e eu achando que já nem mais existia esse tipo de comunicação; pois, com a vinda da internet e outras parafernálias, isto já tinha sido abolido. Notícia boa é boa em qualquer hora e tempo. Nas poucas palavras do dito telegrama, assim estava escrito: “Sr. Vicente Ribeiro; tio solteiro e rico deixa-lhe herança por testamento. Favor entrar em contato urgente no seguinte endereço...”.

Pensei, será que é pegadinha? No mundo de hoje em que vivemos, cruel e cheio de maldade e trapaça. Será, meu Deus? Nunca soube de parente afortunado pelas bandas das terras de Tiradentes... Mas, ansioso, desconfiado, trêmulo e suando frio, liguei conforme determinava o telegrama, e do outro lado da linha, a moça atenciosa pediu para eu confirmar alguns dados, aí que o bicho vai pegar, pensei: com tantos sobrenomes, minha Nossa Senhora! Fui repassando tudo o que ela me pedia.

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De repente, uma pausa na ligação: -Sr. Vicente! Confirme o nome completo do senhor e a cidade onde nasceu e mora. Respondi novamente à atendente com a voz balbuciante: meu nome é Vicente Estanislau Ribeiro, nasci e resido em Jacarezinho, Paraná. Do lado de cá da linha, estufei o peito e respirei profundamente na expectativa da grande mudança na minha vida. Hum! Lamento o transtorno, houve um grande engano, meu senhor! O nome que estamos procurando é Vicente Ribeiro, sem o “Estanislau” e a cidade é “Jataizinho” e não Jacarezinho. Educadamente, a moça pediu desculpas pelo contratempo e equívoco dos nomes quase homônimos e de cidades semelhantes do mesmo estado e eu pasmado e frustrado, desliguei o telefone, vendo a minha tão sonhada esperança ir embora como chegou.

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Naquele momento fiquei igual ao “O pensador”, a famosa escultura de Auguste Rodin, com a mão elevada e com o punho fechado apoiando o queixo. Olhar profundo, distante, perdido... É assim que me encontrava. Crise existencial? Longe de mim! Com mais calma e matutando, comecei a rir sozinho. Olhe, mesmo que eu fosse o felizardo no dito testamento, até eu provar todo esse arsenal de sobrenomes, quem é quem, de onde veio e tudo mais, nem mesmo o pai da evolução (Teoria das Espécies), o naturalista britânico Darwin teria a facilidade para desvendar todo esse imbróglio familiar, a “Teoria dos Sobrenomes”. * Vicentinho é Secretário de Planejamento do Município de Jacarezinho, PR.

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cidadãs do Mundo!!

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As cidadãs do Mundo Sônia Rodrigues e Rita Petrucci, diretora e coordenadora pedagógica das escolas Yázigi de Campo Mourão, foram para Londres participar de um programa exclusivo para professores organizado pela agência Yázigi Travel. Além de aprender técnicas de ensino que poderão ser aplicadas em sala de aula, visitar escolas regulares e observar o ensino na prática, elas visitaram lugares incríveis da Inglaterra e Itália e retornam para o Yázigi com muitos projetos novos a serem executados no decorrer de 2019.

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‘‘Ter tido a oportunidade de viajar pelo Yázigi Campo Mourão para a Itália, foi um sonho realizado. Ter ido à Londres, mais uma vez, para visitar e estudar, só resulta em muita gratidão. Foram experiências as quais jamais vou me esquecer. Grazie! Thank you!’’

‘‘O Yázigi está sempre nos proporcionando experiências internacionais inesquecíveis que vão além de turismo. Foram 20 dias de muito aprendizado e visita técnicas a lugares incríveis. Amei o curso e percebi com as visitas e observações nas escolas que o Yázigi está no caminho certo.’’ Cidinha Coletty Jornalista, empresária, fotógrafa.

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CELEBRANDO COM A QUERIDA LEILA A noite foi de celebração com a empresária Leila Machado Tonello da Luz, a mais nova Cidadã Honorária do Município de Campo Mourão. O coquetel no Tonello Business Hotel reuniu a família, amigos e colaboradores em noite muito especial. Alguns flashes desta colunista e amiga!

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JANTAR FESTIVO DA APADE 2018 O jantar da Associação Paranaense de Administradores Escolares – Apade, foi alegre e descontraído com o carinho especial do presidente da Sudsede Campo Mourão, Odenir Colchon Montezino. Realizado em 07 de dezembro no Salão de Festas do Santuário Nossa Senhora Aparecida, teve cerimonialista a Professora Lole com Oração de agradecimento por Raimundo Spacki. Também foi apresentado um vídeo de divulgação aos presentes. Conheça mais sobre a Apade visitando o site www.apade.com.br

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SINDICATO RURAL DE CAMPO MOURÃO 50 ANOS Noite memorável em comemoração aos 50 anos de trabalho do Sindicato Rural de Campo Mourão. Homenagem especial da diretoria e associados ao presidente Nelson Teodoro que emocionou a todos. Fizeram- se presentes as seguintes autoridades: Presidente da FAEP, COAMO, presidente de sindicatos da região, prefeito municipal, presidente da Câmara de

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Vereadores, Rotary Club, além de colaboradores e amigos. A homenagem surpreendeu Nelson que se sentiu muito honrado e feliz pela presença de todos bem como pelas palavras elogiosas do tesoureiro Getúlio Ferrari e de Augusto Carneiro. Também as mensagens de amigos- irmãos, como o Nelson se refere, foram marcantes para ele. Parabéns ao Sindicato Rural pelos seus 50 anos de história! Cidinha Coletty

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PRESCILA FRANCIOLI RECEBE PRÊMIO E RELANÇA LIVRO EM PETRÓPOLIS (RJ)

A escritora mourãoense Prescila Francioli recebeu o Prêmio Orgulho Acadêmico/2018, outorgado pelo Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Portugal (NALAP). A entrega aconteceu durante Baile de Gala Acadêmico para apenas 150 convidados, no Castelo Country Clube, que teve show com Eduardo Dusek e apresentação da banda A Conexão.

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Na solenidade foram homenageadas trinta personalidades e empresas que se destacaram pela dedicação e trabalho cultural para a comunidade Lusófona (comunidade formada por todos os povos e nações que compartilham a língua e cultura portuguesa). Outra atração do evento black-tie foi a performance artística do ator nordestino Adriano Cabral. Prescila Francioli tomou posse ainda como integrante do NALAP, que é uma confraria de intercâmbio cultural entre entidades portuguesas e brasileiras. Dele fazem parte universidades, membros do Governo e pessoas interessadas em promover a união cultural dos dois países. A instituição mantém protocolos e convênios de cooperação firmados com instituições culturais e entidades oficiais portuguesas e estrangeiras. Entre elas, a Academia de Letras e Artes de Goiás, a Sociedade Cultural Europeia de Belas Artes (Alemanha), a Real Academia Madrilense de Heraldica (Madri/Espanha), a Universidade de La Matanza (Buenos Aires/Argentina), a Fundação Luso Espanhola Rei Dom Afonso Henriques (com sede na cidade de Zamora/ Espanha), o Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora, a Academia de Letras e Artes de Mendonza (Argentina) e a Sociedade Civil Europeia de Belas Artes


Feira do Livro Em seguida, no sábado, 23 de fevereiro, deu-se a continuidade da programação, na Feira do Livro Double, realizada na Pousada Villa Jambo. Prescila Francioli fez o relançamento do seu último livro: “Fogo e Chuva” (Editora Multifoco/Rio de Janeiro). O lançamento da obra foi no final do ano passado. “Segredos da Publicação na Amazon” foi o tema da palestra de abertura do evento na Pousada Villa Jambo, proferida por Marcelo Costa, bestseller em livros digitais e autor do livro “4º Reich”. Ao longo do dia aconteceu ainda show com Dois Num Samba, picnic, exposição de artes e sarau. A programação infantil teve contação de histórias com os atores Claudia Mury e Adriano Cabral.

Prescila Francioli é formada em Ciências Contábeis, Direito e Matemática. Além de escritora, atua como contadora e professora. Possui ainda especialização em Educação, Matemática, Conciliação e Mediação Judicial, MBA em Gestão Empresarial e Mestrado em Teologia Ministerial. Há poucos meses tomou posse também como acadêmica do Centro de Letras do Estado do Paraná. Cidinha Coletty Jornalista, empresária, fotógrafa.

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Posse da diretoria do Codecam

Posse da diretoria do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Mourão (Codecam) empresário Newton dos Santos assumiu a presidência, substituindo Luís Marcos Mancebo Campos. Na vice-presidência continua Maria da Conceição Montans Baer e no cargo de secretária a advogada Damares Ferreira, para gestão 2019/2020.

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Em seu pronunciamento, o presidente destacou que em sua atuação em entidades empresariais locais e de âmbito estadual constatou que resultados relevantes nos municípios só acontecem com o envolvimento altruísta da sociedade civil organizada junto ao poder público. “Em todas às grandes conquistas predomina a participação ativa da comunidade. A força não está no querer de um só. Ou de um querer isoladamente. É necessário somar os esforços coletivos”. Cidinha Coletty

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CAMINHADA ECOLÓGICA COLETOU 369 SACOS DE LIXO

Um total de 369 sacos de lixo de 100 litros foram coletados em oito localidades por onde passou a Caminhada Ecológica, realizada no sábado 23 de fevereiro pela Secretaria Municipal de Saúde. A ação envolveu 168 pessoas entre agentes de endemias e voluntários ligados à Unimed, participantes do Centro da Juventude e associações de moradores dos bairros Cidade Nova, Araucária, Cidade Alta e Flora. Durante a caminhada foram recolhidos materiais que acumulam água, como vidro, plástico, papelão e metal. Os sacos de lixo foram colocados em diversos pontos para a coleta seletiva nos bairros. Segundo o presidente do Comitê Gestor, Carlos Bezerra, os materiais foram encontrados nas calçadas, terre-

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nos baldios, obras e fundos de vale. “Foi uma ação bastante importante, pela primeira vez com quatro associações de moradores envolvidas, mas precisamos que a população colabore com a limpeza da cidade não jogando lixo em local inadequado. Água parada é tudo o que o mosquito Aedes aegypti precisa para proliferar e se tornar um potencial transmissor de vários tipos de doença”, alerta Bezerra, ao lembrar que depois de 32 meses a cidade voltou a ter casos positivos de dengue. No Centro da Juventude, a Secretaria da Saúde ofereceu café da manhã e dois apoios móveis para o serviço, além de água, reposição de materiais, primeiros socorros e frutas ao final da caminhada.


Programa desenvolvido pela Unimed Regional de Campo Mourão buscando entre tantos outros pontos, o benefício ao meio ambiente.

“A família do Centro da Juventude mostrou mais uma vez a consciência social e a preocupação com ações voltadas ao bem estar da comunidade e somos muitos gratos por isso. A equipe e alunos está de parabéns”, disse o coordenador do CEJU, Wellington Souza. O presidente da Associação de Moradores do Jardim Araucária, Cleverson Andreiow, explica que no bairro diminuiu a quantidade de material descartado de forma incorreta, graças a um trabalho da associação. “Vários moradores adotaram quadras do bairro e rotineiramente recolhem materiais que possam acumular água”, afirma o presidente. A associação fornece sacos de lixo e luvas para os voluntários. Cidinha Coletty Jornalista, fotógrafa e colunista CIDADE EM REVISTA

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DICAS DE LEITURA Aprendizados - Minha Caminhada Para Uma Vida Com Mais Significado

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onheça profundamente uma das brasileiras mais respeitadas do século. A caminhada de Gisele Bündchen começou no Rio Grande do Sul, numa casa com cinco irmãs, jogando vôlei e resgatando cães e gatos de rua. Nessa época, a carreira dos sonhos de Gisele estava bem longe das passarelas e mais próxima das quadras de vôlei. Mas, aos 14 anos, numa viagem a São Paulo, o destino interveio e colocou um olheiro em seu caminho. Gisele se tornou um ícone, deixando uma marca permanente na indústria da moda. Porém, até hoje, poucas pessoas tiveram a oportunidade de conhecer a verdadeira Gisele, uma mulher cuja vida privada é o oposto de sua imagem pública. Em Aprendizados, ela revela pela primeira vez quem realmente é e quais ensinamentos, em seus 38 anos, a ajudaram a viver uma vida com mais significado. Uma jornada da sua infância de pés descalços em Horizontina à carreira internacional, à maternidade e ao casamento com Tom Brady. Uma obra que demonstra grande sinceridade e vulnerabilidade, Aprendizados revela a vida íntima de uma mulher extremamente pública.

Autor: Gisele Bündchen Nº de Páginas: 240 Assunto: Autoajuda Ano: 2018

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O Milagre Da Manhã

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onheça o método simples e eficaz que vai proporcionar a vida dos sonhos — antes das 8 horas da manhã! Hal Elrod explica os benefícios de acordar cedo e desenvolver todo o nosso potencial e as nossas habilidades. O milagre da manhã permite que o leitor alcance níveis de sucesso jamais imaginados, tanto na vida pessoal quanto profissional. A mudança de hábitos e a nova rotina matinal proposta por Hal vai proporcionar melhorias significativas na saúde, na felicidade, nos relacionamentos, nas finanças, na espiritualidade ou quaisquer outras áreas que necessitem ser aprimoradas.

Autor: Hal Elrod Nº de Páginas: 196 Assunto: Autoajuda Ano: 2016

O Homem Mais Feliz da História

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ugusto Cury é o autor mais lido da década no Brasil. “O homem mais feliz da história” é um romance protagonizado pelo psiquiatra Marco Polo, um pensador ateu e mundialmente reconhecido que ousa estudar a complexa mente de Jesus sob o ângulo da ciência. Em uma jornada surpreendente, ele procura desvendar os misteriosos códigos da felicidade ocultos no mais famoso discurso do Mestre dos Mestres: o Sermão da Montanha. Ao mesmo tempo que fica fascinado com suas descobertas, Marco Polo sofre uma perseguição implacável de forças ocultas que farão de tudo para silenciar sua voz. O homem mais feliz da história é a continuação da saga que começou com O homem mais inteligente da história, mas os livros podem ser lidos separadamente, sem nenhum prejuízo para o leitor.

Autor: Augusto Curry Nº de Páginas: 336 Assunto: Autoajuda Ano: 2017 CIDADE EM REVISTA

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O CONTO DA AIA

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história de ‘O conto da aia’ passa-se num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes - tudo fora queimado. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. As mulheres de Gilead não têm direitos.

Autor: Margaret Atwood Nº de Páginas: 368 Assunto: Contos Ano: 2017

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MINHA HISTÓRIA

om uma vida repleta de realizações significativas, Michelle Obama se consolidou como uma das mulheres mais icônicas e cativantes de nosso tempo. Como primeira-dama dos Estados Unidos — a primeira afro-americana a ocupar essa posição —, ela ajudou a criar a mais acolhedora e inclusiva Casa Branca da história. Ao mesmo tempo, se posicionou como uma poderosa porta-voz das mulheres e meninas nos Estados Unidos e ao redor do mundo, mudando drasticamente a forma como as famílias levam suas vidas em busca de um modelo mais saudável e ativo, e se posicionando ao lado de seu marido durante os anos em que Obama presidiu os Estados Unidos em alguns dos momentos mais angustiantes da história do país.

Autor: Michelle Obama Nº de Páginas: 416 Assunto: Biografia Ano: 2018

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O Poder da Ação

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comum sentir insatisfação em algum momento da vida, seja com o trabalho, com os estudos, com o corpo ou até com as pessoas que você convive. Porém, é errado que essa insatisfação permaneça por muito tempo. Diante disso, Paulo Vieira criou “O Poder da Ação”, um livro que promete fazer sua vida ideal sair do papel. A obra mostra pesquisas e uma ampla investigação científica, realizada pelo próprio autor, que visa auxiliar os leitores à realmente mudarem de vida. Ao longo do livro, você vai encontrar incentivos, desafios e até exercícios que te ajudarão a começar uma nova etapa e, consequentemente, atingir o sucesso profissional e pessoal.

Autor: Paulo Vieira Nº de Páginas: 256 Assunto: Negócios/Carreira Ano: 2015

Em Algum Lugar nas Estrelas

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bsessivo, EarlyAuden tem regras específicas sobre que músicas deve ouvir em cada dia da semana. Seu comportamento é um dos muitos indícios da síndrome de Asperger, uma forma branda de autismo que só seria descoberta muito tempo depois da Segunda Guerra. Em Algum Lugar Nas Estrelas é um romance intenso sobre a difícil arte de crescer em um mundo que nem sempre parece satisfeito com a nossa presença. Tudo que é real pode ser uma grande fantasia ou uma coincidência inevitável. Somos muito mais que um simples desejo do acaso.

Autor: Vanderpool, Clare Nº de Páginas: 288 Assunto: Literatura Juvenil Ano: 2016

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MINDSET

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arol S. Dweck, ph.D., professora de psicologia na Universidade Stanford e especialista internacional em sucesso e motivação, desenvolveu, ao longo de décadas de pesquisa, um conceito fundamental: a atitude mental com que encaramos a vida, que ela chama de “mindset”, é crucial para o sucesso. Dweck revela de forma brilhante como o sucesso pode ser alcançado pela maneira como lidamos com nossos objetivos. O mindset não é um mero traço de personalidade, é a explicação de por que somos otimistas ou pessimistas, bem-sucedidos ou não. Ele define nossa relação com o trabalho e com as pessoas e a maneira como educamos nossos filhos. É um fator decisivo para que todo o nosso potencial seja explorado.

Autor: Carol Dweck Nº de Páginas: 312 Assunto: Psicologia Ano: 2018

CAIXA DE PASSÁROS

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asta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora - uma decisão errada e eles morrerão.

Autor: Josh Malerman Nº de Páginas: 272 Assunto: Suspense Ano: 2018

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1984

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ublicada originalmente em 1949, a distopia futurista 1984 é um dos romances mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Lançada poucos meses antes da morte do autor, é uma obra magistral que ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre a essência nefasta de qualquer forma de poder totalitário.

Autor: George Orwell Nº de Páginas: 416 Assunto: Romance Ano: 2009

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SE NÃO EU, QUEM VAI FAZER VOCÊ FELIZ?

m seu emocionante livro de memórias, a viúva de Chorão narra a história de amor dos dois. Um dos maiores ícones do rock nacional, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, conquistou o Brasil sobretudo pela sua entrega na hora de compor e cantar. Essa mesma intensidade marcou a história de amor ímpar vivida com Graziela Gonçalves, que conta neste livro como o relacionamento de quase vinte anos dos dois a transformou para sempre.Ela conheceu o cantor antes de sua banda estourar e se tornar uma das mais populares do país. Com suas ideias e seu apoio, Grazi teve participação importante na construção do sucesso do Charlie Brown Jr. Foi a grande musa de Chorão, que escreveu inúmeras letras inspirado nela.

Autor: Graziela Gonçalves Nº de Páginas: 262 Assunto: Biografia Ano: 2018

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Auto da Compadecida

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Auto da Compadecida consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas.

Autor: Suassuna, Ariano Nº de Páginas: 192 Assunto: Comédia dramática Ano: 2013

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

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empre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia, marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.

Autor: J. K. Rowling Nº de Páginas: 352 Assunto: Romance Ano: 2016

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DUMBO

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olt Farrier (Colin Farrell) é uma exestrela de circo que retorna da guerra e encontra seu mundo virado de cabeça para baixo. O circo em que trabalhava está passando por grandes dificuldades, e ele fica encarregado de cuidar de um elefante recém-nascido, cujas orelhas gigantes fazem dele motivo de piada. No entanto, os filhos de Holt descobrem que o pequeno elefante é capaz de uma façanha enorme.

Lançamento 28/03/2019 Direção: Tim Burton Duração: 2h10min Gênero: Fantasia

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UM AMOR INESPERADO

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arcos (Ricardo Darín) e Ana (Mercedes Morán) são casados há 25 anos. Com a ida do único filho do casal para o exterior, os dois começam a se questionar sobre o que o futuro lhes aguarda e decidem se separar para viver novas experiências. Em meio a aventuras bem-humoradas e descobertas sobre o amor e a rotina, os dois terminam, cada um, por encontrar um romance inesperado.

Lançamento 13/03/2019 Direção: Juan Vera Duração: 2h 16min Gênero: Romance

NO PORTAL DA ETERNIDADE

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as aldeias de Arles e Auvers-sur-Oise, onde se refugiou para escapar das pressões de Paris, o pintor Vincent van Gogh é tratado gentilmente por alguns e brutalmente por outros. Madame Ginoux, proprietária do restaurante local, tem pena de sua pobreza e lhe dá um livro de contabilidade, que ele preenche com desenhos. Seu amigo e artista Paul Gauguin, após uma convivência intensa, se afasta. Seu amado irmão e negociante de arte, Theo, é inabalável em seu apoio, mas nunca consegue vender uma única pintura de Vincent. Premiado no Festival de Veneza.

Lançamento 07/02/2019 Direção: Julian Schnabel Duração: 1h 50min Gênero: Drama 88

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SHAZAM

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illy Batson (Asher Angel) tem apenas 14 anos de idade, mas recebeu de um antigo mago o dom de se transformar num super-herói adulto chamado Shazam (Zachary Levi). Ao gritar a palavra SHAZAM!, o adolescente se transforma nessa sua poderosa versão adulta para se divertir e testar suas habilidades. Contudo, ele precisa aprender a controlar seus poderes para enfrentar o malvado Dr. Thaddeus Sivana (Mark Strong).

Lançamento 04/04/2019 Direção: David F. Sandberg. Duração: Indisponível Gênero: Ação

DE PERNAS PRO AR 3

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sucesso da franquia Sex Delícia faz com que Alice (Ingrid Guimarães) rode o mundo, visitando os mais diversos países em uma correria interminável. Sem tempo para se dedicar à família, quem assume a casa é seu marido João (Bruno Garcia), que cuida dos filhos Paulinho (Eduardo Mello) e Clarinha (Duda Batista), de apenas seis anos. Cansada de tanta agitação, Alice decide se aposentar e entregar o comando dos negócios à sua mãe, Marion (Denise Weinberg). Porém, o surgimento de Leona (Samya Pascotto), uma jovem competidora, faz com que mude seus planos.

Lançamento 11/04/2019 Direção: Roberto Santucci Duração: Indisponível Gênero: Comédia 90

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