Indicadores de Contexto AML (RLVT 2014-2017)

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Relatório Indicadores de Contexto AML (RLVT) 2014-2017 Período analisado 2011-2017 Novembro 2018


Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2017 2 de 26


FICHA TÉCNICA

Título: Relatório INDICADORES DE CONTEXTO AML - 2014 – 2017 Período analisado: 2011-2017 Edição: CCDRLVT - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo OADRL - Órgão de Acompanhamento das Dinâmicas Regionais de Lisboa Presidente: João M. Pereira Teixeira Autoria: Helena Godinho Dias Tavares Elaboração, tratamento de dados: Helena G.D.Tavares Participação: Linda Pereira Páginas: 26 Data: Novembro de 2018 Publicação Digital Website: http://www.ccdr-lvt.pt Contacto: Rua Alexandre Herculano, 37, 1250-009 Lisboa Fontes: EUROSTAT – European Statistics IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional INE – Instituto Nacional de Estatística PORDATA – Base de Dados de Portugal Contemporâneo http://lisboa.portugal2020.pt/np4/newsletter Siglas ┴Quebra de série // Dados Preliminares *: Dado retificado (-) Não aplicável

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………………………..………………………………………… I – ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO POPULACIONAL ……………………………………………….. Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3 Gráfico 4 Gráfico 5

5

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Global Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Competitividade Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Coesão Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Qualidade Ambiental Taxa de crescimento natural, crescimento migratório e crescimento efectivo

II – CONVERGÊNCIA E NÍVEL DE VIDA Gráfico 6 Gráfico 7 Gráfico 8 Gráfico 9

4

…………………………………………………………………………………………..……..

9

PIB per capita Evolução do PIB per capita - AML, PT, UE28 e PIB/habitante a preços correntes Rendimento per capita Poder de Compra per capita

III – QUALIFICAÇÕES E EMPREGO …………………………………………………………………………………………………..….…

11

Gráfico 10 Proporção da população ativa por nível de escolaridade mais elevado, completo Gráfico 11 Taxa de emprego - AML, PT, UE28 Gráfico 12 Taxa de emprego por nível de escolaridade mais elevado, completo Gráfico 13 Taxa de desemprego - AML, PT, UE28 Gráfico 14 Taxa de desemprego por Grupo etário (15-45+) Gráfico 15 Taxa de desemprego Jovem - 15- 24 anos e desemprego total (15-74), AML, PT, UE28 Gráfico 16 Taxa de desemprego de longa duração Gráfico 17 Taxa de desemprego população ativa Gráfico 18 Proporção de inscritos no IEFP face à população ativa

IV DESEMPENHO ECONÓMICO, ESPECIALIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE ……………………..……………………….…

16

Gráfico 19 Produtividade aparente do trabalho Gráfico 20 Valor acrescentado bruto por setor de atividade Gráfico 21 Peso da exportação de bens da Área Metropolitana de Lisboa no total nacional (Portugal =100) Gráfico 22 Taxa de cobertura das importações pelas exportações Gráfico 23 Taxa de sobrevivência das empresas nascidas 2 anos antes Gráfico 24 Proporção de nascimentos de empresas em sectores de alta e média alta tecnologia Gráfico 25 VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia da Área Metropolitana de Lisboa Gráfico 26 Proporção de exportações de bens de alta tecnologia Gráfico 27 Peso de cada atividade na AML em termos de VAB e de pessoal ao serviço Gráfico 28 Proporção de pessoal ao serviço nas indústrias de alta e média-alta tecnologia no total de pessoal ao serviço nas indústrias transformadoras Gráfico 29 Proporção do VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia no VAB das indústrias transformadoras Gráfico 30 Proporção de pessoal ao serviço em serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no total do pessoal ao serviço em serviços Gráfico 31 Proporção do VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no VAB dos serviços

V - INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO …………………………………………….………………….……....

24

Gráfico 32 Despesas em I&D em % do PIB Gráfico 33 Repartição da despesa total em I&D por sector de execução Gráfico 34 Proporção de investigadores na população ativa Gráfico 35 Patentes EPO (por milhão de habitantes)

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INTRODUÇÃO

O relatório de contexto socioeconómico da Região de Lisboa insere-se nos trabalhos de monitorização das dinâmicas regionais e tem como objetivo reportar a evolução de um quadro geral de indicadores que evidenciam as principais linhas de evolução do desenvolvimento social e económico deste território e fornecer uma leitura macro dos efeitos das políticas públicas, designadamente as financiadas por fundos comunitários. O presente relatório (2018) apresenta, em função da informação oficial disponível, a evolução registada no período 2011-2017, sendo o segundo relatório de monitorização do horizonte de vigência do POR LISBOA2020 - Programa Operacional Regional de Lisboa 2020 (2014-2017), inclui também informação estatística referente a 2011-2013 que permite aa monitorização do último período do QREN- Quadro de Referência Estratégica Nacional, para efeitos de análise progressiva até atingir uma década em 2020. Este relatório aborda também as restantes NUTS da Região de Lisboa e Vale do Tejo, sempre que a disponibilização das respetivas fontes o permitiu. Note-se que no período em análise 2011-2017, ocorreu um processo de revisão extraordinária das NUTS III do continente, fundamentado pela entrada em vigor, em 2013, de um novo regime jurídico das autarquias locais e das entidades intermunicipais (comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas), que culminou com a aprovação, pelo regulamento (UE) 868/2014, de 8 de agosto, com efeitos de aplicação a 1 de janeiro de 2015, de um novo mapa das NUTS III portuguesas, coincidente com o mapa da organização administrativa.

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I ÍNDICES DE I – ÍNDICES DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO POPULACIONAL

DE DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO POPULACIONAL Gráfico 1 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) - Global

120 115 110

107,68

106,49

106,72

106,83

106,41

106,59

95,06

95,16

95,37

94,67

95,43

95,01

2011

2012

2013

2014

2015

2016

105 (-) 100 95 90 85 80

Portugal

Oeste

Médio Tejo

Área Metropolitana de Lisboa

Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - (NUTS 2013) no período de 2011-2016 (extraído em 10 de Agosto de 2018) Nota: O método de cálculo do ISDR global e por componentes foi alterado com a disponibilização dos resultados de 2011 (NUTS 2013). Índice sintético de desenvolvimento regional (Índice global) é um indicador compósito (Portugal = 100) que pretende acompanhar as assimetrias regionais do processo de desenvolvimento regional, em resultado do efeito conjugado do desempenho nas vertentes competitividade, coesão e qualidade ambiental.

O índice sintético de desenvolvimento regional global (ISDR) da Área Metropolitana de Lisboa (AML) apresenta no período 2011-2016 uma posição significativamente superior à média de Portugal, marcada por uma tendência de decréscimo de 2011 a 2015 com oscilação de cerca de 2 pontos e com um ligeiríssimo acréscimo em 2016. Este indicador pretende acompanhar as assimetrias regionais do processo de desenvolvimento regional, em resultado do efeito conjugado do desempenho nas vertentes competitividade, coesão e qualidade ambiental, demonstrando que a AML está claramente acima do país, em termos de desenvolvimento e que as restantes regiões estão abaixo da média portuguesa. Decompondo seguidamente, o ISDR global nas suas três componentes – competitividade, coesão e qualidade ambiental – evidenciam-se alguns comportamentos diferenciados. Sendo de destacar:  Na componente da competitividade, a expressiva vantagem competitiva da AML, num quadro de ligeira redução entre 2012 e 2015 da competitividade global face às restantes regiões e ao país, e dois picos em 2011 e 2014 (Gráfico 2);  Na componente da coesão, a AML no seu todo, regista até 2016, uma situação bastante mais favorável do que a média do país e de uma forma sempre crescente. O Médio Tejo apresenta-se acima da média nacional iniciando uma queda em 2015. As restantes regiões estão abaixo da média nacional (Gráfico 3).

Na componente da qualidade ambiental regista-se uma proximidade do índice registado na AML com a média nacional, detendo uma situação negativa a partir de 2014. Sublinha-se a tendência de descida acentuada deste índice no caso da AML e a subida acentuada do Médio Tejo e ligeira nas restantes NUTS III (Gráfico 4).

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Gráfico 2 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) – Competitividade

120

115,08

114,16

113,46

112,65

115

112,82

113,34

110 105 (-) 100 95 90 85

88,17

87,05

86,22

80 2011 Portugal

2012 Oeste

2013 Médio Tejo

84,56

85,17

85,36

2014

2015

2016

Área Metropolitana de Lisboa

Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - (Competitividade) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual no período de 2011-2016

Gráfico 3 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) – Coesão

120 115 110

105,91

105,42

105,99

105,93

106,14

106,98

2011

2012

2013

2014

2015

2016

105

(-) 100 95 90 85 80 Portugal

Oeste

Médio Tejo

Área Metropolitana de Lisboa

Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Índice sintético de desenvolvimento regional (Coesão) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual no período de 2011-2016

Gráfico 4 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) – Qualidade ambiental 106 104 102

101,43

100,87 100,10

99,71

99,65

100 (-)

98,69

98 96 94

95,55

96,03 95,17

95,02

94,68

95,06

92 90 2011 Portugal

2012 Oeste

2013 Médio Tejo

2014 AML

2015 2016 Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Índice sintético de desenvolvimento regional (Qualidade ambiental) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual, no período de 2011-2016

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Gráfico 5 Taxa de crescimento natural, migratório e efetivo 2011-2016 Taxa de crescimento natural 0,40

0,21 0,11

0,20

0,06

0,03

0,04

0,05

-0,75

-0,73

2015

2016

0,07

0,00

(%)

-0,20 -0,40 -0,60

-0,53

-0,80

-0,68

-0,68

-0,74

-0,78

-1,00 2011

2012

Portugal

2013

Oeste

2014 Médio Tejo

AML

2017 Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Taxa de crescimento natural (%) por Local de residência (NUTS - 2013); Anual - INE, Indicadores demográficos no período de 2014 a 2017

taxa crescimento migratório 0,60 0,40

0,37 0,26 0,13

0,20 0,00

(%)

0,26

0,21 0,09 0

-0,05

-0,20

-0,41

-0,42

0,01

0

2016

2017

-0,45

-0,40

-0,57

-0,60 -0,80 2011 Portugal

2012

2013

Oeste

2014

Médio Tejo

2015

Área Metropolitana de Lisboa

Lezíria do Tejo

Taxa de crescimento migratório (%) por Local de residência (NUTS - 2013); Anual - INE, Indicadores demográficos, no período de 2011 a 2017

Taxa de crescimento efectivo 1,00 0,50

0,31

0,15

0,00

0,06 -0,31

0,44

0,12

-0,39

(%) -0,50 -1,00

-0,80

-0,90

-0,95

-0,93

2012

2013

2014

-0,58

-0,66

-0,68

2015

2016

2017

-1,50 2011 Portugal

Oeste

Médio Tejo

AML

Lezíria do Tejo

Fonte: Taxa de crescimento efetivo (%) por Local de residência (NUTS - 2013); Anual - INE, Indicadores demográficos

A AML registou um crescimento efetivo entre 2013 e 2017, suportado em taxas de crescimento natural e migratórias positivas a partir de 2014 para um crescimento efetivo positivo, ao contrário do crescimento negativo entre 2011 e 2013. De 2013 a 2017 este território apresentou sempre uma taxa de crescimento efetivo superior à nacional, acompanhando as oscilações evolutivas da população portuguesa sentidas neste período e aproximando-se no último ano. Médio Tejo e Lezíria do Tejo têm taxas de crescimento efetivo negativo a2014, melhorando até 2017, mas sempre com taxas de crescimento efetivo negativo todo o período (2011 a 2017).

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II II – CCONVERGÊNCIA E NÍVEL DE VIDA

Gráfico 6 - PIB per capita 23,39

25

22,06

22,32

22,50

13,01

13,37

13,67

23,06

23,61

(Milhares de €)

20 15 13,28

10

14,31

14,80

2015

2016

5 0 2011 Portugal

2012 Oeste

2013 Médio Tejo

2014

Área Metropolitana de Lisboa

Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Produto interno bruto (B.1*g) por habitante a preços correntes (Base 2011 - €) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual - INE, Contas económicas regionais, período de 2011 a 2016

A AML apresenta ao longo do período em análise um PIB per capita superior ao valor nacional. De registar que na evolução 2011-2015, após o primeiro ano de decréscimo, a AML iniciou, em 2013, uma subida no valor do PIB, apresentando em 2016 o seu máximo (Gráfico 6). Na comparação europeia constata-se precisamente uma degradação da posição da AML face à média comunitária, a partir de 2011 até 2016, estando as restantes NUTS abaixo da média europeia (gráfico 7). Gráfico 7 – Evolução do PIB per capita: AML, PT, UE28 e PIB/habitante a preços correntes 120

108,3

103,6

105

103,7

102

101,8

2012

2013

2014

2015

2016 &

100 80

(%) 60 40 20 0 2011 Portugal

Oeste

Médio Tejo

AML

Lezíria do Tejo

Europa

Fonte: INE, Produto interno bruto por habitante em PPC (UE28=100) (Base 2011 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual - INE, Contas económicas regionais, período de 2011 a 2016; Nota: &Dado Provisório

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Gráfico 8 Rendimento per capita 1200 1000

948

942

937

958

986

979

992

811

813

808

813

828

839

856

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

800

(€) 600 400 200 0 Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: Rendimento médio mensal líquido (Série 2011 - €) da população empregada por conta de outrem por Local de residência (NUTS - 2013) e Profissão; Anual - INE, Inquérito ao emprego, no período de 2011 a 2017 (não disponíveis dados das restantes NUTSIII da RLVT)

Analisando a evolução do rendimento aponta-se a perda relativa de poder de compra per capita da AML face à média nacional, atingindo a aproximação máxima em 2016. Relativamente à população empregada por conta de outrem, regista-se uma subida progressiva do rendimento per capita, acompanhando a tendência nacional. Todavia, embora mantendo-se sempre acima da média nacional, a AML apresentou ganhos relativos inferiores aos nacionais no período em análise. (Gráfico 8). Ao contrário do rendimento per capita, o poder de compra per capita da AML desce acentuadamente aproxima-se da média nacional (Gráfico 9), apesar dos ganhos atrás referidos. Nas restantes regiões acontece precisamente o contrário, aproximando-se todas elas da média nacional.

Gráfico 9 Poder de Compra per capita

160

149,32 137,32

136,85

140

134,15

130,97

125,13

124,68

2013

2015

120 100

(-) 80 60 40 20 0 2004

2005 Portugal

2007 Oeste

2009

2011

Médio Tejo

AML

Lezíria do Tejo

Fonte: Poder de compra per capita por Localização geográfica (NUTS - 2013); Bienal - INE, Estudo sobre o poder de compra concelhio Nota(s):” A partir do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio 2005, o período de referência do indicador passou a ser coincidente com o momento de referência associado às variáveis de base”

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III QUALIFICAÇÕES E EMPREGO

Gráfico 10 Proporção da população ativa por nível de escolaridade mais elevado, completo

100% 19,5 26,6

20,5 28,7

22,9

21,4

21,8

Nenhum

13,3

11,4

13,4

20,7

3,4

AML

Portugal

1,6

2,9

2012 Básico - 1º Ciclo

11,1

29,7

20,8

Básico - 2º Ciclo

9 1

1,1

1,9

2014 Básico - 3º Ciclo

2015

19,7 12,5

8,9 14,6

9,3 2,3

19,8 12,4

8,9 15,6

1,6

2013

19,2 12,8

9,7 17,6

12,5

2,1

2011

20,3

14,1

19,2

3,9

21,2

Portugal

20,2

29,2

21,5

14,7 12

26,8

28,2

22,1

Portugal

15,5

Portugal

0%

21,5

23

26

21,7

AML

22,5

20% 10%

25,3 27,9

40% 30%

24,4 27,3

Portugal

50%

23,1 25,8

33,6

8,1 13,9 8,5 0,9

1,7

2016

Secundário e pós-secundário

8 13 8,3 0,6

1,7

AML

60%

33,5

Portugal

24

25,2

25,2 33,7

AML

19,9

AML

70%

24 32,6

80%

Portugal

25,6

AML

18

AML

90%

2017 Superior

Fonte: Proporção da população ativa (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo e Nível de escolaridade mais elevado completo; Anual - INE, Inquérito ao emprego, no período de 2011 a 2017

O maior crescimento registado é 2017, nos dois níveis de escolaridade mais elevado, designadamente com ensino secundário, pós secundário e ensino superior, havendo uma progressão de mais de cerca de 16% face a 2011 no que concerne ao ensino superior. Nos três ciclos básicos a tendência é oposta havendo uma redução máxima no 1º ciclo de cerca de 12% entre 2011 e 2017, sendo o 3º ciclo o mais estável do ensino básico, no mesmo período, e a nível nacional. Em 2017 a AML regista cerca de 63,3% de população ativa com níveis de escolaridade acima do 3º ciclo do ensino básico enquanto em 2011 registava cerca de 50%. O nível de escolaridade nula, aproxima-se do zero na Área Metropolitana de Lisboa, embora seja ainda de cerca de 1,7% a nível nacional. Nesta trajetória de melhoria a AML acompanhou o país embora encontrando-se num patamar significativamente superior (Gráfico 10).

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Gráfico 11 Taxa de Emprego AML, PT, UE28 (15 OU MAIS) 69,3

70 68 66 64 (%) 62 60 58 56 54

67,1 65,7 63,8 64,1

64 61,2

64

64,8 63,8

67,8

65,2

60,4

63,8

67,6

66,6

65,6

63,9 62,6

61,4

2011

60,6

2012

2013 Portugal

2014

2015

AML

2016

2017

UE28

Fonte: Eurostat – Taxa de Emprego por sexo, idade e região - NUTS 2 regions (%) (15 ou mais anos) – período 2011-2017. Nota b) – Quebra de série temporal

No período em análise a evolução da taxa de emprego na AML acompanha a evolução do país, sendo marcada, em 2015, por um acréscimo no posicionamento face à média europeia (Gráfico 11). Entre 2011 a 2014 Portugal e a AML apresentavam taxas de emprego inferiores à média europeia, sendo que, em 2013 se inicia uma recuperação do crescimento da taxa de emprego nacional e metropolitana.

Gráfico 12 Taxa de emprego por nível de escolaridade mais elevado, completo

100% 90%

75,2

72,3

74,3

71,3

70,7

70,5

73,6

74,6

73,8

75,7

75,8

75

76,8

75,6

80% 70%

63,4

50%

55,7

52,5

62,7

0%

46,8 60

53,7

20% 10%

59,8

50,5

40% 30%

60,7

64,7

60%

42

51

61,2 59,8 51 44,3 57,8 46,2

63,5

64,3

62,8

51,5

62

52,6 45,6

45,2 59,3

60

48,9

50,9

65,5

64,1

52

45,8

59,5

49,1

67,6

66,6

53,9 46,6 62,4

52,8

31

39,5

29,7

36,5

27,2

33,5

10,1

15,1

9,5

13,3

11,8

11,3

24,8 8,5

31,4

17,2

24,4 8,1

31,7

13,7

23,8 8,6

32,2

18,8

11,9

24,6 6,7

Portugal

AML

Portugal

AML

Portugal

AML

Portugal

AML

Portugal

AML

Portugal

AML

Portugal

AML

2011 Nenhum

2012 Básico - 1º Ciclo

2013 Básico - 2º Ciclo

2014 Básico - 3º Ciclo

2015

2016

Secundário e pós-secundário

2017 Superior

Fonte: Taxa de emprego (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo, Grupo etário e Nível de escolaridade mais elevado completo; Anual - INE, Inquérito ao emprego, 2011-2016

No período em análise- 2011-2017, relacionando emprego e nível de escolaridade, a taxa de emprego por nível de escolaridade na AML apresenta uma descida nos três ciclos do ensino básico, acompanhando a descida da taxa de emprego e da proporção da população ativa. Apresenta uma ligeira subida nos níveis de escolaridade mais elevada. Ao nível do ensino superior registou-se uma descida da taxa de emprego até 2013, e uma recuperação a partir de 2014 até 2017. Na comparação nacional, a AML continua a apresentar um perfil de população empregada mais qualificada. As maiores taxas de empregabilidade na região continuam a ser da população com ensino secundário, pós secundário e superior, enquanto com níveis de escolaridade mais baixos, apresentam taxas de emprego inferiores aos valores nacionais.

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2017 12 de 26


Gráfico 13 Taxa de desemprego AML, PT, UE28 20 18 16 14 12 (%) 10 8 6 4 2 0

18,5

17,6

14,9

14,1

13,1

16,2

15,5

11,9 13,9

12,7

9,5

12,4 10,9

10,5

9,7

2011

2012

11,1

10,2

2013

9,4

2014

Portugal

2015

AML

8,6

8,9 7,6

2016

2017

UE28

Fonte: Eurostat - Taxa de Desemprego por sexo, idade e Região - NUTS II (%) (15 ou mais), no período de 2011 a 2017 E Taxa de desemprego (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013) e Sexo; Anual - INE, Inquérito ao emprego

A taxa de desemprego reduziu-se acentuadamente a partir de 2013 até 2017, tanto na AML como em Portugal, registando-se decréscimo do desemprego muito superior ao verificado a nível da média europeia. No decréscimo da taxa de desemprego, a AML apresenta valores superiores aos da média nacional, aproximando-se desta a partir de 2015, registando-se uma descida acentuada do desemprego a partir de 2013, que passa de 18,6% nesta data para a 9,5% em 2017 (Gráfico 13).

Gráfico 14 Taxa de desemprego por Grupo etário (15 aos 45+) Fonte: Taxa de desemprego (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013) e Grupo etário; Anual - INE, Inquérito ao emprego, período 2011-2017

100% 90%

9,6

11,7

80%

11,4

13,3

11

11,4

14,6

12,2

14,5

14,4

18,3

19

17,9

38,1

45,3

11

15

17,3

13,2

11,7

12,4

10,4

11,5

10,2

9,4

10,5

8,5

8,6

11,9

7,2

7,7

7,2

8

70% 60% 14,1

15

30,3

32,6

18,1

15,5

15

13,1

9,7

12,5

11

14,4

12,4

50% 40% 30% 43,5

37,9

34,8

36,7

32

30,9

23,9

28

23,1

27,8

20% 10% 0%

Portugal AML Portugal AML Portugal AML Portugal AML Portugal AML Portugal AML Portugal AML 2011

2012 15 - 24 anos

2013 25 - 34 anos

2014 35 - 44 anos

2015

2016

2017

45 e mais anos

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2017 13 de 26


Gráfico 15 Taxa de desemprego jovem (15-24 anos) e taxa de desemprego total (15 ou mais)

50 40

43,5

50

45,3 36,7

40

32,6

30,9 37,9

(%) 30

27,8

38,1 34,8

30

23,1

32,0

30,3

(%)

28,0

20

23,3

21,8

23,8

20

23,9

22,2

20,4

10

18,7

16,8

10

17,6

18,5

15,5

16,2

14,9

14,1 12,7

13,9

13,1

11,9

12,4

11,1

2011

2012

2013

2014

2015

European Union (current composition)

2016

2017

Portugal

8,9

9,7

10,5

10,9

10,2

9,4

8,5

7,6

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

0

0

9,5

AML Portugal

AML

European Union (current composition)

Fonte: EUROSTAT – Taxa de desemprego jovem dos 15 aos 24 anos - Youth unemployment rate by sex and NUTS 2 regions [yth_empl_110]) (gráfico15A- esq) Fonte : EUROSTAT – Taxa de desemprego total dos 15 -Unemployment rates by sex, age and NUTS 2 regions (%) [lfst_r_lfu3rt] (gráfico 15B- dto)

Analisando o comportamento da taxa de desemprego por grupo etário podemos constatar a elevadíssima expressão do desemprego jovem, sublinhando-se que a taxa de desemprego neste grupo etário atingiu em 2013 os 45%. A partir desta data as taxas foram registando descidas encontrando-se desde 2015 a 2017 com valores inferiores aos registados em 2011 (Gráfico 14). Na comparação com média europeia (Gráficos 15A), o desemprego jovem, tanto na AML como no total nacional, tem desde 2013 uma redução e aproximação da média europeia, motivada pela recuperação de emprego jovem. Já no que concerne ao emprego total (15 ou mais), regista-se uma diminuição da taxa de desemprego atingindo os valores mais baixos em 2017 (9,5%). Os valores tem vindo a aproximar-se da média europeia tanto a nível nacional como na Área Metropolitana de Lisboa (Gráfico 15B). Gráfico 16 Taxa de Desemprego de longa duração no total de desemprego

70,0 59,7 56,4

60,0 48,4

57,0 49,3

40,0

43,0

48,8 44,5

55,4 49,9

48,8

50,0

57,4

47,3

59,2 49,4

56,0 48,3

55,3 48,0 45,0

46,6

30,0 20,0 10,0 0,0 2011

2012 2013 2014 European Union (current composition)

2015 Portugal

2016

2017 AML

Fonte: Eurostat Taxa de desemprego de longa duração na percentagem do total do desemprego (Long-term unemployment (12 months and more) by NUTS 2 regions [lfst_r_lfu2ltu])

Sendo bastante elevada a taxa de desemprego de longa duração no total do desemprego (Gráfico 16), tendo o seu ponto mais crítico em 2014, ano a partir do qual se evidenciam tendências de atenuação, similar tanto a nível nacional, como da AML, como a aproximação da média europeia, apesar de não se terem atingindo ainda os valores de 2011. De referir que o fenómeno de agravamento da duração do desemprego também está patente na evolução da média europeia, mais ténue a partir de 2014, sendo que em 2017, os valores eram ainda superiores (2%) aos registados em 2011. (Gráfico 16).

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2017 14 de 26


Gráfico 17 Taxa de desemprego da população ativa com ensino superior completo

14

12,6 11,6

12

10 9

10

9,2

11,5

10,9

8,3

8

(%)

6

6,4

8,9 8,1

7,7

7,4 5,5

4 2 0 2011

2012

2013

Portugal

2014

2015

2016

2017

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: Taxa de desemprego (Série 2011 - %) da população ativa com ensino superior completo por Local de residência (NUTS - 2013) e Sexo; Anual - INE, Inquérito ao emprego, no período de 2011 a 2017.

A taxa de desemprego da população ativa com ensino superior completo, tendo vindo a reduzir-se desde 2013, encontrando-se em 2017 a metade dos valores daquele ano. No nível de ensino superior, o desemprego é ligeiramente inferior na população ativa da Área Metropolitana de Lisboa, face à média nacional, com exceção no ano de 2016 em que a taxa Nacional e da AML são praticamente iguais.

Gráfico 18 Proporção de inscritos no IEFP face à população ativa

16% 13,39%

14% 12,40%

12% 10%

12,05% 11,11%

12,23% 11,01%

10,17%

10,79% 9,61%

10,10% 9,07%

9,10%

8,32%

8% 7,50%

6% 4% 2% 0% 2011

2012

2013

2014

Portugal

2015

2016

2017

AML

Fonte: PORDATA; Dados: IEFP/MTSSS/ INE - Desempregados inscritos nos centros de emprego e de formação profissional / INE, Inquérito ao emprego População activa (Série 2011 - N.º) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo, Grupo etário e Nível de escolaridade mais elevado completo; Anual no período de 2011 a 2017. (1) Valores calibrados tendo por referência as estimativas da população calculadas a partir dos resultados definitivos dos Censos 2011.

Em linha com a taxa de desemprego encontra-se a proporção de inscritos no Instituto de Emprego e Formação profissional (IEFP), face à população ativa. Esta proporção acentua-se a partir de 2011 e atinge o seu máximo em 2013, decrescendo a partir daí. O nº de inscritos em 2017 é inferior ao registado no início do período em análise em cerca de 2,5 pontos percentuais (Gráfico 18). IV DESEMPENHO ECONÓMICO, ESPECIALIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2017 15 de 26


IV DESEMPENHO ECONÓMICO, ESPECIALIZAÇÃO E COMPETETIVIDADE

Gráfico 19 Produtividade aparente do trabalho

50 45

42,88 41,74

43,28

42,84

42,51

41,23

40

Milhares de Euros

35 30

32,29

32,22 29,74

32,80

32,17

34,67

33,66

33,70

33,54 31,96

34,28

34,44

34,62

33,17

33,91

34,62

31,95

30,20

24,97

24,95

25

23,05

23,57

21,16

21,11

20 15 10 5 0 2011 Portugal

2012 Oeste

2013 Médio Tejo

2014 Área Metropolitana de Lisboa

2015

2016

Lezíria do Tejo

Fonte: Produtividade aparente do trabalho (Base 2011 - €) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual - INE, Contas económicas regionais, período 2011-2016

A Área Metropolitana de Lisboa é a NUTS III que apresenta a maior produtividade do trabalho, no período analisado (2011 a 2016), sendo sempre superior à média nacional, com uma percentagem superior a 43% no último ano. No horizonte temporal em análise registaram-se crescimentos de produtividade quer neste território quer no país mas registando a AML crescimentos unitários idênticos (Gráfico 19).

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2017 16 de 26


Gráfico 20 Valor acrescentado bruto por sector de atividade

Lezíria do Tejo 2016

AML Médio Tejo

9,7 0,4

27,8

5,8

2015

Médio Tejo Portugal

22,2

0,4

2014

AML

2013

AML

2012

AML

22,4

0,4

2011

72

21,6

76

9,5 0,4

23,8

66,7

12,7

87

4,5

26,4

6,9

69,1

22,2

2,4

70,9

21,5

76,2

8,7 0,4

24,3

67

13

86,6

4,2

27,2

5,7

68,6

22,9

2,2

71,4

21,8 8,2

0,4

76 24,5

67,3

13,4

86,2

4

28

5,6 2,1

0%

68,1

21,8

2,3

Oeste Portugal

87 27,5

6,2

Médio Tejo

67,5

12,6

Lezíria do Tejo AML

75,3 23,2

4,4

Oeste Portugal

71,5

9,3

Lezíria do Tejo Médio Tejo

68,5

22,7

2,4

Oeste Portugal

27

5,8

Lezíria do Tejo Médio Tejo

66,2 86,5

4,5

Oeste Portugal

75,6 23,5

13,2

Lezíria do Tejo Médio Tejo

71,9

10,3

Oeste

68,3

22,3

2,2

Lezíria do Tejo AML

66,4 86,9

3,9

Oeste Portugal

23,9

12,7

68

24,4

69,9

22,1

10%

75,8

20%

30%

Primário

40% Secundário

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Terciário

Fonte: INE, Contas Económicas Regionais; Proporção do valor acrescentado bruto (Base 2011 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Ramo de atividade (A3); Anual (Período 2011-2015); Primário - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca; secundário - Indústrias extractivas; indústrias transformadoras; produção e distribuição de electricidade, gás, vapor e ar frio; captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de residuos e despoluição; construção; Terciário – Serviços.

Analisando a evolução da estrutura da economia regional e nacional, comparando o primeiro e o último ano do período de referência (2011 e 2016), constata-se que na região, acentuou-se o grau de terciarização da economia, à custa da perda de peso do setor secundário, tal como sucedeu ao nível nacional. No contexto da AML, registam-se evoluções similares no sentido da terciarização, tendo esta última um peso muito menor no setor secundário (relativamente próximo de metade dos valores nacionais) e também uma presença menor do setor primário, que reforçou a posição nacional neste período. No sector secundário destaca-se o Médio Tejo com cerca de 28% do VAB e no sector primário destaca-se a Lezíria do Tejo com a maior percentagem em oposição à AML com uma percentagem quase nula que não ultrapassa os 0,4%.

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2017 17 de 26


Gráfico 21 Peso da exportação de bens no total nacional (Portugal =100) 100%

1,24%

1,36%

1,42%

1,48%

1,57%

1,47%

1,63%

25,51%

27,52%

29,37%

27,92%

25,32%

23,52%

29,41%

1,22%

1,29%

1,48%

1,52%

1,64%

1,67%

1,28% 1,71%

1,35%

1,56%

1,86%

1,94%

1,95%

2,15%

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

Oeste

Médio Tejo

AML

Lezíria do Tejo

Portugal =100%

Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de bens/ dados tratados pelo OADRL - Exportações (€) de bens por Localização geográfica (NUTS - 2013), Tipo de comércio e Tipo de bens (Nomenclatura combinada - NC2); Anual – (Total Nacional - Portugal =100)(% ) ; Nota (1)Dados definitivos de 2011 a 2016 e provisórios de 2017.

A análise da evolução do peso das exportações da AML no total nacional evidencia um crescimento entre 2011 e 2013 e um decréscimo de entre 2014 e 2016, com uma retoma registada em 2017, atingindo o valor mais elevado, contribuindo com cerca de 30% para as exportações nacionais. As restantes regiões pautam-se por um baixo peso nas exportações nacionais.

Gráfico 22 Taxa de cobertura das importações pelas exportações

140 116,97

120

109,91

110,98

50,89

48,15

116,12

110,15

99,67

103,80

100 80 (%)

60 40 41,44

46,72

44,60

42,33

2015

2016

46,83

20 0 2011 Portugal

2012 Oeste

2013

2014

Médio Tejo

AML

2017 Lezíria do Tejo

FONTE: Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de bens: Taxa de cobertura das importações pelas exportações (%) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual; no período de 2011 a 2017; Nota (1) Dados definitivos de 2011 a 2016 e provisórios de 2017.

Embora a AML apresente valores baixos na cobertura das importações pelas exportações face à média nacional, facto associado à sua capitalidade, regista uma melhoria das taxas de cobertura até 2013 e uma queda acentuada a partir deste ano até 2016, próximo dos valores de 2011, mas com uma nova subida em 2017 e uma oscilação quase constante. Nesta relação entre importações e exportações, o Médio Tejo é a NUTS III que apresenta melhor desempenho.

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Gráfico 23 Taxa de sobrevivência das empresas nascidas 2 anos antes 70,00 60,00

53,96

52,85

42,89

43,75

2011

2012

55,69

53,59

57,84 52,84

50,00 40,00

(%)

46,07

47,48

2013

2014

51,55

51,86

2015

2016

30,00 20,00 10,00 0,00

Portugal

Oeste

Médio Tejo

AML

Lezíria do Tejo

Fonte: Taxa de sobrevivência (%) das Empresas nascidas 2 anos antes por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual - INE, Demografia das empresas, no período de 2011 a 2016 (1) No âmbito da implementação do SEC 2010 nas Contas Nacionais e da necessidade de distinguir as Sociedades Gestoras de Particip ações Sociais (Holdings) das Sedes sociais (Head-offices) procedeu-se a uma atualização das estatísticas da demografia das empresas. Estas alterações tiveram reflexos imediatos na delimitação do setor empresarial, pelo que, de modo a aumentar a consistência com as Contas Nacionais, se procedeu a uma revisão da série das estatísticas da demografia das empresas para o período 2008-2015. Os dados de 2008 e 2009 revistos de acordo com SEC são divulgados pela primeira vez.

Na AML a percentagem de empresas sobreviventes dois anos após a sua criação apresenta taxas inferiores à média nacional em resultado de uma maior dinâmica de empreendedorismo e inerente mortalidade associada. Verifica-se uma oscilação de 10% entre todas as regiões com uma relativa proximidade de comportamentos. De relevar, que esta taxa de sobrevivência cresceu significativamente a partir de 2011, atingindo o seu pico em 2016. O Médio Tejo é a região com maior % de sobrevivência, só ultrapassado pelo Oeste e média nacional, em 2015 e 2016, cujo pico de sobrevivência das empresas se dá no Oeste com aproximadamente 64% de sobrevivência das empresas.

Gráfico 24 Proporção de nascimentos de empresas em sectores de alta e média alta tecnologia

3,5

2,91

2,90

3,0 2,5

(%)

2,62

2,61 2,10

2,51

2,02

2,0

1,66

1,46

2,63

1,82

1,91

1,57

1,60

2015

2016

1,5 1,0

1,65

0,5

1,13

1,19

2012*

2013*

1,05

0,0 2011* Portugal

Oeste

2014*

Médio Tejo

AML

Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Demografia das Empresas: Proporção dos nascimentos de empresas em sectores de alta e média-alta tecnologia (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual, no período de 2011 e 2015; Nota(s): (1) – a mesma do Gráfico 23. *: Dado retificado

Relativamente à evolução da proporção de nascimentos de empresas nos setores de alta e média-alta tecnologia, regista-se ao longo do período de referência ligeira variabilidade na AML ao contrário das restantes NUTSIII. Não obstante é possível registar que os valores mais elevados de nascimentos desta tipologia de empresas foram obtidos em 2011 e 2012, tanto na AML como a nível Nacional, encontrando-se a AML, com valores sempre acima dos nacionais com a maior diferença a ser atingida em 2013. O Médio Tejo tem a menor proporção de nascimentos de empresas (Gráfico 24).)

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2017 19 de 26


Gráfico 25 Proporção do VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia

33,33

32,07

35

33,05

32,53

29,16 27,30

30 23,14

25

23,13

22,96 19,95

20 (%)

23,20

16,97

15,86

22,88

22,36

2015

2016

18,76

15 10 5 0 2011*

2012*

Portugal

2013*

Oeste

2014* Médio Tejo

AML

Lezíria do Tejo

Fonte: Proporção do valor acrescentado bruto das indústrias de alta e média-alta tecnologia no valor acrescentado bruto das indústrias transformadoras (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual - INE, Sistema de contas integradas das empresas, no período de 2011 e 2016. Nota(s): (1) – a mesma do Gráfico 23. *: Dado retificado; … Dado confidencial.

A proporção do valor acrescentado bruto (VAB) das indústrias de alta e média-alta tecnologia na AML apresenta os seus valores mais elevados entre 2012 e 2014, apresentando sistematicamente desempenhos muito superiores aos nacionais, contribuindo significativamente para o posicionamento positivo da AML.

Gráfico 26 Proporção de exportações de bens de alta tecnologia 8,00 7,00 6,00 5,00

(%)

4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 2011 Portugal

2012

2013 Oeste

2014 Médio Tejo

2015 AML

2016

2017 Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de bens Proporção de exportações de bens de alta tecnologia (%) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual, no período de 2011 a 2017.

(1) A localização geográfica corresponde à localização da sede do operador. A componente Extra-Regio inclui dados para os quais não é possível dispor de informação sobre a localização da sede do operador, no operadores estrangeiros), estimativas das transações abaixo dos limiares de assimilação efetuadas nas estatísticas do Comércio Intra-UE e dados sujeitos a segredo estatístico. Até 2009 a componente Extra-Regi Comércio Intra-EU; (2) Dados definitivos de 2011 a 2016 e preliminares de 2017; (3) Os dados relativos a 2015 foram alvo de uma atualização extraordinária a 08/09/2017, que resulta numa alteração dos valores das exportações (Intra-UE).

A proporção das exportações de bens de alta tecnologia, face ao total das exportações na AML, apresenta uma evolução muito positiva de 2014 a 2016 superior à tendência registada país, mas com uma quebra acentuada em 2017, ainda que com valores muito superiores aos nacionais. Oeste, Médio Tejo e Lezíria do Tejo apresentam valores pouco expressivos muito abaixo da média nacional e ainda mais da Área Metropolitana de Lisboa com uma diferença superior a 7 pontos percentuais em 2016.

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Gráfico 27 Peso de cada atividade na AML em termos de VAB e de pessoal ao serviço (2016)

70

AML Pessoal ao serviço

AML VAB

Potugal Pessoal ao serviço

Portugal VAB

60,52 58,39

60

50,91

50,36

49,84 50

46,99

45,77 42,92 40

43,06

43,96

37,58 32,75

30

45,17

31,40

28,46 27,92

21,03 20

10

(%)

0

Fonte: INE, Sistema de Contas integradas das Empresas Pessoal ao serviço (N.º) das Empresas por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Atividade económica (Divisão CAE Rev. 3); Anual e Taxa de valor acrescentado bruto (%) das empresas por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Atividade económica (Divisão - CAE Rev. 3); Anual / dados tratados pelo OADRL (1) Ainda no âmbito da implementação do SEC 2010 nas Contas Nacionais, nomeadamente da necessidade de distinguir as Sociedades Gestoras de Participações Sociais (Holdings) das Sedes sociais (Head-offices) procedeu-se a uma atualização das estatísticas das empresas. Estas alterações tiveram reflexos imediatos na delimitação do setor empresarial, pelo que, de modo a aumentar a consistência com as Contas Nacionais, se procedeu a uma revisão da série das estatísticas das empresas para o período 2008-2015, unicamente no setor de atividade onde estas empresas estão classificadas, ou seja na Secção M da CAE Rev.3 - Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares. Os dados de 2008 e 2009 revistos de acordo com SEC são divulgados pela primeira vez. E a informação de 2014 foi também revista para a secção L da CAE Rev.3 - Atividades imobiliárias, na sequência da atualização da informação de uma empresa de grande dimensão. Nota: …: Dado confidencial espaços em branco); *: Dado rectificado

Em 2016 a AML continua a evidenciar ao nível do VAB e do emprego a sua especialização no sector terciário, destacando-se as atividades de educação (acima dos 60%) e administração e serviços de apoio (próximo dos 60%) e atividades artísticas, comércio grosso e outras acima dos 50%, todas com um peso muito significativo no VAB, bem como, as atividades de comércio que apresentam elevada expressão nas duas variáveis em análise. As atividades da indústria transformadora consideradas de forma agregada e as do comércio detêm, também, um peso significativo em emprego. À exceção das indústrias extrativas, construção e saúde, a AML apresenta um VAB sempre superior e raramente idêntico ao da média nacional.

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Gráfico 28 Proporção de pessoal ao serviço nas indústrias de alta e média-alta tecnologia no total de pessoal ao serviço nas indústrias transformadoras

35,00 30,00

28,65

26,80

25,00 20,00

17,27

15,00

15,36 ...

(%)

18,61 16,48 …

14,63

13,92

10,00 5,00

9,11

9,59

9,75

9,67

9,41 ….

2011*

2012*

2013*

2014*

2015

2016

0,00

Portugal

Oeste

Médio Tejo

AML

9,35

Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas -Proporção de pessoal ao serviço nas indústrias de alta e média-alta tecnologia no total do pessoal ao serviço nas indústrias transformadoras (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2013), no período de 2011 e 2016 Nota: (A mesma do gráfico 27); *: Dado retificado; …: Dado confidencial

Gráfico 29 Proporção do VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia no VAB das indústrias transformadoras

35

32,07

33,33

32,53

33,05 29,16 27,30

30 25 20 (%)

15 10

23,14

23,20

22,96 19,95

15,86

16,97

23,13 18,76 19,73

17,30

15,93

15,11

15,56

15,74

15,82

22,88

22,36

18,54

18,67

14,13

14,53

2015

2016

16,46

5 0 2011* Portugal

2012* Oeste

2013*

2014* Médio Tejo

AML

Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas (CAE 3) - Proporção do valor acrescentado bruto das indústrias de alta e média-alta tecnologia no valor acrescentado bruto das indústrias transformadoras (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2013), no período de 2011-2015; Nota: (A mesma do gráfico 27); *: Dado retificado; …: Dado confidencial

Analisando em particular o peso da indústria de alta e média-alta tecnologia no universo da indústria transformadora, em termos de VAB e de emprego, a AML evidencia-se com uma posição privilegiada no contexto nacional uma vez que apresenta valores superiores nesta proporção, quer em termos de emprego, quer de VAB. A partir de 2014 este valor tem vindo a diminuir, aproximando-se da média nacional. Em 2016 regista o valor mais baixo desde 2011. A média nacional mantém-se estável ao longo do período em análise. O Médio Tejo é a região que apresenta o valor mais baixo, com uma diferença de cerca de 13 pontos percentuais relativamente à Área Metropolitana de Lisboa e distante da média nacional em cerca de 8 pontos percentuais. (Gráficos 28 e 29).

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Gráfico 30 Proporção de pessoal ao serviço em serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no total do pessoal ao serviço em serviços 6,00

5,57

5,40

5,65

5,61

0,91

1

1,06

2014*

2015

2016

5,48

5,02

5,00 4,00 (%) 3,00 2,00 1,00 0,68

...

0,00

2011*

Portugal

0,74

0,78

2012*

2013*

Oeste

Médio Tejo

AML

Lezíria do Tejo

Fonte: : INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE) - Proporção de pessoal ao serviço em serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no total do pessoal ao serviço em serviços (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2013), Anual no periodo de 2011 a 2015; *: Dado rectificado Nota: (A mesma do gráfico 27); *: Dado retificado; …: Dado confidencial

Gráfico 31 Proporção do VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no VAB dos serviços 18

16,76

16,30

16,03

16

15,05

15,06

14,61

14 12

(%)

10 8 6 4 2

1,99

2,03

1,92

1,95

2,06

2012*

2013*

2014*

2015

2016

0

0 2011* Portugal

Oeste

Médio Tejo

Área Metropolitana de Lisboa

Lezíria do Tejo

Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas - Proporção do VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no valor acrescentado bruto dos serviços (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2013) , Anual no período de 2011 e 2016; *: Dado rectificado (Idem Gráfico 30)

Analisando o peso dos serviços intensivos em conhecimento no universo dos serviços na AML em termos de pessoal ao serviço e VAB, evidencia-se que a AML mantêm, igualmente, uma posição privilegiada no contexto nacional apresentando valores superiores nesta proporção, quer em termos de emprego quer de VAB. No entanto, no contexto da AML e a nível nacional, constata-se que no caso dos serviços, há um ligeiro decréscimo a partir de 2012, acentuando-se em 2014, e oscilando anualmente até 2016. Tanto na proporção de VAB como de pessoal ao serviço, a região do Médio Tejo e abaixo do Oeste e Lezíria do Tejo. A Lezíria do Tejo tem tendência de subida ligeira desde 2011. (Gráficos 30 e 31)

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V INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Gráfico 32 Despesas em I&D em % do PIB

2,50 2,02

2,03

2,04

2,03

2,00 1,68 1,58

1,61

1,52

1,50

(%) 1,00

0,50 0,30

0,30

2013

2014

0,00

0,24

0,28

2015

2016 &

EU-28 (⁴)

Portugal

Oeste

Médio Tejo

Área Metropolitana de Lisboa

Lezíria do Tejo

Fonte: Eurostat: Total R&D expenditure % of GDP (UE28 E Portugal; Proporção da despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) no PIB (%) por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Sector de execução; Anual - DGEEC, Potencial científico e tecnológico nacional (sector institucional e sector empresas), NO PERIODO DE20132016 – Nota: &: Dado provisório

Com uma recuperação em 2016, a AML apresentou um decréscimo das despesas em I&D em % do PIB entre 2013 e 2015 posicionando-se abaixo da média europeia em todo o período em análise. Ainda assim encontra-se acima da média nacional e das restantes NUTSIII da RLVT O Médio Tejo e a Lezíria do Tejo apresentam o mais baixo investimento em I&D.

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2016

Gráfico 33 Repartição da despesa total em I&D por sector de execução

Lezíria do Tejo

0 0,41

AML

0,11

Médio Tejo

0 0,19

Oeste

0 1,04

Portugal

0,09 0,77

0,69

0,05 0,09

0 0,03 0

0,07 0,62

0,58

Europa

0,02

Dados não disponíveis

2015

Lezíria do Tejo AML

0,13 0 0,15

Oeste

0 0,88

Portugal

0,08

Europa

0,24

2014

0,16

Médio Tejo

0 0,21

Portugal

0,68

0,66

0,05 0,09

0 0,10

0,58

0,57 0,47

0,02 0,05

0,69

0,69 0,10

0 0

0,08 0,60 0,24

Lezíria do Tejo

0,03

AML

0,17

Médio Tejo

0 0,18

Oeste

0 0,73

Portugal

0,09

Europa

0,25

0% Estado (&)

0 0,05

0,010,81

Europa

0 0,02

1,31

0,01 0,32

AML

Oeste

2013

Dados não disponíveis

Médio Tejo

Lezíria do Tejo

0

0,59

0,02

1,3

0,47

0,31

0,02 0,06

0,79

0,69

0 0,04

0,12

0 0

0,63

0,59 1,28

10% 20% Empresas (&)

0,02 0,47

30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Ensino superior (&) Instituições privadas sem fins lucrativos (&)

0,02 100%

Fonte: Eurostat: Total intramural R&D expenditure (GERD) by sectors of performance and NUTS 2 regions [rd_e_gerdreg]/dados tratados pelo OADRL, período de 2013 e 2014 Eine: Proporção da despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) no PIB (%) por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Sector de execução; Anual Sinais convencionais: o: Dado inferior a metade do módulo da unidade utilizada; dnd: Dados não disponíveis

Analisando a evolução da repartição das despesas em I&D, entre 2013 e 2016, por setores de execução, e comparando a AML, Portugal e a EU verifica-se que, quer em Portugal, quer na AML, o investimento em I&D realizado pelas empresas é significativamente inferior à média europeia e, em contrapartida, na AML, ganha alguma expressão o investimento realizado por instituições privadas sem fins lucrativos que ao nível da UE tem pouco significado. Em termos de ensino superior os valores nacionais e da AML são igualmente superiores aos da média europeia nos dois anos. No plano interno a AML está sempre acima da média nacional quanto à repartição por setores de investimento, embora o setor Estado tenha um peso relativo mais significativo na AML, associado ao facto de esta ser uma região capital. Na comparação 2013-2016, quer na AML, quer em Portugal, evidencia-se uma trajetória de redução relativa do investimento por parte do Estado e de crescimento relativo por parte do Ensino Superior.

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Gráfico 34 Proporção de investigadores na população ativa 1,60

1,40

1,35

1,40

1,18

1,20 1,00

0,81

0,79

(%) 0,80

0,80

0,74

0,73

0,72

1,25

1,20

1,16

0,60 0,40 0,20 0,00 2011

2012

2013

Portugal

2014

2015

2016

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: Proporção de investigadoras/es equivalente a tempo integral (ETI) (%) na população activa por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual - MCTES/GPEARI, Potencial científico e tecnológico nacional (sector institucional e sector empresas), no período de 2011 a 2016 Nota(s): (1) A partir de 1 de janeiro de 2015 entrou em vigor uma nova versão das NUTS (NUTS 2013). Ao nível da NUTS II ocorreu apenas uma alteração de designação em "Lisboa" que passou a ser designada por "Área Metropolitana de Lisboa".(2) Em 2008 deu-se uma quebra na série decorrente do processo de articulação da informação do IPCTN com o sistema de monitorização dos docentes do ensino superior - REBIDES, passando a quantificar-se no Setor Ensino Superior a atividade de I&D desenvolvida pelos docentes não reportados pelos centros de I&D. Os dados relativos aos recursos humanos em I&D e à despesa em I&D, para 2010 e 2011, baseiam-se numa interpretação do conceito de investigador, diversa da interpretação nacional originalmente utilizada nos anos em apreço, pelo que foram alterados em outubro de 2014, de forma a aumentar a sua comparabilidade internacional bem como a comparabilidade com os restantes anos da mesma série temporal (iniciada em 2008).

No período entre 2011 e 2014, observou-se uma tendência decrescente do número de investigadores na população ativa . Em contrapartida, 2015 e 2016 são anos de recuperação de investigadores. Na comparação face à média nacional a AML assume um a expressão significativamente superior, também explicada pela nota (2) do presente indicador. Gráfico 35 Patentes EPO (por milhão de habitantes)

1200

1055

1000 800 (Nº)

660

693

228

225

2011

2012

742

812

812 719

600 400

267

274

2013

2014

338

264

224

200 0

Portugal

2015

2016

2017

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: Patentes de invenções registadas (N.º) por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Tipo de requerente; Anual - Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Fonte: Eurostat – Patent applications to the EPO by priority year by NUTS 3 regions [pat_ep_rtot] (Patentes EPO por milhões de habitantes por NUTS III), no período de 2008 a 2012

Entre 2011 e 2015 regista-se um acréscimo do nº de patentes de invenções, quer na AML com uma ligeira subida, e a nível nacional, em que há uma subida significativa de patentes, tendo vindo a decair desde essa data, aproximando-se dos valores de 2011 no pais e abaixo dos valores de 2011 na AML.

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Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2017 27 de 26


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