Guia de Normalização

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Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos e de Pesquisa

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APRESENTAÇÃO

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO

Guia de normalização de trabalhos acadêmicos e de pesquisa

VITÓRIA 2012

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GUIA DE NORMALIZAÇÃO de trabalhos acadêmicos e de pesquisa

- apresentação de trabalhos acadêmicos - referências - citações e notas de rodapé - pôster

4ª EDIÇÃO

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FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO - FCSES Av. Vitória, 950 – Forte São João - 29017-950 - Vitória - ES. Tel.: 3331-8500 – Fax: (27) 3222-3829 www.catolica-es.edu.br

Diretor Geral: Pe. Antidio de Andrade Carvalho Diretor Executivo: Jolmar Luiz Hawerroth Vice-diretor administrativo: José Pereira de Oliveira

Equipe Técnica Profa. Janine Silva Figueira Profa. Lílian Cristiane Moreira Bibliotecária Janine Silva Figueira – CRB 6-429

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo - FCSES

Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. Guia de normalização de trabalhos acadêmicos: trabalhos acadêmicos e de pesquisa: apresentação de trabalhos acadêmicos, referências, citações e notas de rodapé e pôster. 4. ed. Vitória: FCSES, 2012. XX p. il. Título anterior: Guia de normalização de trabalhos acadêmicos: trabalhos acadêmicos e de pesquisa: apresentação de trabalhos acadêmicos, referências, citações e notas de rodapé e pôster 1. Trabalho científico - Normalização. I. Título. CDU 001.8 (035)

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Sumário APRESENTAÇÃO....................................................................................09 1 TRABALHOS ACADÊMICOS E PESQUISA .......................................10 1.1 METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................10 1.2 GRADUAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS.............................10 2 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ........................12 2.1 INTRODUÇÃO....................................................................................12 2.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ........................................12 2.2.1 Papel, formato, margem e espaçamento .................................12 2.2.2 Indicativos de seção e numeração progressiva .....................13 2.2.3 Paginação ...................................................................................14 2.2.4 Citações e notas de rodapé.......................................................14 2.2.5 Siglas, equações e fórmulas......................................................15 2.2.6 Ilustrações ..................................................................................15 2.2.7 Tabelas ........................................................................................15 2.3 ESTRUTURA ....................................................................................16 2.4 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS .........................................................17 2.4.1Capa .............................................................................................17 2.4.2 Lombada ....................................................................................17 2.4.3 Folha de rosto ............................................................................17 2.4.4 Folha de aprovação ...................................................................18 2.4.5 Dedicatória, agradecimento, epígrafe ......................................18 2.4.6 Resumo .......................................................................................19 2.4.7 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos............................................................................................20 2.4.8 Sumário .......................................................................................20 2.5 ELEMENTOS TEXTUAIS ...................................................................21 2.5.1 Introdução ...................................................................................21 2.5.2 Desenvolvimento .......................................................................21 2.5.3 Conclusão ...................................................................................22 2.6 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS...........................................................22 2.6.1 Referências, glossário e índices ..............................................22 2.6.2 Apêndice e anexo .......................................................................22

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3 REFERÊNCIAS.....................................................................................23 3.1 INTRODUÇÃO ................................................................................23 3.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS ..............................................24 3.2.1 Autoria ....................................................................................24 3.2.1.1 Autor pessoal ...................................................................24 3.2.1.2 Entidades .........................................................................27 3.2.2 Título .......................................................................................28 3.2.3 Ementa ....................................................................................29 3.2.4 Edição .....................................................................................29 3.2.5 Local .......................................................................................29 3.2.6 Editora ....................................................................................30 3.2.7 Data .........................................................................................30 3.2.8 Descrição física .....................................................................33 3.2.9 Séries e coleções ..................................................................34 3.2.10 Notas gerais .........................................................................34 3.3 ORDEM DOS ELEMENTOS NA REFERÊNCIA ................................35 3.4 MODELOS DE REFERÊNCIA ...........................................................35 3.4.1 Livro, monografia, dissertação, tese no todo .....................35 3.4.2 Parte de livro, monografia, dissertação, tese .....................37 3.4.3 Publicações periódicas (revistas, jornais, boletins) ..........38 3.4.4 Artigo e/ou matéria de jornal ................................................38 3.4.5 Evento como um todo ...........................................................39 3.4.6 Trabalho apresentado em evento ........................................41 3.4.7 Legislação ..............................................................................42 3.4.8 Jurisprudência .......................................................................42 3.4.9 Imagem em movimento .........................................................43 3.4.10 Documento iconográfico ....................................................44 3.4.11 Documento sonoro ..............................................................44 3.4.12 Documento sonoro em parte ..............................................45 3.5 ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS .................................................45 4 CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ.....................................................46 4.1 INTRODUÇÃO ...................................................................................46 4.2 SISTEMA DE CHAMADA...................................................................48

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4.2.1 Sistema alfabético ou autor-data .........................................49 4.2.2 Sistema numérico de citações .............................................51 4.3 NOTAS DE RODAPÉ E NOTAS EXPLICATIVAS ......................53 5 ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PÔSTER ...............54 6 REFERÊNCIAS .............................................................................54 APÊNDICES .....................................................................................57 APÊNDICE A – Exemplo de espaçamento ......................................57 APÊNDICE B – Exemplo de capa ....................................................58 APÊNDICE C – Exemplo de lombada ..............................................59 APÊNDICE D – Exemplo de folha de rosto ......................................60 APÊNDICE E – Exemplos de nota explicativa da folha de rosto .....61 APÊNDICE F – Exemplos de ficha catalográfica..............................62 APÊNDICE G – Exemplos de folha de aprovação ...........................63 APÊNDICE H – Exemplos de dedicatória ........................................64 APÊNDICE I – Exemplo de agradecimentos ...................................65 APÊNDICE J – Exemplo de epígrafe ...............................................66 APÊNDICE K – Exemplo de resumo ................................................67 APÊNDICE L – Exemplo de lista de ilustrações ...............................68 APÊNDICE M – Exemplo de lista de tabelas....................................69 APÊNDICE N – Exemplo de lista de siglas ......................................70 APÊNDICE O – Exemplo de sumário ...............................................71 APÊNDICE P – Exemplo de referências relacionadas em ordem alfabética/autor-data...............................................72 APÊNDICE Q – Exemplo de referências relacionadas em ordem numérica.................................................................73 APÊNDICE R – Exemplo de glossário .............................................74 APÊNDICE S – Exemplo de índice...................................................75 APÊNDICE T – Exemplo de pôster ..................................................76

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APRESENTAÇÃO A pesquisa e o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos são elementos de vital importância em um ambiente universitário. O desenvolvimento das habilidades de argumentação, sistematização e elaboração de textos é fundamental para qualquer pessoa, em um ambiente de estudo ou trabalho, e decisivo nos processos de contratação. Portanto, a capacidade de elaborar trabalhos acadêmicos é um importante requisito para o sucesso profissional.Entretanto, para elaborar um trabalho acadêmico não basta saber argumentar e escrever corretamente. É preciso conhecer e aplicar as normas de elaboração de documentos, regulamentadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão responsável pela normalização técnica no país. Com o objetivo de orientar o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, em busca de seu aperfeiçoamento e da qualificação profissional, a Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo apresenta este guia: documento que deve ser um manual inseparável do estudante, apresentando as normas de forma clara e objetiva. A edição em questão foi revisada e atualizada com as últimas modificações apresentadas pela ABNT. Além disso, é uma edição acrescida de algumas orientações sobre como referenciar documento em versão on-line, apresentadas pela ISO 690-2 (International Organization for Standardization, 1997), fonte de adaptação para os padrões de citação e referenciação de documenos eletrônicos. Isso porque temos vivenciado o uso cada vez mais constante de materiais consultados virtualmente, e a ABNT não apresenta, ainda, orientações suficientes para grande parte desses casos. A Faculdade Católica Salesiana tem plena consciência de que um guia como este não consegue responder a todas as dúvidas de normalização, principalmente as mais atuais, referentes aos documentos eletrônicos. Há, entretanto, por parte da Instituição, um comprometimento constante com a atualização de dados a este respeito, o que acarretará em novas atualizações à medida que forem se fazendo necessárias.

Profa. Lílian Cristiane Moreira Orientadora Metodológica da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

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1 TRABALHOS ACADÊMICOS E DE PESQUISA 1.1 METODOLOGIA DA PESQUISA No Ensino Superior, a pesquisa é indissociável do ensino. Essa integração é exercida normalmente na pós-graduação. Na graduação, existe a possibilidade de se utilizarem métodos de ensino por meio dos quais os estudantes adquirem conhecimentos já existentes, como se os estivessem redescobrindo. Assim, vão se familiarizando com os métodos de pesquisa. As pesquisas na graduação têm uma finalidade pedagógica: a de não serem um fim em si, mas um instrumento de aprendizagem por meio da pesquisa científica. Trabalhos ou pesquisas solicitados pelos professores devem contribuir para a prática da pesquisa científica. Isso deve ocorrer de forma gradual, iniciando com trabalhos mais simples, evoluindo até os complexos. Todo esse processo deve ser planejado, sistematizado e acompanhado pelo professor, para evitar a realização de trabalhos por obrigação, ou seja, situações em que os alunos terão que conseguir apenas uma nota para “passar” na disciplina. Portanto, cabe ao professor a missão de motivar e acompanhar o aluno na realização de pesquisas em busca do conhecimento, não por uma obrigação estudantil. A questão fundamental não está somente na metodologia da pesquisa, mas, principalmente, no modo de apresentação da própria ciência como processo ou como produto. No Ensino Superior, dever-se-ia dar ênfase na ciência como processo, isto é, mostrar o modo e o método como os autores chegaram às invenções, às descobertas, à comprovação de hipóteses e de seus pontos de vista. O aluno de graduação deve aprender a aprender, ou seja, adquirir a capacidade e o hábito de ler e estudar por si, acompanhando a bibliografia especializada, mantendo-se atualizado, também, após a conclusão do curso. 1.2 GRADUAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS No Ensino Superior, costuma-se classificar os trabalhos acadêmicos conforme o grau de exigência ou tipo de curso. Trabalho acadêmico é um processo de construção de conhecimento que busca o aprofundamento de estudos em uma área ou objeto específico. Deve ser baseado nas normas técnicas de apresentação de trabalhos científicos. Além disso, deve, de preferência, seguir as orientações e o acompanhamento de um professor.

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Os principais tipos de trabalhos acadêmicos são: a) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): é um tipo de trabalho exigido como requisito obrigatório para a conclusão de cursos de graduação. O grau de profundidade do TCC pode ser menor que o da monografia dos cursos de pós-graduação lato sensu. O TCC é um importante instrumento acadêmico para auxiliar o desenvolvimento da capacidade de raciocínio, escrita, argumentação, sistematização e de aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso. A elaboração deste tipo de trabalho exige o conhecimento e a aplicação das normas técnicas de elaboração de trabalhos científicos. b) Monografia: é um tipo de trabalho acadêmico que busca o aprofundamento e a unicidade em um tema específico. O grau de profundidade e a delimitação do tema são características fundamentais de uma monografia. A palavra monografia surgiu da junção das palavras mónos (único) e graphein (texto ou escrita), ou seja, um trabalho que foca um assunto específico. A monografia é exigida como requisito obrigatório para a conclusão de cursos de pós-graduação lato sensu. Alguns cursos de graduação também exigem a monografia para sua conclusão. c) Dissertação: é o tipo de trabalho individual exigido para a obtenção do grau acadêmico de Mestre. O autor deve demonstrar um grande domínio do tema e boa capacidade de sistematização, de análise, de interpretação e de síntese. O grau de profundidade é maior que o de uma monografia dos cursos de pós-graduação lato sensu. d) Tese: é o tipo de trabalho individual exigido para a obtenção do grau acadêmico de Doutor e dos títulos universitários de livre-docente e professor titular. O autor deve demonstrar um grande domínio do tema e excelente capacidade de sistematização e síntese. O grau de profundidade e originalidade é maior que o de uma dissertação. Embora a nomenclatura acima não seja uniforme em todas as instituições, o importante é que o aluno perceba que existe uma graduação nessas etapas. A habilidade de escrever e o domínio da metodologia da pesquisa científica exigem tempo e persistência no estudo e na sua prática. Os alunos de graduação que deixam a aprendizagem para a pós-graduação acabam, às vezes, não conseguido fazer o trabalho exigido para a obtenção do grau acadêmico desejado.

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2 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 2.1 INTRODUÇÃO As normas técnicas visam criar certos padrões de qualidade nos produtos e serviços. Os escritos acadêmicos e científicos seguem também normas padronizadas para facilitar a comunicação científica. As normas de apresentação estavam condicionadas às limitações das máquinas de escrever. Com a utilização dos processadores de textos nos computadores, as possibilidades de opções na apresentação são ilimitadas. Mas as normas técnicas definem ou limitam essas possibilidades. Como ilustração, foi utilizado o processador de texto Word, por ser o mais difundido. A NBR 14724:2011 da ABNT especifica os princípios gerais para a apresentação de trabalhos acadêmicos, como teses, dissertações e outros. Essa norma é complementada por outras. Neste texto, foram transcritos os itens principais. 2.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO 2.2.1 Papel, formato, margem e espaçamento Conforme a NBR 14724, os textos devem ser apresentados em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), impressos em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação, que devem vir no verso da folha de rosto. Recomenda-se que os elementos textuais e póstextuais sejam digitados no anverso e verso das folhas. As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. Recomenda-se, quando o trabalho for digitado, as fontes Times New Roman ou Arial, tamanho 12 para quase todo o trabalho, inclusive capa, entrelinhas 1,5. Excetuam-se os seguintes elementos, que são apresentados em fonte tamanho 10, entrelinhas simples:

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a) as citações de mais de três linhas, com recuo de 4 cm da margem esquerda; b) legendas das ilustrações e das tabelas; c) notas de rodapé; d) paginação; e) na folha de rosto: a nota explicativa (natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido), área de concentração e orientação (coorientação se houver). Esses itens devem ser alinhados do meio da folha para a margem direita; f) ficha catalográfica. No processador de texto Word, clicar em [Formatar], [Parágrafo] e selecionar ou preencher os campos: Alinhamento: [justificado]; Entrelinhas: [1,5] ou [simples], conforme descrito acima (figura 1). Figura 1 – Parágrafo

(INSERIR FIGURA) Há dois tipos de parágrafos: o tradicional é feito no Word com recuo especial da [Primeira linha]; o moderno, com recuo especial [nenhum] e espaçamento antes ou depois de 6 pt. Os títulos das seções devem começar na parte superior da folha e serem separados do texto que os sucede por duas entrelinhas [1,5]. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede por entrelinhas [1,5] e espaçamento [6 pt], e do que os segue por entrelinhas [1,5] (APÊNDICE A).

2.2.2 Indicativos de seção e numeração progressiva O indicativo numérico de uma seção, em algarismo arábico, precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Observar que há: a) títulos sem indicativo numérico: errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados. b) elementos sem título e sem indicativo numérico: a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe.

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c) numeração progressiva: para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se dos recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal e outro. Deve-se ter o cuidado de manter a mesma forma no sumário e no texto (NBR 6024: 2012). Os destaques para os títulos têm que ser uniformes. Com o processador de texto Word, clicar em [Formatar] e [Estilos de formatação] para criar e manter a padronização dos títulos conforme os níveis. Há várias opções. A título de exemplo: 1 TAMANHO 12, NEGRITO, MAIÚSCULAS 1.1 TAMANHO 12, NORMAL, MAIÚSCULAS 1.1.1 Tamanho 12, negrito, minúsculas 1.1.1.1 Tamanho 12, normal, minúsculas 2.2.3 Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual (ou seja, a partir da introdução), em algarismos arábicos. No anverso da folha, no canto superior direito e no verso, no canto superior esquerdo. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das páginas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. No Word, clicar em [Inserir], [Números de página], escolher posição [Início da página], alinhamento [Direita]; clicar em [Formatar] e preencher [Iniciar em] (figura 2). Figura 2 – Números das páginas

(INSERIR FIGURA) 2.2.4 Citações e notas de rodapé As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT NBR 10520 (veja página XXXX).

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As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 5 cm a partir da margem esquerda. O processador de texto Word faz isso automaticamente, clicando em [Inserir], [Referência] e [Notas] (veja pág. XXX). Elas devem ser alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas. 2.2.5 Siglas, equações e formulas Quando as siglas aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do nome a precede, e ela é colocada entre parênteses. Ex.: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para facilitar a leitura, equações e fórmulas devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Exemplo:X2 + Z2 = y2

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2.2.6 Ilustrações Qualquer que seja o tipo, sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma fotografia, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor). A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico. No Word, há muitas opções no menu [Inserir]. 2.2.7 Tabelas As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente conforme IBGE (1993). Na tabela, distinguir o título, o corpo da tabela e o rodapé. O título deve ser claro e conciso, respondendo às perguntas “o quê”, “onde”, “quando”, e é precedido da palavra “Tabela” e o número de ordem. No Word, clicar em [Tabela], [Inserir] e preencher as opções apresentadas (figura 3).

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Figura 3 – Inserir tabela

(INSERIR FIGURA) No corpo da tabela, temos o cabeçalho, com os títulos das colunas, em letras maiúsculas; as casas e, à esquerda, ficam as linhas com sua descrição. As linhas superior e inferior são mais salientes. A tabela não tem delimitação visível à esquerda e à direita, isto é, não é fechada. No rodapé da tabela, são colocados elementos complementares: a) fonte: entidade responsável pelo fornecimento e elaboração dos dados; b) notas: esclarecimentos gerais sobre o conteúdo da tabela. Ex.: Dados parciais; os que não foram incluídos etc. c) chamadas: são as indicadas no corpo da tabela, com números entre parênteses à direita dos dados das casas. A enumeração das chamadas, na tabela, será sucessiva, de cima para baixo e/ou da esquerda para a direita. As explicações no rodapé obedecem à ordem numérica. Exemplo de tabela: Tabela 1 – Coeficiente de mortalidade infantil (CMI) e proporção de redução por períodos, Brasil, 1940-1980 ANO CMI DÉCADA EM % MÉDIA ANUAL EM % 1940-1950 164 11,0 1,0 1950-1960 146 17,1 1,6 1960-1970 121 5,8 0,6 1970-1980 114 28,8 2,5 1980 81 Fonte: para 1940-1970: IBGE, apud BRASIL: evolução da mortalidade infantil no período 1977-1984. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1986. p. 21.

2.3 ESTRUTURA A estrutura de um trabalho acadêmico compreende elementos prétextuais, elementos textuais e elementos pós-textuais, na seguinte ordem: Pré-textuais Capa Lombada Folha de rosto Ficha catalográfica Errata Folha de aprovação Dedicatória(s) Agradecimento(s) Epígrafe Resumo na língua vernácula Resumo em língua estrangeira Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos

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Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão

Pós-textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexos(s) Índice(s)

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Nota - Os títulos obrigatórios estão em negrito, e os demais são opcionais, dependendo da necessidade e do tipo de trabalho acadêmico.

2.4 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 2.4.1 Capa (APÊNDICE B) A capa é um elemento obrigatório, cujas informações devem ser apresentadas em fonte 12, em maiúsculas, centralizadas e na seguinte ordem: a) nome da instituição (opcional); b) nome do(s) autor(es); c) título (se houver subtítulo, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal, precedido de dois pontos): em negrito; d) número de volume, se houver mais de um; e) local: cidade da instituição onde o trabalho deve ser apresentado; f) ano da entrega. 2.4.2 Lombada (APÊNDICE C) A lombada é um elemento obrigatório apenas para dissertações e teses. As informações deste elemento devem ser impressas conforme a ABNT NBR 12225: a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Essa forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima; b) título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor; c) elementos alfanuméricos de identificação de volume (por exemplo: v. 2), fascículo e data, se houver. 2.4.3 Folha de rosto (APÊNDICE D) É um elemento obrigatório. As informações que se repetem da capa seguem a mesma formatação apresentada em 2.4.1: a) nome do(s) autor(es); b) título e subtítulo, (se houver); c) número de volume, se houver mais de um;

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d) a nota explicativa deverá conter a natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros); o objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); o nome da instituição a que é submetido; a área de concentração. A nota é recuada à direita (APÊNDICE E), fonte tamanho 10; entrelinhas simples;

e) nome do professor ou orientador e, se houver, do coorientador – recuado à direita, logo abaixo da nota explicativa, fonte tamanho 10; f) local; g) ano da entrega. Como elemento opcional, o verso da folha de rosto pode conter a ficha catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente (APÊNDICE F). 2.4.4 Folha de aprovação (APÊNDICE G) Colocada logo após a folha de rosto, é um elemento obrigatório apenas para trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações e teses. É constituída por:

Palavra-chave: Diabetes; Avaliação Nutricional. a) nome do(s) autor(es); b) título do trabalho e subtítulo (se houver); c) natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração; d) nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem; e) local; f) ano da entrega. As assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são colocadas após a aprovação do trabalho. 2.4.5 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe (elementos opcionais) A dedicatória é colocada sozinha numa folha, figurada à direita, na parte inferior da página. Contém o(s) nome(s) de pessoas queridas às quais o autor dedica seu trabalho (APÊNDICE H).

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Os agradecimentos são colocados em outra folha, sendo que a palavra AGRADECIMENTOS deve ser centralizada no alto da página, em negrito, e seguida do texto em que o autor reconhece aqueles que contribuíram de maneira relevante para a elaboração do trabalho (APÊNDICE I). A epígrafe é colocada em outra folha, figurada à direita, na parte inferior da página contendo um pensamento significativo e relacionado ao tema. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias (APÊNDICE J). 2.4.6 Resumo (APÊNDICE K) A NBR 6028:2003 trata do resumo, cujos itens principais estão transcritos a seguir. O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento. Os resumos podem ser classificados em: a) resumo crítico ou resenha: análise crítica de um documento. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão. b) resumo indicativo: destaca apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos ou quantitativos. De modo geral, não dispensa a consulta ao original. c) resumo informativo: apresenta ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que se possa, inclusive, dispensar a consulta ao original. O resumo inseridos em trabalhos acadêmicos deve conter as seguintes características: a) ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento, em texto “corrido,”ou seja, sem divisões. b) ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único; c) ter a primeira frase significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.); d) usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular; e) as palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas pela expressão “Palavras-chave”, em negrito, seguida de dois pontos. As palavras-chave são separadas e finalizadas por ponto. É preciso evitar:

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a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; b) fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários. Quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem. Quanto à sua extensão, os resumos devem ter: a) de 150 a 500 palavras: os de trabalhos acadêmicos (TCC's, monografias, dissertações, teses) e relatórios técnico-científicos; b) de 100 a 250 palavras: os de artigos de periódicos; c) de 50 a 100 palavras: os destinados a indicações breves. O resumo em língua estrangeira tem as mesmas características do redigido em língua vernácula, digitado em folha separada (em inglês, ABSTRACT; em espanhol, RESUMEN; em francês, RÉSUMÉ, por exemplo). Este resumo é obrigatório para dissertações e teses. Pode ser omitido nos trabalhos acadêmicos comuns, caso a instituição a que o trabalho é destinado não exija. A leitura de resumos nas bases de dados ajuda a aprender e desenvolver a habilidade de fazê-los. 2.4.7 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos (APÊNDICES L, M, N) Elementos opcionais. Cada tipo de lista deve estar em nova folha e elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto (exceto para as listas de abreviaturas e siglas, que seguem a ordem alfabética). Quando necessário, recomenda-se a lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) (NBR 14724). 2.4.8 Sumário (APÊNDICE O) Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da(s) página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho. Conforme a ABNT NBR 6027:2003: a) a palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias; b) a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica apresentada no texto, alinhados à esquerda; c) os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.

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2.5 ELEMENTOS TEXTUAIS Os elementos textuais são constituídos de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão. 2.5.1 Introdução É uma parte importante e estratégica, pois será o primeiro contato dos leitores com o trabalho, preparando-o para a compreensão do desenvolvimento. Caso a introdução fique confusa, o leitor terá dificuldade de entender e, provavelmente, ficará desmotivado para a leitura do restante do trabalho. Na introdução, deve-se contextualizar e caracterizar o tema proposto, apresentar toda fundamentação teórica referente ao assunto abordado, os objetivos, as hipóteses e as razões da elaboração do trabalho na introdução. Não deve, entretanto, repetir ou parafrasear o resumo, nem fornecer o método, os resultados e nem mesmo antecipar as conclusões. É recomendado que a introdução seja a última parte do trabalho a ser desenvolvida, pois, durante a elaboração do desenvolvimento e da conclusão, é comum ocorrerem mudanças e ajustes. Evita-se, assim, a mudança ou a elaboração de textos desnecessários na introdução. Além disso, contextualizar e apresentar o trabalho proposto após a elaboração do desenvolvimento e da conclusão é bem mais fácil e rápido. 2.5.2 Desenvolvimento É a parte principal do texto, contendo a exposição ordenada e detalhada do assunto proposto. As descrições apresentadas devem ser suficientes para permitir a compreensão das etapas do trabalho, portanto, a argumentação e a sistematização devem ser elaboradas de forma clara e objetiva. O desenvolvimento divide-se em seções e subseções que variam conforme a abordagem do tema e do método. Para dividir logicamente um assunto, deve-se seguir o princípio da divisão: a) a soma das partes deve ser igual ao todo; b) uma parte não deve ser incluída na outra; c) a divisão deve ser feita sob um só ponto de vista; d) a divisão deve ser possível.

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Como exemplo de divisão pode-se citar: descrição dos métodos, resultados e discussão. 2.5.3 Conclusão Deve ser breve e objetiva, buscando recapitular e apresentar, de forma sintética, o ponto de vista do autor sobre o trabalho e os resultados obtidos durante o desenvolvimento. Devem ser confrontadas as hipóteses levantadas na introdução com os resultados alcançados no desenvolvimento. Dessa forma, será possível constatar se as hipóteses foram confirmadas ou negadas. Além disso, recomenda-se apresentar questões ou pontos que não foram resolvidos no trabalho. Por fim, indicar uma ou mais opções de trabalhos que podem dar continuidade ao que foi realizado. 2.6 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 2.6.1 Referências bibliográficas, glossário e índices As referências bibliográficas são consideradas um elemento obrigatório que consiste na listagem de todas as obras que foram efetivamente citadas no decorrer do trabalho. O capítulo 3 deste guia tratará especificamente das referências bibliográficas. As obras devem ser relacionadas em ordem alfabética/autor-data (APÊNDICE P) ou numérica (APÊNDICE Q). O glossário é um elemento opcional que consiste em uma lista, apresentada em ordem alfabética, de palavras ou expressões: técnicas, de uso restrito, de sentido obscuro ou de duplo sentido, que foram utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições (APÊNDICE R). Os índices são listas de palavras ou frases ordenadas segundo determinado critério, remetendo às informações contidas no texto, localizando-as. São elementos opcionais, elaborados conforme a NBR 6034 (APÊNDICE S). 2.6.2 Apêndice e anexo O apêndice é um texto ou material elaborado pelo autor do trabalho, a fim de tratar um ponto complementar à sua argumentação, ou esclarecer uma questão específica surgida ao desenvolver o assunto. 22

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Já o anexo é um documento de outro autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração que, se colocado no texto, prejudica a leitura e a sequência do trabalho por sua extensão, dimensão ou forma de apresentação. O apêndice e o anexo são elementos opcionais, identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto (NBR 14724). 3 REFERÊNCIAS 3.1 INTRODUÇÃO Este capítulo é um apanhado das principais normas da ABNT 6023:2002, que trata da elaboração das referências bibliográficas, acrescidas de algumas normalizações apresentadas pela ISO 690-2: 1997, que regulamenta as referências de documentos em versão on-line. Os elementos da referência são retirados do próprio documento, principalmente da folha de rosto. Quando isso não for possível, utilizamse outras fontes de informação, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes. O alinhamento das referências é feito apenas na margem esquerda, com espaçamento entrelinhas simples e, entre as referências, espaçamento simples duplo. Deve-se distinguir referência de documento no todo e em parte. Pode-se referenciar um livro ou uma parte dele, como, por exemplo, um capítulo específico. Os artigos de periódicos são partes de fascículo de revistas ou de jornais. A referência é constituída de elementos essenciais, que são indispensáveis para a identificação do documento; e de elementos complementares: informações que, acrescentadas aos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos e, em casos específicos, podem tornar-se indispensáveis. Os elementos da referência estão vinculados ao suporte documental, como papel, CD, DVD etc. A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as referências. O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Neste guia, optou-se pelo uso do itálico. Quando um documento não tem autoria, a entrada é feita pelo título, destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra.

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3.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS As normas seguintes se aplicam a todos os documentos. 3.2.1 Autoria Autoria é normalmente a primeira entrada numa referência bibliográfica, exceto para imagens em movimento e quando não há autoria definida. Nesses casos, a entrada é pelo título. Devem-se distinguir os seguintes tipos de autoria: autor pessoal e entidades. Quando houver mais de uma referência do mesmo autor (sem a participação de outra autoria), o nome do autor é substituído por um traço equivalente a seis toques da tecla underline, seguidos de um ponto. Se houver mais de uma edição referenciada da mesma obra, pode-se, também, substituir o nome da obra por esse traço. Exemplos: LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998. ______. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998. ______. ______. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2000.

3.2.1.1 Autor pessoal Há normas brasileiras e internacionais referentes a nomes. a) Como regra geral, indica-se a entrada dos nomes de pessoas pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido dos prenomes e outros sobrenomes, abreviados ou não. Recomenda-se o mesmo padrão para a abreviação de nomes e sobrenomes, usados na mesma lista de referência. Exemplos: Roque de Brito Alves José Antônio da Silva

entra por entra por

ALVES, Roque de Brito SILVA, José Antônio da

ou ou

ALVES, R. B. SILVA, J. A. da

b) Os nomes espanhóis entram pelo penúltimo sobrenome, caso o tenha. Pascual Chávez Villanueva

entra por

CHÁVEZ VILLANUEVA, Pascual

c) Em algumas línguas, os artigos, preposições e contrações precedem o sobrenome.

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Exemplos: Inglês: D‘, De, Du, Von Italiano: A, De, Della, Lo Jean de la Fontain (francês) Niccoló lo Savio (italiano)

entra por entra por

Francês: Le, La, Du, Des Alemão: Am, Aus´m, Vom, Zum, Zur LA FONTAIN, Jean de LO SAVIO, Niccoló

d) As palavras que indicam parentesco (Júnior, Filho, Sobrinho, Neto) são mantidas em letras maiúsculas depois do sobrenome. Exemplo: José da Silva Neto

entra por

SILVA NETO, José da

e) Quando um sobrenome tiver um adjetivo ou contiver elementos tais como Santo e São, fazer a entrada por esses. Exemplos: Virgílio do Espírito Santo Estevão do Santo Ângelo José Castelo Branco

entra por entra por entra por

ESPÍRITO SANTO, Virgílio do SANTO ÂNGELO, Estevão do CASTELO BRANCO, José

f) Omitir os títulos de nobreza, qualificações e cargos, como Dr., Dom, frei, irmã, professor, cônego, padre etc., exceto se a omissão deixar somente um nome ou sobrenome. g) Os nomes anteriores ao século XIV, santos católicos, papas e pessoas da realeza entram com a forma consagrada em português, podendo acrescentar a data de nascimento e morte. Exemplos: HOMERO (séc. IX a.C.). PLATÃO (427-347 a.C.). AGOSTINHO, Santo, Bispo de Hipona (354-430). JOÃO BOSCO, Santo (1815-1888). FRANCISCO DE SALES, Santo (1567-1622). LUIZ XV, Rei da França (1710-1774).

h) Pseudônimos: no caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência, desde que seja a forma adotada pelo autor. Exemplo: PELÉ

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em lugar de

NASCIMENTO, Edson Arantes

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i) Até três autores, todos são mencionados, obedecendo a ordem em que aparecem na publicação, separados entre si por ponto e vírgula. Quando há mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão “et al". Exemplo: MIRANDA, E. E. de; MIRANDA, J. R SOUZA, José de Castro et al.

j) Quando houver indicação explícita de responsabilidade intelectual destacada pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação, no singular, da participação: organizador (Org.), compilador (Comp.), editor (Ed.), coordenador (Coord.). Exemplos: SILVA, João (Coord.).

NEVES, José (Ed.).

k) Créditos: outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros) podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, indica-se o primeiro, acrescentando a expressão “et al”. l) Nas obras adaptadas, deve-se colocar o adaptador como autor, se há alteração substancial da obra original. Os comentaristas são os autores das obras comentadas, se seus comentários são mais importantes que o texto da obra. Exemplo: LACERDA, Roberto (Adapt.)

m) Nas entrevistas, o entrevistado é considerado o autor e o entrevistador é colocado no item créditos, após o título. Havendo mais de um entrevistado, o entrevistador passa a ser o autor e os entrevistados podem ser colocados no item créditos. Exemplo: YOURCENAR, Marguerite. De olhos abertos. Entrevista concedida a Matthiew Galey.

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n) Chefes de Estado, soberanos e chefes de governo têm entradas diferentes, conforme o documento seja oficial ou pessoal. Exemplos: BRASIL. Presidente (1956 -1961: Juscelino Kubitscheck) -> escritos oficiais KUBITCHECK, Juscelino (1902-1976) -> como pessoa IGREJA CATÓLICA. Papa (1978-2005: João Paulo II) -> para escritos oficias JOÃO PAULO II, Papa (1978-2005) – como pessoa, e também WOITILA, Karol

o) As escrituras sagradas, como a Bíblia e suas partes, são publicadas no original, em diversas traduções e por diferentes editoras. Nesses casos, a autoria é substituída pelo título uniforme: Bíblia, parte, língua, editora, característica e data. Exemplos: BÍBLIA. Português. Paulinas. Pastoral. 2004. BÍBLIA. N. T. Português. Evangelho. Marcos. Vozes. 2000.

3.2.1.2 Entidades Os documentos de responsabilidade de uma entidade têm entrada pelo seu próprio nome. A este grupo pertencem os documentos legais ou administrativos, os que retratam o pensamento coletivo da entidade ou de suas atividades. Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdiçãogeográfica à qual pertence. Exemplos: BRASIL. Assembleia Nacional Constituinte (1887-1888). Comissão de Sistematização. BRASIL. Senado Federal. BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Secretaria de Assuntos Estudantis. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Educação. SÃO PAULO (SP). Secretaria do Planejamento. Coordenação de Ação Social. VITÓRIA (ES). Secretaria de Planejamento. NAÇÕES UNIDAS. Secretaria Geral.

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n) Chefes de Estado, soberanos e chefes de governo têm entradas diferentes, conforme o documento seja oficial ou pessoal. Exemplos: BRASIL. Presidente (1956 -1961: Juscelino Kubitscheck) -> escritos oficiais KUBITCHECK, Juscelino (1902-1976) -> como pessoa IGREJA CATÓLICA. Papa (1978-2005: João Paulo II) -> para escritos oficias JOÃO PAULO II, Papa (1978-2005) – como pessoa, e também WOITILA, Karol

o) As escrituras sagradas, como a Bíblia e suas partes, são publicadas no original, em diversas traduções e por diferentes editoras. Nesses casos, a autoria é substituída pelo título uniforme: Bíblia, parte, língua, editora, característica e data. Exemplos: BÍBLIA. Português. Paulinas. Pastoral. 2004. BÍBLIA. N. T. Português. Evangelho. Marcos. Vozes. 2000.

3.2.2 Título O título e o subtítulo (se houver) devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados entre si por dois pontos e seguidos pelo ponto final. Colocar a primeira palavra, além do artigo ou monossílabo, em letras maiúsculas, caso a obra não tenha autor ou não entre por autor, como nos títulos de imagens em movimento. Exemplos: ENCICLOPÉDIA Universal Ilustrada O OLHAR e o ficar no paraíso

Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências. O título do periódico pode ser abreviado conforme NBR 6032: 1989. Se o autor fizer parte do título, suprimi-lo, deixando-o somente no campo específico de autoria. Exemplo: Obras completas de Machado de Assis, colocar no título somente Obras completas.

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3.2.3 Ementa Ementa é o resumo de leis e normas. É colocada após a entrada principal, iniciada com palavras e expressões como: “Dispõe sobre”, “Estabelece”, “Regulamenta”, “Aprova”, “Autoriza”.

3.2.4 Edição Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas adotadas na língua do documento. Indicam-se também emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada. Considerar a versão de documentos eletrônicos como equivalente à edição e transcrevê-las como tal. Exemplos: 2. ed. l3. ed. rev. e atual.

4. ed. rev. e amp. Ed. fac-sim.

5th ed. Version 1.0A.

BRASIL. Constituição (1988). BRASIL. Código Civil (1916). BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). ESPIRITO SANTO (Estado). Constituição (1990). 2. ed. l3. ed. rev. e atual.

4. ed. rev. e amp. Ed. fac-sim.

5th ed. Version 1.0A.

3.2.5 Local O nome do local (cidade) deve ser transcrito como aparece no documento. Quando houver mais de um local para uma só editora, indicase o primeiro ou o mais destacado. No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do Estado, país etc. Exemplos: São Paulo Rio de Janeiro

Viçosa, AL Santiago, Chile

Viçosa, MG Formosa, Argentina

Viçosa, RJ

Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes. Não sendo possível determinar o local, utilizase a expressão latina sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.]

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[Vitória] Rio [de Janeiro]

[Vitória?] (Interrogação para local provável) [Santiago[Chile] [S.l.]

3.2.6 Editora O nome da editora deve ser indicado tal como figura na página no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação. Podem ser eliminados os nomes meramente comerciais como: editora, editor, livraria, tipografia, gráfica, gráfico, companhia, filhos, limitada, incorporação, oficina, quando isso não comprometer sua identificação. Exemplos: Ed. Nacional Freitas Bastos F. Vallardi L&PM

e não e não e não e não

Nacional Livraria Editora Freitas Bastos Dottor Francesco Vallardi Tipografo-Editore Lima e Pinheiro Machado

Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as editoras são três ou mais, indica-se a primeira ou aquela que estiver em destaque. Exemplo: Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995.

Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão latina sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões, abreviadas entre colchetes [S.l.: s.n.]. Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é indicada. Exemplos: Vitória: [S.n.], 2006.

[S.l.: s.n.], 2006.

3.2.7 Data A data da publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja de publicação, distribuição, de copyright, da impressão, da apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou registra-se a data aproximada conforme indicado nos exemplos a seguir:

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[1995] [1995?] [ca 1960] [2000 ou 2001] [197-] [197-?] [18-] [18-?] [entre 1940 e 1952]

Data certa, não indicada no documento Data provável Data aproximada Um ano ou outro Década certa Data provável Século certo Século provável use intervalos menores de 20 anos

Nas referências de vários volumes de um documento, produzido em um período, indicam-se as datas mais antiga e a mais recente do documento, separadas por hífen. Exemplo: 2001-2005. Os meses devem ser indicados na forma abreviada, no idioma original da publicação. Em português, abreviam-se os meses com as três primeiras letras, exceto maio.

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Português janeiro jan. fevereiro fev. março mar. abril abr. maio maio junho jun. julho jul. agosto ago. setembro set. outubro out. novembro nov. dezembro dez.

Espanhol enero enero febrero feb. marzo marzo abril abr. mayo mayo junio jun. julio jul. agosto agosto septiembre sept. octubre oct. noviembre nov. diciembre dic.

Italiano gennaio genn. febbraio febbr. marzo mar. aprile apr. maggio magg. giugno giugno luglio luglio agosto ag. settembre sett. ottobre ott. novembre nov. dicembre dic.

Francês janvier janv. février févr. mars mars avril avril mai mai juin juin juillet juil. août août septembre sept. octobre oct. novembre nov. décembre déc.

Inglês january february march april may june july august september october november december

Alemão januar jan. februar feb. märz märz april apr. mai mai juni juni juli juli august aug. september sept. oktober okt. november nov. dezember dez.

jan. feb. mar. apr. may june july aug. sept. oct. nov. dec.

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Se, em lugar dos meses, o documento indicar as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros como figuram no documento e abreviam-se os últimos: bim., trim., quad., sem. Exemplos.: com o próprio nome. Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica. Exemplos: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). COLÉGIO DOM BOSCO (Brasília). COLÉGIO DOM BOSCO (Manaus). UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Medicina. IGREJA CATÓLICA. Código de Direito Canônico (1983).

Só usar siglas com mais de três letras (exceto FAO) nos casos em que somente a sigla é usada. Exemplos: PETROBRAS

UNESCO

IBGE

O título e o Se, em lugar dos meses, o documento indicar as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros como figuram no documento e abreviam-se os últimos: bim., trim., quad., sem. Exemplos.: v. 24, n. 2, primavera 1998. n.1, p. 127-136, 2. sem. 1996. v.11, n. 5, maio 2005. v. 15, p. 60-65, jun. 2005. São Paulo, 19 out. 2005.

ATENÇÃO: Deve-se evitar ao máximo o uso de textos retirados de endereços virtuais que não sejam material indexado. Se for imprescindível o uso de algum material disponibilizado na internet e que não apresente a data, a ISO 690-2:1997, que regulamenta a referenciação e a citação de documentos on-line, estabelece que, neste caso, a data de acesso substitui a data de publicação. No corpo do texto, então, após a indicação da autoria, acrescenta-se a expressão “acesso em” seguida da data de acesso do documento.

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Exemplos: Segundo Kopits, Jiménez e Manoel (acesso em 10 jun. 2006), a responsabilidade fiscal passou a ser preocupação entre os governos da Argentina e do Brasil. A responsabilidade fiscal passou a ser preocupação entre os governos da Argentina e do Brasil (KOPITS; JIMÉNEZ; MANOEL, acesso em 10 jun. 2006).

3.2.8 Descrição física Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada sequência, respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos). Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física, ou seja, um volume, indica-se o total de páginas ou folhas, seguido de p. ou f. Quando for publicado em mais de uma unidade física, ou seja, um volume, indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v. Se o número de volumes bibliográficos diferir do número de volumes físicos, indica-se primeiro o número de volumes bibliográficos, seguido da abreviatura v. Exemplos: 350 p. 5 v.

2l3 f. 3 v. em 6.

xxi, 110 p. p. 125-137

80 xv p.iii, 30 f. f. 21-28

Informações sobre o tipo do suporte material e sua descrição, que possuem características diferentes da paginação, tais como, ilustrações (il.), dimensões, peso, tempo de duração, tamanho, escalas etc., podem ser informações úteis e até necessárias para identificação do documento. Alguns exemplos: Paginação irregular Paginação com várias numerações 1 v. (várias paginações) 1 folder 126 p., il., 16 cm x 23 cm 1 taça, 10,7 cm de diâmetro x 24,5 cm de altura 5 CD-ROM

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1 fita de vídeo (30 min), VHS, son., color. 1 filme (116 min), son., color., 35 mm 1 DVD (117 min), widescreen, color. 1 fot., color., 16 cm x 56 cm 31 diapositivos: color. + 1 fita cassete sonoro (15 min) mono 1 grav., serigraf., color., 46 cm x 63 cm 1 original de arte, óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000 Fx 28, n. 15. Escala 1:35.000 Imagem de satélite: 1999071318.GIF: 557 Kb 1 CD (50 min) 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estereo, 12 pol 2 fitas cassete (120 min), 3 ¾ pps, estereo 1 partitura (73 p.)

3.2.9 Séries ou coleções Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as notas relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se entre parênteses os títulos das séries e coleções, separados por vírgula da numeração, em algarismos arábicos, se houver. Exemplos: 115 p. (Princípios, v. 20) 95 p. il. (Texto para discussão, n. 15) 1134 p. (Biblioteca luso-brasileira. Série brasileira)

3.2.10 Notas gerais Sempre que necessário para a identificação da obra, devem ser incluídas notas com informações complementares, ao final da referência, sem destaque tipográfico. Nas teses, dissertações, ou outros trabalhos acadêmicos, devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver). Exemplo: 75 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Faculdade de Medicina, Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2004. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1990.

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130 f. Trabalho apresentado como requisito parcial para a aprovação na Disciplina Metodologia Científica II, Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.

Exemplos de outros tipos de notas: Título original: Recensão de: Mimeografado Bula de remédio

Separata de: Encadernado com: No prelo

Continuação de... Resenha de: Prêmio Jabuti 1997

3.3 ORDEM DOS ELEMENTOS NA REFERÊNCIA A norma técnica NBR 6023:2002 estabelece os elementos a serem incluídos em referências e fixa a ordem desses elementos nas referências. A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares. Os elementos essenciais são informações indispensáveis à identificação do documento, tais como: autor, título, edição, local, editora e data de publicação. Os elementos complementares são as informações que, acrescentadas aos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. São elementos complementares: subtítulo, indicação de tradutor, paginação, ilustrações, séries, notas explicativas, ISBN etc. Exemplo de referência com elementos essenciais: GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EduFF, 1998.

Exemplo de referência acrescida com elementos complementares: GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EduFF, 1998. -137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8.

3.4 MODELOS DE REFERÊNCIAS 3.4.1 Livro, monografia, dissertação, tese no todo Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros).

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Fórmula para livros no todo:

SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, ano. Exemplos: MONDIN, Batista. Curso de Filosofia. Trad. Benoni Lemos; ver. João Bosco de Lavor Medeiros. 4. ed. São Paulo: Paulinas, 1986. 3 v. INDÚSTRIA de construção: Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1982. 388 p. (Censos econômicos 1975. Inquéritos especiais). KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Brei-kmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. CUNHA, Euclides da. Os sertões. São Paulo: Três, 1984. (Biblioteca do Estudante). Disponível em: <http://bibvirt.futuro.usp.br/textos/>. Acesso em: 6 ago. 2006.

Fórmula para trabalho acadêmico, monografia, dissertação ou tese no todo: SOBRENOME, Prenome. Título do trabalho: subtítulo (se houver). Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Tipo de trabalho (trabalho acadêmico, monografia, dissertação ou tese) (Grau e área de concentração) - Unidade de ensino, Instituição onde o trabalho foi apresentado, local e ano. Exemplos: BRUXEL, J. L. Definição de um interpretador para a linguagem Portugol, utilizando gramática de atributos. 1996. 77 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências da Computação) – Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 1996. ABAD, César Cavinato Cal. Pode os limiares da variabilidade da frequência cardíaca identificar os limiares metabólicos? 2006. 270f. Dissertação (Mestrado em Biodinâmica do Movimento Humano) – Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. ABDALLA, Maria Cristina Batoni. Leis de conservação não-locais, anomalias e matrizes-s exatas de modelos bidimensionais. 1981. 330 f. Tese (Doutorado em Física Nuclear) – Instituto de Física, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1981.

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AIELLO, Vera Demarchi. Remodelamento miocárdio nas cardiopatias congênitas. 2008. Tese (Livre Docência em Patologia Cardiovascular) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/livredocencia/5/tde-06052009-163159/ >. Acesso em: 2012-08-16.

3.4.2 Parte de livro, monografia, dissertação, tese Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou títulos próprios.

Fórmula para quando o autor da parte e da obra são os mesmos: SOBRENOME (do autor da parte), Prenome. Título (da parte referenciada): subtítulo (se houver). In: _____. Título da obra: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, ano. volume, número. página inicial-final da parte. Exemplos: GARMÊNDIA, José A. Método científico. In: _____. Dicionário de ciências sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1987. p. 752. SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra dos Tucujús. In: _____. História do Amapá. 2. ed. Macapá. Calcan, 1994. Cap. 3, p. 15-24. LAKATOS, E. M. Cultura e poder organizacional e novas formas de gestão empresarial. In: _____. Sociologia da administração. São Paulo: Atlas, 1997. Cap. 5, p. 122-143. HAWKING, Stephen. Uma breve história da relatividade. In: ____. O universo numa casca de noz. Trad. Ivo Korytowski; Revisão técnica: Augusto Damieli. São Paulo: Mandarim, 2001.

Fórmula para quando o autor da parte e da obra são diferentes: SOBRENOME, Prenome (do autor da parte). Título (da parte referenciada): subtítulo (se houver). In: SOBRENOME, Prenome (do autor da obra). Título da obra: subtítulo (se houver). Edição (se não for a primeira). Local de publicação: Editora, ano de publicação, volume Exemplos: AMADO, G. Coesão organizacional e ilusão coletiva. In: MOTTA, F. C. P.; FREITAS, M. E. (Org.). Vida psíquica e organização. Rio de Janeiro: FGV, 2000. p. 103-115. 37

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ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. COUTINHO, A. C. Monitoramento orbital de impactos locais e regionais sobre a vegetação. In: ROMEIRO, A. R. (Org.). Avaliação e contabilização de impactos ambientais. Campinas: Unicamp, 2004. Cap. 1: p. 32-39. MIRANDA, E. E. de; MIRANDA, J. R. Ocorrência de mangue no Território Federal de Fernando de Noronha. In: HERZ, R. Manguezais do Brasil. São PAULO: USP, 1991. p. 228-233.

3.4.3 Publicações periódicas (revistas, jornais, boletins) Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.). Fórmula para periódicos no todo: TÍTULO DO PERIÓDICO, Local, volume, número, página inicial-página final, mês e ano de publicação. Exemplos: REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM, Brasília, v. 65, n. 1, p. 7-185, jan./fev. 2012. ISSN: 0034-7167. PSICOLOGIA, SAÚDE & DOENÇA, Lisboa, v. 12, n. 2, p. 161-328, out. 2011. ISSN: 1645-0086. JORNAL DE PEDIATRIA, Porto Alegre, v. 88, n. 3, maio/jun. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0021755720120003&lng=pt&nrm=iso >. Acesso em: 17 ago. 2012.

Fórmula para artigos de publicações periódicas com indicação de autoria: SOBRENOME, Prenome (do autor da parte). Título do artigo: subtítulo do artigo (se houver). Título do Periódico, Local de publicação, número do ano e/ou volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo, data.

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Exemplos: DESCHAMPS, C. et al. Produção de biomassa, teor e composição do óleo essencial de Mentha x piperita L. em resposta a fontes e doses de nitrogênio. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, v. 14, n. 1, 2012 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151605722012000100003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 22 ago. 2012. MARQUES JÚNIOR, Antônio O.; SILVA, Tania M. F.; BATISTA, Rosemaire A. Hemograma de cabras leiteiras nos períodos pré e pós-parto mantidas em confinamento. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária, Belo Horizonte, v. 42, n. 3, p. 187-195, jun. 1990. NUNES, C. História da educação brasileira: novas abordagens de velhos objetos. Teoria & Educação, Porto Alegre, n. 6, p. 151-182, 1992.

Fórmula para artigos de publicações periódicas sem indicação de autoria: TÍTULO do artigo com a primeira palavra toda em caixa-alta. Título do periódico, local de publicação, ano e/ou número do volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo, data. Exemplos: METODOLOGIA do índice Nacional de Preços ao Consumidor-INPC. Revista Brasileira de Estatística, Rio de Janeiro, v. 41, n. 162, p. 323-330, abr./jun. 2009. AS 500 melhores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição Especial. MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de Janeiro, v. 7, 1983. Suplemento.

3.4.4 Artigo e/ou matéria de jornal Inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros. Fórmula para artigo e/ou matéria de jornal: SOBRENOME, Prenome (do autor da parte). Título do artigo. Título do Jornal, Local de publicação, data (dia, mês, ano). Número ou título do caderno, seção, suplemento, página(s) do artigo referenciado, número de ordem da(s) coluna(s).

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Exemplos: COUTINHO, Wilson. O paço da cidade retorna ao seu brilho barroco. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 mar. 1985. Caderno B, p. 6. BIBLIOTECA climatiza seu acervo. O Globo, Rio de Janeiro, 4 mar. 1985. p. 11. VARGAS Llosa: literatura preenche vazio entre sonho e realidade. Jornal do Brasil, Rio de janeiro, 5 jul. 2006. Disponível em: <http://jbonline.terra.com.br/>. Acesso em: 6 de ago. 2006.

3.4.5 Evento como um todo Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento: atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações, dos congressos, seminários, simpósios, conferências, reuniões, encontros, exposições etc. A entrada principal é o nome do evento, com letras maiúsculas, vírgula, o número ordinal abreviado, vírgula, o ano, vírgula e cidade da realização do evento. O título e os demais elementos seguem a ordem dos itens das monografias. O título, como Anais, Atos, Atas, Conclusões, Regulamento, Resumos, Programa, Relatório, Recomendações e Proceedings, é conforme está escrito na publicação, substituindo-se o nome do evento por três pontos, uma vez que já está entrando como autor. Se o evento possuir tema, além do título, colocá-lo como subtítulo. Fórmula para evento como um todo: TÍTULO DO EVENTO, número, ano, local de realização do evento. Título da publicação... Local: Editora, ano. Exemplos: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO, 7., 1987, Niterói. Anais... Niterói: UFF, 1987. 1383 p. CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA, 12., 1993, Brasília. Anais... Brasília: ABCM, 1993. 3v. Disponível em: <http://www.cobem.com.br>. Acesso em: 21 jan. 2004.

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WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais... São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p. CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais... [S. l.]: OAB, [1986?]. 924p. CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

3.4.6 Trabalho apresentado em evento O trabalho apresentado em evento segue a ordem dos elementos como parte de uma monografia. Fórmula para trabalho apresentado em evento: SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome. Título do trabalho apresentado: subtítulo do artigo (se houver). In: TÍTULO DO EVENTO, número, ano, local de realização do evento. Título da publicação. Local: Editora, ano. Página inicial-final. Exemplos: FERNANDES, Flávio Cezar F.; LIMA, Marcelo A. Avaliação da produção docente: discussão e proposta. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO, 7., 1987. Niterói. Anais ... Niterói: UFF, 1987. p. 417-429. SILVA, J. R. V. et al. Execução controlada de programas. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO de engenharia de software, 1., 1987, Petrópolis. Anais... Petrópolis: UFRJ, 1987. P. 12-19. CASTRO, R. E. F.; MELO, M. H. S.; SILVARES, E. F. M. Avaliação da percepção dos pares de crianças com dificuldades de interação em uma sucursal da clínicaescola do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. In: CONGRESSO INTERNO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 5., 2001, São Paulo. Resumos... São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2001. p. 49.

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3.4.7 Legislação Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas, resolução) e normas emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outras). Fórmula para legislação: LOCAL DE JURISDIÇÃO. Título, número e data do ato legislativo (dia, mês e ano). Ementa (se houver). Referência da publicação consultada (livro ou periódico): Exemplos: ESPÍRITO SANTO (Estado). Constituição (1989). Constituição [do] Estado do Espírito Santo, 1989: texto constitucionais, 5 de outubro de 1989, atualizado até a Emenda Constitucional n° 48/2004. Vitória: Assembleia Legislativa, 2006. 188 p. BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez.1995. SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998. BRASIL. Medida provisória n° 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

3.4.8 Jurisprudência Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais. Fórmula para jurisprudência: LOCAL DE JURISDIÇÃO. Título (nome da corte). Ementa ou acórdão. Tipo e número do recurso. Partes envolvidas. Relator: nome. Local, data (dia, mês e ano). Dados da publicação consultada (livro ou periódico). 42

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Exemplos: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual Penal. Habeas-corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998. BRASIL. Tribunal Regional

3.4.9 Imagem em movimento Inclui filme, videocassete, DVD, entre outros. Fórmula para imagem em movimento: TÍTULO do filme. Créditos. Local: Produtora, data. Quantidade e tipo de suporte (duração em minuto), sistema de reprodução, indicação de som (legenda ou dublagem), indicação de cor, largura em milímetros. Exemplos: BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Música: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Produzido por Warner Video Home. Baseado na novela “Do androids dream of electric sheep?” de Philip K. Dick. OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm. 43

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3.4.10 Documento iconográfico Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz, etc. Fórmula para documento iconográfico: SOBRENOME (do autor), Prenome. Título: subtítulo (se houver). Créditos (se houver). Local: Gravadora, data. Quantidade e tipo de suporte, indicação de cor, dimensão. Exemplos: KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm.MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Coleção particular. LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à Rua da paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal. DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol São Paulo: ar condicionado e ventilação mecânica: fluxograma hidráulico, central de água gelada. 15 jul. 1996. Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10. Federal (5. Região). Apelação cível nº 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.

3.4.11 Documento sonoro Inclui disco, CD, cassete, rolo, entre outros. Fórmula para documento sonoro: SOBRENOME, Prenome (do compositor). Título: subtítulo (se houver). Local: Gravadora, data. Número de discos (tempo de gravação em minutos), velocidade de execução, números de canais sonoros, dimensão em polegadas, número do disco na gravadora. Exemplos: ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi: São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estéreo., 12 pol. 44

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SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores: V.Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 cassetes sonoros. Entrevista concedida ao Projeto Memória do SENAI-SP. FAGNER, R. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1988. 1 cassete sonoro (60 min), 3 ¾ pps, estéreo. SIMONE. Face a face. [S. l.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD (ca. 40 min). Remasterizado em digital.

3.4.12 Documento sonoro em parte Inclui partes e faixas de documentos sonoros. Fórmula para documento sonoro em parte: SOBRENOME, Prenome (do compositor da parte). Título (da parte): subtítulo (se houver) In: SOBRENOME, Prenome (do compositor da obra). Título da obra: subtítulo (se houver). Local: Gravadora, data. Número de discos (tempo de gravação em minutos), velocidade de execução, números de canais sonoros, dimensão em polegadas, número do disco na gravadora. Exemplos: COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. [S.l.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD. Faixa 7. GINO, A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estereo., 12 pol. Lado A, faixa 1 (4 min 3 s). BOSCO, João; blanc, Aldir. Jardins de infância. In: BOSCO, João. Caça à raposa. São Paulo: RCA Victor, 1975. 1 CD, faixa 4.

3.5 ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme NBR 10520. Há dois sistemas: o alfabético (no texto: autordata) e o numérico (ordem de citação no texto). Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética (APÊNDICE P).

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4 CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ 4.1 INTRODUÇÃO A citação é a menção de um texto extraído de uma determinada fonte, com o fim de esclarecer, ilustrar ou sustentar o argumento apresentado na redação. Há três tipos de citações: direta (formal), indireta (conceitual) e citação de citação (mista). As fontes das quais foram extraídas as citações são indicadas no texto pelo sistema de chamada autor-data (alfabético) ou numérico, sendo que qualquer que seja o método adotado deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé. Os exemplos demonstrados neste item utilizam o sistema de chamada autor-data (alfabético). A NBR 10520:2002 faz as seguintes distinções: a) citação direta: transcrição textual de parte da obra do autor consultado (citação formal). Uma citação direta curta (até três linhas) é transcrita entre aspas, com o mesmo estilo do parágrafo do texto no qual está inserida. Exemplo 1: Existe, sem dúvidas, uma distinção básica na análise dos crimes de pistolagem: “[...] o que diferencia o crime de pistolagem dos outros crimes é a presença de dois personagens: o executor de uma ação nomeada de ‘serviço’ ou ‘trabalho’, e um segundo, o mandante” (BARREIRA, 1998, p. 149). Exemplo 2: Segundo Carvalho (2003, p. 12), “[...] as políticas públicas têm sido criadas como resposta do Estado às demandas que emergem da sociedade e do seu próprio interior [...]”. Uma citação direta longa (mais de três linhas) deverá ser digitada em um parágrafo à parte, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a utilizada no texto (tamanho 10),entrelinhas simples e sem aspas. Exemplo 1: Gadotti (2000, p. 39) explica assim o papel de mediador entre alfabetizador e apropriação do conhecimento: Na verdade, ninguém alfabetiza ninguém. O alfabetizador não alfabetiza o aluno. Ele é mediador entre o aprendiz e escrita, entre sujeito e o objeto deste processo de apropriação do conhecimento. Para exercer essa mediação, o professor precisa conhecer o sujeito e o objeto da alfabetização.

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Exemplo 2: Para Faleiros (1997, p. 108), A consideração do menor infrator apenas como determinado pela miséria ou pelo desvio deixa de lado as determinações psicológicas familiares, da história do grupo a que se vincula, e principalmente a articulação das diferentes determinações em vários ângulos possíveis.

Exemplo 3: De acordo com a Constituição Federal de 1988, art. 226 e art. 230 (BRASIL, 1988, P. 147-149): Art. 226. A família, base da sociedade tem especial proteção do Estado.[...] Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

b) citação indireta: texto baseado na obra do autor consultado (citação conceitual). São duas as formas usadas para a citação indireta: paráfrase e condensação. A paráfrase exprime a ideia do autor pesquisado, utilizando-se de palavras do autor do trabalho, e tende a manter o mesmo tamanho da citação original. A citação parafraseada requer a assinalação da(s) página(s) pesquisada(s). É escrita sem aspas, com o mesmo tipo e tamanho de letra utilizados no parágrafo do texto no qual está inserida. Exemplo: A prevenção da violência entre adolescentes se dá em três níveis: prevenção primária, secundária e terciária. A prevenção primária é dirigida a toda população juvenil de um modo geral; a prevenção secundária tende a focalizar os grupos de riscos; a prevenção terciária corre atrás dos prejuízos causados pela estruturação de comportamentos e personalidades com tendências delinquentes (LEWIS; VOLKMAR, 1993, p. 243). A condensação é a síntese de um texto longo, um capítulo, uma seção ou parte, sem alterar fundamentalmente a ideia do autor. Quando se tratar da leitura de uma obra completa, não há necessidade de indicar número de páginas. A condensação é escrita sem aspas, com o mesmo tipo e tamanho de letra utilizada no parágrafo do texto no qual está inserida.

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Exemplo: O Estudo de C. Spindel (1989) é marcado principalmente pela originalidade do tratamento da questão do menor. A autora desloca o eixo das atenções voltado tradicionalmente para o menor marginal e centra o foco sobre o menor trabalhador empregado e possuidor de carteira de trabalho. Com base nas histórias de cerca de mil menores legalmente inseridos no processo de produção formal e nas entrevistas com seus empregados, preenche uma lacuna na historiografia no Brasil. c) citação de citação: citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. No texto deve-se citar o sobrenome do autor do documento não consultado, seguido das expressões: “citado por” ou “apud”, “conforme” ou “segundo”, e o sobrenome do autor do documento efetivamente consultado. E, em nota de rodapé, citar os dados do documento original. No texto: Exemplo 1: Ariés, citado por Freitas (2002), caracteriza a “família medieval por uma certa ausência de afetividade entre as crianças e seus pais”. Exemplo 2: Segundo Robert (apud WEBER, 2000, p. 64), a adoção é a “criação jurídica de um laço de filiação entre duas pessoas”. Exemplo 3: Podemos afirmar que a adoção é a “criação jurídica de um laço de filiação entre duas pessoas” (ROBERT apud WEBER, 2000, p. 64). Quando não se usa nota de rodapé, devem-se incluir duas entradas na lista de referências: 1. uma relacionada ao documento não consultado, seguido da expressão “apud” ou “citado por” e os dados do documento efetivamente consultado; 2. outra entrada deverá ser feita relacionando apenas os dados da fonte consultada. Exemplo: No texto: Ariés, citado por Freitas (2002), caracteriza “a família medieval por uma certa ausência de afetividade entre as crianças e seus pais”.

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Na lista de referências: ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. FREITAS, Luiz A. Pinheiro de. Adolescência, família e drogas: a função paterna e a questão dos limites. Rio de Janeiro: Mauad, 2002. 4.2 SISTEMA DE CHAMADA É a forma como se indicou no texto a fonte da qual se retirou a citação. Existem duas formas (tipos) de sistema: o sistema alfabético (autor-data) e o numérico. 4.2.1 Sistema alfabético ou autor-data No sistema autor-data, a citação da fonte, da qual foi extraída a informação, aparece no próprio corpo do texto. A referência completa do documento citado deve constar na lista de referências, predisposta em ordem alfabética, no final do trabalho (APÊNDICE P). Neste sistema, a indicação da fonte é feita: a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável (até o primeiro sinal de pontuação), seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta. Esses elementos são separados por vírgula e entre parênteses. Exemplos: “Apesar das aparências, desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293). Com volume: (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583). b) pela primeira palavra do título, seguida de reticências (no caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade), depois a data de publicação do documento e a(s) página(s) da citação, no caso de citação direta. Todos os elementos são separados por vírgula e entre parênteses.

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Exemplo: (A Flor..., 1995, p. 4)

(ANTEPROJETO..., 1987, p. 55)

c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido) ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte. Como no exemplo anterior. d) quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta. No texto se usa letras maiúsculas e minúsculas. Exemplos: Em Teatro Aberto (1963), relata-se a emergência do teatro do absurdo. Segundo Morais (1955, p. 32) assinala “[...] a presença de concreções de bauxita no Rio Cricon”.

e) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentamse as iniciais de seus prenomes. Se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, O., 1959)

(BARBOSA, Cássio, 1965) (BARBOSA, Celso, 1965)

f) as citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data, e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: De acordo com Reeside (1927a)

(REESIDE, 1927b)

g) as citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

h) as citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-evírgula, em ordem alfabética.

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Exemplo: Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos(FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

i) devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo: 1- supressões: [...] 2- interpolações, acréscimos ou comentários: [ ] 3- ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico. j) quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão “informação verbal”, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹.

k) na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)¹.

l) para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão “grifo nosso” entre parênteses, após a chamada da citação; ou “grifo do autor”, caso o destaque já faça parte da obra consultada. [...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...] (CANDIDO, 1993, v. 2, p.12, grifo do autor).

m) quando a citação apresentar texto traduzido pelo autor do trabalho, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão “tradução nossa”, entre parênteses. “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

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4.2.2 Sistema numérico de citações No sistema numérico, a indicação da fonte da qual a citação foi extraída ou utilizada é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho ou do capítulo, na mesma ordem em que aparecem no texto (APÊNDICE Q). Não se inicia a numeração das citações a cada página. a) A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha, após a pontuação que fecha a citação. No Word, clicar em [Inserir], [Referências] e [Notas] e assinalar as opções. O programa fará a numeração sequencial, relacionando-a automaticamente com as notas de rodapé. Exemplos: Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” (1) Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.”1

Notas de referência, ou seja, das citações: a numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa. As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso: a)Idem – mesmo autor – Id. b)Ibidem – na mesma obra – Ibid. c)Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit. d)Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim. e)Loco citato – no lugar citado – loc. cit. f)Confira, confronte – Cf. g)Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq. h)A expressão apud – citado por, conforme, pode ser usada também no sistema autor-data.

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As expressões constantes acima só podem ser usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem. 4.3 NOTAS DE RODAPÉ E NOTAS EXPLICATIVAS Notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor. Deve-se utilizar o sistema numérico. A numeração das notas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. Deverá ser incluída na mesma página onde for colocada a chamada numérica. Utiliza-se o mesmo tipo de letra do texto, com fonte tamanho 10 e espaço simples. Funções das notas: a) indicar a fonte de onde é retirada uma citação de maneira que o leitor possa, imediatamente, ter conhecimento da mesma; b) inserir informações complementares que, se fossem escritas no corpo do texto, poderiam “pesar” na redação; b) inserir informações que se revelem úteis para que o leitor possa aprofundar sua reflexão acerca da temática. Quando houver mais de uma nota do mesmo documento, A primeira menção a uma fonte deve ser indicada no rodapé ____________________

1 KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes, 2003, p. 67. 2 KÖCHE, 2003, p. 34.

Quando houver mais de um documento do mesmo autor, para distinguilos é necessário incluir pelo menos parte do título nas notas seguintes à primeira. Exemplo: ____________________

1 ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. 2 ERIKSON, E. H. O ciclo da vida completo.

No processador de texto Word, clicando em [Inserir], [Referência], [Notas], o programa enumera as notas automaticamente (figura 4).

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Figura 4 – Nota de rodapé

(INSERIR FIGURA) Notas explicativas: usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações que não possam ser incluídos no texto. A numeração é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. 5 ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PÔSTER (APÊNDICE T) NÃO ESQUECER DE ACRESCENTAR, AP FINAL DO LIVRO, O APÊNDICE T a) Tamanho do pôster: largura de 60 cm a 90 cm; altura de 90 cm até 1,20 m. b) Usar fonte Times New Roman ou Arial, com tamanho que possibilite a leitura rápida e a uma distância de pelo menos um metro. c) No pôster devem constar: logomarca da instituição, área de trabalho, título, nome(s) do(s) autor(es) e do orientador, curso, cidade/Estado e o trabalho em si. d) É obrigatório que o título no pôster seja idêntico ao título do trabalho escrito. e) Utilizar o mínimo de texto e o máximo de figuras, fotos, tabelas, gráficos e esquemas possíveis. e) Organizar as informações de modo que as ideias centrais do trabalho sejam facilmente apreendidas e utilizar todos os recursos disponíveis para o pôster despertar o interesse do público.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ______. NBR 6024: Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

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______. NBR 6027: informação e documentação: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

sumário

-

______. NBR 6028: informação e documentação: resumo - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ______. NBR 6029: informação e documentação: livros, folhetos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ______. NBR 6032: abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. ABNT, 1989. ______. NBR 6034: informação e documentação: índice - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. ______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ______. NBR 10522: abreviação na descrição bibliográfica. Rio de Janeiro: ABNT, 1988. ______. NBR 10719: apresentação dos relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. ______. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. CRUZ, Anamaria da Costa; PEROTA, Maria Luiza Lourdes Rocha; MENDES, Maria Tereza Reis. Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: estrutura e apresentação. (NBR 14724/2002). Niterói: Intertexto, 2003. FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 4. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000. (Coleção APRENDER). FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

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FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. RIBEIRO, Antônia de Castro Memória. Catalogação de recursos bibliográficos pelo AACR2 2002. 2. ed. rev. e acrescida de índice. Brasília: Ed. do Autor, 2004. 1 v. (várias paginações) il., 21 cm + CDROM. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Biblioteca Central. Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos. Vitória ES: Biblioteca Central, 2006.

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APÊNDICE APÊNDICE A - Exemplo de espaçamento 1 COORDENAÇÃO DE PESQUISA (1 entrelinha com espaçamento 1,5)

A Coordenação de Pesquisa da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo foi constituída em 22 de março de 2001, através de portaria (nº 02/2001), na qual o Diretor Executivo nomeia um Coordenador com o encargo de prover ao Planejamento e Desenvolvimento do Setor de Pesquisa. (2 entrelinhas com espaçamento 1,5)

2 PROJETOS DE PESQUISA (1 entrelinha com espaçamento 1,5)

Para o desenvolvimento de Projetos de Pesquisa na Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, os pesquisadores devem, inicialmente, submeter o Projeto de Pesquisa à apreciação da Coordenação de Curso à qual ele está diretamente vinculado. Após aprovação da Coordenação de Curso, o Projeto de Pesquisa deverá ser encaminhado à Coordenação de Pesquisa para apreciação pelo Grupo Gestor. Ao parecer favorável do Grupo Gestor, o Projeto de Pesquisa é encaminhado à Direção Executiva para parecer final, sendo, finalmente, cadastrado na Coordenação de Pesquisa. (2 entrelinhas com espaçamento 1,5)

2.1 PROJETOS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) E DE MONOGRAFIA (1 entrelinha com espaçamento 1,5)

Os Projetos de Trabalho de Conclusão de Curso, desenvolvidos pelos cursos de graduação, e os Projetos de Monografia, desenvolvidos pelos cursos de pós-graduação da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, também poderão ser cadastrados na Coordenação de Pesquisa.

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APÊNDICE B - Exemplo de capa

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO

ANDREY LIMA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS DE IDADE DAS ESCOLAS PARTICULARES E PÚBLICAS DE VITÓRIA: ESTUDO DESCRITIVO TRANSVERSAL

VITÓRIA 2007

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APÊNDICE C – Exemplo de lombada (INSERIR IMAGEM)

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APÊNDICE D – Exemplo de folha de rosto ANDREY LIMA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS DE IDADE DAS ESCOLAS PARTICULARES E PÚBLICAS DE VITÓRIA: ESTUDO DESCRITIVO TRANSVERSAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, como requisito obrigatório para obtenção do título de Bacharel em Nutrição. Orientador: Profº XXXXX

VITÓRIA 2007

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APÊNDICE E – Exemplos de nota explicativa da folha de rosto

Trabalho Acadêmico

Trabalho Acadêmico apresentado ao Prof. XXXX da Disciplina de Metodologia da Pesquisa, do curso de Tecnologia em Desenvolvimento de Software da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo.

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa, do curso de Fisioterapia da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. Projeto de Pesquisa

Orientador: Prof. XXX Coorientador: Prof. XXX

Trabalho de Conclusão e Curso

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, como requisito obrigatório para obtenção do título de Bacharel em Nutrição. Orientador: Prof. XXX

Monografia apresentada ao Programa de Pósgraduação da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, como requisito para obtenção do grau de Especialista em Educação Física Escolar. Monografia Orientador: Prof. XXX

Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Psicologia. Dissertação Orientador: Prof. XXX

Tese

Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Fisiologia. Orientador: Prof. XXX

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APÊNDICE F – Exemplos de ficha catalográfica

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo – FCSES

Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo – FCSES. Guia de normalização de trabalhos acadêmicos: trabalhos acadêmicos e de pesquisa, referências, citações e notas de rodapé. 3. ed. Vitória: FCSES, 2007. 61 p. il. Título anterior: Guia de normalização: trabalhos científicos e acadêmicos, referências, citações e notas de rodapé. 1. Trabalho científico - Normalização. I. Título. CDU 001.8 (035)

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APÊNDICE G – Exemplos de folha de aprovação

ANDREY LIMA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS DE IDADE DAS ESCOLASPARTICULARES E PÚBLICAS DE VITÓRIA: ESTUDO DESCRITIVO TRANSVERSAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Salesiana de Vitória, como requisito obrigatório para obtenção do título de Bacharel em Nutrição. Aprovada em 25 de julho de 2007, por:

_______________________________ Prof. XXXXX, FSV (Orientador)

_______________________________ Profª Drª YYYYY, FSV

_______________________________ Profª Dr. ZZZZZ, UFES

_______________________________ Profª Dr. VVVVVV, UVV

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APÊNDICE H – Exemplos de Dedicatória

Para meu pai, que não pude ver envelhecer, minha mãe, meu marido e minha filha.

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APÊNDICE I – Exemplos de Agradecimentos

AGRADECIMENTOS

À minha orientadora, professora Helerina, que compartilhou das minhas reflexões e da elaboração deste trabalho. À Capes, pela concessão da bolsa de estudos. Aos professores do Mestrado, pelo que pude aprender e apreender de cada um. Às professoras Zeide (UFES) e Maria de Fátima (UFPE), que participaram de minha qualificação. Seus conselhos foram valiosos! À Lúcia, pela eficiência no setor administrativo do Mestrado. Aos meus irmãos e irmãs. Aos amigos Lídia, Osvaldo, Ana Clara. À Regina, uma grande pesquisadora, uma grande amiga, uma grande interlocutora. Por todos os seus valiosos conselhos, pelo seu suporte afetivo, pelo seu equilíbrio em minhas crises de insegurança e reclamações. Este é um momento de celebração. Nós conseguimos! Ao meu querido e muito mais que marido, João, grande e paciente companheiro que, mesmo nos momentos em que me tornei quase insuportável e ausente, soube respeitar este meu rito de passagem. Muito obrigada por ter acreditado em mim, principalmente nos momentos em que eu mais duvidava. E à minha filha que vem vindo por aí... uma agradável surpresa! Este é um momento de celebração!

Aos

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APÊNDICE J – Exemplo de epígrafe

A modernidade é um projeto inacabado” Habermas

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APÊNDICE K – Exemplo de resumo

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo estudar a participação de fatores nutricionais na prevalência de hipertensão arterial na população adulta do município de VitóriaES. Para realizá-lo, foi selecionada uma amostra randômica de 2268 residentes de Vitória (25-64 anos). Os indivíduos foram escolhidos através de amostragem domiciliar realizada em 1999/00. Os dados socioeconômicos e de saúde, de apenas um morador por domicílio sorteado, foram coletados através de questionários e de exames clínicos e laboratoriais realizados na UFES. Todos os dados foram coletados em 1663 indivíduos da amostra (73,3%). O consumo de Na+ e K+ foi determinado através da coleta de urina de 12 h no período noturno. Na visita à Clínica foram obtidos dados de pressão arterial, bioquímicos e antropométricos. Análises de regressão simples e multivariada foram realizadas para se determinar a contribuição absoluta e relativa das variáveis nutricionais na variabilidade pressórica populacional. A média da pressão arterial foi de 128(22)/84(14) mm Hg. A prevalência de hipertensão foi 37,6% (43,2% nos homens e 32,81% nas mulheres) e de sobrepeso 55,4%. As mulheres apresentaram maior proporção de sobrepeso 2 e 3 (P<0,001) e razão cintura/quadril (RCQ) desfavorável (P<0,001). A razão das dobras cutâneas subescapular/triciptal (RST) foi maior entre os homens (P<0,001). O Na+ urinário de 12 h foi 99(58) mmol. A análise multivariada indicou que a idade, o índice de massa corporal, a razão cintura/quadril, a razão subescapular/triciptal, o Na+ 12 h e a relação sódio/potássio contribuem para explicar a variação da PAS (r2=0,23, P<0,01) e da PAD (r2=0,22, P<0,05). Esses dados indicam uma prevalência bastante elevada de hipertensão arterial na população investigada e confirmam que as variáveis nutricionais, que estão intimamente ligadas à alimentação e a hábitos de vida, são fortes preditores de elevação da pressão arterial.

Palavras-chave: Hipertensão arterial. Obesidade. Consumo de sal. cardiovascular.

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APÊNDICE L – Exemplo de Lista de Ilustraçãoes

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 - Capa do livro...............................................................................10 Ilustração 2 - Apresentação do título ...............................................................13 Ilustração 3 - .............................................................................................. Ilustração 4 - ............................................................................................... Ilustração 5 - ............................................................................................... Ilustração 6 - .............................................................................................. Ilustração 7 - ............................................................................................... Ilustração 8 - ............................................................................................... Ilustração 9 - ...............................................................................................

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APÊNDICE M - Exemplo de lista de tabelas

RESUMO Este trabalho teve como objetivo Tabela 1 - Percentual de mulheres chefe de família em 2002..........................24 Tabela 2 - Comparação entre a renda per capita de países Latinos .............. 29 Tabela 3 - ....................................................................................................... Tabela 4 - ....................................................................................................... Tabela 5 - ....................................................................................................... Tabela 6 - ....................................................................................................... Tabela 7 - ....................................................................................................... Tabela 8 - ....................................................................................................... Tabela 9 - ....................................................................................................... Tabela 10 .......................................................................................................

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APÊNDICE K – Exemplo de resumo

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo estudar a participação de fatores nutricionais na prevalência de hipertensão arterial na população adulta do município de VitóriaES. Para realizá-lo, foi selecionada uma amostra randômica de 2268 residentes de Vitória (25-64 anos). Os indivíduos foram escolhidos através de amostragem domiciliar realizada em 1999/00. Os dados socioeconômicos e de saúde, de apenas um morador por domicílio sorteado, foram coletados através de questionários e de exames clínicos e laboratoriais realizados na UFES. Todos os dados foram coletados em 1663 indivíduos da amostra (73,3%). O consumo de Na+ e K+ foi determinado através da coleta de urina de 12 h no período noturno. Na visita à Clínica foram obtidos dados de pressão arterial, bioquímicos e antropométricos. Análises de regressão simples e multivariada foram realizadas para se determinar a contribuição absoluta e relativa das variáveis nutricionais na variabilidade pressórica populacional. A média da pressão arterial foi de 128(22)/84(14) mm Hg. A prevalência de hipertensão foi 37,6% (43,2% nos homens e 32,81% nas mulheres) e de sobrepeso 55,4%. As mulheres apresentaram maior proporção de sobrepeso 2 e 3 (P<0,001) e razão cintura/quadril (RCQ) desfavorável (P<0,001). A razão das dobras cutâneas subescapular/triciptal (RST) foi maior entre os homens (P<0,001). O Na+ urinário de 12 h foi 99(58) mmol. A análise multivariada indicou que a idade, o índice de massa corporal, a razão cintura/quadril, a razão subescapular/triciptal, o Na+ 12 h e a relação sódio/potássio contribuem para explicar a variação da PAS (r2=0,23, P<0,01) e da PAD (r2=0,22, P<0,05). Esses dados indicam uma prevalência bastante elevada de hipertensão arterial na população investigada e confirmam que as variáveis nutricionais, que estão intimamente ligadas à alimentação e a hábitos de vida, são fortes preditores de elevação da pressão arterial.

Palavras-chave: Hipertensão arterial. Obesidade. Consumo de sal. cardiovascular.

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APÊNDICE N - Exemplo de lista de siglas

LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ISO - International Organization for Standardization PUC - Pontifícia Universidade Católica CAPES - Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior FCSES- Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

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APÊNDICE O - Exemplo de sumário

SUMÁRIO

Quando o sumário estiver pronto, colocar como modelo.

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APÊNDICE P - Exemplo de referências relacionadas em ordem alfabética/autor-data

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BITTENCOURT, N. Musculação: uma abordagem metodológica. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1986. DUARTE, M. F. S. Maturação Física: uma revisão da literatura, com especial atenção à criança brasileira. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 9, suplemento 1, p. 71-84, 1993. FAIGENBAUM, A. D.; MILLIKEN, L. A.; WESTCOTT, W. Maximal strength testing in healthy children. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 17, n. 1, p. 162-166, 2003. FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. FONTOURA A. S.; SCHNEIDER P.; MEYER F. O efeito do destreinamento de força muscular em meninos pré-púberes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 10, n. 4, p. 281-284, jul./ago., 2004. RICHMOND, S. R.; MICHAEL, P. G. The effects of varied rest periods between sets to failure using the bench press in recreationally trained men. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 18, n. 4, p. 846-849, 2004.

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APÊNDICE Q - Exemplo de referências relacionadas em ordem numérica

REFERÊNCIAS 1 FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 2 FONTOURA A. S.; SCHNEIDER P.; MEYER F. O efeito do destreinamento de força muscular em meninos pré-púberes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 10, n. 4, p. 281-284, jul./ago., 2004. 3 SILVA C. C. et al. O exercício físico potencializa ou compromete o crescimento longitudinal de crianças e adolescentes? Mitos ou verdade? Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 10, n. 6, p. 520-524, nov./dez., 2004. 4 WILLARDSON, J. M.; BURKETT, L. N. A comparison of 3 different rest intervals on the exercise volume completed during a workout. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 19, n. 1, p. 23-26, 2005. 5 RICHMOND, S. R.; MICHAEL, P. G. The effects of varied rest periods between sets to failure using the bench press in recreationally trained men. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 18, n. 4, p. 846849, 2004. 6 DUARTE, M. F. S. Maturação Física: uma revisão da literatura, com especial atenção à criança brasileira. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 9, suplemento 1, p. 71-84, 1993. 7 WEINECK, J. Treinamento ideal. 9. ed. São Paulo: Manole, 1999. 8 BITTENCOURT, N. Musculação: uma abordagem metodológica. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1986.

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APÊNDICE R - Exemplo de Glossário

GLOSSÁRIO

acetilcolina: um neurotransmissor afeto embotado: ausência de resposta emocional, possivelmente uma indicação de esquizofrenia ou doença de Parkinson afrouxamento dos nexos associativos: associações não ligadas pela lógica ou a racionalidade alucinações: falsas percepções sensoriais sem base na realidade; geralmente visuais ou auditivas, as alucinações também podem ser olfativas (odor), gustativas (paladar) ou táteis (tato) alucinógenos: drogas que produzem alterações no comportamento que sã, com frequência, múltiplas e dramáticas; nenhum uso médico conhecido, mas alguns bloqueiam a sensação de dor e o uso pode acarretar lesões autoinfligidas; um exemplo é a dietilamida do ácido lisérgico, que tem nomes de rua como aGid, green dragon ou red dragon, microdot, sugar e big D; mescalina, peiote, psilocibina, fenciclidina; drogas sintéticas (Ecstasy-PCE) são produzidas para imitar algumas drogas ilegais e são muitas vezes mais potentes que as drogas por elas imitadas ambivalência: sentimentos positivos e ne¬gativos fortes em coexistência, ocasionando um conflito emocional anedonia: uma capacidade diminuída de vivenciar o prazer; pode se refletir numa falta de interesse pelas atividades, com um tempo considerável gasto em atividades não intencionais

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APÊNDICE S - Exemplo de índice

ÍNDICE

Abstinência - critérios diagnósticos, 370 - de álcool, 368-370 - - controle da, 370 - - sintomas de, 368, 369 Acatisia, 143, 366 Acetilcolina, definição, 497 Acupuntura, 250 Administração de droga(s), 35, 109-112 - avaliação toxicológica, 112 - discinesia tardia, 108-111. - - escala condensada para usuários, 110, 111 - - sistema de identificação da, 108, 110, 111 - psicotrópicas, 109-112 Admissão involuntária, 47 Adolescente(s) - avaliação, 54, 55 - comunicação com, 53, 54 - depressão em, 69-77 - distúrbios de, 50-91 - estado mental, 55 Adulto idoso (v. Ih. Idoso) - depressão em, perda, 100-102 - - de amigos e entes queridos, 100-102 - - de capacidades físicas, 100 - - do status social e da autoestima, 100 - sono em - - concepções errôneas sobre, 435 - - necessidades de, 435 Aerossol, e abuso de inalante, 400 Afeto, 157, 158 - anormalidades do - - afeto restrito, 158 - - aplainamento afetivo, 158 - - embotamento afetivo, 158 - - incongruência afetiva, 158 - - labilidade afetiva, 158 - definição, 497 - em avaliação, 25

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APÊNDICE T - Exemplo de pôster

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