Revista do movimento "Literatura Nacional Eu Apoio!" - 2ª Edição

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A 1ª Edição da revista foi um sucesso, mais de 150 visualizações! Muito obrigada a todos que leram e compartilharam. Nesta edição temos uma novidade: o espaço do leitor! Confira os cantinhos de leitura dos leitores, seus bichinhos de estimação, seus livros, estantes, e muito mais. Espero que gostem! Aproveitem! =)



Nascida em 1992, em São Paulo, Capital. Lívia organiza seu tempo entre a faculdade de psicologia, escrever, jogar e ver séries. Com 15 anos começou a escrever A Guardiã do Fogo, até acabar três anos depois. Possui contos

publicados

nas

antologias

Amores

(im)possíveis, Ponto Reverso e Utopia. Tem inúmeras ideias para futuros livros, e já começou a escrever o próximo.

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Logo antes de sua avó morrer, Sofia recebe um medalhão de dragão como presente de aniversário. Alguns anos depois, ao ser atacada por uma anja negra, um ser mágico maligno, o poder dentro da garota desperta e ela surge em um Plano diferente do nosso. Sofia aprende que o medalhão permite que ela manipule o fogo. Ela terá que descobrir como voltar para casa sã e salva, pois uma seita de magas, ureons, e demônios estão à espreita. Sofia depende de sua própria coragem e da amizade dos seus amigos para vencer os obstáculos e os perigos do caminho, e descobrir quem ela realmente é. Além de encarar um amor impossível. Será ela capaz de controlar o fogo ou se deixará consumir por ele?


— Eu não acredito que você está me levando para este lugar – Reclamou House. — Vai te fazer bem, quem sabe você não encontra alguém que goste? – Argumentou Wilson. — Já não chega você, toda a minha equipe e a Cuddy no meu pé? Não preciso de mais ninguém – Resmungou. Wilson ignorou House e continuaram no percurso até o restaurante. Durante todo o caminho seu amigo não parou quieto no carro, parecia criança


birrenta. Ficava mudando o rádio de estação o tempo todo. — Música country, não. Pop rock, não. Hip hop, aqui, sei que você não gosta. Ele repetia isso a cada cinco minutos, quando não estava batucando no painel do carro com a bengala, ou abrindo e fechando o vidro. Wilson conhecia seu temperamento, estava bem claro que House não havia gostado nem um pouco daquela ideia de ir em um encontro às escuras. — Chegamos – Avisou Wilson. — Legal, já podemos ir embora? – Questionou House.


— Vamos House, deixa de ser infantil – Argumentou Wilson, puxando seu amigo para dentro do restaurante. O local era agradável, com ambiente a meia luz. Estava começando a encher, exceto pelo espaço destinado aquele evento. Seria em um lugar reservado do restaurante, haviam umas vinte mesas, delicadamente enfeitadas, com o objetivo de dar um ar romântico e agradar os casais que passariam por ali. As mulheres se aglomeravam em um canto do salão, enquanto os homens, do lado oposto, iam chegando. Ambos os grupos se observavam, curiosos por quem iriam conhecer naquela noite. — Dá uma olhada House, tem uma morena que está de olho em você – Tentou animar Wilson.


— Não sei como você conseguiu me arrastar para este lugar... – Resmungou sem tirar os olhos da bebida que estava beliscando. — Vamos lá, vai começar – Chamou Wilson. — Que legal – Respondeu House ironicamente A ordem dos casais foi formada e começaram a preencher as mesas. House sentou-se na primeira mesa na companhia de uma bela moça loira, com mais ou menos 30 anos. — Olá, meu nome é Alexia. E o seu? — Esteban Tavares, prazer. Apesar de não ter cara de latino, enfim – Inventou o médico.


— Bacana, e o que você faz Esteban? – Questionou a moça. — Trabalho em um circo. Eu fazia acrobacias, mas como você pode ver – apontou para a bengala – tive um pequeno acidente, agora sou responsável por juntar as fezes dos elefantes. Alexia fez uma cara de nojo e depois disso a conversa não rendeu mais. House continuou inventando histórias a noite toda. Na próxima mesa era limpador de fossa, na outra trabalhava em um cemitério no turno da noite, depois em uma funerária e assim ele enganou todas as mulheres que sentaram na mesa dele. De longe Wilson observava as expressões que elas faziam, nenhuma parecia feliz por estar conversando com seu amigo. De qualquer forma a noite parecia estar indo bem,


ele estava conhecendo mulheres interessantes. Até que House foi à sua mesa. — Desculpa interromper. Wilson, nós temos que ir – Falou House. — Mas porque toda esta pressa? – Questionou Wilson. — Estão me chamando no hospital, vamos. Wilson se levantou apressado, com vergonha se despediu da mulher que estava conversando e pediu desculpas para o organizador do evento, que com dois homens a menos ficaria desfalcado. Os dois correram para o carro. Ao dobrarem a esquina em direção ao hospital, House disse tranquilamente:


— Pode me deixar em casa. — Como assim? Estamos indo para o hospital. — Não tem emergência nenhuma, só queria sair daquele lugar. — Não acredito! Você fez eu passar aquela vergonha por motivo nenhum? – Falou Wilson furioso. — Você sabia desde o início que eu não queria ir naquele lugar. Pelo resto do caminho até a casa de House eles não trocaram mais nenhuma palavra. Wilson largou ele na porta e saiu cantando pneus. Indignado, ficou pensando em como aquela amizade sobrevivia por


tantos anos, tinha dias que era impossĂ­vel aturar o temperamento de seu amigo.

FIM


A iniciativa “Literatura Nacional Eu Apoio!” é um movimento de incentivo e divulgação das obras dos autores nacionais. Mas vocês sabiam que qualquer um pode participar e fazer sua parte? Se você é autor, pode participar falando sobre seu livro aqui, ou cedendo uma entrevista aqui. Se você é blogueiro, seja parceiro desta iniciativa! Clique aqui e saiba como!


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